SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 17
REDUÇÃO DA VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA
EM PARTOS DE BAIXO RISCO ATRAVÉS
DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Discente: Estephane Ingrid Souza Pessoa
Orientadora: Profª Msc. Priscila Diniz de Carvalho Martins
Introdução
Por volta do século XX quando as parteiras foram retiradas do processo de parir, os médicos e enfermeiros
obstetras de forma legalizada tornaram institucionalizada a assistência ao parto (BRASIL, 2016).
Com base na definição de Andrade (2016) entende-se como violência obstétrica o tratamento desumanizado,
uso indiscriminado de medicação, indicação inadequada de intervenção cirúrgica fazendo com que a mulher perca
a autonomia na decisão da melhor forma de parir.
Diante do cenário obstétrico atual e sabendo que o enfermeiro obstetra está pronto para conduzir o parto normal
de forma responsável e amparado por leis e diretrizes específicas e normativas (ZANARDO, et al., 2017). Esta
pesquisa pretende demonstrar a relevância do enfermeiro na assistência ao parto de baixo risco e a
redução da violência obstétrica através da mesma.
Introdução
Compreensão e conscientização
do que é violência obstétrica .
Humanização da
assistência de
enfermagem
Planejamento de mudanças
práticas , estratégias para
minimizar intervenções, orientar
a gestante quanto aos seus
direitos e respeitar suas
vontades, uso de protocolos
específicos que se adequem a
realidade da unidade hospitalar
Redução da Violência Obstétrica
Introdução
(Limeira et al, 2018)
Assistência no período gravídico-puerperal focada em
modelo biomédico.
Prestação de cuidado qualificado-humanizado.
Melhora da assistência e da percepção dos
sentimentos das mulheres acerca da mesma
Justificativa
A pesquisa partiu da necessidade de identificar a
redução da violência obstétrica através da assistência de
enfermagem sendo inspirada durante minha graduação
em enfermagem a prestar uma assistência qualificada e
humanizada as gestantes , somado a vivência pessoal de
ter perdido uma amiga aos 18 anos após intervenções
obstétricas desnecessárias no seu primeiro parto.
Objetivo
• Identificar a redução da violência obstétrica em partos de baixo risco através da assistência de enfermagem.
Método
TIPO DE
ESTUDO
• Revisão Sistemática da Literatura
• “Como reduzir a violência obstétrica através da assistência de enfermagem?”
formulada através de uma investigação exploratória e descritiva.
BVS SCIELO
BASES DE
DADOS
DESCRITORES
Puerpério
Cuidado de
Enfermagem
Humanization of
Assistance
Humanização da
Assistência
puerperium Nursing Care
Método
CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE
INCLUSÃO
• Publicados no período entre 2015 a 2020;
• Que estivessem na base de dados BVS e SCIELO
• Somente em português;
• Texto completo disponível e gratuito e que
respondessem o objetivo proposto.
EXCLUSÃO
• Publicações duplicadas;
• Textos não completos e indisponíveis ;
ANÁLISE
DOS DADOS
• Pré-análise, a exploração do material e o tratamento dos dados;
• Microsoft® Office Excel.
IDENTIFICAÇÃO
SELEÇÃO
ELEGIBILIDADE
INCLUSÃO
Artigos selecionados pelo
cruzamento de 03 descritores:
Puerpério. Cuidado de Enfermagem.
Humanização da Assistência.
(n= 51)
Base de Dados: BVS (50) e
SCIELO (1)
Escritos apenas em português(n= 20)
Potencialmente elegíveis (n=20)
•Excluído por duplicação na base de
dados (n=1)
•Excluído por ter textos incompletos e
indisponíveis (n=4)
Artigos selecionados (n= 15)
Figura 1 – Fluxograma representativo das etapas de seleção dos artigos. Recife, 2021.
Publicados entre 2015 e 2020 (n= 20)
Resultados e discussão
Para compor todo este capítulo fora utilizados artigos das seguintes fontes:
• Rev. Bras. Saude Mater. Infant =2,
• Rev. CuidArte, Enferm =1,
• Rev. enferm. UFPE on line =3,
• Rev. de Pesquisa: Cuid. é Fund. Online =1,
• Id on Line Rev.Mult. Psic= 1,
• Rev. Rene, Fortaleza =1,
• Rev Bras Med Fam Comunidade =1,
• Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research= 1,
• Rev. CEJ. =1,
• Psicologia & Sociedade =1
• Interface-Comunicação, Saúde= 1,
• Rev. Ciência & Saúde Coletiva=1.
MOURA et al., 2020;
CASSIANO et al., 2016)
Humanização
A participação da equipe de
enfermagem no parto é de suma
importância para uma experiência
mais humanizada.
Resultados e discussão
Silva et al., (2020)
Família
avaliou-se que as mulheres
apresentaram ótimo bem-estar na
parturição quando tem contato pele a
pele com o acompanhante e a
presença do acompanhante como
fatores importantes para o sucesso
do parto.
NORMAN, TESSER, 2015;
RIBEIRO et al., 2018; CAMILLO
et al., 2016
Assistência Hospitalar
Falta de profissionais qualificados e
treinados para lidar com mulheres em
trabalho de parto, no entanto, há
alguns profissionais que acreditam na
humanização da atenção da
enfermagem que seguem todos os
protocolos em mulheres tratadas
antes e depois do parto.
Para que a área seja ocupada por enfermeiros e a assistência ao parto, tenham sido implementadas na perspectiva do modelo
humanizado, eles procuraram a especialização em obstetrícia para obter um melhor apoio da ciência.
Equipe de Enfermagem no Parto
Especialização
SENA & TESSER, 2016
Resultados e discussão
Resultados e discussão
Respeitar o processo de dor natural, dar suporte emocional para amenizar a dor,
simples tocar a mão, sorrir, ser acompanhante deixando claro que a paciente não está
só, ofertando assim respeito e dignidade a parturiente.
Procedimentos realizados sem justificativa obstétrica gerando medicalização
