1) O documento apresenta as atualizações da diretriz brasileira de insuficiência cardíaca crônica de 2012.
2) São fornecidas orientações sobre diagnóstico, seguimento clínico e tratamento farmacológico e não farmacológico da insuficiência cardíaca.
3) As recomendações são baseadas em evidências científicas e visam otimizar o manejo clínico dos pacientes com insuficiência cardíaca no Brasil.
1) O documento discute o tratamento atual da insuficiência cardíaca descompensada, definindo-a como uma síndrome clínica que requer intervenção terapêutica imediata.
2) Os principais objetivos do tratamento são melhorar a oxigenação dos tecidos, estabilizar a hemodinâmica e aliviar a congestão por meio de diuréticos e agentes inotrópicos.
3) As medidas terapêuticas gerais incluem dieta hipossódica, exercício, uso de inibid
1) O documento discute insuficiência cardíaca, incluindo suas causas, sintomas, classificações e abordagens de diagnóstico e tratamento.
2) São descritos os Critérios de Boston e de Framingham para diagnóstico de insuficiência cardíaca.
3) São apresentadas recomendações para o tratamento farmacológico e não farmacológico da insuficiência cardíaca, incluindo o uso de betabloqueadores, IECAs, antagonistas de aldosterona e diuréticos.
Insuficiência Cardíaca Congestiva - ICCCíntia Costa
O documento discute a insuficiência cardíaca congestiva, definindo-a como uma síndrome na qual o coração não consegue fornecer fluxo sanguíneo adequado devido a problemas estruturais ou funcionais. Também aborda a fisiopatologia, sintomas, avaliação nutricional e terapia nutricional para pacientes com esta condição.
Cardiomiopatia dilatada reversível relacionada a hipertireoidismoadrianomedico
1) O documento relata o caso de um homem de 35 anos com hipertireoidismo grave associado a fibrilação atrial e insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida de 43%;
2) Após tratamento do hipertireoidismo com iodo radioativo, houve melhora clínica e reversão da insuficiência cardíaca com normalização da fração de ejeção para 69%;
3) Isso demonstra que o tratamento do hipertireoidismo pode recuperar a função cardíaca mesmo em casos graves com comprometimento sistólico
Insuficiência Cardiaca - Tulio Frazão (DX,TX)Caio Valle
O documento discute insuficiência cardíaca, definindo-a como uma síndrome clínica complexa que causa disfunção e estrutura cardíaca, levando a um suprimento sanguíneo inadequado. Aborda os tipos de IC sistólica e diastólica, suas etiologias, fisiopatologia e tratamento farmacológico com ênfase em IECAs, betabloqueadores, diuréticos e digoxina.
A ICC é uma doença crônica que causa falha no bombeamento do sangue pelo coração, levando a acúmulo de líquido nos pulmões e em outros órgãos. Ela pode ser causada por hipertensão, problemas nas válvulas cardíacas ou miocardiopatias. Os sintomas incluem falta de ar, tosse, inchaço e fadiga. O tratamento envolve exercícios respiratórios, alongamentos e caminhadas para melhorar a capacidade funcional do paciente.
O documento discute insuficiência cardíaca aguda, suas causas, sinais e sintomas, avaliação diagnóstica e abordagem terapêutica. Aborda fatores de risco para descompensação, classificação clínica, objetivos de tratamento agudo e fatores a serem considerados na escolha de medicações.
1) O paciente apresenta quadro de insuficiência cardíaca descompensada grave com hipotensão e insuficiência respiratória, necessitando de drogas inotrópicas e intubação orotraqueal.
2) Mesmo com altas doses de drogas inotrópicas, o paciente permanece mal perfundido, sugerindo a necessidade de intervenção coronariana percutânea de emergência.
3) O documento discute diversos casos clínicos de pacientes com insuficiência cardíaca descompensada, abordando os
1) O documento discute o tratamento atual da insuficiência cardíaca descompensada, definindo-a como uma síndrome clínica que requer intervenção terapêutica imediata.
2) Os principais objetivos do tratamento são melhorar a oxigenação dos tecidos, estabilizar a hemodinâmica e aliviar a congestão por meio de diuréticos e agentes inotrópicos.
3) As medidas terapêuticas gerais incluem dieta hipossódica, exercício, uso de inibid
1) O documento discute insuficiência cardíaca, incluindo suas causas, sintomas, classificações e abordagens de diagnóstico e tratamento.
2) São descritos os Critérios de Boston e de Framingham para diagnóstico de insuficiência cardíaca.
3) São apresentadas recomendações para o tratamento farmacológico e não farmacológico da insuficiência cardíaca, incluindo o uso de betabloqueadores, IECAs, antagonistas de aldosterona e diuréticos.
Insuficiência Cardíaca Congestiva - ICCCíntia Costa
O documento discute a insuficiência cardíaca congestiva, definindo-a como uma síndrome na qual o coração não consegue fornecer fluxo sanguíneo adequado devido a problemas estruturais ou funcionais. Também aborda a fisiopatologia, sintomas, avaliação nutricional e terapia nutricional para pacientes com esta condição.
Cardiomiopatia dilatada reversível relacionada a hipertireoidismoadrianomedico
1) O documento relata o caso de um homem de 35 anos com hipertireoidismo grave associado a fibrilação atrial e insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida de 43%;
2) Após tratamento do hipertireoidismo com iodo radioativo, houve melhora clínica e reversão da insuficiência cardíaca com normalização da fração de ejeção para 69%;
3) Isso demonstra que o tratamento do hipertireoidismo pode recuperar a função cardíaca mesmo em casos graves com comprometimento sistólico
Insuficiência Cardiaca - Tulio Frazão (DX,TX)Caio Valle
O documento discute insuficiência cardíaca, definindo-a como uma síndrome clínica complexa que causa disfunção e estrutura cardíaca, levando a um suprimento sanguíneo inadequado. Aborda os tipos de IC sistólica e diastólica, suas etiologias, fisiopatologia e tratamento farmacológico com ênfase em IECAs, betabloqueadores, diuréticos e digoxina.
A ICC é uma doença crônica que causa falha no bombeamento do sangue pelo coração, levando a acúmulo de líquido nos pulmões e em outros órgãos. Ela pode ser causada por hipertensão, problemas nas válvulas cardíacas ou miocardiopatias. Os sintomas incluem falta de ar, tosse, inchaço e fadiga. O tratamento envolve exercícios respiratórios, alongamentos e caminhadas para melhorar a capacidade funcional do paciente.
O documento discute insuficiência cardíaca aguda, suas causas, sinais e sintomas, avaliação diagnóstica e abordagem terapêutica. Aborda fatores de risco para descompensação, classificação clínica, objetivos de tratamento agudo e fatores a serem considerados na escolha de medicações.
1) O paciente apresenta quadro de insuficiência cardíaca descompensada grave com hipotensão e insuficiência respiratória, necessitando de drogas inotrópicas e intubação orotraqueal.
2) Mesmo com altas doses de drogas inotrópicas, o paciente permanece mal perfundido, sugerindo a necessidade de intervenção coronariana percutânea de emergência.
3) O documento discute diversos casos clínicos de pacientes com insuficiência cardíaca descompensada, abordando os
O documento discute anti-hipertensivos, incluindo seus objetivos, mecanismos de ação e efeitos colaterais. Aborda os principais tipos de anti-hipertensivos como diuréticos, bloqueadores beta, inibidores da ECA e bloqueadores do canal de cálcio. Também fornece diretrizes para o cuidado de enfermagem de pacientes em terapia anti-hipertensiva.
O documento discute a assistência de enfermagem ao paciente com insuficiência cardíaca congestiva (ICC), definindo ICC, descrevendo sua fisiopatologia e manifestações clínicas, exames para diagnóstico e complicações. O tratamento inclui modificações no estilo de vida, dieta, medicações como diuréticos, vasodilatadores e inotrópicos.
O documento discute as Doenças da Artéria Coronária, incluindo sua epidemiologia, anatomia, fisiopatologia, fatores de risco, sinais e sintomas, exames diagnósticos e terapêutica. É feita uma distinção entre angina estável, instável e Infarto Agudo do Miocárdio, com foco na assistência de enfermagem para esses pacientes.
O documento discute a assistência de enfermagem ao paciente com insuficiência cardíaca congestiva (ICC), definindo ICC, descrevendo a fisiopatologia, sinais e sintomas, fatores de risco, diagnóstico e tratamento. O tratamento inclui modificações no estilo de vida, terapia farmacológica e suporte hemodinâmico.
