O documento discute a bioética, definida como o estudo transdisciplinar entre ciências biológicas, ciências da saúde, filosofia e direito que investiga questões éticas relacionadas à vida humana e ambiental. O termo foi criado em 1927 e consolidado na década de 1970 para lidar com novos desafios éticos trazidos pelos avanços tecnológicos. A bioética abrange temas como aborto, clonagem e eutanásia.
O documento discute os quatro princípios da bioética segundo Beauchamp e Childress: não maleficência, beneficência, respeito à autonomia e justiça. Estes princípios foram desenvolvidos a partir das ideias de filósofos como Ross, Frankena e Kant e serviram para orientar a tomada de decisão em questões éticas na área da saúde.
Este documento discute as relações entre ciência, fé e bioética. Apresenta conceitos-chave de religião, fé e ciência, destacando semelhanças e conflitos entre fé e ciência. Define bioética como a ciência do comportamento moral diante da intervenção da biotecnologia na vida e meio ambiente. Conclui que a ciência diz o que pode ser feito, a fé por que fazer, e a bioética analisa filosoficamente esses assuntos sem julgar.
O documento discute os princípios da bioética, incluindo beneficência, não maleficência, autonomia e justiça. Estes princípios buscam definir e equilibrar os valores envolvidos nas relações entre profissionais de saúde e pacientes, porém não são absolutos. A bioética também examina temas como eutanásia, distanásia e consentimento informado.
O documento discute conceitos de ética e bioética, incluindo suas definições e correntes. A bioética surgiu como um estudo transdisciplinar entre biologia, medicina, filosofia e direito para investigar a administração responsável da vida humana, animal e meio ambiente. A corrente personalista, que respeita a sacralidade da vida humana, é a que melhor representa a visão da Igreja.
A bioética estuda questões éticas que envolvem a vida humana, animal e o meio ambiente de forma transdisciplinar, incluindo temas como fertilização in vitro, aborto, clonagem, eutanásia, transgênicos, pesquisas com células-tronco e testes em animais. A bioética propõe reflexão sobre a responsabilidade moral de cientistas em suas pesquisas e aplicações tecnológicas.
Este documento discute a bioética e a necessidade de delimitações para proteger a vida humana diante dos avanços científicos. A bioética é um campo amplo que analisa questões éticas relacionadas à vida e à saúde. Embora existam diferentes abordagens, busca-se um consenso sobre princípios como respeito à dignidade humana. Permanecem pluralismos em temas como início e fim da vida.
O documento discute os principais caminhos da bioética, incluindo: 1) as três fases da vida humana e os temas associados a cada uma; 2) os três tipos de indivíduos que estudam a bioética - acadêmicos, cientistas e moralistas; e 3) as quatro abordagens principais para a justificação moral - essencialista, pragmática, liberal e vitalista.
O documento discute os quatro princípios da bioética segundo Beauchamp e Childress: não maleficência, beneficência, respeito à autonomia e justiça. Estes princípios foram desenvolvidos a partir das ideias de filósofos como Ross, Frankena e Kant e serviram para orientar a tomada de decisão em questões éticas na área da saúde.
Este documento discute as relações entre ciência, fé e bioética. Apresenta conceitos-chave de religião, fé e ciência, destacando semelhanças e conflitos entre fé e ciência. Define bioética como a ciência do comportamento moral diante da intervenção da biotecnologia na vida e meio ambiente. Conclui que a ciência diz o que pode ser feito, a fé por que fazer, e a bioética analisa filosoficamente esses assuntos sem julgar.
O documento discute os princípios da bioética, incluindo beneficência, não maleficência, autonomia e justiça. Estes princípios buscam definir e equilibrar os valores envolvidos nas relações entre profissionais de saúde e pacientes, porém não são absolutos. A bioética também examina temas como eutanásia, distanásia e consentimento informado.
O documento discute conceitos de ética e bioética, incluindo suas definições e correntes. A bioética surgiu como um estudo transdisciplinar entre biologia, medicina, filosofia e direito para investigar a administração responsável da vida humana, animal e meio ambiente. A corrente personalista, que respeita a sacralidade da vida humana, é a que melhor representa a visão da Igreja.
A bioética estuda questões éticas que envolvem a vida humana, animal e o meio ambiente de forma transdisciplinar, incluindo temas como fertilização in vitro, aborto, clonagem, eutanásia, transgênicos, pesquisas com células-tronco e testes em animais. A bioética propõe reflexão sobre a responsabilidade moral de cientistas em suas pesquisas e aplicações tecnológicas.
Este documento discute a bioética e a necessidade de delimitações para proteger a vida humana diante dos avanços científicos. A bioética é um campo amplo que analisa questões éticas relacionadas à vida e à saúde. Embora existam diferentes abordagens, busca-se um consenso sobre princípios como respeito à dignidade humana. Permanecem pluralismos em temas como início e fim da vida.
O documento discute os principais caminhos da bioética, incluindo: 1) as três fases da vida humana e os temas associados a cada uma; 2) os três tipos de indivíduos que estudam a bioética - acadêmicos, cientistas e moralistas; e 3) as quatro abordagens principais para a justificação moral - essencialista, pragmática, liberal e vitalista.
As diretrizes filosóficas da bioética começaram a se consolidar após a Segunda Guerra Mundial, quando o mundo ocidental criou um código para limitar estudos médicos abusivos. A bioética só teve sua força teórica consolidada em 1979 com a publicação de princípios da ética biomédica por Beauchamp e Childress, que sugeriram quatro princípios como base de uma teoria bioética. As técnicas de reprodução assistida auxiliam o processo de reprodução humana, mas também levantam questões é
O documento discute os conceitos e princípios fundamentais da bioética. A bioética abrange questões éticas relacionadas a seres humanos, meio ambiente, animais e refere-se aos deveres humanos entre si e para com a humanidade. Os principais temas da bioética incluem reprodução humana assistida, terapia genética, experimentos com seres humanos e animais, eutanásia e dilemas médicos.
Este documento discute a relação entre bioética e religião. A bioética surgiu como uma extensão da ética para lidar com questões morais levantadas por avanços científicos e tecnológicos. Embora tenha origens ligadas à teologia cristã, a bioética busca princípios universais como tratar todos os seres humanos com dignidade. A religião e a ciência também se complementam, com a religião fornecendo sentido para a vida e sofrimento, e a ciência desenvolvendo terapias.
O documento discute vários temas relacionados à bioética, incluindo suas definições e origens, diferentes abordagens éticas, e a posição da Igreja Católica sobre questões como reprodução assistida, aborto, clonagem e eutanásia. A ênfase principal é no respeito e proteção da dignidade de toda vida humana.
Bioética, vulnerabilidade e dignidade humanaFamília Cristã
O documento discute a dignidade humana, a vulnerabilidade e a justiça social. Em particular, destaca que todos os seres humanos são vulneráveis e merecem proteção de suas necessidades básicas, e que a dignidade humana requer respeito mútuo e solidariedade entre as pessoas.
O documento discute os conceitos fundamentais de ética, moral e direito. Apresenta definições de moral como conjunto de normas para o agir, direito como submissão exterior regulada por lei, e ética como investigação do que é bom. Também discute a bioética, seu surgimento na década de 1970 e desafios como início da vida, morte e privacidade.
O documento discute os conceitos de bioética, cuidado e sustentabilidade. Apresenta a importância do cuidado com a Terra, sociedade, corpo e espírito. Também aborda os mitos que despertam no ser humano a necessidade de cuidado e discute as origens do conceito de sustentabilidade e os desafios atuais relacionados ao meio ambiente, sociedade e futuro da humanidade.
O documento discute os conceitos fundamentais da bioética, incluindo: (1) A bioética emerge no contexto científico como uma reflexão sobre o respeito à vida e dignidade humana; (2) A bioética equilibra a competência científica com a sabedoria humanista para humanizar o progresso; (3) A bioética analisa questões éticas complexas geradas pelos avanços científicos como manipulação genética e eutanásia.
