SlideShare uma empresa Scribd logo
PROFª ENF. ESP.Jessielly Guimarães
CONTROLE DA CORPOREIDADE
A forma de lidar com sua
corporeidade:
regulamentos e controle
NÃO SÃO UNIVERSAIS
E/OU CONSTANTE
Ele vive num contexto social no qual
interage de forma dinâmica
atua na realidade:MODIFICANDO-A
A realidade atua sobre ele:
INFLUENCIANDO E DIRECIONANDO
SUA FORMA DE PENSAR, AGIR E
SENTIR
SUAS CONCEPÇÕES SOBRE
SUA CORPOREIDADE E
SUAS FORMAS DE SE
COMPORTAR ESTÃO
DIRETAMENTE LIGADAS
A CONDICIONAMENTOS
CULTURAIS E SOCIAIS
 ELA IMPRIME SUA MARCAS SUAS MARCAS
NO INDIVÍDUO DITANDO REGRAS E
FIXANDO
 IDÉIAS NAS SUAS NAS DIMENSÕES
INTELECTUAIS, AFETIVA, MORAL E FÍSICA
No processo de civilização, na evolução contínua de
RACIONALIZAÇÃO:
“O HOMEM SE TORNOU CADA VEZ MAIS
INDEPENDENTE POSSÍVEL DA COMUNICAÇÃO
EMPÁTICA DO SEU CORPO COM O MUNDO,
REDUZINDO SUA CAPACIDADE DE PERCEPÇÃO
SENSORIAL E APRENDENDO A CONTROLAR SEUS
AFETOS TRANSFORMANDO A LIVRE
MANIFESTAÇÃO DE SEUS SENTIMENTOS EM
EXPRESSÕES E GESTOS FORMALIZADOS”
(FONTE: Gonçalves, M.A.S. Sentir, pensar, agir: corporeidade e educação. 4ºed.São Paulo: Papirus, 2000.)
● As relações entre as pessoas se tornam cada
vez mais INSTITUCIONAIS E FUNCIONAIS
● Individuo sente-se ameaçado
Precisa prever e calcular suas ações e reações
sobre os outros. Aprendendo a controlar e
reprimir seus afetos e postergar a satisfação de
suas necessidades.
NA SOCIEDADE INDUSTRIAL ONDE AS
NECESSIDADES CRESCEM
CONSTANTEMENTE
E SE EXPANDEM
OS HOMENS PERDEM DE VISTA O FIM DAS
SUAS AÇÕES DIANTE DAS
CONSTANTES AMEAÇAS QUE
ENFRENTAM, REPRIMEM SUAS
NECESSIDADES E COM ISSO SUAS
CHANCES DE SATISFAÇÃO E
GRATIFICAÇÃO
COM O DESENVOLVIMENTOS DAS
TECNOLOGIAS
MOVIMENTOS CORPORAIS TORNAM-SE
INSTRUMENTALIZADOS (CORPO MÁQUINA)
DISSOCIAR OS MOVIMENTOS CORPORAIS PARA
AUMENTAR A PRODUTIVIDADE – REVOLUÇÃO
INDUSTRIAL)
A civilização (seu desenvolvimento), sua
identidade, interação, hierarquia
Tornaram independentes
DAS HABILIDADES CORPORAIS E DA
APARÊNCIA DO CORPO
 Nas sociedades pré-industrial (desde a idade
média)
 Grande significação do corpo para identidade
social e pessoal
 FORÇA/DESTREZA/AGILIDADE:
• Eram importantes para vida social/militar e
política;
• Vencer um competição era muito mais que
demonstrar força: significava o reconhecimento
superior naquela sociedade.
O HOMEM PASSOU A CONSIDERAR A RAZÃO COMO
ÚNICO INSTRUMENTO VÁLIDO DE CONHECIMENTO.
DISTANCIANDO-SE DO SEU CORPO, VISUALIZANDO-
O COMO OBJETO QUE DEVE SER CONTROLADO E
DISCIPLINADO
 PARA SUA PERMANÊNCIA EM CORTES, POR
UMA CONSTANTE PRESSÃO, LIGADAS A
FUNÇOES MAIS PACÍFICAS COMO
DINHEIRO E PRESTÍGIO
OS SENTIMENTOS EXTERNOS: AMOR E ÓDIO
DEPOIS
● REGRAS E PREVISÕES
● O CONTROLE EXTERIOR PASSOU A SER DE
AUTO-CONTROLE
● E A AMEAÇA EXTERIOR PASSOU A
CONSTITUIR A AMEAÇA DE FRACASSO DO
AUTO-CONTROLE
● AS TENSÕES E AS PAIXÕES QUE ANTES ERAM
DESCARREGADAS NAS LUTAS CORPORAIS
● FORAM COLOCADAS “DENTRO” DO
INDIVÍDUO, TRANSFORMANDO EM TENSÕES
INTERNAS CONSTANTES
● LEVANDO ANSIEDADE DIFUSA, INSATISFAÇÃO
E DOENÇAS PSICOSSOMÁTICAS.
● CHAMA ISSO DE PODER DISCIPLINADO, QUE AGE
NOS CORPOS DOS INDIVÍDUOS, OPRIMINDO-OS
● PRISÕES, HOSPITAIS, ESCOLAS, FÁBRICAS,
QUARTÉIS
SUBMETER O CORPO E O CONTROLE SOBRE ELE
• ELE DIZ QUE ESTE PODER ERA EXERCIDO
SOBRE O PROCESSO DE ATIVIDADE E NÃO
SOBRE O RESULTADO (MECÂNICO).
• Esta forma de poder tem como objetivo
tornar os homens eficientes como forma de
trabalho, utilizando o máximo de suas forças
em favor da UTILIDADE ECONÔMICA;
“PADRÃO”: DIMINUI A CAPACIDADE DE
REVOLTA E RESISTÊNCIA, em termos políticos.
Exemplo: regime militar no Brasil
De uma lado temos o poder atuando sobre o corpo
• Do outro os avanços das ciências e da
tecnologia abrindo poder de aperfeiçoamento -
QUASE QUE ILIMITADO- de suas habilidades
(esporte, por exemplo) de conservação da
saúde e prolongamento da vida.
Assim como insatisfação da suas
necessidades vitais devido as
condições SOCIOPOLÍTICAS
existentes.
Tornou-se dependente das
comodidades que os aparatos
tecnológicos proporcionam.
• Inúmeros outros problemas sociais como
