Este documento discute a urbanização na Grécia e no Império Romano entre os séculos V aC e V dC. Apresenta a organização social e mudanças espaciais em Atenas no século V aC com o advento da democracia e espaços públicos, além das lógicas de planejamento territorial e urbano no Império Romano.
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Caderno de Resumos XVIII Encontro de Pesquisa em Filosofia da UFU, IX Encontro de Pós-Graduação em Filosofia da UFU e VII Encontro de Pesquisa em Filosofia no Ensino Médio
1. MÓDULO II:
URBANIZAÇÃO NA GRÉCIA E NO IMPÉRIO ROMANO
___________________________
Séc. V aC Séc.V dC
Aula 1: Mudanças na organização social e suas consequências espaciais:
Atenas no séc. V aC, o advento da democracia e dos espaços públicos.
Aula 2: O helenismo na perspectiva da “História Global”: mundialização e
hibridismo cultural.
Aula 3: “Globalização” e práticas de planejamento territorial e urbano no
Império Romano: as lógicas da rede urbana e o papel de Roma como
capital.
2. Bibliografia
BRAUDEL, Fernand. “A Grécia são cidades/ O que a geografia sugere/ Urbe (villa) e cidade (civitas)”
In: Memórias do Mediterrâneo. Pré História e Antiguidade (1969). RJ: Multinova, 2001. p. 256-272.
FINLEY, Moses. Os gregos antigos. Lisboa: Edições 70, 2002 (1963).
> CHAUÍ, Marilena. “Atenas, centro do mundo grego”. In: Introdução à História da Filosofia. 2ª ed.
SP: Cia das Letras, 2002. p. 129-135.
FINLEY, Moses. L´invention de la politique. Paris, Flammarion, 1985.
FINLEY, Moses. Política no mundo antigo. Lisboa: Edições 70, 1997 (1983).
MOSSÉ, Claude. O cidadão na Grécia Antiga. Lisboa: Edições 70, 1999 (1993).
MOSSÉ, Claude. Dicionário da civilização grega. RJ: Jorge Zahar, 2004.
LONIS, Raul. La cité dans le monde grec. Structures, fonctionnement, contradictions. Nathan, 1994.
CAMP, John M. The Athenian Agora. Londres: Thames and Hudson, 1986.
MALACO, Jonas. O lugar da Assembléia dos cidadãos de Atenas. SP: Alice Foz, 2003.
> ARENDT, Hannah. “As esferas pública e privada/ O homem: animal social ou político” In: A
condição humana (1958). 10a. ed. RJ: Forense Universitária, 2004. Cap. II, p. 31-88.
3. “A INVENÇÃO DA CIDADE”
ORIGENS DA URBANIZAÇÃO
Crescente Fértil
Meso-América e América do Sul
4.
5. A “invenção” da polis,
da política, da democracia e dos espaços públicos
Atenas (séc. V aC)
9. Quem eram os gregos?
Jamais se denominaram gregos ("Graeci" = romanos).
Se denominavam “helenos” x “bárbaros”.
Civilização urbana/litorânea (Mar Mediterrâneo)
Cidades-Estado = “polis, poleis”.
Não tiveram unidade política (exceção Período Helenístico).
“Hélade” = entidade cultural mais que política.
Apesar de espalhados, todos os gregos tinham consciência de
pertencer a uma única cultura (“helênica” ): língua (dialetos),
santuários, deuses, mitos, rituais religiosos e costumes comuns.
11. Urbanização Clássica - Periodização
(GRÉCIA)
Monarquia Oligarquia Democracia Monarquia
2000 aC 1600-1100 aC Séc. XII – VIII – VIaC V – IVaC 359 –146aC
Civilização Civilização IX aC Período Período Clássico Período
Minóica Micênica Id. Arcaico Helenístico
Ilha de Creta Micenas Trevas Homero
= Cnossos Tróia Ilíada
“PÓLIS”(Cidade-Estado)
Atenas Odisséia
DEMOCRACIA = poder dos cidadãos
Guerra Tróia
“POLITAI”(Cidadão)
x Micenas
(séc. XIIIaC) “POLITEIA”(Cidadania)
LEIS ESCRITAS “Nomoi”
CIDADES- EUNOMIA = Estado regido por leis.
