2. Objetivo do PNI
O Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Brasil é
uma referência internacional de política pública de saúde.
O país já erradicou, por meio da vacinação, doenças de
alcance mundial como a varíola e a poliomielite (paralisia
infantil). A população brasileira tem acesso gratuito a
todas as vacinas recomendadas pela Organização
Mundial de Saúde (OMS).
Desde que foi criado, em 1973, o programa busca a
inclusão social, assistindo todas as pessoas, em todo o
país, sem distinção de qualquer natureza. As vacinas do
programa estão à disposição de todos nos postos de
saúde ou com as equipes de vacinação, cujo empenho
permite levar a imunização mesmo aos locais de difícil
acesso.
3. PR
OGR
AMA NACIONAL
DE IMUNIZAÇÃO-PNI
1973:6vacinas existentes
➢ Poliomielite, Sarampo, Varíola, BCG (oral e intradérmico),
DTP(Difteria, tétano e coqueluche), T
T(toxóide tetânico).
2006:44imunobiológicos (26vacinas, 14soros heterólogos
e 4soros homólogos –imunoglobulinas)
Em 2014, com a incorporação da DT
P
a, HPV e Hepatite A, o
SUSpassou a ofertar17vacinas de rotinano calendário
nacional, 1
0
0
%das vacinas propostas pela OMS.
INCQS –InstitutoNacional de Controle de Qualidade em
Saúde
CENADI–Central Nacional de Distribuição
4. ESTRUTURADO PROGRAMA NACIONAL DE
IMUNIZAÇÃO-PNI
✓Coordenação descentralizada
✓Rede de Frio
✓CENADI
✓INCQS
✓Sistema de Vigilância de Eventos
Adversos Pós-Vacinais
✓Centrosde Referência para
Imunobiológicos Especiais (CRIE)
✓Sistemasde Informação
✓Sistema Nacional de Supervisão
7. PARCER
I
AS
O Programa conta com o apoio de diversas entidades como a Organização Pan-Americana de
Saúde e a Organização Mundial de Saúde (OPAS/OMS), Fundo das Nações Unidas para a Infância
(UNICEF), Pastoralda Criança, Pastoralda Saúde,Sociedade Brasileirade Pediatria, Sociedade Brasileira
de Imunizações, Fundação Nacional de Saúde (FUNASA),váriossetoresdo Ministérioda Saúde, outros
órgãosfederais, SecretariasEstaduaise Municipaisde Saúde,ONGs, e asForçasArmadas, que atuam
emregiõesdefronteira ededifícilacesso.
9. IMUNIZAÇÃO
T
I
POSDEI
MUNI
ZAÇÃO
IMUNIDADE PASSIVA ARTIFICIAL
❖Contém plasma sanguíneo com anticorpos de um “ser vivo” que já teve essa
doença;
❖anticorpo homólogo (imunoglobulina antitetânica de sangue humano);
❖anticorpo heterólogo (soro antiofídico, antiescorpiônico, antirrábico).
12. TIPOS DE VACINAS
• VACINAS ATENUADAS
São aquelas que contém a bactéria ou o vírus vivo,
porém inapto para produzir a doença. A bactéria ou vírus
é obtido a partir de um indivíduo ou animal infectado e
passa diversas vezes por meios de cultura para que perca
o poder infeccioso. São exemplos de vacinas atenuadas:
Febre Amarela, Varicela, Rotavírus, Tríplice Viral e
Tetravalente Viral.
13. • VACINAS INATIVADAS
Contêm a bactéria ou vírus morto por agentes químicos
ou físicos, e esse processo é obtido por meio de
engenharia genética. As bactérias ou vírus não são
capazes de produzir a doença, mas levam o organismo a
criar anticorpos para ela.
São exemplos de vacinas inativadas: Gripe, HPV,
Hepatites A e B, Tríplice Bacteriana e Poliomielite
(injetável).
TIPOS DE VACINAS
14. TIPOS DE VACINAS
• VACINAS CONJUGADAS
Criadas para combater diversos tipos de doenças causadas
por bactérias encapsuladas (ou seja, que possuem uma capa
de polissacarídeos). Nelas, é necessária a adição de uma
proteína.
A Prevenar (Pneumocócica 13) é um exemplo de vacina
conjugada.
15. TIPOS DE VACINAS
• VACINAS COMBINADAS
São diversas imunizações reunidas em uma única dose
de vacina, criada para proteger de várias doenças ao
mesmo tempo. Elas substituem as aplicações separadas
de vacinas. A Pentavalente e a Hexavalente são exemplos
de vacina combinada.