O documento discute questões éticas de forma abrangente, apresentando tópicos como: 1) grandes questionamentos existenciais sobre identidade e propósito; 2) legados do século XX incluindo alianças entre barbáries; 3) heranças problemáticas como armas nucleares. Também aborda temas como ética, moral, valores, bioética e ética profissional na enfermagem.
O documento discute a bioética, que analisa questões éticas relacionadas à vida. A bioética surgiu devido a abusos em experimentos com humanos e animais e novas técnicas desafiadoras. A bioética envolve diversas áreas e busca garantir que o progresso científico beneficie a sociedade de forma justa e minimizando danos.
Este documento discute a bioética na pesquisa em psicologia, cobrindo princípios como autonomia, beneficência, não-maleficência e justiça. Também aborda questões de confidencialidade e privacidade na pesquisa. A integração da psicologia e da bioética pode assegurar que a pesquisa em psicologia respeite a vida e a pessoa de forma ética.
Apresentação elabora pela professora Carmem para os alunos da BM-171 do IFRJ em junho de 2010 sobre biotecnologia e ética para a disciplina Ética da turma de biotecnologia.
Este documento discute os quatro principais princípios da bioética: não-maleficência, beneficência, autonomia e justiça. Os princípios fornecem uma estrutura para analisar problemas éticos na saúde e orientar decisões, embora não devam ser vistos como absolutos. O documento também discute potenciais conflitos entre esses princípios, como autonomia versus beneficência.
O documento discute o princípio da beneficência e da não-maleficência na Declaração Universal de Bioética e Direitos Humanos. Deve-se maximizar os benefícios e minimizar qualquer dano possível aos pacientes e sujeitos de pesquisa. A beneficência envolve ajudar os outros e evitar danos, enquanto a não-maleficência significa não causar dano.
O documento discute bioética em situações de urgência e emergência médica. Aborda conceitos como beneficência, respeito às pessoas e justiça que guiam a tomada de decisões nesses cenários. Também menciona dilemas como critérios de atendimento e limites do tratamento quando os recursos são escassos.
O documento discute a bioética e a ética médica ao longo da história, desde os códigos de Hamurabi e Hipócrates até experimentos nazistas e o Código de Nuremberg. Também aborda temas atuais polêmicos como clonagem, células-tronco e aborto.
Link do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=ncLKzXj66fc
Trabalho sobre a bioética feita por alunos do 3° ano A 2014 na Escola de Aplicação
Professor Chaves
O documento discute questões éticas e legais relacionadas à reprodução humana assistida e modificação genética. Aborda tópicos como a proibição de criação de seres humanos geneticamente modificados ou para escolha de sexo, assim como a necessidade de consentimento informado nos procedimentos. Também menciona perspectivas de diferentes religiões sobre esses temas.
O documento discute os princípios éticos na área da saúde e bioética. Em três frases, resume:
1) A bioética emerge como uma reflexão sobre tudo que interfere no respeito à dignidade e qualidade de vida, representando o resgate da ética e do respeito às diferenças;
2) A ética na saúde fundamenta-se em princípios como autonomia, beneficência e justiça e exige um equilíbrio entre emoção e razão;
3) Os direitos dos pacientes incluem privacidade, consent
Aula de introdução a bioética para o curso de ciências biológicas. Aborda o conceito de bioética, faz um histórico dessa ciência e eventos que foram decisivos na sua construção
O documento discute diferentes teorias éticas aplicadas à medicina. Apresenta os quatro princípios da ética biomédica propostos por Beauchamp e Childress: autonomia, não-malefício, benefício e justiça. Também discute a teoria utilitarista de maximização da qualidade de vida e as críticas de John Finnis a essa abordagem, argumentando que a ética não pode se basear apenas em cálculos de maximização do prazer dado o caráter incerto do futuro.
O documento discute diferentes teorias éticas aplicadas à medicina. Apresenta a visão de Pellegrino de buscar a tradição hipocrática em vez do humanismo. Também descreve os quatro princípios de Beauchamp e Childress: autonomia, não-malefício, benefício e justiça. E os cinco pontos de Veatch sobre a relação médico-paciente. Em seguida, critica a teoria utilitarista de maximizar qualidade de vida em vez da sacralidade da vida. Por fim, apresenta a visão de John Finnis de que a
As diretrizes filosóficas da bioética começaram a se consolidar após a Segunda Guerra Mundial, quando o mundo ocidental criou um código para limitar estudos médicos abusivos. A bioética só teve sua força teórica consolidada em 1979 com a publicação de princípios da ética biomédica por Beauchamp e Childress, que sugeriram quatro princípios como base de uma teoria bioética. As técnicas de reprodução assistida auxiliam o processo de reprodução humana, mas também levantam questões é
O documento discute os conceitos e princípios fundamentais da bioética. A bioética abrange questões éticas relacionadas a seres humanos, meio ambiente, animais e refere-se aos deveres humanos entre si e para com a humanidade. Os principais temas da bioética incluem reprodução humana assistida, terapia genética, experimentos com seres humanos e animais, eutanásia e dilemas médicos.
Este documento discute a relação entre bioética e religião. A bioética surgiu como uma extensão da ética para lidar com questões morais levantadas por avanços científicos e tecnológicos. Embora tenha origens ligadas à teologia cristã, a bioética busca princípios universais como tratar todos os seres humanos com dignidade. A religião e a ciência também se complementam, com a religião fornecendo sentido para a vida e sofrimento, e a ciência desenvolvendo terapias.
O documento discute vários temas relacionados à bioética, incluindo suas definições e origens, diferentes abordagens éticas, e a posição da Igreja Católica sobre questões como reprodução assistida, aborto, clonagem e eutanásia. A ênfase principal é no respeito e proteção da dignidade de toda vida humana.
Bioética, vulnerabilidade e dignidade humanaFamília Cristã
O documento discute a dignidade humana, a vulnerabilidade e a justiça social. Em particular, destaca que todos os seres humanos são vulneráveis e merecem proteção de suas necessidades básicas, e que a dignidade humana requer respeito mútuo e solidariedade entre as pessoas.
O documento discute os conceitos fundamentais de ética, moral e direito. Apresenta definições de moral como conjunto de normas para o agir, direito como submissão exterior regulada por lei, e ética como investigação do que é bom. Também discute a bioética, seu surgimento na década de 1970 e desafios como início da vida, morte e privacidade.
O documento discute os conceitos de bioética, cuidado e sustentabilidade. Apresenta a importância do cuidado com a Terra, sociedade, corpo e espírito. Também aborda os mitos que despertam no ser humano a necessidade de cuidado e discute as origens do conceito de sustentabilidade e os desafios atuais relacionados ao meio ambiente, sociedade e futuro da humanidade.
O documento discute os conceitos fundamentais da bioética, incluindo: (1) A bioética emerge no contexto científico como uma reflexão sobre o respeito à vida e dignidade humana; (2) A bioética equilibra a competência científica com a sabedoria humanista para humanizar o progresso; (3) A bioética analisa questões éticas complexas geradas pelos avanços científicos como manipulação genética e eutanásia.
O documento discute questões éticas de forma abrangente, apresentando tópicos como: 1) grandes questionamentos existenciais sobre identidade e propósito; 2) legados do século XX incluindo alianças entre barbáries; 3) heranças problemáticas como armas nucleares. Também aborda temas como ética, moral, valores, bioética e ética profissional na enfermagem.
O documento discute a bioética, que analisa questões éticas relacionadas à vida. A bioética surgiu devido a abusos em experimentos com humanos e animais e novas técnicas desafiadoras. A bioética envolve diversas áreas e busca garantir que o progresso científico beneficie a sociedade de forma justa e minimizando danos.
