O documento discute a bioética e o ser humano no processo saúde-doença. Aborda os princípios da bioética de Beauchamp e Childress, incluindo não-maleficência, beneficência, autonomia e justiça. Também discute a definição de saúde e doença, o direito à saúde, a história do processo saúde-doença e os determinantes sociais da saúde.
O documento descreve as principais teorias de enfermagem, incluindo teorias ambientalistas, de necessidades humanas, relacionais, de autocuidado e sistemas. As teorias foram desenvolvidas por pesquisadores como Nightingale, Henderson, Peplau, Orem, Rogers, Roy e Watson e focam nos aspectos físicos, mentais e sociais dos pacientes.
O documento discute bioética em situações de urgência e emergência médica. Aborda conceitos como beneficência, respeito às pessoas e justiça que guiam a tomada de decisões nesses cenários. Também menciona dilemas como critérios de atendimento e limites do tratamento quando os recursos são escassos.
O termo Hospital tem sua origem no Latim – hospitale, adjetivo derivado de hospes (hóspede, viajante, estrangeiro), significando aquele que dá o agasalho ou que hospeda. Do primitivo latim, originaram-se os termos hospital e ospedale, aceitos em diversos países. Entretanto, nos primórdios da era cristã, a terminologia mais utilizada relacionava-se com o grego latinizado, salientando-se: Nosodochium: lugar para receber doentes. Ptochotrophium: asilo para pobres.
Poedotrophium: asilo para crianças. Xenotrophium: asilo e refúgio para viajantes estrangeiros. Gynetrophium: asilo para velhos. Hospitum: lugar que recebia enfermos incuráveis ou insanos.
O documento discute a importância das anotações de enfermagem, destacando que elas devem conter observações precisas para garantir a segurança e o cuidado dos pacientes. Também ressalta os aspectos legais associados a esse tipo de registro profissional.
O documento discute a história natural das doenças, dividida em períodos pré-patogênico e patogênico. No pré-patogênico, fatores ambientais, sociais e individuais podem levar ao risco de doença. No patogênico, a doença se desenvolve desde alterações celulares até sintomas ou cura. Também aborda a prevenção de doenças em diferentes níveis, como promoção da saúde, proteção específica e limitação da incapacidade.
1) O documento discute dois modelos conceituais de saúde: o modelo biomédico e o modelo da determinação social da doença.
2) O modelo biomédico enfatiza fatores biológicos e individuais e foi influenciado pelo capitalismo norte-americano, enquanto o modelo da determinação social considera fatores sociais, econômicos e culturais na origem das doenças.
3) O documento explora a evolução histórica destes conceitos e suas implicações para a prática da saúde pública.
O documento discute os determinantes sociais da saúde, definindo-os como as condições sociais em que as pessoas vivem e trabalham. Apresenta modelos que explicam como esses determinantes estruturam outros fatores de saúde e causam desigualdades e iniquidades. Também descreve a Comissão Nacional sobre Determinantes Sociais da Saúde, criada para promover políticas que reduzam as diferenças sociais na saúde da população brasileira.
O documento discute a morte e o processo de morrer de três perspectivas:
1) Conceitos de morte como o cessar irreversível de funções vitais e do cérebro.
2) Histórico da visão da morte ao longo dos séculos, da Grécia Antiga à atualidade.
3) Desafios atuais como a medicalização excessiva da morte e a necessidade de recuperar o seu sentido de naturalidade.
O documento descreve as principais teorias de enfermagem, incluindo teorias ambientalistas, de necessidades humanas, relacionais, de autocuidado e sistemas. As teorias foram desenvolvidas por pesquisadores como Nightingale, Henderson, Peplau, Orem, Rogers, Roy e Watson e focam nos aspectos físicos, mentais e sociais dos pacientes.
O documento discute bioética em situações de urgência e emergência médica. Aborda conceitos como beneficência, respeito às pessoas e justiça que guiam a tomada de decisões nesses cenários. Também menciona dilemas como critérios de atendimento e limites do tratamento quando os recursos são escassos.
O termo Hospital tem sua origem no Latim – hospitale, adjetivo derivado de hospes (hóspede, viajante, estrangeiro), significando aquele que dá o agasalho ou que hospeda. Do primitivo latim, originaram-se os termos hospital e ospedale, aceitos em diversos países. Entretanto, nos primórdios da era cristã, a terminologia mais utilizada relacionava-se com o grego latinizado, salientando-se: Nosodochium: lugar para receber doentes. Ptochotrophium: asilo para pobres.
Poedotrophium: asilo para crianças. Xenotrophium: asilo e refúgio para viajantes estrangeiros. Gynetrophium: asilo para velhos. Hospitum: lugar que recebia enfermos incuráveis ou insanos.
O documento discute a importância das anotações de enfermagem, destacando que elas devem conter observações precisas para garantir a segurança e o cuidado dos pacientes. Também ressalta os aspectos legais associados a esse tipo de registro profissional.
O documento discute a história natural das doenças, dividida em períodos pré-patogênico e patogênico. No pré-patogênico, fatores ambientais, sociais e individuais podem levar ao risco de doença. No patogênico, a doença se desenvolve desde alterações celulares até sintomas ou cura. Também aborda a prevenção de doenças em diferentes níveis, como promoção da saúde, proteção específica e limitação da incapacidade.
1) O documento discute dois modelos conceituais de saúde: o modelo biomédico e o modelo da determinação social da doença.
2) O modelo biomédico enfatiza fatores biológicos e individuais e foi influenciado pelo capitalismo norte-americano, enquanto o modelo da determinação social considera fatores sociais, econômicos e culturais na origem das doenças.
3) O documento explora a evolução histórica destes conceitos e suas implicações para a prática da saúde pública.
O documento discute os determinantes sociais da saúde, definindo-os como as condições sociais em que as pessoas vivem e trabalham. Apresenta modelos que explicam como esses determinantes estruturam outros fatores de saúde e causam desigualdades e iniquidades. Também descreve a Comissão Nacional sobre Determinantes Sociais da Saúde, criada para promover políticas que reduzam as diferenças sociais na saúde da população brasileira.
O documento discute a morte e o processo de morrer de três perspectivas:
1) Conceitos de morte como o cessar irreversível de funções vitais e do cérebro.