16. Vacina BCG (bacilo de
Calmette e Guérin)
A vacina BCG é utilizada desde 1921para proteger contra a
tuberculose miliar, que é uma forma grave da tuberculose
capaz de afetaroutrosórgãosalém do pulmão e também
contra a meningite tuberculosa, que se trata de uma
complicação da infecção tuberculosa.
Composição: O BCG (bacilo de Calmette e Guérin)é
preparado com bacilos vivos de cepa de Mycobacterium
bovis com virulência atenuada, contendo também glutamato
de sódio.
A vacina BCG liofilizada, apósdiluição com solução de cloreto
de sódio e completa homogeneização
Esquema vacinal: dose única para a população em geral; e
dose de reforço para comunicantesde hanseníase
Eventosadversos: abscessos cutâneos friosou quentes,
linfadenopatia regional não supurada, reação quelóide,.
17. Vacina BCG (bacilo de
Calmette e Guérin)
Esquema: Administrar dose única, o mais precocemente
possível, de preferência na maternidade, logo após o
nascimento.
Dose: 0,1mL,
Via de administração: intradérmica, no deltóide direito.
Particularidades:
Criançasprematurasou com baixo peso: adiara
vacinação até que atinjam 2kg.
Na rotina dos serviços, a vacina é disponibilizada para
crianças até 4anos, 11mesese 29dias, ainda não
vacinadas.
18. Vacina BCG (bacilo de
Calmette e Guérin)
Particularidades:
Crianças vacinadas na faixa etária preconizada que
não apresentam cicatriz vacinal após seis meses da
administração da vacina, NÃO revacinar apenas
uma vez.
Esta vacina é contraindicada para gestantes e
pessoas imunodeprimidas.
Em pessoas hospitalizadas com comprometimento
do estado geral, a vacinação deve ser adiada até a
resolução do quadro clinico.
19. Vacina BCG (bacilo de
Calmette e Guérin)
Contatos prolongados de portadores de
hanseníase: vacinação seletiva, nasseguintes
situações:
Menoresde um ano de idade:
Não vacinados: Administraruma dose de BCG.
Comprovadamente vacinados com cicatriz vacinal:
não administraroutra dose de BCG.
Comprovadamente vacinados que não apresentem
cicatriz vacinal: administraruma dose de BCG seis
mesesapósa dose anterior.
20. Vacina BCG (bacilo de
Calmette e Guérin)
Contatos prolongados de portadores de hanseníase:
vacinação seletiva, nas seguintes situações:
A partirde umano de idade:
Sem cicatriz: Administrar uma dose.
Vacinados com uma dose: Administraroutra dose de BCG,
com intervalo mínimo de seis meses da dose anterior.
Vacinados com duas doses: Não administrar outra dose
de BCG.
A vacinação com a BCG-ID na gestante, contato de
paciente de hanseníase, deve ser transferida para depois
do parto.
21. Vacina BCG (bacilo de
Calmette e Guérin)
Pessoas expostasao HIV:
Administrarao nascimento ou o mais precocemente
possível.
Criança que chega ao serviço, ainda não vacinada,
poderá receber BCG se assintomática e sem sinais de
imunodepressão.
A revacinação não é indicada.
A partirdos5(cinco) anosde idade, pessoas portadoras
de HIVnão devem ser vacinadas, mesmo que
assintomáticas e semsinais de imunodeficiência
26. Vacina VIP/
VOPPoliomielite 1,2,3
(Inativada)–VI
P
Poliomielite - VOP
▪ Protege contra: poliomielite é uma doença viralque pode afetaros
ner
vose levarà par
alisia parcial outotal.Écausada pela infecção
pelo poliovírus.O vírusseespalha porcontato diretopessoa a pessoa,
porcontatocommuco, catar
r
o oufezesinfectadas.
▪ Composição:é constituída porcepasinativadas (mortas)dostrêstipos
(1,2e 3)de poliovíruse pr
oduzanticor
poscontra todoseles. E
stá
indicada par
a a imunização ativa contra a poliomielite causada pelos
tr
êssor
otipos(1,2e 3)par
a cr
iançasque estão iniciando seu esquema
vacinal.
27. Vacina VIP/
VOPPoliomielite 1,2,3
(Inativada)–VI
P
Poliomielite - VOP
▪ Esquema VI
P
▪ Dose: 0,5mL
▪ Via intramuscular: vasto lateral da coxa.
▪ Administraras trêsprimeiras doses:
▪ aos2meses(idade mínima: 6semanas),
▪ aos 4meses (idade mínima: 3meses) e
▪ aos 6meses (idade mínima: 4meses).
29. Vacina VIP/
VOPPoliomielite 1,2,3
(Inativada)–VI
P
Poliomielite - VOP
▪ Vacina Poliomielite – VOP(ATENUADA)
▪ Dose: Duasgotas,
▪ Via de Administração: Oral.
