3. CONCEITOS BÁSICOS EM IMUNIZAÇÃO
• O processo imunológico pelo qual se
desenvolve a proteção conferida pelas vacinas
compreende o conjunto de mecanismos
através dos quais o organismo humano
reconhece uma substância como estranha,
para, em seguida, metabolizá-la, neutralizá-la
e/ou eliminá-la.
• A resposta imune do organismo às vacinas
depende basicamente de dois tipos de
fatores: os inerentes às vacinas e os
relacionados com o próprio organismo.
SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS 3
4. CONCEITOS BÁSICOS EM IMUNIZAÇÃO
• RESISTÊNCIA
• RESISTÊNCIA NATURAL:
• IMUNIDADE: é o estado de resistência associado à
presença de anticorpos com ação específica sobre o
microorganismo causador de determinada doença
infecciosa ou sobre suas toxinas. Pode ser passiva ou
ativa.
• Imunidade passiva naturalmente adquirida: é de
curta duração e pode ser obtida por transferência da
mãe para o filho (placenta, amamentação).
• Imunidade passiva artificialmente adquirida:
também de curta duração, é obtida pela
administração de soros e imunoglobulina humana.
• Imunidade ativa naturalmente adquirida: é
duradoura, obtida através de infecção ou doença.
• Imunidade ativa artificialmente adquirida:
duradoura, obtida pela inoculação de vacinas.
4
5. Resposta imunológica
Ao entrar em contato com alguma substância estranha ao organismo,
nosso sistema imunológico produz uma resposta que pode levar à
formação de anticorpos (imunoglobulinas) e linfócitos de memória.
Esta resposta leva um tempo determinado, qualquer novo estímulo
neste intervalo não altera a resposta, logo todas as vacinas possuem
um intervalo mínimo entre as doses.
No entanto, se houver formação de linfócitos de memória, sempre que
houver um novo contato com o antígeno, a resposta continuará do
ponto onde parou, logo não existe intervalo máximo entre as doses,
em outras palavras não devemos repetir ou recomeçar um esquema
vacinal. As dose administradas deverão ser consideradas e o
esquema deverá ser completado.
SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS 5
6. TIPOS DE AGENTES IMUNIZANTES
• Vacina inativada: composta por bactérias ou
vírus mortos, derivados de agentes infecciosos
purificados e/ou modificados química ou
geneticamente.
• Vacina atenuada: bactérias ou vírus vivos
enfraquecidos, atenuados por múltiplas
passagens em culturas de células. Estas vacinas
desenvolvem uma “infecção” e não devem ser
aplicadas em gestantes pelos riscos ao feto.
6
8. Composição das vacinas
• a) líquido de suspensão: constituído geralmente por
água destilada ou solução salina fisiológica, podendo
conter proteínas e outros componentes originários dos
meios de cultura ou das células utilizadas no processo
de produção das vacinas;
• b) conservantes, estabilizadores e antibióticos:
pequenas quantidades de substâncias antibióticas ou
germicidas são incluídas na composição de vacinas para
evitar o crescimento de contaminantes (bactérias e
fungos); estabilizadores (nutrientes) são adicionados a
vacinas constituídas por agentes infecciosos vivos
atenuados.
• Reações alérgicas podem ocorrer se a pessoa vacinada
for sensível a algum desses componentes;
• c) adjuvantes: compostos contendo alumínio são
comumente utilizados para aumentar o poder
imunogênico de algumas vacinas, amplificando o
estímulo provocado por esses agentes imunizantes
(toxóide tetânico e toxóide diftérico, por exemplo).
SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS 8
9. Contra indicações gerais para vacinação
• Para vacinas de bactérias ou vírus vivos
atenuados:
• imunodeficiência congênita ou adquirida
• presença de neoplasia maligna.
• Outras: Hipersensibilidade (alergias)
9
10. Situações que indicam adiamento da vacinação
• tratamento com corticóides em doses
imunossupressoras ( 2mg/kg/dia em
crianças ou 20 mg/kg/dia em adultos, por
mais de 1 semana) ou outras terapêuticas
imunossupressoras (quimioterapia
antineoplásica, radioterapia). Neste caso,
deve-se agendar a vacinação para três (3)
meses após a conclusão do tratamento.
• durante a evolução de doenças agudas
febris.
10
11. Adiamento – cont.
• O uso de imunoglobulinas também deve adiar
a aplicação de algumas vacinas vivas, como as
contra sarampo e rubéola. (3 meses)
• Há interferência entre a vacina de varicela e
outras vacinas de vírus vivos de uso
parenteral, devendo ser aplicadas no mesmo
dia, em locais diferentes ou com intervalo de
30 dias.
SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS 11
12. Atenção
• Obs: Não há interferência entre as vacinas
utilizadas no calendário de rotina do PNI, que,
portanto, podem ser aplicadas
simultaneamente ou com qualquer intervalo
entre si.
• Uma exceção, por falta de informações
adequadas, é a vacina contra febre amarela:
recomenda-se que seja aplicada
simultaneamente ou com intervalo de duas
semanas das outras vacinas vivas.
• Entre VORH e VOP – ou simultâneas ou com
14 dias de intervalo.
SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS 12
13. Falsas contra-indicações
• a) doenças benignas comuns, tais como afecções recorrentes infecciosas ou
alérgicas das vias respiratórias superiores, com tosse e/ou coriza, diarréia
leve ou moderada, doenças da pele (impetigo, escabiose etc);
• b) desnutrição;
• c) aplicação de vacina contra a raiva em andamento;
• d) doença neurológica estável (síndrome convulsiva controlada, por
exemplo) ou pregressa, com seqüela presente;
• e) antecedente familiar de convulsão;
• f) tratamento sistêmico com corticosteróide durante curto período (inferior
a duas semanas), ou tratamento prolongado diário ou em dias alternados
com doses baixas ou moderadas;
• g) alergias, exceto as reações alérgicas sistêmicas e graves, relacionadas a
componentes de determinadas vacinas;
• h) prematuridade ou baixo peso no nascimento.(exceto BCG)
• i) internação hospitalar
SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS 13
14. Orientações gerais sobre as vias de
administração de vacinas
• - O local mais indicado para injeções intradérmicas é a face anterior do
antebraço;
• - O volume máximo indicado a ser introduzido por essa via é 0,5 ml;
• - A vacina BCG-ID tem 0,1 de volume;
• - A limpeza de pele suja deverá ser feita com água e sabão;
• - O álcool comum não deve ser utilizado porque tem baixa volatilidade e
baixo poder antisséptico;
• - Em situações especiais (ambiente hospitalar ou zona rural) utilizar
álcool a 70%;
• - Na injeção intradérmica não é indicada a limpeza com álcool para evitar
uma possível interação com o líquido injetado;
• - A via subcutânea é apropriada para a administração de soluções não
irritantes, num volume máximo de 1,5 ml, que necessitam ser absorvidas
lentamente, assegurando uma ação contínua;
• - Os locais mais indicados para injeções subcutâneas são: terço proximal
do deltóide, face superior externa do braço, face anterior da coxa e face
anterior do antebraço.