O documento descreve um caso de insuficiência cardíaca congestiva (ICC) em um paciente idoso com dispnéia, edema e outros sintomas. Apresenta a fisiopatologia da ICC, sinais e sintomas, diagnósticos de enfermagem como intolerância à atividade e risco de infecção, e o plano de cuidados de enfermagem incluindo monitorização, hidratação e controle de sintomas.
Estratificação de risco cardiovascularTereza Paula
1) A diretriz discute medidas para reduzir a mortalidade cardiovascular no Brasil e estratifica o risco de doenças cardiovasculares.
2) Ela recomenda usar o Escore de Risco Global para avaliar o risco em 10 anos e o Risco pelo Tempo de Vida para estimar o risco ao longo da vida.
3) A diretriz propõe quatro fases para estratificar o risco, incluindo identificar doenças cardiovasculares pré-existentes e usar escores de risco e fatores agravantes.
O documento discute a definição, diagnóstico e tratamento da insuficiência cardíaca congestiva. Apresenta tabelas sobre fatores de risco, sintomas e sinais que sugerem o diagnóstico. Detalha exames como raio-X, BNP e impedanciometria no diagnóstico. Aborda tratamento não farmacológico, farmacológico e cirúrgico, incluindo novas terapias como AHU-377 e terapia celular.
O documento discute a síndrome coronariana aguda (SCA), abordando sua epidemiologia, fisiopatologia, diagnóstico e manejo terapêutico. Apresenta os principais fatores de risco, exames complementares como eletrocardiograma e dosagem de enzimas cardíacas para diagnóstico e prognóstico. Discutem-se as estratificações de risco e as opções terapêuticas incluindo fibrinolíticos, angioplastia, medicações antipaquetárias e outras.
O documento discute insuficiência cardíaca na gestação. Apresenta classificação funcional da insuficiência cardíaca, etiologias comuns como cardiopatia reumática e estenose mitral, além de preditores de complicações maternas e tratamento profilático para cardiopatia reumática. Também aborda miocardiopatia periparto, definindo-a, identificando fatores de risco e discutindo tratamento e prognóstico.
O documento discute síndromes coronarianas agudas, com foco em infarto agudo do miocárdio. Apresenta aspectos epidemiológicos, patogenia, classificação, abordagem diagnóstica e tratamento de pacientes com suspeita de infarto. Destaca a importância do eletrocardiograma para diagnóstico e estratificação de risco, assim como dos marcadores bioquímicos.
O documento descreve a insuficiência cardíaca, definindo-a como uma síndrome clínica na qual o coração falha em atender às demandas metabólicas do organismo devido a baixo débito cardíaco, resultando em déficit de perfusão tecidual. Ele aborda tópicos como epidemiologia, etiologia, classificação, fisiopatologia, quadro clínico, diagnóstico e tratamento da insuficiência cardíaca.
Anestesia para revascularização do miocárdio 2016Fabricio Mendonca
[1] O documento discute anestesia para cirurgia de revascularização do miocárdio, com foco na avaliação pré-anestésica do paciente e nos objetivos anestésicos de otimizar a oferta de oxigênio miocárdico.
[2] A avaliação pré-anestésica inclui histórico clínico, exames, medições do risco cirúrgico e suspensão adequada de medicações como antiagregantes plaquetários.
[3] Os objetivos anestésicos são assegurar que a oferta de oxig
A Síndrome Coronariana Aguda (SCA) é um termo utilizado para descrever uma série de doenças resultantes da redução do fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco, entre elas o infarto agudo do miocárdio em progressão ou a ameaça iminente do infarto (angina instável). A SCA é a principal causa de hospitalização no mundo ocidental. As doenças cardiovasculares são as que mais causam mortes em países industrializados, sendo as doenças coronarianas as mais prevalentes são responsáveis por altas taxas de mortalidade e morbidade.
O documento discute a avaliação e preparo pré-anestésico de pacientes, com foco nos eventos cardíacos adversos maiores (MACE) que ocorrem após cirurgias não cardíacas. MACE como infarto agudo do miocárdio são uma das principais causas de morbimortalidade nesse período e ocorrem em até 10 milhões de pacientes a cada ano. É importante estratificar corretamente o risco cardiovascular de cada paciente para direcionar as medidas perioperatórias capazes de reduzir riscos.
Este documento discute hipertensão, definindo-a como pressão arterial persistentemente elevada que aumenta o risco cardiovascular. Aborda a epidemiologia, fatores de risco, diagnóstico, metas de tratamento, opções terapêuticas e diretrizes para o tratamento de hipertensão em idosos.
Assistência de enfermagem ao paciente com IAM com SST: estudo de casoresenfe2013
O documento descreve o caso de um paciente de 69 anos admitido com diagnóstico de infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST. Detalha a abordagem da equipe de enfermagem com foco nos diagnósticos, intervenções e evolução do paciente, que infelizmente evoluiu a óbito.
A Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP) é uma doença rara caracterizada pelo aumento da pressão nas artérias pulmonares, levando a disfunção do ventrículo direito. Apresenta sintomas vagos no início, dificultando o diagnóstico, que é feito por cateterismo cardíaco. O tratamento envolve medicações para dilatação de vasos e controle de sintomas, podendo requerer transplante pulmonar em casos graves.
O documento descreve a insuficiência cardíaca (IC), definindo-a como a incapacidade do coração em manter o débito cardíaco adequado à perfusão tecidual. Apresenta suas principais causas, sintomas, fisiopatologia complexa e multifatorial, exames complementares para diagnóstico e classificação funcional.
- O eletrocardiograma (ECG) registra os fenômenos elétricos originados durante a atividade cardíaca por meio de eletrodos posicionados no corpo.
- O ECG é dividido em derivações que fornecem diferentes ângulos de visualização do coração, incluindo derivações periféricas no plano frontal e derivações precordiais no plano horizontal.
- As principais áreas do traçado ECG analisadas incluem frequência cardíaca, ritmo, infarto e hipertrofia.
O documento discute anti-hipertensivos, incluindo seus objetivos, mecanismos de ação e efeitos colaterais. Aborda os principais tipos de anti-hipertensivos como diuréticos, bloqueadores beta, inibidores da ECA e bloqueadores do canal de cálcio. Também fornece diretrizes para o cuidado de enfermagem de pacientes em terapia anti-hipertensiva.
O documento discute a assistência de enfermagem ao paciente com insuficiência cardíaca congestiva (ICC), definindo ICC, descrevendo sua fisiopatologia e manifestações clínicas, exames para diagnóstico e complicações. O tratamento inclui modificações no estilo de vida, dieta, medicações como diuréticos, vasodilatadores e inotrópicos.
O documento discute as Doenças da Artéria Coronária, incluindo sua epidemiologia, anatomia, fisiopatologia, fatores de risco, sinais e sintomas, exames diagnósticos e terapêutica. É feita uma distinção entre angina estável, instável e Infarto Agudo do Miocárdio, com foco na assistência de enfermagem para esses pacientes.
O documento discute a assistência de enfermagem ao paciente com insuficiência cardíaca congestiva (ICC), definindo ICC, descrevendo a fisiopatologia, sinais e sintomas, fatores de risco, diagnóstico e tratamento. O tratamento inclui modificações no estilo de vida, terapia farmacológica e suporte hemodinâmico.
O documento descreve um caso de insuficiência cardíaca congestiva (ICC) em um paciente idoso com dispnéia, edema e outros sintomas. Apresenta a fisiopatologia da ICC, sinais e sintomas, diagnósticos de enfermagem como intolerância à atividade e risco de infecção, e o plano de cuidados de enfermagem incluindo monitorização, hidratação e controle de sintomas.
Estratificação de risco cardiovascularTereza Paula
1) A diretriz discute medidas para reduzir a mortalidade cardiovascular no Brasil e estratifica o risco de doenças cardiovasculares.
2) Ela recomenda usar o Escore de Risco Global para avaliar o risco em 10 anos e o Risco pelo Tempo de Vida para estimar o risco ao longo da vida.
3) A diretriz propõe quatro fases para estratificar o risco, incluindo identificar doenças cardiovasculares pré-existentes e usar escores de risco e fatores agravantes.