▪ Administraro 1ºreforço aos 15meses(idade
mínima:12meses).
▪ Administraro 2ºreforço aos4anosde
idade.
▪ O intervalo mínimo entreo 1ºreforço e o 2º
reforço é de 6meses.
▪ Na rotina dosserviços, a vacina é
disponibilizada para criançasaté 4anos, 11
mesese 29dias, ainda não vacinadas.
30. Vacina VIP/
VOPPoliomielite 1,2,3
(Inativada)–VI
P
Poliomielite - VOP
▪ Vacina Poliomielite - VOP
▪ Dose: Duasgotas,
▪ Via de Administração: Oral.
▪ Administraro 1ºreforço aos 15meses(idade
mínima:12meses).
▪ Administraro 2ºreforço aos4anosde
idade.
▪ O intervalo mínimo entreo 1ºreforço e o 2º
reforço é de 6meses.
▪ Na rotina dosserviços, a vacina é
disponibilizada para criançasaté 4anos, 11
mesese 29dias, ainda não vacinadas.
31. Vacina VIP/
VOPPoliomielite 1,2,3
(Inativada)–VI
P
Poliomielite - VOP
▪ Particularidades:
▪ I
ndivíduoscom 5(cinco)anosde idade ou
mais:
▪ Sem comprovação vacinal: administrar3 (três)
dosesda VOP
, com intervalo de 60 diasentre
elas, sendo o intervalo mínimo de 30dias;
▪ Com esquema incompleto: Completar
esquema de 3dosescom a VOP
respeitando osintervalosmínimos.
▪ Nesta faixa etária não há necessidade de
reforço.
32. Vacina VIP/
VOPPoliomielite 1,2,3
(Inativada)–VI
P
Poliomielite - VOP
▪ Particularidades:
▪ Repetira dose se a criança regurgitar
, cuspir ou
vomitar
.
▪ Esta vacina é contra-indicada para crianças
imunodeprimidas, contatos de pessoa HIV positivo
ou com AIDS,pessoas que tenham histórico de
paralisia flácida associada à dose anteriorda
VOPe par
a os transplantadosde órgãossólidose
de medula óssea.
34. Vacina adsorvida difteria, tétano,
pertussis, hepatite B(recombinante)e
Haemophilus influenzae B(conjugada)-
Vacina Pentavalente Bacteriana
❖ Dose: 0,5mL
❖ Via Administração: intramuscular(I
M)
❖ L
ocal: Vasto lateral da coxa.
35. Vacina adsorvida difteria, tétano,
pertussis, hepatite B(recombinante)e
Haemophilus influenzae B(conjugada)-
Vacina Pentavalente Bacteriana
Esquema:
Administrartrêsdoses: aos 2,4e 6meses de idade, intervalo
recomendado de 60dias entre as doses. A terceira dose
não deverá serdada antesdos6meses de idade.
O intervalo mínimo entre as doses é de 30dias, exceto
par
a ascrianças que não receberam a vacina
hepatite Bmonovalente no nascimento ou com até 30
dias de idade (veresquema vacina hepatite B
monovalente).
Estavacina está indicada para crianças até 6anos, 11
mesese 29diasde idade.
36. Vacina adsorvida difteria, tétano,
pertussis, hepatite B(recombinante)e
Haemophilus influenzae B(conjugada)-
Vacina Pentavalente Bacteriana
Para definira continuidade do
esquema vacinal com Pentavalente ou
D
TP para criançasem atraso, avaliara
situação vacinal para hepatite Be para
Haemophilus influenzae tipo b, de
acordo com a idade da mesma.
37. Vacina adsorvida difteria, tétano,
pertussis, hepatite B(recombinante)e
Haemophilus influenzae B(conjugada)-
Vacina Pentavalente Bacteriana
Particularidades:
O esquema vacinal é considerado completo
com trêsdosesdo componente Hib para
crianças menores de 1ano de idade ou com
uma dose para maioresde 1ano de idade.
No calendário vacinal infantil brasileiro a vacina
de rotina que contém o componente Hib, é a
vacina pentavalente bacteriana recomendada
para ascriançasmenoresde 1ano, aos2, 4e 6
mesesde idade.
38. Vacina adsorvida difteria, tétano,
pertussis, hepatite B(recombinante)e
Haemophilus influenzae B(conjugada)-
Vacina Pentavalente Bacteriana
Particularidades:
No caso de criançascom vacinasem atraso, o
calendário deve seratualizado para Hib até os
cinco anos de idade incompletos (4anos, 11
mesese 29dias). Para isso, deve-se dar
preferência à vacina de rotina existente nas
unidadesbásicasde saúde (pentavalente
bacteriana). Para oscasos
especiais/
excepcionais, deve-se solicitar
vacina Hib monovalente ao CR
IE.
