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Dezembro 2014 
Drenagem Urbana 
na escala da Região Metropolitana de São Paulo 
Aline Sayuri 
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Ana Antunes 
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Breve Histórico da evolução da drenagem na RMSP 
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Carmo, onde foi feito um jardim público. Além disso a 
seção do Tamanduateí entre o Ipiranga e a Ponte 
Pequena sofreu canalização. 
- Em 1875 foi formada a Companhia Cantareira de Águas 
e Esgotos (empresa de capital privado), que em 1883 
conclui as obras do Reservatório Cantareira. 
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Estado de São Paulo e em 1892 foi criada a Comissão 
Estadual de Saneamento. 
EVOLUÇÃO DA DRENAGEM NA RMSP 
Intervenções realizadas no Tamanduateí entre 1827 e 1914
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Macrodrenagem ( soluções mais globais que envolvem a cidade e a bacia hidrográfica na qual ela está 
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desde aspectos de políticas públicas até itens de ordem técnica como instruções para a construção e 
implantação de equipamentos das águas pluviais.
Referências de Políticas de Drenagem: 
Curitiba, PR 
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Região Rhônes-Alpes, França 
Referências Projetuais: 
Belo Horizonte, Brasil 
Vitrolles, França 
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ESTUDOS DE CASO
Referências de Boas Políticas 
de Drenagem 
ESTUDOS DE CASO
Estudo de caso - POLÍTICAS DE DRENAGEM 
DRENURBS, BH 
Tem por objetivo a a despoluição dos cursos d'água, a redução dos riscos de inundação, o controle da produção 
de sedimentos e a integração dos recursos hídricos naturais ao cenário urbano. 
Premissa de preservação e recuperação dos córregos/rios que ainda estão em leitos naturais, incluindo-os na 
paisagem urbana. mudança significativa na política de drenagem, ao deixar para trás um paradigma ultrapassado 
– o da canalização de rios. 
Propõe-se realizar ações de interferência no espaço físico, e também, na realidade sócio ambiental das 
comunidades situadas nos locais de abrangência do Programa. 
Um dos princípios do Drenurbs é a inclusão e participação das comunidades nos processos de decisão relativos 
à recuperação e conservação dos espaços urbanos revitalizados.
Curitiba 
-1,5 mi de habitantes 
- 3ª cidade mais verde do 
mundo 
Estudo de caso - POLÍTICAS DE DRENAGEM
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Proposição de crescimento linear 
da cidade com cinturões verdes 
barrando a expansão indesejada 
da cidade
1972: ( gestão Jaime lerner) 
Pq São Lourenço ( proteção de nascentes) 
Pq Barreirinha 
Pq Barigui 
*1993: parques como ambientes de construção de uma identidade cultural e social para Curitiba 
-Jaime Lerner : intervenções 
- Corredor da biodiversidade ( 100 km de extensões) – grande eixo de lazer, recreação e cultura da RMC; 
além de constituir um canal de integração regional. 
1972 
- Parque Barigui 
- Parque Iguaçu ( foz do rio) – impedimento do conurbação entre Curitiba e São José dos Pinhais 
- Os parques e áreas de proteção impedem que construções ( indústrias ou residências) ocupem áreas 
próximas aos mananciais e áreas de várzea. 
Estudo de caso - POLÍTICAS DE DRENAGEM
Parques – Áreas de Contenção 
Parque Iguaçu 
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Conjunto de parques em 
áreas de fundo de vale (Barigui, 
Tingui, Tanguá, São Lourenço, 
Barreirinha e o Iguaçu) 
Ao todo, a capital tem 25 parques 
com lagos que ajudam a represar 
a água da chuva.
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Estudo de caso - POLÍTICEASST UDDEO DSR DEEN ACGAESMO 
O problema é mais amplo do que o simples limite do munícipio já que cerca de 70% da RMC é 
composta por áreas de mananciais e por áreas de preservação permanente ( APP), cuja principal 
ameaça é a expansão da mancha urbana sobre as bacias de abastecimento.
França – projeto nacional 
Projeto nacional que desenvolveu-se 
em duas grandes direções : 
identificação e mapeamento das 
zonas inundáveis e sua 
compilação num atlas, divulgado 
pela internet, a fim de permitir a 
ampla divulgação desse material; 
prevenção regulamentada através 
de legislações e instrumentos do 
estado. 