fome, violência, o uso de drogas,
superpopulações, guerras.
● INADEQUAÇÃO
● PERPLEXIDADE
● DESPERSONALIZAÇÃO
● TRAZEM A SI A: RACIONALIZAÇÃO
• PORÉM ADIQUIRIU UM ENORME PODER
SOBRE SEU CORPO COMBATENDO AS
DOENÇAS E PROLONGANDO A VIDA.
● Estes avanços permitiram inúmeras formas de
LOCOMOÇÃO/COMUNICAÇÃO (para minoria),
que permitiram ultrapassar os LIMITES DE
SUA CORPOREIDADE, criando novas
concepções de espaço e tempo.
CONSEQUENCIA:
● ESTRESSE
● FALTA DE MOVIMENTO
● DOENÇAS PSICOSSOMÁTICAS
• ASSOCIAM CORPO SAUDÁVEL – PRÓXIMO
A NATUREZA OU COMO OBJETO SEXUAL –
CORPO AO PRAZER DO CONSUMO;
• PARA “TENTAR” APROXIMAR DA
REALIDADE QUE ESTÁ TÃO DISTANTE, NA
TENTATIVA DE HUMANIZAR A PRODUÇÃO
E INCENTIVANDO O CONSUMO.
A PREOCUPAÇÃO EXCESSIVA DO CORPO NA
SOCIEDADE MODERNA
● PROLIFERAM ACADEMIAS, MUSCULAÇÃO,
GINÁSTICAS, IOGA, PSICOTERAPIAS
CENTRADAS NO CORPO: BIOENÉRGETICA,
PSICODANÇA, EXPRESSÃO CORPORAL,
ANTIGINÁTICA.
● MULTIPLICA-SE NA LITERATURA LIVROS A
RESPEITO DE SAÚDE, SEXUALIDADE DA
BELEZA, ESTÉTICA DO CORPO, AUTO-AJUDA.
TANTO SUBMETIDO AO CONTROLE, REGRAS,
RACIONALISMOS DOMINANTE;
AGORA SE REVELA COMO FOCO DAS
ATENÇÕES
PORÉM REVELA A INTENÇÃO MANIPULATIVA,
REDUZINDO O CORPO A UMA MATERIALIDADE
DESVINCULADA DA SUBJETIVIDADE INTERNA
(QUE O ANIMA).
DESLIGANDO A ESPIRITUALIDADE
O CORPO TORNA-SE INDEPENDENTE
AUMENTANDO A DISSOCIAÇÃO ENTRE
RAZÃO
E
EFETIVIDADE
“Medicalização refere-se ao processo de transformar questões
não-médicas, eminentemente de origem social e política, em
questões médicas, isto é, tentar encontrar no campo médico as
causas e soluções para problemas dessa natureza” (COLLARES
& MOYSÉS, 1994, p. 25)
MEDICALIZAÇÃO E SOCIEDADE
 Apropriação da medicina;
 Função política da medicina;
MEDICALIZAÇÃO E SOCIEDADE
Fonte: www.febrasgo.org.br
de nossas emoções, sensações e prazeres de acordo
com o número de sinapses (CRUZ,2012).
MEDICALIZAÇÃO E SOCIEDADE
Fonte:www.engenhoca-salvador.blogspot.com.br
Fonte:www.filosofia.nueva-acropolis.es
MEDICALIZAÇÃO E SOCIEDADE
Fonte:www.infoescola.com
Fonte:www.fgm-go.org.br
MEDICALIZAÇÃO E SOCIEDADE
Fonte:www.gettyimages.pt Fonte:farmaceuticoonline.wordpress.com
Fonte:asdoencascardiacas.blogspot.com
Fonte:www.fecomerciogo.org.br
aos novos
 Adaptação
tempos ou demanda
mercadológica?
 SER DOENTE: Estado ou
Personificação?
MEDICALIZAÇÃO E SOCIEDADE
Fonte:jorgemiguelcs.wordpress.com
 Segundo Brzozowski & Caponi(2013), na
atualidade damos mais importância na fase infantil.
 Desvios de comportamentos TDAH;
MEDICALIZAÇÃO E SOCIEDADE
Foto: www.portalcomunidadevip.com.br
Foto:www.bebe.bolsademulher.com
 Número elevado de crianças encaminhadas ao profissional da
saúde;
 Alerta para um excesso de medicalização;
MEDICALIZAÇÃO E SOCIEDADE
Fonte: www.viablog.org.br
• Crianças com necessidades especiais;
• Dificuldade de identificar e atender adequadamente;
• Qualidades ou defeitos submetidos a uma espécie de
julgamento moral.
MEDICALIZAÇÃO E SOCIEDADE
Fonte:www.revistaprofessor.com.br
MEDICALIZAÇÃO E SOCIEDADE
Fonte:concursosparafarmaceuticos.wordpress.com Fonte:www.tudoemfoco.com.br
● CORPOLATRIA
● ANOREXIA
● VIGOREXIA
● DROGAS
LIVRO REFERÊNCIA: CORPOS MODIFICADOS: O
SAUDÁVEL E O DOENTE NA CIBERCULTURA
(E.S.COUTO)
• CRUZ, M. G. A.(2012). A defesa de uma atitude filosófica
na psicologia: breve reflexão sobre a prática psi e o processo
de medicalização.
• TESSER, C.D. (2006). Medicalização social (I): o
excessivosucesso do epistemicídio moderno na saúde.
Comunic.,Saúde,Educ,10(19),61.
• CANGUILHEM, G.(2006). O normal e o patológico. 6ª
edição. Rio de Janeiro: Forense-Universitária.
MEDICALIZAÇÃO E SOCIEDADE
• FIORE,M.A.(2005).Medicalização do corpo na infância -
Considerações acerca do Transtorno do Déficit de Atençãoe
Hiperatividade. Mnemosine,1(1).
• BRZOZOWSKI,F.S. & CAPONI,S.N.C.(2013).
Medicalização dos Desvios de Comportamento na Infância:
Aspectos Positivos e Negativos Psicologia: Ciência e
Profissão.33(1),208-221.
• COLLARES,C.A.L. & MOYSES,M.A.A.(1996).
Preconceitos no Cotidiano Escolar – Ensino e Medicalização.
São Paulo: Cortez.
MEDICALIZAÇÃO E SOCIEDADE