2) Histórico da visão da morte ao longo dos séculos, da Grécia Antiga à atualidade.
3) Desafios atuais como a medicalização excessiva da morte e a necessidade de recuperar o seu sentido de naturalidade.
O diagnóstico de enfermagem em saúde mentalAroldo Gavioli
a aula aborda a concepção dos disgnósticos de enfermagem pela Nanda International, demonstrando o processo de elaboração da taxonomia da enfermagem. faz ainda um apanhado dos principais (mas não todos, é claro) diagnósticos de enfermagem encontrados em portadores de transtornos mentais.
I. O documento descreve as estruturas e áreas do centro cirúrgico, incluindo salas de operação, lavabos, vestiários e outras áreas;
II. As áreas são classificadas em não restrita, semi-restrita e restrita dependendo dos protocolos de circulação e assepsia;
III. São detalhadas características como piso, paredes, iluminação, tomadas e equipamentos das salas cirúrgicas.
O documento apresenta os principais pontos do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, incluindo conceitos de ética, bioética e os direitos, responsabilidades e proibições dos profissionais de enfermagem em suas relações com pacientes, familiares, colegas de trabalho, organizações da categoria e empregadoras.
O documento descreve a teoria das necessidades humanas básicas de Wanda Horta, uma enfermeira brasileira. A teoria dela é baseada na classificação de necessidades proposta por João Mohana e na teoria da motivação humana de Maslow. Ela define necessidades humanas básicas de forma ampla, dividindo-as em três categorias: psicobiológicas, psicossociais e psicoespirituais. A teoria de Horta serviu de base para o desenvolvimento de seu processo de enfermagem, composto por seis etapas
A enfermagem compreende um componente próprio de conhecimentos científicos e técnicos, construído e reproduzido por um conjunto de práticas sociais, éticas e políticas que se processa pelo ensino, pesquisa e assistência. Realiza-se na prestação de serviços à pessoa, família e coletividade, no seu contexto e circunstâncias de vida.
O documento fornece diretrizes para a avaliação inicial e cuidados de feridas, incluindo investigar a causa, duração, histórico de infecção, tamanho, localização, profundidade e características da ferida. Ele também discute procedimentos como limpeza, desbridamento e curativos para promover a cicatrização.
Programa nacional de imunizacao pni-aula-nadjaNadja Salgueiro
O documento descreve o Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Brasil. O PNI fornece vacinas gratuitamente para proteger a população contra doenças graves. Ele foi criado em 1973 e desde então vem erradicando doenças como varíola e poliomielite no país. O programa também descreve as vacinas incluídas no calendário nacional de vacinação e seus respectivos esquemas vacinais.
Gerenciamento de enfermagem: tomada de decisãoAroldo Gavioli
O documento discute o processo de tomada de decisão em enfermagem, identificando suas principais fases: identificação do problema, coleta de dados, análise dos dados, descrição de soluções alternativas, escolha ou decisão, implementação e avaliação. Também enfatiza a importância do pensamento crítico reflexivo para que as decisões sejam embasadas e levem em conta todos os fatores envolvidos.
Este documento discute bioética em enfermagem. Ele introduz o tema definindo ética e moral, e explica que a ética refere-se à reflexão crítica sobre comportamento humano e valores, enquanto a moral refere-se a normas sociais. Também distingue ética de deontologia profissional, notando que deontologia estabelece regras para conduta profissional.
Modelo de evolução técnico de enfermagemRaíssa Soeiro
Este documento fornece um modelo de evolução técnica de enfermagem para registrar o estado clínico e cuidados de um paciente. Ele inclui seções para anotar identificação do paciente, diagnóstico, estado mental e físico, sinais vitais, acessos venosos, alimentação, eliminações, curativos, drenos e intercorrências. O modelo exemplifica como preencher a evolução com detalhes relevantes sobre o paciente.
O documento discute os tipos e finalidades de curativos, incluindo curativos semi-oclusivos, oclusivos, compressivos, de sutura com fita adesiva e abertos. Ele também descreve técnicas para realizar curativos e soluções medicamentosas utilizadas, como sulfadiazina de prata, rifocalina spray e ácidos graxos essenciais. Curativos especiais como hidrocolóide, alginato de cálcio e hidrogel são também explicados.
Humanização Na Assistencia de EnfermagemCharles Lima
Com o avanço científico, tecnológico e a modernização de procedimentos, vinculados à necessidade de se estabelecer controle, o enfermeiro passou a assumir cada vez mais encargos administrativos, afastando-se gradualmente do cuidado ao paciente, surgindo com isso a necessidade de resgatar os valores humanísticos da assistência de enfermagem.
O documento discute os cuidados de enfermagem no pós-operatório imediato, incluindo a avaliação inicial do paciente, sinais vitais, dor, complicações como infecção e trombose venosa profunda, e critérios para alta da recuperação anestésica.
Teorias de enfermagem e sae atualizado - aula 4Aprova Saúde
O documento discute as etapas do Processo de Enfermagem e da Consulta de Enfermagem de acordo com as resoluções do COFEN. O Processo de Enfermagem deve ser realizado de modo sistemático e baseado em teoria, enquanto a Consulta de Enfermagem corresponde ao Processo de Enfermagem em ambientes ambulatoriais. As etapas incluem coleta de dados, diagnóstico, planejamento, implementação e avaliação.
O documento discute a evolução da saúde pública no Brasil nos séculos XIX e XX, desde os interesses econômicos em manter a população saudável para a produção até a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) em 1990 como um direito universal garantido pelo Estado.
O documento discute ética profissional para auxiliares/técnicos de enfermagem, destacando a importância do respeito à privacidade dos pacientes, da confidencialidade de informações médicas e do bom atendimento sem preconceitos. Também menciona a Carta Brasileira de Direitos do Paciente e legislações relevantes para a enfermagem.
1) O documento discute a importância da humanização no atendimento no setor de radiologia, definindo conceitos como atendimento humanizado e acolhedor.
2) Apresenta diretrizes do Ministério da Saúde sobre os direitos dos usuários da saúde, como atendimento livre de discriminação.