O documento discute a definição, diagnóstico e tratamento da insuficiência cardíaca congestiva. Apresenta tabelas sobre fatores de risco, sintomas e sinais que sugerem o diagnóstico. Detalha exames como raio-X, BNP e impedanciometria no diagnóstico. Aborda tratamento não farmacológico, farmacológico e cirúrgico, incluindo novas terapias como AHU-377 e terapia celular.
O documento discute a síndrome coronariana aguda (SCA), abordando sua epidemiologia, fisiopatologia, diagnóstico e manejo terapêutico. Apresenta os principais fatores de risco, exames complementares como eletrocardiograma e dosagem de enzimas cardíacas para diagnóstico e prognóstico. Discutem-se as estratificações de risco e as opções terapêuticas incluindo fibrinolíticos, angioplastia, medicações antipaquetárias e outras.
O documento discute insuficiência cardíaca na gestação. Apresenta classificação funcional da insuficiência cardíaca, etiologias comuns como cardiopatia reumática e estenose mitral, além de preditores de complicações maternas e tratamento profilático para cardiopatia reumática. Também aborda miocardiopatia periparto, definindo-a, identificando fatores de risco e discutindo tratamento e prognóstico.
O documento discute síndromes coronarianas agudas, com foco em infarto agudo do miocárdio. Apresenta aspectos epidemiológicos, patogenia, classificação, abordagem diagnóstica e tratamento de pacientes com suspeita de infarto. Destaca a importância do eletrocardiograma para diagnóstico e estratificação de risco, assim como dos marcadores bioquímicos.
O documento descreve a insuficiência cardíaca, definindo-a como uma síndrome clínica na qual o coração falha em atender às demandas metabólicas do organismo devido a baixo débito cardíaco, resultando em déficit de perfusão tecidual. Ele aborda tópicos como epidemiologia, etiologia, classificação, fisiopatologia, quadro clínico, diagnóstico e tratamento da insuficiência cardíaca.
Anestesia para revascularização do miocárdio 2016Fabricio Mendonca
[1] O documento discute anestesia para cirurgia de revascularização do miocárdio, com foco na avaliação pré-anestésica do paciente e nos objetivos anestésicos de otimizar a oferta de oxigênio miocárdico.
[2] A avaliação pré-anestésica inclui histórico clínico, exames, medições do risco cirúrgico e suspensão adequada de medicações como antiagregantes plaquetários.
[3] Os objetivos anestésicos são assegurar que a oferta de oxig
A Síndrome Coronariana Aguda (SCA) é um termo utilizado para descrever uma série de doenças resultantes da redução do fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco, entre elas o infarto agudo do miocárdio em progressão ou a ameaça iminente do infarto (angina instável). A SCA é a principal causa de hospitalização no mundo ocidental. As doenças cardiovasculares são as que mais causam mortes em países industrializados, sendo as doenças coronarianas as mais prevalentes são responsáveis por altas taxas de mortalidade e morbidade.
O documento discute a avaliação e preparo pré-anestésico de pacientes, com foco nos eventos cardíacos adversos maiores (MACE) que ocorrem após cirurgias não cardíacas. MACE como infarto agudo do miocárdio são uma das principais causas de morbimortalidade nesse período e ocorrem em até 10 milhões de pacientes a cada ano. É importante estratificar corretamente o risco cardiovascular de cada paciente para direcionar as medidas perioperatórias capazes de reduzir riscos.
Este documento discute hipertensão, definindo-a como pressão arterial persistentemente elevada que aumenta o risco cardiovascular. Aborda a epidemiologia, fatores de risco, diagnóstico, metas de tratamento, opções terapêuticas e diretrizes para o tratamento de hipertensão em idosos.
Assistência de enfermagem ao paciente com IAM com SST: estudo de casoresenfe2013
O documento descreve o caso de um paciente de 69 anos admitido com diagnóstico de infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST. Detalha a abordagem da equipe de enfermagem com foco nos diagnósticos, intervenções e evolução do paciente, que infelizmente evoluiu a óbito.
A Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP) é uma doença rara caracterizada pelo aumento da pressão nas artérias pulmonares, levando a disfunção do ventrículo direito. Apresenta sintomas vagos no início, dificultando o diagnóstico, que é feito por cateterismo cardíaco. O tratamento envolve medicações para dilatação de vasos e controle de sintomas, podendo requerer transplante pulmonar em casos graves.
O documento descreve a insuficiência cardíaca (IC), definindo-a como a incapacidade do coração em manter o débito cardíaco adequado à perfusão tecidual. Apresenta suas principais causas, sintomas, fisiopatologia complexa e multifatorial, exames complementares para diagnóstico e classificação funcional.
- O eletrocardiograma (ECG) registra os fenômenos elétricos originados durante a atividade cardíaca por meio de eletrodos posicionados no corpo.
- O ECG é dividido em derivações que fornecem diferentes ângulos de visualização do coração, incluindo derivações periféricas no plano frontal e derivações precordiais no plano horizontal.
- As principais áreas do traçado ECG analisadas incluem frequência cardíaca, ritmo, infarto e hipertrofia.
1) O paciente apresenta sintomas respiratórios e cardíacos graves como tosse seca, febre, dispnéia e derrame pericárdico com vegetações;
2) Exames apontam para pneumonia, tuberculose, pneumocistose ou endocardite bacteriana;
3) O paciente sofre parada cardiorespiratória e é transferido para UTI em estado grave de coma.
MANEJO PERIOPERATÓRIO NA CIRURGIA DE REVASCULARIZAÇÃO DO MIOCÁRDIO: RECOMEND...Paulo Sérgio
O documento fornece recomendações sobre o manejo perioperatório de pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio. Inclui diretrizes sobre terapia antiplaquetária, controle de fatores de risco cardiovascular, monitorização e cuidados no período peri, pós-operatório e alta hospitalar.
Este documento apresenta as diretrizes do II Consenso Brasileiro sobre Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) de 2004, cobrindo tópicos como definição, diagnóstico, estágios da doença, tratamento de exacerbações agudas e crônicas, cirurgia, avaliações clínicas, cessação do tabagismo, reabilitação pulmonar e novas opções terapêuticas.
(1) A reabilitação cardíaca é dividida em 4 fases que visam melhorar a condição física e qualidade de vida de pacientes cardíacos, começando na fase hospitalar e progredindo para programas supervisionados e não supervisionados. (2) As fases 1 e 2 ocorrem na fase aguda e de pós-alta hospitalar, respectivamente, com exercícios leves supervisionados para prevenir complicações e melhorar a capacidade funcional. (3) O programa de exercícios da fase 2 inclui aquecimento, condicionamento e relax
1. A monitorização hemodinâmica é importante para evitar disóxia tissular e falência orgânica precocemente identificando instabilidade hemodinâmica.
2. Sinais físicos como hipotensão, extremidades frias e alteração do nível de consciência são alertas importantes de instabilidade hemodinâmica.
3. Variáveis como débito cardíaco, lactato e saturação venosa de oxigênio podem ser medidas para avaliar a perfusão tissular de pacientes críticos.
00 biomarcadores em cardiologia – parte 1 – na insuficiência cardíacaJoana Reis
1) O documento discute os biomarcadores mais importantes utilizados no diagnóstico e prognóstico da insuficiência cardíaca e cardiomiopatias, incluindo peptídeos natriuréticos, troponinas e proteína C reativa.
2) Peptídeos natriuréticos são marcadores padrão para insuficiência cardíaca e estão associados à gravidade e prognóstico. Níveis seriados podem guiar tratamento.
3) Troponinas, incluindo de alta sensibilidade, estão
O documento discute insuficiência cardíaca (IC), definindo-a como a incapacidade do coração em suprir as necessidades metabólicas dos tecidos. Apresenta suas principais causas, mecanismos fisiopatológicos, sinais e sintomas, exames diagnósticos, classificações funcionais e hemodinâmicas, além de fatores associados à descompensação e prognóstico.
Este documento discute dislipidemias e a síndrome metabólica. Apresenta os principais fatores de risco cardiovascular como hipertensão, hipercolesterolemia e diabetes. Discute a importância da síndrome metabólica no risco cardiovascular e define os critérios para o diagnóstico da síndrome metabólica. Também aborda o tratamento de dislipidemias incluindo dietas e medicações.