excessiva de um processo natural e fisiológico que é parir.
ZANARDO, 2017;
LIMEIRA et al., 2018
Humanização dos Partos
SENA & TESSER, 2016
Conclusão
Assistência profissional humanizada e regulamentada por lei, baseadas em
evidências. Evitando procedimentos invasivos desnecessários e transformando
ainda mais o nascimentos num momento único e especial.
Fortalecimento de vínculo entre paciente
e profissional.
Percepção da violação dos direitos da gestante gerando
violência obstétrica.
A enfermagem como parte fundamental para sucesso do processo
de parir e comprometimento com uma assistência humanizada.
Referências
ANDRADE, P. O. N. et al. Fatores associados à violência obstétrica na assistência ao parto vaginal em uma maternidade de alta complexidade em Recife,
Pernambuco. Rev. Bras. Saude Mater. Infant., Recife/PE, v. 16, n. 1, p. 30-37, Jan. 2016.
BISCEGLI, T. S., Grio, J. M., Melles, L. C., Ribeiro, S. R. M. I., & Gonsaga, R. A. T. Violência obstétrica: perfil assistencial de uma maternidade escola do
interior do estado de São Paulo. CuidArte, Enferm, 18-25, 2015.
BRASIL. OMS. Assistência ao Parto Humanizado– Organização Mundial de Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas e
Estratégicas. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2016.
CAMILLO, Bibiana Schultz; Nietsche, Elisabeta Albertina; Salbego, Cléton; Cassenote, Liege Gonçalves; Dal Osto, Daniele Silva; Böck, Andressa. Ações de
educação em saúde na atenção primária à gestantes e puérperas: revisão integrativa / Health education actions in primary attention to pregnant and puerperal
women: integrative review Rev. enferm. UFPE on line ; 10(6): 4894-4901, dez.2016.
CASSIANO, Alexandra do Nascimento et al. Nursing care to woman in immediate puerperium: a narrative description. Revista de Pesquisa: Cuidado é
Fundamental Online, [S.l.], v. 7, n. 1, p. 2061-2071, jan. 2015. ISSN 2175-5361. Disponível em:
<http://www.seer.unirio.br/index.php/cuidadofundamental/article/view/3675>. Acesso em: 14 apr. 2021. doi:http://dx.doi.org/10.9789/2175-5361.2016.v7i1.2061-2071.
LAKATOS, M. MARCONI, C. Metodologia da pesquisa. São Paulo, 2016.
LIMA, Isabela da Silva; ROCHA, Flávia Cristiane da; BOTELHO, Lorena
Cavalcanti. (DES)INSTITUCIONALIZAÇÃO DA VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA: IMPLICAÇÕES DO ENFERMEIRO COM A HUMANIZAÇÃO DO PARTO. 2021. 18
f. TCC (Graduação) - Curso de Enfermagem, Centro Universitário Augusto Motta, Fiocruz, 2021. Cap. 1.
LIMEIRA, Jhenyff de Barros Remigio; SOUZA, Geovanna Camelo; SOUZA, Maíla
Bezerra; VIEIRA, Alexssandra da Silva; ALEXANDRE, Ana Carla Silva;
LEITE-SALGUEIRO, Cláudia Daniele Barros. A Importância da Humanização do Parto Realizada pelos Enfermeiros Obstetras para as Parturientes: Revisão
Integrativa. Id on Line Rev.Mult. Psic., 2018, vol.12, n.42, p. 308-321. ISSN: 1981-1179.
MOURA, Nívea Alane dos Santos et al . Análise de práticas na assistência ao parto e pós-parto hospitalar. Rev. Rene, Fortaleza , v. 21, e43671, 2020 .
Disponível em
<http://www.revenf.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-38522020000100 328&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 14 abr. 2021. Epub 13-Jul-2020.
NORMAN, Armando; TESSER, Charles. Obstetrizes e enfermeiras obstetras no Sistema Único de Saúde e na Atenção Primária à Saúde: por uma incorporação
sistêmica e progressiva. Rev Bras Med Fam Comunidade. Rio de Janeiro, 2015 Jan-Mar; 10(34):1-7.
OLIVEIRA, Luaralica Gomes Souto maior de. Violência obstétrica e direitos humanos dos pacientes. 2017. 64 f. Monografia (Graduação) - Faculdade de
Ciências Jurídicas e Sociais, Centro Universitário de Brasília. Revista CEJ. Brasília, 2017.
PEREIRA, J. S. et al. Violência obstétrica: ofensa à dignidade humana. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research, v. 15, p. 103-108, 2016. Disponível
em: <http://www.mastereditora.com.br/periodico/20160604_094136.pdf>. Acesso em: 24 mai. 2021.
Referências
RIBEIRO, José Francisco et al. Contentamento de puérperas assistidas por enfermeiros obstetras. Revista de Enfermagem UFPE on line, [S.l.], v. 12, n. 9, p.
2269-2275, set. 2018. ISSN 1981-8963. Disponível em:
<https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/234777>. Acesso em: 24 maio 2021. doi:https://doi.org/10.5205/1981-8963-v12i9a234777p2269-
2275-2018.
SANTANA AT, Felzemburgh RDM, Couto TM, Pereira LP. Atuação de enfermeiras residentes em obstetrícia na assistência ao parto. Rev. Bras. Saude Mater.
Infant.
(Internet). 2019 (citado 2019 Ago 14) ; 19 (1): 135-144. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-38292019000100135&l ng=pt [
Links ]
SENA, L. M., & TESSER, C. D. Violência obstétrica no Brasil e o ciberativismo de mulheres mães: relato de duas experiências. Interface-Comunicação,
Saúde, Educação, 21, 209-220, 2016.
SILVA, E. B. D., Padoin,S. M. D. M., & Vianna,L. A. C. Mulher em situação de violência: limites da assistência. Ciência & Saúde Coletiva, 20(1), 249-258,
2015.
Silva RCF, Westphal F, Assalin ACB, Silva MIM, Goldman RE. Satisfação de puérperas acerca da assistência ao parto e nascimento. Rev enferm UFPE on line.
2020;14:e245851 DOI: https://doi.org/10.5205/1981-8963.2020.245851
Zanardo, Gabriela Lemos de Pinho et al. VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NO BRASIL: UMA REVISÃO NARRATIVA. Psicologia & Sociedade [online]. 2017, v. 29
[Acessado 24 Maio 2021] , e155043. Disponível em:
<https://doi.org/10.1590/1807-0310/2017v29155043>. Epub 10 Jul 2017. ISSN 1807-0310. https://doi.org/10.1590/1807-0310/2017v29155043.
Agradecimentos