3) Discutem aspectos como a relação entre profissionais e pacientes, tipos de pacientes, esperanças do paciente e como dar um atendimento diferenciado.
O documento discute a avaliação e tratamento de feridas, enfatizando a importância de se encarar o paciente portador de feridas como um ser humano com necessidades emocionais. O tratamento de feridas requer uma abordagem bioética que respeite a dignidade do paciente. O enfermeiro desempenha um papel fundamental no tratamento, fornecendo conforto e educando o paciente.
O documento discute a arte do cuidado na enfermagem. A enfermagem é a arte de cuidar de forma holística, considerando as necessidades físicas, mentais, emocionais e espirituais do ser humano. Atitudes importantes no cuidado incluem escutar ativamente, acolher os outros, aprender com todos e colocar as necessidades dos outros em primeiro lugar. A enfermagem também deve considerar os valores culturais e a individualidade de cada pessoa.
O documento discute o processo saúde-doença, definindo saúde, doença e seus determinantes sociais. Ao longo da história, predominaram diferentes teorias sobre o tema, como as teorias mágico-religiosa, hipocrática, miasmática, dos microrganismos e da multicausalidade. Promoção da saúde busca criar condições para o bem-estar físico, mental e social por meio de ações intersetoriais.
O documento discute a visão holística da saúde e a medicina holística, enfatizando que o organismo deve ser visto como um todo e não apenas como a soma de suas partes. Também aborda os conceitos de saúde, doença e processo saúde-doença, destacando que a saúde envolve bem-estar físico, mental e social e que a doença tem múltiplas causas.
O diagnóstico de enfermagem em saúde mentalAroldo Gavioli
a aula aborda a concepção dos disgnósticos de enfermagem pela Nanda International, demonstrando o processo de elaboração da taxonomia da enfermagem. faz ainda um apanhado dos principais (mas não todos, é claro) diagnósticos de enfermagem encontrados em portadores de transtornos mentais.
I. O documento descreve as estruturas e áreas do centro cirúrgico, incluindo salas de operação, lavabos, vestiários e outras áreas;
II. As áreas são classificadas em não restrita, semi-restrita e restrita dependendo dos protocolos de circulação e assepsia;
III. São detalhadas características como piso, paredes, iluminação, tomadas e equipamentos das salas cirúrgicas.
O documento apresenta os principais pontos do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, incluindo conceitos de ética, bioética e os direitos, responsabilidades e proibições dos profissionais de enfermagem em suas relações com pacientes, familiares, colegas de trabalho, organizações da categoria e empregadoras.
O documento descreve a teoria das necessidades humanas básicas de Wanda Horta, uma enfermeira brasileira. A teoria dela é baseada na classificação de necessidades proposta por João Mohana e na teoria da motivação humana de Maslow. Ela define necessidades humanas básicas de forma ampla, dividindo-as em três categorias: psicobiológicas, psicossociais e psicoespirituais. A teoria de Horta serviu de base para o desenvolvimento de seu processo de enfermagem, composto por seis etapas
A enfermagem compreende um componente próprio de conhecimentos científicos e técnicos, construído e reproduzido por um conjunto de práticas sociais, éticas e políticas que se processa pelo ensino, pesquisa e assistência. Realiza-se na prestação de serviços à pessoa, família e coletividade, no seu contexto e circunstâncias de vida.
O documento fornece diretrizes para a avaliação inicial e cuidados de feridas, incluindo investigar a causa, duração, histórico de infecção, tamanho, localização, profundidade e características da ferida. Ele também discute procedimentos como limpeza, desbridamento e curativos para promover a cicatrização.
Programa nacional de imunizacao pni-aula-nadjaNadja Salgueiro
O documento descreve o Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Brasil. O PNI fornece vacinas gratuitamente para proteger a população contra doenças graves. Ele foi criado em 1973 e desde então vem erradicando doenças como varíola e poliomielite no país. O programa também descreve as vacinas incluídas no calendário nacional de vacinação e seus respectivos esquemas vacinais.
Gerenciamento de enfermagem: tomada de decisãoAroldo Gavioli
O documento discute o processo de tomada de decisão em enfermagem, identificando suas principais fases: identificação do problema, coleta de dados, análise dos dados, descrição de soluções alternativas, escolha ou decisão, implementação e avaliação. Também enfatiza a importância do pensamento crítico reflexivo para que as decisões sejam embasadas e levem em conta todos os fatores envolvidos.
Este documento discute bioética em enfermagem. Ele introduz o tema definindo ética e moral, e explica que a ética refere-se à reflexão crítica sobre comportamento humano e valores, enquanto a moral refere-se a normas sociais. Também distingue ética de deontologia profissional, notando que deontologia estabelece regras para conduta profissional.
Modelo de evolução técnico de enfermagemRaíssa Soeiro
Este documento fornece um modelo de evolução técnica de enfermagem para registrar o estado clínico e cuidados de um paciente. Ele inclui seções para anotar identificação do paciente, diagnóstico, estado mental e físico, sinais vitais, acessos venosos, alimentação, eliminações, curativos, drenos e intercorrências. O modelo exemplifica como preencher a evolução com detalhes relevantes sobre o paciente.
O documento discute os tipos e finalidades de curativos, incluindo curativos semi-oclusivos, oclusivos, compressivos, de sutura com fita adesiva e abertos. Ele também descreve técnicas para realizar curativos e soluções medicamentosas utilizadas, como sulfadiazina de prata, rifocalina spray e ácidos graxos essenciais. Curativos especiais como hidrocolóide, alginato de cálcio e hidrogel são também explicados.
Humanização Na Assistencia de EnfermagemCharles Lima
Com o avanço científico, tecnológico e a modernização de procedimentos, vinculados à necessidade de se estabelecer controle, o enfermeiro passou a assumir cada vez mais encargos administrativos, afastando-se gradualmente do cuidado ao paciente, surgindo com isso a necessidade de resgatar os valores humanísticos da assistência de enfermagem.
O documento discute os cuidados de enfermagem no pós-operatório imediato, incluindo a avaliação inicial do paciente, sinais vitais, dor, complicações como infecção e trombose venosa profunda, e critérios para alta da recuperação anestésica.