14
15. Orientações gerais sobre as vias de
administração de vacinas
• - Observar a seguinte angulação: 30º para pessoas magras; 45º
para pessoas normais e 60º para pessoas obesas.
• - Fazer leve compressão com algodão seco;
• - Na via intramuscular a solução é introduzida dentro do tecido
muscular;
• - É apropriada para administração de soluções irritantes
(aquosas ou oleosas) em volumes até 5 ml. A absorção é rápida
e o efeito é imediato;
• - Os locais selecionados devem estar distantes dos grandes
nervos e vasos sanguíneos. Os mais utilizados são: o vasto
lateral da coxa, o dorso glúteo ou o músculo grande glúteo e o
deltóide;
• - Em crianças com pouca massa muscular utilizar a angulação
de 60º, em sentido podálico.
15
16. Situações especiais
• Surtos ou epidemias: Em vigência de surto ou epidemia de doença cuja
vacinação esteja incluída no PNI, podem ser adotadas medidas de
controle que incluem a vacinação em massa da população-alvo (estado,
município, creche etc), sem necessidade de obedecer rigorosamente aos
esquemas do Manual.
• Campanha de vacinação: Constitui estratégia cujo objetivo é o controle
de uma doença de forma intensiva ou a ampliação da cobertura vacinal
para complementar trabalho de rotina.
• Vacinação de gestantes: Não há nenhuma evidência de que a
administração em gestantes de vacinas de vírus inativados (vacina contra
a raiva, por exemplo) ou de bactérias mortas, toxóides (toxóide tetânico e
toxóide diftérico) e de vacinas constituídas por componentes de agentes
infecciosos (vacina contra infecção meningocócica e vacina contra
hepatite B, por exemplo) acarrete qualquer risco para o feto.
SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS 16
17. • As vacinas vivas (vacina contra sarampo, contra rubéola, contra
caxumba, contra febre amarela, BCG) são contra-indicadas em
gestantes.
• Infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) - AIDS
• As pessoas com infecção assintomática pelo HIV comprovada por
testes sorológicos poderão receber todas as vacinas incluídas no PNI.
• Em HIV - positivos sintomáticos, isto é, pacientes com aids, deve-se
evitar as vacinas vivas, sempre que possível, especialmente o BCG,
que é contra-indicado.
• Nos pacientes com aids pode-se ainda lançar mão da vacina
inativada contra poliomielite, disponível nos Centros de Referências
de Imunobiológicos Especiais (CRIEs).
SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS 17
23. Informações vacinais
Vacina Composição Contra-indicações Estabilidade
BCG (bacilo de Calmette & Peso menor de 2 kg, 6h, a luz solar inativa a
BCG
Guérin) liofilizado AIDS. BCG.
Partículas virais, hidróxido de Reação anafilática O congelamento inativa a
alumínio como adjuvante e o sistêmica vacina. Depois de aberto o
timerosal como conservante frasco-ampola de múltiplas
Hepatite B
doses, a vacina poderá ser
utilizada durante até o final
do prazo de validade.
Contém os três tipos de poliovírus Diarréia e vomita (na Até o final
VOP
atenuados (tipos I,II e III). rotina)
Vírus isolados de humanos e Gastroenterite Caso a mesma não seja
atenuados (internação) administrada
imediatamente, deve ser
VORH
mantida entre _ 2°C e +
8°C e desprezada após 24
horas
Polissacarídeo capsulas – PRP- Reação anafilática Até o final
(poliribosil-ribitol-fosfato), sistêmica
HlB
conjugado quimicamente a uma
proteína carreadora.
Vírus vivos atenuados, Alergia anafilática ao ovo 4h
Febre
apresentada sob a forma
amarela
liofilizada.
Vírus vivos atenuados contra o Alergia anafilática ao 8h
sarampo, a caxumba e a rubéola. ovo, gravidez, uso de
Tri-Viral
imunoglobina (3m
anteriores)
SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS
24. Toxóide diftérico, toxóide tetânico Criança com 7 anos ou + Até o final
e Bordetella pertussis inativada Doença neurológica
DTP em suspensão, tendo como ativa, reação grave à
adjuvante hidróxido ou fosfato de doses anteriores.
alumínio.
Toxóide diftérico e toxóide Anafilática sistêmica Até o final
tetânico, tendo como adjuvante grave seguindo-se à
hidróxido ou fosfato de alumínio aplicação de dose
anterior; síndrome de
dT
Guillain-Barré nas seis
semanas após a
vacinação contra difteria
e/ou tétano anterior.
Pneumo Polissacarídeo de pneumococos Reação anafilática Até o final
10conj conjugados sistêmica
Polissacarídeo do Mn C conjugado Reação anafilática Até o final
Meningo C
a toxóide tetânico. Adjuvante de sistêmica
conj
hidróxido de alumínio.
SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS
25. Utilizam-se dois tipos de vacinas História de anafilaxia a Até o final
inativas contra influenza: vacinas proteínas do ovo ou a
de vírus de fracionados; vacinas outros componentes da
de subunidades. Trivalentes (2 vacina
Anti-
vírus tipo A e 1 tipo B). Na
Influenza
composição das vacinas, entram
antibióticos como a neomincina
ou polimixina e podem conter
timerosal como conservante
É constituída de uma suspensão Reação anafilática Até o final
de antígenos polissacarídeos sistêmica
Pneumo 23 purificados, com 23 sorotipos de
pneumococo, em solução salina e
conservada por fenol.
