Este documento apresenta as diretrizes do II Consenso Brasileiro sobre Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) de 2004, cobrindo tópicos como definição, diagnóstico, estágios da doença, tratamento de exacerbações agudas e crônicas, cirurgia, avaliações clínicas, cessação do tabagismo, reabilitação pulmonar e novas opções terapêuticas.
O documento discute a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), definindo-a, abordando sua epidemiologia, diagnóstico e estadiamento. Também descreve os principais fatores de risco, sintomas, exames complementares, classificação, tratamento de exacerbações e recomendações para antibióticos.
O documento discute a insuficiência respiratória aguda, definindo-a como uma expressão gasométrica anormal com PaO2 < 60 mmhg e/ou PaCO2>50 mmhg. Classifica a IRA em hipoxêmica e hipercápnica e lista as possíveis causas para cada tipo. Também descreve os exames diagnósticos, as opções de tratamento como suplementação de oxigênio, ventilação não invasiva e mecânica, e os critérios para indicação de ventilação invasiva.
O documento descreve a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), incluindo sua patogenia, sintomas, classificação em quatro graus de severidade, exames para diagnóstico e tratamentos. A DPOC é causada por obstrução crônica das vias aéreas devido a bronquite ou enfisema e causa sintomas como falta de ar, tosse e produção de muco. O documento também discute as alterações fisiológicas causadas pela doença e listas as principais causas de mortalidade nos
O documento fornece uma visão geral detalhada do edema agudo do pulmão cardiogênico, incluindo sua fisiopatologia, apresentação clínica, diagnóstico diferencial, exames auxiliares e tratamento com foco no manejo clínico inicial e medicamentoso.
O documento discute insuficiência respiratória aguda, classificando-a em hipoxêmica (tipo I) ou hipercápnica (tipo II). A insuficiência respiratória hipoxêmica ocorre quando há incapacidade de fornecer oxigênio adequado aos tecidos, enquanto a hipercápnica ocorre quando há incapacidade de eliminar o gás carbônico adequadamente. As causas incluem alterações na relação ventilação-perfusão, redução da ventilação alveolar, anormalidades na difus
O edema agudo de pulmão é um acúmulo de líquido nos pulmões que causa dificuldade respiratória grave. Pode ser causado por problemas cardíacos ou inflamação pulmonar. Requer tratamento imediato com oxigênio, diuréticos e outros medicamentos para reduzir a pressão nos pulmões e manter a oxigenação.
O documento discute a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), definindo-a, abordando sua epidemiologia, diagnóstico e estadiamento. Também descreve os principais fatores de risco, sintomas, exames complementares, classificação, tratamento de exacerbações e recomendações para antibióticos.
O documento discute a insuficiência respiratória aguda, definindo-a como uma expressão gasométrica anormal com PaO2 < 60 mmhg e/ou PaCO2>50 mmhg. Classifica a IRA em hipoxêmica e hipercápnica e lista as possíveis causas para cada tipo. Também descreve os exames diagnósticos, as opções de tratamento como suplementação de oxigênio, ventilação não invasiva e mecânica, e os critérios para indicação de ventilação invasiva.
O documento descreve a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), incluindo sua patogenia, sintomas, classificação em quatro graus de severidade, exames para diagnóstico e tratamentos. A DPOC é causada por obstrução crônica das vias aéreas devido a bronquite ou enfisema e causa sintomas como falta de ar, tosse e produção de muco. O documento também discute as alterações fisiológicas causadas pela doença e listas as principais causas de mortalidade nos
O documento fornece uma visão geral detalhada do edema agudo do pulmão cardiogênico, incluindo sua fisiopatologia, apresentação clínica, diagnóstico diferencial, exames auxiliares e tratamento com foco no manejo clínico inicial e medicamentoso.
O documento discute insuficiência respiratória aguda, classificando-a em hipoxêmica (tipo I) ou hipercápnica (tipo II). A insuficiência respiratória hipoxêmica ocorre quando há incapacidade de fornecer oxigênio adequado aos tecidos, enquanto a hipercápnica ocorre quando há incapacidade de eliminar o gás carbônico adequadamente. As causas incluem alterações na relação ventilação-perfusão, redução da ventilação alveolar, anormalidades na difus
O edema agudo de pulmão é um acúmulo de líquido nos pulmões que causa dificuldade respiratória grave. Pode ser causado por problemas cardíacos ou inflamação pulmonar. Requer tratamento imediato com oxigênio, diuréticos e outros medicamentos para reduzir a pressão nos pulmões e manter a oxigenação.
Apresentação de slides sobre DPOC realizada interno de clínica médica do Hospital da Restauração Fernando Didier Neto, aluno FCM-UPE.
Críticas e elogios: fdidier@gmail.com
O documento descreve a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), definindo-a como uma doença caracterizada por limitação do fluxo aéreo não totalmente reversível, geralmente progressiva e associada à inflamação pulmonar. Detalha os principais fatores de risco, sintomas, exames, estágios da doença e tratamentos disponíveis, incluindo durante exacerbações agudas.
O documento descreve a fisiopatologia, sinais e sintomas, diagnóstico e tratamento do edema agudo de pulmão. O edema agudo de pulmão ocorre quando há acúmulo anormal de fluidos nos pulmões, resultando em hipoxemia, complacência pulmonar diminuída e trabalho respiratório aumentado. O diagnóstico é clínico e envolve exames como gasometria arterial e radiografia de tórax. O tratamento inclui diuréticos, oxigênio, ventilação não-invasiva e
Síndrome do desconforto respiratório agudo (sdra)Iapes Ensino
O documento discute a Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA), definindo sua história, características, fisiopatologia, tratamento com ventilação mecânica protetora e outras estratégias terapêuticas.
O documento discute a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), definindo-a como uma limitação crônica e progressiva do fluxo aéreo causada por bronquite crônica e enfisema. Apresenta as características dessas condições e fatores de risco, principalmente o tabagismo. Também aborda o diagnóstico, classificação, comorbidades, objetivos e opções de tratamento da DPOC.