Teorias de enfermagem e sae atualizado - aula 4Aprova Saúde
O documento discute as etapas do Processo de Enfermagem e da Consulta de Enfermagem de acordo com as resoluções do COFEN. O Processo de Enfermagem deve ser realizado de modo sistemático e baseado em teoria, enquanto a Consulta de Enfermagem corresponde ao Processo de Enfermagem em ambientes ambulatoriais. As etapas incluem coleta de dados, diagnóstico, planejamento, implementação e avaliação.
O documento discute a evolução da saúde pública no Brasil nos séculos XIX e XX, desde os interesses econômicos em manter a população saudável para a produção até a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) em 1990 como um direito universal garantido pelo Estado.
O documento discute ética profissional para auxiliares/técnicos de enfermagem, destacando a importância do respeito à privacidade dos pacientes, da confidencialidade de informações médicas e do bom atendimento sem preconceitos. Também menciona a Carta Brasileira de Direitos do Paciente e legislações relevantes para a enfermagem.
1) O documento discute a importância da humanização no atendimento no setor de radiologia, definindo conceitos como atendimento humanizado e acolhedor.
2) Apresenta diretrizes do Ministério da Saúde sobre os direitos dos usuários da saúde, como atendimento livre de discriminação.
3) Discutem aspectos como a relação entre profissionais e pacientes, tipos de pacientes, esperanças do paciente e como dar um atendimento diferenciado.
O documento discute a avaliação e tratamento de feridas, enfatizando a importância de se encarar o paciente portador de feridas como um ser humano com necessidades emocionais. O tratamento de feridas requer uma abordagem bioética que respeite a dignidade do paciente. O enfermeiro desempenha um papel fundamental no tratamento, fornecendo conforto e educando o paciente.
O documento discute a arte do cuidado na enfermagem. A enfermagem é a arte de cuidar de forma holística, considerando as necessidades físicas, mentais, emocionais e espirituais do ser humano. Atitudes importantes no cuidado incluem escutar ativamente, acolher os outros, aprender com todos e colocar as necessidades dos outros em primeiro lugar. A enfermagem também deve considerar os valores culturais e a individualidade de cada pessoa.
O documento discute o processo saúde-doença, definindo saúde, doença e seus determinantes sociais. Ao longo da história, predominaram diferentes teorias sobre o tema, como as teorias mágico-religiosa, hipocrática, miasmática, dos microrganismos e da multicausalidade. Promoção da saúde busca criar condições para o bem-estar físico, mental e social por meio de ações intersetoriais.
O documento discute a visão holística da saúde e a medicina holística, enfatizando que o organismo deve ser visto como um todo e não apenas como a soma de suas partes. Também aborda os conceitos de saúde, doença e processo saúde-doença, destacando que a saúde envolve bem-estar físico, mental e social e que a doença tem múltiplas causas.
SaúDe Ambiental E VigilâNcia SanitáRia – SaúDejhony
1) O documento discute conceitos de saúde, doença e o processo saúde-doença, mencionando que a doença é resultado de fatores biológicos, sociais, econômicos e culturais.
2) Aborda representações sociais de doenças como AIDS e como elas mudaram ao atingirem grupos mais próximos.
3) Discorre sobre a complexidade do processo saúde-doença e a necessidade de se considerar múltiplos fatores para sua compreensão.
SaúDe Ambiental E VigilâNcia SanitáRia – SaúDe[1]jhony
1) O documento discute conceitos de saúde, doença e o processo saúde-doença, envolvendo fatores biológicos, sociais e ambientais.
2) A saúde deve ser entendida como um direito social que envolve a promoção da qualidade de vida por meio de ações do sistema público de saúde.
3) As principais doenças no Brasil incluem doenças cardiovasculares, câncer e doenças infecciosas, que são influenciadas por fatores genéticos e de estilo de vida
O documento discute conceitos e paradigmas relacionados à saúde comunitária. Apresenta três paradigmas: mágico-religioso, biomédico e holístico. Também discute determinantes da saúde e doença, modelos patogênicos versus salutogênicos, e conceitos como promoção da saúde e educação para a saúde.
O documento discute a evolução do conceito de saúde e doença ao longo da história. Inicialmente, saúde era vista como ausência de doença, mas hoje é definida pela OMS como um estado de completo bem-estar físico, mental e social. O documento também descreve os principais modelos que influenciaram o entendimento de saúde ao longo do tempo, como o modelo biomédico e as revoluções da saúde pública.
O documento discute os princípios da bioética, incluindo beneficência, não maleficência, autonomia e justiça. Estes princípios buscam definir e equilibrar os valores envolvidos nas relações entre profissionais de saúde e pacientes, mas não são absolutos. O documento também aborda conceitos como eutanásia, distanásia e ortotanásia.
O documento discute os princípios da bioética, incluindo beneficência, não maleficência, autonomia e justiça. Estes princípios buscam definir e equilibrar os valores envolvidos nas relações entre profissionais de saúde e pacientes, porém não são absolutos. A bioética também examina temas como eutanásia, distanásia e consentimento informado.
O documento apresenta conceitos fundamentais de saúde coletiva, como a definição de saúde da OMS, a determinação social do processo saúde-doença, os princípios do SUS, a vigilância em saúde e a promoção da saúde. Também aborda temas como epidemiologia, regionalização e hierarquização dos serviços de saúde e a complementaridade entre os setores público e privado no Brasil.
O documento discute a história da saúde pública desde a antiguidade, quando as doenças eram atribuídas a causas sobrenaturais, até o desenvolvimento da medicina racional pelos gregos. Também aborda conceitos como saúde pública, Ministério da Saúde e SUS, além de criticar a situação precária da saúde pública no Brasil atualmente.
