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FISIOPATOLOGIA DOENÇAS
CARDIOVASCULARES
HIPERTENÇÃO
ARTERIAL
DOENÇA ARTERIAL
CORONARIANA
INSUFICIÊNCIA
CARDÍACA
AVALIAÇÃO PRÉ-
PARTICIPAÇÃO
TESTE DE ESFORÇO
CARDIOPULMONAR
AULA PRÁTICA E
INTERPRETAÇÃO
DOS RESULTADOS
HIPERTENSÃO
ARTERIAL SISTÊMICA
DEFINIÇÃO
É uma condição clinica multifatorial caracterizada
por níveis elevados e sustentados de pressão arterial.
Associa-se frequentemente a alterações funcionais
e/ou estruturais dos órgãos-alvo (coração, encéfalo, rins e
vasos sanguíneos) e a alterações metabólicas, com
consequente aumento do risco de eventos
cardiovasculares fatais e não-fatais.
PREVALÊNCIA BRASIL
• Média: 32,5% dos adultos
• Na faixa etária 60 – 69 anos: > 50%
• Na faixa etária acima de 70 anos: > 75%
• Contribuição para mais de 50% das mortes
cardiovasculares
Arq Bras Cardiol. 2010;1(Supl.1):1-51.
AUMENTA O RISCO PARA
• Morte súbita
• Infarto agudo do miocárdio
• Acidente vascular cerebral
• Doença vascular periférica
• Insuficiência cardíaca
• Doença renal crônica
MORTALIDADE POR DOENÇA
CARDIOVASCULAR
DIAGNÓSTICO E CLASSIFICAÇÃO
MEDIDA DA PRESSÃO ARTERIAL
A HAS é diagnosticada pela detecção de níveis
elevados e sustentados de PA pela medida casual.
A medida da PA deve ser realizada em toda
avaliação por médicos de qualquer especialidade e demais
profissionais de saúde.
PRESSÃO ARTERIAL DO CONSULTÓRIO
OU CLÍNICA
A posição recomendada para a medida da pressão
arterial é a sentada
Podem ser obtidas medidas da pressão arterial nas
posições em pé e deitada, principalmente em idosos,
diabéticos e paciente em uso de anti-hipertensivos
MEDIDA DA PRESSÃO ARTERIAL
• Recomenda-se a utilização de equipamentos semi-
automáticos ou aneróides
• Esfignomanômetro de coluna de mercúrio é o melhor,
porém cada dia mais difícil
• Devem ser aferidos anualmente
• Aparelhos de punho e dedo não são indicados na
prática clínica
• Em obesos usar manguito apropriado
MEDIDOR ANERÓIDE E DE MERCÚRIO
EQUIPAMENTOS SEMI-AUTOMÁTICOS
MEDIDA DA P.A. - OBESOS
• A prevalência da HA é cerca de três vezes maior
• Usar manguitos mais longos e largos
• Manguitos comuns podem superestimar os valores
• Em braços com circunferência superior a 50 cm, pode-
se fazer a medida no antebraço, auscultar o pulso radial
• Dificuldade maior em braços largos e curtos
Definida pelos valores > ou = 140 mmHg da PAS
e/ou > ou = 90 mmHg da PAD, com base nas evidências
que, em doentes com estes valores de PA, se
demonstrou que a redução da PA induzida pelo
tratamento é benéfica.
A mesma classificação é usada em indivíduos
jovens, de meia-idade e idosos.
CONHECIMENTO, TRATAMENTO E CONTROLE
FATORES IMPORTANTES
Sal Obesidade Sedentarismo
Álcool Estresse Tabagismo
Hereditariedade
HIPERTENSÃO DO AVENTAL BRANCO
• PA persistentemente elevada (> ou = 140 x 90 mmHg) e
medias de PA normais quando avaliadas pela MAPA
HIPERTENSÃO MASCARADA
• PA com valores normais no consultório porém com PA
elevada pela MAPA
MAPA
• Monitorização ambulatorial da pressão arterial
• Usar no braço não dominante
• Período médio de 24 horas
• Informações da PA no dia, noite e durante o sono
• Manter atividades normais
• Abster-se de exercício extenuante
• Durante a insuflação manter o braço quieto
• Informar rotina em um diário
MAPA
HIPOTENSÃO ORTOSTÁTICA
• Também chamada hipotensão postural
• Mais comum em idosos e diabéticos
• Aumento de risco para mortalidade e eventos
cardiovasculares
• Redução da PAS > 20 mmHg ou PAD > 10 mmHg após
3 minutos na posição em pé
PRÉ-HIPERTENSÃO
Valores de pressão arterial sistólica e diastólica na
faixa de 130-139 / 85-89 mmHg estão associados a um
aumento de 1,6 a 2,5 vezes, no risco relativo de doença
cardiovascular em comparação a valores abaixo de 120/80
mmHg.
