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IMUNIZAÇÃO
Profa. Dra. Anna Luiza de Fátima Pinho Lins Gryschek
Profa. Núbia Virginia D`Avila Limeira de Araujo
Conteúdo Imunização
Disciplina de Atenção Básica 2018
INTRODUÇÃO HISTÓRICA
INTRODUÇÃO HISTÓRICA
 Guerra do Peloponeso (431- 404 a.C.) - já se
sabia que no caso da peste, não havia a
possibilidade de uma segunda infecção;
 No século XV, povos da China e da Índia utilizam
pó de raspados de pústulas varicosas para
prevenir a doença;
 No século XVIII, Edward Jenner observou que os
ordenhadores de vacas com varíola bovina
adquiriam uma infecção local nas mãos,
denominada vaccínia, que os protegia da varíola
humana;
Em 14 de maio de 1796, Jenner inoculou James Phipps, um menino de oito
anos, com o pus retirado de uma pústula de Sarah Nemes, uma
ordenhadora que sofria de cowpox. O garoto contraiu uma infecção
extremamente benigna e, dez dias depois, estava recuperado.
Meses depois, Jenner
inoculava Phipps com pus
varioloso.
O menino não adoeceu.
Era a descoberta da
vacina.
INTRODUÇÃO HISTÓRICA
 Em 1886, Solomon e Theobald Smith verificaram
que microorganismos mortos também conferiam
imunidade;
 Ramon, um veterinário, observou que toxinas
atenuadas também podiam ser usadas para
prevenir algumas doenças.
ERRADICAÇÃO DA VARÍOLA
Passado presente...
Último caso nas Américas, Equador
Enfermaria de polio
Passado presente...
SARS 1918 SARS 2003
Passado presente...
Ped-o-Jet
ESTRUTURA DO PNI
 PNI-Instituído em 1973 pelo Ministério da Saúde
 Controle da: tuberculose, difteria, coqueluche, tétano,
poliomielite e sarampo.
 Objetivo: diminuir a morbi-mortalidade causada pelas
doenças preveníveis por vacinação, por meio do
estabelecimento de normas específicas, baseadas no
comportamento epidemiológico das doenças, em novos
conhecimentos técnico-científicos e nas informações a
respeito das experiências práticas acumuladas pelos
serviços de saúde.
ESTRUTURA DO PNI
 Estado de São Paulo - Condições epidemiológicas e
operacionais permitem a inclusão de outras vacinas
no esquema oficial de vacinação, ou ampliação de
faixas etárias.
 Na Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo: as
atividades de imunização são gerenciadas pelo
Centro de Vigilância Epidemiológica - CVE
 Execução: Prefeituras Municipais
1ª Norma do Programa de Vacinação do Estado
de São Paulo 1968
1ª Caderneta de Vacina do Estado de São Paulo
1968
1ª Ficha de Registro da Vacinação do Estado de São Paulo
1968
ESTRUTURA DO PNI
 Origem dos Produtos: Laboratórios Nacionais e
Internacionais. Cepas iniciais padronizadas OMS.
 Controle de Qualidade: Realizado pelo laboratório
produtor de acordo com critérios da OMS.
 Lote vacinal: passa pelo controle do laboratório
produtor e do Instituto Nacional de Controle de
Qualidade em Saúde (INCQS) do Ministério da
Saúde visando a garantia da segurança, potência e
estabilidade.
ESTRATÉGIAS ADOTADAS
Campanha e/ou intensificação de vacinação:
 São estratégias que visam o controle de doenças de maneira
intensiva ou a extensão da cobertura vacinal para
complementação do serviço de rotina.
Surtos ou epidemias:
 vacinação em massa da população alvo ~ extensão da faixa
etária.
Vacinação de escolares:
 Momento do ingresso representa uma oportunidade
estratégica para essa atualização do calendário vacinal.
Rotina: diariamente nos serviços
de saúde
CONTRAINDICAÇÕES GERAIS
 Reações de caráter anafilático à qualquer
um de seus componentes ou à dose
anterior.
As vacinas de
bactérias ou vírus vivos atenuados,
em princípio, não devem ser administradas a pessoas que:
Portadores de imunodeficiência congênita ou adquirida,
como:
. Portadores de neoplasias malignas;
. Transplantados de medula ou outros órgãos;
. Em tratamento com corticosteroides em dose
imunossupressora;
. Em terapêutica imunossupressora (quimioterapia,
radioterapia, etc);
. Infectados pelo HIV
. Gestantes (exceto em situações de alto risco de
exposição a algumas doenças virais preveníveis por
vacinas – Ex:Febre amarela)
Dose alta (equivalente a prednisona na dose de 2
mg/kg/dia ou mais, para crianças, ou de 20 mg/dia ou
mais, para adultos, por mais de duas semanas
Reação anafilática: uma reação alérgica aguda e
generalizada que pode ser fatal para o paciente
acometido. Início imediato ou 15 e 30 minutos após a
exposição à substância que causa a alergia no
paciente. Pode sentir dificuldade para respirar, mal-estar
generalizado e perda da consciência, edema, urticária...
ADIAMENTO DA VACINAÇÃO
 Situações em que se recomenda o adiamento da vacinação:
 Até três meses após tratamento com corticosteroides em
dose imunossupressora (alta). Inclusive para vacinas com
organismos mortos ou inativados (Pela possível
inadequação da resposta).
 Administração de imunoglobulinas ou sangue e derivados
(anticorpos presentes neutralizam o vírus vacinal). Não
vacinar 4 semanas antes e 90 dias após o uso dos produtos
citados.
 Durante a evolução de doenças agudas febris graves (para
que seus sinais e sintomas não sejam atribuídos ou
confundidos com possíveis eventos adversos associados a
vacinas).
•Não
esqueçam da
minha
vacina!!!!
FALSAS CONTRAINDICAÇÕES
 Oportunidades perdidas de vacinação - manutenção de
susceptíveis:
 Doenças comuns, IRA com tosse e/ou coriza; diarréia leve ou
moderada;
 Doenças da pele (lesões impetiginosas esparsas; escabiose);
 História e/ou diagnóstico clínico pregressos de sarampo,
coqueluche, difteria, tétano, poliomielite, tuberculose, rubéola,
caxumba, no que diz respeito à aplicação das respectivas
vacinas;
 Desnutrição;
 Uso de qualquer tipo de antimicrobiano, profilático ou
terapêutico e antiviral;
 História de alergia não específica, individual ou familiar;
FALSAS CONTRAINDICAÇÕES
 Usuários em profilaxia pós-exposição e na reexposição com
a vacina raiva (inativada);
 Doença neurológica estável (ex: convulsão controlada) ou
pregressa, com seqüela presente;
 Antecedente familiar de convulsão e morte súbita;
 Tratamento sistêmico com corticosteroides em doses baixas;
 Uso de corticosteroides inalatórios ou tópicos ou com dose
de manutenção fisiológica;
 Alergias (exceto as graves relacionadas com algum
componentes de determinada vacina);
 Internação hospitalar;
 Reação cutânea ao timerosal;
FALSAS CONTRAINDICAÇÕES
. Convalescença de doenças agudas;
. Mulheres no período de amamentação (exceção vacina febre
amarela);
. Prematuridade ou baixo peso ao nascimento. Nestes casos não
se deve adiar o início da vacinação (exceção: vacinas BCG a
partir de 2 Kg).
 Infecção pelo HIV e AIDS
 Avaliar as situações de heterogeneidade (desde portador
assintomático até o imunodeprimido, com a doença instalada).
Atenção especial às vacinas com microorganismos vivos.
 Crianças filhas de mãe com HIV positivo, menores de 18 meses de idade,
sem alterações imunológicas e sem registro de sinais e sintomas clínicos
indicativos de imunodeficiência, podem receber todas as vacinas.
 Crianças infectadas, reconhecidas por meio de provas sorológicas
positivas, ou doentes com AIDS têm contraindicação para a vacina BCG.
 Recomenda-se preferencialmente a utilização da vacina inativada da
poliomielite.
SITUAÇÕES ESPECIAIS
Deve-se avaliar as particularidades para a indicação ou não
Reação de hipersensibilidade com a vacina Tríplice Viral
 A maioria das crianças com história de reação anafilática a ovo não
tem reação adversa à vacina (demonstrado por estudos o risco é
insignificante);
 A alergia a ovo, mesmo quando grave não contraindica o uso da
vacina;
 Raramente ocorre;
 Quando ocorre, é reação menor – urticária no local da aplicação, e
menos frequentemente aparecem em outras áreas do corpo;
 Geralmente nas primeiras 24 a 48 horas;
 Está associada à gelatina usada como estabilizante ou aos
antibióticos.
 Não se recomenda o teste cutâneo;
 Recomenda-se, por precaução, a vacinação em ambiente hospitalar
aos casos com anafilaxia grave ao ovo.
 * Alergia à neomicina ou outros antibióticos existentes em traços da
vacina é geralmente de contato, acarretando pápula pruriginosa no
local.
ASSOCIAÇÃO DE VACINAS
A associação de vacinas pode ser:
 Vacinacão Combinada: quando dois ou
mais agentes são ministrados através de
uma mesma preparação (Pentavalente,
vacina Poliomielite inativada 1,2,3);
 Vacinação Simultânea: quando várias
vacinas são administradas em diferentes
locais ou por diferentes vias. Assim, em um
mesmo atendimento podem ser aplicadas
simultaneamente as vacinas pentavalente
poliomielite (oral), BCG (intradérmica),
febre amarela e sarampo, a rubéola e a
caxumba (subcutâneas).
TIPOS DE IMUNIDADE
 Imunidade ativa
 Natural: resultante do contágio e desenvolvimento da
doença (infecções clínicas e subclínicas);
 Artificial: resultante da aplicação de vacinas
 Imunidade passiva
 Natural: adquirida pelo recém-nascido através da mãe
(congênita, colostro, leite materno)
 Artificial: administração de anticorpos (imunoglobulinas,
soros e anticorpos monoclonais)
BASES IMUNOLÓGICAS
Objetivo da vacinação – induzir memória imunológica de longa duração.
Permite que o sistema imunológico esteja “preparado” previamente para
combater o patógeno invasor.
BASES IMUNOLÓGICAS
 Imunidade inespecífica: mecanismos que se opõem
espontaneamente à colonização, penetração,
multiplicação e persistência de agentes infecciosos
no organismo.Outras influências interferem na
qualidade e intensidade (fatores genéticos e
nutricionais, idade,ação de medicamentos,doenças
associadas...) Defesa mecânica e química (por ex.
pele, mucosas, secreções, fagocitose, inflamação e
fatores humorais);
 Imunidade específica: resposta a estímulos
antigênicos (síntese de anticorpos específicos,
desenvolvimento de linfócitos reativos, e memória
imunológica).Também atuam destruindo células
anormais (envelhecidas ou neoplásicas)
Imunidade inespecífica
BASES IMUNOLÓGICAS
 Células do sistema imune são oriundas da
medula óssea (mielóide e linfóide que dão
origem a outras células – eritrócitos,
plaquetas, neutrófilos, monócitos, linfócitos,
macrófagos...)
 Outros órgãos envolvidos – timo, baço,
linfonodos
 Depois de circular pelos vasos linfáticos, a
linfa (linfócitos) é drenada no sangue pelos
ductos torácicos; a recirculação de linfócitos
do sangue para a linfa dá-se por meio das
vênulas pós-capilares existentes no
linfonodo.
BASES IMUNOLÓGICAS
 Imunidade celular: o estímulo ao Ag origina
várias subpopulações de LT
 Memória imunológica: o contato com o Ag
promove a individualização em Linfócitos –
memória T e B – conservam a lembrança do
1º contato com o antígeno
 resposta primária- período de latência de
cerca de oito dias
 resposta secundária- dose menor de
antígeno, período de latência menor ( 2 a 4
dias) e induz a níveis mais elevados e
persistentes de anticorpos.
BASES IMUNOLÓGICAS
BASES IMUNOLÓGICAS
 Imunidade humoral: Ag estimula o linfócito B que
se transforma em plasmócito que produz Ig -
produção de proteínas
 IgG (atravessa placenta confere imunidade ao feto)
 IgA (encontrada no colostro e leite materno)
 IgM (caracteriza a resposta imunológica do feto)
 IgE (responsável pelas manifestações alérgicas)
 IgD (relacionada com o reconhecimento do antígeno)
IMUNOPROFILAXIA ATIVA ARTIFICIAL
IMUNOPROFILAXIA ATIVA ARTIFICIAL
 Vacina: é uma substância
elaborada a partir de um
antígeno (vírus ou bactéria) ou
pelo produto de um antígeno
(toxina) - inativado ou atenuado,
cuja a finalidade é induzir no
receptor um estado imunitário
específico protetor e
relativamente duradouro.
IMUNOPROFILAXIA ATIVA ARTIFICIAL
Classificação dos tipos de vacinas
 Quanto a procedência:
 autovacinas ou autógenas- preparadas com
microorganismos isolados do próprio paciente a ser
vacinado;
 de estoque – produzidas industrialmente
 Quanto ao número de antígenos:
 simples- um único tipo de microorganismo;
 mistas- mais de um tipo;
 polivalente- diferentes frações ou sorotipos de uma
mesma espécie.
IMUNOPROFILAXIA ATIVA ARTIFICIAL
Composição das vacinas
 Fluido de suspensão: diluente (água destilada)
 Preservativos, estabilizadores e antibióticos: para
evitar o crescimento de contaminantes, como
bactérias e fungos (por. Ex: na tríplice viral é
adicionada neomicina);
 Adjuvantes imunológicos: substâncias minerais
orgânicas, que aumentam a formação e a
persistência da resposta imunitária. Essas
substâncias são as vezes irritantes, formando uma
barreira inflamatória.
IMUNOPROFILAXIA ATIVA ARTIFICIAL
 Quanto a constituição: as vacinas podem ser
preparadas com:
 Suspensão de microorganismo bacterianos mortos
(coqueluche) e vivos (BCG);
 Microorganismos virais inativados (Salk) e ativos (Sabin)
 Produtos de bactérias (toxóide tetânico)
 Subunidades de microorganismos (Haemophilus influenzae
b) e engenharia genética (vírus da hepatite B)
IMUNOPROFILAXIA ATIVA ARTIFICIAL
 Quanto a via de aplicação:
 Parenteral (intramuscular, subcutânea, intradérmica e por
escarificação cutânea); oral, nasal e ocular (medicina
veterinária)
 Quanto a apresentação:
 Em estado líquido ou dissecada por liofilização (em geral
vacinas com microorganismos vivos atenuados)
IMUNOPROFILAXIA ATIVA ARTIFICIAL
Requisitos para uma resposta imunológica adequada
 Inocuidade: as vacinas não são isentas de riscos
podendo ocorrer reações indesejáveis (desde uma
febrícula até uma convulsão)
 Pureza e esterilidade: as vacinas não devem conter
substâncias estranhas;
 Potência: indução do estado imune, com introdução
de pequeno volume de imunógeno e menor número
de doses possível.
Intervalos recomendados entre as doses
de vacinas inativadas e as vacinas atenuadas
Nenhum
intervalo
Cautela com o uso profilático ROTINEIRO de
antipiréticos e anti-inflamatórios pré-vacinação
Estudos mostraram que, apesar de diminuir as reações
febris, a interferência com a formação de anticorpos é
preocupante.
Deve-se sempre analisar o risco benefício.
Somente para as crianças com história pessoal e familiar de
convulsão, e naquelas que tenham apresentado febre > 39,5º ou
choro incontrolável após dose anterior de vacina Pentavalente ou
DTP ou DTPa, recomenda-se, a administração de
antitérmico/analgésico no momento da vacinação e com intervalos
regulares nas 24-48 horas subsequentes.
IMUNOPROFILAXIA ATIVA ARTIFICIAL
Resolução SS 49 de 6 de junho de 2016, DOE
Dispõe sobre o Calendário de vacinação para o
Programa Estadual de Imunização do Estado de São
Paulo, e dá outras providências.