1) O documento discute o processo saúde-doença, incluindo definições de saúde e doença, a história dos conceitos, e o papel da equipe de saúde na abordagem deste processo;
2) Ao longo da história, os conceitos de saúde e doença evoluíram de visões religiosas para médicas, com foco atual na multicausalidade;
3) A prevenção é definida em três níveis: primária, secundária e terciária, com foco na promoção da saúde
O documento discute a evolução histórica da conceituação do processo saúde-doença desde as sociedades antigas até a atualidade. Aborda como as visões sobre saúde e doença mudaram ao longo do tempo, passando de explicações mágicas e religiosas para conceitos baseados na medicina social que relacionam fatores sócio-ambientais com o estado de saúde das populações. Também apresenta a definição da OMS de saúde como um estado de bem-estar físico, mental e social, não apenas a ausência de
Este documento discute os quatro principais princípios da bioética: não-maleficência, beneficência, autonomia e justiça. Os princípios fornecem uma estrutura para analisar problemas éticos na saúde e orientar decisões, embora não devam ser vistos como absolutos. O documento também discute potenciais conflitos entre esses princípios, como autonomia versus beneficência.
O documento discute o conceito de enfermagem, saúde e doença. A enfermagem é definida como uma ciência e arte que assiste o ser humano em suas necessidades básicas e promove sua independência através do autocuidado. Saúde e doença são conceitos dinâmicos que decorrem da interação entre fatores do hospedeiro, agentes e meio ambiente. O hospital é definido como um estabelecimento que presta assistência médica completa de forma curativa e preventiva à população.
O documento discute a evolução dos conceitos de saúde e doença, comparando perspectivas unicausais e multicausais. Também aborda os modelos preventivista e de promoção da saúde, além dos principais determinantes sociais da saúde no Brasil e a organização dos serviços de saúde ao longo da história.
O documento discute a bioética, definida como o estudo transdisciplinar entre ciências biológicas, ciências da saúde, filosofia e direito que investiga questões éticas relacionadas à vida humana e ambiental. O termo foi criado em 1927 e consolidado na década de 1970 para lidar com novos desafios éticos trazidos pelos avanços tecnológicos. A bioética abrange temas como aborto, clonagem e eutanásia.
O documento discute o conceito de saúde e doença, abordando os seguintes pontos: 1) Doença é definida como um conjunto de sinais e sintomas que afetam o estado normal de saúde de um ser vivo; 2) Diferentes ciências estudam as doenças em diferentes seres vivos; 3) A doença envolve fatores fisiológicos e subjetivos como dor e sofrimento; 4) Saúde é definida pela OMS como um estado completo de bem-estar; 5) Existe uma relação dinâmica
O documento discute os determinantes sociais do processo saúde-doença ao longo da história da humanidade. Apresenta as quatro fases por que passou a compreensão desse processo: 1) fase mágica ou aspectos sociais; 2) teoria miasmática; 3) teoria bacteriológica ou microbiológica; 4) abordagem multicausal. Explica cada fase e conclui que atualmente o processo é considerado resultado de fatores biopsicossociais.
Semelhante a BIOÉTICA E O SER HUMANO NO PROCESSO SAÚDE 1.pptx (20)
O documento descreve a história das políticas de saúde pública no Brasil desde a chegada da família real até os dias atuais, destacando a criação do SUS na constituição de 1988 e seus desafios, como acesso, financiamento e doenças crônicas.
O documento discute conceitos básicos de epidemiologia, incluindo definições de epidemiologia e vigilância epidemiológica. Ele também descreve os principais tipos de estudos epidemiológicos, como estudos observacionais descritivos e analíticos e estudos experimentais, e discute suas vantagens e desvantagens.
Este documento descreve a evolução histórica da enfermagem em diferentes períodos, desde as práticas de saúde primitivas até o surgimento da enfermagem moderna. Ele discute como as práticas de saúde foram influenciadas pelos contextos sociais de cada época e como a enfermagem foi se profissionalizando ao longo do tempo.
1) O documento discute os conceitos de ética e moral, destacando que a ética é o estudo fundamentado dos valores morais que orientam o comportamento humano, enquanto a moral se refere às regras estabelecidas por cada sociedade.
2) São apresentadas as virtudes da prudência, temperança, coragem e justiça, importantes para guiar a conduta humana de acordo com princípios éticos e morais.
3) A fábula do Leão, da Raposa, do Chacal e do Lobo é usada para ilustrar um
As práticas de saúde evoluíram ao longo do tempo, do período primitivo, onde eram baseadas em crenças e rituais mágicos, para o período medieval, quando surgem os primeiros hospitais, até o período moderno, com o avanço da medicina científica e surgimento de novas técnicas e tratamentos.
O documento discute os fundamentos da ética, definindo-a como a ciência dos atos morais. Apresenta como o ser humano adquire valores ao longo da vida, por meio da família e da sociedade, e usa esses valores e a consciência para tomar decisões e agir de forma ética. Também diferencia ética de deontologia, definindo esta última como o estudo dos deveres de um grupo profissional.
O documento apresenta as etapas de uma pesquisa científica, incluindo escolha do tema, revisão de literatura, justificativa, objetivos e metodologia. Também classifica pesquisas em exploratórias, descritivas e explicativas com base em seus objetivos e procedimentos. A pesquisa exploratória busca familiaridade com o problema, descritiva descreve características e relações entre variáveis, e explicativa identifica fatores que determinam fenômenos.
Risco para déficit de perfusão miocárdica relacionado a isquemia miocárdica aguda, evidenciado por dor no peito em aperto com irradiação para membros superiores esquerdo e dorso associado a sudorese intensa.
O documento discute gênero e saúde, abordando como o gênero é uma construção social e cultural ao invés de biológica. Também analisa como os papéis de gênero afetam a saúde física e mental dos homens, levando-os a se sentirem mais vulneráveis. Finalmente, apresenta a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem que visa melhorar o acesso dos homens aos serviços de saúde.
O documento discute os conceitos de saúde, saúde pública e saúde coletiva ao longo da história, destacando suas definições segundo a OMS e conferências nacionais de saúde no Brasil. Também aborda os princípios e importância da atenção básica no SUS, enfatizando a promoção da equidade e dos direitos humanos entre os diferentes grupos populacionais.
O documento descreve a vida e carreira da Profa Enf. Esp. Jessielly Guimarães, incluindo sua formação acadêmica e contribuições à enfermagem. Apresenta também conceitos e teorias fundamentais para a enfermagem, como as leis do equilíbrio, adaptação e holismo e o processo de enfermagem segundo Horta.