Cultivo celular (inativada) Reação anafilática Até o final
Raiva
sistêmica
SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS
26. Imunização contra tétano em caso de ferimento
SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS 26
27. Imunização de tétano em gestantes
• Gestante não-vacinada
• Esquema básico: consta de três doses, podendo ser adotado
um dos seguintes esquemas:
• a) as primeiras duas doses com intervalo de dois meses
(mínimo de um mês) - aplicando-se a primeira o mais
precocemente possível - e a terceira, seis meses depois da
segunda; caso só haja tempo para aplicação de duas doses, a
segunda deve ser aplicada 20 dias, ou mais, antes da data
provável do parto (esquema 0, 2, 8).
• b) três doses, de dois em dois meses (intervalos mínimos de
um mês) - aplicando-se a primeira dose o mais precocemente
possível; caso só haja tempo para aplicar duas doses, a
segunda deve ser aplicada 20 dias, ou mais, antes da data
provável do parto (esquema 0, 2, 4). Por motivos de ordem
operacional, tem-se optado por um ou outro esquema nas
diferentes regiões do país.
By Ismael Costa
SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS 27
28. Imunização de tétano em gestantes
• Gestante vacinada
• Esquema básico: na gestante que já recebeu uma ou duas
doses da vacina contra o tétano (DTP, DT, dT ou TT) deverão
ser aplicadas mais duas ou uma dose, respectivamente, da
vacina dupla tipo adulto (dT), para se completar o esquema
básico de três doses. Essa terceira dose deve ser aplicada 20
dias ou mais antes da data provável do parto.
• Reforços: de dez em dez anos; antecipar a dose de reforço
se ocorrer nova gravidez cinco anos, ou mais, depois da
aplicação da última dose. A dose de reforço deve ser
aplicada 20 dias ou mais antes da data provável do parto.
By Ismael Costa
SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS 28
29. Vacina contra Raiva Humana
• A vacina contra raiva para uso humano, empregada rotineiramente no Brasil, é a
vacina do tipo cultivo celular.
• Profilaxia preexposição
• A vacina contra a raiva é indicada a pessoas que se expõem repetida ou
continuamente ao risco da infecção, a saber: profissionais com atividade em
laboratórios onde se trabalhe com o vírus da raiva, em particular laboratórios de
diagnóstico sorológico ou anatomopatológico e de pesquisa em virologia;
médicos veterinários; profissionais que atuem em serviços de controle da raiva
animal (tratadores, vacinadores e laçadores); pessoas que entram em contato
freqüente com animais que possam transmitir a raiva.
• A profilaxia preexposição é efetuada com a administração, por via intramuscular,
no deltóide ou no vasto lateral da coxa, de três doses da vacina do tipo cultivo
celular, no esquema 0, 7 e 28. Deve ser realizada sorologia 10 dias após a última
dose. O título de anticorpos deve ser superior a 0,5 UI/ml.
SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS 29
30. Esquema para tratamento profilático pós-exposição anti-
rábico com a vacina Cultivo celular
30
31.
32. Anti-rábica - observações
• É preciso sempre avaliar os hábitos e cuidados
recebidos pelo cão e gato
• Nas agressões por morcegos deve-se indicar a
soro-vacinação independente da gravidade da
lesão, ou indicar conduta de re-exposição.
• Aplicação do soro peri-focal na (s) porta (s) de
entrada. Quando não for possível infiltrar toda a
dose, a quantidade restante deve ser aplicada por
via intramuscular, podendo ser utilizada a região
glútea.
• Sempre aplicar em local anatômico diferente do
que aplicou a vacina.
32
33. Pneumocóccica 10 conjugada
• a) Indicações ; Imunização ativa de crianças de 2 meses a < de 24 meses de idade
contra doença invasiva e otite média aguda causadas por Streptococcus
pneumoniae sorotipos 1, 4, 5, 6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19F e 23F.
• b) Composição e Apresentação: A vacina pneumocócica 10-valente é constituída
por 10 (dez) sorotipos de pneumococos (1,4,5,6B,7F,9V, 14, 18C, 19F, 23F) e
conjugada com a proteína D de Haemophilus influenzae para oito de seus
sorotipos e carreadores de toxóide diftérico (DT) e de toxóide tetânico (TT ou T)
usados por dois sorotipos.
• A vacina contém excipiente cloreto de sódio, fosfato de alumínio e água para
injeção, (q.s.p. 0,5ml). Não contém conservantes. A embalagem possui 10 frascos-
ampola de vidro, apresentados em unidose, com 0,5 ml.
• c) Via de Administração, Cuidados de Conservação, Validade.
• A vacina deve ser administrada por injeção intramuscular de preferência na área
do vastro lateral da coxa da criança. Nenhum dado está disponível sobre a
administração subcutânea da vacina pneumocócica conjugada 10-valente.
SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS 33
34. Pneumocóccica 10 conjugada
• Administrar com cautela em indivíduos com
trombocitopenia ou qualquer outro distúrbio de coagulação,
uma vez que pode ocorrer sangramento após a administração
intramuscular nesses pacientes. A vacina deve ser conservada,
na embalagem original, para ser protegida da luz e sob
refrigeração entre 2°C e 8°C, não podendo ser congelada.
SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS 34
38. Pneumo 10
• As reações adversas mais comuns observadas depois da
vacinação primária foram rubor no local da injeção e
irritabilidade, que ocorreram após 38,3% e 52,3%
respectivamente dos casos após a vacinação. Com o reforço,
estas reações adversas foram verificadas em 52,6% e 55,4%
dos vacinados, respectivamente. A maioria das reações
relatadas foi de intensidade leve a moderada e não tiveram
longa duração.
SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS 38
39. Meningo C conjugada
• Apresentação: Embalagem unidose, contendo dois frascos: um com o pó
liofilizado branco ou esbranquiçado (antígeno) e outro com 0,8 ml de um
líquido branco opaco (diluente).
• Composição: Cada dose de 0,5 mL. da vacina contém:
• Oligossacarídeo meningocócico C.................................................10 μg
• Conjugado com proteína CRM197 do C. diphteriae..........12,5 a 25,0 μg
• Hidróxido de alumínio.................................................0,3 a 0,4 mg Al3+
• Excipientes: Manitol, fosfato de sódio monobásico monoidratado, fosfato
de sódio dibásico heptaidratado, cloreto de sódio e água para injeção.
Observação: Não contém conservante.
• Via de Administração : A vacina deve ser administrada exclusivamente pela
via intramuscular profunda, de preferência na área ântero-lateral da coxa
direita da criança.
SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS 39
40. Meningo C conjugada
• Atenção: Administrar com cautela em
indivíduos com trombocitopenia ou qualquer
outro distúrbio de coagulação, uma vez que
pode ocorrer sangramento após a
administração intramuscular nesses pacientes.
• Cuidados de conservação e validade:
conservar na embalagem original e sob
refrigeração entre 2°C e 8°C. não congelar.
evitar a exposição direta a luz solar.
SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS 40
42. Meningo C conjugada
• Eventos adversos: Como ocorre com outros imunobiológicos a
vacina meningocócica do grupo C, conjugada – CRM197 pode
causar algumas reações indesejáveis em algumas pessoas:
• Eventos adversos locais: dor, rubor, edema, endurecimento e
hipersensibilidade.
• Eventos adversos sistêmicos: em crianças menores há relato de
febre, choro, irritabilidade, sonolência ou comprometimento do
sono, anorexia, diarréia e vômitos. A maioria dos eventos
adversos ocorreram nos primeiros dias após a vacinação,
principalmente no dia da aplicação, podendo alcançar até 3 a 6
dias. A maioria foram autolimitados e com boa evolução.
SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS 42
43. VORH
• Vômitos e diarréia: A criança com quadro de gastrenterite que
leva à hospitalização deve ter a vacinação adiada.
• Higiene pós-vacinação: é importante manter uma boa higiene
pessoal e no manuseio das fezes de crianças vacinadas, tendo em
vista a eliminação de vírus vacinal nas fezes. A lavagem das mãos é
a melhor forma de manter esta higiene, especialmente após
manuseio de fraldas.
• Os estudos clínicos que avaliaram a administração da VORH e da
pólio oral (VOP) foram realizados com administração das vacinas
com um intervalo de 2 (duas) semanas ou concomitante. Os
resultados mostraram que não houve interferência na resposta
vacinal para ambas as vacinas, considerando as duas doses da
VORH.
SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS 43
44. Organização da sala de vacinação
• as paredes e o piso devem ser laváveis;
• deve ter pia com torneira;
• deve ter interruptor exclusivo para cada
equipamento elétrico;
• deve ter arejamento e iluminação adequados,
evitando a incidência de luz solar direta; e
• deve ter entrada e saída independentes, se possível.
Além disso, a sala de vacinação deve ser mantida em
condições de higiene e limpeza e ser exclusiva para a
administração dos imunobiológicos.
Observação:
• Nos locais onde há grande demanda, utilizar duas
salas com comunicação direta, uma para a triagem e a
orientação da clientela e outra para a administração
dos imunobiológicos.
By Ismael Costa
SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS 44
45. Vacinação de profissionais de
saúde
• Esquema de hepatite B para profissionais de saúde.
• Estes profissionais podem ser vacinados contra a
Hepatite B sem fazer teste sorológico prévio.
• Recomenda-se a sorologia um a dois meses após a
última dose do esquema vacinal, para verificar se
houve resposta satisfatória à vacina (Anti-HBs >
10UI/mL) para todos esses profissionais.
SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS
46.
47. NR7
• Compete ao empregador:
• a) garantir a elaboração e efetiva implementação do
PCMSO, bem como zelar pela sua eficácia;
• b) custear sem ônus para o empregado todos os
procedimentos relacionados ao PCMSO.
• Obs: Fica evidente que os riscos a saúde deverão ser
contemplados nos PCMSO e cabe ao empregador
custear o programa.
SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS
48. NR32
• Da Vacinação dos Trabalhadores
• A todo trabalhador dos serviços de saúde deve ser fornecido,
gratuitamente, programa de imunização ativa contra tétano,
difteria, hepatite B e os estabelecidos no PCMSO.
• Sempre que houver vacinas eficazes contra outros agentes
biológicos a que os trabalhadores estão, ou poderão estar,
expostos, o empregador deve fornecê-las gratuitamente.
• Deve ser considerada a necessidade específica de vacinas, de
acordo com a atividade de cada trabalhador, deve ser
considerada, mesmo que a vacinação não seja obrigatória.
SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS
49.
50. REDE DE FRIO
• É o sistema de conservação dos imunobiológicos, onde se
incluem: o armazenamento, o transporte e a manipulação
destes produtos em condições adequadas de refrigeração,
desde o laboratório produtor até o momento em que são
administrados.
• Na rede de frio existem cinco instâncias: a nacional, a central
estadual, a regional, a municipal e a local para o
armazenamento e transporte de uma esfera à outra.
50
51. Instâncias
• Instância nacional e central estadual: são instaladas câmaras
frias com compartimentos separados para conservar os
imunobiológicos a -20ºC (que podem ser congelados) e entre
+2ºC e +8ºC (aqueles que não podem ser congelados). Na
instância central estadual podem ser utilizados, também
freezers (-20ºC) e geladeiras comerciais (4, 6 ou 8 portas) para
os produtos conservados entre +2ºC e +8ºC.
• Instâncias regional e municipal: os imunobiológicos são
conservados em câmaras frias ou em freezers e em
refrigeradores, conforme a temperatura indicada para cada
produto.
• Instância local: nos centros e postos de saúde, hospitais e
ambulatórios, os imunobiológicos são conservados entre +2ºC e
+8ºC, em refrigeradores domésticos ou em caixas térmicas.
51
52. Procedimentos para a utilização de
termômetros
• Em todas as instâncias da rede de frio o controle da
temperatura é feito pela verificação em
termômetros.
• Na sala de vacinação, nos postos de vacinação fixos
ou volantes bem como no transporte, os
imunobiológicos devem ser conservados entre +2ºC
e +8ºC. Para controlar a temperatura são utilizados
os seguintes termômetros: de máxima e mínima;
linear e de cabo extensor.
52
53. • A temperatura dos equipamentos é verificada,
pelo menos, duas vezes ao dia, no início e no
final do dia de trabalho.
• A cada verificação a temperatura lida deve ser
registrada no formulário de Controle de
Temperatura
53
54. Orientações para o uso de
refrigeradores
• - Deve ser de compartimento único (bi-plex não
mantém a temperatura exigida)
• - Evitar estoques acima do consumo da unidade
e da capacidade do refrigerador, pois reduz o
risco de exposição a situações que possam
comprometer a qualidade (potência) dos
produtos.
• - Colocar o equipamento distante de fonte de
calor (estufa, autoclave) e fora do alcance dos
raios solares.
• - Deixá-lo perfeitamente nivelado.
SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS 54
55. • - Afastá-lo da parede pelo menos 20 cm para permitir a
circulação do ar no condensador.
• - Usar tomada exclusiva
• - Regular o termostato de modo a atingir a temperatura
exigida.
• - Após o ajuste o termostato não pode ser manipulado, nem
mesmo durante a limpeza.
• - O refrigerador deve ser de uso exclusivo para a guarda de
imunobiológicos.
• - Evitar abri-lo mais de duas vezes ao dia (fazer previsão do
consumo e retirar tudo que vai precisar).
SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS 55
56. Organização do refrigerador
• Colocar o termômetro na prateleira central.
• - Arrumar os imunobiológicos em bandejas perfuradas.
• - Observar a seguinte disposição dos imunobiológicos:
• na primeira prateleira as vacinas virais que podem ser
congeladas;
• na segunda as vacinas bacterianas e as virais que não podem
ser congeladas e os soros e,
• na terceira prateleira os diluentes.
SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS 56
57. Posição
Vacinas na
Geladeira
Virais Bacterianas 1º 2º
Rotavírus (VORH), Pólio (VOP), Tri-
Podem viral (sarampo, Caxumba, Rubéola),
*** X
Congelar Febre amarela, Pólio inativada (VIP),
Hepatite A.
Difteria, Tétano,
coqueluche, BCG,
Não
Hepatite B, Raiva Humana, Anti- Pneumocócica,
podem X
influenza Meningocócica, febre
congelar
tifóide, Cólera, H.
inluenzae tipo B (HiB)
57
59. Observações -refrigeradores
• - Não colocar imunobiológicos na porta e na parte de baixo do
refrigerador.
• - Não colocar nem um tipo de produto na porta do refrigerador.
• - O estoque de diluentes pode ser deixado em temperatura ambiente
desde que, no momento da administração já esteja na temperatura da
vacina. Para tanto, deve ser colocado no refrigerador na véspera ou
pelo menos 6 horas antes do uso.
• - Produtos guardados na embalagem original devem ser arrumados de
modo a manter uma distância de dois dedos entre as caixas para
permitir a circulação do ar.
• - A limpeza do refrigerador deve ser feita a cada 15 dias, ou quando a
camada de gelo atingir 0,5 cm.
SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS 59
60. Procedimentos básicos em situação de emergência
• Manter o equipamento fechado até que a corrente seja reativada ou
que se verifique o tipo de problema.
• Quando o defeito identificado não for solucionado em até seis horas,
providenciar para que os imunobiológicos sejam colocados em caixas
térmicas, mantendo a temperatura ente +2ºC e +8ºC, até que sejam
transferidos para outro equipamento em um serviço ou na instância
mais próxima.
• - O prazo de quatro a seis horas só deve ser tolerado quando o
refrigerador:
• a) está funcionando em perfeitas condições;
• b) tem vedação perfeita da borracha da porta;
• c) tem controle diário de temperatura;
• d) contém gelo reciclável, sacos plásticos ou recipientes com gelo no
evaporador;
• e) contém garrafas com água na última prateleira.
SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS 60
61. • Ao colocar um imunobiológico sob suspeita são adotadas as seguintes
providências:
• a) suspender a utilização dos produtos sob suspeita, mantendo-os em
refrigeração adequada;
• b) registrar no formulário para solicitação de re-teste de imunobiológicos as
seguintes informações: lote, quantidade, validade, apresentação, laboratório
produtor, local e condições de armazenamento;
• c) descrição do problema identificado;
• d) a alteração de temperatura verificada e outras informações sobre o momento
da detecção do problema;
• e) contatar a instância da rede de frio imediatamente superior;
• f) discutir o destino a ser dado ao imunobiológico;
SAÚDE PÚBLICA, ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM, SUS 61
63. Prefeitura de Areial/PB – enfermeiro- 2011
1-Em qual situação a vacina BCG está contra-indicada?
A) Portadores de HIV (positivo)
B) Comunicantes de hanseníase
C) Comunicantes de HIV positivos
D) Crianças em idade escolar sem cicatriz vacinal de BCG
E) Crianças ao nascer
64. Prefeitura de Areial/PB – enfermeiro- 2011
1-Em qual situação a vacina BCG está contra-indicada?
A) Portadores de HIV (positivo)
B) Comunicantes de hanseníase
C) Comunicantes de HIV positivos
D) Crianças em idade escolar sem cicatriz vacinal de BCG
E) Crianças ao nascer
65. Lagoa da Prata 2012
2-São exemplos de vacinas de microrganismos vivos e vacinas de
microrganismos inativados, respectivamente, EXCETO:
(A) Tríplice bacteriana e tríplice viral.
(B) Anti-pólio (sabin) e tríplice bacteriana.
(C) Anti-febre amarela e anti-varicela.
(D) Dupla adulto e anti-meningocócica C conjugada.
66. Lagoa da Prata 2012
2-São exemplos de vacinas de microrganismos vivos e vacinas de
microrganismos inativados, respectivamente, EXCETO:
(A) Tríplice bacteriana e tríplice viral.
(B) Anti-pólio (sabin) e tríplice bacteriana.
(C) Anti-febre amarela e anti-varicela.
(D) Dupla adulto e anti-meningocócica C conjugada.
67. Campo mourão 2012
3 - De acordo com o Calendário de Imunização, uma criança com
180 dias de idade deverá receber as seguintes vacinas:
a) BCG e Febre amarela.
b) Hepatite e Sarampo.
c) Tríplice Viral e Hepatite.
d) Sabin, Hepatite e Tetravalente.
68. Campo mourão 2012
3 - De acordo com o Calendário de Imunização, uma criança com
180 dias (6 meses) de idade deverá receber as seguintes vacinas:
a) BCG e Febre amarela.
b) Hepatite e Sarampo.
c) Tríplice Viral e Hepatite.
d) Sabin, Hepatite e Tetravalente.
69. São Mateus do Sul- 2012
4. As vacinas que podem ser conservadas a uma temperatura de
-20°C são:
A ( ) Antiamarílica e antitetânica;
B ( ) Anti-sarampo e antipólio;
C ( ) DPT e antitetânica;
D ( ) Antirrábica e antissarampo;
E ( ) Antipolio e BCG.
70. São Mateus do Sul- 2012
4. As vacinas que podem ser conservadas a uma temperatura de
-20°C são:
A ( ) Antiamarílica e antitetânica;
B ( X) Anti-sarampo e antipólio;
C ( ) DPT e antitetânica;
D ( ) Antirrábica e antissarampo;
E ( ) Antipolio e BCG.