O documento descreve a importância da radiologia torácica, fornecendo informações sobre o sistema cardiorrespiratório e esqueleto a baixo custo. Detalha a anatomia radiológica normal do tórax e padrões anormais comuns, como nódulos, derrame pleural e doença difusa. Fornece diretrizes para interpretação de exames de tórax.
Este documento apresenta uma revisão sobre gasometria arterial, incluindo os mecanismos envolvidos na regulação do pH e equilíbrio ácido-base, a troca e transporte de gases, o diagnóstico de distúrbios ácido-base e de oxigenação através da gasometria, e exercita esses diagnósticos por meio de casos clínicos.
[1] O documento discute Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA) e a Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA), incluindo suas definições, classificações, sinais e sintomas, tratamento e ventilação mecânica.
[2] A SDRA é definida como um tipo de IRpA aguda e inflamatória que causa edema alveolar rico em proteínas, comprometendo as trocas gasosas. Sua definição de Berlim de 2012 é discutida.
Este documento discute o processo de reabilitação hospitalar desde a UTI até a alta, com foco na prevenção e tratamento da fraqueza muscular adquirida na UTI. O processo é dividido em três cenários principais: 1) UTI, com foco na mobilização precoce e protocolos para reduzir sedation e tempo de ventilação mecânica; 2) Unidade semi-intensiva, com exercícios para melhorar força e função; e 3) Ala/Enfermaria, preparando para alta e continuidade da reabilitação.
O documento discute a classificação, sinais clínicos e tratamento da insuficiência respiratória aguda. A insuficiência respiratória aguda pode ser classificada como hipoxêmica ou hipercápnica dependendo dos níveis de oxigênio e gás carbônico no sangue. Sinais clínicos como taquipnéia, uso de musculatura acessória e cianose podem indicar o tipo e gravidade da insuficiência respiratória. O tratamento envolve remover a causa, oxigenoterapia,
O adequado diagnóstico e tratamento da cetoacidose diabética previne a ocorrência de edema cerebral na criança diabética.
Material de 14 de abril de 2021
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
1) O documento discute a etiologia e mecanismos da dispneia, as condições que levam à insuficiência respiratória e suas classificações.
2) São descritas as causas de hipoxemia e hipercapnia na insuficiência respiratória, incluindo distúrbios pulmonares e não pulmonares.
3) O documento também aborda o Síndrome do Desconforto Respiratório do Adulto, sua definição, fases e tratamento.
O documento discute pneumonia adquirida na comunidade (PAC), incluindo sua definição, epidemiologia, sintomas, diagnóstico, tratamento e prevenção. PAC é uma infecção pulmonar comum fora do ambiente hospitalar, especialmente em idosos e pessoas com doenças crônicas. Sua detecção envolve exame físico e radiografia de tórax, com antibióticos sendo o principal tratamento. Vacinas contra influenza e pneumococo são recomendadas para grupos de alto risco.
O documento discute bronquiectasias e fibrose cística. Ele define bronquiectasias, discute suas causas, classificações, sintomas e diagnóstico. Também descreve em detalhes a fibrose cística, incluindo sua genética, manifestações clínicas e tratamento, com foco principal nas manifestações respiratórias.
[Dotta 2017] Aula Edema Agudo de PulmãoGabriel Dotta
O documento resume as principais informações sobre edema agudo de pulmão (EAP), incluindo sua fisiopatologia, fatores desencadeantes, sinais e sintomas, exames complementares e tratamento. O tratamento visa redistribuir o excesso de fluido nos pulmões através de diuréticos e vasodilatadores para reduzir a pré e pós-carga cardíaca. Ventilação não invasiva como CPAP ou BiPAP é recomendada para reduzir a necessidade de intubação.
O documento descreve um caso clínico de um homem de 88 anos que desenvolveu edema pulmonar agudo. Ele tinha histórico de hipertensão e prolapso da valva mitral. Exames mostraram insuficiência renal que pode ter contribuído para o edema. Apesar do tratamento, o paciente faleceu devido ao choque e falência múltipla de órgãos.
A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é caracterizada por tosse crônica e produção de escarro devido à inflamação e destruição dos pulmões. Os principais fatores de risco são o tabagismo e a poluição do ar. Os sintomas incluem tosse, falta de ar e cansaço, e o diagnóstico é feito por exames pulmonares e histórico do paciente. O tratamento envolve parar de fumar, medicamentos e reabilitação respiratória.
O documento discute a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), incluindo sua definição, fatores de risco, sintomas, diagnóstico e tratamentos. A DPOC é um espectro de doenças que danificam os pulmões de forma irreversível, sendo o tabagismo o principal fator de risco. Os sintomas incluem falta de ar progressiva e tosse crônica. O diagnóstico é feito através de exames físicos, espirometria e gases arteriais. O tratamento
O documento fornece informações sobre como atender pacientes com sintomas de síndrome coronariana aguda ou acidente vascular cerebral na unidade de saúde da família. Detalha procedimentos de triagem, exames, diagnósticos diferenciais e tratamento inicial para esses pacientes graves.
O Banrisul migrou diversos sistemas e equipamentos para o Linux, incluindo caixas eletrônicos, terminais de clientes e estações de trabalho em agências. Isso permitiu reduzir custos com licenciamento e manutenção, além de aproveitar hardware antigo. O Banrisul também usa o Linux em projetos como monitoramento de rede, proxy, servidor de impressão e banco de dados.
Este documento contiene una lista de 89 usuarios del CADUB (Sistema de Cadastro Único de Beneficiarios) con sus nombres, direcciones, estados, profesiones y correos electrónicos. La lista incluye información sobre ingenieros agrónomos, técnicos agrícolas, estudiantes y agricultores de varios estados brasileños como Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná y Mato Grosso.
Apresentação de slides sobre DPOC realizada interno de clínica médica do Hospital da Restauração Fernando Didier Neto, aluno FCM-UPE.