O documento discute como a sociedade e a cultura influenciam a forma como as pessoas veem e lidam com seus corpos. A civilização levou as pessoas a se distanciarem de seus corpos e a desenvolverem mais controle sobre eles. Ao mesmo tempo, a sociedade moderna levou ao excesso de foco no corpo, seja por meio da medicalização de aspectos da vida ou da busca por saúde e beleza.
Virginia Henderson foi uma enfermeira pioneira que dedicou sua carreira à definição da prática de enfermagem. Ela desenvolveu uma das primeiras definições formais de enfermagem focada na assistência ao indivíduo, identificando 14 componentes básicos de cuidado. Sua teoria influenciou o desenvolvimento do processo de enfermagem com foco na resolução de problemas do paciente.
O documento discute a teoria do autocuidado em saúde. Ele explica que o autocuidado envolve assumir hábitos saudáveis em relação à alimentação, atividade física, lazer e outras mudanças que promovam o bem-estar. O documento também discute a teoria do autocuidado de Dorothea Orem e como ela se aplica a portadores de doenças crônicas.
O documento discute como a sociedade moderna influencia a forma como as pessoas veem e controlam seus corpos. A civilização levou as pessoas a se distanciarem de seus corpos e a reprimir emoções, enquanto a medicina e a tecnologia permitiram maior controle sobre os corpos e prolongamento da vida. No entanto, também trouxeram problemas como estresse, doenças e a medicalização excessiva de aspectos da vida.
1. BIOÉTICA E O SER HUMANO
NO PROCESSO SAÚDE DOENÇA
Enf. Esp. Jessielly Guimarães
2. BIOÉTICA E O SER HUMANO NO
PROCESSO SAÚDE DOENÇA
A bioética é uma ética aplicada que se preocupa do uso correto das
novas tecnologias na área das ciências médicas e das soluções
adequadas dos dilemas morais por ela apresentados. Trata-se,
portanto, de um ramo específico da filosofia moral com
características próprias (CLOTET, 2003).
3. BIOÉTICA E O SER HUMANO NO
PROCESSO SAÚDE DOENÇA
Com o surgimento da Bioética, na década de 70, foi necessário estabelecer
uma metodologia para analisar os casos concretos e os problemas éticos
que emergiam da prática da assistência à saúde.
1979: Beauchamp e Childress publicam “Princípios da Bioética”: teoria
fundamentada em quatro princípios básicos:
NÃO-MALEFICÊNCIA;
BENEFICÊNCIA;
AUTONOMIA;
JUSTIÇA
4. PRINCÍPIOS DA BIOÉTICA
Fundamental para o desenvolvimento da Bioética.
Dita uma forma peculiar de definir e manejar os valores envolvidos
nas relações dos profissionais de saúde e seus pacientes.
Estes princípios não possuem um caráter absoluto, nem têm
prioridade um sobre o outro, servem como regras gerais para
orientar a tomada de decisão frente aos problemas éticos e para
ordenar os argumentos nas discussões de casos.
5. PRINCÍPIO DA NÃO-MALEFICÊNCIA
Obrigação de não infligir dano intencional.
Evitar intervenções que determinem desrespeito à dignidade do paciente como
pessoa.
Se uma pessoa já se encontra em um mal estado (dores, enfermidades, depressão,
etc) é sensato que se evite ao máximo mais um dano, seja ele qual for.
Assegura que sejam minorados ou evitados danos físicos aos sujeitos da pesquisa
ou pacientes.
Riscos da pesquisa são as possibilidades de danos de dimensão física, psíquica,
moral, intelectual, social, cultural ou espiritual do ser humano, em qualquer fase
de uma pesquisa e dela decorrente.
Dano associado ou decorrente da pesquisa é o agravo imediato ou tardio, ao
indivíduo ou à coletividade, com nexo causal comprovado, direto ou indireto,
decorrente do estudo científico.
6. PRINCÍPIO DA BENEFICÊNCIA
Fazer o bem é um dever.
É obrigação ética de maximizar benefícios e minimizar danos ou prejuízos.
Reconhecimento do bem supremo que é a vida humana e do reconhecimento de
sua dignidade, que transcende seus aspectos materiais, qualquer que seja a
situação biológica econômica ou cultural em que o indivíduo se encontre.
Evitar submeter o paciente a intervenções cujo sofrimento resultante seja muito
maior do que o benefício eventualmente conseguido.
Assegura o bem-estar das pessoas, evitando danos e garantindo que sejam
atendidos seus interesses.
7. PRINCÍPIO DAAUTONOMIA
O ser humano tem o direito de usufruir do seu livre-arbítrio.
Os serviços e profissionais de saúde devem respeitar a vontade, os valores morais e as
crenças, a historicidade, as idiossincrasias de cada pessoa ou, em caso de ausência de sua
consciência, de seu representante legal.
Qualquer imposição tornar-se-á uma postura ditatorial e, por isso, agressão à intimidade do
ser humano.
O princípio do respeito à pessoa é ponto central nas discussões bioéticas.
Requer do profissional: respeito à vontade, à crença, aos valores morais do sujeito, do
paciente, reconhecendo o domínio do paciente sobre sua vida e o respeito à sua intimidade.
Em pesquisa: Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, a ser feito pelo pesquisador e
preenchido pelos sujeitos da pesquisa ou seus representantes legais, quando os sujeitos
estiverem com sua capacidade decisional comprometida.
8. PRINCÍPIO DAAUTONOMIA
Circunstâncias especiais:
Incapacidade: de crianças, adolescentes ou adultos, por diminuição
da capacidade de raciocínio e decisão, e nas patologias neurológicas
e psiquiátricas severas.
Situações de urgência: quando se necessita agir e não se pode obter
o consentimento.
Obrigação legal de declaração das doenças de notificação
compulsória.
Risco grave para a saúde de outras pessoas: obrigação de informar
mesmo sem a autorização do paciente.
9. PRINCÍPIO DA JUSTIÇA
Justa distribuição dos bens e serviços implica que o acesso a eles deve ser sempre
universal.
Deve-se avaliar quem necessita mais e preceder a atenção igualitária.
Equidade na distribuição de bens e benefícios.
Igualdade de tratamento e à justa distribuição das verbas do Estado para a saúde, a
pesquisa etc.
É preciso respeitar com imparcialidade o direito de cada um.