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Atenção Humanizada - Método Canguru: Manual do Ministério da Saúde, 1a. parte
Atenção Humanizada - Método Canguru: Manual do Ministério da Saúde, 1a. parte Atenção Humanizada - Método Canguru: Manual do Ministério da Saúde, 1a. parte
Atenção Humanizada - Método Canguru: Manual do Ministério da Saúde, 1a. parte Prof. Marcus Renato de Carvalho
 
Estudo dirigido Saúde Coletiva
Estudo dirigido Saúde ColetivaEstudo dirigido Saúde Coletiva
Estudo dirigido Saúde ColetivaJoyce Wadna
 
Caderno de atenção básica 37 hipertensão arterial sistêmica
Caderno de atenção básica 37 hipertensão arterial sistêmicaCaderno de atenção básica 37 hipertensão arterial sistêmica
Caderno de atenção básica 37 hipertensão arterial sistêmicaJosé Ripardo
 
PROCESSO DE TRABALHO EM CENTRO OBSTÉTRICO (CO)
PROCESSO DE TRABALHO EM CENTRO OBSTÉTRICO (CO)PROCESSO DE TRABALHO EM CENTRO OBSTÉTRICO (CO)
PROCESSO DE TRABALHO EM CENTRO OBSTÉTRICO (CO)Ivanilson Gomes
 
Atenção básica saúde da criança
Atenção básica saúde da criançaAtenção básica saúde da criança
Atenção básica saúde da criançaRodrigo Abreu
 
Relatório Situacional do hospital Regional Josefa Alves Godeiro - 2014
Relatório Situacional do hospital Regional Josefa Alves Godeiro - 2014Relatório Situacional do hospital Regional Josefa Alves Godeiro - 2014
Relatório Situacional do hospital Regional Josefa Alves Godeiro - 2014FRANCISCO CANINDÉ DE ANDRADE
 
Discussão de Caso Clínico de Pediatria - "Adolescente com Caroço no Pescoço"
Discussão de Caso Clínico de Pediatria - "Adolescente com Caroço no Pescoço"Discussão de Caso Clínico de Pediatria - "Adolescente com Caroço no Pescoço"
Discussão de Caso Clínico de Pediatria - "Adolescente com Caroço no Pescoço"Bianca Lazarini Forreque Poli
 

Mais procurados (20)