Este documento discute a bioética na pesquisa em psicologia, cobrindo princípios como autonomia, beneficência, não-maleficência e justiça. Também aborda questões de confidencialidade e privacidade na pesquisa. A integração da psicologia e da bioética pode assegurar que a pesquisa em psicologia respeite a vida e a pessoa de forma ética.
Apresentação elabora pela professora Carmem para os alunos da BM-171 do IFRJ em junho de 2010 sobre biotecnologia e ética para a disciplina Ética da turma de biotecnologia.
Este documento discute os quatro principais princípios da bioética: não-maleficência, beneficência, autonomia e justiça. Os princípios fornecem uma estrutura para analisar problemas éticos na saúde e orientar decisões, embora não devam ser vistos como absolutos. O documento também discute potenciais conflitos entre esses princípios, como autonomia versus beneficência.
O documento discute o princípio da beneficência e da não-maleficência na Declaração Universal de Bioética e Direitos Humanos. Deve-se maximizar os benefícios e minimizar qualquer dano possível aos pacientes e sujeitos de pesquisa. A beneficência envolve ajudar os outros e evitar danos, enquanto a não-maleficência significa não causar dano.
O documento discute bioética em situações de urgência e emergência médica. Aborda conceitos como beneficência, respeito às pessoas e justiça que guiam a tomada de decisões nesses cenários. Também menciona dilemas como critérios de atendimento e limites do tratamento quando os recursos são escassos.
O documento discute a bioética e a ética médica ao longo da história, desde os códigos de Hamurabi e Hipócrates até experimentos nazistas e o Código de Nuremberg. Também aborda temas atuais polêmicos como clonagem, células-tronco e aborto.
Link do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=ncLKzXj66fc
Trabalho sobre a bioética feita por alunos do 3° ano A 2014 na Escola de Aplicação
Professor Chaves
O documento discute questões éticas e legais relacionadas à reprodução humana assistida e modificação genética. Aborda tópicos como a proibição de criação de seres humanos geneticamente modificados ou para escolha de sexo, assim como a necessidade de consentimento informado nos procedimentos. Também menciona perspectivas de diferentes religiões sobre esses temas.
O documento discute os princípios éticos na área da saúde e bioética. Em três frases, resume:
1) A bioética emerge como uma reflexão sobre tudo que interfere no respeito à dignidade e qualidade de vida, representando o resgate da ética e do respeito às diferenças;
2) A ética na saúde fundamenta-se em princípios como autonomia, beneficência e justiça e exige um equilíbrio entre emoção e razão;
3) Os direitos dos pacientes incluem privacidade, consent
Aula de introdução a bioética para o curso de ciências biológicas. Aborda o conceito de bioética, faz um histórico dessa ciência e eventos que foram decisivos na sua construção
O documento discute diferentes teorias éticas aplicadas à medicina. Apresenta os quatro princípios da ética biomédica propostos por Beauchamp e Childress: autonomia, não-malefício, benefício e justiça. Também discute a teoria utilitarista de maximização da qualidade de vida e as críticas de John Finnis a essa abordagem, argumentando que a ética não pode se basear apenas em cálculos de maximização do prazer dado o caráter incerto do futuro.
O documento discute diferentes teorias éticas aplicadas à medicina. Apresenta a visão de Pellegrino de buscar a tradição hipocrática em vez do humanismo. Também descreve os quatro princípios de Beauchamp e Childress: autonomia, não-malefício, benefício e justiça. E os cinco pontos de Veatch sobre a relação médico-paciente. Em seguida, critica a teoria utilitarista de maximizar qualidade de vida em vez da sacralidade da vida. Por fim, apresenta a visão de John Finnis de que a
O documento discute diferentes teorias éticas aplicadas à medicina. Apresenta os quatro princípios da ética biomédica propostos por Beauchamp e Childress: autonomia, não-malefício, benefício e justiça. Também discute a teoria utilitarista de maximização da qualidade de vida e as críticas de John Finnis a essa abordagem, argumentando que a ética não pode se basear em cálculos de maximização do prazer dado o caráter incerto do futuro.
O documento discute diferentes teorias éticas aplicadas à medicina. Apresenta a visão de Pellegrino de buscar a tradição hipocrática ao invés do humanismo. Também descreve os quatro princípios de Beauchamp e Childress: autonomia, não-malefício, benefício e justiça. E os cinco pontos de Veatch sobre a relação médico-paciente. Em seguida, critica a teoria utilitarista de maximizar qualidade de vida ao invés da sacralidade da vida. Por fim, apresenta a visão de John Finnis de
O documento discute os princípios da bioética, incluindo beneficência, não maleficência, autonomia e justiça. Estes princípios buscam definir e equilibrar os valores envolvidos nas relações entre profissionais de saúde e pacientes, mas não são absolutos. O documento também aborda conceitos como eutanásia, distanásia e ortotanásia.
O documento discute o surgimento da bioética como campo de estudo, seus princípios fundamentais estabelecidos no Relatório Belmont e a configuração do biopoder na sociedade moderna. O Relatório Belmont estabeleceu três princípios centrais da bioética: autonomia, beneficência e justiça. Além disso, discute como o poder moderno passou a regular a vida biológica através de estratégias de biopolítica para gestão da população.
Este documento discute os desafios da bioética para a fé cristã. Apresenta dois textos bíblicos e define bioética como a ciência que estuda o impacto das novas tecnologias sobre a vida humana. Discute também os princípios da bioética - beneficência, não maleficência, autonomia e justiça - e como eles podem ser aplicados para lidar com dilemas éticos na área da saúde.
Van Potter propôs a bioética como uma nova área interdisciplinar para guiar o progresso científico de forma ética, considerando seus impactos na vida. A bioética surgiu da necessidade de estabelecer um diálogo entre ciência e humanidades. O documento discute conceitos históricos como o paternalismo médico e cartesianismo que influenciaram as relações assistenciais e a visão reducionista do paciente, e como esses fatores podem ser reconsiderados para uma abordagem mais ética.
O documento discute a bioética e o ser humano no processo saúde-doença. Aborda os princípios da bioética de Beauchamp e Childress, incluindo não-maleficência, beneficência, autonomia e justiça. Também discute a definição de saúde e doença, o direito à saúde, a história do processo saúde-doença e os determinantes sociais da saúde.
O documento discute conceitos de bioética no contexto da ética hospitalar. Aborda princípios como beneficência, não-maleficência e autonomia, além de temas como reprodução medicamente assistida, esterilização, eugenia e medicina preditiva, destacando os desafios éticos envolvidos.
O termo "bioética" foi criado em 1927 para analisar as relações entre humanos, animais e plantas. Na década de 1970, o termo passou a se referir a novos problemas trazidos pelo avanço tecnológico. A bioética consolida princípios após a Segunda Guerra para limitar estudos científicos e colocar o homem acima do progresso.
O termo "bioética" foi criado em 1927 para analisar as relações entre humanos, animais e plantas. Na década de 1970, o termo passou a se referir a problemas éticos criados pelo avanço tecnológico. A bioética consolida princípios após a Segunda Guerra para limitar experimentos em seres humanos e estabelecer que a ciência não está acima da humanidade.
O termo "bioética" foi criado em 1927 para analisar as relações entre humanos, animais e plantas. Na década de 1970, o termo passou a se referir a problemas éticos criados pelo avanço tecnológico. A bioética consolida princípios após a Segunda Guerra para limitar experimentos em seres humanos e estabelecer que a ciência não está acima da humanidade.
O termo "bioética" foi criado em 1927 para analisar as relações entre humanos, animais e plantas. Na década de 1970, o termo passou a se referir a problemas éticos criados pelo avanço tecnológico. A bioética consolida princípios após a Segunda Guerra para limitar experimentos em seres humanos e estabelecer que a ciência não está acima da humanidade.