Críticas e elogios: fdidier@gmail.com
O documento descreve a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), definindo-a como uma doença caracterizada por limitação do fluxo aéreo não totalmente reversível, geralmente progressiva e associada à inflamação pulmonar. Detalha os principais fatores de risco, sintomas, exames, estágios da doença e tratamentos disponíveis, incluindo durante exacerbações agudas.
O documento descreve a fisiopatologia, sinais e sintomas, diagnóstico e tratamento do edema agudo de pulmão. O edema agudo de pulmão ocorre quando há acúmulo anormal de fluidos nos pulmões, resultando em hipoxemia, complacência pulmonar diminuída e trabalho respiratório aumentado. O diagnóstico é clínico e envolve exames como gasometria arterial e radiografia de tórax. O tratamento inclui diuréticos, oxigênio, ventilação não-invasiva e
Síndrome do desconforto respiratório agudo (sdra)Iapes Ensino
O documento discute a Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA), definindo sua história, características, fisiopatologia, tratamento com ventilação mecânica protetora e outras estratégias terapêuticas.
O documento discute a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), definindo-a como uma limitação crônica e progressiva do fluxo aéreo causada por bronquite crônica e enfisema. Apresenta as características dessas condições e fatores de risco, principalmente o tabagismo. Também aborda o diagnóstico, classificação, comorbidades, objetivos e opções de tratamento da DPOC.
O documento descreve a importância da radiologia torácica, fornecendo informações sobre o sistema cardiorrespiratório e esqueleto a baixo custo. Detalha a anatomia radiológica normal do tórax e padrões anormais comuns, como nódulos, derrame pleural e doença difusa. Fornece diretrizes para interpretação de exames de tórax.
Este documento apresenta uma revisão sobre gasometria arterial, incluindo os mecanismos envolvidos na regulação do pH e equilíbrio ácido-base, a troca e transporte de gases, o diagnóstico de distúrbios ácido-base e de oxigenação através da gasometria, e exercita esses diagnósticos por meio de casos clínicos.
[1] O documento discute Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA) e a Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA), incluindo suas definições, classificações, sinais e sintomas, tratamento e ventilação mecânica.
[2] A SDRA é definida como um tipo de IRpA aguda e inflamatória que causa edema alveolar rico em proteínas, comprometendo as trocas gasosas. Sua definição de Berlim de 2012 é discutida.
Este documento discute o processo de reabilitação hospitalar desde a UTI até a alta, com foco na prevenção e tratamento da fraqueza muscular adquirida na UTI. O processo é dividido em três cenários principais: 1) UTI, com foco na mobilização precoce e protocolos para reduzir sedation e tempo de ventilação mecânica; 2) Unidade semi-intensiva, com exercícios para melhorar força e função; e 3) Ala/Enfermaria, preparando para alta e continuidade da reabilitação.
O documento discute a classificação, sinais clínicos e tratamento da insuficiência respiratória aguda. A insuficiência respiratória aguda pode ser classificada como hipoxêmica ou hipercápnica dependendo dos níveis de oxigênio e gás carbônico no sangue. Sinais clínicos como taquipnéia, uso de musculatura acessória e cianose podem indicar o tipo e gravidade da insuficiência respiratória. O tratamento envolve remover a causa, oxigenoterapia,
O adequado diagnóstico e tratamento da cetoacidose diabética previne a ocorrência de edema cerebral na criança diabética.
Material de 14 de abril de 2021
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Eixo: Atenção à Criança
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
1) O documento discute a etiologia e mecanismos da dispneia, as condições que levam à insuficiência respiratória e suas classificações.
2) São descritas as causas de hipoxemia e hipercapnia na insuficiência respiratória, incluindo distúrbios pulmonares e não pulmonares.
3) O documento também aborda o Síndrome do Desconforto Respiratório do Adulto, sua definição, fases e tratamento.
O documento discute pneumonia adquirida na comunidade (PAC), incluindo sua definição, epidemiologia, sintomas, diagnóstico, tratamento e prevenção. PAC é uma infecção pulmonar comum fora do ambiente hospitalar, especialmente em idosos e pessoas com doenças crônicas. Sua detecção envolve exame físico e radiografia de tórax, com antibióticos sendo o principal tratamento. Vacinas contra influenza e pneumococo são recomendadas para grupos de alto risco.
O documento discute bronquiectasias e fibrose cística. Ele define bronquiectasias, discute suas causas, classificações, sintomas e diagnóstico. Também descreve em detalhes a fibrose cística, incluindo sua genética, manifestações clínicas e tratamento, com foco principal nas manifestações respiratórias.
[Dotta 2017] Aula Edema Agudo de PulmãoGabriel Dotta
O documento resume as principais informações sobre edema agudo de pulmão (EAP), incluindo sua fisiopatologia, fatores desencadeantes, sinais e sintomas, exames complementares e tratamento. O tratamento visa redistribuir o excesso de fluido nos pulmões através de diuréticos e vasodilatadores para reduzir a pré e pós-carga cardíaca. Ventilação não invasiva como CPAP ou BiPAP é recomendada para reduzir a necessidade de intubação.
O documento descreve um caso clínico de um homem de 88 anos que desenvolveu edema pulmonar agudo. Ele tinha histórico de hipertensão e prolapso da valva mitral. Exames mostraram insuficiência renal que pode ter contribuído para o edema. Apesar do tratamento, o paciente faleceu devido ao choque e falência múltipla de órgãos.
A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é caracterizada por tosse crônica e produção de escarro devido à inflamação e destruição dos pulmões. Os principais fatores de risco são o tabagismo e a poluição do ar. Os sintomas incluem tosse, falta de ar e cansaço, e o diagnóstico é feito por exames pulmonares e histórico do paciente. O tratamento envolve parar de fumar, medicamentos e reabilitação respiratória.
O documento discute a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), incluindo sua definição, fatores de risco, sintomas, diagnóstico e tratamentos. A DPOC é um espectro de doenças que danificam os pulmões de forma irreversível, sendo o tabagismo o principal fator de risco. Os sintomas incluem falta de ar progressiva e tosse crônica. O diagnóstico é feito através de exames físicos, espirometria e gases arteriais. O tratamento
O documento fornece informações sobre como atender pacientes com sintomas de síndrome coronariana aguda ou acidente vascular cerebral na unidade de saúde da família. Detalha procedimentos de triagem, exames, diagnósticos diferenciais e tratamento inicial para esses pacientes graves.