Mortalidade Materna
Mortalidade MaternaMortalidade Materna
Mortalidade Materna
 
Atenção Humanizada - Método Canguru: Manual do Ministério da Saúde, 1a. parte
Atenção Humanizada - Método Canguru: Manual do Ministério da Saúde, 1a. parte Atenção Humanizada - Método Canguru: Manual do Ministério da Saúde, 1a. parte
Atenção Humanizada - Método Canguru: Manual do Ministério da Saúde, 1a. parte
 
Ambientes de atenção ao parto
Ambientes de atenção ao partoAmbientes de atenção ao parto
Ambientes de atenção ao parto
 
Cuidado à Mulher em Trabalho de Parto: boas práticas no segundo período
Cuidado à Mulher em Trabalho de Parto: boas práticas no segundo períodoCuidado à Mulher em Trabalho de Parto: boas práticas no segundo período
Cuidado à Mulher em Trabalho de Parto: boas práticas no segundo período
 
Estudo dirigido Saúde Coletiva
Estudo dirigido Saúde ColetivaEstudo dirigido Saúde Coletiva
Estudo dirigido Saúde Coletiva
 
Promovendo a Segurança do Cuidado ao Recém-nascido de Risco
Promovendo a Segurança do Cuidado ao Recém-nascido de RiscoPromovendo a Segurança do Cuidado ao Recém-nascido de Risco
Promovendo a Segurança do Cuidado ao Recém-nascido de Risco
 
Exames de Rotina do Pré-Natal
Exames de Rotina do Pré-NatalExames de Rotina do Pré-Natal
Exames de Rotina do Pré-Natal
 
Caderno de atenção básica 37 hipertensão arterial sistêmica
Caderno de atenção básica 37 hipertensão arterial sistêmicaCaderno de atenção básica 37 hipertensão arterial sistêmica
Caderno de atenção básica 37 hipertensão arterial sistêmica
 
Cuidado à Mulher em Trabalho de Parto: boas práticas no primeiro período
Cuidado à Mulher em Trabalho de Parto: boas práticas no primeiro períodoCuidado à Mulher em Trabalho de Parto: boas práticas no primeiro período
Cuidado à Mulher em Trabalho de Parto: boas práticas no primeiro período
 
PROCESSO DE TRABALHO EM CENTRO OBSTÉTRICO (CO)
PROCESSO DE TRABALHO EM CENTRO OBSTÉTRICO (CO)PROCESSO DE TRABALHO EM CENTRO OBSTÉTRICO (CO)
PROCESSO DE TRABALHO EM CENTRO OBSTÉTRICO (CO)
 
Atenção básica saúde da criança
Atenção básica saúde da criançaAtenção básica saúde da criança
Atenção básica saúde da criança
 
Monitoramento e Qualidade na Atenção Obstétrica
Monitoramento e Qualidade na Atenção ObstétricaMonitoramento e Qualidade na Atenção Obstétrica
Monitoramento e Qualidade na Atenção Obstétrica
 
Enfermagem Domicilar
Enfermagem DomicilarEnfermagem Domicilar
Enfermagem Domicilar
 
A Dor no Parto: significados e manejo
A Dor no Parto: significados e manejoA Dor no Parto: significados e manejo
A Dor no Parto: significados e manejo
 
Relatório Situacional do hospital Regional Josefa Alves Godeiro - 2014
Relatório Situacional do hospital Regional Josefa Alves Godeiro - 2014Relatório Situacional do hospital Regional Josefa Alves Godeiro - 2014
Relatório Situacional do hospital Regional Josefa Alves Godeiro - 2014
 
Uti
UtiUti
Uti
 
Segurança na Atenção ao Parto e Nascimento: da teoria à prática
Segurança na Atenção ao Parto e Nascimento: da teoria à práticaSegurança na Atenção ao Parto e Nascimento: da teoria à prática
Segurança na Atenção ao Parto e Nascimento: da teoria à prática
 
Promoção do Aleitamento Materno no Pré-natal
Promoção do Aleitamento Materno no Pré-natalPromoção do Aleitamento Materno no Pré-natal
Promoção do Aleitamento Materno no Pré-natal
 
Discussão de Caso Clínico de Pediatria - "Adolescente com Caroço no Pescoço"
Discussão de Caso Clínico de Pediatria - "Adolescente com Caroço no Pescoço"Discussão de Caso Clínico de Pediatria - "Adolescente com Caroço no Pescoço"
Discussão de Caso Clínico de Pediatria - "Adolescente com Caroço no Pescoço"
 
Cuidado ao Parto e Nascimento de Risco Habitual
Cuidado ao Parto e Nascimento de Risco HabitualCuidado ao Parto e Nascimento de Risco Habitual
Cuidado ao Parto e Nascimento de Risco Habitual
 

Semelhante a Redução da Violência obstétrica através da assistência de enfermagem

Parto aborto puerperio
Parto aborto puerperioParto aborto puerperio
Parto aborto puerperiokarol_ribeiro
 
Enfermagem Obstétrica. Diretrizes assistenciais
Enfermagem Obstétrica. Diretrizes assistenciaisEnfermagem Obstétrica. Diretrizes assistenciais
Enfermagem Obstétrica. Diretrizes assistenciaisFabiana Oliveira
 
assistência a gestante enf(1)
assistência a gestante enf(1)assistência a gestante enf(1)
assistência a gestante enf(1)Roberta Mendes
 