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a CORPO. CORPOREIDADE E MEDICALIZAÇÃO.pptx

1. introdução
1. introdução1. introdução
1. introdução
Luiz-Salvador Miranda-Sa
 
Aula 1 - Saúde e Sociedade
Aula 1 - Saúde e SociedadeAula 1 - Saúde e Sociedade
Aula 1 - Saúde e Sociedade
Ghiordanno Bruno
 
VIOLENCIA URBANA
VIOLENCIA URBANAVIOLENCIA URBANA
VIOLENCIA URBANA
falecomabreu
 
Série CF 2012 - Saúde e cidadania
Série CF 2012 - Saúde e cidadaniaSérie CF 2012 - Saúde e cidadania
Série CF 2012 - Saúde e cidadania
Jornal Santuário de Aparecida
 
Série CF 2012 - Saúde e Cidadania
Série CF 2012 - Saúde e CidadaniaSérie CF 2012 - Saúde e Cidadania
Série CF 2012 - Saúde e Cidadania
Jornal Santuario
 
Introducao a-saude-publica-1
Introducao a-saude-publica-1Introducao a-saude-publica-1
Introducao a-saude-publica-1
José Luis Müller
 
Pesquisa da Fundação Perseu Abramo, do PT
Pesquisa da Fundação Perseu Abramo, do PTPesquisa da Fundação Perseu Abramo, do PT
Pesquisa da Fundação Perseu Abramo, do PT
Giovanni Sandes
 
Territorializaçao_oficina.pptx
Territorializaçao_oficina.pptxTerritorializaçao_oficina.pptx
Territorializaçao_oficina.pptx
mailsoncarvalho1
 
Saúde do trabalhador na modernidade
Saúde do trabalhador na modernidadeSaúde do trabalhador na modernidade
Saúde do trabalhador na modernidade
Gabriela Arana
 
O jornalismo de revista e a educação física
O jornalismo de revista e a educação física   O jornalismo de revista e a educação física
O jornalismo de revista e a educação física
Margareth Michel
 
Sociologia e Indivíduo
Sociologia e IndivíduoSociologia e Indivíduo
Sociologia e Indivíduo
Carlos Benjoino Bidu
 
Conceito de saúde segundo oms who c.e.t
Conceito de saúde segundo oms   who   c.e.tConceito de saúde segundo oms   who   c.e.t
Conceito de saúde segundo oms who c.e.t
Socorro Carneiro
 
Relações de poder
Relações de poderRelações de poder
Relações de poder
José Amaral
 
Como lidar com estresse
Como lidar com estresseComo lidar com estresse
Como lidar com estresse
Pertti Simula
 
ELETIVA.pptx
ELETIVA.pptxELETIVA.pptx
ELETIVA.pptx
TharykBatatinha
 
Trabalho Interdiciplinar Dirigido I - TIDIR - Políticas Públicas para as Mulh...
Trabalho Interdiciplinar Dirigido I - TIDIR - Políticas Públicas para as Mulh...Trabalho Interdiciplinar Dirigido I - TIDIR - Políticas Públicas para as Mulh...
Trabalho Interdiciplinar Dirigido I - TIDIR - Políticas Públicas para as Mulh...
Bia Oliveira
 
Aula 2 determinantes_sociais_processo_saúde-doença
Aula 2 determinantes_sociais_processo_saúde-doençaAula 2 determinantes_sociais_processo_saúde-doença
Aula 2 determinantes_sociais_processo_saúde-doença
Camila Lopes
 
Aula 2 determinantes_sociais_processo_saúde-doença
Aula 2 determinantes_sociais_processo_saúde-doençaAula 2 determinantes_sociais_processo_saúde-doença
Aula 2 determinantes_sociais_processo_saúde-doença
Camila Lopes
 
Corpo Ciencia E Mercado
Corpo Ciencia E MercadoCorpo Ciencia E Mercado
AULA RELAÇÃO INDIVIDUO SOCIEDADE.pptx
AULA RELAÇÃO INDIVIDUO SOCIEDADE.pptxAULA RELAÇÃO INDIVIDUO SOCIEDADE.pptx
AULA RELAÇÃO INDIVIDUO SOCIEDADE.pptx
JosRicardoMarquesBra
 

Semelhante a CORPO. CORPOREIDADE E MEDICALIZAÇÃO.pptx (20)

1. introdução
1. introdução1. introdução
1. introdução
 
Aula 1 - Saúde e Sociedade
Aula 1 - Saúde e SociedadeAula 1 - Saúde e Sociedade
Aula 1 - Saúde e Sociedade
 
VIOLENCIA URBANA
VIOLENCIA URBANAVIOLENCIA URBANA
VIOLENCIA URBANA
 
Série CF 2012 - Saúde e cidadania
Série CF 2012 - Saúde e cidadaniaSérie CF 2012 - Saúde e cidadania
Série CF 2012 - Saúde e cidadania
 
Série CF 2012 - Saúde e Cidadania
Série CF 2012 - Saúde e CidadaniaSérie CF 2012 - Saúde e Cidadania
Série CF 2012 - Saúde e Cidadania
 
Introducao a-saude-publica-1
Introducao a-saude-publica-1Introducao a-saude-publica-1
Introducao a-saude-publica-1
 
Pesquisa da Fundação Perseu Abramo, do PT
Pesquisa da Fundação Perseu Abramo, do PTPesquisa da Fundação Perseu Abramo, do PT
Pesquisa da Fundação Perseu Abramo, do PT
 