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Este documento contiene una lista de 89 usuarios del CADUB (Sistema de Cadastro Único de Beneficiarios) con sus nombres, direcciones, estados, profesiones y correos electrónicos. La lista incluye información sobre ingenieros agrónomos, técnicos agrícolas, estudiantes y agricultores de varios estados brasileños como Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná y Mato Grosso.
O documento lista diversas organizações, veículos de comunicação e instituições ligadas ao Espiritismo no Brasil e no exterior, incluindo imprensa, rádio, TV, editoras, portais, associações médicas e mais.
O documento relata sobre a 12a Assembleia Geral Ordinária da Cooperativa Sicredi Justiça, que decidiu pela distribuição das sobras financeiras de 2011 entre os associados. A cooperativa encerrou o ano com crescimento em número de associados, patrimônio líquido e capital social. Também ampliou sua área de atuação firmando convênio com a Justiça do Trabalho.
1. O documento discute sistemas de custeio, com foco no sistema de custos baseado em atividades (ABC).
2. Apresenta como objetivos do treinamento explicar o que é o sistema ABC e demonstrar os passos para sua aplicação.
3. Discutem a necessidade de sistemas de custeio modernos devido à complexidade da produção atual e a importância dos custos indiretos.
O documento descreve um treinamento sobre sistemas de custeio. Ele inclui:
1) Objetivos de capacitar empresas na compreensão, análise, controle e implantação de sistemas de custeio usando o software CALCULA.
2) Uma dinâmica de cinco dias com apresentações teóricas e práticas sobre vários tópicos de custeio e uso do CALCULA.
3) Referências bibliográficas e sites sobre contabilidade e custeio.
A Ecopedagogia é um conceito em desenvolvimento definido como um movimento, não uma teoria educacional. Trata-se de uma educação para a cidadania planetária e sustentabilidade, visando uma mudança nos modelos econômicos, sociais e culturais atuais e a formação de indivíduos conscientes de sua cidadania global. Sua principal referência no Brasil é o Instituto Paulo Freire e seu principal estudioso é o professor Moacir Gadotti.
1. O documento realiza uma avaliação do risco sistemático de ativos do setor bancário brasileiro, calculando os coeficientes beta de seis bancos a partir de dados históricos.
2. Apresenta conceitos sobre retorno, risco, diversificação e medidas como variância, desvio-padrão e covariância para analisar o risco de carteiras de ações.
3. Explica que a diversificação reduz o risco não sistemático e que a fronteira eficiente de ativos representa as melhores combinações de r
Este documento fornece resumos de trabalhos apresentados em pôsteres na II Reunião Paranaense de Ciência do Solo. Os resumos descrevem estudos sobre a avaliação da taxa de cobertura do solo por espécies de inverno, o manejo de solo e uso de plantas de cobertura para a produção de abobrinha de tronco, o monitoramento do carbono em ambientes subtropicais e tropicais considerando o uso da terra e gradiente textural, e a largura de faixas vegetadas e sua capacidade de retenção de nitrog
Este documento fornece um catálogo das cooperativas do estado da Bahia, organizado pelo governo estadual em parceria com outras instituições. O catálogo contém informações básicas sobre as cooperativas, como nome, endereço e data de fundação.
Atualização da diretriz brasileira de insuficiência cardíaca crônicaLeila Viana
1) O documento apresenta as atualizações da diretriz brasileira de insuficiência cardíaca crônica de 2012.
2) São fornecidas orientações sobre diagnóstico, seguimento clínico e tratamento farmacológico e não farmacológico da insuficiência cardíaca.
3) As recomendações são baseadas em evidências científicas e visam otimizar o manejo clínico dos pacientes com insuficiência cardíaca no Brasil.
O documento discute a evolução da antropologia visual desde seu surgimento no século XIX até os dias atuais, quando os povos indígenas passaram a usar seus próprios recursos visuais para apresentar seus pontos de vista e afirmar suas identidades culturais.
Este artigo revisa o diagnóstico e tratamento das bronquiectasias, uma dilatação anormal e irreversível dos brônquios. Discute como a incidência tem diminuído nos países desenvolvidos devido ao tratamento antibiótico, mas permanece um problema de saúde pública em países em desenvolvimento. Também aborda a patologia, etiologia, diagnóstico e tratamento disponível, incluindo antibióticos e remoção cirúrgica de segmentos comprometidos.
1) Krauss foi eleito o novo prefeito de Tuneiras do Oeste após vencer as eleições com 86 votos a mais que seu oponente;
2) Charlene Spizero assumiu como nova gerente da SICREDI de Pérola, após trabalhar na instituição desde 2004;
3) A reforma no Palácio do Planalto, que custou R$ 103 milhões, está quase concluída e Lula deve retornar a despachar de lá em 25 de agosto.
O documento descreve a Transportes Bertolini Ltda, uma empresa de transporte rodoviário e fluvial fundada em 1978. A empresa iniciou atendendo o mercado de móveis no Norte do Brasil e expandiu para outros setores. Atualmente possui 18 filiais em 13 estados e é líder no transporte entre a região Norte e o resto do país. A empresa investe em qualidade, segurança, educação dos funcionários e responsabilidade socioambiental.
The proliferation of personal information on the internet and the ease of access it allows to user data on social networks is leading many countries around the world to revise their models of personal data protection. Brazil, which is preparing its bill on this subject inspired by the European model, is already taking into account the ease of access to data through the large network. Consultant Danilo Doneda says the legislation protecting personal data can also help regulate the telemarketing market and curb the sale of data banks.
Este documento apresenta as diretrizes do II Consenso Brasileiro sobre Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), discutindo definição, epidemiologia, diagnóstico, estadiamento e orientações terapêuticas de acordo com os estágios da doença.