Enfermagem Obstétrica - Diretrizes Assistenciais
Enfermagem Obstétrica - Diretrizes AssistenciaisEnfermagem Obstétrica - Diretrizes Assistenciais
Enfermagem Obstétrica - Diretrizes AssistenciaisCentro Universitário Ages
 
Atuação do Enfermeiro na prevenção do câncer de mama
Atuação do Enfermeiro na prevenção do câncer de mamaAtuação do Enfermeiro na prevenção do câncer de mama
Atuação do Enfermeiro na prevenção do câncer de mamaRAIRACRISTINASANTOSS
 
APRESENTAÇÃO JENNY KELLY E LETÍCIA TCC 2.pptx
APRESENTAÇÃO JENNY KELLY E LETÍCIA TCC 2.pptxAPRESENTAÇÃO JENNY KELLY E LETÍCIA TCC 2.pptx
APRESENTAÇÃO JENNY KELLY E LETÍCIA TCC 2.pptxKellyMilhomem
 
REDE CEGONHA: Avanços e Desafios para Gestão em Saúde no Brasil
 REDE CEGONHA: Avanços e Desafios para Gestão em Saúde no Brasil REDE CEGONHA: Avanços e Desafios para Gestão em Saúde no Brasil
REDE CEGONHA: Avanços e Desafios para Gestão em Saúde no BrasilEliane Santos
 
SER PAI: EXERCENDO A PATERNIDADE FRENTE AO TRABALHO DE PARTO HUMANIZADO
SER PAI: EXERCENDO A PATERNIDADE FRENTE AO TRABALHO DE PARTO HUMANIZADOSER PAI: EXERCENDO A PATERNIDADE FRENTE AO TRABALHO DE PARTO HUMANIZADO
SER PAI: EXERCENDO A PATERNIDADE FRENTE AO TRABALHO DE PARTO HUMANIZADOCamila Rios
 
USO DAS PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES AO ALÍVIO DA DOR À PARTURIENTE...
USO DAS PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES AO ALÍVIO DA DOR À PARTURIENTE...USO DAS PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES AO ALÍVIO DA DOR À PARTURIENTE...
USO DAS PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES AO ALÍVIO DA DOR À PARTURIENTE...AbenaNacional
 
Proama na defesa pelo Respeito ao Nascimento
Proama na defesa pelo Respeito ao NascimentoProama na defesa pelo Respeito ao Nascimento
Proama na defesa pelo Respeito ao NascimentoSilvia Marina Anaruma
 
APRESENTAÇÃO JENNY KELLY yo investigo.pptx
APRESENTAÇÃO JENNY KELLY yo investigo.pptxAPRESENTAÇÃO JENNY KELLY yo investigo.pptx
APRESENTAÇÃO JENNY KELLY yo investigo.pptxKellyMilhomem
 
manual de assistencia ao recem nascido
manual de assistencia ao recem nascidomanual de assistencia ao recem nascido
manual de assistencia ao recem nascidoFlavia Oliveira
 
0104manual_assistencia kanakion.pdf
0104manual_assistencia kanakion.pdf0104manual_assistencia kanakion.pdf
0104manual_assistencia kanakion.pdfdorieneesteves1
 

Semelhante a Redução da Violência obstétrica através da assistência de enfermagem (20)

Parto aborto puerperio
Parto aborto puerperioParto aborto puerperio
Parto aborto puerperio
 
Aborto
AbortoAborto
Aborto
 
Manual de parto
Manual de partoManual de parto
Manual de parto
 
Projeto TCC - Banner
Projeto TCC - BannerProjeto TCC - Banner
Projeto TCC - Banner
 
Enfermagem Obstétrica. Diretrizes assistenciais
Enfermagem Obstétrica. Diretrizes assistenciaisEnfermagem Obstétrica. Diretrizes assistenciais
Enfermagem Obstétrica. Diretrizes assistenciais
 
assistência a gestante enf(1)
assistência a gestante enf(1)assistência a gestante enf(1)
assistência a gestante enf(1)
 
027
027027
027
 
Enfermagem Obstétrica - Diretrizes Assistenciais
Enfermagem Obstétrica - Diretrizes AssistenciaisEnfermagem Obstétrica - Diretrizes Assistenciais
Enfermagem Obstétrica - Diretrizes Assistenciais
 
Atuação do Enfermeiro na prevenção do câncer de mama
Atuação do Enfermeiro na prevenção do câncer de mamaAtuação do Enfermeiro na prevenção do câncer de mama
Atuação do Enfermeiro na prevenção do câncer de mama
 
Trabalho interdisciplinar na assistência ao parto e nascimento: a atuação da ...
Trabalho interdisciplinar na assistência ao parto e nascimento: a atuação da ...Trabalho interdisciplinar na assistência ao parto e nascimento: a atuação da ...
Trabalho interdisciplinar na assistência ao parto e nascimento: a atuação da ...
 