ESTADO ISONOMIA = Igualdade perante leis.
ISEGORIA = Direito à participação.
ESPAÇOS PÚBLICOS
22. Organização social – Organização espacial
PERÍODO MICÊNICO PERÍODO ARCAICO PERÍODO CLÁSSICO
MONARQUIA (1600-1100aC) OLIGARQUIA Séc. VIII-VI a.C. DEMOCRACIA Séc. V-IV a.C.
Poder: “um” (rei) Poder: “alguns” (aristocracia) Poder: “cidadãos”
Guerra Tróia x Micenas
Ilíada e Odisséia (VIIaC)
Cidades-estado Cidades-estado Atenas “Polis”
Cidades muradas
Palácio fortificados
Poder Monárquico (poder na mão de “um”).
Burocracia palaciana EUNOMIA
Escrita administrativa/ Linear B (Estado regido por leis escritas)
Ex: Micenas, Tróia, Pilos, Tirinto, Atenas
Reis divinos (poder religioso,militar, judicial) ISONOMIA
Nobreza agrária e guerreira (Todos os cidadãos são iguais perante a lei)
Camponeses/escravos/artesãos/comerciantes
Ausência de leis escritas ISEGORÍA
Punições e sacrifícios arbitrários
(Todos os cidadãos têm direito à participação)
“Pena de Talião”= “olho por olho, dente por dente”.
23. MONARQUIA (monas = um, arkhía = governo)
OLIGARQUIA (oligói = alguns, arkhía = governo) (aristocracia)
DEMOCRACIA (demoi = cidadãos, krátos = poder)
> Regimes políticos distintos.
Conceito de “démos” = cidadãos (aristocracia,
camponês, artesão, remadores, hoplitas).
Na Democracia, os cidadãos são o princípio da
própria soberania.
24. Princípios fundamentais da Democracia
EUNOMIA Estado regido por Leis
ISONOMIA igualdade de todos perante as Leis
ISEGORIA o direito de todo cidadão exprimir em público a
sua opinião, vê-la discutida e considerada no
momento da decisão coletiva.
Embora persistisse GRANDE DESIGUALDADE entre os membros da
PÓLIS, a novidade especialmente em Atenas, era a ênfase na ideia de
COMUNIDADE CÍVICA e ESTADO DE DIREITO, no qual estava
assegurada a liberdade do cidadão, seus direitos e deveres, seu direito
à participação na codificação das leis e discussão dos destinos da polis
(CIDADANIA E POLÍTICA).
CIVITAS X URBE
25. Atenas : Os lentos passos da Democracia
Código de Drácon Codificação de Leis Escritas
(620aC): Restrição do poder da aristocracia.
Reforma de Sólon •Leis civis, sacras, criminais.
(594ac): •Aboliu a escravidão dos camponeses por dívida
•Vinculou os direitos políticos às fortunas e não aos
privilégios de sangue (regime censitário).
•Favoreceu o comércio e as manufaturas.
•Ampliou os direitos de participação nas decisões
coletivas a todos os cidadãos.
• Minou o poder da aristocracia.
•Criou uma nova divisão territorial e política da pólis,
reagrupando as tribos e mudando o sistema de voto e
representação política. As antigas 4 tribos hereditárias
Reforma de Clístenes foram substituídas por 10 tribos e 30 trítias.
(510aC):
•Criou 2 instituições : BOULÉ e ECLÉSIA
•Instrumentos da democracia: SORTEIO / VOTO/
REMUNERAÇÃO para o exercício da política.
27. O Território das POLEIS gregas
PÓLIS = cidade amuralhada + campo + costa (porto)
Maiores:
Esparta 8.400 km2
Atenas 2.650 km2 (= Ducado de Luxemburgo)
Siracusa 4.700 km2
Agrigento 4.300 km2
Menores:
Tebas 1.000 km2
Corinto 880 km2
28.