Este documento descreve a evolução do tratamento da DPOC ao longo do tempo, desde os anos 1970 até os dias atuais. Ele destaca o aumento significativo no número de estudos clínicos e diretrizes sobre a doença e apresenta as principais abordagens terapêuticas recomendadas em cada período, incluindo o uso crescente de broncodilatadores inalatórios e anti-inflamatórios. O documento também ressalta a importância do tratamento individualizado de acordo com a gravidade e fenótipo da DPOC de
1) O documento apresenta um resumo sobre semiologia cardíaca, focando na anamnese e exame físico do coração.
2) Descreve os principais itens da anamnese cardíaca como identificação, queixa principal, história familiar e de doença atual.
3) Também aborda os principais sintomas examinados no exame físico como dor torácica, dispneia e palpitações, realizando uma análise detalhada de cada um.
O documento discute a importância da espirometria na prática médica, destacando que é um teste essencial para avaliar pacientes com doenças pulmonares como DPOC, asma e outras. O objetivo do artigo é revisar os conhecimentos básicos sobre espirometria para auxiliar médicos e cirurgiões na interpretação dos principais testes de função pulmonar.
Este documento descreve o caso clínico de um paciente de 61 anos admitido com exacerbação aguda de DPOC. O paciente apresenta histórico de HAS, DM2 e trabalha em serralheria sem uso de EPI. Foi internado no CTI e transferido para clínica médica, onde recebe atendimento multidisciplinar para o tratamento e acompanhamento da doença.
Este documento resume a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), definindo-a como uma patologia respiratória crônica caracterizada pela obstrução do fluxo aéreo, geralmente progressiva e causada primariamente pelo tabagismo. Ele descreve os fatores de risco, sintomas, diagnóstico, estadiamento e tratamento da DPOC, incluindo durante as exacerbações.
Este documento fornece um resumo de três frases sobre um livro sobre abdome agudo:
O livro discute o diagnóstico e tratamento do abdome agudo, abordando tanto aspectos clínicos quanto de imagem. Ele é escrito por professores e médicos especialistas e contém informações sobre a avaliação, diagnóstico diferencial e condutas terapêuticas para diferentes patologias abdominais agudas.
Bronquiectasias são causadas por inflamação crônica que destrói as vias aéreas e leva à distorção delas. Isso causa anormalidades no clearance mucociliar e colonização bacteriana. O tratamento envolve fisioterapia respiratória, solução salina hipertônica, antibióticos inalatórios e macrolídeos para reduzir inflamação e infecções, melhorando os sintomas e a qualidade de vida dos pacientes.
- A tuberculose é uma doença infecciosa causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, que acomete principalmente os pulmões e pode se espalhar para outros órgãos. Seu tratamento envolve o uso de vários medicamentos antibióticos.
- Após o tratamento, alguns pacientes podem desenvolver distúrbios ventilatórios e sequelas, necessitando de fisioterapia respiratória para fortalecimento muscular e prevenção de complicações.
- A fisioterapia respiratória utiliza exercí
O documento discute o enfisema pulmonar, uma doença crônica caracterizada pela obstrução brônquica e distensão alveolar. Apresenta estatísticas sobre internações e mortes relacionadas à doença do pulmão obstrutivo crônico no Brasil. Também descreve os métodos, resultados e discussões da pesquisa bibliográfica realizada sobre o tópico, incluindo os principais sintomas, tratamentos e a importância da sistematização da assistência de enfermagem no cuidado aos pacientes.
O documento discute as doenças pulmonares obstrutivas crônicas (DPOC) e as doenças pulmonares restritivas. A DPOC agrupa condições como bronquite crônica e enfisema pulmonar que causam obstrução das vias aéreas, enquanto as doenças restritivas como fibrose pulmonar e sarcoidose causam restrição pulmonar. O documento fornece detalhes sobre a epidemiologia, patogênese, manifestações clínicas, diagnóstico e tratamento dessas con
O documento discute o uso da cintilografia pulmonar para detectar anormalidades na perfusão, ventilação e permeabilidade do pulmão. A cintilografia de perfusão usa 99mTc-MAA para visualizar o fluxo sanguíneo pulmonar, enquanto a cintilografia de ventilação usa 99mTc-DTPA para visualizar a ventilação pulmonar. As imagens podem ajudar no diagnóstico de condições como tromboembolismo pulmonar.
Este documento fornece diretrizes sobre o diagnóstico, estadiamento e tratamento da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). O diagnóstico é baseado em histórico, exame físico e exames complementares como espirometria e oximetria. Os pacientes são estadiados de I a IV de acordo com a gravidade da doença. O tratamento inclui antibióticos para exacerbações, broncodilatadores, corticóides e oxigenoterapia. Vacinação contra influenza e pneumocócica
O documento discute os efeitos da poluição atmosférica na saúde, destacando que a exposição aguda e crônica pode causar uma variedade de problemas respiratórios e aumentar a mortalidade. Crianças, idosos e pessoas com doenças pré-existentes são mais suscetíveis. Estudos mostram correlação entre aumentos de PM10 e sintomas respiratórios crônicos e mortalidade.
Este documento descreve um estudo de caso sobre Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). Inicialmente apresenta uma introdução geral sobre DPOC, incluindo definição, anatomia e fisiologia do sistema respiratório, sinais e sintomas, fatores de risco, fisiopatologia, epidemiologia e tratamento. Na segunda parte descreve o processo de enfermagem aplicado a um caso clínico específico de DPOC, incluindo avaliação inicial, diagnósticos, intervenções e resultados. O objetivo é demonstr
Este documento discute vários tópicos relacionados à tecnomedicina e nanomedicina. Em menos de 3 frases, o documento discute o uso crescente de tecnologia em diagnósticos médicos e tratamentos, assim como o potencial da nanotecnologia para revolucionar a medicina, permitindo novas terapias direcionadas a nível celular.
[1] O documento descreve aspectos da semiologia do aparelho respiratório, incluindo a inspeção, palpação, percussão e ausculta pulmonar.
[2] Detalha sinais importantes em cada exame, como expansibilidade, frêmito tóracovocal, sons pulmonares e linfonodos relevantes.