Norma Técnica do Programa de Imunização – 2016
NOTA INFORMATIVA Nº 135-SEI/2017-
CGPNI/DEVIT/SVS/MS-Informa as mudanças no
Calendário Nacional de Vacinação para o ano de 2018
Idade Vacina
A partir do
nascimento
BCG1, Hepatite B2
2 meses VIP3, Pentavalente (DTP+Hib+HB), Rotavírus4, Pneumocócica 10 valente
3 meses Meningocócica C
4 meses VIP3, Pentavalente (DTP+Hib+HB), Rotavírus5, Pneumocócica 10 valente
5 meses Meningocócica C
6 meses VIP3, Pentavalente (DTP+Hib+HB)
9 meses Febre Amarela6
12 meses Sarampo-Caxumba-Rubéola (SCR), Meningocócica C7, Pneumocócica 10 valente8
15 meses VOPb9, DTP10, Hepatite A11, Tetraviral (SCR+Varicela)12
4 anos VOPb9, DTP10, Varicela
Anualmente Influenza13
Calendário de vacinação para o estado de São Paulo
2018
Norma Técnica do Programa de Imunização – São Paulo 2016
Notas
1 - Caso a vacina BCG não tenha sido administrada na maternidade, aplicar na primeira visita ao serviço de saúde.
2 - A vacina hepatite B deve ser administrada preferencialmente nas primeiras 12 horas de vida, ainda na maternidade. Caso não
tenha sido administrada na maternidade, aplicar na primeira visita ao serviço de saúde. Se a primeira visita ocorrer após a 6a
semana de vida, administrar a vacina pentavalente (DTP-Hib-HB).
3 – Vacina inativada poliomielite 1, 2, 3 (VIP).
4 - A 1a dose da vacina rotavírus deve ser aplicada aos 2 meses de idade. A idade mínima para administração desta dose é de 1
mês e 15 dias e a idade máxima é de 3 meses e 15 dias.
5 - A 2a dose da vacina rotavírus deve ser aplicada aos 4 meses de idade. A idade mínima para administração desta dose é de 3
meses e 15 dias e a idade máxima é de 7 meses e 29 dias.
6 - Para aqueles que residem ou viajam para regiões onde houver indicação, de acordo com a situação epidemiológica.
7 – A vacina Meningocócica C pode ser administrada até 4 anos (não vacinadas ou com esquema incompleto para a vacina
Meningocócica C).
8 – A vacina Pneumocócica 10 valente pode ser administrada até 4 anos.
9 – Vacina oral poliomielite (bivalente).
10 - A vacina DTP(difteria,tétano e pertussis) só pode ser administrada em crianças até 6 anos, 11 meses e 29 dias. A partir dos
7 anos de idade, utilizar a vacina dT (dupla tipo adulto).
11 – A vacina hepatite A pode ser administrada até 4 anos.
12 - A vacina tetraviral deverá ser administrada para crianças que já receberam uma dose de sarampo-caxumba-rubéola e
poderá ser administrada até 6 anos.
13 - Disponível na rede pública durante os períodos de campanha.
Calendário de vacinação para o estado de São Paulo
2018
BCG – vacina (contra tuberculose)
VIP – vacina poliomielite 1,2 e 3 (inativada)
VOPb – vacina poliomielite 1 e 3 (atenuada)
DTP – vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis (tríplice bacteriana)
INTERVALO ENTRE AS DOSES VACINA ESQUEMA
PRIMEIRA VISITA BCG2
HEPATITE B
dT3
VIP
HPV4
SARAMPO, CAXUMBA, RUBÉOLA - SCR
DOSE ÚNICA
PRIMEIRA DOSE
PRIMEIRA DOSE
PRIMEIRA DOSE
PRIMEIRA DOSE
PRIMEIRA DOSE
2 MESES APÓS A PRIMEIRA VISITA HEPATITE B5
dT3
VIP
SARAMPO, CAXUMBA, RUBÉOLA – SCR
MENINGOCÓCICA C6
SEGUNDA DOSE
SEGUNDA DOSE
SEGUNDA DOSE
SEGUNDA DOSE
DOSE ÚNICA
4-6 MESES APÓS A PRIMEIRA VISITA HPV7
HEPATITE B8
dT3
VIP
FEBRE AMARELA9
SEGUNDA DOSE
TERCEIRA DOSE
TERCEIRA DOSE
TERCEIRA DOSE
DOSE ÚNICA
A CADA 10 ANOS POR TODA A VIDA dT10 REFORÇO
Esquema de vacinação para crianças (com sete anos ou mais) e
adolescentes1 2018
Norma Técnica do Programa de Imunização – São Paulo - 2016
Notas
1- Adolescência - período entre 10 e 19 anos de idade. Caso a pessoa apresente documentação com esquema de
vacinação incompleto, é suficiente completar o esquema iniciado.
2 - A vacina BCG é indicada para pessoas até 15 anos de idade.
3 - Caso o adolescente tenha recebido 3 ou mais doses das vacinas DTP, DT e dT, aplicar uma dose de reforço, se
decorridos 10 anos da última dose.
4 - Vacina HPV está disponível para meninas de 9 anos até 14 anos de idade e para meninos de 11 a 14 anos de
idade.
5 - O intervalo mínimo entre a primeira e a segunda dose da vacina hepatite B é de 4 semanas.
6 – A vacina Meningocócica C está disponível para 11 e 14 anos (meninos e meninas)
7 - O intervalo mínimo entre a primeira e a segunda dose da vacina papilomavirus humano é de 6 meses.
8 - O intervalo para a terceira dose da vacina hepatite B pode ser de dois meses após a segunda, desde que o
intervalo de tempo decorrido da primeira dose seja, no mínimo, de quatro meses.
9 - Para aqueles que residem ou viajam para regiões onde houver indicação, de acordo com a situação
epidemiológica.
9 - Na profilaxia do tétano após alguns tipo de ferimentos, deve-se reduzir este intervalo para 5 anos.
Calendário – Crianças com sete anos ou mais e adolescentes1
2018
BCG – vacina BCG (contra tuberculose) dT – vacina adsorvida difteria e tétano (dupla tipo adulto)
VIP – vacina poliomielite 1,2 e 3 (inativada) HPV – vacina papilomavirus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante)
Nota: A vacina HPV está disponível para adolescentes e jovens de 9 a 26 anos de idade vivendo com HIV/Aids, submetidos a
transplantes de órgãos sólidos, transplantados de medula óssea ou pacientes oncológicos (esquema de 3 doses – 0,2,6 meses).
VACINA CONTRA TUBERCULOSE
VACINA CONTRA TUBERCULOSE
 Vacina- BCG;
 Protege contra formas graves da tuberculose:
meningite tuberculosa e tuberculose miliar.
 Antígeno – bacilo atenuado (Calmett- Guérin);
 Adjuvante - Glutamato de Sódio (estabilizador);
 Diluente - Solução fisiológica de cloreto de sódio a
0,9%
 Via e loca l- intradérmica (inserção do deltoide no
MS direito);
 Esquema básico- ao nascer;
 Conservação 2 a 8°C, usar por 6 horas, proteger
da luz solar direta;
VACINAÇÃO CONTRA TUBERCULOSE
 Contraindicações- afecções dermatológicas
extensas, em atividade; recém-nascido com peso
inferior a 2.000 g;
 Cuidados especiais- seringa especial, rigor na
técnica ID, evolução cicatricial, não colocar nada,
não cobrir, não coçar;
 Reações: nódulo no local, que evolui para úlcera e
crosta, com duração média de 6 a 12 semanas;
 Complicações- linfoadenites supuradas, erupções
cutânea quelóides;
 Revacinação após 6 meses.
De 3 a 4 semanas
surge um nódulo
(caroço) no local
De 4 a 5 semanas surge uma pústula
(ferida com pus).
A pústula evolui para úlcera (ferida aberta) de 4
a 10 mm de diâmetro
VACINAÇÃO COMBINADA CONTRA
DIFTERIA, COQUELUCHE, TÉTANO,
HAEMOPHILUS INFLUENZAE b e HEPATITE
B - PENTAVALENTE
PENTAVALENTE
VACINAÇÃO COMBINADA DIFTERIA, TÉTANO,
COQUELUCHE, HEPATITE B e Haemophlilus influenzae b
 Vacina – Pentavalente (DTP+HB+Hib);
 Antígeno – toxóide diftérico e tetânico e Bordetella
pertussis inativada + polissacarídeo capsular do
Haemophilus Influenzae polirribosil-ribitol-fosfato
(PRP) + antígeno de superfície do vírus da hepatite
B (AgHBs) purificado;
 Excipiente - hidróxido de alumínio (adjuvante),
timerosal e solução fisiológica tamponada.
 Via e Local- intramuscular profunda, no vasto
lateral da coxa;
 Dose- 0,5ml;
 Esquema básico - a partir dos 2 meses (mínimo 6
semanas), 3 doses a cada 60 dias (mínimo 4 sem)
PENTAVALENTE
VACINAÇÃO COMBINADA DIFTERIA, TÉTANO,
COQUELUCHE, HEPATITE B e Haemophlilus influenzae b
 Conservação de 2 a 8°C, não pode congelar;
 Uso até 4 semanas após abertura do frasco
 Contraindicação - quadro neurológico em atividade ou após
aplicação, ter tido reações como:
 Convulsões até 72 h;
 Síndrome hipotônico-hiporresponsiva, até 48h;
Obs: nestes casos de convulsão e SHH utilizar nas próximas doses a DTP
acelular e com demais componentes isolados (HB+Hib)
 Encefalopatia aguda nos primeiros 7 dias após vacinação;
 Reação anafilática nas primeiras 2 horas.
Obs: contraindicada a administração da vacina pentavalente ou qualquer
outra com os componentes (DTP, DT, dT, DTPa, Hib e HB)
PENTAVALENTE
VACINAÇÃO COMBINADA DIFTERIA, TÉTANO,
COQUELUCHE, HEPATITE B e Haemophlilus influenzae b
 Cuidados especiais- IM profunda, homogeneizar;
 Reações - eritema, enduração com ou sem dor,
nódulo, febre, sonolência, irritabilidade, mal estar,
vômito;
 Complicações - reações locais importantes
(hipersensibilidade de tipo Arthus- abcesso assético),
celulite necrotizante; encefalopatia aguda, alergia
sistêmica, púrpura trombocitopênica, anemia
hemolítica; convulsões; neuropatia aguda.
VACINA POLIOMIELITE
ESQUEMA SEQUENCIAL VIP-VOP
VOP - ORAL
VIP - INJETÁVEL
Eliana Zagui – Paciente do IOT
Refugiados no Brasil 2018
 O programa global de erradicação da poliomielite iniciou-se em 1988, vários
progressos têm sido alcançados como a inexistência de casos pelo poliovírus
selvagem (PVS).
 Entretanto, a doença permanece endêmica em três países (Afeganistão, Nigéria e
Paquistão). Além disso, outros países são considerados de risco para a poliomielite:
Camarões, República Centro-Africana, Chade, Guiné Equatorial, Etiópia, Guiné,
Iraque, Quênia, República Democrática Popular do Laos, Libéria, Madagascar,
Myanmar, Níger, Serra Leoa, Somália, Sudão do Sul e Ucrânia. Destaca-se que até
que a transmissão do poliovírus seja interrompida nesses países, todos os outros
correm o risco de importação de pólio, especialmente aqueles cuja cobertura
vacinal da vacina poliomielite está baixa e que mantém viagens internacionais ou
relações comerciais com estes países.
 Até 19 de junho de 2017, foram registrados 5 casos de poliomielite no Afeganistão e
3 no Paquistão, ambos causados pelo poliovírus selvagem tipo 1 (PVS1). Além
disso, existem dois países com focos, nos quais foram detectados poliovírus
circulante derivado da vacina tipo 2 (cPVDV2), República Democrática do Congo e
Síria.
Situação Epidemiológica da Poliomielite
VACINA POLIOMIELITE ORAL
VOP ou Sabin
Antígeno – poliovírus 1 e 3, atenuados;
 Adjuvante – estabilizador: cloreto de magnésio;
 Demais excipientes - Estreptomicina, Eritromicina,
Polissorbato 80, L-Arginina e Água destilada.
 Via e local de aplicação – oral;
 Dose - 2 gotas;
 Esquema básico- 2 reforços – 15 meses e 4 anos
 Conservação – 2 a 8°C, após o descongelamento,
recomenda-se não recongelar o produto e deve-se
utilizar o produto por até 3 meses (ver especificidade do
laboratório produtor);
VACINA POLIOMIELITE ORAL – VOP ou Sabin
 Uso frasco após abertura – 5 dias, se não
contaminado
 Adiamento- diarréias graves e/ou vômitos intensos;
 Cuidados especiais – posição da criança, revacinar
se houver vômitos ou regurgitação imediata, não
contaminar conta-gotas;
 Reações- raramente está relacionada a eventos
adversos;
 Complicações - poliomielite em vacinados ou
contatos (raros) e poliovírus derivado da vacina.
Taxa de paralisia maior na primeira dose
VACINA POLIOMIELITE INATIVADA – VIP ou Salk
Antígeno – poliovírus 1, 2 e 3, inativados (mortos);
Demais excipientes – 2-fenoxietanol, polissorbato 80, formaldeído,
meio HANKS 199, ácido clorídrico ou hidróxido de sódio para ajuste
de pH.
Via e local de aplicação – IM no vasto lateral;
Dose- 0,5 ml;
Esquema básico – aos 2, 4 e 6 meses
Conservação – 2 a 8°C, não pode ser congelada
Uso frasco após abertura – 7 dias
Reações- eritema discreto, enduração, dor de intensidade leve
* O esquema sequencial está disponibilizado para menores de 5 anos.
2014
145 casos
3 países
Poliomielite, 1988-2015
Magnitude da Poliomielite
2009
1604 casos
3 países
1988
> 350 000 casos
> 125 países
Brasil (1968-1989)
≈ 30 000 casos
2015
51 casos
2 países (até 13/10)
Nigéria – saiu da lista de países endêmicos em 25/09/2015
Casos de poliovírus selvagens – Paquistão e Afeganistão
Poliovirus selvagem tipo 1
Países endêmicos
• Mudança mundial da vacina Trivalente (P1, P2
e P3) para Bivalente (P1 e P3)
• Recolhimento das vacinas trivalentes – em
conformidade com as recomendações do
Plano Global de Erradicação da Poliomielite
2013-2018 – redução global do uso de vacinas
orais (VOP) e fortalecimento dos Programas de
Imunização.
Proposta para 2016
Fundamentos para passar do uso da VOP
trivalente para a VOP bivalente
Atualmente, os riscos associados ao componente do tipo 2 da VOPt
superam os benefícios
• Desde 1999 o poliovírus selvagem do tipo 2 de ocorrência natural não é
detectado
• O componente do tipo 2 da VOPt:
– Causa mais de 90% dos vírus da polio derivados da vacina (VDPV)
– Causa, aproximadamente, 40% da poliomielite paralítica associada a vacina
(VAPP)
– Interfere com a resposta imunitária aos poliovírus dos tipos 1 e 3 da VOPt
74
Poliomielite Derivada da Vacina- PDV
VOP em locais com baixa cobertura tem sido
associada ao surgimento de polio derivada da
vacina. Esses vírus mutantes podem causar
surtos e podem causar paralisia. 90% dos PDV
tem sido associados ao tipo 2.
vopB
ROTAVÍRUS
 Vacina- Rotavírus humano vivo e atenuado;
 Antígeno – Rotavírus humano G1P1[8] atenuado;
 Excipientes: sacarose, adipato dissódico, meio Eagle
modificado Dullbeco e água estéril;
 Via e local de aplicação – exclusivamente oral;
 Dose - de acordo com o laboratório produtor (1ml a 1,5 ml);
 Conservação – entre 2 e 8ºC - Não deve ser congelada
ROTAVÍRUS - Esquema Básico
 Aos 2 e 4 meses de idade
 PRIMEIRA DOSE
 Idade mínima – 1m e 15d (6 semanas)
 Idade máxima – 3m e 15d (14 semanas)
 SEGUNDA DOSE
 Idade mínima – 3m e 15d (14 semanas)
 Idade máxima – 7m e 29d (28 semanas)
 INTERVALO MÍNIMO ENTRE AS DOSES
 4 SEMANAS
Rotavírus - Transmissão e Manifestações Clínicas
 Transmissão oral-fecal, água e alimentos, contato
pessoa a pessoa, objetos contaminados, secreções
respiratórias
 Eventos adversos mais frequentes
 Irritabilidade
 Vômito moderada
 Diarréia moderada
Complicações: invaginação intestinal que ocorram
até 30 dias após a vacinação
CONTRAINDICAÇÕES
 Reação alérgica grave aos componentes da
vacina ou em dose anterior.