39. Vacina adsorvida difteria,
tétano, pertussis(DT
P
)
Dose: 0,5mL
Via Administração: intramuscular(I
M)
L
ocal: Vasto lateral da coxa, em
criançasmenoresde 2anos de idade.
A partirdos 2anos, a vacina deve ser
administrada no deltóide.
40. Vacina adsorvida difteria,
tétano, pertussis(DT
P
)
Reforço:
Administrardoisreforçoscom a
vacina DT
P
. O primeiroreforço aos15
meses e o segundo reforço aos 4
anos de idade.
A idade máxima para aplicação da
D
TPé de 6anos, 11meses e 29dias
41. Vacina adsorvida difteria,
tétano, pertussis(DT
P
)
Particularidades:
❖Administrar o primeiro reforço com intervalo
mínimo de seismesesapósa última dose do
esquema básico (trêsdoses).
❖O intervalo mínimo entre osreforçosé de
6 meses.
❖Crianças com 4 anos de idade, sem
nenhum reforço, administrar 2 reforços,
considerando o intervalo de seis meses entre
osreforços.
42. Vacina adsorvida difteria,
tétano, pertussis(DT
P
)
Particularidades:
❖Crianças entre 5anosde idade e 6
anos 11mesese 29dias, que apresente
um reforço, administrar segundo reforço.
❖Crianças entre 5anosde idade e 6anos,
11mesese 29dias, sem nenhuma dose de
reforço, administrar apenas umreforço.
43. Vacina adsorvida difteria,
tétano, pertussis(DT
P
)
Particularidades:
❖Criançasentre 5anosde idade até 6anos, 11
mesese 29dias, sem histórico de vacinação,
devem recebertrêsdosescom intervalosde 60dias
entre asdoses(o intervalo mínimo é de 30dias).
❖Criançasexpostasao HIVrecebem o 1ºreforço
com a vacina Pentavalente aos 15meses, e o 2º
reforço com a vacina D
TPaos4anos
Na falta da vacina DTPutilizarno reforço a vacina
PENTAVALENTE
44. Vacina Hepatite B
(recombinante)
❖Dose: 0,5mL
❖Via de Administração: intramuscular
❖Local: Vasto lateral da coxa, em crianças
menoresde 2anosde idade.
A partir dos 2anos, a vacina deve ser administrada
no deltóide. 1mL
, via intramuscular, no deltóide.
Para vacinas produzidas pelo Laboratório Butantan,
a partirdos20anos.
Para vacinasproduzidaspelosL
aboratóriosL
G e
Sanofi, a partirdos16anos.
45. Vacina Hepatite B
(recombinante)
❖Esquema:
❖Para recém-nascidos:
❖ Administrar uma dose ao nascer, o mais
precocemente possível.
❖Caso a criança não tenha recebido a 1ªdose ao
nascer, deverá recebê-la até 30dias de vida.
❖Caso a criança não tenha recebido a 1ªdose até
30diasde vida, agendaro início do esquema
com a vacina pentavalente aos2meses(idade
mínima para esta dose), aos4e 6mesesde
idade.
46. Vacina Hepatite B
(recombinante)
❖Esquema:
❖Para recém-nascidos:
❖Intervalo mínimo entre a 1ªe a 2ªdose –
4 semanas(1mês).
❖Intervalo mínimo entre a 2ªe a 3ªdose é de
8 semanas(2meses).
❖Intervalo mínimo entre a 1ªe a 3ªdose –
16 semanas(4meses).
A 3ªdose do esquema da hepatite Bnão deve ser
administrada antes de 24semanas de idade (6
meses).
47. Vacina Hepatite B
(recombinante)
❖Para indivíduosa partirdos7anosde idade:
Sem comprovação vacinal:
Administrartrêsdoses da vacina hepatite Bcom
intervalo recomendado de 30dias entrea
primeira e a segunda dose e de 6meses entre a
primeira e a terceira dose (0, 1e 6).
I
ntervalo mínimo entre a 1ªe a 2ªdose –4semanas
(1mês).
I
ntervalo mínimo entre a 2ªe a 3ªdose é de
8 semanas(2meses).
I
ntervalo mínimo entre a 1ªe a 3ªdose –
16 semanas(4meses).
48. Vacina Hepatite B
(recombinante)
❖Emcaso de esquema vacinal incompleto, não
reiniciaro esquema, apenascompletá-lo
conforme situação encontrada.
❖ Para gestantes em qualquer faixa etária e idade
gestacional: Administrartrêsdoses da vacina
hepatite B,considerando o histórico de
vacinação anterior.