71. Cambé 2012
5-A BCG-ID é uma vacina indicada para prevenir as formas graves de tuberculose e
hanseníase, conforme preconizado pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI). Sobre
esta vacina, pode-se afirmar que estão corretas todas as alternativas, EXCETO:
A) A BCG, no Brasil, é comumente apresentada em ampola com 10 doses, de vidro
acastanhado, para proteger a vacina da ação direta da luz solar, da qual deve ser
sempre afastada.
B) Após a reconstituição desta vacina, deve ser usada no prazo máximo de 6 horas.
C) O volume correspondente a cada dose é de 0,1 ml, administrada por via subcutânea
no braço direito, na altura da inserção inferior do músculo deltoide.
D) Ao aplicar a vacina, os pais da criança devem ser orientados que a reação vacinal
pode ocorrer em até 6 meses, observando que pode ocorrer em algumas etapas:
nódulo local, pústula, crosta, úlcera e cicatriz.
E) A vacina BCG-ID é preparada com vírus vivos atenuados
72. Cambé 2012
5-A BCG-ID é uma vacina indicada para prevenir as formas graves de tuberculose e
hanseníase, conforme preconizado pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI). Sobre
esta vacina, pode-se afirmar que estão corretas todas as alternativas, EXCETO:
A) A BCG, no Brasil, é comumente apresentada em ampola com 10 doses, de vidro
acastanhado, para proteger a vacina da ação direta da luz solar, da qual deve ser
sempre afastada.
B) Após a reconstituição desta vacina, deve ser usada no prazo máximo de 6 horas.
C) O volume correspondente a cada dose é de 0,1 ml, administrada por via subcutânea
no braço direito, na altura da inserção inferior do músculo deltoide.
D) Ao aplicar a vacina, os pais da criança devem ser orientados que a reação vacinal
pode ocorrer em até 6 meses, observando que pode ocorrer em algumas etapas:
nódulo local, pústula, crosta, úlcera e cicatriz.
E) A vacina BCG-ID é preparada com vírus vivos atenuados
73. 6-Sobre a vacina dupla bacteriana, é incorreto afirmar: (Capela –
2010)
(A) A vacina dupla do tipo infantil poderá ser aplicada em
menores de sete anos e a dupla do tipo adulto a partir desta
idade;
(B) A via de administração é a IM profunda, preferencialmente no
vasto lateral da coxa; em crianças com mais de dois anos de idade
pode ser aplicada na região deltóide;
(C) A vacina dupla do tipo infantil contém uma menor
concentração de toxóide diftérico, a mesma de toxóide tetânico e
não contém o componente Palácios, presente na vacina tríplice
(DTP);
(D) A vacina dupla do tipo adulto é empregada como reforço da
vacinação efetuada com a tríplice ou com a dupla do tipo infantil.
74. 6-Sobre a vacina dupla bacteriana, é incorreto afirmar: (Capela –
2010)
(A) A vacina dupla do tipo infantil poderá ser aplicada em
menores de sete anos e a dupla do tipo adulto a partir desta
idade;
(B) A via de administração é a IM profunda, preferencialmente no
vasto lateral da coxa; em crianças com mais de dois anos de idade
pode ser aplicada na região deltóide;
(C) A vacina dupla do tipo infantil contém uma menor
concentração de toxóide diftérico, a mesma de toxóide tetânico
e não contém o componente Palácios, presente na vacina
tríplice (DTP);
(D) A vacina dupla do tipo adulto é empregada como reforço da
vacinação efetuada com a tríplice ou com a dupla do tipo infantil.
75. 7-Quanto a vacinas, marque V para as alternativas verdadeiras e F para as
falsas: (Bom Jardim – 2009)
( ) Os imunobiológicos vacinas, soros e imunoglobulinas são produtos
termolábeis, ou seja, produzidos para conservação a - 20ºC e na faixa de 2ºC a
8ºC.
( ) São de via de aplicação subcutânea deltóide: F. A (febre amarela), influenza,
tríplice viral e pneumo 23.
( ) A vacina contra febre amarela e a BCG perdem a validade após 6 horas
aberta.
( ) A vacina pneumo 23 e contra raiva humana são de uso imediato.
( ) A vacina DTP só deve ser aplicada até 6 anos, 11 meses e 29 dias.
A sequência correta é:
a) V, F, V, F, V;
b) F, F, V, V, F;
c) F, V, V, V, F;
d) V, V, F, F, V;
e) F, V, V, F, V.
76. 7-Quanto a vacinas, marque V para as alternativas verdadeiras e F para as
falsas: (Bom Jardim – 2009)
( ) Os imunobiológicos vacinas, soros e imunoglobulinas são produtos
termolábeis, ou seja, produzidos para conservação a - 20ºC e na faixa de 2ºC a
8ºC.
( ) São de via de aplicação subcutânea deltóide: F. A (febre amarela), influenza,
tríplice viral e pneumo 23.
( ) A vacina contra febre amarela e a BCG perdem a validade após 6 horas
aberta.
( ) A vacina pneumo 23 e contra raiva humana são de uso imediato.
( ) A vacina DTP só deve ser aplicada até 6 anos, 11 meses e 29 dias.
A sequência correta é:
a) V, F, V, F, V;
b) F, F, V, V, F;
c) F, V, V, V, F;
d) V, V, F, F, V;
e) F, V, V, F, V.
77. 8- Numere a coluna da direita com base nas informações relativas aos princípios ativos
dos imunobiológicos da coluna da esquerda. (Brejo dos Santos 2009):
1 - Vírus vivo atenuado
2 - Bactéria viva atenuada
3 - Toxóide
4 - Vírus inativado
5 – Polissacarídeo conjugado
( ) Vacina contra Haemophilus influenza tipo b (Hib)
( ) B.C.G.
( ) Vacina dupla adulto (dT)
( ) Vacina contra hepatite A
( ) Vacina tríplice viral (V.T.V.)
Assinale a alternativa que apresenta a seqüência correta da coluna da direita, de cima
para baixo.
A) 5, 2, 3, 4, 1;
B) 4, 2, 3, 5, 1;
C) 4, 3, 2, 5, 1;
D) 1, 2, 3, 4, 5.