 Mal-formação congênita do trato digestivo que
predisponha a intussuscepção.
 História prévia de intussuscepção (invaginação).
Não está contra-indicada a vacinação de lactentes
que convivem com pessoas imunodeprimidas e
gestantes
PRECAUÇÕES
 Doses aplicadas fora da faixa recomendada
 Acompanhamento ambulatorial periódico – 42
dias
 Notificação Procedimento Inadequado
VACINA SARAMPO, CAXUMBA E RUBÉOLA
SCR ou Tríplice viral
VACINA SARAMPO, CAXUMBA E RUBÉOLA - SCR
 Vacina- Tríplice viral (SCR= sarampo,
caxumba e rubéola);
 Antígeno- vírus atenuado da
caxumba, da rubéola e do sarampo;
 Excipiente- albumina humana,
lactose, sorbitol, manitol, sulfato de
neomicina e aminoácidos.;
 Via e local de aplicação - SC;
 Dose - 0,5 ml;
 Esquema básico- Aos 12 meses de
idade, reforço na vacina TETRAVIRAL
aos 15 meses (SCR+Varicela).
VACINA SARAMPO, CAXUMBA E RUBÉOLA - SCR
 Conservação de 2 a 8 °C, após diluída utilizar por 8
horas (Lab Serum Institute - 6h), proteger da luz;
 Precaução – reação alérgica grave ao ovo,
recomenda-se administração em ambiente
hospitalar
 Reação: enduração. Febre, conjuntivites,
manifestação catarral, exantema, linfoadenopatia
entre 5º e 12º dias.
 Complicações- meningite (geralmente componente
caxumba), encefalite, púrpura trombocitopênica
(resolvendo-se em 3 meses)
Vacina Tetraviral
Sarampo, caxumba, rubéola e varicela
Aos 15 meses, se já tiver tomado dose anterior de SCR -
Sarampo, caxumba e rubéola.
* Na falta da vacina tetraviral, utilizar a SCR + varicela
Varicela
VACINA HEPATITE B
VACINA HEPATITE B
 Vacina- vacina recombinante, produzida em células de
leveduras através de engenharia genética;
 Antígeno - antígeno recombinante de superfície do vírus da
hepatite B (HBsAg) purificado por vários métodos físico-
químicos;
 Adjuvante- Hidróxido de Alumínio;
 Conservante – timerosal;
 Via e local de aplicação - IM, no vasto lateral da coxa
direita em crianças < 2 anos, > 2 anos no deltoide;
 Dose- Instituto Butantã - até 19 anos 0,5ml; > 20 anos 1,0
ml, renais crônicos e outros casos fazer dose dupla; e
Instituto Sanofi-Pasteur: 0,5ml até 15 anos e 1ml a partir
de 16 anos.
 Frasco aberto: Inst Butantã 15 dias e Inst Pasteur 10 dias
VACINA HEPATITE B
 Esquema básico - ao nascer, o intervalo mínimo
entre a 1° e 2° doses é de 4 semanas, o intervalo
entre a 2° e 3° doses é de dois meses, desde que o
intervalo de tempo decorrido da primeira dose seja,
no mínimo de 4 meses, e a criança já tendo
completado 6 meses de idade- (0,1,6);
 Conservação - 2 a 8°C, NÃO CONGELAR;
 Contra indicação - ocorrência de reação anafilática
após aplicação de dose anterior;
 Reações - dor local.
TODAS AS CRIANÇAS, ADOLESCENTES E ADULTOS
Gestantes em qualquer faixa etária;
População indígena;
Trabalhadores de saúde;
Policiais civis e militares;
Podólogos, manicures e pedicuros;
Tatuadores;
Auxiliares de necropsia dos Instituto Medicina Legal;
Profissionais de funerárias responsáveis pelo preparo dos corpos;
Coletores de lixo hospitalar e domiciliar;
Agentes de segurança atuantes em presídios e delegacias penitenciárias;
Pessoas com exposição a sangue de portadores de hepatite B;
Comunicantes sexuais de pessoas portadoras do vírus hepatite B;
Comunicantes domiciliares de portador crônico do vírus da Hepatite B;
População reclusa em presídios, hospitais psiquiátricos, instituições de
reeducação de menores;
Vítimas de abuso sexual;
Potenciais receptores de múltiplas transfusões de sangue ou
politransfundidos;
Pacientes em uso, ou aguardando hemodiálise;
Vacina Hepatite B – Grupos vulneráveis
Vacina Hepatite B
População de assentamentos e acampamentos;
Usuários de drogas injetáveis, inaláveis e pipadas;
Portadores de doenças sexualmente transmissíveis;
Caminhoneiros;
Prostitutos e prostitutas;
Coletores de lixo hospitalar e domiciliar;
Homens e mulheres que mantêm relações sexuais com pessoas
do mesmo sexo (HSH e MSM);
Lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBTT);
Doadores regulares de sangue;
Pessoas infectadas pelo HIV ou imunocomprometidos;
Portadores crônicos do vírus de Hepatite C;
Transplantados;
Motivos para a ampliação faixa etária
LIVRE DEMANDA a partir de 2017
Maior expectativa de vida
Consequente aumento da frequência da atividade
sexual, com resistência ao uso de estratégias de
proteção
Características clínicas mais graves
VACINA FEBRE AMARELA
Casos e óbitos por febre amarela no estado de São Paulo - 2018
Casos de febre amarela por município – ESP - 2018
Distribuição Primatas não humanos – ESP - 2018
2017 – 663
2018 - 250
VACINA FEBRE AMARELA
 Antígeno - vírus vivo atenuado derivado da linhagem
17DD;
 Excipientes: sacarose, glucamato de sódio, sorbitol,
eritromicina e canamicina.
 Via e local de aplicação- subcutânea, porção posterior ao
deltoide;
 Dose – 0,5 ml
 Esquema: dose inicial aos 9 meses
 Recomendação: para residentes em regiões onde houver
indicação, de acordo com a situação epidemiológica, e para
pessoas que se dirijam a essas regiões (consultar locais em
www.cve.saude.sp.gov.br)
VACINA FEBRE AMARELA
 Nota - Seu uso deve ser considerado a partir de
seis meses de idade em situações de epidemia e
epizootias.
 Nota - O início da proteção ocorre entre o oitavo e
o décimo dia após a administração da vacina,
portanto a vacinação para viajantes deve ser
realizada pelo menos com 10 dias de antecedência.
 Conservação - 2 e 8°C, após diluída deve ser usada
no prazo máximo de 6 horas;
 Reações - dor no local e febre;
 Complicações- encefalite pós vacinal.
Vacina Febre Amarela
Contraindicação
1 - Pessoa com história de uma ou mais das seguintes manifestações
anafiláticas após dose anterior da vacina ou após ingestão de ovo:
urticária, sibilos, laringo espasmo, edema de lábios, hipotensão, choque,
ocorrendo nas primeiras duas horas.
2 –Imunodeprimidos – ver contraindicações gerais.
3 - Gestação e lactação.
Vacina Febre Amarela - Considerações
Nota - Não constituem contraindicações à vacina, alergia ou
intolerância à ingestão de ovo que não sejam de natureza anafilática.
Nota - A vacina FA deve ser evitada durante a gravidez, a não ser
que os riscos de aquisição da doença sejam muito superiores ao
eventual dano produzido pela imunização.
Nota - A vacinação é contraindicada em mães que estejam
amamentando crianças com até seis meses de idade, pelo risco de
transmissão do vírus vacinal. Caso a vacinação seja imprescindível, a
amamentação deverá ser suspensa no mínimo por 15 dias
(preferencialmente 30 dias). A mãe deverá ser orientada, antes da
vacinação, sobre os procedimentos para extração e armazenamento
do leite materno para propiciar o aleitamento neste período.
Vacina Febre Amarela - Considerações
Pessoas com 60 anos e mais, que nunca foram vacinadas
(Primovacinação) ou sem comprovante de vacinação
Considerando-se os riscos de eventos adversos nessa faixa etária, é
importante avaliar o benefício/risco da vacinação
É fundamental perguntar:
Se faz ou fez há menos de 3 meses, quimioterapia e/ou
radioterapia ou se utiliza corticóide em doses elevadas.
Vacina Febre Amarela - Simultaneidade
Simultaneidade com outras vacinas
A vacina FA não deve ser aplicada simultaneamente com as
vacinas tríplice viral ou tetraviral na primovacinação em
crianças menores de dois anos de idade, devendo as
administrações ser espaçadas pelo menos por 30 dias, pela
possibilidade de interferência na resposta imune a estes
agentes.
No entanto, em situações especiais como, por exemplo,
viagens, epidemias, vacinação de bloqueio, minimização de
oportunidades perdidas, a vacinação simultânea pode ser
realizada.
Dose única da vacina febre amarela será considerada
suficiente para proteção por toda a vida” - 5 de julho de
2014)
Essa alteração entrará em vigor a partir de junho de 2016
(viajantes internacionais consultar
www.anvisa.gov.br/viajante)
Recomendação da OMS
VACINA DE FEBRE AMARELA
COBERTURA ACUMULADA DA POPULAÇÃO TOTAL.
ESTADO DE SÃO PAULO – PERÍODO DE 2006 A 2015*
Fonte: Sistema de Informação do programa Nacional de Imunizações
População: 2015 (SINASC 2013 para menores de 1 ano e 1 ano e IBGE-censo
2010 estimativa 2012 para outras faixas etárias)..
* dados provisórios até 01/02/2016.
** GVE com recomendação a partir de 2015.
ÁREA COM RECOMENDAÇÃO
DE VACINAÇÃO
COBERTURA = 69,0 %
HOMOGENEIDADE = 21,8 %
Influenza (Gripe)
 Influenza humana – 3 a 5 milhões de doença grave.
 Cerca de 250 a 500 mil óbitos em população de
risco.
 Monitoramento desde 1952 - No Brasil desde 2000
Atualmente 121 laboratórios em 92 países
Alterações genéticas do vírus influenza permitem
ajustes anuais quanto à formulação da vacina de
forma a incluir cepas circulantes.
Composição da vacina da influenza 2018
 Composição para 2018 – diferentes cepas do vírus inativado,
fracionado e purificado, obtidos a partir de culturas de ovos
embrionados de galinha. A composição do hemisféio Sul é
definida no mês de setembro pela OMS:
 A/Michigan/45/2015 (H1N1)pdm09;
 A/Singapore/INFIMH-16-0019/2016 (H3N2);
 B/Phuket/3073/2013.
Influenza (Gripe)
 Esquema
6 meses a 8 anos – 2 doses c/ intervalo 4 semanas somente no 1º ano. Nos
demais anos utilizar dose única.
Dose em < 3 anos usar 0,25 ml (no primeiro ano e nas doses susequentes)
Dose em > 3 anos usar 0,5 ml
A partir 9 anos – dose única
Na Campanha – uma dose anualmente
 Via – intramuscular
 Frasco aberto – usar por 7 dias do Laboratório Butantan (com Sanofi
Pasteur França)
 - até o final do conteúdo do frasco – Laboratório Sanifi
Pasteur EUA
Esquema vacinal
na primovacinação
Gripe
 Adiamento – durante evolução doenças febris
moderadas e graves para que sinais e sintomas não
sejam atribuidos à vacina.
 Ev. Adversos
Locais – dor, edema, eritema, nódulo – 15 a 20% dos
vacinados, com duraçào 1 a 2 dias.
Sistêmicos – febre, mal-estar, mialgia – 1% dos
vacinados nas 6 a 12 horas após aplicação com
duração de 1 a 2 dias.
Outras – raras (reações de hipersensibilidade,
anafilaxia, manifestações neurológicas)
Vacina Pneumocócica 10 Valente
Antígeno – conjugada com a proteína D do H. influenzae não tipável (8
sorotipos), toxóide diftérico (1 sorotipo) e toxóide tetânico (1 sorotipo)
Excipiente – cloreto de sódio, fosfato de alumínio e água para injeção.
Conservantes – não contém
Obs – Já vem pronta para o uso
Via e Local - intramuscular profunda, no vasto lateral da coxa
Dose- 0,5ml
Unidose – uso imediato
Esquema: 2 doses aos 2, 4 meses e reforço aos 12 meses. Pode ser
administrada até 4 anos.
Adoção do esquema de 2 doses e reforço
Recomendação da OMS
A efetividade deste esquema de vacinação com 3
doses (2 doses no primeiro ano de vida e reforço
no 2º ano) é semelhante à do esquema de 4 doses
(3 doses no primeiro ano e reforço no segundo
ano).
Nota Informativa PNI No 149/2015
Com referências
Vacina Pneumocócica 10 Valente
 Obs – as crianças que já receberam alguma dose da
vacina contra o Pneumococo 7 valente (Prevenar),
poderá completar o esquema vacinal com a vacina 10
valente
 Conservação – 2 a 8 ºC. Não pode ser congelada.
 Uso simultâneo com outras vacinas – pode ser aplicada
 Eventos adversos – vacina bem tolerada. Pode ter
manifestações locais como dor, edema, eritema e febre.
Vacina Pneumocócica 10 Valente
Idade Número de doses Reforço
2-4 m
3-5 m
4-6 m
5-7 m
6-7 m
7-8 m
8-9 m
9-11 m
2 doses com intervalo de
dois meses (1)
1 reforço aos 12 meses
10 m 1 dose 1 reforço aos 12 meses(2)
11 meses 1 dose 1 reforço aos 13 meses(2)
1 a 4 anos Dose única Não há
(1) Intervalo mínimo entre as doses de 30 dias
(2) Intervalo mínimo entre a segunda dose e o reforço deve ser de 60 dias
Vacina contra o Meningococ C
 Antígeno – Oligossacarídeo meningocócico C conjugado com
proteína CRM197 com C. diphteriae
 Adjuvante - hidróxido de alumínio
 Conservante – não contém
 Excipiente – Manitol, fosfato de sódio monobásico
monohidratado, fosfato de sódio dibásico heptahidratado,
cloreto de sódio e água para injeção.
 Via e Local - intramuscular profunda, no vasto lateral da coxa
 Dose- 0,5ml
 Via de administração – exclusivamente pela via IM profunda
de preferência na área antero-lateral da coxa direita da
criança.
 Conservação – entre 2 e 8ºC, não congelar
Vacina contra o Meningococ C
 Esquema – 2 doses em menores de 1 ano, aos 3 e 5
meses. Intervalo mínimo 4 semanas. Reforço aos 12
meses de idade, respeitando-se o intervalo mínimo de
2 meses, após a aplicação da última dose. Pode ser
administrada até 4 anos.
 Esquema do adolescente: dose única aos 11 e 12 anos
Vacina contra o Meningococ C
Idade Número de doses Reforço
2-4 m
3-5 m
4-6 m
5-7 m
6-7 m
7-8 m
8-9 m
9-11 m
2 doses com intervalo de
2 meses (1)
1 reforço aos 12 meses
10 m 1 dose 1 reforço aos 12 meses(2)
11 meses 1 dose 1 reforço aos 13 meses(2)
1 a 4 anos Dose única Não há
(1) Intervalo mínimo entre as doses de 30 dias
(2) Intervalo mínimo entre a segunda dose e o reforço deve ser de 60 dias
Vacina contra o Meningococ C
 Eventos adversos locais – dor, rubor, edema,
endurecimento e hipersensibilidade.