29. População das Poleis
Ática = 310.000 habs.;
172.000 cidadãos; 28.000
Atenas (431 aC) estrangeiros; 110.000
escravos. Atenas = 40.000
cidadãos (excluídos escravos e
estrangeiros).
Corinto 90.000 habs.
Tebas 40.000 a 60.000 habs.
Siracusa 50.000 habs.
Agrigento + de 20.000 habs.
Siracusa + de 20.000 habs.
Esparta 8.000 habs.
Egina 2.000 habs.
31. O Conceito de “cidadão” = “Politai”
CIDADÃOS: HOMENS ADULTOS ATENIENSES
(+ de 18 anos).
NÃO CIDADÃOS: ESTRANGEIROS + ESCRAVOS +
MULHERES + CRIANÇAS.
CIDADÃOS: proprietários rurais + camponeses +
artesãos + comerciantes ...
Direitos e Privilégios: propriedade, acesso aos tribunais e
garantias judiciárias, prerrogativas religiosas (participar dos sacrifícios), ter
papel ativo nas festas cívicas e religiosas, ser sacerdote ou estratéga ...
Deveres: pagar impostos, obrigações militares (hippeis,
hoplitas, thètes), participar da política.
Em 431 a.C. = c. 310.00 habitantes na Ática;
172.000 cidadãos; 28.000 estrangeiros; 110.000 escravos
(Braudel: 268; Funari: 38)
32. COMO FUNCIONA A POLITEIA?
DEMOCRACIA DIRETA E
PARTICIPATIVA
(Instituições e instrumentos)
> Instituições abertas aos
cidadãos (isegoria)
> Assembléias/direito à
palavra/voto
> Eleições por sorteio/ voto
> Remuneração - $$$$
> Poder transitório
(anual, mensal ou diário)
> Mecanismo de Regulação:
Ostracismo
34. O funcionamento da Democracia
PRITANIA
(1/10 ANO = 36 DIAS/360)
BOULÉ conselho dos 500 cidadãos
50 50 50 50 50 50 50 50 50 50
Campo
Cidade
Costa
ZONA = 3 TRÍTIAS = vários “demos” /distritos = ECLÉSIA
35. Boulé
Conselho dos 500 cidadãos (Senado)
Cuidava dos assuntos cotidianos da cidade.
Função: preparar decretos a serem submetidos ao voto
da ECLÉSIA = tratar de questões de política externa
(tratados de paz, alianças, guerras); fixar tributos; controlar a
organização militar da cidade; controlar finanças;
supervisionar a arrecadação de impostos e licitação dos
trabalhos públicos.
Seus 500 membros eram SORTEADOS anualmente (50
por zona envolvendo cidade-campo-porto), entre todos os
“cidadãos” candidatos, a partir de listas estabelecidas em
cada “demo” (distrito).
Para tornar-se “BOULEUTA” era preciso candidatar-se, ter
pelo menos 30 anos e passar por um exame. Salário.
36. - Eclésia –
Assembléia de “todos” os cidadãos
Para assinalar o caráter igualitário da vida política, Clístenes
mandou construir um espaço semi-circular, numa colina
chamada Pnix. Todas as decisões da cidade eram tomadas
através do voto popular. Salário.
As sessões duravam do raiar do sol ao fim do dia. Os
cidadãos reuniam-se 10 vezes ao ano e havia 3 encontros
extraordinários para cada reunião. Todos os cidadãos
tinham direito à palavra e ao voto.
A Pnyx comportava 25.000 pessoas (6.000m2). Quando o
número de presentes superava a cifra, as reuniões ocorriam
na Ágora.
37. -Pritania –
Sede das reuniões dos Prítanes
Os prítanes eram os 50 bouleutas de cada zona que,
durante 1/10 do ano (35 ou 36 dias): presidiam às
sessões da Boulé (Conselho dos 500 cidadãos) e da
Eclésia (Assembléia dos Cidadãos) e compunham um
comitê executivo para administração do cotidiano da
cidade.
No período de exercício de suas funções, os prítanes
deviam ficar permanentemente reunidos. Recebiam
salário para tanto.