1 em cada 4 habitantes exposto ao 
risco de inundação 
Estudo de caso - POLÍTICAS DE DRENAGEM
Referências Projetuais 
REFERÊNCIAS PROJETUAIS
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Para a cidade: 
- criação de bacias de acumulação ( piscinões, 
reservatórios subterrâneos, lagos) 
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pavimento permeável. 
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cidade ( bio valetas, etc). 
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Para o lote 
- captação das águas das chuvas 
( cisternas, tetos de estocagem) 
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- diminuição da área impermeável 
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ESTUDOS DE CASO
Bacias de acumulação 
A bacia de acumulação pode ser um equipamento que 
acessível ao público: parque urbano, equipamento 
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Fica delegado ao poder público a tarefa de assegurara a 
manutenção para manter as boas condições desses 
espaços , permitindo que estes continuem a responder às 
demandas dos usuários. 
Informar o usuário através de sinalização sobre a dupla 
função dessas áreas. 
REFERÊNCIAS PROJETUAIS
Bacias de retenção com função no 
espaço urbano 
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dupla função 
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natureza? 
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REFERÊNCIAS PROJETUAIS
Parque Barigui – Curitiba, PR 
REFERÊNCIAS PROJETUAIS
Vitrolles, França 
Realização de 14 bacias de retenção – volume total de 420 000 m³ 
Bacia du Liourat: implantação num 
bairro misto (residência e comércio) – 
Associação de uma pista de 
velódromo de extensão de 333m , 
homologada à nível internacional e um 
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Devolução da água 
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Belo Horizonte – MG 
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resultado da transformação de um 
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aberto em uma área de 
preservação e lazer. 
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REFERÊNCIAS PROJETUAIS
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REFERÊNCIAS PROJETUAIS 
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nascentes foram transformados em 
parques ecológicos oferecendo 
áreas de lazer e descontração para 
a população moradora da região.
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REFERÊNCIAS PROJETUAIS 
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periódica para a retirada do sedimento fino retido na 
superfície (espaços entre os blocos), o qual pode 
dificultar ou prejudicar a infiltração.
REFERÊNCIAS PROJETUAIS 
Piso drenante + biovaleta
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porosos desenvolvidos pela Poli em 
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fato de possuir uma base de pedras 
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algumas horas. ”. - prof. José 
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Trajeto das águas pluviais 
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A drenagem efetiva só é possível através de ações conjuntas ( políticas públicas, planejamento 
urbano e participação social). 
Conscientização da população da importância do tema. 
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Drenagem na rmsp apresentação parcial dez 2014

  • 1. Dezembro 2014 Drenagem Urbana na escala da Região Metropolitana de São Paulo Aline Sayuri Amanda Saito Ana Antunes Anne Wu Denise Jankovic Luiz Grecco
  • 2. Breve Histórico da evolução da drenagem na RMSP Políticas de Drenagens e sua função Paranoma do atual sistema de drenagem Estudos de casos ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO
  • 3. - Em 1827 já haviam propostas de retificação do Tamanduateí, executadas 21 anos depois (1848), após a drenagem das várzeas do rio em 1830. - Entre 1872 e 1914 ocorreu o aterramento da Várzea do Carmo, onde foi feito um jardim público. Além disso a seção do Tamanduateí entre o Ipiranga e a Ponte Pequena sofreu canalização. - Em 1875 foi formada a Companhia Cantareira de Águas e Esgotos (empresa de capital privado), que em 1883 conclui as obras do Reservatório Cantareira. - Em 1884 foi decretado o Primeiro Código Sanitário do Estado de São Paulo e em 1892 foi criada a Comissão Estadual de Saneamento. EVOLUÇÃO DA DRENAGEM NA RMSP Intervenções realizadas no Tamanduateí entre 1827 e 1914
  • 4. EVOLUÇÃO DA DRENAGEM NA RMSP Projeto de José Antonio da Fonseca Rodrigues (1921)
  • 5. Projeto de Ulhôa Cintra (1922) EVOLUÇÃO DA DRENAGEM NA RMSP
  • 6. Projeto de Saturnino Rodrigues de Brito EVOLUÇÃO DA DRENAGEM NA RMSP
  • 7. EVOLUÇÃO DA DRENAGEM NA RMSP Plano de Avenidas de Prestes Maia
  • 8. EVOLUÇÃO DA DRENAGEM NA RMSP Plano Serra apresentado pela Light
  • 9. EVOLUÇÃO DA REDE DE DRENAGEM
  • 10. Sistema de drenagem Objetivos Efeitos da urbanização na resposta hidrológica das bacias Medidas estruturais e não estruturais POLÍTICAS DE DRENAGEM
  • 11. Inundações Impermeabilidade das bacias e ocorrências de alagamentos Elaborado por PALAZZI, 2013 PANORAMA DA ATUAL SITUAÇÃO
  • 12. Vulnerabilidade a alagamentos Chuva acumulada de 12 horas Tempo de retorno: 2 anos Elaborado por PALAZZI, 2013 PANORAMA DA ATUAL SITUAÇÃO Indicador
  • 13. Vulnerabilidade a alagamentos Chuva acumulada de 12 horas Tempo de retorno: 5 anos Elaborado por PALAZZI, 2013 PANORAMA DA ATUAL SITUAÇÃO
  • 14. Vulnerabilidade a alagamentos Chuva acumulada de 12 horas Tempo de retorno: 10 anos Elaborado por PALAZZI, 2013 PANORAMA DA ATUAL SITUAÇÃO
  • 15. Ocorrências de alagamento e o perímetro do rodízio de carros em São Paulo Elaborado por PALAZZI, 2013 PANORAMA DA ATUAL SITUAÇÃO
  • 16. PANORAMA DA ATUAL SITUAÇÃO Plano Diretor de Macrodrenagem da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê Localização da Bacia do Alto Tietê na RMSP Retirado do Plano Diretor de Macrodrenagem do Alto Tietê
  • 17. PANORAMA DA ATUAL SITUAÇÃO Obras realizadas Retirado do Plano Diretor de Macrodrenagem do Alto Tietê
  • 18. PANORAMA DA ATUAL SITUAÇÃO Piscinões na RMSP Retirado do Plano Diretor de Macrodrenagem do Alto Tietê
  • 19. PANORAMA DA ATUAL SITUAÇÃO Plano Diretor de Drenagem e Manejo de Águas Pluviais de São Paulo Objetivos Obras pra redução do impacto das inundações Sub-bacias mais relevantes
  • 20. PANORAMA DA ATUAL SITUAÇÃO As políticas de drenagem sistematizam a drenagem em: Macrodrenagem ( soluções mais globais que envolvem a cidade e a bacia hidrográfica na qual ela está contida). Microdrenagem ( captação da água desde o ponto de escoamento até o seu lançamento nos pontos de drenagem). Entende-se como uma boa gestão dos recursos hídricos uma abordagem de macrodrenagem urbana baseada em detenções e retenções da água pluvial desde os loteamentos até as áreas públicas, antes de atingir os cursos d'água. Para assegurar que esse sistema funcione efetivamente, elaboram-se planos de drenagem que englobam desde aspectos de políticas públicas até itens de ordem técnica como instruções para a construção e implantação de equipamentos das águas pluviais.
  • 21. Referências de Políticas de Drenagem: Curitiba, PR Belo Horizonte ,MG Região Rhônes-Alpes, França Referências Projetuais: Belo Horizonte, Brasil Vitrolles, França Portland, EUA ESTUDOS DE CASO
  • 22. Referências de Boas Políticas de Drenagem ESTUDOS DE CASO
  • 23. Estudo de caso - POLÍTICAS DE DRENAGEM DRENURBS, BH Tem por objetivo a a despoluição dos cursos d'água, a redução dos riscos de inundação, o controle da produção de sedimentos e a integração dos recursos hídricos naturais ao cenário urbano. Premissa de preservação e recuperação dos córregos/rios que ainda estão em leitos naturais, incluindo-os na paisagem urbana. mudança significativa na política de drenagem, ao deixar para trás um paradigma ultrapassado – o da canalização de rios. Propõe-se realizar ações de interferência no espaço físico, e também, na realidade sócio ambiental das comunidades situadas nos locais de abrangência do Programa. Um dos princípios do Drenurbs é a inclusão e participação das comunidades nos processos de decisão relativos à recuperação e conservação dos espaços urbanos revitalizados.