❖ Para indivíduos com doença renal crônica,
conforme descrito no Manual dosCentrosde
R
eferência para Im
unobiológicosEspeciais,
administrardose dobrada da vacina conforme
esquema de 4doses(0,1,2e 6meses).
49. Vacina Hepatite B
(recombinante)
❖Particularidades:
❖Para pessoas com condições clínicas especiais
recomenda-se consultaro Manual dosCentros
de Referência para Imunobiológicos Especiais
(CRIE)
❖Criançasexpostasao HIV: O esquema vacinal
destascriançasé composto poruma dose ao
nascer(com a vacina monovalente), e aos2, 4, 6
e 15meses com a vacina Pentavalente.
50. Vacina Hepatite B
(recombinante)
❖Particularidades:
❖R
ecomenda-se a realização de sorologia anti- HBsde
30a 60diasapóso término do esquema vacinal. Em
caso de resultado <10UI/ml,repetir o esquema de
vacinação com quatro doses (0, 1, 2e 6meses) de
vacina monovalente da hepatite B, com dose dobrada.
Caso persista o resultado
<
10UI
/
ml apóso segundo esquema vacinal,
consider
arcomo não respondedora, não repetir
esquema e no caso de nova exposição ao vírusda
hepatite BindicarIGHAHB.
51. Vacina Hepatite B
(recombinante)
❖Particularidades:
❖Criançasa partirde 2anosde idade e adultos
infectadospelo HI
V: Para indivíduosmaioresde dois
anosde idade, não vacinadospreviamente, usaro
esquema de quatro dosesde vacina hepatite B
monovalente, com a dose dobrada.
❖ Criançasexpostasao HBV (filhasde mãesHBsAg+):
Deverão recebervacina e imunoglobulina (vacina
hepatite Be imunoglobulina IGHAHB
simultaneamente em grupos musculares distintos,
preferencialmente nasprimeiras12horasde vida)
52. Vacina Hepatite B
(recombinante)
❖Particularidades:
❖A solicitação indicada do anti-HBSé de 30a 60dias
apósa última dose do esquema vacinal.
❖Caso a dosagem do anti-HBSseja realizada fora
deste período e o resultado encontrado forabaixo
de 10UI
/
ml, o paciente poderá ser“não
respondedor” (suscetível) ou poderá estar
protegido (não suscetível)e terocorrido uma
queda do marcador.
❖Emnenhumdoscasosestá indicada a
revacinação.
54. Vacina RotavírusHumano -
VORH
❖Esquema:
❖Administrarduasdoses, aos2e 4meses.
❖A 1ªdose pode seradministrada a partirde 1
mêse 15diasaté 3mesese 15dias. A 2ªdose
pode seradministrada a partirde 3mesese 15
diasaté 7mesese 29dias.
❖Uma criança com idade acima de 3mesese
15dias, idade limite para a 1ªdose, que não
recebeu esta dose da vacina rotavírusNÃO
TEMINDICAÇÃO de ser vacinada.
❖ Manterintervalo mínimo de 30diasentre a
1ª e a 2ªdose.
55. Vacina RotavírusHumano -
VORH
❖Particularidades:
❖Se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar após
a vacinação, não repetira dose.
❖Esta vacina é contra indicada para crianças
com imunodepressão severa ou que tenham
histórico de invaginação intestinal ou
malformação do trato gastrointestinal.
❖ Criançascom quadro agudo de
gastroenterite (tais como: vômitos, diarréia,
febre), adiara vacinação até a resolução do
quadro.
56. Vacina Pneumocócica 10-
Valente (Conjugada)
❖Dose: 0,5mL
❖Via de Administração: intramuscular
❖L
ocal: Vasto lateral da coxa.
❖Esquema: Administrarduasdosesaos2e 4
meses de idade, com intervalo de 60 dias
entre asdoses, em criançasmenoresde um
ano de idade. I
ntervalo mínimo entre asdoses
é de 30dias.
❖R
eforço: Érecomendado preferencialmente
aos12meses, podendo seradministrado até
os4anos,11mesese 29diasde idade.
57. Vacina Pneumocócica 10-
Valente (Conjugada)
❖Particularidades:
❖Criançasentre 12mesese 4anos, 11mesese
29 diasde idade, sem comprovação vacinal,
receberão dose única.
❖Pode ser administrada simultaneamente, ou com
qualquerintervalo, com outrasvacinasdo
calendário.
❖Estavacina é indicada para crianças até 4anos,
11mesese 29diasde idade.
❖Para ascriançasde 2mesesa menoresde 5
anos de idade, com indicação clínica especial
(vermanual do CRI
E), manteresquema de três
dosese reforço.