Territorializaçao_oficina.pptx
Territorializaçao_oficina.pptxTerritorializaçao_oficina.pptx
Territorializaçao_oficina.pptx
 
Saúde do trabalhador na modernidade
Saúde do trabalhador na modernidadeSaúde do trabalhador na modernidade
Saúde do trabalhador na modernidade
 
O jornalismo de revista e a educação física
O jornalismo de revista e a educação física   O jornalismo de revista e a educação física
O jornalismo de revista e a educação física
 
Sociologia e Indivíduo
Sociologia e IndivíduoSociologia e Indivíduo
Sociologia e Indivíduo
 
Conceito de saúde segundo oms who c.e.t
Conceito de saúde segundo oms   who   c.e.tConceito de saúde segundo oms   who   c.e.t
Conceito de saúde segundo oms who c.e.t
 
Relações de poder
Relações de poderRelações de poder
Relações de poder
 
Como lidar com estresse
Como lidar com estresseComo lidar com estresse
Como lidar com estresse
 
ELETIVA.pptx
ELETIVA.pptxELETIVA.pptx
ELETIVA.pptx
 
Trabalho Interdiciplinar Dirigido I - TIDIR - Políticas Públicas para as Mulh...
Trabalho Interdiciplinar Dirigido I - TIDIR - Políticas Públicas para as Mulh...Trabalho Interdiciplinar Dirigido I - TIDIR - Políticas Públicas para as Mulh...
Trabalho Interdiciplinar Dirigido I - TIDIR - Políticas Públicas para as Mulh...
 
Aula 2 determinantes_sociais_processo_saúde-doença
Aula 2 determinantes_sociais_processo_saúde-doençaAula 2 determinantes_sociais_processo_saúde-doença
Aula 2 determinantes_sociais_processo_saúde-doença
 
Aula 2 determinantes_sociais_processo_saúde-doença
Aula 2 determinantes_sociais_processo_saúde-doençaAula 2 determinantes_sociais_processo_saúde-doença
Aula 2 determinantes_sociais_processo_saúde-doença
 
Corpo Ciencia E Mercado
Corpo Ciencia E MercadoCorpo Ciencia E Mercado
Corpo Ciencia E Mercado
 
AULA RELAÇÃO INDIVIDUO SOCIEDADE.pptx
AULA RELAÇÃO INDIVIDUO SOCIEDADE.pptxAULA RELAÇÃO INDIVIDUO SOCIEDADE.pptx
AULA RELAÇÃO INDIVIDUO SOCIEDADE.pptx
 

Mais de JessiellyGuimares

plantas medicinais efeitos ATENÇÃO PRIMÁRIA.pptx
plantas medicinais efeitos ATENÇÃO PRIMÁRIA.pptxplantas medicinais efeitos ATENÇÃO PRIMÁRIA.pptx
plantas medicinais efeitos ATENÇÃO PRIMÁRIA.pptx
JessiellyGuimares
 
Aula 04 Tipos de textos_Intertextualidade 1 - Copia.pptx
Aula 04 Tipos de textos_Intertextualidade 1 - Copia.pptxAula 04 Tipos de textos_Intertextualidade 1 - Copia.pptx
Aula 04 Tipos de textos_Intertextualidade 1 - Copia.pptx
JessiellyGuimares
 
introdução a antropologia, histórico.pptx
introdução a antropologia, histórico.pptxintrodução a antropologia, histórico.pptx
introdução a antropologia, histórico.pptx
JessiellyGuimares
 
Aula 01 comunicação e linguagem leitura.pptx
Aula 01 comunicação e linguagem leitura.pptxAula 01 comunicação e linguagem leitura.pptx
Aula 01 comunicação e linguagem leitura.pptx
JessiellyGuimares
 
PATOLOGIA DO TRABALHO enfermagem do trabalho.pptx
PATOLOGIA DO TRABALHO enfermagem do trabalho.pptxPATOLOGIA DO TRABALHO enfermagem do trabalho.pptx
PATOLOGIA DO TRABALHO enfermagem do trabalho.pptx
JessiellyGuimares
 
POLÍTICAS DE SAÚDE NO BRASIL historia, av
POLÍTICAS DE SAÚDE NO BRASIL historia, avPOLÍTICAS DE SAÚDE NO BRASIL historia, av
POLÍTICAS DE SAÚDE NO BRASIL historia, av
JessiellyGuimares
 
EPIDEMIOLOGIA.ppt
EPIDEMIOLOGIA.pptEPIDEMIOLOGIA.ppt
EPIDEMIOLOGIA.ppt
JessiellyGuimares
 
períodos evolutivos da enfermagem.pptx
períodos evolutivos da enfermagem.pptxperíodos evolutivos da enfermagem.pptx
períodos evolutivos da enfermagem.pptx
JessiellyGuimares
 
ÉTICA E MORAL AULA.pptx
ÉTICA E MORAL AULA.pptxÉTICA E MORAL AULA.pptx
ÉTICA E MORAL AULA.pptx
JessiellyGuimares
 
AS PRÁTICAS DE SAÚDE CONTEXTO HISTÓRICO.pptx
AS PRÁTICAS DE SAÚDE CONTEXTO HISTÓRICO.pptxAS PRÁTICAS DE SAÚDE CONTEXTO HISTÓRICO.pptx
AS PRÁTICAS DE SAÚDE CONTEXTO HISTÓRICO.pptx
JessiellyGuimares
 
fundamentos da ética.pptx
fundamentos da ética.pptxfundamentos da ética.pptx
fundamentos da ética.pptx
JessiellyGuimares
 
Metodologia-de-Pesquisa-AULA-1.ppt
Metodologia-de-Pesquisa-AULA-1.pptMetodologia-de-Pesquisa-AULA-1.ppt
Metodologia-de-Pesquisa-AULA-1.ppt
JessiellyGuimares
 
Diagnósticos de enfermagem aula.pptx
Diagnósticos de enfermagem aula.pptxDiagnósticos de enfermagem aula.pptx
Diagnósticos de enfermagem aula.pptx
JessiellyGuimares
 