 Eventos adversos sistêmicos – febre, choro,
irritabilidade, sonolência ou comprometimento
do sono, anorexia, diarréia e vômitos.
*A maioria dos eventos adversos ocorrem principalmente no dia da
aplicação, podendo alcançar até 3 a 6 dias.
Vacina adsorvida Hepatite A (inativada)
. 34.000 mortes em todo mundo em 2005
. A gravidade da doença é fortemente dependente da idade. Entre
as crianças menores de cinco anos de idade no momento da
infecção, 80-95% das infecções VHA permanecem assintomáticos
enquanto que nos adultos, 70-95% das infecções resulta em doença
clínica.
. No Brasil, a OPAS estima que ocorram 130 casos novos/ano por
100 mil habitantes e que mais de 90% da população maior de 20
anos tenha tido exposição ao vírus.
A principal via de contágio é a fecal-oral, por contato inter-humano
ou por meio de água e alimentos contaminados.
Vacina adsorvida Hepatite A (inativada)
Antígeno: Vírus da hepatite A, inteiro e inativado
Adjuvante: sulfato de hidroxifosfato de alumínio amorfo
Excipiente: borato de sódio como estabilizador de pH e cloreto
de sódio a 0,9%.
Dose: única, aos 15 meses (Pode ser aplicada até os 4 anos)
Via e local: IM no vasto-lateral da coxa
Conservação: temperatura de +2°C a +8°C. Não deve ser
congelada.
Contraindicações: Reação anafilática a qualquer componente
da vacina
Reações:dor local, vermelhidão e inchaço. Manifestações
sistêmicas, nas primeiras 48 horas, como fraqueza, cansaço,
febre, náusea, dor abdominal, diarreia, vômito.
Esquema de vacinação para Adultos entre 20 – 59
anos ¹ 2017
INTERVALO ENTRE AS DOSES VACINA ESQUEMA
PRIMEIRA VISITA dT²
HEPATITE B
SARAMPO, CAXUMBA, RUBÉOLA - SCR³
PRIMEIRA DOSE
PRIMEIRA DOSE
DOSE
2 MESES APÓS A PRIMEIRA VISITA dT
HEPATITE B⁴
FEBRE AMARELA⁵
SEGUNDA DOSE
SEGUNDA DOSE
DOSE ÚNICA
4-6 MESES APÓS A PRIMEIRA
VISITA
dT
HEPATITE B⁶
TERCEIRA DOSE
TERCEIRA DOSE
A CADA 10 ANOS POR TODA A VIDA dT⁷ REFORÇO
Norma Técnica do Programa de Imunização – 2016
Nota Informativa Nº 384 de 26/12/2016 CGPNI/DEVIT/SVS/MS
Esquema de vacinação para Adultos entre 20 – 59
anos ¹ 2017
Notas
1 – Caso a pessoa apresente documentação com esquema de vacina incompleto, é suficiente completar
o esquema iniciado.
2 – Caso o adulto tenha recebido 3 ou mais doses das vacinas DTP, DT, dT, aplicar uma dose de reforço, se
decorridos 10 anos da última dose.
3 – Para pessoas de 20 a 29 anos de idade recomenda-se duas doses da vacina SCR. Para pessoas de 30
a 58 anos de idade recomenda-se somente uma dose (nascidos a partir de 1960). A vacina também está
disponível para mulheres no puerpério. Caso não tenha sido administrada no puerpério, administrá-la na
primeira visita ao serviço de saúde.
4 – O intervalo mínimo entre a primeira e a segunda dose da vacina hepatite B é de 4 semanas.
5 – Para aqueles que residem ou viajam para regiões onde houver indicação, de acordo com a situação
epidemiológica.
6 – O intervalo para a terceira dose da vacina hepatite B pode ser de 2 meses após a segunda, desde que o
intervalo de tempo decorrido da primeira dose seja, no mínimo, de 4 meses.
7 – Na profilaxia do tétano, após alguns tipos de ferimentos, deve-se reduzir este intervalo para 5 anos.
Vacina dT - vacina adsorvida difteria e tétano ( dupla tipo adulto )
Nota: A vacina HPV está disponível para jovens até 26 anos de idade vivendo com HIV/Aids, submetidos a transplantes de
órgãos sólidos, transplantados de medula óssea ou pacientes oncológicos (esquema de 3 doses – 0,2,6 meses).
Esquema de vacinação para Adultos com 60 anos ou mais de idade1
2017
INTERVALO ENTRE AS DOSES VACINA ESQUEMA
PRIMEIRA VISITA dT²
FEBRE AMARELA3
HEPATITE B
PRIMEIRA DOSE
DOSE ÚNICA
PRIMEIRA DOSE
2 MESES APÓS A PRIMEIRA VISITA dT
HEPATITE B⁴
SEGUNDA DOSE
SEGUNDA DOSE
4-6 MESES APÓS A PRIMEIRA VISITA
dT
HEPATITE B⁵
TERCEIRA DOSE
TERCEIRA DOSE
ANUALMENTE INFLUENZA ⁶
A CADA 10 ANOS POR TODA VIDA dT ⁷ REFORÇO
Norma Técnica do Programa de Imunização – 2016
Nota Informativa Nº 384 de 26/12/2016 CGPNI/DEVIT/SVS/MS
Esquema de vacinação para Adultos com 60 anos ou mais de idade
2017
Notas
1 – Caso a pessoa apresente documentação com esquema de vacinação incompleto, é suficiente
completaqr o esquema iniciado.
2 – Caso o adulto tenha recebido 3 ou mais doses das vacinas DTP, DT, dT, aplicar uma dose de reforço, se
decorridos 10 anos da última dose.
3 – Para aqueles que residem ou viajam para regiões onde houver indicação, de acordo com a situação
epidemiológica. Avaliar o risco-benefício da vacinação levando em conta o risco da doença e de eventos
adversos nesta faixa etária ou decorrente de comorbidades.
4 – O intervalo mínimo entre a primeira e a segunda dose da vacina hepatite B é de 4 semanas.
5 – O intervalo para a terceira dose da vacina hepatite B pode ser de dois meses após a segunda, desde
que o intervalo de tempo decorrido da primeira dose seja, no mínimo, de quatro meses.
6 – Disponível na rede pública durante períodos de campanha.
7 – Na profilaxia do tétano após alguns tipos de ferimentos, deve-se reduzir este intervalo para 5 anos.
Nota: A vacina pneumocócica 23-valente está disponível para aqueles que vivem em instituições fechadas como: casas
geriátricas, hospitais, asilos, casas de repouso.
Vacina dT - vacina adsorvida difteria e tétano ( dupla tipo adulto )
VACINAÇÃO COMBINADA
CONTRA DIFTERIA E TÉTANO
VACINAÇÃO COMBINADA CONTRA DIFTERIA E TÉTANO
 Vacina- dupla tipo infantil (DT) e dupla tipo adulto
(dT) (menor quantidade de toxóide diftérico);
 Antígeno – Toxóide diftérico e tetânico;
 Adjuvante – hidróxido de alumínio;
 Via e local de aplicação: intramuscular profunda, na
região do deltóide, do glúteo ou vasto lateral;
 Dose- 0,5ml; DT até 6 a. 11m e 29 dias; dT a partir
dos 7 anos;
VACINAÇÃO COMBINADA CONTRA DIFTERIA E TÉTANO
 Esquema básico- DT seguir o esquema da vacina
tríplice; dT 2 doses com intervalo de 60 dias
(mínimo 4 semanas) e outra 2 meses após
(0,2,6,meses) em adolescentes. Para adultos 2
doses com intervalo de 60 dias (mínimo 4 semanas)
e outra 6 meses após (0,2,8);
 Conservação – 2 a 8°C; não pode congelar;
 Cuidados especiais- IM profunda;
 Reações- febre, mal estar, irritabilidade, sonolência,
eritema, enduração com ou sem dor mais nódulo;
 Complicações- edema angioneurótico, nefropatias,
encefalites, choque anafilático (raro).
VACINAÇÃO DE GESTANTES
Esquema de vacinação para Gestante e Puérpera1
2017
INTERVALO ENTRE AS DOSES VACINA ESQUEMA
PRIMEIRA VISITA dT²
HEPATITE B
PRIMEIRA DOSE
PRIMEIRA DOSE
2 MESES APÓS A PRIMEIRA VISITA dT
HEPATITE B3
SEGUNDA DOSE
SEGUNDA DOSE
4-6 MESES APÓS A PRIMEIRA VISITA dTpa⁴
HEPATITE B⁵
TERCEIRA DOSE
TERCEIRA DOSE
EM QUALQUER FASE DA GESTAÇÃO INFLUENZA⁶ UMA DOSE
PUERPÉRIO INFLUENZA⁷
SARAMPO, CAXUMBA, RUBÉOLA8
UMA DOSE
DOSE ÚNICA
Norma Técnica do Programa de Imunização – 2016
Nota Informativa Nº 384 de 26/12/2016 CGPNI/DEVIT/SVS/MS
Esquema de vacinação para Gestante e Puérpera
2017
Notas
1 – Caso a pessoa apresente documentação com esquema de vacinação incompleto, é suficiente completar
o esquema iniciado.
2 – Caso a gestante ou puérpera tenha recebido três ou mais doses das vacinas DTP, DT, dT, aplicar uma
dose de reforço com a vacina dTpa.
3 – O intervalo mínimo entre a primeira e a segunda dose da vacina hepatite B é de 4 semanas.
4- A vacina dTpa deve ser administrada a partir da 20ª semana, a cada gestação. Gestantes com início de
esquema de vacinação tardio devem receber a dTpa na primeira ou segunda visita, se necessário,
complementando o esquema com dT.
5 - O intervalo para terceira dose da vacina hepatite B pode ser de dois meses após a segunda, desde que
o intervalo de tempo decorrido da primeira dose, seja, no minímo, de 4 meses.
6 – Disponível na rede pública durante períodos de campanha.
7 – Administrar caso a vacina não tenha sido aplicada durante a gestação.
8 – Caso a vacina SCR não tenha sido aplicada na maternidade, administrar na primeira visitra ao serviço de
saúde. Observar a necessidade de agendar a segunda dose para puérperas adolescentes até 19 anos.
dT - vacina adsorvida difteria e tétano ( dupla tipo adulto )
dTpa – vacina adsorvida diferia, tétano e pertussis acelular ( tríplice acelular do adulto).
Nota: a vacina dTpa está disponível para puérperas que perderam a oportunidade de vacinação durante a gestação.
Recomenda-se vacinar o mais precocemente possível.
Casos, óbitos, coeficiente de incidência e
mortalidade de Coqueluche, segundo faixa
etária, Brasil, 2011 e 2012
• segurança;
• passagem de anticorpos maternos
• detecção de anticorpos pertussis em sangue de
cordão de RN filhos de mãe vacinadas com dTpa,
antes ou durante a gestação.
• vacinação a partir da 20ª semana de gestação;
• gestante protegida contra coqueluche;
• lactente protegido.
Vacinação em gestante
Indicação da vacina dTpa em gestantes
A vacina está indicada para gestantes a partir da
20ª semana até a 36ª semana de gestação,
preferencialmente, podendo ser administrada até
20 dias antes da data provável do parto.
dTpa
PROFILAXIA DO TÉTANO
APÓS FERIMENTO
PROFILAXIA DO TÉTANO APÓS FERIMENTO
Ferimento limpo ou superficial
HISTÓRIA DE IMUNIZAÇÃO VACINA IMUNIZAÇÃO PASSIVA
Incerta ou < de 2 doses Sim não
Duas doses Sim Não
Três doses ou mais
Última dose há < de 5 anos Não Não
Última dose entre 5 e 10 anos Não Não
Última dose há + de 10 anos sim Não
PROFILAXIA DO TÉTANO APÓS FERIMENTO
Outros ferimentos
HISTÓRIA DE IMUNIZAÇÃO VACINA IMUNIZAÇÃO PASSIVA
Incerta ou –de 2 doses Sim Sim
Duas doses Sim Não (exceto fer. c/+ 24h)
Três ou mais
Última dose há – de 5 anos Não Não
Última dose entre 5 e 10 a. Sim Não
Última dose há + de 10 a. Sim Não
HPV
 Mais de 100 tipos identificados
 13 são oncogênicos
 HPV-16 , 18 são responsáveis por cerca de 70% dos casos
de câncer de colo de útero (é segundo tipo de câncer mais
frequente entre as mulheres, após o câncer de mama)
 Tipos não oncogênicos
 HPV-6 e 11 são mais freqüentemente associados a verrugas
genitais externas
1
VACINA HPV - Brasil
Papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante)
Objetivo: Prevenção do câncer do colo do útero
Estratégia: População alvo da vacinação de meninas na faixa etária:
 de 11 a 13 anos (Ano 1 - 2014),
 de 9 a 11 anos (Ano 2 - 2015) e,
 de 9 anos (Ano 3 - 2016)
 De 9 a 14 anos (Ano 4 – 2017).
Introdução de meninos em 2017 de 12 e 13 anos. Em 2018, para meninos de 11 a 14 anos.
• Administração de 2 doses com esquema vacinal 0, 6
• Vacinação em UBS e escolas públicas e privadas
Novo esquema
 Justificativa: estudos recentes mostram que
o esquema com 2 doses apresenta uma
resposta em meninas saudáveis de 9 a 14
anos de idade não inferior quando
comparada com a resposta imune de
mulheres de 15 a 25 anos que receberam 3
doses.
 Nota Informativa No 149/2015 com as 3 referências
1. Villa LL, Costa RL, Petta CA et al. Lancet Oncol 2005;6:271–278.
Vacina quadrivalente contra HPV
(tipos 6, 11, 16 e 18)
 HPV (tipos 6, 11, 16, 18)
 Via intramuscular
 Laboratório – MSD (Gardasil)
 Dose 0,5 ml
 Esquema vacinal:
2 doses (0 e 6 m)
Considerações importantes
• Recomendações para exames rotineiros de controle
de câncer cervical não devem ser modificadas para as
mulheres vacinadas
•manter práticas de sexo seguro uma vez que a
vacina não evitará a infecção de outros tipos de HPV
e nem prevenirá outras DST
Esquema
• População alvo da vacinação:
Meninas de 9 a 14 anos
Meninos de 11 a 14 anos
• Esquema vacinal 0 e 6 meses
• Vacinação em UBS e escolas públicas e
privadas
Vacina HPV- Eventos Adversos pós-vacina HPV
Municípios que notificaram casos de EAPV-HPV,
São Paulo, setembro e outubro de 2014
Bertioga – 13 casos
Cabreúva – 12 casos
Pracinha – 9 casos
Eventos adversos pós-vacina HPV
• Reação de ansiedade pós-imunização
• Afastadas as causas orgânicas;
• Geralmente desencadeada devido à
expectativa de dor intensa;
• Pode ocorrer em adolescentes e crianças
devido a estresse físico e emocional.
Reação de ansiedade associada a vacina
Bertioga - SP
Reação de ansiedade pós-vacinação
• 2007
• Austrália
• 26 (3,6%) de 720 meninas entre 12 e 17 anos
de idade, cerca de 2 horas após receberem
a vacina HPV na escola: tontura, síncope e
dificuldade para andar.
MJA 2008;18(5):261-2
• Novembro de 2009 a janeiro de 2010
• Taiwan
• Durante as ações de vacinação contra o vírus influenza A
(H1N1) nas escolas para os adolescentes entre 12 e 15
anos.
• 23 surtos de reação de ansiedade nas escolas.
• 350 estudantes tiveram reação de ansiedade, a maioria
meninas (68%).