58. Vacina Meningocócica C
(Conjugada)
❖Dose: 0,5mL
❖Via de Administração: intramuscular
❖L
ocal: Vastolateral da coxa.
❖Esquema: Administrarduasdoses, aos3e 5
meses de idade, com intervalo recomendado
de 60dias entre as doses, o intervalo mínimo é
de 30dias.
❖R
eforço para crianças: Érecomendado
preferencialmente aos12meses, podendo ser
administradoaté os4anos,11meses e 29dias
de idade.
61. Vacina T
r
íplice Viral
❖Dose: 0,5mL
❖Via de Administração: Subcutânea
❖L
ocal: , a vacina deve seradministrada no
deltóide.
❖Esquema:Para pessoas de 12meses a 29anos
de idade: Administrar duas doses conforme
situação vacinal encontrada. Administrara 1ª
dose aos12mesesde idade com a vacina
tríplice viral e a 2ªdose aos 15meses de idade
com a vacina tetra viral, para as crianças que já
tenham recebido a 1ªdose da vacina tríplice
viral.
62. Vacina T
r
íplice Viral
❖Esquema: O prazo para a administração da
vacina tetra viral é de até 4 anos, 11 meses e 29
dias, acima desta faixa etária administrar a 2ª
dose com a vacina tríplice viral.
❖Considerar vacinada a pessoa que comprovar
duas doses de vacina com componente
sarampo, caxumba e rubéola.
❖Para pessoas de 30 a 49 anos de idade:
Administrar uma dose, conforme situação
vacinal encontrada.
63. Vacina T
r
íplice Viral
❖Esquema: Considerar vacinada a pessoa que
comprovar uma dose de vacina com
componente sarampo, caxumba e rubéola,
independente da idade de aplicação desta
dose. Para profissionais de saúde independente
da idade: administrar 2 doses, conforme
situação vacinal encontrada, observando o
intervalo mínimo de 30 dias entre as doses.
Considerar vacinada a pessoa que comprovar 2
dosesde vacina tríplice viral.
64. Vacina T
r
íplice Viral
❖ Particularidades:
❖ Esta vacina é contraindicada para gestantes e
criançasabaixo dos6mesesde idade.
❖
avaliadas e vacinadas segundo orientações
Pessoas com imunodepressão deverão ser
do
manual do CR
I
E.
❖ Mulheres em idade fértil devem evitar a gravidez até
ummêsapós a vacinação.
❖ Em situação de bloqueio vacinal em crianças
menores de 12 meses, administrar uma dose entre 6
meses e 11 meses de idade e manter o esquema
vacinal. Em pessoas acima de 50 anos de idade que
não comprovarem nenhuma dose desta vacina
administrar1dose de tríplice viral.
65. Vacina T
r
íplice Viral
❖Particularidades:
❖Em caso de esquema vacinal
incompleto completar o esquema, de
acordo com a faixa etária.
❖Para primeira vacinação não administrar
simultaneamente com a vacina febre
amarela, estabelecendo intervalo mínimo
de 30 dias, salvo em situações especiais
que impossibilitem manter o intervalo
indicado.
66. Vacina sarampo, caxumba,
rubéola e varicela - TetraViral
❖Dose: 0,5mL
❖Via de Administração: subcutânea
❖Local: , a vacina deve ser administrada no
deltóide.
❖Esquema: Administrar uma dose aos 15 meses
de idade, em crianças que já tenham recebido
a 1ªdose da vacina tríplice viral (corresponde a
uma dose de varicela e a 2ª dose da tríplice
viral). O prazo para a administração da vacina
tetra viral é de até 4 anos, 11 meses e 29 dias,
acima desta faixa etária administrar a 2ª dose
com a vacina tríplice viral.
67. Vacina Febre Amarela
❖Dose: 0,5mL
❖Via de Administração: subcutânea
❖Local: a vacina deve ser administrada no deltóide.
❖Esquema: Administrar uma dose aos nove meses
de idade. Considerar vacinada a pessoa que
comprovar uma dose de vacina a partir dos 9
meses de idade. Pessoas com 60anos ou mais, que
nunca foram vacinadas ou sem comprovante de
vacinação: O médico deverá avaliar o
risco/
benefício da vacinação, levando em conta o
risco da doença e o risco de eventos adversos pós-
vacinação nessa faixa etária e/ou decorrentes de
comorbidades
68. Vacina Febre Amarela
❖Viajantes:
Viagens internacionais: seguir as recomendações do
R
egulamento Sanitário Internacional (RSI).
Viagens para áreas com recomendação de vacina,
no Brasil: vacinar, de acordo com as normas do
PNI
, pelo menos10diasantesda viagem.