A pressão arterial destes indivíduos deve ser
monitorada mais de perto, pois uma significativa proporção
deles irá desenvolver HAS e suas complicações.
PRÉ-HIPERTENSÃO
• A princípio estes pacientes não são candidatos a
tratamento com medicamentos
• Devem ser fortemente orientados a praticar mudança de
estilo de vida
• Os que são diabéticos ou portadores de doença renal
devem receber medicação se a pressão não reduzir
abaixo de 130/80 mmHg
* Defined as death due to CV disease; recognized myocardial infarction (MI), stroke, or congestive heart
failure (CHF).
Adapted from Vasan RS. N Engl J Med. 2001;345:1291-1297.
Cumulative
Incidence
(%)
of
Major
CV
Events
1
6
1
2
1
0
8
6
4
2
0
1
4
0 2 4 6 8 10 12
Time (y)
Optimal BP
(<120/80 mm Hg)
Normal BP
(120-129/80-84 mm
Hg)
High-normal BP
(130-139/85-89 mm
Hg)
IMPÁCTO DA PRESSÃO LIMÍTROFE
TIPOS DE HIPERTENSÃO
Primária:
• Também conhecida como essencial
• 95% dos casos de hipertensão
• Causa não estabelecida
Secundária:
• Menos comum (5% dos casos)
• Causa identificada e potencialmente reversível
CAUSAS DE HIPERTENSÃO
SECUNDÁRIA
• Doença renal
• Doença Renovascular
• Apnéia do sono
• Feocromocitoma
• Excesso de corticoides
• Coarctação da aorta
• Desordens da tireoide
PATOGÊNESE
• Uma causa subjacente específica não pode ser definida
• Uma variedade de distúrbios fisiopatológicos pode ser a
causa
DISFUNÇÃO ENDOTELIAL
• Aumento da produção de vasoconstrictores
• Deficiência da producão de vasodilatadores, como óxido
nitrico e prostaciclinas
• Anormalidades nos vasos de resistência, incluindo
lesões na microvasculatura renal
• Ainda não há certeza se seria secundária a HAS ou uma
expressão primária genética
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
• O sistema simpático têm grande importancia
• Vários trabalhos mostram concentrações aumentadas
de noradrenalina no plasma de hipertensos
• Particularmente em pacientes mais jóvens
• Atividade simpática elevada em nervos musculares
superficiais
MECANISMOS RENAIS
• Aumento da produção de renina com resultante
aumento da angiotensina e aldosterona
• Alteração da diurese levando a retenção de sódio e
água
METAS DO TRATAMENTO
• Em geral o objetivo é manter a PA < 140/90 mmHg
• Em pacientes diabéticos, portadores de nefropatia ou
cardiopatia a meta deve ser mais rigorosa objetivando
uma PA < = 130/80 mmHg
BENEFÍCIOS DO TRATAMENTO
• 35 a 40% redução de AVC
• 20 a 25% redução de infarto do miocárdio
• 50% redução de insuficiência cardíaca
• 20% redução de morte cardiovascular
JAMA. 1997; 277:739-45.
TRATAMENTO NÃO MEDICAMENTOSO E
ABORDAGEM MULTIPROFISSIONAL
• Controle de peso
• Estilo Alimentar (dieta)
• Redução do consumo de sal
• Redução das bebidas alcoólicas ( < 30 g etanol/dia)
• Exercícios físicos
• Tratamento da apneia do sono
• Controle do estresse
• Cessação do tabagismo
MUDANÇAS DO ESTILO DE VIDA
• Estudos mostram que os efeitos anti-hipertensivos
podem ser equivalentes a um medicamento
• Podem prevenir a hipertensão
• Podem atrasar ou evitar o tratamento em HAS grau 1
• Redução da PA em indivíduos já em tratamento (ajuda
na diminuição da dose e número de drogas)
• Controle de outros fatores de risco cardiovascular
• A desvantagem é a baixa adesão ao longo do tempo
OS MEDICAMENTOS PODEM SER
SUSPENSOS ?