Reação de ansiedade pós-vacinação
A vacina HPV
• A vacina HPV é uma vacina segura
 Comitê Consultivo Global sobre
Segurança das Vacinas da OMS
 European Medicines Agency (EMEA)
 Food and Drug Administration (FDA)
 ANVISA
Estratégia de vacinação escolar
Vacina HPV para Mulheres vivendo com HIV
até 26 anos
Mulheres com 27 anos de idade, que tenham iniciado
o esquema de vacinação, poderão receber a segunda
dose e seguir o esquema vacinal recomendado.
Esquema vacinal: 0,2 e 6 meses
As neoplasias anogenitais e as lesões intraepiteliais
decorrentes do HPV ocorrem com mais frequência em
pacientes portadores de HIV e da síndrome da
imunodeficiência adquirida (aids). Os estudos apontam
que o câncer cervical tem cinco vezes mais
probabilidade de se desenvolver em mulheres HIV
positivas do que na população geral.
SITES
 www.saude.gov.br/svs
 www.cve.saude.sp.gov.br/imunizações
Obrigada!

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AB 2018 IMUNIZAÇÃO dias 15,16 e 21 08 (2).pdf

  • 1. IMUNIZAÇÃO Profa. Dra. Anna Luiza de Fátima Pinho Lins Gryschek Profa. Núbia Virginia D`Avila Limeira de Araujo Conteúdo Imunização Disciplina de Atenção Básica 2018
  • 2.
  • 4. INTRODUÇÃO HISTÓRICA  Guerra do Peloponeso (431- 404 a.C.) - já se sabia que no caso da peste, não havia a possibilidade de uma segunda infecção;  No século XV, povos da China e da Índia utilizam pó de raspados de pústulas varicosas para prevenir a doença;  No século XVIII, Edward Jenner observou que os ordenhadores de vacas com varíola bovina adquiriam uma infecção local nas mãos, denominada vaccínia, que os protegia da varíola humana;
  • 5. Em 14 de maio de 1796, Jenner inoculou James Phipps, um menino de oito anos, com o pus retirado de uma pústula de Sarah Nemes, uma ordenhadora que sofria de cowpox. O garoto contraiu uma infecção extremamente benigna e, dez dias depois, estava recuperado. Meses depois, Jenner inoculava Phipps com pus varioloso. O menino não adoeceu. Era a descoberta da vacina.
  • 6. INTRODUÇÃO HISTÓRICA  Em 1886, Solomon e Theobald Smith verificaram que microorganismos mortos também conferiam imunidade;  Ramon, um veterinário, observou que toxinas atenuadas também podiam ser usadas para prevenir algumas doenças.
  • 8. Passado presente... Último caso nas Américas, Equador Enfermaria de polio
  • 11. ESTRUTURA DO PNI  PNI-Instituído em 1973 pelo Ministério da Saúde  Controle da: tuberculose, difteria, coqueluche, tétano, poliomielite e sarampo.  Objetivo: diminuir a morbi-mortalidade causada pelas doenças preveníveis por vacinação, por meio do estabelecimento de normas específicas, baseadas no comportamento epidemiológico das doenças, em novos conhecimentos técnico-científicos e nas informações a respeito das experiências práticas acumuladas pelos serviços de saúde.
  • 12. ESTRUTURA DO PNI  Estado de São Paulo - Condições epidemiológicas e operacionais permitem a inclusão de outras vacinas no esquema oficial de vacinação, ou ampliação de faixas etárias.  Na Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo: as atividades de imunização são gerenciadas pelo Centro de Vigilância Epidemiológica - CVE  Execução: Prefeituras Municipais
  • 13. 1ª Norma do Programa de Vacinação do Estado de São Paulo 1968
  • 14. 1ª Caderneta de Vacina do Estado de São Paulo 1968
  • 15. 1ª Ficha de Registro da Vacinação do Estado de São Paulo 1968
  • 16. ESTRUTURA DO PNI  Origem dos Produtos: Laboratórios Nacionais e Internacionais. Cepas iniciais padronizadas OMS.  Controle de Qualidade: Realizado pelo laboratório produtor de acordo com critérios da OMS.  Lote vacinal: passa pelo controle do laboratório produtor e do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) do Ministério da Saúde visando a garantia da segurança, potência e estabilidade.
  • 17. ESTRATÉGIAS ADOTADAS Campanha e/ou intensificação de vacinação:  São estratégias que visam o controle de doenças de maneira intensiva ou a extensão da cobertura vacinal para complementação do serviço de rotina. Surtos ou epidemias:  vacinação em massa da população alvo ~ extensão da faixa etária. Vacinação de escolares:  Momento do ingresso representa uma oportunidade estratégica para essa atualização do calendário vacinal. Rotina: diariamente nos serviços de saúde
  • 18. CONTRAINDICAÇÕES GERAIS  Reações de caráter anafilático à qualquer um de seus componentes ou à dose anterior.
  • 19. As vacinas de bactérias ou vírus vivos atenuados, em princípio, não devem ser administradas a pessoas que: Portadores de imunodeficiência congênita ou adquirida, como: . Portadores de neoplasias malignas; . Transplantados de medula ou outros órgãos; . Em tratamento com corticosteroides em dose imunossupressora; . Em terapêutica imunossupressora (quimioterapia, radioterapia, etc); . Infectados pelo HIV . Gestantes (exceto em situações de alto risco de exposição a algumas doenças virais preveníveis por vacinas – Ex:Febre amarela)
  • 20. Dose alta (equivalente a prednisona na dose de 2 mg/kg/dia ou mais, para crianças, ou de 20 mg/dia ou mais, para adultos, por mais de duas semanas Reação anafilática: uma reação alérgica aguda e generalizada que pode ser fatal para o paciente acometido. Início imediato ou 15 e 30 minutos após a exposição à substância que causa a alergia no paciente. Pode sentir dificuldade para respirar, mal-estar generalizado e perda da consciência, edema, urticária...
  • 21. ADIAMENTO DA VACINAÇÃO  Situações em que se recomenda o adiamento da vacinação:  Até três meses após tratamento com corticosteroides em dose imunossupressora (alta). Inclusive para vacinas com organismos mortos ou inativados (Pela possível inadequação da resposta).  Administração de imunoglobulinas ou sangue e derivados (anticorpos presentes neutralizam o vírus vacinal). Não vacinar 4 semanas antes e 90 dias após o uso dos produtos citados.  Durante a evolução de doenças agudas febris graves (para que seus sinais e sintomas não sejam atribuídos ou confundidos com possíveis eventos adversos associados a vacinas).
  • 23. FALSAS CONTRAINDICAÇÕES  Oportunidades perdidas de vacinação - manutenção de susceptíveis:  Doenças comuns, IRA com tosse e/ou coriza; diarréia leve ou moderada;  Doenças da pele (lesões impetiginosas esparsas; escabiose);  História e/ou diagnóstico clínico pregressos de sarampo, coqueluche, difteria, tétano, poliomielite, tuberculose, rubéola, caxumba, no que diz respeito à aplicação das respectivas vacinas;  Desnutrição;  Uso de qualquer tipo de antimicrobiano, profilático ou terapêutico e antiviral;  História de alergia não específica, individual ou familiar;
  • 24. FALSAS CONTRAINDICAÇÕES  Usuários em profilaxia pós-exposição e na reexposição com a vacina raiva (inativada);  Doença neurológica estável (ex: convulsão controlada) ou pregressa, com seqüela presente;  Antecedente familiar de convulsão e morte súbita;  Tratamento sistêmico com corticosteroides em doses baixas;  Uso de corticosteroides inalatórios ou tópicos ou com dose de manutenção fisiológica;  Alergias (exceto as graves relacionadas com algum componentes de determinada vacina);  Internação hospitalar;  Reação cutânea ao timerosal;
  • 25. FALSAS CONTRAINDICAÇÕES . Convalescença de doenças agudas; . Mulheres no período de amamentação (exceção vacina febre amarela); . Prematuridade ou baixo peso ao nascimento. Nestes casos não se deve adiar o início da vacinação (exceção: vacinas BCG a partir de 2 Kg).
  • 26.  Infecção pelo HIV e AIDS  Avaliar as situações de heterogeneidade (desde portador assintomático até o imunodeprimido, com a doença instalada). Atenção especial às vacinas com microorganismos vivos.  Crianças filhas de mãe com HIV positivo, menores de 18 meses de idade, sem alterações imunológicas e sem registro de sinais e sintomas clínicos indicativos de imunodeficiência, podem receber todas as vacinas.  Crianças infectadas, reconhecidas por meio de provas sorológicas positivas, ou doentes com AIDS têm contraindicação para a vacina BCG.  Recomenda-se preferencialmente a utilização da vacina inativada da poliomielite. SITUAÇÕES ESPECIAIS Deve-se avaliar as particularidades para a indicação ou não
  • 27. Reação de hipersensibilidade com a vacina Tríplice Viral  A maioria das crianças com história de reação anafilática a ovo não tem reação adversa à vacina (demonstrado por estudos o risco é insignificante);  A alergia a ovo, mesmo quando grave não contraindica o uso da vacina;  Raramente ocorre;  Quando ocorre, é reação menor – urticária no local da aplicação, e menos frequentemente aparecem em outras áreas do corpo;  Geralmente nas primeiras 24 a 48 horas;  Está associada à gelatina usada como estabilizante ou aos antibióticos.  Não se recomenda o teste cutâneo;  Recomenda-se, por precaução, a vacinação em ambiente hospitalar aos casos com anafilaxia grave ao ovo.  * Alergia à neomicina ou outros antibióticos existentes em traços da vacina é geralmente de contato, acarretando pápula pruriginosa no local.
  • 28. ASSOCIAÇÃO DE VACINAS A associação de vacinas pode ser:  Vacinacão Combinada: quando dois ou mais agentes são ministrados através de uma mesma preparação (Pentavalente, vacina Poliomielite inativada 1,2,3);  Vacinação Simultânea: quando várias vacinas são administradas em diferentes locais ou por diferentes vias. Assim, em um mesmo atendimento podem ser aplicadas simultaneamente as vacinas pentavalente poliomielite (oral), BCG (intradérmica), febre amarela e sarampo, a rubéola e a caxumba (subcutâneas).
  • 29. TIPOS DE IMUNIDADE  Imunidade ativa  Natural: resultante do contágio e desenvolvimento da doença (infecções clínicas e subclínicas);  Artificial: resultante da aplicação de vacinas  Imunidade passiva  Natural: adquirida pelo recém-nascido através da mãe (congênita, colostro, leite materno)  Artificial: administração de anticorpos (imunoglobulinas, soros e anticorpos monoclonais)
  • 30. BASES IMUNOLÓGICAS Objetivo da vacinação – induzir memória imunológica de longa duração. Permite que o sistema imunológico esteja “preparado” previamente para combater o patógeno invasor.
  • 31. BASES IMUNOLÓGICAS  Imunidade inespecífica: mecanismos que se opõem espontaneamente à colonização, penetração, multiplicação e persistência de agentes infecciosos no organismo.Outras influências interferem na qualidade e intensidade (fatores genéticos e nutricionais, idade,ação de medicamentos,doenças associadas...) Defesa mecânica e química (por ex. pele, mucosas, secreções, fagocitose, inflamação e fatores humorais);  Imunidade específica: resposta a estímulos antigênicos (síntese de anticorpos específicos, desenvolvimento de linfócitos reativos, e memória imunológica).Também atuam destruindo células anormais (envelhecidas ou neoplásicas)
  • 33. BASES IMUNOLÓGICAS  Células do sistema imune são oriundas da medula óssea (mielóide e linfóide que dão origem a outras células – eritrócitos, plaquetas, neutrófilos, monócitos, linfócitos, macrófagos...)  Outros órgãos envolvidos – timo, baço, linfonodos  Depois de circular pelos vasos linfáticos, a linfa (linfócitos) é drenada no sangue pelos ductos torácicos; a recirculação de linfócitos do sangue para a linfa dá-se por meio das vênulas pós-capilares existentes no linfonodo.
  • 34. BASES IMUNOLÓGICAS  Imunidade celular: o estímulo ao Ag origina várias subpopulações de LT  Memória imunológica: o contato com o Ag promove a individualização em Linfócitos – memória T e B – conservam a lembrança do 1º contato com o antígeno  resposta primária- período de latência de cerca de oito dias  resposta secundária- dose menor de antígeno, período de latência menor ( 2 a 4 dias) e induz a níveis mais elevados e persistentes de anticorpos.
  • 36. BASES IMUNOLÓGICAS  Imunidade humoral: Ag estimula o linfócito B que se transforma em plasmócito que produz Ig - produção de proteínas  IgG (atravessa placenta confere imunidade ao feto)  IgA (encontrada no colostro e leite materno)  IgM (caracteriza a resposta imunológica do feto)  IgE (responsável pelas manifestações alérgicas)  IgD (relacionada com o reconhecimento do antígeno)
  • 38. IMUNOPROFILAXIA ATIVA ARTIFICIAL  Vacina: é uma substância elaborada a partir de um antígeno (vírus ou bactéria) ou pelo produto de um antígeno (toxina) - inativado ou atenuado, cuja a finalidade é induzir no receptor um estado imunitário específico protetor e relativamente duradouro.
  • 39. IMUNOPROFILAXIA ATIVA ARTIFICIAL Classificação dos tipos de vacinas  Quanto a procedência:  autovacinas ou autógenas- preparadas com microorganismos isolados do próprio paciente a ser vacinado;  de estoque – produzidas industrialmente  Quanto ao número de antígenos:  simples- um único tipo de microorganismo;  mistas- mais de um tipo;  polivalente- diferentes frações ou sorotipos de uma mesma espécie.
  • 40. IMUNOPROFILAXIA ATIVA ARTIFICIAL Composição das vacinas  Fluido de suspensão: diluente (água destilada)  Preservativos, estabilizadores e antibióticos: para evitar o crescimento de contaminantes, como bactérias e fungos (por. Ex: na tríplice viral é adicionada neomicina);  Adjuvantes imunológicos: substâncias minerais orgânicas, que aumentam a formação e a persistência da resposta imunitária. Essas substâncias são as vezes irritantes, formando uma barreira inflamatória.
  • 41. IMUNOPROFILAXIA ATIVA ARTIFICIAL  Quanto a constituição: as vacinas podem ser preparadas com:  Suspensão de microorganismo bacterianos mortos (coqueluche) e vivos (BCG);  Microorganismos virais inativados (Salk) e ativos (Sabin)  Produtos de bactérias (toxóide tetânico)  Subunidades de microorganismos (Haemophilus influenzae b) e engenharia genética (vírus da hepatite B)
  • 42. IMUNOPROFILAXIA ATIVA ARTIFICIAL  Quanto a via de aplicação:  Parenteral (intramuscular, subcutânea, intradérmica e por escarificação cutânea); oral, nasal e ocular (medicina veterinária)  Quanto a apresentação:  Em estado líquido ou dissecada por liofilização (em geral vacinas com microorganismos vivos atenuados)
  • 43. IMUNOPROFILAXIA ATIVA ARTIFICIAL Requisitos para uma resposta imunológica adequada  Inocuidade: as vacinas não são isentas de riscos podendo ocorrer reações indesejáveis (desde uma febrícula até uma convulsão)  Pureza e esterilidade: as vacinas não devem conter substâncias estranhas;  Potência: indução do estado imune, com introdução de pequeno volume de imunógeno e menor número de doses possível.
  • 44. Intervalos recomendados entre as doses de vacinas inativadas e as vacinas atenuadas Nenhum intervalo
  • 45. Cautela com o uso profilático ROTINEIRO de antipiréticos e anti-inflamatórios pré-vacinação Estudos mostraram que, apesar de diminuir as reações febris, a interferência com a formação de anticorpos é preocupante. Deve-se sempre analisar o risco benefício. Somente para as crianças com história pessoal e familiar de convulsão, e naquelas que tenham apresentado febre > 39,5º ou choro incontrolável após dose anterior de vacina Pentavalente ou DTP ou DTPa, recomenda-se, a administração de antitérmico/analgésico no momento da vacinação e com intervalos regulares nas 24-48 horas subsequentes.