O documento discute a evolução do modelo biomédico da medicina para um modelo biopsicossocial, reconhecendo a influência de fatores psicológicos e sociais na saúde e doença. Começa com o histórico da psicologia médica no século XIX e avanços no século XX, incluindo a medicina psicossomática. Critica a visão cartesiana de separar corpo e mente e mostra como fatores comportamentais, estilo de vida e eventos de vida influenciam a saúde.
1) O documento apresenta quatro casos clínicos de pacientes terminais ou com problemas graves de saúde.
2) No primeiro caso, um menino de 13 anos com câncer ósseo passou quase 2 anos com uma tala de gesso e queria amputar a perna para ter mais mobilidade.
3) O segundo caso é sobre um bebê com anencefalia cuja família aceitou a decisão médica de não realizar mais cirurgias e levá-lo para casa.
O documento discute a evolução histórica da bioética ao longo dos séculos, desde os primórdios da humanidade até os dias atuais. Apresenta os principais marcos no desenvolvimento da ética médica, como o Código de Hamurabi, Hipócrates e o Tribunal de Nuremberg. Também aborda temas contemporâneos polêmicos como clonagem, células-tronco e aborto.
A psicologia e a bioética uma nova orientação. A Bioética tem ocupado um espaço cada vez mais importante na solução de conflitos e dilemas que surgem na prática de saúde e com os avanços tecnológicos, a Bioética tem se desenvolvido ao tratar de questões sobre a dignidade humana.
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Taxas são tributos definidos pela Constituição e pelo Código Tributário Nacional, cobrados compulsóriamente pela prestação ou disponibilidade de serviços públicos. Preços públicos não são tributos e são cobrados voluntariamente em troca de serviços, baseados em contratos ou concessões regidos por direito privado, não sujeitos às mesmas regras tributárias que taxas. A principal diferença é que taxas são compulsórias enquanto preços públicos são cobrados voluntariamente por serviços.
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Eu tomei conhecimento do livro DIDÁTICA MAGNA quando estava fazendo licenciatura em História e tínhamos que adquirir conhecimentos sobre métodos de ensinos. Não adianta conhecer história e não ter métodos didáticos para transmitir estes conhecimentos aos alunos. Neste contexto conheci Comenius e fiquei encantado com este livro. Estamos falando de um livro de séculos atrás e que revolucionou a metodologia escolar. Imagine que a educação era algo somente destinada a poucas pessoas, em geral homens, ricos, e os privilegiados. Comenius ficaria famoso e lembrado para sempre como aquele educador que tinha como lema: “ensinar tudo, para todos.” Sua missão neste mundo foi fantástica: Ele entrou em contato com vários príncipes protestantes da Europa e passou a criar um novo modelo de escola que depois se alastrou para o mundo inteiro. Comenius é um orgulho do cristianismo, porque ele era um fervoroso pastor protestante da Morávia e sua missão principal era anunciar Jesus ao mundo e ele sabia que patrocinar a educação a todas as pessoas iria levar a humanidade a outro patamar. Quem estuda a história da educação, vai se defrontar com as ideias de Comenius e como nós chegamos no século XXI em que boa parte da humanidade sabe ler e escrever graças em parte a um trabalho feito por Comenius há vários séculos atrás. Até hoje sua influencia pedagógica é grande e eu tenho a honra de republicar seu livro DIDÁTICA MAGNA com comentários. Comenius ainda foi um dos líderes do movimento enciclopédico que tentava sintetizar todo o conhecimento humano em Enciclopédias. Hoje as enciclopédias é uma realidade.
Oração Para Pedir Bênçãos Aos AgricultoresNilson Almeida
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Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno.pptxCelso Napoleon
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Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD
REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu
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Eu comecei a ter vida intelectual em 1985, vejam que coincidência, um ano após o título deste livro, e neste ano de 1985 me converti a Cristo e passei a estudar o comunismo e como os cristãos na União Soviética estavam sofrendo. Acompanhava tudo através de dois periódicos cristãos chamados: Missão Portas Abertas e “A voz dos mártires.” Neste contexto eu e o Eguinaldo Helio de Souza, que éramos novos convertidos tomamos conhecimento das obras de George Orwell, como a Revolução dos Bichos e este livro chamado “1984”. Ao longo dos últimos anos eu assino muitas obras como DIREITA CONSERVADORA CRISTÃ e Eguinaldo Helio se tornou um conferencista e escritor reconhecido em todo território nacional por expor os perigos do Marxismo Cultural. Naquela época de 1985-88 eu tinha entre 15 a 17 anos e agora tenho 54 anos e o que aprendi lendo este livro naquela época se tornou tão enraizado em mim que sempre oriento as pessoas do meu círculo de amizade ou grupos de whatsapp que para entender política a primeira coisa que a pessoa precisa fazer é ler estas duas obras de George Orwell. O comunismo, o socialismo e toda forma de tirania e dominação do Estado sobre o cidadão deve ser rejeitado desde cedo pelo cidadão que tem consciência política. Só lembrando que em 2011 foi criado no Brasil a Comissão da Verdade, para reescrever a história do período do terrorismo comunista no Brasil e ao concluir os estudos, a “Comissão da Verdade” colocou os heróis como vilões e os vilões como heróis.
Este livro serve para desmitificar a crença que o apostólo Pedro foi o primeiro Papa. Não havia papa no cristianismo nem nos tempos de Jesus, nem nos tempos apostólicos e nem nos tempos pós-apostólicos. Esta aberração estrutural do cristianismo se formou lá pelo quarto século. Nesta obra literária o genial ex-padre Anibal Pereira do Reis que faleceu em 1991 liquida a fatura em termos de boas argumentações sobre a questão de Pedro ser Papa. Sempre que lemos ou ouvimos coisas que vão contra nossa fé ou crença, criamos uma defesa para não se convencer. Fica a seu critério ler este livro com honestidade intelectual, ou simplesmente esquecer que teve esta oportunidade de confronto consigo mesmo. Qualquer leigo de inteligência mediana, ao ler o livro de Atos dos Apóstolos que é na verdade o livro da história dos primeiros anos do cristianismo, verá que até um terço do livro de Atos vários personagens se alternam em importância no seio cristão, entre eles, Pedro, Filipe, Estevão, mas dois terço do livro se dedica a conta as proezas do apóstlo Paulo. Se fosse para colocar na posição de papa, com certeza o apóstolo seria Paulo porque ele centraliza as atenções no livro de Atos e depois boa parte dos livros do Novo Testamento foram escritos por Paulo. Pedro escreveu somente duas epístolas. A criação do papado foi uma forma de uma elite criar um cargo para centralizar o poder sobre os cristãos. Estudando antropologia, veremos que sempre se formam autocratas nas sociedades para tentar manter um grupo coeso, só que no cristianismo o que faz a liga entre os cristãos é o próprio Cristo.
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade.pptxCelso Napoleon
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade
EBD – Escola Bíblica Dominical
Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD
REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu
Comentarista: Pr. Osiel Gomes
Apresentação: Missionário Celso Napoleon
Renovados na Graça
Este livro é uma obra antiguíssima, datado de aproximadamente o ano 300 dC. E provavelmente escrito na Síria onde o cristianismo crescia de forma pujante nos primeiros séculos da Era Cristã. O livro também é uma obra pseudo-epígrafa porque tem a pretensão de ter sido escrita pelos apóstolos para orientar a igreja na sua administração. Todavia é um livro que tem grande valor histórico porque revela como era a igreja nos primeiros séculos. Vemos que algumas coisas são bem enfática naqueles dias como o fato que só havia dois cargos na igreja [bispo ou presbítero e diácono], que uma boa parte do dinheiro coletado na igreja era usado para sustentar as viúvas e se pagava salário para os dirigentes das igrejas. Havia grupos dissidentes com enfoque na guarda da Lei de Moisés. Outra coisa que vamos percebendo ao ler esta obra era a preocupação dos cristãos em viverem uma vida santa e não havia tanta preocupação com a teologia. Ainda que vemos conceitos teológicos claros como a triunidade de Deus e o inferno eterno para os condenados. Este livro Didascalia não deve ser confundido com o DIDAQUÊ, este último é a mais antiga literatura cristã, sendo datado do ano 100 dC e o Didascalia é do ano 300. O Didascalia contem muito mais conteúdo do que o Diddaquê. Mas ambos seguem o mesmo princípio de ideias. As viúvas são tratadas no Didascalia quase como um cargo eclesiástico. Vemos em Atos 6 que o cargo de diácono foi criado para cuidar das viúvas. O cuidado social da igreja primitiva aos seus membros era patente.