Diariamente os 50 prítanes em exercício designavam o
presidente da sessão (epístata), que nas 24 horas seguintes
detinha os selos da cidade e as chaves do Tesouro. Nessa
posição recebiam embaixadores estrangeiros e todos que a
cidade desejasse honrar.
38. Heliéia – Tribuna Popular
Composto de 6.000 juízes sorteados, a cada ano,
entre os cidadãos com mais de 30 anos.
Para evitar corrupção, para cada julgamento, os juízes
eram sorteados de manhã. Recebiam salário para
tanto. Ocorriam diversas sessões simultâneas por dia.
Magistrados eleitos anualmente
Altos cargos executivos (militares, religiosos etc) eram
eleitos anualmente em Assembléia e remunerados.
39. Conceito de “PÓLIS = Atenas (Sécs. V-IV aC)
A PÓLIS não era a cidade somente em termos físicos =
ESPAÇO POLÍTICO = “CIVITAS X URBE”
Eram pessoas atuando concertadamente, que se reuniam e
tratavam FACE A FACE da política.
DEMOCRACIA DIRETA E PARTICIPATIVA.
A PÓLIS era uma comunidade política e cívica (corporação de cidadãos),
governada por LEIS ESTABELECIDAS e RESPEITADAS POR
TODOS .
41. A Invenção de Espaços Públicos
PÓLIS = Centro político, comercial, religioso e local de
refúgio de uma população bastante esparsa no território.
ÁGORA = PRAÇA PÚBLICA = Centro da vida civil
ACRÓPOLE (Espaço sagrado) = TEMPLOS
PNIX: LOCAL DE REUNIÃO DA ECLÉSIA
TEATRO
42. 1. L'Acropole2. Théâtre de Dionysos3. L'Odéon de Périclès4. L'Odéon d'Hérode Atticus5. La Pnyx6.
L'Aréopage
7. L'Agora Antique8. L'Agora Romaine9. La Bibliothèque d'Hadrien10. Le Temple de Zeus Olympien
11. Monument de Philopappos12. La muraille d'Athènes Ancienne
www.amb-grece.fr/grece/ berceau_democratie.htm
53. - Pnyx -
O lugar da Assembléia dos Cidadãos (anfiteatro)
54. 1. L'Acropole2. Théâtre de Dionysos3. L'Odéon de Périclès4. L'Odéon d'Hérode Atticus5. La Pnyx6.
L'Aréopage
7. L'Agora Antique8. L'Agora Romaine9. La Bibliothèque d'Hadrien10. Le Temple de Zeus Olympien
11. Monument de Philopappos12. La muraille d'Athènes Ancienne
www.amb-grece.fr/grece/ berceau_democratie.htm
55.
56.
57. ATHENS RESTORED. AS SEEN FROM THE PNYX.
www.antiquemapsandprints.com/ SCANSB/B-0333.jpg
58. Maquette de la PnyxPhase I (vers 500 av. J.C.)Athènes - Musée de l'Agora Antique
www.amb-grece.fr/grece/ berceau_democratie.htm
59.
60.
61. ACRÓPOLE
Recinto amuralhado (espaço sagrado):
Propileus (entrada monumental).
Parthenon (Templo destinado à padroeira da cidade).
Templo de Atena Niké.
Erecteu.
Em 556aC são instituídas as festas Panatenéias e se
organiza uma via sacra que, da Porta de Dípilo, atravessa a
Ágora em diagonal, subindo para a Ácropole. Os Jogos
Panatenaicos festejavam, simultaneamente, a padroeira –
Atena Partenós - e a unidade política do território cívico da
Ática.
71. O Teatro : outra “invenção” no séc. VaC e instituição da
democracia
Sécs.V-IVaC – Gêneros teatrais, tragédias (Ésquilo, Sófocles,
Eurípedes) e comédias (Aristófanes) eram encomendadas pela
pólis e encenadas por ocasião das festas cívicas e religiosas..A
Pólis financiava a redação e encenação das peças.
TEATRO = mais uma instituição da pólis, da política e da
democracia (Vernant), com CARÁTER PEDAGÓGICO.
As Tragédias narram o advento da Pólis, das Leis, do Estado
de Direito, Democracia. As comédias o cotidiano da política e
da pólis.