  • 47. Resolução SS 49 de 6 de junho de 2016, DOE Dispõe sobre o Calendário de vacinação para o Programa Estadual de Imunização do Estado de São Paulo, e dá outras providências. Norma Técnica do Programa de Imunização – 2016 NOTA INFORMATIVA Nº 135-SEI/2017- CGPNI/DEVIT/SVS/MS-Informa as mudanças no Calendário Nacional de Vacinação para o ano de 2018
  • 48. Idade Vacina A partir do nascimento BCG1, Hepatite B2 2 meses VIP3, Pentavalente (DTP+Hib+HB), Rotavírus4, Pneumocócica 10 valente 3 meses Meningocócica C 4 meses VIP3, Pentavalente (DTP+Hib+HB), Rotavírus5, Pneumocócica 10 valente 5 meses Meningocócica C 6 meses VIP3, Pentavalente (DTP+Hib+HB) 9 meses Febre Amarela6 12 meses Sarampo-Caxumba-Rubéola (SCR), Meningocócica C7, Pneumocócica 10 valente8 15 meses VOPb9, DTP10, Hepatite A11, Tetraviral (SCR+Varicela)12 4 anos VOPb9, DTP10, Varicela Anualmente Influenza13 Calendário de vacinação para o estado de São Paulo 2018 Norma Técnica do Programa de Imunização – São Paulo 2016
  • 49. Notas 1 - Caso a vacina BCG não tenha sido administrada na maternidade, aplicar na primeira visita ao serviço de saúde. 2 - A vacina hepatite B deve ser administrada preferencialmente nas primeiras 12 horas de vida, ainda na maternidade. Caso não tenha sido administrada na maternidade, aplicar na primeira visita ao serviço de saúde. Se a primeira visita ocorrer após a 6a semana de vida, administrar a vacina pentavalente (DTP-Hib-HB). 3 – Vacina inativada poliomielite 1, 2, 3 (VIP). 4 - A 1a dose da vacina rotavírus deve ser aplicada aos 2 meses de idade. A idade mínima para administração desta dose é de 1 mês e 15 dias e a idade máxima é de 3 meses e 15 dias. 5 - A 2a dose da vacina rotavírus deve ser aplicada aos 4 meses de idade. A idade mínima para administração desta dose é de 3 meses e 15 dias e a idade máxima é de 7 meses e 29 dias. 6 - Para aqueles que residem ou viajam para regiões onde houver indicação, de acordo com a situação epidemiológica. 7 – A vacina Meningocócica C pode ser administrada até 4 anos (não vacinadas ou com esquema incompleto para a vacina Meningocócica C). 8 – A vacina Pneumocócica 10 valente pode ser administrada até 4 anos. 9 – Vacina oral poliomielite (bivalente). 10 - A vacina DTP(difteria,tétano e pertussis) só pode ser administrada em crianças até 6 anos, 11 meses e 29 dias. A partir dos 7 anos de idade, utilizar a vacina dT (dupla tipo adulto). 11 – A vacina hepatite A pode ser administrada até 4 anos. 12 - A vacina tetraviral deverá ser administrada para crianças que já receberam uma dose de sarampo-caxumba-rubéola e poderá ser administrada até 6 anos. 13 - Disponível na rede pública durante os períodos de campanha. Calendário de vacinação para o estado de São Paulo 2018 BCG – vacina (contra tuberculose) VIP – vacina poliomielite 1,2 e 3 (inativada) VOPb – vacina poliomielite 1 e 3 (atenuada) DTP – vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis (tríplice bacteriana)
  • 50. INTERVALO ENTRE AS DOSES VACINA ESQUEMA PRIMEIRA VISITA BCG2 HEPATITE B dT3 VIP HPV4 SARAMPO, CAXUMBA, RUBÉOLA - SCR DOSE ÚNICA PRIMEIRA DOSE PRIMEIRA DOSE PRIMEIRA DOSE PRIMEIRA DOSE PRIMEIRA DOSE 2 MESES APÓS A PRIMEIRA VISITA HEPATITE B5 dT3 VIP SARAMPO, CAXUMBA, RUBÉOLA – SCR MENINGOCÓCICA C6 SEGUNDA DOSE SEGUNDA DOSE SEGUNDA DOSE SEGUNDA DOSE DOSE ÚNICA 4-6 MESES APÓS A PRIMEIRA VISITA HPV7 HEPATITE B8 dT3 VIP FEBRE AMARELA9 SEGUNDA DOSE TERCEIRA DOSE TERCEIRA DOSE TERCEIRA DOSE DOSE ÚNICA A CADA 10 ANOS POR TODA A VIDA dT10 REFORÇO Esquema de vacinação para crianças (com sete anos ou mais) e adolescentes1 2018 Norma Técnica do Programa de Imunização – São Paulo - 2016
  • 51. Notas 1- Adolescência - período entre 10 e 19 anos de idade. Caso a pessoa apresente documentação com esquema de vacinação incompleto, é suficiente completar o esquema iniciado. 2 - A vacina BCG é indicada para pessoas até 15 anos de idade. 3 - Caso o adolescente tenha recebido 3 ou mais doses das vacinas DTP, DT e dT, aplicar uma dose de reforço, se decorridos 10 anos da última dose. 4 - Vacina HPV está disponível para meninas de 9 anos até 14 anos de idade e para meninos de 11 a 14 anos de idade. 5 - O intervalo mínimo entre a primeira e a segunda dose da vacina hepatite B é de 4 semanas. 6 – A vacina Meningocócica C está disponível para 11 e 14 anos (meninos e meninas) 7 - O intervalo mínimo entre a primeira e a segunda dose da vacina papilomavirus humano é de 6 meses. 8 - O intervalo para a terceira dose da vacina hepatite B pode ser de dois meses após a segunda, desde que o intervalo de tempo decorrido da primeira dose seja, no mínimo, de quatro meses. 9 - Para aqueles que residem ou viajam para regiões onde houver indicação, de acordo com a situação epidemiológica. 9 - Na profilaxia do tétano após alguns tipo de ferimentos, deve-se reduzir este intervalo para 5 anos. Calendário – Crianças com sete anos ou mais e adolescentes1 2018 BCG – vacina BCG (contra tuberculose) dT – vacina adsorvida difteria e tétano (dupla tipo adulto) VIP – vacina poliomielite 1,2 e 3 (inativada) HPV – vacina papilomavirus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante) Nota: A vacina HPV está disponível para adolescentes e jovens de 9 a 26 anos de idade vivendo com HIV/Aids, submetidos a transplantes de órgãos sólidos, transplantados de medula óssea ou pacientes oncológicos (esquema de 3 doses – 0,2,6 meses).
  • 53. VACINA CONTRA TUBERCULOSE  Vacina- BCG;  Protege contra formas graves da tuberculose: meningite tuberculosa e tuberculose miliar.  Antígeno – bacilo atenuado (Calmett- Guérin);  Adjuvante - Glutamato de Sódio (estabilizador);  Diluente - Solução fisiológica de cloreto de sódio a 0,9%  Via e loca l- intradérmica (inserção do deltoide no MS direito);  Esquema básico- ao nascer;  Conservação 2 a 8°C, usar por 6 horas, proteger da luz solar direta;
  • 54. VACINAÇÃO CONTRA TUBERCULOSE  Contraindicações- afecções dermatológicas extensas, em atividade; recém-nascido com peso inferior a 2.000 g;  Cuidados especiais- seringa especial, rigor na técnica ID, evolução cicatricial, não colocar nada, não cobrir, não coçar;  Reações: nódulo no local, que evolui para úlcera e crosta, com duração média de 6 a 12 semanas;  Complicações- linfoadenites supuradas, erupções cutânea quelóides;  Revacinação após 6 meses.
  • 55. De 3 a 4 semanas surge um nódulo (caroço) no local De 4 a 5 semanas surge uma pústula (ferida com pus). A pústula evolui para úlcera (ferida aberta) de 4 a 10 mm de diâmetro
  • 56. VACINAÇÃO COMBINADA CONTRA DIFTERIA, COQUELUCHE, TÉTANO, HAEMOPHILUS INFLUENZAE b e HEPATITE B - PENTAVALENTE
  • 57. PENTAVALENTE VACINAÇÃO COMBINADA DIFTERIA, TÉTANO, COQUELUCHE, HEPATITE B e Haemophlilus influenzae b  Vacina – Pentavalente (DTP+HB+Hib);  Antígeno – toxóide diftérico e tetânico e Bordetella pertussis inativada + polissacarídeo capsular do Haemophilus Influenzae polirribosil-ribitol-fosfato (PRP) + antígeno de superfície do vírus da hepatite B (AgHBs) purificado;  Excipiente - hidróxido de alumínio (adjuvante), timerosal e solução fisiológica tamponada.  Via e Local- intramuscular profunda, no vasto lateral da coxa;  Dose- 0,5ml;  Esquema básico - a partir dos 2 meses (mínimo 6 semanas), 3 doses a cada 60 dias (mínimo 4 sem)
  • 58. PENTAVALENTE VACINAÇÃO COMBINADA DIFTERIA, TÉTANO, COQUELUCHE, HEPATITE B e Haemophlilus influenzae b  Conservação de 2 a 8°C, não pode congelar;  Uso até 4 semanas após abertura do frasco  Contraindicação - quadro neurológico em atividade ou após aplicação, ter tido reações como:  Convulsões até 72 h;  Síndrome hipotônico-hiporresponsiva, até 48h; Obs: nestes casos de convulsão e SHH utilizar nas próximas doses a DTP acelular e com demais componentes isolados (HB+Hib)  Encefalopatia aguda nos primeiros 7 dias após vacinação;  Reação anafilática nas primeiras 2 horas. Obs: contraindicada a administração da vacina pentavalente ou qualquer outra com os componentes (DTP, DT, dT, DTPa, Hib e HB)
  • 59. PENTAVALENTE VACINAÇÃO COMBINADA DIFTERIA, TÉTANO, COQUELUCHE, HEPATITE B e Haemophlilus influenzae b  Cuidados especiais- IM profunda, homogeneizar;  Reações - eritema, enduração com ou sem dor, nódulo, febre, sonolência, irritabilidade, mal estar, vômito;  Complicações - reações locais importantes (hipersensibilidade de tipo Arthus- abcesso assético), celulite necrotizante; encefalopatia aguda, alergia sistêmica, púrpura trombocitopênica, anemia hemolítica; convulsões; neuropatia aguda.
  • 60. VACINA POLIOMIELITE ESQUEMA SEQUENCIAL VIP-VOP VOP - ORAL VIP - INJETÁVEL
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  • 64. Eliana Zagui – Paciente do IOT
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  • 67.  O programa global de erradicação da poliomielite iniciou-se em 1988, vários progressos têm sido alcançados como a inexistência de casos pelo poliovírus selvagem (PVS).  Entretanto, a doença permanece endêmica em três países (Afeganistão, Nigéria e Paquistão). Além disso, outros países são considerados de risco para a poliomielite: Camarões, República Centro-Africana, Chade, Guiné Equatorial, Etiópia, Guiné, Iraque, Quênia, República Democrática Popular do Laos, Libéria, Madagascar, Myanmar, Níger, Serra Leoa, Somália, Sudão do Sul e Ucrânia. Destaca-se que até que a transmissão do poliovírus seja interrompida nesses países, todos os outros correm o risco de importação de pólio, especialmente aqueles cuja cobertura vacinal da vacina poliomielite está baixa e que mantém viagens internacionais ou relações comerciais com estes países.  Até 19 de junho de 2017, foram registrados 5 casos de poliomielite no Afeganistão e 3 no Paquistão, ambos causados pelo poliovírus selvagem tipo 1 (PVS1). Além disso, existem dois países com focos, nos quais foram detectados poliovírus circulante derivado da vacina tipo 2 (cPVDV2), República Democrática do Congo e Síria. Situação Epidemiológica da Poliomielite
  • 68. VACINA POLIOMIELITE ORAL VOP ou Sabin Antígeno – poliovírus 1 e 3, atenuados;  Adjuvante – estabilizador: cloreto de magnésio;  Demais excipientes - Estreptomicina, Eritromicina, Polissorbato 80, L-Arginina e Água destilada.  Via e local de aplicação – oral;  Dose - 2 gotas;  Esquema básico- 2 reforços – 15 meses e 4 anos  Conservação – 2 a 8°C, após o descongelamento, recomenda-se não recongelar o produto e deve-se utilizar o produto por até 3 meses (ver especificidade do laboratório produtor);
  • 69. VACINA POLIOMIELITE ORAL – VOP ou Sabin  Uso frasco após abertura – 5 dias, se não contaminado  Adiamento- diarréias graves e/ou vômitos intensos;  Cuidados especiais – posição da criança, revacinar se houver vômitos ou regurgitação imediata, não contaminar conta-gotas;  Reações- raramente está relacionada a eventos adversos;  Complicações - poliomielite em vacinados ou contatos (raros) e poliovírus derivado da vacina. Taxa de paralisia maior na primeira dose
  • 70. VACINA POLIOMIELITE INATIVADA – VIP ou Salk Antígeno – poliovírus 1, 2 e 3, inativados (mortos); Demais excipientes – 2-fenoxietanol, polissorbato 80, formaldeído, meio HANKS 199, ácido clorídrico ou hidróxido de sódio para ajuste de pH. Via e local de aplicação – IM no vasto lateral; Dose- 0,5 ml; Esquema básico – aos 2, 4 e 6 meses Conservação – 2 a 8°C, não pode ser congelada Uso frasco após abertura – 7 dias Reações- eritema discreto, enduração, dor de intensidade leve * O esquema sequencial está disponibilizado para menores de 5 anos.
  • 71. 2014 145 casos 3 países Poliomielite, 1988-2015 Magnitude da Poliomielite 2009 1604 casos 3 países 1988 > 350 000 casos > 125 países Brasil (1968-1989) ≈ 30 000 casos 2015 51 casos 2 países (até 13/10) Nigéria – saiu da lista de países endêmicos em 25/09/2015 Casos de poliovírus selvagens – Paquistão e Afeganistão Poliovirus selvagem tipo 1 Países endêmicos
  • 72. • Mudança mundial da vacina Trivalente (P1, P2 e P3) para Bivalente (P1 e P3) • Recolhimento das vacinas trivalentes – em conformidade com as recomendações do Plano Global de Erradicação da Poliomielite 2013-2018 – redução global do uso de vacinas orais (VOP) e fortalecimento dos Programas de Imunização. Proposta para 2016
  • 73.
  • 74. Fundamentos para passar do uso da VOP trivalente para a VOP bivalente Atualmente, os riscos associados ao componente do tipo 2 da VOPt superam os benefícios • Desde 1999 o poliovírus selvagem do tipo 2 de ocorrência natural não é detectado • O componente do tipo 2 da VOPt: – Causa mais de 90% dos vírus da polio derivados da vacina (VDPV) – Causa, aproximadamente, 40% da poliomielite paralítica associada a vacina (VAPP) – Interfere com a resposta imunitária aos poliovírus dos tipos 1 e 3 da VOPt 74
  • 75. Poliomielite Derivada da Vacina- PDV VOP em locais com baixa cobertura tem sido associada ao surgimento de polio derivada da vacina. Esses vírus mutantes podem causar surtos e podem causar paralisia. 90% dos PDV tem sido associados ao tipo 2.
  • 76. vopB
  • 77.