Não seria ética uma decisão que levasse um dos personagens envolvidos
(profissional ou paciente) a se prejudicar.
10. CONFLITOS ENTRE OS PRINCÍPIOS
Autonomia x Beneficência
Nem sempre o paciente tem condições de avaliar qual o melhor tratamento para
ele (afinal ele é leigo, não tem o conhecimento técnico necessário para isso).
Imaginemos um paciente que tem uma doença que exige a prescrição de
medicamentos.
Poderá ocorrer de ele se recusar a tomar os remédios. Contudo, nesse caso, o
profissional não pode alegar que “o paciente é adulto, sua autonomia deve ser
respeitada e por isso ele faz o que ele quiser”.
Ao contrário, o profissional (por ter o conhecimento técnico que diz que aquele
medicamento é necessário) deverá se esforçar ao máximo para explicar ao
paciente a importância.
11. DEFINIÇÃO DE SAÚDE
Durante muito tempo, predominou o entendimento de que saúde era sinônimo de
ausência de doenças físicas e mentais. Com isso os serviços de saúde
privilegiavam na sua organização a atenção médica curativa. A OMS define que
"saúde é o completo bem-estar físico, mental e social e não a simples ausência de
doença".
Essa definição aponta para a complexidade do tema, e a reflexão mais
aprofundada sobre seu significado nos leva a considerar a necessidade de ações
intersetoriais e interdisciplinares no sentido de criar condições de vida saudáveis.
12. DIREITO À SAÚDE
LEI Nº 8080, DE 19 de SETEMBRO de 1990
Art. 2º A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições
indispensáveis ao seu pleno exercício.
o § 1º O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de políticas
econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos e no
estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos
serviços para a sua promoção, proteção e recuperação.
o § 2º O dever do Estado não exclui o das pessoas, da família, das empresas e da sociedade.
Art. 3º Os níveis de saúde expressam a organização social e econômica do País, tendo a saúde
como determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento
básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, a atividade física, o transporte, o lazer
e o acesso aos bens e serviços essenciais.
Parágrafo único. Dizem respeito também à saúde as ações que, por força do disposto no artigo
anterior, se destinam a garantir às pessoas e à coletividade condições de bem-estar físico,
mental e social.
13. DEFINIÇÃO DE DOENÇA
A doença não pode ser compreendida apenas por meio das medições
fisiopatológicas, pois quem estabelece o estado da doença é o
sofrimento, a dor, o prazer, enfim os valores e sentimentos expressos
pelo corpo subjetivo que adoece (CANGUILHEM; CAPONI;
BRÊTAS e GAMBA, 2006).
14. PROCESSO SAÚDE-DOENÇA
Em síntese, pode-se dizer que ele representa o conjunto de
relações e variáveis que produzem e condicionam o estado
de saúde e doença de uma população, que varia nos diversos
momentos históricos e do desenvolvimento científico da
humanidade.
15. HISTÓRIA DO PROCESSO SAÚDE-DOENÇA
TEORIA MÁGICO/RELIGIOSO – IDADE ANTIGA
• Doença era resultado de forças externas que invadiam o corpo por algum pecado
cometido ou maldição;
• Cura se dava por Líderes espirituais que mantinham contato com o universo
sobrenatural e com as forças da natureza.
• Atualmente se mantém resquícios na sociedade com os chás curativos, simpatias,
benzedeiras, superstições...
TEORIA MEDICINA HIPOCRÁTICA – IMPÉRIO GREGO
• Hipócrates defendia que a saúde resultava do bom equilíbrio entre o homem e o
meio, e a doença surgiria a partir de um desequilíbrio dos quatro elementos
naturais com os quatro humores do organismo.
16. HISTÓRIA DO PROCESSO SAÚDE-DOENÇA
TEORIA MIASMÁTICA – IMPÉRIO GREGO-ROMANO
• Explicava o surgimento das doenças a partir da emanação do ar de regiões insalubres.
• Roma deu o primeiro importante passo na promoção da saúde quando tornou a
higiene pessoal acessível através dos banhos públicos.
TEORIA DO CASTIGO E REDENÇÃO – IDADE MÉDIA
• Cristianismo: conexão entre a doença e o pecado.
• Mantinha a teoria miasmática.
• Cura: atribuição de religiosos.
• Proibição de novas descobertas da ciência pela Igreja.
• Descritas várias epidemias: varíola, difteria, sarampo, influenza, tuberculose,
escabiose, erisipela, a lepra e a peste bubônica.
• Utilizavam a prática da quarentena.
17. HISTÓRIA DO PROCESSO SAÚDE-DOENÇA
TEORIA RENASCENTISTA – RENASCIMENTO
• Fracastoro propõe existência de agentes específicos para cada doença.
• Transmissão das doenças de pessoa a pessoa
• partículas imperceptíveis ou germes de contágio.
• Desenvolvimento de anatomia, fisiologia, e de individualização da descrição das doenças
• observação clínica e epidemiológica
TEORIA DOS MICROORGANISMOS – SEC. XIX
• Investigação das doenças infecciosas e da microbiologia:
• Louis Pasteur
• Joseph Lister
• Vetores ou hospedeiros intermediários na transmissão de doenças o os portadores sadios na
manutenção da cadeia epidemiológica.
• Várias vacinas e soros imunes foram produzidos para um número expressivo de doenças.
18. HISTÓRIA DO PROCESSO SAÚDE-DOENÇA
TEORIA ONTOLÓGICA – Unicausalidade
• Existência de apenas uma causa (agente) para um agravo ou doença.
• Permitiu o sucesso na prevenção de diversas doenças.
• Prática médica é curativa e biologicista.
19. HISTÓRIA DO PROCESSO SAÚDE-DOENÇA
TEORIA MULTICASUALIDADE
• O modelo Unicausal não explica doenças com múltiplos fatores de risco:
modelos multicausais.
• Transição epidemiológica: diminuição das doenças infecto-parasitárias e
incremento das doenças crônico-degenerativas.
Tríade ecológica: doença (desequilíbrio da auto-regulação do sistema)
• Permitiu a investigação e avanços na prevenção de doenças.