Para efeito do Certificado Internacional de
Vacinação, o Brasil seguirá a modificação já
aprovada no Regulamento Sanitário Internacional,
considerando a vacina febre amarela como de
imunidade permanente, sem necessidade de
revacinação.
69. Vacina Febre Amarela
❖Particularidades:
Esta vacina não está indicada para gestantes e
mulheres que estejam amamentando crianças
menores de 6 meses. Em situações especiais,
emergência epidemiológica, vigência de surtos,
epidemias ou viagem para área de risco de
contrair a doença, o médico deverá avaliar o
risco/benefício da vacinação. Em mulheres que
estejam amamentando e tenham recebido
inadvertidamente a vacina, o aleitamento materno
deve sersuspenso por10dias.
70. Vacina Febre Amarela
❖Particularidades:
Em situação de suspeita de surto, epizootia ou
confirmação da circulação viral em vetores
silvestres, não há indicação de vacinação para
crianças de 6 a 8 meses de idade. Esta vacina é
contraindicada para crianças abaixo dos 9 meses
de idade. Pessoas com imunodepressão deverão
ser avaliadas e vacinadas segundo orientações do
manual do CRIE. Não administrar simultaneamente
quando primeira vacinação de tríplice viral,
estabelecendo intervalo mínimo de 30 dias, salvo
em situações especiais que impossibilitem manter
o intervalo indicado.
71. Vacina adsorvida difteria e
tétano adulto –dT
/Dupla Adulto
❖Dose: 0,5mL
❖Via de Administração: Intramuscular
❖Esquema: A partir de 7 anos: Indivíduos com
esquema incompleto para difteria e tétano,
completar esquema com um total de três doses,
considerando as doses anteriores, com intervalo
recomendado de 60 dias entre as doses, sendo o
intervalo mínimo de 30 dias. Indivíduos sem
comprovação vacinal para difteria e tétano,
administrar três doses com intervalo de 60 dias
entre as doses, sendo o intervalo mínimo de 30
dias.
72. Vacina adsorvida difteria e
tétano adulto –dT
/Dupla Adulto
❖Reforço:
❖Indivíduos com esquema vacinal completo
(três doses) para difteria e tétano, administrar
uma dose de reforço a cada 10 anos. Em casos
de ferimentos graves e comunicantes de casos
de difteria, antecipar a dose quando a última
foi administrada há mais de 5 anos. A
de
indicação desta vacina não tem limite
idade.
73. Vacina adsorvida difteria e
tétano adulto –dT
/Dupla Adulto
❖ Gestante: Esquema de 3 doses de vacina com o
componente tetânico, respeitando o esquema vacinal
anterior. Gestante sem vacinação anterior, administrar 2
doses de dT com intervalo preconizado de 60 dias entre
as doses e mínimo de 30 dias, e a 3ª dose com dTpa
para adulto. Gestante com comprovação vacinal,
anterior, de 3 doses de vacina com componente
tetânico, administrar um reforço a cada gestação com
a vacina dTpa para adulto. A última dose ou reforço,
com a vacina dT
pa para adulto, deve ser administrada
a partir da 20ª semana gestacional até 45 dias após o
parto. A vacina dT pode ser administrada a partir da
comprovação da gravidez, em qualquer período
gestacional.
74. Vacina dTpacelularpara adulto
❖Dose: 0,5ml
❖Via de Administração: intramuscular profunda
❖L
ocal: na região deltóide.
❖Esquema Gestante: O esquema recomendado da
vacina dTpa para adulto é uma dose a cada
gestação. Está indicada a partir da 20ª semana
gestacional até 45 dias após o parto. Apesar da
vacina dTpa poder ser administrada no puerpério, é
importante ressaltar que esta estratégia só deve ser
realizada como última opção, pois ao vacinar uma
gestante após o parto, não haverá transferência de
anticorpos para o feto, mas impede que a mãe
adoeça e possa ser uma fonte de infecção para o
seu filho.
75. Vacina dTpacelularpara adulto
❖Esquema Gestante: Dependendo da
situação vacinal da gestante: esquema
completo de dT (3 doses), esquema
incompleto (1 ou 2 doses com dT) ou não
vacinada para tétano, administrar uma
dose da vacina dTpa para iniciar esquema
vacinal, completar ou como dose de
reforço. Este esquema deverá ser
completado, preferencialmente, até 20 dias
antesda data provável do parto.
76. Vacina dTpacelularpara adulto
❖Com esquema de vacinação básico
completo dT: Administração da dTpa e
reforço a cada dezanoscom dTpa.