  • 78. ROTAVÍRUS  Vacina- Rotavírus humano vivo e atenuado;  Antígeno – Rotavírus humano G1P1[8] atenuado;  Excipientes: sacarose, adipato dissódico, meio Eagle modificado Dullbeco e água estéril;  Via e local de aplicação – exclusivamente oral;  Dose - de acordo com o laboratório produtor (1ml a 1,5 ml);  Conservação – entre 2 e 8ºC - Não deve ser congelada
  • 79. ROTAVÍRUS - Esquema Básico  Aos 2 e 4 meses de idade  PRIMEIRA DOSE  Idade mínima – 1m e 15d (6 semanas)  Idade máxima – 3m e 15d (14 semanas)  SEGUNDA DOSE  Idade mínima – 3m e 15d (14 semanas)  Idade máxima – 7m e 29d (28 semanas)  INTERVALO MÍNIMO ENTRE AS DOSES  4 SEMANAS
  • 80. Rotavírus - Transmissão e Manifestações Clínicas  Transmissão oral-fecal, água e alimentos, contato pessoa a pessoa, objetos contaminados, secreções respiratórias  Eventos adversos mais frequentes  Irritabilidade  Vômito moderada  Diarréia moderada Complicações: invaginação intestinal que ocorram até 30 dias após a vacinação
  • 81. CONTRAINDICAÇÕES  Reação alérgica grave aos componentes da vacina ou em dose anterior.  Mal-formação congênita do trato digestivo que predisponha a intussuscepção.  História prévia de intussuscepção (invaginação). Não está contra-indicada a vacinação de lactentes que convivem com pessoas imunodeprimidas e gestantes
  • 82. PRECAUÇÕES  Doses aplicadas fora da faixa recomendada  Acompanhamento ambulatorial periódico – 42 dias  Notificação Procedimento Inadequado
  • 83. VACINA SARAMPO, CAXUMBA E RUBÉOLA SCR ou Tríplice viral
  • 84. VACINA SARAMPO, CAXUMBA E RUBÉOLA - SCR  Vacina- Tríplice viral (SCR= sarampo, caxumba e rubéola);  Antígeno- vírus atenuado da caxumba, da rubéola e do sarampo;  Excipiente- albumina humana, lactose, sorbitol, manitol, sulfato de neomicina e aminoácidos.;  Via e local de aplicação - SC;  Dose - 0,5 ml;  Esquema básico- Aos 12 meses de idade, reforço na vacina TETRAVIRAL aos 15 meses (SCR+Varicela).
  • 85. VACINA SARAMPO, CAXUMBA E RUBÉOLA - SCR  Conservação de 2 a 8 °C, após diluída utilizar por 8 horas (Lab Serum Institute - 6h), proteger da luz;  Precaução – reação alérgica grave ao ovo, recomenda-se administração em ambiente hospitalar  Reação: enduração. Febre, conjuntivites, manifestação catarral, exantema, linfoadenopatia entre 5º e 12º dias.  Complicações- meningite (geralmente componente caxumba), encefalite, púrpura trombocitopênica (resolvendo-se em 3 meses)
  • 86. Vacina Tetraviral Sarampo, caxumba, rubéola e varicela Aos 15 meses, se já tiver tomado dose anterior de SCR - Sarampo, caxumba e rubéola. * Na falta da vacina tetraviral, utilizar a SCR + varicela
  • 89. VACINA HEPATITE B  Vacina- vacina recombinante, produzida em células de leveduras através de engenharia genética;  Antígeno - antígeno recombinante de superfície do vírus da hepatite B (HBsAg) purificado por vários métodos físico- químicos;  Adjuvante- Hidróxido de Alumínio;  Conservante – timerosal;  Via e local de aplicação - IM, no vasto lateral da coxa direita em crianças < 2 anos, > 2 anos no deltoide;  Dose- Instituto Butantã - até 19 anos 0,5ml; > 20 anos 1,0 ml, renais crônicos e outros casos fazer dose dupla; e Instituto Sanofi-Pasteur: 0,5ml até 15 anos e 1ml a partir de 16 anos.  Frasco aberto: Inst Butantã 15 dias e Inst Pasteur 10 dias
  • 90. VACINA HEPATITE B  Esquema básico - ao nascer, o intervalo mínimo entre a 1° e 2° doses é de 4 semanas, o intervalo entre a 2° e 3° doses é de dois meses, desde que o intervalo de tempo decorrido da primeira dose seja, no mínimo de 4 meses, e a criança já tendo completado 6 meses de idade- (0,1,6);  Conservação - 2 a 8°C, NÃO CONGELAR;  Contra indicação - ocorrência de reação anafilática após aplicação de dose anterior;  Reações - dor local.
  • 91. TODAS AS CRIANÇAS, ADOLESCENTES E ADULTOS Gestantes em qualquer faixa etária; População indígena; Trabalhadores de saúde; Policiais civis e militares; Podólogos, manicures e pedicuros; Tatuadores; Auxiliares de necropsia dos Instituto Medicina Legal; Profissionais de funerárias responsáveis pelo preparo dos corpos; Coletores de lixo hospitalar e domiciliar; Agentes de segurança atuantes em presídios e delegacias penitenciárias; Pessoas com exposição a sangue de portadores de hepatite B; Comunicantes sexuais de pessoas portadoras do vírus hepatite B; Comunicantes domiciliares de portador crônico do vírus da Hepatite B; População reclusa em presídios, hospitais psiquiátricos, instituições de reeducação de menores; Vítimas de abuso sexual; Potenciais receptores de múltiplas transfusões de sangue ou politransfundidos; Pacientes em uso, ou aguardando hemodiálise; Vacina Hepatite B – Grupos vulneráveis
  • 92. Vacina Hepatite B População de assentamentos e acampamentos; Usuários de drogas injetáveis, inaláveis e pipadas; Portadores de doenças sexualmente transmissíveis; Caminhoneiros; Prostitutos e prostitutas; Coletores de lixo hospitalar e domiciliar; Homens e mulheres que mantêm relações sexuais com pessoas do mesmo sexo (HSH e MSM); Lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBTT); Doadores regulares de sangue; Pessoas infectadas pelo HIV ou imunocomprometidos; Portadores crônicos do vírus de Hepatite C; Transplantados;
  • 93. Motivos para a ampliação faixa etária LIVRE DEMANDA a partir de 2017 Maior expectativa de vida Consequente aumento da frequência da atividade sexual, com resistência ao uso de estratégias de proteção Características clínicas mais graves
  • 95. Casos e óbitos por febre amarela no estado de São Paulo - 2018
  • 96. Casos de febre amarela por município – ESP - 2018
  • 97. Distribuição Primatas não humanos – ESP - 2018 2017 – 663 2018 - 250
  • 98. VACINA FEBRE AMARELA  Antígeno - vírus vivo atenuado derivado da linhagem 17DD;  Excipientes: sacarose, glucamato de sódio, sorbitol, eritromicina e canamicina.  Via e local de aplicação- subcutânea, porção posterior ao deltoide;  Dose – 0,5 ml  Esquema: dose inicial aos 9 meses  Recomendação: para residentes em regiões onde houver indicação, de acordo com a situação epidemiológica, e para pessoas que se dirijam a essas regiões (consultar locais em www.cve.saude.sp.gov.br)
  • 99. VACINA FEBRE AMARELA  Nota - Seu uso deve ser considerado a partir de seis meses de idade em situações de epidemia e epizootias.  Nota - O início da proteção ocorre entre o oitavo e o décimo dia após a administração da vacina, portanto a vacinação para viajantes deve ser realizada pelo menos com 10 dias de antecedência.  Conservação - 2 e 8°C, após diluída deve ser usada no prazo máximo de 6 horas;  Reações - dor no local e febre;  Complicações- encefalite pós vacinal.
  • 100. Vacina Febre Amarela Contraindicação 1 - Pessoa com história de uma ou mais das seguintes manifestações anafiláticas após dose anterior da vacina ou após ingestão de ovo: urticária, sibilos, laringo espasmo, edema de lábios, hipotensão, choque, ocorrendo nas primeiras duas horas. 2 –Imunodeprimidos – ver contraindicações gerais. 3 - Gestação e lactação.
  • 101. Vacina Febre Amarela - Considerações Nota - Não constituem contraindicações à vacina, alergia ou intolerância à ingestão de ovo que não sejam de natureza anafilática. Nota - A vacina FA deve ser evitada durante a gravidez, a não ser que os riscos de aquisição da doença sejam muito superiores ao eventual dano produzido pela imunização. Nota - A vacinação é contraindicada em mães que estejam amamentando crianças com até seis meses de idade, pelo risco de transmissão do vírus vacinal. Caso a vacinação seja imprescindível, a amamentação deverá ser suspensa no mínimo por 15 dias (preferencialmente 30 dias). A mãe deverá ser orientada, antes da vacinação, sobre os procedimentos para extração e armazenamento do leite materno para propiciar o aleitamento neste período.
  • 102. Vacina Febre Amarela - Considerações Pessoas com 60 anos e mais, que nunca foram vacinadas (Primovacinação) ou sem comprovante de vacinação Considerando-se os riscos de eventos adversos nessa faixa etária, é importante avaliar o benefício/risco da vacinação É fundamental perguntar: Se faz ou fez há menos de 3 meses, quimioterapia e/ou radioterapia ou se utiliza corticóide em doses elevadas.
  • 103. Vacina Febre Amarela - Simultaneidade Simultaneidade com outras vacinas A vacina FA não deve ser aplicada simultaneamente com as vacinas tríplice viral ou tetraviral na primovacinação em crianças menores de dois anos de idade, devendo as administrações ser espaçadas pelo menos por 30 dias, pela possibilidade de interferência na resposta imune a estes agentes. No entanto, em situações especiais como, por exemplo, viagens, epidemias, vacinação de bloqueio, minimização de oportunidades perdidas, a vacinação simultânea pode ser realizada.
  • 104. Dose única da vacina febre amarela será considerada suficiente para proteção por toda a vida” - 5 de julho de 2014) Essa alteração entrará em vigor a partir de junho de 2016 (viajantes internacionais consultar www.anvisa.gov.br/viajante) Recomendação da OMS
  • 105. VACINA DE FEBRE AMARELA COBERTURA ACUMULADA DA POPULAÇÃO TOTAL. ESTADO DE SÃO PAULO – PERÍODO DE 2006 A 2015* Fonte: Sistema de Informação do programa Nacional de Imunizações População: 2015 (SINASC 2013 para menores de 1 ano e 1 ano e IBGE-censo 2010 estimativa 2012 para outras faixas etárias).. * dados provisórios até 01/02/2016. ** GVE com recomendação a partir de 2015. ÁREA COM RECOMENDAÇÃO DE VACINAÇÃO COBERTURA = 69,0 % HOMOGENEIDADE = 21,8 %
  • 106. Influenza (Gripe)  Influenza humana – 3 a 5 milhões de doença grave.  Cerca de 250 a 500 mil óbitos em população de risco.  Monitoramento desde 1952 - No Brasil desde 2000 Atualmente 121 laboratórios em 92 países Alterações genéticas do vírus influenza permitem ajustes anuais quanto à formulação da vacina de forma a incluir cepas circulantes.
  • 107. Composição da vacina da influenza 2018  Composição para 2018 – diferentes cepas do vírus inativado, fracionado e purificado, obtidos a partir de culturas de ovos embrionados de galinha. A composição do hemisféio Sul é definida no mês de setembro pela OMS:  A/Michigan/45/2015 (H1N1)pdm09;  A/Singapore/INFIMH-16-0019/2016 (H3N2);  B/Phuket/3073/2013.
  • 108. Influenza (Gripe)  Esquema 6 meses a 8 anos – 2 doses c/ intervalo 4 semanas somente no 1º ano. Nos demais anos utilizar dose única. Dose em < 3 anos usar 0,25 ml (no primeiro ano e nas doses susequentes) Dose em > 3 anos usar 0,5 ml A partir 9 anos – dose única Na Campanha – uma dose anualmente  Via – intramuscular  Frasco aberto – usar por 7 dias do Laboratório Butantan (com Sanofi Pasteur França)  - até o final do conteúdo do frasco – Laboratório Sanifi Pasteur EUA
  • 110. Gripe  Adiamento – durante evolução doenças febris moderadas e graves para que sinais e sintomas não sejam atribuidos à vacina.  Ev. Adversos Locais – dor, edema, eritema, nódulo – 15 a 20% dos vacinados, com duraçào 1 a 2 dias. Sistêmicos – febre, mal-estar, mialgia – 1% dos vacinados nas 6 a 12 horas após aplicação com duração de 1 a 2 dias. Outras – raras (reações de hipersensibilidade, anafilaxia, manifestações neurológicas)
  • 111. Vacina Pneumocócica 10 Valente Antígeno – conjugada com a proteína D do H. influenzae não tipável (8 sorotipos), toxóide diftérico (1 sorotipo) e toxóide tetânico (1 sorotipo) Excipiente – cloreto de sódio, fosfato de alumínio e água para injeção. Conservantes – não contém Obs – Já vem pronta para o uso Via e Local - intramuscular profunda, no vasto lateral da coxa Dose- 0,5ml Unidose – uso imediato Esquema: 2 doses aos 2, 4 meses e reforço aos 12 meses. Pode ser administrada até 4 anos.
  • 112. Adoção do esquema de 2 doses e reforço Recomendação da OMS A efetividade deste esquema de vacinação com 3 doses (2 doses no primeiro ano de vida e reforço no 2º ano) é semelhante à do esquema de 4 doses (3 doses no primeiro ano e reforço no segundo ano). Nota Informativa PNI No 149/2015 Com referências
  • 113. Vacina Pneumocócica 10 Valente  Obs – as crianças que já receberam alguma dose da vacina contra o Pneumococo 7 valente (Prevenar), poderá completar o esquema vacinal com a vacina 10 valente  Conservação – 2 a 8 ºC. Não pode ser congelada.  Uso simultâneo com outras vacinas – pode ser aplicada  Eventos adversos – vacina bem tolerada. Pode ter manifestações locais como dor, edema, eritema e febre.
  • 114. Vacina Pneumocócica 10 Valente Idade Número de doses Reforço 2-4 m 3-5 m 4-6 m 5-7 m 6-7 m 7-8 m 8-9 m 9-11 m 2 doses com intervalo de dois meses (1) 1 reforço aos 12 meses 10 m 1 dose 1 reforço aos 12 meses(2) 11 meses 1 dose 1 reforço aos 13 meses(2) 1 a 4 anos Dose única Não há (1) Intervalo mínimo entre as doses de 30 dias (2) Intervalo mínimo entre a segunda dose e o reforço deve ser de 60 dias
  • 115. Vacina contra o Meningococ C  Antígeno – Oligossacarídeo meningocócico C conjugado com proteína CRM197 com C. diphteriae  Adjuvante - hidróxido de alumínio  Conservante – não contém  Excipiente – Manitol, fosfato de sódio monobásico monohidratado, fosfato de sódio dibásico heptahidratado, cloreto de sódio e água para injeção.  Via e Local - intramuscular profunda, no vasto lateral da coxa  Dose- 0,5ml  Via de administração – exclusivamente pela via IM profunda de preferência na área antero-lateral da coxa direita da criança.  Conservação – entre 2 e 8ºC, não congelar
  • 116. Vacina contra o Meningococ C  Esquema – 2 doses em menores de 1 ano, aos 3 e 5 meses. Intervalo mínimo 4 semanas. Reforço aos 12 meses de idade, respeitando-se o intervalo mínimo de 2 meses, após a aplicação da última dose. Pode ser administrada até 4 anos.  Esquema do adolescente: dose única aos 11 e 12 anos
  • 117. Vacina contra o Meningococ C Idade Número de doses Reforço 2-4 m 3-5 m 4-6 m 5-7 m 6-7 m 7-8 m 8-9 m 9-11 m 2 doses com intervalo de 2 meses (1) 1 reforço aos 12 meses 10 m 1 dose 1 reforço aos 12 meses(2) 11 meses 1 dose 1 reforço aos 13 meses(2) 1 a 4 anos Dose única Não há (1) Intervalo mínimo entre as doses de 30 dias (2) Intervalo mínimo entre a segunda dose e o reforço deve ser de 60 dias
  • 118. Vacina contra o Meningococ C  Eventos adversos locais – dor, rubor, edema, endurecimento e hipersensibilidade.  Eventos adversos sistêmicos – febre, choro, irritabilidade, sonolência ou comprometimento do sono, anorexia, diarréia e vômitos. *A maioria dos eventos adversos ocorrem principalmente no dia da aplicação, podendo alcançar até 3 a 6 dias.