Resguardada as devidas proporções, a minha felicidade em entrar no Museu do Cairo só percebeu em ansiedade a de Jean-François Champollion, o decifrador dos hieróglifos. Desde os meus 15 anos que estudo a Bíblia e consequentemente acabamos por estudar também a civilização egípcia, uma vez que o surgimento da nação de Israel tem relação com a imigração dos patriarcas Abraão, Isaque, Jacó e José ao Egito. Depois temos a história do Êxodo com Moisés e quando pensamos que o Egito não tem mais relação com a Bíblia, ai surge o Novo Testamento e Jesus e sua família foge de Belém para o Egito até Herodes morrer, uma vez que perseguiu e queria matar o ainda menino Jesus. No museu Egípcio do Cairo eu pude saborear as obras de arte, artefatos, sarcófagos, múmias e todo esplendor dos faraós como Tutancâmon. Ao chegar na porta do Museu eu fiquei arrepiado, cheguei mesmo a gravar um vídeo na hora e até printei este momento único. Foi um arrepio de emoção, estou com 54 anos e foram quase 40 anos lendo e estudando sobre a antiga civilização do Egito e ao chegar aqui no museu do Cairo, eu concretizei um sonho da adolescência e que esperei uma vida inteira por este momento. Neste livro vou pincelar informações e mostrar fotos que tirei no museu sempre posando do lado destas peças que por tantos anos só conhecia por fotos e vídeos. Recomendo que antes de visitar o Museu leia este livro par você já ir com noções do que verá lá.
1. DISCIPLINA BIOÉTICA.
Bioética
Bioética (grego: bios, vida + ethos, relativo à ética) é o estudo transdisciplinar entre
Ciências Biológicas, Ciências da Saúde, Filosofia (Ética) e Direito (Biodireito) que
investiga as condições necessárias para uma administração responsável da
VidaHumana, animal e responsabilidade ambiental. Considera, portanto, questões onde
não existe consenso moral como a fertilização in vitro, o aborto, a clonagem, a
eutanásia, os transgênicos e as pesquisas com células tronco, bem como a
responsabilidade moral de cientistas em suas pesquisas e aplicações.
História
O termo "Bioética" foi utilizado pela primeira vez pelo pastor protestante alemão Paul
Max Fritz Jahr, (1895-1953) em 1927 em um artigo de editorial da revista Kosmos,
intitulado
Bio-Ethik.
EineUmschauüber
die
ethischenBeziehungendesMenschenzuTierundPflanze(Do alemão; Bioética:uma revisão
do relacionamento ético dos humanos em relação aos animais e plantas.).12 Na década
de 1970 o termo é relacionado com o objetivo de deslocar a discussão acerca dos novos
problemas impostos pelo desenvolvimento tecnológico, de um viés mais tecnicista para
um caminho mais pautado pelo humanismo, superando a dicotomia entre os fatos
explicáveis pela ciência e os valores estudáveis pela ética. A biossegurança, a
biotecnologia e a intervenção genética em seres humanos, além das velhas controvérsias
morais como aborto e eutanásia, requisitavam novas abordagens e respostas ousadas da
parte de uma ciência transdisciplinar e dinâmica por definição.(Pedro Jacy)
Bioética é um neologismo construído a partir das palavras gregas bios (vida) + ethos
(relativo à ética). Segundo Diniz &Guilhem,3 "…por ser a bioética um campo
disciplinar compromissado com o conflito moral na área da saúde e da doença dos seres
humanos e dos animais não-humanos, seus temas dizem respeito a situações de vida que
nunca deixaram de estar em pauta na história da humanidade…"
As diretrizes filosóficas dessa área começaram a consolidar-se após a tragédia do
holocausto da Segunda Guerra Mundial, quando o mundo ocidental, chocado com as
práticas abusivas de médicos nazistas em nome da ciência, cria um código para limitar
os estudos relacionados. Formula-se aí também a idéia que a ciência não é mais
importante que o homem. O progresso técnico deve ser controlado para acompanhar a
consciência da humanidade sobre os efeitos que eles podem ter no mundo e na
sociedade para que as novas descobertas e suas aplicações não fiquem sujeitas a todo
tipo de interesse.
O termo também foi mencionado em 1971, no livro "Bioética: Ponte para o Futuro", do
bioquímico e oncologistaamericanoVan Rensselaer Potter. Este livro é o primeiro marco
2. na tentativa de se estabelecer conceitos bioéticos.Pouco tempo depois, uma abordagem
mais incisiva da disciplina foi feita pelo obstetraholandêsHellegers.
Em outubro de 2005, a Conferência Geral da UNESCO adotou a Declaração Universal
sobre Bioética e Direitos Humanos, que consolida os princípios fundamentais da
bioética e visa definir e promover um quadro ético normativo comum que possa a ser
utilizado para a formulação e implementação de legislações nacionais.
Mais que uma metaética, a bioética transpõe-se a um movimento cultural: é neste
humanismo que se pode englobar conceitos entre o prático biodireito e o teórico
biopoder. É desta maneira que sua constante revisão e atualização se torna uma
característica fundamental.
Tópicos
A problemática bioética é numerosa e complexa, envolvendo fortes reflexos imprimidos
na opinião pública sobretudo pelos meios de comunicação de massa. Alguns exemplos
dos temas alarmados:
Aborto
Clonagem
Eutanásia
Ética médica
Transgênicos
Células tronco
Consentimento informado
O termo "Bioética" foi criado pelo pastor alemão Fritz Jahr em 1927. Na década de 70 o
termo foi relacionado ao objetivo de deslocar a discussão entre os avanços e
desenvolvimentos tecnológicos como citado acima.
Teorias
Pellegrino nega que se deve buscar a raiz humanista da medicina, e que tal operação
deve passar pela redescoberta da tradição hipocrática. Beauchamp e Childress, por sua
vez, propõem uma teoria de princípios que determina quatro princípios para a ética
biomédica: autonomia da medicina, não-malefício, benefício e justiça. Robert Veatch
propõe cinco pontos fundamentais na relação entre o médico e o paciente: autonomia,
justiça, compromisso, verdade e não matar.
A teoria utilitarista, em contraposição direta com o paradigma tradicional da
éticamédica, remove a sacralidade da vida humana do centro da discussão e a substitui
pelo paradigma de maximização da qualidade de vida.
Contra os utilitaristas e consequencilistas, levantaram-se estudiosos da ética, e da
bioética, dos Estados Unidos e da Inglaterra. Um desses expoentes, John Finnis, propõe
que a ética não pode ser feita através de cálculos de maximização do prazer. Como o
que era até então proposto pelos utilitaristas. Fazer isso é tentar colocar em uma
equação matemática incerta probabilidades impossíveis de serem calculadas por estarem
no futuro. P.ex., uma doença que é incurável hoje, amanhã pode ou não ter sua cura
descoberta. E, para alguém que tenta decidir por fazer ou não a eutanásia de um doente
nesse estado, pode parecer racional implementar a morte do doente se for uma ação que
atenuará seu sofrimento. Porém, como o futuro é incerto, a situação poderia ser
revertida por inúmeras circunstâncias imprevisíveis, como a descoberta da cura. Da
3. mesma forma, pareceria para uma mãe com gravidez indesejada um bem fazer um
aborto, na medida em que isso poderia parecer para ela um aumento em sua "qualidade
de vida". Visto que se livraria da responsabilidade de criar um filho e lhe prover os
meios e carinhos para o desenvolvimento. O que não pode ser moral e racional, ao
menos a priori, e se aceito, no mínimo merece fundamentações mais firmes e
convincentes. Por isso, tomar como base a maximização da "qualidade de vida", ou em
realidade do prazer, não pode servir como base racional para se resolver essas questões.