Este capítulo discute biomarcadores da taxa de filtração glomerular para avaliação da função renal em pacientes com doença renal crônica. São apresentados biomarcadores como uréia, creatinina, relação uréia-creatinina, depuração da creatinina e cistatina C. O capítulo conclui que esses biomarcadores, especialmente a cistatina C e a filtração glomerular estimada, são úteis para diagnóstico e monitoramento precoce da doença renal crônica.
Este documento discute um caso clínico de um paciente com dispnéia progressiva e edema, provavelmente devido a insuficiência cardíaca (IC). A IC é definida como uma síndrome causada por alterações cardíacas que reduzem o débito cardíaco. Exames revelaram estertores pulmonares e edema, sugerindo descompensação da IC, provavelmente devido ao não cumprimento do tratamento.
Diretrizes de cirurgia nas valvopatias 2004gisa_legal
1. O documento apresenta diretrizes para avaliação e tratamento de pacientes com doenças valvares cardíacas.
2. As recomendações seguem classificações de I a III com base em evidências científicas.
3. São fornecidas diretrizes detalhadas para exames como ecocardiograma e angiografia na insuficiência aórtica.
O documento discute a insuficiência cardíaca, definindo-a como uma síndrome clínica complexa na qual o coração é incapaz de bombear sangue de forma adequada. Apresenta dados epidemiológicos sobre a doença no Brasil e no mundo, classificando-a de acordo com diversos critérios e discutindo suas principais etiologias, sintomas, exames complementares para diagnóstico e fatores de risco.
Manual de anotação de enfermagem hospital samaritano - 2005Rodrigo Abreu
O documento fornece diretrizes para anotação de enfermagem em prontuários, incluindo objetivo, conceito, finalidade, legislação vigente, padrões institucionais para checagem, siglas e normas. Fornece instruções detalhadas para documentação de vários procedimentos de enfermagem como admissão, alta, administração de medicamentos, cuidados com higiene e outros.
Este documento fornece diretrizes para agendamento e atendimento de pacientes em cardiologia na Prefeitura Municipal de Campinas, incluindo orientações gerais, específicas para diferentes grupos, critérios de classificação de risco, alta e acompanhamento conjunto com unidades básicas de saúde.
O documento discute a necessidade de critérios bem definidos para a lesão renal aguda (LRA), já que a ausência deles dificultava a comparação entre estudos. As definições RIFLE e AKIN melhoraram a classificação, porém ainda se baseiam em marcadores como creatinina e diurese que detectam a lesão apenas quando já instalada. Futuramente, biomarcadores podem possibilitar o diagnóstico mais precoce da LRA e a intervenção em estágios iniciais, quando tratamentos podem ser mais efetivos.
O documento discute insuficiência cardíaca, definindo-a como a incapacidade do coração bombear sangue para atender às necessidades metabólicas dos tecidos. Aborda as causas, fisiopatologia, classificação, diagnóstico e tratamento, incluindo medicamentos e dispositivos para frações de ejeção reduzida ou preservada. O tratamento não farmacológico e transplante cardíaco também são discutidos.
O documento discute arritmias cardíacas e fornece as seguintes informações essenciais:
1) Apresenta as bases eletrofisiológicas das arritmias cardíacas, incluindo o potencial de ação e de repouso das células cardíacas.
2) Discutem os mecanismos responsáveis pelas arritmias, incluindo anormalidades na geração e condução do impulso cardíaco.
3) Detalha métodos de diagnóstico de arritmias como ECG, er
Este artigo resume as principais atualizações no diagnóstico e tratamento da hipertensão pulmonar desde as diretrizes brasileiras de 2005, incluindo: 1) Novos algoritmos diagnósticos baseados em estudos clínicos que evidenciaram novas ferramentas e tratamentos; 2) A classificação da hipertensão pulmonar foi modificada para agrupar formas com abordagens similares; 3) Exames como raio-x de tórax, eletrocardiograma e ecocardiograma são úteis para tri
O documento descreve as diretrizes do Projeto Diretrizes da Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina para o tratamento da anemia aplástica grave. Ele fornece informações sobre o diagnóstico, tratamento com imunossupressores e esquemas terapêuticos com três drogas, incluindo globulina antitimocítica ou antilinfocítica, ciclosporina A e metilprednisolona.
O documento discute métodos de monitoramento hemodinâmico em unidades de terapia intensiva, incluindo monitoramento contínuo de débito cardíaco, métodos para avaliar a resposta ao volume e marcadores metabólicos como lactato e saturação venosa de oxigênio. Vários estudos destacam a importância da validação dos métodos e do uso clínico adequado dos dados obtidos.
O documento discute o uso crescente da ecocardiografia à beira do leito na unidade de terapia intensiva. A ecocardiografia tem se tornado uma ferramenta importante para diagnóstico, prognóstico e monitoramento de pacientes graves, fornecendo informações sobre função cardíaca, volume circulante e resposta a fluidos. Com o treinamento adequado de médicos intensivistas e o desenvolvimento de diretrizes, a ecocardiografia à beira do leito pode ser implementada de forma padronizada nas UTIs.
Este documento é um número da Revista da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo contendo dois temas principais: 1) Diabetes e Coração, com artigos sobre diagnóstico de isquemia miocárdica silenciosa em diabéticos, glicemia pós-prandial e doença cardiovascular, e revascularização miocárdica em pacientes diabéticos; 2) Atualização em Cardiopatias Congênitas, com artigos sobre gravidez e anticoncepção, cirurgia no primeiro ano de vida e arritmias na infância.
Semelhante a Atualização da diretriz brasileira de insuficiência cardíaca crônica (20)
Concepção, gravidez, parto e pós-parto: perspectivas feministas e interseccionais
Livro integra a coleção Temas em Saúde Coletiva
A mais recente publicação do Instituto de SP traça a evolução da política de saúde voltada para as mulheres e pessoas que engravidam no Brasil ao longo dos últimos cinquenta anos.
A publicação se inicia com uma análise aprofundada de dois conceitos fundamentais: gênero e interseccionalidade. Ao abordar questões de saúde da mulher, considera-se o contexto social no qual a mulher está inserida, levando em conta sua classe, raça e gênero. Um dos pontos centrais deste livro é a transformação na assistência ao parto, influenciada significativamente pelos movimentos sociais, que desde a década de 1980 denunciam o uso irracional de tecnologia na assistência.
Essas iniciativas se integraram ao movimento emergente de avaliação tecnológica em saúde e medicina baseada em evidências, resultando em estudos substanciais que impulsionaram mudanças significativas, muitas das quais são discutidas nesta edição. Esta edição tem como objetivo fomentar o debate na área da saúde, contribuindo para a formação de profissionais para o SUS e auxiliando na formulação de políticas públicas por meio de uma discussão abrangente de conceitos e tendências do campo da Saúde Coletiva.
Esta edição amplia a compreensão das diversas facetas envolvidas na garantia de assistência durante o período reprodutivo, promovendo uma abordagem livre de preconceitos, discriminação e opressão, pautada principalmente nos direitos humanos.
Dois capítulos se destacam: ‘“A pulseirinha do papai”: heteronormatividade na assistência à saúde materna prestada a casais de mulheres em São Paulo’, e ‘Políticas Públicas de Gestação, Práticas e Experiências Discursivas de Gravidez Trans masculina’.