GÊNERO E SAÚDE AULA.ppt
GÊNERO E SAÚDE AULA.pptGÊNERO E SAÚDE AULA.ppt
GÊNERO E SAÚDE AULA.ppt
JessiellyGuimares
 
RELAÇÕES étnicos raciais e saúde coletiva.pptx
RELAÇÕES étnicos raciais e saúde coletiva.pptxRELAÇÕES étnicos raciais e saúde coletiva.pptx
RELAÇÕES étnicos raciais e saúde coletiva.pptx
JessiellyGuimares
 
Wanda horta e o cuidado.pptx
Wanda horta e o cuidado.pptxWanda horta e o cuidado.pptx
Wanda horta e o cuidado.pptx
JessiellyGuimares
 
VIRGINIA+HENDERSON.ppt
VIRGINIA+HENDERSON.pptVIRGINIA+HENDERSON.ppt
VIRGINIA+HENDERSON.ppt
JessiellyGuimares
 
teoria autocuidado, ADAPTAÇÃO E interpessoal.pptx
teoria autocuidado, ADAPTAÇÃO E interpessoal.pptxteoria autocuidado, ADAPTAÇÃO E interpessoal.pptx
teoria autocuidado, ADAPTAÇÃO E interpessoal.pptx
JessiellyGuimares
 
humanizaonaassistenc.pptx
humanizaonaassistenc.pptxhumanizaonaassistenc.pptx
humanizaonaassistenc.pptx
JessiellyGuimares
 
Banner.pptx
Banner.pptxBanner.pptx
Banner.pptx
JessiellyGuimares
 

Mais de JessiellyGuimares (20)

plantas medicinais efeitos ATENÇÃO PRIMÁRIA.pptx
plantas medicinais efeitos ATENÇÃO PRIMÁRIA.pptxplantas medicinais efeitos ATENÇÃO PRIMÁRIA.pptx
plantas medicinais efeitos ATENÇÃO PRIMÁRIA.pptx
 
Aula 04 Tipos de textos_Intertextualidade 1 - Copia.pptx
Aula 04 Tipos de textos_Intertextualidade 1 - Copia.pptxAula 04 Tipos de textos_Intertextualidade 1 - Copia.pptx
Aula 04 Tipos de textos_Intertextualidade 1 - Copia.pptx
 
introdução a antropologia, histórico.pptx
introdução a antropologia, histórico.pptxintrodução a antropologia, histórico.pptx
introdução a antropologia, histórico.pptx
 
Aula 01 comunicação e linguagem leitura.pptx
Aula 01 comunicação e linguagem leitura.pptxAula 01 comunicação e linguagem leitura.pptx
Aula 01 comunicação e linguagem leitura.pptx
 
PATOLOGIA DO TRABALHO enfermagem do trabalho.pptx
PATOLOGIA DO TRABALHO enfermagem do trabalho.pptxPATOLOGIA DO TRABALHO enfermagem do trabalho.pptx
PATOLOGIA DO TRABALHO enfermagem do trabalho.pptx
 
POLÍTICAS DE SAÚDE NO BRASIL historia, av
POLÍTICAS DE SAÚDE NO BRASIL historia, avPOLÍTICAS DE SAÚDE NO BRASIL historia, av
POLÍTICAS DE SAÚDE NO BRASIL historia, av
 
EPIDEMIOLOGIA.ppt
EPIDEMIOLOGIA.pptEPIDEMIOLOGIA.ppt
EPIDEMIOLOGIA.ppt
 
períodos evolutivos da enfermagem.pptx
períodos evolutivos da enfermagem.pptxperíodos evolutivos da enfermagem.pptx
períodos evolutivos da enfermagem.pptx
 
ÉTICA E MORAL AULA.pptx
ÉTICA E MORAL AULA.pptxÉTICA E MORAL AULA.pptx
ÉTICA E MORAL AULA.pptx
 
AS PRÁTICAS DE SAÚDE CONTEXTO HISTÓRICO.pptx
AS PRÁTICAS DE SAÚDE CONTEXTO HISTÓRICO.pptxAS PRÁTICAS DE SAÚDE CONTEXTO HISTÓRICO.pptx
AS PRÁTICAS DE SAÚDE CONTEXTO HISTÓRICO.pptx
 
fundamentos da ética.pptx
fundamentos da ética.pptxfundamentos da ética.pptx
fundamentos da ética.pptx
 
Metodologia-de-Pesquisa-AULA-1.ppt
Metodologia-de-Pesquisa-AULA-1.pptMetodologia-de-Pesquisa-AULA-1.ppt
Metodologia-de-Pesquisa-AULA-1.ppt
 
Diagnósticos de enfermagem aula.pptx
Diagnósticos de enfermagem aula.pptxDiagnósticos de enfermagem aula.pptx
Diagnósticos de enfermagem aula.pptx
 
GÊNERO E SAÚDE AULA.ppt
GÊNERO E SAÚDE AULA.pptGÊNERO E SAÚDE AULA.ppt
GÊNERO E SAÚDE AULA.ppt
 
RELAÇÕES étnicos raciais e saúde coletiva.pptx
RELAÇÕES étnicos raciais e saúde coletiva.pptxRELAÇÕES étnicos raciais e saúde coletiva.pptx
RELAÇÕES étnicos raciais e saúde coletiva.pptx
 
Wanda horta e o cuidado.pptx
Wanda horta e o cuidado.pptxWanda horta e o cuidado.pptx
Wanda horta e o cuidado.pptx
 
VIRGINIA+HENDERSON.ppt
VIRGINIA+HENDERSON.pptVIRGINIA+HENDERSON.ppt
VIRGINIA+HENDERSON.ppt
 
teoria autocuidado, ADAPTAÇÃO E interpessoal.pptx
teoria autocuidado, ADAPTAÇÃO E interpessoal.pptxteoria autocuidado, ADAPTAÇÃO E interpessoal.pptx
teoria autocuidado, ADAPTAÇÃO E interpessoal.pptx
 
humanizaonaassistenc.pptx
humanizaonaassistenc.pptxhumanizaonaassistenc.pptx
humanizaonaassistenc.pptx
 