Finnis propõe uma (bio)ética com bases racionais diferenciadas e enraizadas na tradição
clássica e nos filósofos analíticos do século XX.
Os Quatros Princípios da Bioética.
O Princípio da Beneficência: Priorizar o paciente, fazer não só de m o d o
individual, mas coletivo. Tomar decisões, ciente que essa a t i t u d e
irá proporcionar mais benefícios do que risco para
o individuo. Ouvir sempre o paciente, pois só assim saberemos
qual p r o c e d i m e n t o i r e m o s f a z e r , q u e o p r i m e i r o c o n t a t o s e j a d e
u m a forma que possamos avaliar a real condição do paciente.
O Princípio de Não – Maleficência: Fazer com que o
p a c i e n t e sempre esteja seguro. Evitar qualquer situação ou procedimento
que p o s s a a c a r r e t a r r i s c o i n d i v i d u a l o u c o l e t i v o .
S e t e m o u t r o s procedimentos com menos riscos e que cause menos
sofrimento.
Autonomia: Respeitar a opinião do paciente, sabendo -se que todo
oi n d i v i d u o t e m d i r e i t o d e t e r s u a p r ó p r i a o p i n i ã o e m r e l a ç ã o
ad i v e r s o s a s s u n t o s . P o r é m , n ã o p o d e m o s d e i x a r d e
o r i e n t a r o paciente, pra que o mesmo tenha as informações necessárias
para poder forma a sua própria opinião.
Princípio da justiça: Que todos os indivíduos têm o direito à
saúdeindepentende da sua situação financeira, religião ou raça, que
todosd e v e m s a b e r d e s e u s d i r e i t o s e t r a t a d o s
d i g n a m e n t e , s e m preconceitos.
Minha atual profissão é universitária, porém tenho a certeza
q u e precisamos ter ética não só no trabalho, mas na nossa vida, no dia-a-dia,contribuir
para uma vida melhor, não pensar unicamente mas simcoletivamente.Respeitando o
próximo, e sempre se colocar no lugar do outro.
PRINCÍPIOS DA BIOÉTICA A bioética pode ser definida como "o
estudo sistemático da conduta humana no âmbito das ciências da vida e da
saúde, enquanto esta conduta é examinada à luz de valores e princípios
morais" (1). Quem cunhou o termo, embora com um sentido distante do atual,
foi um oncologista, da Universidade de Wisconsin, Van Rensselaer Potter, em
seu livro Bioethics: bridge tothe future (2). A bioética ultrapassa os limites
dos códigos deontológicos profissionais, cujas normas morais e jurídicas,
embora necessárias, transformam-se num esquema excessivamente redutor
para acolher as mudanças amplas e profundas que se processam no âmbito da
saúde, além de apresentarem certo viés corporativista. Neste artigo nos
restringiremos à consideração dos princípios fundamentais da bioética, em
sua relação com a assistência à dor e ao sofrimento.
Beauchamps e Childress (3), ampliando os objetivos do Relatório
Belmont sobre pesquisas, publicado em 1978 pela Comissão Nacional criada
pelo Congresso norte-americano, reafirmaram o seu paradigma ético, que
4. constituía uma referência prático-conceitual, consolidada sobre três
princípios: o da beneficência, o da autonomia e o da justiça, interpretados à
luz do utilitarismo. É conhecida como a tríade bioética, cuja articulação, nem
sempre harmoniosa, repousa no médico (pela beneficência), no doente (pela
autonomia) e na sociedade (pela justiça). O princípio de beneficência e o seu
correlato de não maleficência derivam do preceito hipocrático Primum non
nocere(primeiro, não causar danos), logo Bene facere (fazer o bem), e
resumem-se na obrigação moral de agir em benefício do outro, seja quem for
e em quaisquer circunstâncias. O princípio de autonomia, em sentido lato,
implica em não submeter as ações autônomas a limitações controladoras
alheias: sob um aspecto, não deve ser confundido com o individualismo e, sob
outro, confronta com as formas de manipulação, que consideram o homem
como objeto. O princípio de justiça ou de equidade seria a distribuição
equânime de bens e serviços, segundo alguns, ou o respeito aos interesses de
cada um, conforme outros.
O PRINCÍPIO DE BENEFICÊNCIA Este princípio encerra-se no
preceito de fazer o bem e evitar o mal, isto é, maximizar os benefícios e
minimizar os riscos potenciais. A profissão médica, teoricamente, seria a
própria encarnação desse princípio em seu objetivo de aliviar a dor e de curar
o doente, independente de identidades e contextos. O exemplo clássico achase na parábola do bom samaritano e na noção de próximo que ela sustenta.
Pode-se considerar como bons, em sentido geral, os fins que contribuem para
o crescimento de um ser humano, ajudando-o a conseguir sua totalidade ou
sua perda menor.
Todavia, é preciso reconhecer que, no ambiente hospitalar, o
desenvolvimento histórico da própria instituição gerou três paradigmas
concorrentes: o técnico-científico, o comercial-empresarial e o éticohumanitário. Embora sejam inevitáveis os conflitos resultantes da
confrontação desses paradigmas, não seria demais colocar que o científico e o
econômico deveriam estar a serviço do ser humano e não ao contrário (4). A
organização tecnicista do espaço nosocomial, a estrutura cartesiana e
positivista da assistência, o estilhaçamento técnico-operacional e os modos de
produção originaram a chamada medicina de órgãos, em que se pratica certo
esquartejamento científico e epistemológico do paciente, enquanto objeto, em
prejuízo de uma abordagem holística. Ao tentar reduzir o mundo a equações e
algoritmos, a ciência se distanciou da vida, gerando uma medicina tecnicista e
informatizada, que enxerga coisas em vez de semblantes. Recentemente, da
parte da enfermagem, surgiu o critério da dor como 5º sinal vital, aliado aos
de respiração, temperatura, pulso e pressão arterial, cujo registro no
prontuário torna a dor mais visível e, em decorrência, mais exposta ao
tratamento (5).
Em relação à dor, especificamente, o princípio da beneficência defronta-se
com três questões básicas: 1) o tratamento inadequado; 2) o descaso
assistencial; e 3) a postura paternalista.
O tratamento inadequado, mesmo em regiões industrialmente
desenvolvidas, ainda é constatado com frequência, por mais que, nas duas
últimas décadas, tenha sido denunciado, analisado e reavaliado.
Possivelmente, os motivos principais dessa insuficiência terapêutica sejam a
desinformação sobre aspectos da dor e a aplicação imprópria dos
conhecimentos farmacológicos disponíveis.