Parabéns às autoras e organizadoras!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.agostodourado.com
Atualização da diretriz brasileira de insuficiência cardíaca crônica
1. ATUALIZAÇÃO DA DIRETRIZ BRASILEIRA DE INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CRÔNICA – 2012
Coordenador de Normatizações e Diretrizes da
SBC
Iran Castro e Harry Correa Filho
Coordenadores da Diretriz
Edimar Alcides Bocchi
Comissão de Redação e Planejamento
Fabiana Goulart Marcondes-Braga
Autores
1
Edimar Alcides Bocchi, MD; 1Fabiana Goulart MarcondesBraga, MD; 1Fernando Bacal, MD; 2Almir Sergio Ferraz, MD;
3
Denilson Albuquerque, MD; 4Dirceu de Almeida Rodrigues,
MD; 5,6Evandro Tinoco Mesquita, 7Fábio Vilas-Boas, MD;
1
Fátima Cruz; 1Felix Ramires, MD; 6Humberto Villacorta Junior,
MD; 8João David de Souza Neto, MD; 2João Manoel Rossi Neto,
MD; 9Lídia Zytynski Moura, MD; 10Luís Beck-da-Silva, MD;
1
Luiz Felipe Moreira, MD; 11Luis Eduardo Paim Rohde, MD;
165
5
Marcelo Westerlund Montera, MD; 12Marcus Vinicius Simões,
MD; 13Maria da Consolação Moreira, MD; 11Nadine Clausell,
MD; 14Reinaldo Bestetti, MD; 3Ricardo Mourilhe-Rocha, MD;
1
Sandrigo Mangini, MD; 15Salvador Rassi, MD; 1Silvia Moreira
Ayub-Ferreira, MD; 16Silvia Marinho Martins, MD; 17Solange
Bordignon, MD; 1Victor Sarli Issa, MD
Instituições
Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da
Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo; 2Instituto
Dante Pazzanese de Cardiologia; 3Universidade Estadual do
Rio de Janeiro (UERJ); 4Universidade Federal de São Paulo;
5
Hospital Pró-Cardíaco do Rio de Janeiro; 6Universidade
Federal Fluminense; 7Hospital Espanhol, Hospital Santa Izabel;
8
Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes –
Fortaleza-CE; 9Pontífica Universidade Católica do Paraná;
10
Hospital de Clínicas de Porto Alegre da Universidade Federal
do Rio Grande do Sul; 11Serviço de Cardiologia do Hospital de
Clínicas de Porto Alegre e Departamento de Medicina Interna
da Faculdade de Medicina/UFRGS; 12Hospital das Clínicas da
Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - Universidade de
1
2. São Paulo; 13Faculdade de Medicina e Hospital das Clínicas
da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte;
14
Hospital de Base São José do Rio Preto, e Curso de Medicina
da Associação de Ensino de Ribeirão Preto; 15Faculdade de
Medicina da Universidade Federal de Goiás; 16Pronto Socorro
Cardiológico de Pernambuco - PROCAPE/Universidade de
Pernambuco, Real Hospital Português da Beneficência em
Pernambuco; 17Instituto de Cardiologia do Rio Grande do
Sul/Fundação Universitária de Cardiologia e Hospital Nossa
Senhora da Conceição
Revisores
Adalberto Menezes Lorga, Álvaro Vieira Moura, Antonio Carlos
Sobral Sousa, Harry Correa Filho, Iran Castro
Referência
Esta diretriz deverá ser citada como: Bocchi EA, Marcondes-Braga
FG, Bacal F Ferraz AS, Albuquerque D, Rodrigues D, et al. Sociedade
,
Brasileira de Cardiologia. Atualização da Diretriz Brasileira de Insuficiência
Cardíaca Crônica - 2012. Arq Bras Cardiol 2012: 98(1 supl. 1): 1-33
166
3. ATUALIZAÇÃO DA DIRETRIZ BRASILEIRA DE INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CRÔNICA – 2012
167
Aspectos gerais
•
No último censo (2010), observa-se crescimento da população idosa no Brasil e, portanto, com potencial crescimento de
pacientes em risco ou portadores de insuficiência cardíaca (IC).
•
Dados da Fundação Seade revelam que, em 2006, a IC ou etiologias associadas com IC foram responsáveis por 6,3% dos óbitos
no Estado de São Paulo.
•
Na cidade de Niterói, 64,2% das IC se caracterizaram como IC de fração de ejeção preservada (ICFEP) em uma população com
idade média de 61 anos. A ICFEP foi mais prevalente em mulheres idosas.
•
A IC com fração de ejeção reduzida foi mais comum em homens e associada com edema, doença coronariana, insuficiência
renal crônica, escores de Boston elevados, uso de álcool, cigarro e hospitalizações.
Diagnóstico
Tabela 1 - Orientações para o uso do BNP e NT-proBNP na insuficiência cardíaca crônica
Recomendação
Dosagem do peptídeo natriurético do tipo B/fração N-terminal do pro-hormônio BNP (BNP/NTproBNP) quando há dúvida no diagnóstico da IC
Nível de evidência
I
A
4. Dosagem do BNP/NT-proBNP para estratificação prognóstica em pacientes com IC
IIa
A
Medidas seriadas de BNP/NT-proBNP como complemento ao exame físico para guiar
tratamento em pacientes com IC
IIb
A
Recomendação
Nível de evidência
Tabela 2 - Orientações para o uso do ecodopplercardiograma na insuficiência cardíaca crônica
Ecodopplercardiograma na avaliação inicial de todo paciente com IC
I
C
Reavaliação ecocardiográfica, quadro clínico indica modificação do manejo terapêutico
IIa
C
Ecodopplercardiograma como parâmetro único para selecionar candidatos à terapêutica de
ressincronização
III
B
Tabela 3 - Investigação da cardiopatia isquêmica no paciente com insuficiência cardíaca e disfunção sistólica
Recomendação
Nível de evidência
I
B
Coronariografia no paciente com IC, sem angina, com fatores de risco para doença arterial
coronária (DAC) ou com história de infarto agudo do miocárdico (IAM)
IIa
C
Métodos de avaliação não invasiva de isquemia (eco estresse, medicina nuclear ou [eco
estresse, medicina nuclear ou ressonância magnética cardíaca (RMC)]) em paciente com IC,
sem angina típica, com fatores de risco para DAC ou com história de IAM
IIa
B
Coronariografia no paciente com IC e angina típica
168
5. ATUALIZAÇÃO DA DIRETRIZ BRASILEIRA DE INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CRÔNICA – 2012
169
Métodos de avaliação não invasiva de viabilidade miocárdica (eco estresse, medicina nuclear
ou RMC) em paciente com IC com DAC considerados para revascularização miocárdica
IIa
B
Angiotomografia coronária para detecção de doença arterial coronária obstrutiva em
pacientes com fração de ejeção reduzida e baixa probabilidade ou intermediária de DAC
IIa
C
Tabela 4 - Indicações de tomografia cardíaca em pacientes com disfunção ventricular, doenças miocárdicas ou pericárdicas
Recomendação Nível de evidência
Avaliação da anatomia pericárdica na suspeita de pericardite constrictiva
IIa
C
Avaliação da morfologia ventricular direita em suspeita de cardiopatia arritmogênica do ventrículo direito
IIa
C
Fluxograma de diagnóstico da insuficiência cardíaca e da etiologia
História IC
Crônica
(1) "de novo"
(2) Em tratamento
RI
Anamnese/Fatores de Risco/Familiar para IC
Exame Físico
RX de tórax
ECG
Laboratório
Comorbidades
Aplicar Critérios de Framinhgam ou Boston
congestão?
IC Duvidosa: Congestão? Comorbidades?
R I BNP ou NT-proBNP
(considerar, obsidade, sexo, função renal, FA, genética, doença pulmonar)
BNP > 400 pg/ml
NT-proBNP > 2000 pg/ml
IC provável: congestão
BNP 100-400 pg/ml
NT-proBNP 400-2000 pg/ml
IC incerta: congestão?
BNP < 100 pg/ml
NT-proBNP < 400 pg/ml
História de IAM ou
ECG alterado
6. FEVE ≥ 50%
IC Confirmada ou Provável
R I Ecocardiograma
FEVE < 50%
ICFEP
Doença de Chagas
Antecedente epidemiológico, Sorologia
ECG: BRD + BDAS
Ecocardiograma aneurisma apical
IC sistólica
Suspeita de Cardiopatia Isquêmica
Fatores de risco DAC
História de IAM/RM/ATC
ECG com AEI ou sinais de isquemia miocárdica
Ecocardiograma com alteração de contração
segmentar ou presença de aneurisma apical
Outras Etiologias
(Suspeita de Cardiopatia Isquêmica)
Probabilidade Intermediária
ou baixa de DAC
R IIa: angiotomografia
R I: coronografia com angina típica
R IIa: não invasivos para isquemia sem angina com fatores de risco e IAM
R IIa: não invasivo para viabilidade com DAC para revascularização
SIM
Possibilidade de IC
sem congestão
Hipertensiva
História de HAS
Exclusão de outras etiologias
Alcóolica
História de ingesta > 90 g/dia de
álcool (8 doses) por > 5 anos
Exclusão de outras etiologias
Não
Não
Considerar
outras causas
Miocardite
Infecção viral recente
início recente (< 2 meses)
Exclusão de outras etiologias
Idiopática
Exclusão de outras etiologias
Doença de depósito
Bloqueios
IC: insuficiência cardíaca; R: classe de recomendação; RX: radiografia de tórax; BNP: brain natriuretic peptide; FEVE: fração de ejeção de ventrículo esquerdo;
ICFEP: insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada; DAC: doença arterial coronariana; IAM: infarto agudo do miocárdio; RM: revascularização
miocárdica; ECG: eletrocardiograma; AEI: área inativa; BRD: bloqueio de ramo direito; BDAS: bloqueio divisional anterossuperior; HAS: hipertensão arterial
sistêmica. Figura modificada de Bocchi EA. Aula para Graduação.