  • 119. Vacina adsorvida Hepatite A (inativada) . 34.000 mortes em todo mundo em 2005 . A gravidade da doença é fortemente dependente da idade. Entre as crianças menores de cinco anos de idade no momento da infecção, 80-95% das infecções VHA permanecem assintomáticos enquanto que nos adultos, 70-95% das infecções resulta em doença clínica. . No Brasil, a OPAS estima que ocorram 130 casos novos/ano por 100 mil habitantes e que mais de 90% da população maior de 20 anos tenha tido exposição ao vírus. A principal via de contágio é a fecal-oral, por contato inter-humano ou por meio de água e alimentos contaminados.
  • 120. Vacina adsorvida Hepatite A (inativada) Antígeno: Vírus da hepatite A, inteiro e inativado Adjuvante: sulfato de hidroxifosfato de alumínio amorfo Excipiente: borato de sódio como estabilizador de pH e cloreto de sódio a 0,9%. Dose: única, aos 15 meses (Pode ser aplicada até os 4 anos) Via e local: IM no vasto-lateral da coxa Conservação: temperatura de +2°C a +8°C. Não deve ser congelada. Contraindicações: Reação anafilática a qualquer componente da vacina Reações:dor local, vermelhidão e inchaço. Manifestações sistêmicas, nas primeiras 48 horas, como fraqueza, cansaço, febre, náusea, dor abdominal, diarreia, vômito.
  • 121. Esquema de vacinação para Adultos entre 20 – 59 anos ¹ 2017 INTERVALO ENTRE AS DOSES VACINA ESQUEMA PRIMEIRA VISITA dT² HEPATITE B SARAMPO, CAXUMBA, RUBÉOLA - SCR³ PRIMEIRA DOSE PRIMEIRA DOSE DOSE 2 MESES APÓS A PRIMEIRA VISITA dT HEPATITE B⁴ FEBRE AMARELA⁵ SEGUNDA DOSE SEGUNDA DOSE DOSE ÚNICA 4-6 MESES APÓS A PRIMEIRA VISITA dT HEPATITE B⁶ TERCEIRA DOSE TERCEIRA DOSE A CADA 10 ANOS POR TODA A VIDA dT⁷ REFORÇO Norma Técnica do Programa de Imunização – 2016 Nota Informativa Nº 384 de 26/12/2016 CGPNI/DEVIT/SVS/MS
  • 122. Esquema de vacinação para Adultos entre 20 – 59 anos ¹ 2017 Notas 1 – Caso a pessoa apresente documentação com esquema de vacina incompleto, é suficiente completar o esquema iniciado. 2 – Caso o adulto tenha recebido 3 ou mais doses das vacinas DTP, DT, dT, aplicar uma dose de reforço, se decorridos 10 anos da última dose. 3 – Para pessoas de 20 a 29 anos de idade recomenda-se duas doses da vacina SCR. Para pessoas de 30 a 58 anos de idade recomenda-se somente uma dose (nascidos a partir de 1960). A vacina também está disponível para mulheres no puerpério. Caso não tenha sido administrada no puerpério, administrá-la na primeira visita ao serviço de saúde. 4 – O intervalo mínimo entre a primeira e a segunda dose da vacina hepatite B é de 4 semanas. 5 – Para aqueles que residem ou viajam para regiões onde houver indicação, de acordo com a situação epidemiológica. 6 – O intervalo para a terceira dose da vacina hepatite B pode ser de 2 meses após a segunda, desde que o intervalo de tempo decorrido da primeira dose seja, no mínimo, de 4 meses. 7 – Na profilaxia do tétano, após alguns tipos de ferimentos, deve-se reduzir este intervalo para 5 anos. Vacina dT - vacina adsorvida difteria e tétano ( dupla tipo adulto ) Nota: A vacina HPV está disponível para jovens até 26 anos de idade vivendo com HIV/Aids, submetidos a transplantes de órgãos sólidos, transplantados de medula óssea ou pacientes oncológicos (esquema de 3 doses – 0,2,6 meses).
  • 123. Esquema de vacinação para Adultos com 60 anos ou mais de idade1 2017 INTERVALO ENTRE AS DOSES VACINA ESQUEMA PRIMEIRA VISITA dT² FEBRE AMARELA3 HEPATITE B PRIMEIRA DOSE DOSE ÚNICA PRIMEIRA DOSE 2 MESES APÓS A PRIMEIRA VISITA dT HEPATITE B⁴ SEGUNDA DOSE SEGUNDA DOSE 4-6 MESES APÓS A PRIMEIRA VISITA dT HEPATITE B⁵ TERCEIRA DOSE TERCEIRA DOSE ANUALMENTE INFLUENZA ⁶ A CADA 10 ANOS POR TODA VIDA dT ⁷ REFORÇO Norma Técnica do Programa de Imunização – 2016 Nota Informativa Nº 384 de 26/12/2016 CGPNI/DEVIT/SVS/MS
  • 124. Esquema de vacinação para Adultos com 60 anos ou mais de idade 2017 Notas 1 – Caso a pessoa apresente documentação com esquema de vacinação incompleto, é suficiente completaqr o esquema iniciado. 2 – Caso o adulto tenha recebido 3 ou mais doses das vacinas DTP, DT, dT, aplicar uma dose de reforço, se decorridos 10 anos da última dose. 3 – Para aqueles que residem ou viajam para regiões onde houver indicação, de acordo com a situação epidemiológica. Avaliar o risco-benefício da vacinação levando em conta o risco da doença e de eventos adversos nesta faixa etária ou decorrente de comorbidades. 4 – O intervalo mínimo entre a primeira e a segunda dose da vacina hepatite B é de 4 semanas. 5 – O intervalo para a terceira dose da vacina hepatite B pode ser de dois meses após a segunda, desde que o intervalo de tempo decorrido da primeira dose seja, no mínimo, de quatro meses. 6 – Disponível na rede pública durante períodos de campanha. 7 – Na profilaxia do tétano após alguns tipos de ferimentos, deve-se reduzir este intervalo para 5 anos. Nota: A vacina pneumocócica 23-valente está disponível para aqueles que vivem em instituições fechadas como: casas geriátricas, hospitais, asilos, casas de repouso. Vacina dT - vacina adsorvida difteria e tétano ( dupla tipo adulto )
  • 126. VACINAÇÃO COMBINADA CONTRA DIFTERIA E TÉTANO  Vacina- dupla tipo infantil (DT) e dupla tipo adulto (dT) (menor quantidade de toxóide diftérico);  Antígeno – Toxóide diftérico e tetânico;  Adjuvante – hidróxido de alumínio;  Via e local de aplicação: intramuscular profunda, na região do deltóide, do glúteo ou vasto lateral;  Dose- 0,5ml; DT até 6 a. 11m e 29 dias; dT a partir dos 7 anos;
  • 127. VACINAÇÃO COMBINADA CONTRA DIFTERIA E TÉTANO  Esquema básico- DT seguir o esquema da vacina tríplice; dT 2 doses com intervalo de 60 dias (mínimo 4 semanas) e outra 2 meses após (0,2,6,meses) em adolescentes. Para adultos 2 doses com intervalo de 60 dias (mínimo 4 semanas) e outra 6 meses após (0,2,8);  Conservação – 2 a 8°C; não pode congelar;  Cuidados especiais- IM profunda;  Reações- febre, mal estar, irritabilidade, sonolência, eritema, enduração com ou sem dor mais nódulo;  Complicações- edema angioneurótico, nefropatias, encefalites, choque anafilático (raro).
  • 129. Esquema de vacinação para Gestante e Puérpera1 2017 INTERVALO ENTRE AS DOSES VACINA ESQUEMA PRIMEIRA VISITA dT² HEPATITE B PRIMEIRA DOSE PRIMEIRA DOSE 2 MESES APÓS A PRIMEIRA VISITA dT HEPATITE B3 SEGUNDA DOSE SEGUNDA DOSE 4-6 MESES APÓS A PRIMEIRA VISITA dTpa⁴ HEPATITE B⁵ TERCEIRA DOSE TERCEIRA DOSE EM QUALQUER FASE DA GESTAÇÃO INFLUENZA⁶ UMA DOSE PUERPÉRIO INFLUENZA⁷ SARAMPO, CAXUMBA, RUBÉOLA8 UMA DOSE DOSE ÚNICA Norma Técnica do Programa de Imunização – 2016 Nota Informativa Nº 384 de 26/12/2016 CGPNI/DEVIT/SVS/MS
  • 130. Esquema de vacinação para Gestante e Puérpera 2017 Notas 1 – Caso a pessoa apresente documentação com esquema de vacinação incompleto, é suficiente completar o esquema iniciado. 2 – Caso a gestante ou puérpera tenha recebido três ou mais doses das vacinas DTP, DT, dT, aplicar uma dose de reforço com a vacina dTpa. 3 – O intervalo mínimo entre a primeira e a segunda dose da vacina hepatite B é de 4 semanas. 4- A vacina dTpa deve ser administrada a partir da 20ª semana, a cada gestação. Gestantes com início de esquema de vacinação tardio devem receber a dTpa na primeira ou segunda visita, se necessário, complementando o esquema com dT. 5 - O intervalo para terceira dose da vacina hepatite B pode ser de dois meses após a segunda, desde que o intervalo de tempo decorrido da primeira dose, seja, no minímo, de 4 meses. 6 – Disponível na rede pública durante períodos de campanha. 7 – Administrar caso a vacina não tenha sido aplicada durante a gestação. 8 – Caso a vacina SCR não tenha sido aplicada na maternidade, administrar na primeira visitra ao serviço de saúde. Observar a necessidade de agendar a segunda dose para puérperas adolescentes até 19 anos. dT - vacina adsorvida difteria e tétano ( dupla tipo adulto ) dTpa – vacina adsorvida diferia, tétano e pertussis acelular ( tríplice acelular do adulto). Nota: a vacina dTpa está disponível para puérperas que perderam a oportunidade de vacinação durante a gestação. Recomenda-se vacinar o mais precocemente possível.
  • 131. Casos, óbitos, coeficiente de incidência e mortalidade de Coqueluche, segundo faixa etária, Brasil, 2011 e 2012
  • 132. • segurança; • passagem de anticorpos maternos • detecção de anticorpos pertussis em sangue de cordão de RN filhos de mãe vacinadas com dTpa, antes ou durante a gestação. • vacinação a partir da 20ª semana de gestação; • gestante protegida contra coqueluche; • lactente protegido. Vacinação em gestante
  • 133. Indicação da vacina dTpa em gestantes A vacina está indicada para gestantes a partir da 20ª semana até a 36ª semana de gestação, preferencialmente, podendo ser administrada até 20 dias antes da data provável do parto.
  • 134. dTpa
  • 136. PROFILAXIA DO TÉTANO APÓS FERIMENTO Ferimento limpo ou superficial HISTÓRIA DE IMUNIZAÇÃO VACINA IMUNIZAÇÃO PASSIVA Incerta ou < de 2 doses Sim não Duas doses Sim Não Três doses ou mais Última dose há < de 5 anos Não Não Última dose entre 5 e 10 anos Não Não Última dose há + de 10 anos sim Não
  • 137. PROFILAXIA DO TÉTANO APÓS FERIMENTO Outros ferimentos HISTÓRIA DE IMUNIZAÇÃO VACINA IMUNIZAÇÃO PASSIVA Incerta ou –de 2 doses Sim Sim Duas doses Sim Não (exceto fer. c/+ 24h) Três ou mais Última dose há – de 5 anos Não Não Última dose entre 5 e 10 a. Sim Não Última dose há + de 10 a. Sim Não
  • 138. HPV  Mais de 100 tipos identificados  13 são oncogênicos  HPV-16 , 18 são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo de útero (é segundo tipo de câncer mais frequente entre as mulheres, após o câncer de mama)  Tipos não oncogênicos  HPV-6 e 11 são mais freqüentemente associados a verrugas genitais externas 1
  • 139. VACINA HPV - Brasil Papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante) Objetivo: Prevenção do câncer do colo do útero Estratégia: População alvo da vacinação de meninas na faixa etária:  de 11 a 13 anos (Ano 1 - 2014),  de 9 a 11 anos (Ano 2 - 2015) e,  de 9 anos (Ano 3 - 2016)  De 9 a 14 anos (Ano 4 – 2017). Introdução de meninos em 2017 de 12 e 13 anos. Em 2018, para meninos de 11 a 14 anos. • Administração de 2 doses com esquema vacinal 0, 6 • Vacinação em UBS e escolas públicas e privadas
  • 140. Novo esquema  Justificativa: estudos recentes mostram que o esquema com 2 doses apresenta uma resposta em meninas saudáveis de 9 a 14 anos de idade não inferior quando comparada com a resposta imune de mulheres de 15 a 25 anos que receberam 3 doses.  Nota Informativa No 149/2015 com as 3 referências
  • 141. 1. Villa LL, Costa RL, Petta CA et al. Lancet Oncol 2005;6:271–278. Vacina quadrivalente contra HPV (tipos 6, 11, 16 e 18)  HPV (tipos 6, 11, 16, 18)  Via intramuscular  Laboratório – MSD (Gardasil)  Dose 0,5 ml  Esquema vacinal: 2 doses (0 e 6 m)
  • 142. Considerações importantes • Recomendações para exames rotineiros de controle de câncer cervical não devem ser modificadas para as mulheres vacinadas •manter práticas de sexo seguro uma vez que a vacina não evitará a infecção de outros tipos de HPV e nem prevenirá outras DST
  • 143. Esquema • População alvo da vacinação: Meninas de 9 a 14 anos Meninos de 11 a 14 anos • Esquema vacinal 0 e 6 meses • Vacinação em UBS e escolas públicas e privadas
  • 144. Vacina HPV- Eventos Adversos pós-vacina HPV
  • 145. Municípios que notificaram casos de EAPV-HPV, São Paulo, setembro e outubro de 2014 Bertioga – 13 casos Cabreúva – 12 casos Pracinha – 9 casos
  • 146. Eventos adversos pós-vacina HPV • Reação de ansiedade pós-imunização • Afastadas as causas orgânicas; • Geralmente desencadeada devido à expectativa de dor intensa; • Pode ocorrer em adolescentes e crianças devido a estresse físico e emocional.
  • 147. Reação de ansiedade associada a vacina Bertioga - SP
  • 148.
  • 149.
  • 150. Reação de ansiedade pós-vacinação • 2007 • Austrália • 26 (3,6%) de 720 meninas entre 12 e 17 anos de idade, cerca de 2 horas após receberem a vacina HPV na escola: tontura, síncope e dificuldade para andar. MJA 2008;18(5):261-2
  • 151. • Novembro de 2009 a janeiro de 2010 • Taiwan • Durante as ações de vacinação contra o vírus influenza A (H1N1) nas escolas para os adolescentes entre 12 e 15 anos. • 23 surtos de reação de ansiedade nas escolas. • 350 estudantes tiveram reação de ansiedade, a maioria meninas (68%). Reação de ansiedade pós-vacinação
  • 152. A vacina HPV • A vacina HPV é uma vacina segura  Comitê Consultivo Global sobre Segurança das Vacinas da OMS  European Medicines Agency (EMEA)  Food and Drug Administration (FDA)  ANVISA
  • 154. Vacina HPV para Mulheres vivendo com HIV até 26 anos Mulheres com 27 anos de idade, que tenham iniciado o esquema de vacinação, poderão receber a segunda dose e seguir o esquema vacinal recomendado. Esquema vacinal: 0,2 e 6 meses As neoplasias anogenitais e as lesões intraepiteliais decorrentes do HPV ocorrem com mais frequência em pacientes portadores de HIV e da síndrome da imunodeficiência adquirida (aids). Os estudos apontam que o câncer cervical tem cinco vezes mais probabilidade de se desenvolver em mulheres HIV positivas do que na população geral.