5. O descaso assistencial tem razões bastante complexas e multifacetárias,
as quais deixam transparecer certo entendimento da dor e da doença como
expiação de culpa, cuja origem encontra-se em concepções judaico-cristãs,
que impregnam nossa cultura ocidental. Vejam, por exemplo, entre os relatos
bíblicos, a postura dos amigos de Jó, em relação às aflições e às moléstias que
o atingiram (Livro de Jó), bem como a pergunta dos discípulos de Jesus sobre
o cego de nascença (Jo9, 1-3), muito embora a mensagem libertadora de
Jesus, no sentido espiritual e sociopolítico do termo, oponha-se a essa ótica
penalizadora da doença e do sofrimento (6). No entanto, estudos sociológicos
(7) ainda hoje nos revelam que, apesar de nossa modernidade, é grande a
tentação de associar a ideia de dor à ideia de transgressão. A concepção da
dor (doença) como punição merecida por alguma conduta reprovável ainda
está profundamente enraizada no inconsciente de nossa linguagem e nas
nossas consciências contemporâneas. A palavra anglo-saxônica pain (dor)
provém do latim poena e do grego poiné, ambas significando castigo. Disto
resulta, por parte do terapeuta, certa aceitação acrítica, certo conformismo
dolorista, verdadeira banalização da dor do paciente. Outra causa dessa
omissão terapêutica advém da visão da dor como sintoma importante, como
sinal de alerta biológico, como de fato o é, principalmente no caso da dor
aguda, mas não como verdadeira afecção, como é entendida atualmente,
sobretudo no contexto da dor crônica. Interessante que desde os tempos
hipocráticos (8), a dor era considerada uma doença importante:
"Sedaredoloremdivinum opus est".
A postura paternalista faz com que o princípio da beneficência seja
externado em relações terapêuticas assimétricas e em comportamento
profissional impositivo. Tal atitude provém, ao menos, de três situações: 1) o
autoritarismo médico, de raízes históricas, manifestado nas relações
professor/aluno e médico/paciente; 2) a vulnerabilidade do paciente, implícita
na afecção dolorosa crônica; e 3) a medicalização da vida, isto é, a
onipresença social, às vezes devastadora, das concepções médicas.
O ensino médico clássico é dirigido no sentido da busca da autoridade
(seja um livro-texto, um especialista ou outro colega mais experiente), como
meio de resolver dúvidas de conduta ou lacunas de saber, e esta formação
resvala, muitas vezes, em formas impositivas na relação médico/paciente.
Além de vulnerável, o paciente atingido pela dor crônica mostra-se,
frequentemente, depressivo, de maneira que o protecionismo paternalista
pode desenvolver grandes dependências e regressões, que podem acentuar o
sentido de fuga, de que a doença se reveste muitas vezes. Mas, note-se que a
intenção de fugir é própria de quem se acha prisioneiro. A pessoa é tanto mais
livre quanto menos procura evadir-se (de si próprio, da sociedade, da vida).
Enfim, a medicalização da saúde, a colonização médica da vida, segundo
Illich (9), cria ao paciente situações de subordinação e transforma o aparelho
biomédico do sistema industrial em instituição quase autocrática.
Evidentemente, existem outras maneiras de cura fora do campo médico,
embora a hegemonia da medicina, invadindo toda a área do cuidado e, em
consequência, todo o espaço da saúde, engendre um processo de
medicalização dos problemas sociais. Assim, inúmeros aspectos da
experiência humana, inclusive a dor e o sofrimento, foram subtraídos ao reino
do autoconhecimento para serem transferidos ao império da medicina, com a
aura que lhe conferem a tecnologia e o determinismo biológico.
6. O paternalismo contradiz, em termos, o segundo princípio da bioética, o
de autonomia. Todavia, paternalismo e autonomia não podem ser
considerados reciprocamente excludentes, de modo absoluto e utópico, mas
seriam antes complementares, embora em sentido inversamente proporcional:
a uma grande autonomia corresponderia um leve paternalismo e vice-versa.
O PRINCÍPIO DE AUTONOMIA A bioética, nestes tempos de
mercantilização de quase todos os valores, quer ser um clamor pela dignidade
e autonomia da pessoa e pela qualidade de vida. Devemos começar, por
conseguinte, pelas definições de autonomia e de pessoa, que são,
estreitamente, relacionadas.
O conceito de autonomia tem suas bases filosóficas em Kant, do ponto de
vista deontológico, e em Stuart Mill, sob o aspecto utilitarista. Em ambos,
autonomia identifica-se com as ideias de dignidade, liberdade e
responsabilidade individuais. Não deve ser confundida com o individualismo,
como doutrina que considera o indivíduo como a realidade mais essencial ou
como o valor mais elevado. Também chamado de princípio de consentimento
(10), o princípio de autonomia exerce-se pela consideração, na relação
terapêutica, do paciente como sujeito, ou seja, participante ativo e esclarecido,
e não apenas como objeto, isto é, recipiente passivo e desinformado.
Configura o direito à autodeterminação e sua violação está em tratar as
pessoas como meio e não como fim.
A definição de pessoa supõe a afirmação da atitude de conscientização e a
negação dos instrumentos de manipulação. Excede a noção do indivíduo por
seu aspecto relacional, por sua inserção social. Embora possam haver
aspectos conflitantes, de natureza histórico-cultural, ético-jurídica e biopsíquica, entende-se, geralmente, por pessoa o ser humano consciente, dotado
de corpo, razão e vontade, autônomo e responsável. Todavia, a definição de
pessoa não é ainda uma questão de fato ou mesmo de direito, mas uma tarefa
humana que urge se construir ou desvendar.
Enfim, aliado às três regras metodológicas do discernimento ético
(solidariedade, dignidade e responsabilidade), o princípio de autonomia, em
vez de se fixar na noção estática de norma, pode tornar-se um instrumento,
um auxílio dinâmico da investigação bioética: uma passagem do código para
a vida. Enquanto uns pedem regras e preceitos, que lhes são ditados e que lhes
oferecem o conforto (mas também as limitações) do conformismo, outros
procuram, mesmo com riscos, a coerência entre o ser e o agir, entre
interioridade e exterioridade, entre as convicções mais profundas e as
condutas mais cotidianas.
Atualmente, a possibilidade ampliada de informações mais fidedignas e
de conscientização crescente atenua a capacidade de manipulação, cujos
alicerces encontram-se, tanto no médico como no paciente, na espantosa falta
de compreensão do próprio homem, numa civilização grandemente
desenvolvida, do ponto de vista tecnológico, mas atrofiada, quanto à ética e à
sensibilidade. O encontro terapêutico, necessariamente fundado na confiança,
estabelece-se, então, como diálogo e parceria (thepatient as a partner), como
permuta de informações, o doente assumindo, dentro de suas possibilidades, a
condição de sujeito, nos espaços de decisão e tratamento. Além do lado
propriamente ético, este comportamento produz resultados pragmáticos, no
sentido de maior frequência às consultas e de maior aderência às prescrições
(11). Ainda que desde Hipócrates tenha sido ressaltada a importância da
7. participação do paciente no processo de cura, por meio de um dos seus
aforismos ("oponha-se ao mal o doente, juntamente com o médico"), apenas
recentemente criou-se a denominação medicina centrada no paciente para
designar o respeito aos seus valores e preferências e a sua inclusão na própria
equipe terapêutica, no modelo deliberativo de tomada de decisão e na
discussão aberta do prognóstico (12). Revoga-se, desta maneira, o significado,
resultante de uma medicina essencialmente mecanicista, da mudez do
terapeuta ou, pelo menos, de sua grande parcimônia de palavras, gestos e
sentimentos ("sisudez" e "neutralidade"), como sinal de saber científico, e se
busca o sentido terapêutico da palavra, do diálogo pessoal e intersubjetivo —
o encontro entre um "eu" e um "tu" reais e não a mera proximidade entre dois
personagens quase virtuais.
De tudo o que foi dito, especificamente, sobre a relação médico/paciente
com dor, ressalta-se a importância de um relacionamento sujeito/sujeito e não
sujeito/objeto. O conceito tradicional dessa relação firmava-se, basicamente,
no princípio deontológico de certa beneficência paternalista, em que do
médico exigia-se competência e do paciente, apenas uma colaboração
complacente e passiva (13). Estruturou-se, assim, uma relação sujeito/objeto,
à qual não é alheia a coisificação das pessoas, resultante do mercantilismo
capitalista. É preciso afirmar, incisivamente, que a virtude maior do paciente,
bem como do leigo nas igrejas e do aluno nas escolas, não é a obediência, mas
a responsabilidade. (Quantos crimes não foram perpetrados em nome da
obediência, inclusive da "santa obediência"!). Enquanto, na criança, uma
obediência esclarecida possa ser a orientação mais eficaz, no adulto, uma
responsabilidade assumida é a marca dominante da ética.