170
7. ATUALIZAÇÃO DA DIRETRIZ BRASILEIRA DE INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CRÔNICA – 2012
171
Seguimento clínico
Tabela 5 - Orientações para seguimento na insuficiência cardíaca crônica
Recomendação
Nível de evidência
Avaliar a cada consulta o estado funcional e volêmico, por anamnese e exame físico focados para IC
I
C
Monitorar periodicamente eletrólitos e parâmetros de função renal
I
B
Avaliar adesão do paciente a medidas de restrição hidrossalina
I
C
Reavaliação ecocardiográfica em pacientes cujo quadro clínico necessite readequar o
manejo terapêutico
IIa
C
Medidas seriadas de BNP/NT-proBNP como complemento ao exame físico para guiar
tratamento em pacientes com IC
IIb
A
Telemonitoramento para o seguimento de pacientes com IC
IIb
A
Realizar ecocardiografia de forma seriada para avaliação de fração de ejeção de ventrículo
esquerdo em pacientes estáveis
III
C
8. Tabela 6 - Orientações para avaliação familiar e rastreamento para miocardiopatias (hipertrófica, dilatada, cardiopatia
arritmogênica de VD, não compactada e restritiva)
Recomendação
Nível de evidência
Avaliar história familiar por três ou mais gerações em pacientes com miocardiopatias
I
C
Rastreamento inicial, clínico e por método de imagem, de familiares em primeiro grau de
pacientes com miocardiopatias
I
C
IIa
C
Rastreamento periódico clínico e por método de imagem, de familiares em primeiro grau de
pacientes com miocardiopatias
Tratamento não farmacológico
Tabela 7 - Orientações para o tratamento nutricional de pacientes com insuficiência cardíaca crônica
Recomendação
Dieta saudável com adição de até 6 g de sódio, individualizada conforme as características
do paciente
Nível de evidência
I
C
172
9. ATUALIZAÇÃO DA DIRETRIZ BRASILEIRA DE INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CRÔNICA – 2012
173
Tabela 8 - Orientações para a prevenção de fatores agravantes na insuficiência cardíaca crônica
Recomendação
Nível de evidência
I
C
Recomendação
Nível de evidência
I
A
Recomendação
Vacinar contra Influenza e Pneumococcus caso não haja contraindicação
Nível de evidência
I
A
Tabela 9 - Clínicas de insuficiência cardíaca
O acompanhamento dos pacientes em Clínicas de IC para melhorar a adesão ao
tratamento, a qualidade de vida, diminuir dias de hospitalização, e visitas em unidades de
emergência relacionadas à IC
Tabela 10 - Reabilitação cardiovascular em insuficiência cardíaca crônica
Reabilitação Cardiovascular para pacientes com IC crônica estável em classe
funcional II‑III [New York Heart Association (NYHA)] para melhorar qualidade de vida e
capacidade de exercício
10. Tratamento farmacológico
Tabela 11 - Recomendações para betabloqueadores na insuficiência cardíaca crônica sistólica incluindo etiologia chagásica
Recomendação
Nível de evidência
Bisoprolol, Carvedilol e Succinato de Metoprolol para o tratamento da IC com disfunção sistólica
I
A,*B
Classe funcional II-IV da NYHA com disfunção sistólica associado com inibidor de enzima de
conversão da angiotensina (IECA) ou bloqueador do receptor da angiotensina (BRA)
I
A,*B
Classe funcional II-IV da NYHA com disfunção sistólica como monoterapia inicial
I
B, *C
Pacientes assintomáticos com disfunção sistólica após infarto agudo do miocárdio, com
cardiomiopatia dilatada (CMPD), cardiomiopatia isquêmica (CMPI), Miocardite, em
associação com IECA ou BRA
I
B, **C
Nebivolol em pacientes com idade < 70 anos, e bisoprolol/carvedilol/succinato de
metoprolol para idade > 70 anos, Classe funcional II-IV da NYHA com disfunção sistólica
associado com IECA ou BRA
IIb
B, *C
Propranolol e Atenolol para o tratamento da IC com disfunção sistólica
III
C
**Cardiomiopatia dilatada, cardiomiopatia isquêmica, miocardite; *doença de Chagas.
174
11. ATUALIZAÇÃO DA DIRETRIZ BRASILEIRA DE INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CRÔNICA – 2012
175
Tabela 12 - Recomendações para IECA e BRA na insuficiência cardíaca crônica sistólica incluindo etiologia chagásica
Recomendação
Nível de evidência
I
A
Adicionar BRA em pacientes que persistam sintomáticos a despeito do uso da terapia
otimizada [IECA, betabloqueador (BB)]
IIa
B
Adicionar BRA de forma rotineira em pacientes em uso da terapia otimizada
III
A
IECA para disfunção assintomática e sintomática de ventrículo esquerdo (VE)
BRA na disfunção sistólica em pacientes intolerantes a IECA exceto por insuficiência renal
Tabela 13 - Recomendações para antagonista de aldosterona na insuficiência cardíaca crônica sistólica incluindo etiologia chagásica
Recomendação
Espironolactona em pacientes sintomáticos com disfunção sistólica do VE, classes funcionais
III e IV da NYHA, associado ao tratamento padrão
Espironolactona em pacientes com IC leve [classe funcional (CF) II], associado ao tratamento
clínico otimizado para redução de mortalidade e hospitalizações por IC
Espironolactona em pacientes pós IAM, com disfunção do VE [fração de ejeção (FE) < 40%]
Espironolactona em pacientes sintomáticos com disfunção sistólica do VE, classes funcionais
III e IV da NYHA, com uso de IECA associada com BRA, além do tratamento padrão
Espironolactona para pacientes com IC crônica, creatinina > 2,5 mg/dl ou potássio
sérico > 5,0 mEq./l, em uso de IECA ou BRA
Nível de evidência
I
A
IIa
C
IIa
C
IIb
B
III
C
12. Tabela 14 - Recomendações para o uso de diuréticos na insuficiência cardíaca crônica sistólica incluindo etiologia chagásica
Pacientes sintomáticos com sinais e sintomas de congestão
Associação de hidroclorotiazida ou clortalidona nos pacientes resistentes à ação dos
diuréticos de alça
Introdução em pacientes com disfunção sistólica assintomáticos (CF I)
ou hipovolêmicos
Recomendação
I
Nível de evidência
C
IIa
C
III
C
Tabela 15 - Recomendações para hidralazina - nitrato na insuficiência cardíaca crônica sistólica incluindo etiologia chagásica
Afrodescendentes em CF III-IV (NYHA) em uso de terapêutica otimizada
Pacientes de qualquer etnia, CF II-IV (NYHA) com contraindicação a IECA ou BRA
(insuficiência renal progressiva e/ou hipercalemia)
Pacientes de qualquer etnia, CF I (NYHA) com contraindicação a IECA ou BRA (insuficiência
renal progressiva e/ou hipercalemia)
Pacientes de qualquer etnia refratária ao tratamento otimizado
Recomendação
I
Nível de evidência
A
I
B
I
C
IIa
C
176
13. ATUALIZAÇÃO DA DIRETRIZ BRASILEIRA DE INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CRÔNICA – 2012
177
Tabela 16 - Recomendações para digoxina na insuficiência cardíaca crônica incluindo etiologia chagásica
Recomendação
Nível de evidência
Pacientes com FE < 45%, ritmo sinusal, sintomáticos, terapêutica otimizada com BB e IECA,
para melhora dos sintomas
I
A
Pacientes com FE < 45%, fibrilação atrial (FA) sintomáticos com terapêutica otimizada com
BB e IECA, para controle de frequência cardíaca (FC)
I
C
Ritmo sinusal assintomático
III
C
Pacientes com FE ≥ 45% e ritmo sinusal
III
C
Tabela 17 - Recomendações para anticoagulantes e antiagregantes plaquetários na insuficiência cardíaca crônica incluindo
etiologia chagásica
Recomendação
Nível de evidência
Cumarínicos para FE < 35% em FA paroxística, persistente ou permanente com pelo menos
um fator de risco adicional*
I
A
Cumarínicos para trombos intracavitários ou embolia prévia
I
C
Aspirina para cardiomiopatia de etiologia isquêmica com risco de evento coronariano
I
A
Aspirina na contraindicação ao uso de anticoagulante oral por risco de sangramento
I
A
14. Inibidor competitivo da trombina ou inibidor do fator X ativado como alternativa ao
cumarínico, em pacientes com FE < 40% e FA persistente ou permanente, > 75 anos, ou
entre 65 e 74 anos com diabetes melito (DM) ou hipertensão arterial sistêmica (HAS) ou DAC
IIa
C
Cumarínicos ou Aspirina para FE < 35% em FA paroxística, persistente ou permanente sem
fator de risco adicional*
IIa
B
Cumarínicos nos primeiros seis meses após infarto agudo do miocárdio de parede anterior
com disfunção sistólica sem trombo
IIb
C
Cumarínicos na miocardiopatia chagásica com aneurisma de ponta de ventrículo esquerdo
IIa
C
Aspirina para miocardiopatia dilatada não isquêmica
III
B
*Índice CHADS 2 (IC ou FE < 35%, hipertensão e idade > 75 anos, diabetes, acidente vascular cerebral, cada fator de risco equivale a um ponto exceto
acidente vascular cerebral que equivale a 2).