APRESENTAÇÃO JENNY KELLY E LETÍCIA TCC 2.pptx
APRESENTAÇÃO JENNY KELLY E LETÍCIA TCC 2.pptxAPRESENTAÇÃO JENNY KELLY E LETÍCIA TCC 2.pptx
APRESENTAÇÃO JENNY KELLY E LETÍCIA TCC 2.pptx
 
REDE CEGONHA: Avanços e Desafios para Gestão em Saúde no Brasil
 REDE CEGONHA: Avanços e Desafios para Gestão em Saúde no Brasil REDE CEGONHA: Avanços e Desafios para Gestão em Saúde no Brasil
REDE CEGONHA: Avanços e Desafios para Gestão em Saúde no Brasil
 
SER PAI: EXERCENDO A PATERNIDADE FRENTE AO TRABALHO DE PARTO HUMANIZADO
SER PAI: EXERCENDO A PATERNIDADE FRENTE AO TRABALHO DE PARTO HUMANIZADOSER PAI: EXERCENDO A PATERNIDADE FRENTE AO TRABALHO DE PARTO HUMANIZADO
SER PAI: EXERCENDO A PATERNIDADE FRENTE AO TRABALHO DE PARTO HUMANIZADO
 
USO DAS PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES AO ALÍVIO DA DOR À PARTURIENTE...
USO DAS PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES AO ALÍVIO DA DOR À PARTURIENTE...USO DAS PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES AO ALÍVIO DA DOR À PARTURIENTE...
USO DAS PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES AO ALÍVIO DA DOR À PARTURIENTE...
 
AULA+-+REDE+CEGONHA.ppt
AULA+-+REDE+CEGONHA.pptAULA+-+REDE+CEGONHA.ppt
AULA+-+REDE+CEGONHA.ppt
 
Congresso de extensão 2015 enviar
Congresso de extensão 2015 enviarCongresso de extensão 2015 enviar
Congresso de extensão 2015 enviar
 
Proama na defesa pelo Respeito ao Nascimento
Proama na defesa pelo Respeito ao NascimentoProama na defesa pelo Respeito ao Nascimento
Proama na defesa pelo Respeito ao Nascimento
 
APRESENTAÇÃO JENNY KELLY yo investigo.pptx
APRESENTAÇÃO JENNY KELLY yo investigo.pptxAPRESENTAÇÃO JENNY KELLY yo investigo.pptx
APRESENTAÇÃO JENNY KELLY yo investigo.pptx
 
manual de assistencia ao recem nascido
manual de assistencia ao recem nascidomanual de assistencia ao recem nascido
manual de assistencia ao recem nascido
 
0104manual_assistencia kanakion.pdf
0104manual_assistencia kanakion.pdf0104manual_assistencia kanakion.pdf
0104manual_assistencia kanakion.pdf
 

Último

Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointwylliamthe
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesFrente da Saúde
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfFidelManuel1
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaFrente da Saúde
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxMarcosRicardoLeite
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelVernica931312
 

Último (6)

Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power point
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
 