[3] Apresenta também questões sobre diagnósticos diferenciais com base em achados clínicos e exames complementares como raio-X torácico.
Técnica radiológica médica básica e avançada - luiz fernando boisson- 2007cezarlima35
O documento fornece uma lista de livros sobre radiologia médica e imagens médicas. Apresenta também informações biográficas sobre o autor Luiz Fernando Boisson e detalhes sobre seu livro Técnica Radiológica Médica - Básica e Avançada.
O documento discute a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), definindo-a como uma doença respiratória crônica causada principalmente pelo tabagismo. Apresenta dados sobre a epidemiologia, fatores de risco, fisiopatologia, sintomas, diagnóstico e classificação da doença, além de abordar o tratamento e objetivos terapêuticos de acordo com a gravidade dos casos.
Este documento fornece informações sobre a semiologia do aparelho respiratório, incluindo a inspeção, palpação, percussão e ausculta pulmonar. Detalha os achados físicos esperados em diferentes patologias como pneumonia, pneumotórax e DPOC. Inclui também perguntas sobre diagnósticos diferenciais em casos clínicos respiratórios.
[1] O documento discute os princípios básicos da tomografia computadorizada de tórax, incluindo a história da TC, tipos de TC, como é realizada e como os resultados são apresentados. [2] Aborda a anatomia pulmonar normal visualizada na TC e quatro padrões gerais de anormalidades: opacidades reticulares, nódulos, opacidade pulmonar aumentada e opacidade pulmonar diminuída. [3] Fornece exemplos dessas anormalidades, incluindo enfisema, consolidação e c
O documento discute derrames pleurais, incluindo sua fisiopatologia, apresentação clínica, diagnóstico e abordagem. Resume os principais pontos da seguinte forma:
1) Derrames pleurais ocorrem quando há acúmulo anormal de líquido no espaço pleural, podendo ser transudatos ou exsudatos de acordo com sua causa subjacente.
2) O diagnóstico envolve exames de imagem e análise do líquido pleural obtido por toracocentese para diferenciar entre transudatos
Este documento discute a silicose, uma doença pulmonar causada pela inalação de poeira contendo sílica cristalina. Apresenta aspectos epidemiológicos, fisiopatológicos e clínicos da doença, incluindo sua classificação em formas aguda, acelerada e crônica. Também aborda riscos de exposição ocupacional à sílica, mecanismos de lesão pulmonar e manifestações funcionais e radiológicas da silicose.
O documento discute a asma ocupacional, definindo-a como obstrução reversível ao fluxo aéreo causada por exposição ocupacional. A asma ocupacional é uma das principais doenças respiratórias ocupacionais em termos de prevalência, afetando entre 5-10% dos adultos com asma. Vários agentes químicos utilizados em diversas indústrias podem desencadear ou agravar a asma ocupacional. O documento descreve os mecanismos, incidência, importância, classificação e história
1) O documento discute as principais doenças relacionadas à exposição ao asbesto, incluindo espessamentos pleurais, derrame pleural, atelectasia redonda, asbestose, câncer de pulmão e mesotelioma maligno de pleura.
2) As doenças pleurais não malignas relacionadas ao asbesto podem se manifestar através de espessamentos pleurais circunscritos ou difusos, com ou sem calcificações.
3) A asbestose é considerada a fibrose intersticial pulmonar conseqüente à
O documento discute doenças pulmonares ocupacionais, incluindo pneumoconioses causadas pela inalação de poeiras, asma relacionada ao trabalho, DPOC ocupacional e câncer pulmonar ocupacional. Detalha tipos de pneumoconioses fibrogênicas e não fibrogênicas, com foco em silicose e doenças relacionadas ao amianto. Discutem diagnóstico, exposições de risco e manifestações clínicas dessas doenças.
O documento discute doenças pulmonares intersticiais, incluindo suas causas, sintomas, exames e tratamentos. As principais formas de doenças pulmonares intersticiais discutidas incluem a fibrose pulmonar idiopática, esclerose sistêmica e sarcoidose. O diagnóstico envolve exames de imagem e biópsia, e o tratamento varia de acordo com o tipo de doença e gravidade dos sintomas.
Lesão Cavitária Pulmonar em paciente SIDAFlávia Salame
Este documento descreve o caso de um paciente de 55 anos com HIV avançado que apresentou lesão pulmonar cavitária e insuficiência respiratória. Após exames, foi diagnosticado com criptococose pulmonar e neurocriptococose, com isolamento de Cryptococcus neoformans em hemoculturas.
Teste Xpert para diagnóstico da TuberculoseFlávia Salame
O documento descreve um novo teste chamado Xpert MTB/RIF que detecta a tuberculose e resistência à rifampicina em cerca de 2 horas. O teste é mais sensível do que a baciloscopia e pode melhorar o diagnóstico e tratamento precoce da tuberculose no Brasil. O Ministério da Saúde avaliará a implementação do teste nos sistemas de saúde do Rio de Janeiro e Manaus.
O documento discute os estágios do sono, dividindo-o em sono REM e não-REM, que ocorrem em ciclos de aproximadamente 90 minutos. Também aborda as características fisiológicas de cada fase do sono e do distúrbio respiratório obstrutivo do sono.
Gasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-baseFlávia Salame
O documento discute os seguintes tópicos:
1) Regulação do equilíbrio ácido-básico no organismo, incluindo tampões, sistemas respiratório, renal e metabólico;
2) Conceitos como pH, potencial hidrogeniônico, ácidos e bases;
3) Parâmetros da gasometria arterial e suas interpretações no diagnóstico de distúrbios ácido-básicos.
Este documento discute os distúrbios do equilíbrio ácido-básico de forma simplificada. Primeiro, aborda os conceitos básicos, a fisiologia dos mecanismos de controle do pH sanguíneo e as alterações primárias do equilíbrio ácido-base. Em seguida, ilustra os distúrbios relacionados ao desequilíbrio ácido-básico com casos clínicos específicos que cobrem a fisiopatologia, diagnóstico e terapia.