Tabela 18 - Recomendação para antiarrítmicos na insuficiência cardíaca crônica incluindo etiologia chagásica
Recomendação
Nível de evidência
BB na insuficiência cardíaca com disfunção sistólica na prevenção de morte súbita
I
A
BB na insuficiência cardíaca com disfunção sistólica em portadores de cardiodesfibrilador
implantável (CDI) na prevenção de morte súbita
I
B
BB associado à amiodarona na insuficiência cardíaca com disfunção sistólica em portadores
de CDI na prevenção de choques
I
B
IIa
B
Amiodarona para prevenção de choques recorrentes em portadores de CDI
178
15. ATUALIZAÇÃO DA DIRETRIZ BRASILEIRA DE INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CRÔNICA – 2012
179
Amiodarona na doença de Chagas com arritmia ventricular complexa sintomática
IIa
C
Amiodarona para prevenção de taquiarritmias supraventriculares paroxísticas sintomáticas
com tratamento clínico otimizado
IIa
C
Antiarrítmico da classe IB (Mexiletine) como opção ou em associação à amiodarona em
portadores de CDI
IIb
C
Verapamil e antiarrítmicos da classe IA (Quinidina), IC (Propafenona) e da classe III (Sotalol),
exceto Amiodarona
III
B
Dronedarona para prevenção de morte súbita na IC sistólica
III
B
Tabela 19 - Recomendações para bloqueadores dos canais de cálcio na insuficiência cardíaca crônica
Recomendação
Nível de evidência
Besilato de anlodipino em pacientes com hipertensão arterial persistente apesar de
tratamento otimizado com disfunção sistólica
IIa
B
Bloqueadores dos canais de cálcio com efeitos inotrópicos negativos em pacientes
assintomáticos com disfunção sistólica e após infarto do miocárdio
III
C
16. Tabela 20 - Orientações para ivabradina na insuficiência cardíaca crônica
Recomendação
Nível de evidência
IIa
A
Recomendação
Nível de evidência
IIa
A
Recomendação
Pacientes em ritmo sinusal com FC > 70 bpm e classe funcional II-IV da NYHA com
disfunção sistólica em uso de IECA ou BRA + BB em doses máximas toleradas
Nível de evidência
IIb
B
Tabela 21 - Orientações para ômega 3 na insuficiência cardíaca crônica sistólica
Pacientes com IC crônica, classe funcional II-III da NYHA em uso de tratamento otimizado
Tabela 22 - Recomendações para trimetazidina na insuficiência cardíaca crônica
Pacientes com IC sistólica sintomática, em adição à terapia otimizada, para redução de
morbidade e mortalidade
180
17. ATUALIZAÇÃO DA DIRETRIZ BRASILEIRA DE INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CRÔNICA – 2012
181
Transplante cardíaco
Tabela 23 - Indicações de transplante cardíaco incluindo a etiologia chagásica
Recomendação
Nível de evidência
IC refratária na dependência de drogas inotrópicas e/ou de suporte circulatório e/ou
ventilação mecânica
I
C
VO2 pico ≤ 10 ml/Kg/min
I
C
Doença isquêmica com angina refratária sem possibilidade de revascularização
I
C
Arritmia ventricular refratária
I
C
Classe funcional III/IV persistente
I
C
IIa
C
Teste da caminhada dos 6 minutos < 300 metros
Uso de BB com VO2 pico ≤ 12 ml/Kg/min
IIa
C
Sem uso de BB com VO2 pico ≤ 14 ml/Kg/min
IIa
C
Teste cardiopulmonar com relação VE/VCO2 > 35 e/ou VO2 pico ≤ 14 ml/Kg/min
IIa
C
Presença de disfunção sistólica isolada
III
C
Classe funcional III ou IV sem otimização terapêutica
III
C
18. Tabela 24 - Contraindicações de transplante cardíaco isolado na cardiopatia chagásica crônica
Absolutas
Resistência vascular pulmonar fixa > 5 unidades Wood, mesmo após provas farmacológicas
Doenças cerebrovascular e/ou vascular periférica graves
Insuficiência hepática irreversível, doença pulmonar grave ou doença sistêmica que comprometa o prognóstico
Incompatibilidade ABO na prova cruzada prospectiva entre receptor e doador
Doença psiquiátrica grave, dependência química e não aderência às recomendações da equipe
Relativas
Idade maior que 70 anos
Megacólon ou megaesôfago com repercussão clínica
Diabetes insulino-dependente com lesões graves de órgãos-alvo
Comorbidades com baixa expectativa de vida
Obesidade mórbida
Infecção sistêmica ativa
Úlcera péptica em atividade
Embolia pulmonar com menos de 3 semanas
Neoplasia com liberação do oncologista
Diabetes mellitus de difícil controle
182
19. ATUALIZAÇÃO DA DIRETRIZ BRASILEIRA DE INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CRÔNICA – 2012
183
Insuficiência renal com clearance abaixo de 30 ml/min/1,73 m2
Amloidose/sarcoidose/hemocromatose
Hepatite B ou C
Síndrome imunodeficiência adquirida
Painel linfocitário > 10%
Dispositivos implantáveis
Tabela 25 - Indicação de dispositivo de assistência circulatória mecânica como terapia de destino na insuficiência cardíaca crônica
sistólica
Recomendação
IC refratária na dependência de drogas inotrópicas por mais de duas semanas
Nível de evidência
IIa
B
Pacientes com VO2 pico ≤ 10 ml/Kg/min
IIa
B
Classe funcional IV persistente
IIa
B
Paciente com IC refratária e baixa expectativa de vida em decorrência de outras comorbidades
III
C
20. Tabela 26 - Recomendações para terapia de ressincronização cardíaca isolada na insuficiência cardíaca crônica sistólica ou
associada ao cardiodesfibrilador implantável quando indicado
Recomendação
Nível de evidência
I
A
IIa
A
IIa
A
Paciente com FA permanente, FE ≤ 35%, CF III ou IV, tratamento otimizado com duração do
QRS ≥ 130 ms e dependente de marca-passo após ablação do nó atrioventicular (AV)
IIb
B
FE ≤ 35%, CF III/IV FA de baixa resposta bem controlada, tratamento clínico otimizado e
com duração do QRS ≥ 130 ms
IIb
C
Paciente com indicação formal de marcapaso FE ≤ 35%, CF III ou IV tratamento otimizado,
duração do QRS ≥ 120 ms
IIb
B
Para reduzir mortalidade
FE ≤ 35%, ritmo sinusal, CF III, tratamento clínico otimizado e com duração do
QRS ≥ 150 ms
FE ≤ 35%, ritmo sinusal, CF III, tratamento clínico otimizado e com duração do QRS entre
120‑150 ms com dissincronia ventricular
Para reduzir morbidade/mortalidade ou prevenir progressão da doença em portadores de CDI
FE ≤ 35%, ritmo sinusal, CF II, tratamento clínico otimizado e com duração do
QRS ≥ 150 ms
Para reduzir morbidade
184
21. ATUALIZAÇÃO DA DIRETRIZ BRASILEIRA DE INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CRÔNICA – 2012
185
Tabela 27 - Indicações de cardiodesfibrilador implantável para prevenção secundária de morte súbita em portadores de disfunção
ventricular sistólica
Recomendação
Pacientes com cardiomiopatia isquêmica, sobreviventes de parada cardíaca devido à fibrilação
ventricular/ taquicardia ventricular (FV/TV) ou taquicardia ventricular sustentada (TVS) com
instabilidade hemodinâmica, excluindo-se alguma causa totalmente reversível
Pacientes com cardiomiopatia não isquêmica ou chagásica, sobreviventes de parada
cardíaca devido à FV/TV ou TVS com instabilidade hemodinâmica, excluindo-se alguma
causa totalmente reversível
Paciente com doença cardíaca estrutural com documentação de TVS espontânea estável
ou instável