78. 8- Numere a coluna da direita com base nas informações relativas aos princípios ativos
dos imunobiológicos da coluna da esquerda. (Brejo dos Santos 2009):
1 - Vírus vivo atenuado
2 - Bactéria viva atenuada
3 - Toxóide
4 - Vírus inativado
5 – Polissacarídeo conjugado
( ) Vacina contra Haemophilus influenza tipo b (Hib)
( ) B.C.G.
( ) Vacina dupla adulto (dT)
( ) Vacina contra hepatite A
( ) Vacina tríplice viral (V.T.V.)
Assinale a alternativa que apresenta a seqüência correta da coluna da direita, de cima
para baixo.
A) 5, 2, 3, 4, 1;
B) 4, 2, 3, 5, 1;
C) 4, 3, 2, 5, 1;
D) 1, 2, 3, 4, 5.
79. UFPA 2011
9-Um adolescente de 15 anos de idade, em boas condições de
saúde, compareceu ao setor de vacinação de uma unidade de
saúde para receber a vacina contra hepatite B e, durante a
triagem, não apresentou comprovante de vacinação anterior.
Nesse caso, a conduta adequada do profissional de saúde do
setor, de acordo com o Ministério da Saúde, seria
(A) vacinar somente mediante sorologia negativa para hepatite B.
(B) vacinar com o esquema de duas doses.
(C) administrar somente dose de reforço.
(D) considerar o adolescente vacinado.
(E) vacinar seguindo o esquema de três doses.
80. UFPA 2011
9-Um adolescente de 15 anos de idade, em boas condições de
saúde, compareceu ao setor de vacinação de uma unidade de
saúde para receber a vacina contra hepatite B e, durante a
triagem, não apresentou comprovante de vacinação anterior.
Nesse caso, a conduta adequada do profissional de saúde do
setor, de acordo com o Ministério da Saúde, seria
(A) vacinar somente mediante sorologia negativa para hepatite B.
(B) vacinar com o esquema de duas doses.
(C) administrar somente dose de reforço.
(D) considerar o adolescente vacinado.
(E) vacinar seguindo o esquema de três doses.
81. Lajes pintadas/SC- 2011
10. Quando se segue adequadamente o calendário vacinal
recomendado pelo Ministério da Saúde, a vacina pneumocócica
10 (conjugada) deve ser administrada:
a) Aos 3, 9, 12 e 18 meses;
b) Aos 1, 3, 6 e 15 meses;
c) Aos 0, 4, 9 e 18 meses;
d) Aos 2, 4, 6 e 12 meses.
82. Lajes pintadas/SC- 2011
10. Quando se segue adequadamente o calendário vacinal
recomendado pelo Ministério da Saúde, a vacina pneumocócica
10 (conjugada) deve ser administrada:
a) Aos 3, 9, 12 e 18 meses;
b) Aos 1, 3, 6 e 15 meses;
c) Aos 0, 4, 9 e 18 meses;
d) Aos 2, 4, 6 e 12 meses.
83. Nova União – 2011
11-Fatores de ordem geral podem ser considerados como
possíveis contra-indicações comuns à administração de todos os
imunobiológicos. Dos fatores descritos abaixo, marque aquele
que NÃO se enquadra às contra-indicações gerais para a
administração de imunobiológicos.
a) Reação de hipersensibilidade após recebimento de qualquer
dose.
b) Hipersensibilidade a componentes do produto.
c) A presença de neoplasia maligna.
d) Ocorrência de febre após a administração de uma vacina.
84. Nova União – 2011
11-Fatores de ordem geral podem ser considerados como
possíveis contra-indicações comuns à administração de todos os
imunobiológicos. Dos fatores descritos abaixo, marque aquele
que NÃO se enquadra às contra-indicações gerais para a
administração de imunobiológicos.
a) Reação de hipersensibilidade após recebimento de qualquer
dose.
b) Hipersensibilidade a componentes do produto.
c) A presença de neoplasia maligna.
d) Ocorrência de febre após a administração de uma vacina.
85. IFCE 2012
12. Sobre o calendário básico de vacinação, definido pelo Programa Nacional de Imunizações da
Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (PNI/MS), analise as afirmativas.
I. A vacina BCG previne, principalmente, as formas graves de tuberculose e deve ser aplicada,
quando o bebê nasce, em dose única. Em prematuros, deve ser aplicada no 2º mês de vida ou após
ele atingir 1,600 kg.
II. A vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis e Haemophilus influenzae b (conjugada) deve ser
administrada aos 2, 4 e 6 meses de idade. À vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis – DTP são
indicados dois reforços. O primeiro reforço deve ser administrado aos 15 meses de idade e o
segundo aos 4 (quatro) anos. A idade máxima para administrar esta vacina é aos 6 anos, 11meses e
29 dias.
III. A vacina da hepatite B (recombinante) deve ser administrada em adolescentes não vacinados
ou sem comprovante de vacinação anterior, seguindo o esquema de três doses (0, 1 e 6) com
intervalo de um mês entre a primeira e a segunda dose, e de seis meses entre a primeira e a
terceira dose. Aqueles com esquema incompleto seguem o esquema de três doses.
IV. A vacina pneumocócica deve ser administrada em 3 doses (2, 4 e 6 meses de idade), juntamente
com a vacina hepatite B.
V. A vacina oral rotavírus humano deve ser administrada em duas doses, seguindo os limites de
faixa etária: a primeira dose entre 1 mês e 15 dias a 3 meses e 7 dias; e a segunda dose, entre 3
meses e 7 dias a 5 meses e 15 dias. O intervalo mínimo preconizado entre a primeira e a segunda
dose é de 30 dias.
Estão corretas:
A) I e II. B) II, III e IV. C) I, III e V. D) II e V. E) IV e V.
86. IFCE 2012
12. Sobre o calendário básico de vacinação, definido pelo Programa Nacional de Imunizações da
Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (PNI/MS), analise as afirmativas.
I. A vacina BCG previne, principalmente, as formas graves de tuberculose e deve ser aplicada,
quando o bebê nasce, em dose única. Em prematuros, deve ser aplicada no 2º mês de vida ou
após ele atingir 1,600 kg.
II. A vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis e Haemophilus influenzae b (conjugada) deve ser
administrada aos 2, 4 e 6 meses de idade. À vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis – DTP são
indicados dois reforços. O primeiro reforço deve ser administrado aos 15 meses de idade e o
segundo aos 4 (quatro) anos. A idade máxima para administrar esta vacina é aos 6 anos, 11meses e
29 dias.