O documento fornece informações sobre prescrição médica de forma concisa em 3 frases:
1) Define termos importantes relacionados a medicamentos e prescrição médica como receita médica, medicamento, droga, produto farmacêutico intercambiável.
2) Explica etapas para prescrição médica efetiva segundo a OMS, incluindo definir o problema, objetivos terapêuticos, seleção do tratamento, prescrição, informação ao paciente e monitoramento.
3) Apresenta modelos de rece
Guia Antimicrobianos do HUPE - EURJ - 2010Flávia Salame
1) O documento fornece guias de antibioticoterapia empírica para infecções comunitárias e nosocomiais no Hospital Universitário Pedro Ernesto no ano de 2010, indicando as primeiras e segundas escolhas de acordo com a situação clínica.
2) Também fornece informações sobre posologia de antimicrobianos comumente utilizados e guias de diluição e administração.
3) Tem como objetivo orientar os médicos na escolha adequada de antibióticos de acordo com cada situação clínica.
Cronograma de aulas_teóricas-01-2014(2)-modificadoFlávia Salame
O documento informa sobre alterações nas datas de duas aulas da Clínica Médica I: 1) Tromboembolismo Pulmonar foi alterado para 10 de abril; e 2) Insuficiência Respiratória e Interpretação da Gasometria Arterial foi alterado para 17 de abril. O documento também lista o cronograma completo de aulas da disciplina com datas, conteúdos, professores responsáveis e horários.
A micose sistêmica Histoplasmose é causada pelo fungo dimórfico Histoplasma capsulatum, que se apresenta no solo como conídeos filamentosos. A infecção ocorre pela inalação dos esporos, podendo causar formas agudas assintomáticas ou sintomáticas com febre, tosse e astenia, ou formas crônicas e disseminadas em imunodeprimidos. O diagnóstico é feito por exames micológicos, histológicos e imunológicos associados à história clín
Este documento discute a insuficiência respiratória, definindo-a como a incapacidade do sistema respiratório em manter os níveis adequados de oxigênio e gás carbônico. Apresenta uma classificação da insuficiência respiratória em tipo I (hipoxêmica) e tipo II (hipercápnica), e discute as causas, mecanismos e avaliação das trocas gasosas nos pulmões.
1) O documento discute as diretrizes para ventilação mecânica em pacientes com Lesão Pulmonar Aguda (LPA)/Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA).
2) É recomendado o uso de modos ventilatórios limitados em pressão e manter pressões baixas nas vias aéreas para proteger os pulmões. Hipercapnia controlada pode ser tolerada para este fim.
3) Deve-se usar volumes correntes baixos (até 6mL/kg) e manter a press
1) A Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA) é uma síndrome clínica grave caracterizada por lesão pulmonar aguda difusa.
2) A SDRA é causada por uma intensa resposta inflamatória pulmonar a diversos agentes, como sepse, pneumonia ou aspiração gástrica.
3) A SDRA é definida por infiltrado pulmonar bilateral, relação PaO2/FiO2 ≤ 200 mmHg e ausência de hipertensão pulmonar.
Concepção, gravidez, parto e pós-parto: perspectivas feministas e interseccionais
Livro integra a coleção Temas em Saúde Coletiva
A mais recente publicação do Instituto de SP traça a evolução da política de saúde voltada para as mulheres e pessoas que engravidam no Brasil ao longo dos últimos cinquenta anos.
A publicação se inicia com uma análise aprofundada de dois conceitos fundamentais: gênero e interseccionalidade. Ao abordar questões de saúde da mulher, considera-se o contexto social no qual a mulher está inserida, levando em conta sua classe, raça e gênero. Um dos pontos centrais deste livro é a transformação na assistência ao parto, influenciada significativamente pelos movimentos sociais, que desde a década de 1980 denunciam o uso irracional de tecnologia na assistência.
Essas iniciativas se integraram ao movimento emergente de avaliação tecnológica em saúde e medicina baseada em evidências, resultando em estudos substanciais que impulsionaram mudanças significativas, muitas das quais são discutidas nesta edição. Esta edição tem como objetivo fomentar o debate na área da saúde, contribuindo para a formação de profissionais para o SUS e auxiliando na formulação de políticas públicas por meio de uma discussão abrangente de conceitos e tendências do campo da Saúde Coletiva.
Esta edição amplia a compreensão das diversas facetas envolvidas na garantia de assistência durante o período reprodutivo, promovendo uma abordagem livre de preconceitos, discriminação e opressão, pautada principalmente nos direitos humanos.
Dois capítulos se destacam: ‘“A pulseirinha do papai”: heteronormatividade na assistência à saúde materna prestada a casais de mulheres em São Paulo’, e ‘Políticas Públicas de Gestação, Práticas e Experiências Discursivas de Gravidez Trans masculina’.
Parabéns às autoras e organizadoras!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.agostodourado.com
1. ISSN 1806-3713
VOLUME 30 - SUPLEMENTO 5 - NOVEMBRO DE 2004
PUBLICAÇÃO OFICIAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA
“Caracterização da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
(DPOC) – Definição, Epidemiologia, Diagnóstico e
Estadiamento”
“Tratamento Ambulatorial e Hospitalar da
Exacerbação Infecciosa e Não-Infecciosa da
DPOC – Caracterização Clínica e Laboratorial da
II Consenso Exacerbação Infecciosa”
Brasileiro sobre “DPOC Estável – Broncodilatadores,
Doença Pulmonar Corticóides (Orais e Inalatórios), N-
Obstrutiva Crônica - Acetilcisteína, Oxigenoterapia, Vacinação.