  • 24. Curitiba -1,5 mi de habitantes - 3ª cidade mais verde do mundo Estudo de caso - POLÍTICAS DE DRENAGEM
  • 25. Estudo de caso - POLÍTICAS DE DRENAGEM Proposição de crescimento linear da cidade com cinturões verdes barrando a expansão indesejada da cidade
  • 26. 1972: ( gestão Jaime lerner) Pq São Lourenço ( proteção de nascentes) Pq Barreirinha Pq Barigui *1993: parques como ambientes de construção de uma identidade cultural e social para Curitiba -Jaime Lerner : intervenções - Corredor da biodiversidade ( 100 km de extensões) – grande eixo de lazer, recreação e cultura da RMC; além de constituir um canal de integração regional. 1972 - Parque Barigui - Parque Iguaçu ( foz do rio) – impedimento do conurbação entre Curitiba e São José dos Pinhais - Os parques e áreas de proteção impedem que construções ( indústrias ou residências) ocupem áreas próximas aos mananciais e áreas de várzea. Estudo de caso - POLÍTICAS DE DRENAGEM
  • 27. Parques – Áreas de Contenção Parque Iguaçu Estudo de caso - POLÍTICAS DE DRENAGEM Conjunto de parques em áreas de fundo de vale (Barigui, Tingui, Tanguá, São Lourenço, Barreirinha e o Iguaçu) Ao todo, a capital tem 25 parques com lagos que ajudam a represar a água da chuva.
  • 28. Parques como projetos de marketing verde Estudo de caso - POLÍTICEASST UDDEO DSR DEEN ACGAESMO O problema é mais amplo do que o simples limite do munícipio já que cerca de 70% da RMC é composta por áreas de mananciais e por áreas de preservação permanente ( APP), cuja principal ameaça é a expansão da mancha urbana sobre as bacias de abastecimento.
  • 29. França – projeto nacional Projeto nacional que desenvolveu-se em duas grandes direções : identificação e mapeamento das zonas inundáveis e sua compilação num atlas, divulgado pela internet, a fim de permitir a ampla divulgação desse material; prevenção regulamentada através de legislações e instrumentos do estado. 1 em cada 4 habitantes exposto ao risco de inundação Estudo de caso - POLÍTICAS DE DRENAGEM
  • 31. Soluções Projetuais Para a cidade: - criação de bacias de acumulação ( piscinões, reservatórios subterrâneos, lagos) - pavimentação de áreas de baixo fluxo com pavimento permeável. - diminuição da área impermeável - estruturas de bio retenção nos espaços livres da cidade ( bio valetas, etc). REFERÊNCIAS PROJETUAIS Para o lote - captação das águas das chuvas ( cisternas, tetos de estocagem) - pavimento permeável - diminuição da área impermeável -estruturas de bio retenção ( jardins de chuva, etc)
  • 32. Soluções para a escala da cidade ESTUDOS DE CASO
  • 33. Bacias de acumulação A bacia de acumulação pode ser um equipamento que acessível ao público: parque urbano, equipamento esportivo, etc... Fica delegado ao poder público a tarefa de assegurara a manutenção para manter as boas condições desses espaços , permitindo que estes continuem a responder às demandas dos usuários. Informar o usuário através de sinalização sobre a dupla função dessas áreas. REFERÊNCIAS PROJETUAIS
  • 34. Bacias de retenção com função no espaço urbano Efetiva integração do projeto ao desenho do espaço – um projeto harmonioso com dupla função Como conservar esses espaços de dupla natureza? Incentivo à participação popular REFERÊNCIAS PROJETUAIS
  • 35. Parque Barigui – Curitiba, PR REFERÊNCIAS PROJETUAIS
  • 36. Vitrolles, França Realização de 14 bacias de retenção – volume total de 420 000 m³ Bacia du Liourat: implantação num bairro misto (residência e comércio) – Associação de uma pista de velódromo de extensão de 333m , homologada à nível internacional e um pequeno campinho ao centro. Redução da velocidade de escoamento de 40m³/s à 21m³/s para chuvas de frequência cinquetenária. REFERÊNCIAS PROJETUAIS
  • 37. Exemplo de nfiltração de água em terreno de futebol REFERÊNCIAS PROJETUAIS Devolução da água ao lençol freático
  • 38. Belo Horizonte – MG O Parque Primeiro de Maio é resultado da transformação de um terreno baldio e com esgoto a céu aberto em uma área de preservação e lazer. ( criação a partir do DRENURBS). Participação comunitária no desenho do parque e na manutenção Herbanário REFERÊNCIAS PROJETUAIS
  • 39. Parque 1º de Maio: Rua Joana D'arc, Nº 190 - bairro Minaslândia REFERÊNCIAS PROJETUAIS Após o saneamento, o entorno das nascentes foram transformados em parques ecológicos oferecendo áreas de lazer e descontração para a população moradora da região.