• A pressão deve estar bem controlada por um período
prolongado
• Deve haver mudança do estilo de vida
• A redução da medicação deve ser feita de modo gradual
• Avaliação frequente do doente pelo risco de
reaparecimento da hipertensão
EFEITOS FISIOLÓGICOS DO EXERCÍCIO
• Agudos imediatos – Acontecem em associação direta
com a sessão de exercício
• Agudos tardios – Acontecem ao longo das primeiras 24
a 72 horas pós sessão
• Crônicos (adaptações) – Resultam da exposição
frequente e regular às sessões de exercício
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO
COMPLICAÇÕES DA HIPERTENSÃO
IMPORTANTE
• Grande parte dos hipertensos desconhece a doença
• Outros sabem, porém não se submetem ao tratamento
• Os níveis de pressão alvo são raramente alcançados
• Esta realidade não tem mudado nos últimos anos
• A HAS continua a ser uma das principais causas de
morbidade e mortalidade

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  • 1. FISIOPATOLOGIA DOENÇAS CARDIOVASCULARES HIPERTENÇÃO ARTERIAL DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA AVALIAÇÃO PRÉ- PARTICIPAÇÃO TESTE DE ESFORÇO CARDIOPULMONAR AULA PRÁTICA E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS
  • 3. DEFINIÇÃO É uma condição clinica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial. Associa-se frequentemente a alterações funcionais e/ou estruturais dos órgãos-alvo (coração, encéfalo, rins e vasos sanguíneos) e a alterações metabólicas, com consequente aumento do risco de eventos cardiovasculares fatais e não-fatais.
  • 4.
  • 5.
  • 6. PREVALÊNCIA BRASIL • Média: 32,5% dos adultos • Na faixa etária 60 – 69 anos: > 50% • Na faixa etária acima de 70 anos: > 75% • Contribuição para mais de 50% das mortes cardiovasculares Arq Bras Cardiol. 2010;1(Supl.1):1-51.
  • 7.
  • 8. AUMENTA O RISCO PARA • Morte súbita • Infarto agudo do miocárdio • Acidente vascular cerebral • Doença vascular periférica • Insuficiência cardíaca • Doença renal crônica
  • 11.
  • 12. MEDIDA DA PRESSÃO ARTERIAL A HAS é diagnosticada pela detecção de níveis elevados e sustentados de PA pela medida casual. A medida da PA deve ser realizada em toda avaliação por médicos de qualquer especialidade e demais profissionais de saúde.
  • 13. PRESSÃO ARTERIAL DO CONSULTÓRIO OU CLÍNICA A posição recomendada para a medida da pressão arterial é a sentada Podem ser obtidas medidas da pressão arterial nas posições em pé e deitada, principalmente em idosos, diabéticos e paciente em uso de anti-hipertensivos
  • 14.
  • 15.
  • 16. MEDIDA DA PRESSÃO ARTERIAL • Recomenda-se a utilização de equipamentos semi- automáticos ou aneróides • Esfignomanômetro de coluna de mercúrio é o melhor, porém cada dia mais difícil • Devem ser aferidos anualmente • Aparelhos de punho e dedo não são indicados na prática clínica • Em obesos usar manguito apropriado
  • 17. MEDIDOR ANERÓIDE E DE MERCÚRIO
  • 19. MEDIDA DA P.A. - OBESOS • A prevalência da HA é cerca de três vezes maior • Usar manguitos mais longos e largos • Manguitos comuns podem superestimar os valores • Em braços com circunferência superior a 50 cm, pode- se fazer a medida no antebraço, auscultar o pulso radial • Dificuldade maior em braços largos e curtos
  • 20.
  • 21. Definida pelos valores > ou = 140 mmHg da PAS e/ou > ou = 90 mmHg da PAD, com base nas evidências que, em doentes com estes valores de PA, se demonstrou que a redução da PA induzida pelo tratamento é benéfica. A mesma classificação é usada em indivíduos jovens, de meia-idade e idosos.
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 25.
  • 27.
  • 28. FATORES IMPORTANTES Sal Obesidade Sedentarismo Álcool Estresse Tabagismo Hereditariedade
  • 29. HIPERTENSÃO DO AVENTAL BRANCO • PA persistentemente elevada (> ou = 140 x 90 mmHg) e medias de PA normais quando avaliadas pela MAPA HIPERTENSÃO MASCARADA • PA com valores normais no consultório porém com PA elevada pela MAPA
  • 30.
  • 31. MAPA • Monitorização ambulatorial da pressão arterial • Usar no braço não dominante • Período médio de 24 horas • Informações da PA no dia, noite e durante o sono • Manter atividades normais • Abster-se de exercício extenuante • Durante a insuflação manter o braço quieto • Informar rotina em um diário
  • 32. MAPA
  • 33. HIPOTENSÃO ORTOSTÁTICA • Também chamada hipotensão postural • Mais comum em idosos e diabéticos • Aumento de risco para mortalidade e eventos cardiovasculares • Redução da PAS > 20 mmHg ou PAD > 10 mmHg após 3 minutos na posição em pé
  • 34.
  • 35. PRÉ-HIPERTENSÃO Valores de pressão arterial sistólica e diastólica na faixa de 130-139 / 85-89 mmHg estão associados a um aumento de 1,6 a 2,5 vezes, no risco relativo de doença cardiovascular em comparação a valores abaixo de 120/80 mmHg. A pressão arterial destes indivíduos deve ser monitorada mais de perto, pois uma significativa proporção deles irá desenvolver HAS e suas complicações.