Síncope recorrente com indução de TVS instável ou FV no estudo eletrofisiológico invasivo
Pacientes com pouca expectativa de vida em um ano ou comorbidades graves ou
tempestade elétrica ou na espera de um transplante cardíaco iminente
Nível de evidência
I
A
I
C
I
B
IIa
B
III
C
22. Tabela 28 - Indicações de cardiodesfibrilador implantável para prevenção primária de morte súbita em portadores de disfunção
ventricular sistólica
Recomendação
Nível de evidência
I
A
Cardiomiopatia dilatada não isquêmica, FE ≤ 35%, CF II e III na vigência de tratamento
clínico otimizado
IIa
B
Infarto do miocárdio com menos de seis meses de evolução; cardiomiopatia isquêmica
com indicação de revascularização; cardiomiopatia com FE > 35%; baixa expectativa de
vida em um ano
III
B
Cardiomiopatia isquêmica após infarto do miocárdio com pelo menos seis meses de
evolução, FE ≤ 35%, CF II e III na vigência de tratamento clínico otimizado, sem indicação
de revascularização miocárdica e sem baixa expectativa de vida em um ano
186
23. ATUALIZAÇÃO DA DIRETRIZ BRASILEIRA DE INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CRÔNICA – 2012
187
Insuficiência cardíaca e comorbidades
Tabela 29 - Orientações sobre o manejo da anemia e ou da deficiência de ferro na insuficiência cardíaca crônica sistólica
Recomendação
Nível de evidência
Ferro venoso em pacientes com deficiência de ferro (ferritina < 100 ou ferritina entre 100 e
299 com saturação de transferrina < 20%) para melhora de sintomas
IIa
B
Transfusões de sangue em pacientes anêmicos (Hb < 7 g/dl) e cardiomiopatia dilatada de
etiologia isquêmica ou não isquêmica
IIa
C
Eritropoietina/ferro venoso para correção de anemia (Hb < 12 g/dl) em pacientes com
insuficiência renal crônica dialítica e/ou pré-dialítica e IC
IIb
B
Tabela 30 - Recomendações quanto à avaliação inicial e monitoramento cardiológico durante tratamento com quimioterápicos
associados a risco de disfunção ventricular e insuficiência cardíaca crônica
Recomendação
Nível de evidência
Avaliação inicial da função ventricular por ecocardiograma transtorácico ou ventriculografia
radioisotópica
I
C
Análise de risco-benefício antes do início do tratamento em pacientes portadores de fatores
de risco para cardiotoxicidade
I
C
24. Avaliação periódica da função ventricular (mesmo método da avaliação inicial) durante o
tratamento quimioterápico, conforme periodicidade recomendada para cada droga
I
C
Dosagem de troponina* basal e após cada ciclo (até 72 horas) de quimioterapia
IIa
C
Dosagem tardia de troponina (um mês após o ciclo)
IIa
C
Dosagem de peptídeos natriuréticos para seguimento ambulatorial de cardiotoxicidade
IIa
C
Tabela 31 - Recomendações para a prevenção e tratamento da cardiotoxicidade por antraciclinas
Recomendação
Nível de evidência
Dexrazoxane para a prevenção de cardiotoxicidade em mulheres portadoras de câncer de
mama metastático cuja dose cumulativa ultrapasse 300 mg/m2
I
A
IECA em pacientes com evidências de lesão miocárdica pela elevação de troponina ou
redução da FEVE de pelo menos 10% logo após quimioterapia
I
B
IIa
C
Betabloqueador em pacientes com evidências de lesão miocárdica pela elevação de
troponina ou redução da FEVE de pelo menos 10% logo após quimioterapia
188
25. ATUALIZAÇÃO DA DIRETRIZ BRASILEIRA DE INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CRÔNICA – 2012
189
Subgrupos especiais
Tabela 32 - Orientações para o tratamento da insuficiência cardíaca crônica sistólica na gestante
Recomendação
Nível de evidência
Manutenção ou início do BB em pacientes com IC durante a gestação
I
C
Hidralazina e nitrato
I
C
Diurético com uso criterioso, evitando hipovolemia
I
C
Digoxina nos pacientes sintomáticos, em uso prévio à gravidez ou em fibrilação atrial com
alta resposta ventricular
IIa
C
IECA/BRA devido a fetoxicidade
III
C
Tabela 33 - Orientações para tratamento de pacientes com hipertensão pulmonar e insuficiência cardíaca crônica direita sistólica
Recomendação
Óxido nítrico, prostaglandinas, inibidores de endotelina e inibidores de fosfodiesterase para
estudo de responsividade da hipertensão pulmonar (HP) no pré-transplante cardíaco e no
manejo perioperatório do transplante cardíaco
Sildenafil em pacientes sintomáticos, com HP e IC com tratamento otimizado
Nível de evidência
I
B
IIa
B
26. Inibidores de endotelina em pacientes sintomáticos, com HP e IC com tratamento otimizado
IIb
B
Dispositivo de assistência circulatória esquerda por seis meses em pacientes contraindicados
a transplante cardíaco por HP não responsiva a vasodilatadores pulmonares como estratégia
para redução da HP e realização do transplante
IIb
B
Tabela 34 - Indicações de investigação diagnóstica invasiva e não invasiva e de tratamento da miocardite
Recomendação
Nível de evidência
Biópsia endomiocárdica em quadros de IC até 6 meses com dilatação ventricular e arritmias
ventriculares frequentes, bloqueio atrioventricular de segundo ou terceiro grau, que apresentem
refratariedade após o tratamento clínico otimizado após exclusão de outros fatores causais
I
B
Imunossupressão na presença de miocardite de células gigantes confirmada por biópsia
endomiocárdica
I
B
Biópsia endomiocárdica em quadros de IC de início 6-12 meses com dilatação ventricular
e arritmias ventriculares frequentes, bloqueio atrioventricular de segundo ou terceiro grau,
que apresentem refratariedade após o tratamento clínico otimizado após exclusão de
outros fatores causais
IIa
B
Ressonância magnética com técnicas de realce precoce, edema e de realce tardio em
pacientes com quadro de IC com até três meses do seu início
IIa
B
190
27. ATUALIZAÇÃO DA DIRETRIZ BRASILEIRA DE INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CRÔNICA – 2012
191
Imunossupressão na miocardiopatia inflamatória (tratamento clínico otimizado, acima
de 6 meses de sintomas de IC) comprovada por biópsia endomiocárdica através de
imuno‑histoquímica, na ausência de genoma viral por biologia molecular
IIb
B
Imunoglobulina intravenosa na miocardiopatia dilatada idiopática (tratamento clínico
otimizado, acima de um ano de sintomas de IC) com presença de altos títulos de genoma
viral de parvo-vírus B19 no tecido miocárdico comprovado por biópsia endomiocárdica e
biologia molecular
IIb
B
Cintilografia miocárdica para avaliação de inflamação com gálio 67, em pacientes com
quadro de IC com até três meses do seu início
IIb
B
Imunoglobulina na miocardite comprovada por biópsia endomiocárdica através de
imuno‑histoquímica e presença de genoma viral no tecido miocárdico por biologia molecular
IIb
B
Coleta de sorologias virais na investigação de miocardite e miocardiopatia dilatada idiopática
IIb
B
Recomendação
Nível de evidência
Tabela 35 - Orientações para tratamento de pacientes com miocárdio não compactado
Anticoagulação oral em pacientes com FA ou embolia prévia
I
C
Anticoagulação oral em pacientes com disfunção ventricular
IIa
C