Redução da Violência obstétrica através da assistência de enfermagem

  • 1. REDUÇÃO DA VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA EM PARTOS DE BAIXO RISCO ATRAVÉS DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Discente: Estephane Ingrid Souza Pessoa Orientadora: Profª Msc. Priscila Diniz de Carvalho Martins
  • 2. Introdução Por volta do século XX quando as parteiras foram retiradas do processo de parir, os médicos e enfermeiros obstetras de forma legalizada tornaram institucionalizada a assistência ao parto (BRASIL, 2016). Com base na definição de Andrade (2016) entende-se como violência obstétrica o tratamento desumanizado, uso indiscriminado de medicação, indicação inadequada de intervenção cirúrgica fazendo com que a mulher perca a autonomia na decisão da melhor forma de parir. Diante do cenário obstétrico atual e sabendo que o enfermeiro obstetra está pronto para conduzir o parto normal de forma responsável e amparado por leis e diretrizes específicas e normativas (ZANARDO, et al., 2017). Esta pesquisa pretende demonstrar a relevância do enfermeiro na assistência ao parto de baixo risco e a redução da violência obstétrica através da mesma.
  • 3. Introdução Compreensão e conscientização do que é violência obstétrica . Humanização da assistência de enfermagem Planejamento de mudanças práticas , estratégias para minimizar intervenções, orientar a gestante quanto aos seus direitos e respeitar suas vontades, uso de protocolos específicos que se adequem a realidade da unidade hospitalar Redução da Violência Obstétrica
  • 4. Introdução (Limeira et al, 2018) Assistência no período gravídico-puerperal focada em modelo biomédico. Prestação de cuidado qualificado-humanizado. Melhora da assistência e da percepção dos sentimentos das mulheres acerca da mesma
  • 5. Justificativa A pesquisa partiu da necessidade de identificar a redução da violência obstétrica através da assistência de enfermagem sendo inspirada durante minha graduação em enfermagem a prestar uma assistência qualificada e humanizada as gestantes , somado a vivência pessoal de ter perdido uma amiga aos 18 anos após intervenções obstétricas desnecessárias no seu primeiro parto.
  • 6. Objetivo • Identificar a redução da violência obstétrica em partos de baixo risco através da assistência de enfermagem.
  • 7. Método TIPO DE ESTUDO • Revisão Sistemática da Literatura • “Como reduzir a violência obstétrica através da assistência de enfermagem?” formulada através de uma investigação exploratória e descritiva. BVS SCIELO BASES DE DADOS DESCRITORES Puerpério Cuidado de Enfermagem Humanization of Assistance Humanização da Assistência puerperium Nursing Care
  • 8. Método CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE INCLUSÃO • Publicados no período entre 2015 a 2020; • Que estivessem na base de dados BVS e SCIELO • Somente em português; • Texto completo disponível e gratuito e que respondessem o objetivo proposto. EXCLUSÃO • Publicações duplicadas; • Textos não completos e indisponíveis ; ANÁLISE DOS DADOS • Pré-análise, a exploração do material e o tratamento dos dados; • Microsoft® Office Excel.
  • 9. IDENTIFICAÇÃO SELEÇÃO ELEGIBILIDADE INCLUSÃO Artigos selecionados pelo cruzamento de 03 descritores: Puerpério. Cuidado de Enfermagem. Humanização da Assistência. (n= 51) Base de Dados: BVS (50) e SCIELO (1) Escritos apenas em português(n= 20) Potencialmente elegíveis (n=20) •Excluído por duplicação na base de dados (n=1) •Excluído por ter textos incompletos e indisponíveis (n=4) Artigos selecionados (n= 15) Figura 1 – Fluxograma representativo das etapas de seleção dos artigos. Recife, 2021. Publicados entre 2015 e 2020 (n= 20)
  • 10. Resultados e discussão Para compor todo este capítulo fora utilizados artigos das seguintes fontes: • Rev. Bras. Saude Mater. Infant =2, • Rev. CuidArte, Enferm =1, • Rev. enferm. UFPE on line =3, • Rev. de Pesquisa: Cuid. é Fund. Online =1, • Id on Line Rev.Mult. Psic= 1, • Rev. Rene, Fortaleza =1, • Rev Bras Med Fam Comunidade =1, • Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research= 1, • Rev. CEJ. =1, • Psicologia & Sociedade =1 • Interface-Comunicação, Saúde= 1, • Rev. Ciência & Saúde Coletiva=1.
  • 11. MOURA et al., 2020; CASSIANO et al., 2016) Humanização A participação da equipe de enfermagem no parto é de suma importância para uma experiência mais humanizada. Resultados e discussão Silva et al., (2020) Família avaliou-se que as mulheres apresentaram ótimo bem-estar na parturição quando tem contato pele a pele com o acompanhante e a presença do acompanhante como fatores importantes para o sucesso do parto. NORMAN, TESSER, 2015; RIBEIRO et al., 2018; CAMILLO et al., 2016 Assistência Hospitalar Falta de profissionais qualificados e treinados para lidar com mulheres em trabalho de parto, no entanto, há alguns profissionais que acreditam na humanização da atenção da enfermagem que seguem todos os protocolos em mulheres tratadas antes e depois do parto.
  • 12. Para que a área seja ocupada por enfermeiros e a assistência ao parto, tenham sido implementadas na perspectiva do modelo humanizado, eles procuraram a especialização em obstetrícia para obter um melhor apoio da ciência. Equipe de Enfermagem no Parto Especialização SENA & TESSER, 2016 Resultados e discussão
  • 13. Resultados e discussão Respeitar o processo de dor natural, dar suporte emocional para amenizar a dor, simples tocar a mão, sorrir, ser acompanhante deixando claro que a paciente não está só, ofertando assim respeito e dignidade a parturiente. Procedimentos realizados sem justificativa obstétrica gerando medicalização excessiva de um processo natural e fisiológico que é parir. ZANARDO, 2017; LIMEIRA et al., 2018 Humanização dos Partos SENA & TESSER, 2016