  • 40. Pavimento permeável REFERÊNCIAS PROJETUAIS O pavimento permeável exige manutenção periódica para a retirada do sedimento fino retido na superfície (espaços entre os blocos), o qual pode dificultar ou prejudicar a infiltração.
  • 41. REFERÊNCIAS PROJETUAIS Piso drenante + biovaleta
  • 42. Asfalto permeável – tecnologia USP “O diferencial dos pavimentos porosos desenvolvidos pela Poli em relação aos já existentes deve-se ao fato de possuir uma base de pedras de 35 centímetros, a qual é responsável por reter a água por algumas horas. ”. - prof. José Rodolfo Scarati Martins
  • 43. Soluções a nível do lote ESTUDOS DE CASO
  • 44. Captação da água da chuva REFERÊNCIAS PROJETUAIS Telhado verde Possibilidade de estocagem no teto ou cisternas no solo.
  • 45. REFERÊNCIAS PROJETUAIS Trajeto das águas pluviais do lote ao sistema de drenagem
  • 46. Jardim de chuva REFERÊNCIAS PROJETUAIS
  • 47. A drenagem efetiva só é possível através de ações conjuntas ( políticas públicas, planejamento urbano e participação social). Conscientização da população da importância do tema. Incorporação do tema nas diretrizes urbanísticas. Necessidade de um bom desenho urbano para a efetiva incorporação dos espaços de drenagem à cidade. Incentivo da participação popular para a concepção e a ocupação/ uso dessas áreas. CONSTATAÇÕES
  • 48. Caderno de gestão de águas pluviais da cidade de Vitrolles , França - “bassin de rétention mixte: pour une vraie intégration urbaine 3 junho 2014 Caderno do Programa DRENURBS - Uma concepção inovadora dos recursos hídricos no meio urbano, Belo Horizonte – MG Cahier Les risques inondations en Rhône-Alpes : de la connaissance à la prévention Bilan 2004 et Perspectives Cahier Pour la gestion des eaux pluviales - Stratégie et solutions techniques Cahier Première évaluation nationale des risques d’inondation Principaux résultats - EPRI 2011 Aménagement et eaux pluviales Sur le territoire du grand Lyon BIBLIOGRAFIA

Notas do Editor

  1. Breve Histórico da evolução da drenagem na RMSP ( Sayuri) Políticas de Drenagens e sua função ( anne) Paranoma do atual sistema de drenagem ( Ana) Estudos de casos ( Denise e Luiz)
  2. Os ambientes fluviais urbanos no Brasil foram adequados seguindo a concepção higienista européia do século XIX (FJP, 1997). Nesta concepção ordenadora, os canais de concreto se disseminaram nas áreas urbanas e passaram a receber os efluentes in natura das fábricas e residências. Neste sentido, a maioria das cidades se desenvolveu desconsiderando o ambiente físico, a topografia, a cobertura vegetal e os cursos d'água, que além de canalizados, foram cobertos pelo sistema viário (COSTA; MONTE-MÓR, 2002).
  3. Em 1921, José Antonio da Fonseca Rodrigues apresenta um projeto de Retificação do Rio Tietê (IMAGEM XX), neste projeto o rio se tornava navegável no trecho urbano e era usado para o afastamento dos efluentes de esgoto. A intenção era um criar um canal retilíneo para aumentar a velocidade das águas, além de dois diques laterais de 4,5 metros de altura. Haveriam ainda dois lagos artificiais para remo e natação e as margens teriam duas avenidas de 20 metros de largura. Contudo o projeto não foi aprovado.