Palco: cidades-estados micênicas, personagens representavam a
aristocracia micênica, reis divinos, deuses que guiam o destino dos
homens, ausência de leis escritas...
Coro: formado por “cidadãos” (remunerados com salários),
comenta as ações encenadas no palco, avaliando, julgando,
dialogando com as personagens aristocráticas e com o público.
Homens CIDADÃOS atuavam como ATORES, usando
máscaras.
74. Espaços de uso público
feitos pela e para a cidade:
Ágora, Acrópole, teatro
Formas semi-circulares
Representam isonomia
Bouleuterion, Pnyx, teatro
75. ESPAÇO PRIVADO
Casas
X
ESPAÇO PÚBLICO (“Bios politikos”)
a Ágora, a Acrópole, a Pnyx, o Teatro
76.
77.
78. A Nova Areté
(Ideal do bom cidadão)
Na Pólis democrática – Urbana,
Comercial, Manufatureira - a antiga
Areté não fazia mais sentido.
A Pólis necessitava de bons cidadãos.
A Virtude Cívica era o respeito às leis
e a participação nas atividades
políticas.
O instrumento para tanto era a
palavra.
Na nova Paidéia o ideal de excelência
e mérito era ser um bom orador.
79. Retórica : A arte da Persuasão
A Assembléia era uma reunião de massas e para nela falar
era necessário possuir o dom da oratória.
Sofistas = Peritos na arte da palavra, eram professores
profissionais de oratória, remunerados para tanto.
Retórica : Arte de argumentar e persuadir. A argumentação
deveria ser lógica, eloqüente. Essa arte da persuasão
apoiava-se na dialética, arte da discussão, debate,
diálogo, argumentação. A função da retórica era
estabelecer procedimentos: Metáforas, ritmos, graça,
elegância, música, dança nos gestos. Versava sobre dicção,
gêneros de discurso, estilo apropriado para cada ocasião etc.
Demagogos = criticados por discursos emocionais,
inflamados e exageradamente retóricos.
81. A Antiga Areté (nobreza guerreira)
A Paidéia era a educação e sua finalidade era a realização,
em cada um, da Areté - as excelências das qualidades
físicas e psíquicas para o perfeito cumprimento dos valores
da sociedade.
A aristocracia arcaica instituiu uma paidéia baseada nos
valores de uma nobreza fundiária e guerreira.
Ideal guerreiro belo, bom e de corpo perfeito.
Esse ideal aristocrático supunha a existência de escravos
e o desprezo pelos trabalhos manuais, considerados
inferiores e deformadores do corpo. O ócio era um valor
social positivo.
Somente proprietários de terras seriam bons guerreiros.
82. Guerra com soldados
não profissionais
Exército não profissional de
cidadãos.
A Falange de Hoplistas:
ataca orquestradamente x
astúcia e coragem individual
83. Séc. V-IVaC:
Projeto de cidades
Não elaboram corpo teórico sobre
urbanismo, mas uma “prática”
Traçado Hipodâmico:
REGULAR E ORTOGONAL
Sinônimo de isonomia
= só cidadãos tinham direito à propriedade fundiária.
84. Porto do
Pireu
(Atenas)
(445 aC)
Atribuído por
Aristóteles a
Hipódamos de
Mileto
86. Mileto - Turquia
(479 – 466 aC)
Atual Turquia
Destruída pelos persas, foi reedificada.
Projeto atribuído a HIPÓDAMOS DE MILETO
TRAÇADO “HIPODÂMICO” = ORTOGONAL
Malha urbana regular = quadras 20,75 x 17,70m +
quadras 51,60 x 29,50m + ruas de 7,5m.
Ágoras regulares = quadradas ou retangulares.
104. Olintos - Turquia
(432 aC)
Blocos de quadras regulares.
Orientação da cidade no sentido N-S.
Ruas N-S entre 5 e 7m.
Ruas L-O mais estreitas = 5m.
As quadras mediam 35,4 x 86,34m = proporção 1: 2,5
Ausência de praças e edifícios públicos.
Economia essencialmente agrícola.
Casas com pátio porticado (“perístylon”).