  • 14. Conclusão Assistência profissional humanizada e regulamentada por lei, baseadas em evidências. Evitando procedimentos invasivos desnecessários e transformando ainda mais o nascimentos num momento único e especial. Fortalecimento de vínculo entre paciente e profissional. Percepção da violação dos direitos da gestante gerando violência obstétrica. A enfermagem como parte fundamental para sucesso do processo de parir e comprometimento com uma assistência humanizada.
  • 15. Referências ANDRADE, P. O. N. et al. Fatores associados à violência obstétrica na assistência ao parto vaginal em uma maternidade de alta complexidade em Recife, Pernambuco. Rev. Bras. Saude Mater. Infant., Recife/PE, v. 16, n. 1, p. 30-37, Jan. 2016. BISCEGLI, T. S., Grio, J. M., Melles, L. C., Ribeiro, S. R. M. I., & Gonsaga, R. A. T. Violência obstétrica: perfil assistencial de uma maternidade escola do interior do estado de São Paulo. CuidArte, Enferm, 18-25, 2015. BRASIL. OMS. Assistência ao Parto Humanizado– Organização Mundial de Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2016. CAMILLO, Bibiana Schultz; Nietsche, Elisabeta Albertina; Salbego, Cléton; Cassenote, Liege Gonçalves; Dal Osto, Daniele Silva; Böck, Andressa. Ações de educação em saúde na atenção primária à gestantes e puérperas: revisão integrativa / Health education actions in primary attention to pregnant and puerperal women: integrative review Rev. enferm. UFPE on line ; 10(6): 4894-4901, dez.2016. CASSIANO, Alexandra do Nascimento et al. Nursing care to woman in immediate puerperium: a narrative description. Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental Online, [S.l.], v. 7, n. 1, p. 2061-2071, jan. 2015. ISSN 2175-5361. Disponível em: <http://www.seer.unirio.br/index.php/cuidadofundamental/article/view/3675>. Acesso em: 14 apr. 2021. doi:http://dx.doi.org/10.9789/2175-5361.2016.v7i1.2061-2071. LAKATOS, M. MARCONI, C. Metodologia da pesquisa. São Paulo, 2016. LIMA, Isabela da Silva; ROCHA, Flávia Cristiane da; BOTELHO, Lorena Cavalcanti. (DES)INSTITUCIONALIZAÇÃO DA VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA: IMPLICAÇÕES DO ENFERMEIRO COM A HUMANIZAÇÃO DO PARTO. 2021. 18 f. TCC (Graduação) - Curso de Enfermagem, Centro Universitário Augusto Motta, Fiocruz, 2021. Cap. 1. LIMEIRA, Jhenyff de Barros Remigio; SOUZA, Geovanna Camelo; SOUZA, Maíla Bezerra; VIEIRA, Alexssandra da Silva; ALEXANDRE, Ana Carla Silva; LEITE-SALGUEIRO, Cláudia Daniele Barros. A Importância da Humanização do Parto Realizada pelos Enfermeiros Obstetras para as Parturientes: Revisão Integrativa. Id on Line Rev.Mult. Psic., 2018, vol.12, n.42, p. 308-321. ISSN: 1981-1179. MOURA, Nívea Alane dos Santos et al . Análise de práticas na assistência ao parto e pós-parto hospitalar. Rev. Rene, Fortaleza , v. 21, e43671, 2020 . Disponível em <http://www.revenf.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-38522020000100 328&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 14 abr. 2021. Epub 13-Jul-2020. NORMAN, Armando; TESSER, Charles. Obstetrizes e enfermeiras obstetras no Sistema Único de Saúde e na Atenção Primária à Saúde: por uma incorporação sistêmica e progressiva. Rev Bras Med Fam Comunidade. Rio de Janeiro, 2015 Jan-Mar; 10(34):1-7. OLIVEIRA, Luaralica Gomes Souto maior de. Violência obstétrica e direitos humanos dos pacientes. 2017. 64 f. Monografia (Graduação) - Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais, Centro Universitário de Brasília. Revista CEJ. Brasília, 2017. PEREIRA, J. S. et al. Violência obstétrica: ofensa à dignidade humana. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research, v. 15, p. 103-108, 2016. Disponível em: <http://www.mastereditora.com.br/periodico/20160604_094136.pdf>. Acesso em: 24 mai. 2021.
  • 16. Referências RIBEIRO, José Francisco et al. Contentamento de puérperas assistidas por enfermeiros obstetras. Revista de Enfermagem UFPE on line, [S.l.], v. 12, n. 9, p. 2269-2275, set. 2018. ISSN 1981-8963. Disponível em: <https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/234777>. Acesso em: 24 maio 2021. doi:https://doi.org/10.5205/1981-8963-v12i9a234777p2269- 2275-2018. SANTANA AT, Felzemburgh RDM, Couto TM, Pereira LP. Atuação de enfermeiras residentes em obstetrícia na assistência ao parto. Rev. Bras. Saude Mater. Infant. (Internet). 2019 (citado 2019 Ago 14) ; 19 (1): 135-144. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-38292019000100135&l ng=pt [ Links ] SENA, L. M., & TESSER, C. D. Violência obstétrica no Brasil e o ciberativismo de mulheres mães: relato de duas experiências. Interface-Comunicação, Saúde, Educação, 21, 209-220, 2016. SILVA, E. B. D., Padoin,S. M. D. M., & Vianna,L. A. C. Mulher em situação de violência: limites da assistência. Ciência & Saúde Coletiva, 20(1), 249-258, 2015. Silva RCF, Westphal F, Assalin ACB, Silva MIM, Goldman RE. Satisfação de puérperas acerca da assistência ao parto e nascimento. Rev enferm UFPE on line. 2020;14:e245851 DOI: https://doi.org/10.5205/1981-8963.2020.245851 Zanardo, Gabriela Lemos de Pinho et al. VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NO BRASIL: UMA REVISÃO NARRATIVA. Psicologia & Sociedade [online]. 2017, v. 29 [Acessado 24 Maio 2021] , e155043. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/1807-0310/2017v29155043>. Epub 10 Jul 2017. ISSN 1807-0310. https://doi.org/10.1590/1807-0310/2017v29155043.