20. HISTÓRIA DO PROCESSO SAÚDE-DOENÇA
Leavell & Clark (1976)
• tríade ecológica que define o modelo de causalidade das doenças a partir das
relações entre agente, hospedeiro e meio-ambiente.
• O conceito de história natural das doenças é definido como “todas as interrelações
do agente, do hospedeiro e do meio ambiente que afetam o processo global e seu
desenvolvimento, desde as primeiras forças que criam o estímulo patológico no
meio ambiente ou em qualquer outro lugar (pré-patogênese), passando pela
resposta do homem ao estímulo, até as alterações que levam a um defeito,
invalidez, recuperação ou morte (patogênese).
21. DETERMINANTES SOCIAIS DA SAÚDE
Os Determinantes Sociais da Saúde (DSS) são os fatores sociais, econômicos,
culturais, étnicos/raciais, psicológicos e comportamentais que influenciam a
ocorrência de problemas de saúde e seus fatores de risco na população.
Evidências mostram que a maioria da carga das doenças e grande parte das
desigualdades de saúde são causadas pelos determinantes sociais. (Comissão
Nacional sobre os Determinantes Sociais da Saúde - CNDSS )
22. DETERMINANTES SOCIAIS DA SAÚDE
Auxiliam à produzir conhecimentos e informações sobre o Brasil;
Apoiar o desenvolvimento de políticas e programas para a promoção da equidade
em saúde;
O principal desafio dos estudos sobre as relações entre determinantes sociais e
saúde consiste em:
• Estabelecer uma hierarquia de determinações entre os fatores mais gerais de
natureza social, econômica e política;
• Compreender o modo no qual esses fatores incidem sobre a situação de saúde de
grupos e pessoas.
23. DETERMINANTES SOCIAIS DA SAÚDE
Deve ser feito a distinção entre os determinantes de saúde dos indivíduos e os de
grupos e populações.
Como fatores que são importantes para explicar as diferenças no estado de saúde
dos indivíduos não explicam as diferenças entre grupos de uma sociedade ou entre
sociedades diversas.
Existem diversos modelos que procuram esquematizar os diversos fatores que
influenciam o processo saúde doença.
24. O MODELO DE DAHLGREN -
WHITEHEAD
Explica como as desigualdades sociais na saúde são resultado das interações entre
os diferentes níveis de condições, desde o nível individual até o de comunidades
afetadas por políticas de saúde.
25. O MODELO DE DIDERICKSEN -
HALLQVIST
Este modelo enfatiza a criação da estratificação social pelo contexto social, que
delega aos indivíduos posições sociais distintas. A posição social das pessoas
determina suas oportunidades de saúde.
26. DETERMINANTES SOCIAIS DA SAÚDE
A saúde possui muitos tipos de determinantes. A estrutura genética é
altamente influente, tendo evoluído por milhões de anos, e determina
os limites dentro do que os serviços de saúde podem alcançar na
melhora da saúde.
27. PROMOÇÃO DA SAÚDE
A educação em saúde procura desencadear mudanças de
comportamento individual, enquanto a promoção em saúde, muito
embora inclua sempre a educação em saúde, visa a provocar mudanças
de comportamento organizacional, capazes de beneficiar a saúde de
camadas mais amplas da população.
28. PROMOÇÃO DA SAÚDE
Conferência de Alma Ata (1978): metas para a promoção da saúde, que persistem até os
dias atuais: compromisso de “Saúde para Todos no ano 2000” oito elementos essenciais
para atingir tal meta:
• 1. Educação dirigida aos problemas de saúde prevalentes e métodos para sua prevenção e
controle;
• 2. Promoção do suprimento de alimentos e nutrição adequada;
• 3. Abastecimento de água e saneamento básico apropriados;
• 4. Atenção materno-infantil, incluindo o planejamento familiar;
• 5. Imunização contra as principais doenças infecciosas;
• 6. Prevenção e controle de doenças endêmicas;
• 7. Tratamento apropriado de doenças comuns e acidentes;
• 8. Distribuição de medicamentos básicos.
29. PROMOÇÃO DA SAÚDE
Iª Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde realizada em Ottawa,
no Canadá, em 1986:
• Carta de Ottawa: referência para as demais Conferências Internacionais de
Promoção da Saúde realizadas pela OMS.
A promoção da saúde é assumida pelo SUS no texto da Lei 8080 (1990):
• Art. 2º § 1º O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e
execução de políticas econômicas e sociais que visem à redução de riscos de
doenças e de outros agravos e no estabelecimento de condições que assegurem
acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção,
proteção e recuperação.
30. PREVENÇÃO
Prevenção é definido como “ação antecipada, baseada no conhecimento da
história natural a fim de tornar improvável o progresso posterior da doença”.
A prevenção apresenta-se em quatro fases:
31. O TERRITÓRIO E A PROMOÇÃO DA
SAÚDE
O objetivo da promoção da saúde é adicionar anos à vida e vida aos anos.
Ela não é responsabilidade exclusiva do setor de saúde, e vai para além de um
estilo de vida saudável, na direção de um bem-estar global.
32. Referências Bibliográficas
• VIANNA, Lucila. Processo Saúde-Doença. Una-SUS Unifesp • BUSS, Paulo. Promoção da
Saúde da Família. Programa Saúde da Família, 2012.
• ARANTES, Rosalba et al. Processo Saúde-doença e Promoção da Saúde: Aspectos Históricos e
Conceituais. Rev APS, 2018 .
• CÂMARA, Ana Maria et al. Percepção do Processo Saúde-doença: Significados e Valores da
Educação em Saúde. Rev Bras de Educação Médica, 2012 •
http://cmdss2012.org/site/experiencias
• STARFIELD, Barbara. Atenção Primária: Equilíbrio entre Necessidades de Saúde, Serviços e
Tecnologia. UNESCO, 2012.
• BUSS, Paulo; BELEGRINI, Alberto. A Saúde e seus Determinantes Sociais. Rev Saúde
Coletiva, 2007.
• BARROS, José. Pensando o Processo Saúde Doença: A Que Responde o Modelo Biomédico?.
Saúde e Sociedade, 2019.
• SILVA, Jorge. O Processo Saúde-doença e Sua Importância Para a Promoção Da Saúde.
Informe-se em Promoção da Saúde, 2020.