Banner.pptx
Banner.pptxBanner.pptx
Banner.pptx
 

Último

A-Importancia-da-Saude-Mental-na-Juventude.pptx
A-Importancia-da-Saude-Mental-na-Juventude.pptxA-Importancia-da-Saude-Mental-na-Juventude.pptx
A-Importancia-da-Saude-Mental-na-Juventude.pptx
walterjose20
 
higienização de espaços e equipamentos
higienização de    espaços e equipamentoshigienização de    espaços e equipamentos
higienização de espaços e equipamentos
Manuel Pacheco Vieira
 
mapas-mentais---calculo-de-medicacoes_1-3.pdf
mapas-mentais---calculo-de-medicacoes_1-3.pdfmapas-mentais---calculo-de-medicacoes_1-3.pdf
mapas-mentais---calculo-de-medicacoes_1-3.pdf
AdrianoPompiroCarval
 
higienização de espaços e equipamentos
higienização de espaços    e equipamentoshigienização de espaços    e equipamentos
higienização de espaços e equipamentos
Manuel Pacheco Vieira
 
TCC - ALINE PEREIRA BENITES - ABSENTEISMO-E-COVID-19.pdf
TCC - ALINE PEREIRA BENITES - ABSENTEISMO-E-COVID-19.pdfTCC - ALINE PEREIRA BENITES - ABSENTEISMO-E-COVID-19.pdf
TCC - ALINE PEREIRA BENITES - ABSENTEISMO-E-COVID-19.pdf
ozielgvsantos1
 
Sistema Reprodutor Feminino curso tec. de enfermagem
Sistema Reprodutor Feminino curso tec. de enfermagemSistema Reprodutor Feminino curso tec. de enfermagem
Sistema Reprodutor Feminino curso tec. de enfermagem
BarbaraKelle
 
Tecnicas-de-Instrumentacao-Cirurgica-Em-Cirurgia-Geral-e-Em-Videolaparoscopia...
Tecnicas-de-Instrumentacao-Cirurgica-Em-Cirurgia-Geral-e-Em-Videolaparoscopia...Tecnicas-de-Instrumentacao-Cirurgica-Em-Cirurgia-Geral-e-Em-Videolaparoscopia...
Tecnicas-de-Instrumentacao-Cirurgica-Em-Cirurgia-Geral-e-Em-Videolaparoscopia...
Fabiano Pessanha
 
Prevenção/tratamento de Intercorrências na estética minimamente invasiva
Prevenção/tratamento de Intercorrências na estética minimamente invasivaPrevenção/tratamento de Intercorrências na estética minimamente invasiva
Prevenção/tratamento de Intercorrências na estética minimamente invasiva
ClarissaNiederuaer
 
Descubra os segredos do emagrecimento sustentável: Dicas práticas e estratégi...
Descubra os segredos do emagrecimento sustentável: Dicas práticas e estratégi...Descubra os segredos do emagrecimento sustentável: Dicas práticas e estratégi...
Descubra os segredos do emagrecimento sustentável: Dicas práticas e estratégi...
Lenilson Souza
 

Último (9)

A-Importancia-da-Saude-Mental-na-Juventude.pptx
A-Importancia-da-Saude-Mental-na-Juventude.pptxA-Importancia-da-Saude-Mental-na-Juventude.pptx
A-Importancia-da-Saude-Mental-na-Juventude.pptx
 
higienização de espaços e equipamentos
higienização de    espaços e equipamentoshigienização de    espaços e equipamentos
higienização de espaços e equipamentos
 
mapas-mentais---calculo-de-medicacoes_1-3.pdf
mapas-mentais---calculo-de-medicacoes_1-3.pdfmapas-mentais---calculo-de-medicacoes_1-3.pdf
mapas-mentais---calculo-de-medicacoes_1-3.pdf
 
higienização de espaços e equipamentos
higienização de espaços    e equipamentoshigienização de espaços    e equipamentos
higienização de espaços e equipamentos
 
TCC - ALINE PEREIRA BENITES - ABSENTEISMO-E-COVID-19.pdf
TCC - ALINE PEREIRA BENITES - ABSENTEISMO-E-COVID-19.pdfTCC - ALINE PEREIRA BENITES - ABSENTEISMO-E-COVID-19.pdf
TCC - ALINE PEREIRA BENITES - ABSENTEISMO-E-COVID-19.pdf
 
Sistema Reprodutor Feminino curso tec. de enfermagem
Sistema Reprodutor Feminino curso tec. de enfermagemSistema Reprodutor Feminino curso tec. de enfermagem
Sistema Reprodutor Feminino curso tec. de enfermagem
 
Tecnicas-de-Instrumentacao-Cirurgica-Em-Cirurgia-Geral-e-Em-Videolaparoscopia...
Tecnicas-de-Instrumentacao-Cirurgica-Em-Cirurgia-Geral-e-Em-Videolaparoscopia...Tecnicas-de-Instrumentacao-Cirurgica-Em-Cirurgia-Geral-e-Em-Videolaparoscopia...
Tecnicas-de-Instrumentacao-Cirurgica-Em-Cirurgia-Geral-e-Em-Videolaparoscopia...
 
Prevenção/tratamento de Intercorrências na estética minimamente invasiva
Prevenção/tratamento de Intercorrências na estética minimamente invasivaPrevenção/tratamento de Intercorrências na estética minimamente invasiva
Prevenção/tratamento de Intercorrências na estética minimamente invasiva
 
Descubra os segredos do emagrecimento sustentável: Dicas práticas e estratégi...
Descubra os segredos do emagrecimento sustentável: Dicas práticas e estratégi...Descubra os segredos do emagrecimento sustentável: Dicas práticas e estratégi...
Descubra os segredos do emagrecimento sustentável: Dicas práticas e estratégi...
 