III. A vacina da hepatite B (recombinante) deve ser administrada em adolescentes não vacinados
ou sem comprovante de vacinação anterior, seguindo o esquema de três doses (0, 1 e 6) com
intervalo de um mês entre a primeira e a segunda dose, e de seis meses entre a primeira e a
terceira dose. Aqueles com esquema incompleto seguem o esquema de três doses.
IV. A vacina pneumocócica deve ser administrada em 3 doses (2, 4 e 6 meses de idade), juntamente
com a vacina hepatite B.
V. A vacina oral rotavírus humano deve ser administrada em duas doses, seguindo os limites de
faixa etária: a primeira dose entre 1 mês e 15 dias a 3 meses e 7 dias; e a segunda dose, entre 3
meses e 7 dias a 5 meses e 15 dias. O intervalo mínimo preconizado entre a primeira e a segunda
dose é de 30 dias.
Estão corretas:
A) I e II. B) II, III e IV. C) I, III e V. D) II e V. E) IV e V. F) II, IV e V
87. Linhares/ES- 2011
13- Seguindo o calendário básico de vacinação da criança do
Ministério da Saúde, o recém-nascido a termo, com peso superior
a 2 Kg, deve receber as doses da vacina contra hepatite B:
A) ao nascer, 2 meses e 1 ano.
B) 2 meses, 4 meses e 6 meses.
C) 3 meses, 5 meses e 1 ano.
D) 1 mês, 5 meses e 4 anos.
E) ao nascer, 1 mês e 6 meses.
88. Linhares/ES- 2011
13- Seguindo o calendário básico de vacinação da criança do
Ministério da Saúde, o recém-nascido a termo, com peso superior
a 2 Kg, deve receber as doses da vacina contra hepatite B:
A) ao nascer, 2 meses e 1 ano.
B) 2 meses, 4 meses e 6 meses.
C) 3 meses, 5 meses e 1 ano.
D) 1 mês, 5 meses e 4 anos.
E) ao nascer, 1 mês e 6 meses.
89. IABAS-2011
14-A raiva é uma moléstia infecciosa aguda, com prognóstico fatal, causada por um
vírus que se propaga no sistema nervoso central, passa para as glândulas salivares,
onde também se replica, dali sendo eliminado na saliva das pessoas ou animais
enfermos. Com relação ao tratamento profilático anti-rábico humano com a vacina de
cultivo celular (células vero), é correto afirmar que:
(A) mordeduras de animais em mãos e polpas digitais são em geral consideradas
acidentes leves;
(B) não é indicado tratamento para ferimento causado por unha de gato;
(C) o esquema anti-rábico humano pré-exposição compreende 5 doses, com os
seguintes dias de aplicação: 0, 3, 7, 14 e 28 (considerando dia 0 como o dia do
acidente);
(D) lambedura de mucosa é considerada acidente grave e deve-se iniciar o tratamento o
mais precocemente possível;
(E) em caso de mordedura única superficial em tronco ou membros (com exceção das
mãos) com animal clinicamente sadio não há necessidade de observação do animal.
90. IABAS-2011
14-A raiva é uma moléstia infecciosa aguda, com prognóstico fatal, causada por um
vírus que se propaga no sistema nervoso central, passa para as glândulas salivares,
onde também se replica, dali sendo eliminado na saliva das pessoas ou animais
enfermos. Com relação ao tratamento profilático anti-rábico humano com a vacina de
cultivo celular (células vero), é correto afirmar que:
(A) mordeduras de animais em mãos e polpas digitais são em geral consideradas
acidentes leves;
(B) não é indicado tratamento para ferimento causado por unha de gato;
(C) o esquema anti-rábico humano pré-exposição compreende 5 doses, com os
seguintes dias de aplicação: 0, 3, 7, 14 e 28 (considerando dia 0 como o dia do
acidente);
(D) lambedura de mucosa é considerada acidente grave e deve-se iniciar o tratamento
o mais precocemente possível;
(E) em caso de mordedura única superficial em tronco ou membros (com exceção das
mãos) com animal clinicamente sadio não há necessidade de observação do animal.
91. IABAS-2011
15-A vacina é o imunobiológico que contém um ou mais agentes imunizantes em diversas
formas. Sobre a composição das vacinas, NÃO é correto afirmar que:
(A) pequenas quantidades de substâncias antibióticas ou germicidas são incluídas na
composição das vacinas para evitar o crescimento dos contaminantes;
(B) os adjuvantes são compostos de alumínio utilizados para aumentar o poder imunogênico
de algumas vacinas;
(C) os líquidos em suspensão são constituídos por soluções alcoólicas utilizados para
aumentar o poder imunogênico de algumas vacinas, amplificando o estímulo provocado por
esses agentes imunizantes (toxoide tetânico e toxoide diftérico, por exemplo);
(D) o líquido de suspensão é constituído geralmente por água destilada ou solução salina
fisiológica, podendo conter proteínas e outros componentes originários dos meios de
cultura ou das células utilizadas no processo de produção das vacinas;
(E) estabilizadores (nutrientes) são adicionados a vacinas constituídas por agentes
infecciosos vivos atenuados. Reações alérgicas podem ocorrer se a pessoa vacinada for
sensível a algum desses componentes.
92. IABAS-2011
15-A vacina é o imunobiológico que contém um ou mais agentes imunizantes em diversas
formas. Sobre a composição das vacinas, NÃO é correto afirmar que:
(A) pequenas quantidades de substâncias antibióticas ou germicidas são incluídas na
composição das vacinas para evitar o crescimento dos contaminantes;
(B) os adjuvantes são compostos de alumínio utilizados para aumentar o poder imunogênico
de algumas vacinas;
(C) os líquidos em suspensão são constituídos por soluções alcoólicas utilizados para
aumentar o poder imunogênico de algumas vacinas, amplificando o estímulo provocado
por esses agentes imunizantes (toxoide tetânico e toxoide diftérico, por exemplo);
(D) o líquido de suspensão é constituído geralmente por água destilada ou solução salina
fisiológica, podendo conter proteínas e outros componentes originários dos meios de
cultura ou das células utilizadas no processo de produção das vacinas;
(E) estabilizadores (nutrientes) são adicionados a vacinas constituídas por agentes
infecciosos vivos atenuados. Reações alérgicas podem ocorrer se a pessoa vacinada for
sensível a algum desses componentes.