  4. Frente ao projeto de Fonseca Rodrigues (IMAGEM XX), foi feito em 1922 um contra projeto por Ulhôa Cintra com um leito mais sinuoso e com diques mais baixos. Neste projeto a faixa de intervenção era de 400 metros e haviam vias arborizadas e uma faixa de parques.
  5. Francisco Saturnino Rodrigues de Brito, também fez um projeto para a retificação do Rio Tietê. Porém, nele não constavam vias marginais e em seu lugar existia um parque linear com 25 quilômetros de extensão por quilômetro de largura (IMAGEM XX)
  6. Contudo, o projeto de Saturnino foi descartado e seguiram-se mais estudos de Cintra, dentre eles o Plano de Avenidas, feito com parceria com o engenheiro Prestes Maia. (IMAGEM XX)
  7. Durante 1924 e 1925 o assunto ganha mais destaque devido a estiagem que a região passou na época. Neste contexto foi apresentada a proposta da Light para o Rio Tietê: o Projeto Serra (IMAGEM XX) . Este projeto previa a geração de energia a baixo custo ao utilizar a queda d’água entre São Paulo e Cubatão. Com a eleição de Prestes Maia a prefeitura de São Paulo entre 1926 e 1930 o Plano de Avenidas começa a ser executado e ao mesmo tempo o Projeto Serra. Este porque havia uma demanda por energia elétrica. Além disso, na época a Light já era um ator politico econômico relevante, ou seja, haviam ainda interesses capitalista por detrás do projeto. O projeto Serra previa a ainda a Retitificação do Rio Pinheiros e a construção da Barragem da Pedreira para o represamento de água na Represa Billings. Assim seria possivel a produção de energia elétrica pelo sistema (FIGURA XX).
  8. A partir dos anos 60 e 70, como as obras dos Tietê e Pinheiros já haviam acabado, o estado passou a investir na canalização extensiva de todos os corpos d’água que se encontravam em áreas urbanizadas. Esse tipo de obra visava não só melhorias no saneamento básico, mas também se ligavam diretamente com obras de implantação de sistema viário. Como evidência dessa posição, o PUB (Plano Urbanístico Básico) de 1968 prevê o aproveitamento das várzeas para execução de vias de fundo de vale. Em 1968 é finalizado o Plano Hibrace, resultado de uma consultoria especializada em drenagem de recursos hídricos. Este plano foi o primeiro mais abrangente para a área e considera que o controle de enchentes deveria ser feito apenas por reservatórios na cabeceiras do Rio Tietê. Ou seja, para este plano não haveria a necessidade de manter espaços naturais de contenção de cheias. Outro ponto importante sobre esse plano é que para o cálculo, os ganhos referentes às canalizações eram relativos ao potencial construtivo e ao lucro proveniente da venda dos terrenos aterrados nas várzeas. Uma década depois em 1976 é criada a EMPLASA (Empresa Metropolitana de Planejamento Sanitário), que passa a analisar os sistemas de drenagem, abastecimento de água e esgotamento sanitário, etc. Se até então o conceito de drenagem era baseado na ideia de se escoar rapidamente as cheias, o conceito passa por mudanças tendendo para o caminho oposto. Ou seja, diminuir a velocidade de escoamento. Em 1978 a CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) apresentou uma proposta de zoneamento de áreas sujeitas a enchentes e é de certa forma uma continuação dos conceitos propostos pelas diretrizes da EMPLASA.
  9. Por exemplo o plano de sp tem 3 volumes: o 1 é de políticas publicas e o 2 e 3 com instruções técnicas
  10. A Prefeitura de Belo Horizonte, ao criar o Programa DRENURBS, trouxe como inovação a proposta de inclusão dos cursos d’água na paisagem urbana, evitando-se as tradicionais canalizações. Esse processo já ocorre em países desenvolvidos desde 1970.
  11. São as políticas de drenagem que regulamentam toda essa lógica de macro e micro drenagem
  12. Surverse = transbordamento