CORPO. CORPOREIDADE E MEDICALIZAÇÃO.pptx

  • 2. CONTROLE DA CORPOREIDADE A forma de lidar com sua corporeidade: regulamentos e controle NÃO SÃO UNIVERSAIS E/OU CONSTANTE
  • 3. Ele vive num contexto social no qual interage de forma dinâmica atua na realidade:MODIFICANDO-A A realidade atua sobre ele: INFLUENCIANDO E DIRECIONANDO SUA FORMA DE PENSAR, AGIR E SENTIR
  • 4. SUAS CONCEPÇÕES SOBRE SUA CORPOREIDADE E SUAS FORMAS DE SE COMPORTAR ESTÃO DIRETAMENTE LIGADAS A CONDICIONAMENTOS CULTURAIS E SOCIAIS
  • 5.
  • 6.  ELA IMPRIME SUA MARCAS SUAS MARCAS NO INDIVÍDUO DITANDO REGRAS E FIXANDO  IDÉIAS NAS SUAS NAS DIMENSÕES INTELECTUAIS, AFETIVA, MORAL E FÍSICA
  • 7. No processo de civilização, na evolução contínua de RACIONALIZAÇÃO: “O HOMEM SE TORNOU CADA VEZ MAIS INDEPENDENTE POSSÍVEL DA COMUNICAÇÃO EMPÁTICA DO SEU CORPO COM O MUNDO, REDUZINDO SUA CAPACIDADE DE PERCEPÇÃO SENSORIAL E APRENDENDO A CONTROLAR SEUS AFETOS TRANSFORMANDO A LIVRE MANIFESTAÇÃO DE SEUS SENTIMENTOS EM EXPRESSÕES E GESTOS FORMALIZADOS” (FONTE: Gonçalves, M.A.S. Sentir, pensar, agir: corporeidade e educação. 4ºed.São Paulo: Papirus, 2000.)
  • 8. ● As relações entre as pessoas se tornam cada vez mais INSTITUCIONAIS E FUNCIONAIS ● Individuo sente-se ameaçado Precisa prever e calcular suas ações e reações sobre os outros. Aprendendo a controlar e reprimir seus afetos e postergar a satisfação de suas necessidades.
  • 9. NA SOCIEDADE INDUSTRIAL ONDE AS NECESSIDADES CRESCEM CONSTANTEMENTE E SE EXPANDEM OS HOMENS PERDEM DE VISTA O FIM DAS SUAS AÇÕES DIANTE DAS CONSTANTES AMEAÇAS QUE ENFRENTAM, REPRIMEM SUAS NECESSIDADES E COM ISSO SUAS CHANCES DE SATISFAÇÃO E GRATIFICAÇÃO
  • 10. COM O DESENVOLVIMENTOS DAS TECNOLOGIAS MOVIMENTOS CORPORAIS TORNAM-SE INSTRUMENTALIZADOS (CORPO MÁQUINA) DISSOCIAR OS MOVIMENTOS CORPORAIS PARA AUMENTAR A PRODUTIVIDADE – REVOLUÇÃO INDUSTRIAL)
  • 11. A civilização (seu desenvolvimento), sua identidade, interação, hierarquia Tornaram independentes DAS HABILIDADES CORPORAIS E DA APARÊNCIA DO CORPO
  • 12.  Nas sociedades pré-industrial (desde a idade média)  Grande significação do corpo para identidade social e pessoal  FORÇA/DESTREZA/AGILIDADE: • Eram importantes para vida social/militar e política; • Vencer um competição era muito mais que demonstrar força: significava o reconhecimento superior naquela sociedade.
  • 13. O HOMEM PASSOU A CONSIDERAR A RAZÃO COMO ÚNICO INSTRUMENTO VÁLIDO DE CONHECIMENTO. DISTANCIANDO-SE DO SEU CORPO, VISUALIZANDO- O COMO OBJETO QUE DEVE SER CONTROLADO E DISCIPLINADO
  • 14.  PARA SUA PERMANÊNCIA EM CORTES, POR UMA CONSTANTE PRESSÃO, LIGADAS A FUNÇOES MAIS PACÍFICAS COMO DINHEIRO E PRESTÍGIO
  • 15. OS SENTIMENTOS EXTERNOS: AMOR E ÓDIO DEPOIS ● REGRAS E PREVISÕES ● O CONTROLE EXTERIOR PASSOU A SER DE AUTO-CONTROLE ● E A AMEAÇA EXTERIOR PASSOU A CONSTITUIR A AMEAÇA DE FRACASSO DO AUTO-CONTROLE
  • 16. ● AS TENSÕES E AS PAIXÕES QUE ANTES ERAM DESCARREGADAS NAS LUTAS CORPORAIS ● FORAM COLOCADAS “DENTRO” DO INDIVÍDUO, TRANSFORMANDO EM TENSÕES INTERNAS CONSTANTES ● LEVANDO ANSIEDADE DIFUSA, INSATISFAÇÃO E DOENÇAS PSICOSSOMÁTICAS.
  • 17. ● CHAMA ISSO DE PODER DISCIPLINADO, QUE AGE NOS CORPOS DOS INDIVÍDUOS, OPRIMINDO-OS ● PRISÕES, HOSPITAIS, ESCOLAS, FÁBRICAS, QUARTÉIS SUBMETER O CORPO E O CONTROLE SOBRE ELE • ELE DIZ QUE ESTE PODER ERA EXERCIDO SOBRE O PROCESSO DE ATIVIDADE E NÃO SOBRE O RESULTADO (MECÂNICO).
  • 18. • Esta forma de poder tem como objetivo tornar os homens eficientes como forma de trabalho, utilizando o máximo de suas forças em favor da UTILIDADE ECONÔMICA; “PADRÃO”: DIMINUI A CAPACIDADE DE REVOLTA E RESISTÊNCIA, em termos políticos. Exemplo: regime militar no Brasil
  • 19. De uma lado temos o poder atuando sobre o corpo • Do outro os avanços das ciências e da tecnologia abrindo poder de aperfeiçoamento - QUASE QUE ILIMITADO- de suas habilidades (esporte, por exemplo) de conservação da saúde e prolongamento da vida.
  • 20. Assim como insatisfação da suas necessidades vitais devido as condições SOCIOPOLÍTICAS existentes. Tornou-se dependente das comodidades que os aparatos tecnológicos proporcionam.