Ao abordar o tema autonomia e dor não podemos deixar de nos referir à
colocação recente do alívio da dor, ao menos a aguda em nosso entendimento,
como direito humano (14), estribada no art. 5º da Declaração de Direitos
Humanos: "Ninguém será sujeito (...) a tratamento degradante e desumano".
Parte-se do pressuposto de que toda dor, especificamente a aguda, pode e
deve ser tratada adequadamente. No entanto, o direito de não sofrer não se
acrescenta apenas aos demais direitos, mas testemunha ainda, de modo
privilegiado, a tendência, própria do indivíduo moderno, a subordinar os
direitos vinculados à liberdade aos direitos relacionados à crença e a trocar,
assim, sua autonomia pela promessa de escapar um dia àquilo que
Tocqueville, citado por Jerome Porée (15), chamava, num texto profético, "o
esforço de pensar e a pena de viver". Não se trata de desenvolver uma espécie
de nostalgia pseudo-ecológica de um tempo em que se sofria "naturalmente"
ou "autenticamente", mas de se assinalar os pressupostos e as consequências
de uma compreensão técnico-científica da dor, que originou uma algiofobia,
uma desvalorização absoluta da sensação dolorosa, uma recusa de
questionamentos e uma ausência de coragem (16), em suma, a incapacidade
de sofrer. Como corolário, verifica-se redução do limiar da dor. Todavia, não
é que o sofrimento em si dignifique a pessoa, pois isso seria a justificativa de
toda violência e de toda tirania (a ideologia da vítima culpada), mas o fato de
ultrapassá-lo é que a engrandece (17).
O PRINCÍPIO DE JUSTIÇA O princípio de justiça ou de equidade diz
respeito à obrigação de igualdade de tratamento, com referência à equipe de
saúde, e de justas políticas de saúde, com relação ao Estado. Dos três
princípios, este é o mais recente na consciência do médico e na percepção
8. social. Já foi dito que a origem da bioética deveu-se às questões de ordem
moral, originadas do progredir da medicina e do surgimento de situações
clínicas inauditas. Mas, afirma-se também que o seu nascimento deu-se no
contexto do conflito entre o código deontológico, restrito à corporação
médica, e as reivindicações de transparência e responsabilidade pública
erigidas pelos movimentos sociais (18).
Uma das divisões da bioética considera a microética, ocupada com casos
individuais e atendo-se, basicamente, à relação paciente/médico, às decisões
inusitadas e às pesquisas; a macroética, orientada para os aspectos sociais,
para o impacto dessas decisões sobre a sociedade e para o impacto da
sociedade sobre as pessoas; e a mesoética, intermediária das anteriores, que
faz a íntima ligação do individual com o social (19). Outra classificação,
proposta por Berlinguer (20), divide a bioética em duas partes: a de fronteira
ou de situações limites, que trata das inovações tecnológicas, e a cotidiana,
que se abre para o campo social. Enquanto a primeira volta-se para os países
desenvolvidos, a segunda contempla questões mais pertinentes ao Terceiro
Mundo.
De tudo isso, depreende-se a dimensão social da bioética, que pretende
exercer a crítica das modalidades assistenciais, bem como das políticas de
saúde, no que se refere à distribuição e à inversão dos recursos. Também
procura atingir as ideologias dominantes, como pode ser visto neste texto de
Berlingue (20):
"De qualquer forma, pode-se afirmar que a medicalização da vida,
expressão que foi muito usada nos anos cinquenta, como crítica à
tendência da medicina em ocupar e apropriar-se dos espaços e dos
períodos mais cruciais da existência humana, entrelaça-se também
com a mercantilização da medicina, com a tendência a transformar,
em mercadoria ou em dinheiro, cada parte do corpo e cada ato relativo
à vida e à saúde".
Sob outro prisma, se o princípio da autonomia torna interpessoal a relação
terapêutica e o paciente assume a posição de sujeito, em sua atuação social
como pessoa, o princípio de justiça provoca o médico a sair do âmbito restrito
daquela relação para pensar sua inserção comunitária, seu desempenho como
cidadão. Cabe aos médicos mais conscientes, bem como aos clérigos e aos
educadores, o dever de renunciar ao seu papel infantilizador e alienante, a fim
de assumir uma postura esclarecedora, denunciadora e profética. Além disso,
a prática profissional cria, muitas vezes, um conflito para o médico, entre sua
responsabilidade para com os pacientes individuais e sua responsabilidade
para com a sociedade: no primeiro caso, o objetivo é maximizar a qualidade
de vida e, no segundo, otimizar a utilização dos recursos disponíveis (21). Os
médicos alegam que a saúde não tem preço, porém os administradores sabem
que ela tem um custo. Por outro lado, a pesquisa, suportada, financeira e
administrativamente, por empresas que visam, basicamente, o lucro,
resultante da produção de conhecimentos, cria, muitas vezes, conflito de
interesses.
Propriamente, no que tange ao princípio da justiça e à assistência do
paciente com dor, ressalta, de início, o número limitado de serviços
especializados em contrapartida à enorme demanda, especialmente dos casos
de dor crônica. Além disso, aquela assistência cada vez mais torna-se
tecnologicamente sofisticada, custosa e multidisciplinar, o que muitas vezes
9. obriga a equipe de saúde a erigir critérios preferenciais (fundamentados em
quê?) na utilização de tratamentos de alta tecnologia, configurando a famosa
escolha de Sofia, em referência ao filme com este título (direção de Alan J.
Pakulam 1982). Dizer que "saúde é direito de todos e dever do Estado", como
rege a Constituição Federal no art. 196, e não prover o acesso do paciente aos
meios diagnósticos e terapêuticos, é favorecer a criação de uma dupla moral:
uma proclamada e outra praticada. Nas últimas décadas, a figura principal da
injustiça e do sofrimento social não é tanto a exploração no sentido marxista
do termo, mas a exclusão, como decorrência do neoliberalismo. Além disso, o
indivíduo, desprovido de "certezas", religiosas ou morais, consumista ávido,
experimenta uma profunda sensação de vazio e insegurança, numa sociedade
que não mais integra o sofrimento e a morte como dados inelutáveis da
condição humana.
Outra característica da problemática em questão é a tendência atual a se
preferir o conceito de equidade ao de desigualdade. O primeiro, ao contrário
do segundo, engloba o critério descritivo, sugere uma análise distintiva das
causas, considera as omissões e as ações humanas capazes de ampliar ou
reduzir as diferenças, põe em jogo, com as oportunidades, a aquisição das
capacidades aptas a atingir uma finalidade. A iniquidade na saúde refere-se a
diferenças que são não-necessárias e evitáveis, ao mesmo tempo em que são
inaceitáveis e injustas. A propósito, é de se notar, atualmente, um
enfraquecimento progressivo da Organização Mundial de Saúde em favor do
Banco Mundial, cujas orientações, sobretudo nos países subdesenvolvidos,
constituem a diretriz efetiva das políticas de saúde.
Ir para cima ↑Fritz Jahr's 1927 concept of bioethics. Kennedy Inst Ethics J.
2007 (PubMed result). ncbi.nlm.nih.gov (2011). Página visitada em 5 de maio de
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Ir para cima ↑Fritz Jahr. ethik-in-der-praxis.de (2011). Página visitada em 5
de maio de 2011.
Ir para cima ↑ O que é bioética. Débora Diniz& Dirce Guilhem. Brasiliense,
São Paulo, 2002, 69pp.