  • 36. PRÉ-HIPERTENSÃO • A princípio estes pacientes não são candidatos a tratamento com medicamentos • Devem ser fortemente orientados a praticar mudança de estilo de vida • Os que são diabéticos ou portadores de doença renal devem receber medicação se a pressão não reduzir abaixo de 130/80 mmHg
  • 37. * Defined as death due to CV disease; recognized myocardial infarction (MI), stroke, or congestive heart failure (CHF). Adapted from Vasan RS. N Engl J Med. 2001;345:1291-1297. Cumulative Incidence (%) of Major CV Events 1 6 1 2 1 0 8 6 4 2 0 1 4 0 2 4 6 8 10 12 Time (y) Optimal BP (<120/80 mm Hg) Normal BP (120-129/80-84 mm Hg) High-normal BP (130-139/85-89 mm Hg) IMPÁCTO DA PRESSÃO LIMÍTROFE
  • 38. TIPOS DE HIPERTENSÃO Primária: • Também conhecida como essencial • 95% dos casos de hipertensão • Causa não estabelecida Secundária: • Menos comum (5% dos casos) • Causa identificada e potencialmente reversível
  • 39. CAUSAS DE HIPERTENSÃO SECUNDÁRIA • Doença renal • Doença Renovascular • Apnéia do sono • Feocromocitoma • Excesso de corticoides • Coarctação da aorta • Desordens da tireoide
  • 40.
  • 41. PATOGÊNESE • Uma causa subjacente específica não pode ser definida • Uma variedade de distúrbios fisiopatológicos pode ser a causa
  • 42. DISFUNÇÃO ENDOTELIAL • Aumento da produção de vasoconstrictores • Deficiência da producão de vasodilatadores, como óxido nitrico e prostaciclinas • Anormalidades nos vasos de resistência, incluindo lesões na microvasculatura renal • Ainda não há certeza se seria secundária a HAS ou uma expressão primária genética
  • 43.
  • 44. SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO • O sistema simpático têm grande importancia • Vários trabalhos mostram concentrações aumentadas de noradrenalina no plasma de hipertensos • Particularmente em pacientes mais jóvens • Atividade simpática elevada em nervos musculares superficiais
  • 45. MECANISMOS RENAIS • Aumento da produção de renina com resultante aumento da angiotensina e aldosterona • Alteração da diurese levando a retenção de sódio e água
  • 46.
  • 47. METAS DO TRATAMENTO • Em geral o objetivo é manter a PA < 140/90 mmHg • Em pacientes diabéticos, portadores de nefropatia ou cardiopatia a meta deve ser mais rigorosa objetivando uma PA < = 130/80 mmHg
  • 48. BENEFÍCIOS DO TRATAMENTO • 35 a 40% redução de AVC • 20 a 25% redução de infarto do miocárdio • 50% redução de insuficiência cardíaca • 20% redução de morte cardiovascular JAMA. 1997; 277:739-45.
  • 49. TRATAMENTO NÃO MEDICAMENTOSO E ABORDAGEM MULTIPROFISSIONAL • Controle de peso • Estilo Alimentar (dieta) • Redução do consumo de sal • Redução das bebidas alcoólicas ( < 30 g etanol/dia) • Exercícios físicos • Tratamento da apneia do sono • Controle do estresse • Cessação do tabagismo
  • 50.
  • 51.
  • 52. MUDANÇAS DO ESTILO DE VIDA • Estudos mostram que os efeitos anti-hipertensivos podem ser equivalentes a um medicamento • Podem prevenir a hipertensão • Podem atrasar ou evitar o tratamento em HAS grau 1 • Redução da PA em indivíduos já em tratamento (ajuda na diminuição da dose e número de drogas) • Controle de outros fatores de risco cardiovascular • A desvantagem é a baixa adesão ao longo do tempo
  • 53. OS MEDICAMENTOS PODEM SER SUSPENSOS ? • A pressão deve estar bem controlada por um período prolongado • Deve haver mudança do estilo de vida • A redução da medicação deve ser feita de modo gradual • Avaliação frequente do doente pelo risco de reaparecimento da hipertensão
  • 54. EFEITOS FISIOLÓGICOS DO EXERCÍCIO • Agudos imediatos – Acontecem em associação direta com a sessão de exercício • Agudos tardios – Acontecem ao longo das primeiras 24 a 72 horas pós sessão • Crônicos (adaptações) – Resultam da exposição frequente e regular às sessões de exercício
  • 58. IMPORTANTE • Grande parte dos hipertensos desconhece a doença • Outros sabem, porém não se submetem ao tratamento • Os níveis de pressão alvo são raramente alcançados • Esta realidade não tem mudado nos últimos anos • A HAS continua a ser uma das principais causas de morbidade e mortalidade