❖ Com esquema de vacinação básico
para tétano incompleto: Menos de três
doses: administrar uma dose de dTpa e
completar o esquema com uma ou duas
doses de dT (dupla adulto) de forma a
totalizar três doses da vacina contendo o
componente tetânico.
77. Vacina dTpacelularpara adulto
❖Particularidades:
A dTpa deve ser administrada com cautela
em indivíduos com trombocitopenia ou
algum distúrbio de coagulação, pois
nesses casos pode ocorrer sangramento
após o uso intramuscular. Deve-se aplicar
pressão firme (sem fricção) no local da
injeção por pelo menos dois minutos.
Nestes casos é imprescindível uma
avaliação médica anteriorá vacinação.
78. Vacina Adsorvida Hepatite A
(inativada)
❖ Dose:0,5mL
❖ Via de Administração: intramuscular
❖ Local: no músculo deltóide ou vasto lateral da coxa.
Excepcionalmente pode serrealizada pela via
subcutânea (SC) em crianças portadoras de
coagulopatias.
❖ Esquema:Administrardose única aos 15meses de
idade. A vacina é disponibilizada para criançasaté 5
anos incompletos (4ano, 11mesese 29dias). A vacina
pode seradministrada concomitantemente com
qualquer vacina do calendário nacional.
Particularidades: Pessoascom imunodepressão
deverão ser avaliadase vacinadassegundo
orientações do manual do CR
I
E.
79. Vacina I
nfluenza
❖Dose: Para crianças entre 6meses e 2anos, 11
mesese 29dias, administrar0,25mL
,
❖Via de Administração: Intramuscular ou
subcutânea, a dependerdo paísde origem do
laboratório produtor.
❖Dose: Para pessoas a partir de 3anos de idade,
administrar0,5mL
,
❖Via de Administração: intramuscular ou
subcutânea, a dependerdo paísde origem do
laboratório produtor.
A indicação desta vacina não tem limite de idade
80. Vacina I
nfluenza
❖Esquema: Criançasentre 6mesese 8anos, 11
meses e 29dias, (que tomarão a vacina pela
primeira vez), administrar duas doses, com intervalo
de 30diasentre asdoses. Para pessoasa partirde
9anos, administraruma dose.
❖Particularidades: Estavacina é disponibilizada
anualmente para criançasde 6mesesa menores
de 5anos de idade, gestantes, puérperas, pessoas
com 60anosde idade e mais, trabalhadoresda
saúde, população privada de liberdade, indivíduos
com comorbidades(de acordo com o informe
técnico anual da campanha)e povosindígenas.
81. Vacina papilomavírushumano
6, 11, 16e 18(recombinante)
❖Dose: 0,5mL
❖Via de Administração: intramuscular
❖L
ocal: no músculo deltóide
❖Esquema para MENIN
AS: Administrar2doses, com
intervalo de 6meses entre as doses, nas meninas
de 9a 14anos11mesese 29dias. Meninase
mulheresde 9a 26anos 11meses e 29dias,
vivendo com HIV/AIDSadministrar3doses com
intervalo de 2meses entre a primeira e a segunda
dose e 6mesesentre a primeira e a terceira dose.
Para a vacinação deste grupo, mantém-se a
necessidade de prescrição médica.
82. Vacina papilomavírushumano
6, 11, 16e 18(recombinante)
❖Esquema para MENIN
OS: Administrar 2
doses, com intervalo de 6mesesentre as
doses, nosmeninosde 11a 14anos11
mesese 29dias. Meninose homens de 9a
26anos11mesese 29dias, vivendo com
HIV/
AID
Sadministrar 3dosescom intervalo
de 2mesesentre a primeira e a segunda
dose e 6mesesentre a primeira e a terceira
dose. Para a vacinação deste grupo,
mantém-se a necessidade de prescrição
médica.
83. Vacina pneumocócica 23-
valente (polissacarídica)
❖Im
unobiológico especial
❖Dose: 0,5mL
❖ via de Administração: Intramuscular
❖L
ocal: no músculo deltóide
❖Esquema: Administrar1dose durante a Campanha
Nacional de Vacinação contra a Influenza,nos
indivíduosde 60anose mais, não vacinadosque
vivem acamadose ou em instituiçõesfechadas
como, casasgeriátricas, hospitais, unidadesde
acolhimento/asilos, casas de repouso. Administrar 1
dose adicional 5anos após a dose inicial, uma
única vez.
84. REFERÊNCI
AS
Ministério da Saúde. Manual de vacinação. Brasília: Centro
de Documentação do Ministério da Saúde; 1984.
Organização Pan-Americana da Saúde. Programa Ampliado
de Imunizações. T
reinamento em cadeia de frio:módulo III.
Washington D.C.:OPS/OMS;1986.