  • 21. • Inúmeros outros problemas sociais como fome, violência, o uso de drogas, superpopulações, guerras.
  • 22. ● INADEQUAÇÃO ● PERPLEXIDADE ● DESPERSONALIZAÇÃO ● TRAZEM A SI A: RACIONALIZAÇÃO
  • 23. • PORÉM ADIQUIRIU UM ENORME PODER SOBRE SEU CORPO COMBATENDO AS DOENÇAS E PROLONGANDO A VIDA.
  • 24. ● Estes avanços permitiram inúmeras formas de LOCOMOÇÃO/COMUNICAÇÃO (para minoria), que permitiram ultrapassar os LIMITES DE SUA CORPOREIDADE, criando novas concepções de espaço e tempo. CONSEQUENCIA: ● ESTRESSE ● FALTA DE MOVIMENTO ● DOENÇAS PSICOSSOMÁTICAS
  • 25. • ASSOCIAM CORPO SAUDÁVEL – PRÓXIMO A NATUREZA OU COMO OBJETO SEXUAL – CORPO AO PRAZER DO CONSUMO; • PARA “TENTAR” APROXIMAR DA REALIDADE QUE ESTÁ TÃO DISTANTE, NA TENTATIVA DE HUMANIZAR A PRODUÇÃO E INCENTIVANDO O CONSUMO.
  • 26. A PREOCUPAÇÃO EXCESSIVA DO CORPO NA SOCIEDADE MODERNA ● PROLIFERAM ACADEMIAS, MUSCULAÇÃO, GINÁSTICAS, IOGA, PSICOTERAPIAS CENTRADAS NO CORPO: BIOENÉRGETICA, PSICODANÇA, EXPRESSÃO CORPORAL, ANTIGINÁTICA. ● MULTIPLICA-SE NA LITERATURA LIVROS A RESPEITO DE SAÚDE, SEXUALIDADE DA BELEZA, ESTÉTICA DO CORPO, AUTO-AJUDA.
  • 27. TANTO SUBMETIDO AO CONTROLE, REGRAS, RACIONALISMOS DOMINANTE; AGORA SE REVELA COMO FOCO DAS ATENÇÕES PORÉM REVELA A INTENÇÃO MANIPULATIVA, REDUZINDO O CORPO A UMA MATERIALIDADE DESVINCULADA DA SUBJETIVIDADE INTERNA (QUE O ANIMA).
  • 28. DESLIGANDO A ESPIRITUALIDADE O CORPO TORNA-SE INDEPENDENTE AUMENTANDO A DISSOCIAÇÃO ENTRE RAZÃO E EFETIVIDADE
  • 29. “Medicalização refere-se ao processo de transformar questões não-médicas, eminentemente de origem social e política, em questões médicas, isto é, tentar encontrar no campo médico as causas e soluções para problemas dessa natureza” (COLLARES & MOYSÉS, 1994, p. 25) MEDICALIZAÇÃO E SOCIEDADE
  • 30.  Apropriação da medicina;  Função política da medicina; MEDICALIZAÇÃO E SOCIEDADE Fonte: www.febrasgo.org.br
  • 31. de nossas emoções, sensações e prazeres de acordo com o número de sinapses (CRUZ,2012). MEDICALIZAÇÃO E SOCIEDADE Fonte:www.engenhoca-salvador.blogspot.com.br Fonte:www.filosofia.nueva-acropolis.es
  • 33. MEDICALIZAÇÃO E SOCIEDADE Fonte:www.gettyimages.pt Fonte:farmaceuticoonline.wordpress.com Fonte:asdoencascardiacas.blogspot.com Fonte:www.fecomerciogo.org.br
  • 34. aos novos  Adaptação tempos ou demanda mercadológica?  SER DOENTE: Estado ou Personificação? MEDICALIZAÇÃO E SOCIEDADE Fonte:jorgemiguelcs.wordpress.com
  • 35.  Segundo Brzozowski & Caponi(2013), na atualidade damos mais importância na fase infantil.  Desvios de comportamentos TDAH; MEDICALIZAÇÃO E SOCIEDADE Foto: www.portalcomunidadevip.com.br Foto:www.bebe.bolsademulher.com
  • 36.  Número elevado de crianças encaminhadas ao profissional da saúde;  Alerta para um excesso de medicalização; MEDICALIZAÇÃO E SOCIEDADE Fonte: www.viablog.org.br
  • 37. • Crianças com necessidades especiais; • Dificuldade de identificar e atender adequadamente; • Qualidades ou defeitos submetidos a uma espécie de julgamento moral. MEDICALIZAÇÃO E SOCIEDADE Fonte:www.revistaprofessor.com.br
  • 39. ● CORPOLATRIA ● ANOREXIA ● VIGOREXIA ● DROGAS LIVRO REFERÊNCIA: CORPOS MODIFICADOS: O SAUDÁVEL E O DOENTE NA CIBERCULTURA (E.S.COUTO)
  • 40. • CRUZ, M. G. A.(2012). A defesa de uma atitude filosófica na psicologia: breve reflexão sobre a prática psi e o processo de medicalização. • TESSER, C.D. (2006). Medicalização social (I): o excessivosucesso do epistemicídio moderno na saúde. Comunic.,Saúde,Educ,10(19),61. • CANGUILHEM, G.(2006). O normal e o patológico. 6ª edição. Rio de Janeiro: Forense-Universitária. MEDICALIZAÇÃO E SOCIEDADE
  • 41. • FIORE,M.A.(2005).Medicalização do corpo na infância - Considerações acerca do Transtorno do Déficit de Atençãoe Hiperatividade. Mnemosine,1(1). • BRZOZOWSKI,F.S. & CAPONI,S.N.C.(2013). Medicalização dos Desvios de Comportamento na Infância: Aspectos Positivos e Negativos Psicologia: Ciência e Profissão.33(1),208-221. • COLLARES,C.A.L. & MOYSES,M.A.A.(1996). Preconceitos no Cotidiano Escolar – Ensino e Medicalização. São Paulo: Cortez. MEDICALIZAÇÃO E SOCIEDADE