DPOC - 2004 Tratamento do Cor Pulmonale e da
Hipertensão Pulmonar”
“Tratamento Cirúrgico da DPOC – Avaliação
Pré-Operatória e do Risco Cirúrgico. Cirurgia
de Redução do Volume Pulmonar e
Transplante de Pulmão”
“Avaliações Clínicas na Evolução da DPOC –
Qualidade de Vida, Estado Nutricional, Sono
e Capacidade de Exercício”
“Cessação do Tabagismo e Reabilitação
Pulmonar – Efetividade das Intervenções
Preventivas e Curativas”
“Perspectivas e Novas Opções Terapêuticas em
Processo de Desenvolvimento”
“Estratégias Efetivas de Promoção e Educação
em Saúde Sobre Prevenção e Tratamento da
DPOC Junto ao Público Leigo”
Conceitos de Farmacoeconomia na DPOC
2. II CONSENSO BRASILEIRO SOBRE DOENÇA PULMONAR
OBSTRUTIVA CRÔNICA - DPOC - 2004
Orientações terapêuticas de acordo com os estádios da DPOC
TABELA 6
Estádios Drogas
I β2-agonista de curta duração e/ou ipratrópio, quando necessário
II Reabilitação pulmonar
• Sintomas eventuais: β2- agonista de curta duração e/ou ipratrópio,
quando necessário
• Sintomas persistentes: β2-agonista de longa duração e/ou tiotrópio
III Reabilitação Pulmonar
β2-agonista de longa duração e tiotrópio
Acrescentar xantina de longa duração, se persistirem sintomas
Corticóide inalatório se exacerbações freqüentes
(≥ 2 exacerbações ao ano)
IV Reabilitação Pulmonar
β2-agonista de longa duração e tiotrópio
Acrescentar xantina de longa duração, se persistirem sintomas
Corticóide inalatório se exacerbações freqüentes
(≥ 2 exacerbações ao ano)
Oxigenoterapia
Estudar indicações cirúrgicas para o tratamento do enfisema
(cirurgia redutora de volume pulmonar, bulectomia ou transplante
pulmonar)
3. ISSN 1806-3713
VOLUME 30 - SUPLEMENTO 5 - NOVEMBRO DE 2004
S1 - “Caracterização da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) – Definição,
Epidemiologia, Diagnóstico e Estadiamento”
S6 - “Tratamento Ambulatorial e Hospitalar da Exacerbação Infecciosa e Não-Infecciosa da
DPOC – Caracterização Clínica e Laboratorial da Exacerbação Infecciosa”
S12 - “DPOC Estável – Broncodilatadores, Corticóides (Orais e Inalatórios), N- Acetilcisteína,
Oxigenoterapia, Vacinação. Tratamento do Cor Pulmonale e da Hipertensão Pulmonar”
S18 - “Tratamento Cirúrgico da DPOC – Avaliação Pré-Operatória e do Risco Cirúrgico.
Cirurgia de Redução do Volume Pulmonar e Transplante de Pulmão”
S22 - “Avaliações Clínicas na Evolução da DPOC – Qualidade de Vida, Estado Nutricional,
Sono e Capacidade de Exercício”
S29 - “Cessação do Tabagismo e Reabilitação Pulmonar – Efetividade das Intervenções
Preventivas e Curativas”
S37 - “Perspectivas e Novas Opções Terapêuticas em Processo de Desenvolvimento”
S39 - “Estratégias Efetivas de Promoção e Educação em Saúde Sobre Prevenção e
Tratamento da DPOC Junto ao Público Leigo”
S40 - Conceitos de Farmacoeconomia na DPOC
4. ISSN 1806-3713
VOLUME 30 - SUPLEMENTO 5 - NOVEMBRO DE 2004
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA (SBPT)
Secretaria: SEPS 714/914, BLOCO E, Salas 220/223 – Asa Sul – 70390-145 – Brasília, DF, Brasil.
Tels.: 0800 61 6218/ (61) 245-1030/245-6218. Site: www.sbpt.org.br. E-MAIL: sbpt@sbpt.org.br
Diretoria da SBPT (Biênio 2002-2004):
Presidente: Carlos Alberto de Castro Pereira
Vice-Presidente: Mauro Musa Zamboni
Secretária-Geral: Clarice Guimarães F. Santos
Secretário-Adjunto: Ricardo Luiz de Melo Martins
Tesoureiro: Nuno Fevereiro Ferreira de Lima
Diretor de Assuntos Científicos: Miguel Abidon Aidé
Diretor de Divulgação: Geraldo Lorenzi Filho
Presidente do XXXII Congresso Brasileiro de Pneumologia e Tisiologia: Antônio Carlos Moreira Lemos
Presidente do Conselho Deliberativo: Luiz Carlos Corrêa da Silva
CONSELHO FISCAL:
Efetivos: Elizabeth Oliveira Rosa e Silva, Marcelo Palmeira Rodrigues, Paulo César Nunes Restivo
Suplentes: Mário Sérgio Nunes, Carlos Alberto de Assis Viegas, Makoto Saito
DEPARTAMENTOS DA SBPT:
Cirurgia Torácica (ccvhsl@terra.com.br)
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Defesa Profissional
Presidente: Júlio César Meirelles Gomes (DF)
Endoscopia Respiratória (zamboni@iis.com.br)
Presidente: Mauro Musa Zamboni (RJ)
Ensino e Exercício Profissional (smenna@terra.com.br)
Presidente: Sérgio Saldanha Menna Barreto (RS)
Função Pulmonar (sulmonetti@uol.com.br)
Presidente: Nara Sulmonett (MG)
Imagem (cpc-ba@svn.com.br)
Presidente: Jorge Luiz Pereira e Silva (BA)
Pneumologia Pediátrica (clemax@vetor.com.br)
Presidente: Clemax Couto Sant‘Ana (RJ)
PRESIDENTES DAS COMISSÕES CIENTÍFICAS DA SBPT:
Asma Brônquica – Jussara Fiterman (RS) (fiterman@pucrs.br)
Câncer Pulmonar – Fernando César David Silva (RJ) (ferdavidtorax@aol.com)
Circulação Pulmonar – Rogério de Souza (SP) (rogério.souza@incor.usp.br)
Distúrbios Respiratórios do Sono – Lia Rita Azeredo Bittencourt (SP) (lia@psicobio.epm.br)
Doenças Intersticiais – Ronaldo Adib Kairalla (SP) (kairalla@uol.com.br)
DPOC – José Roberto de Brito Jardim (SP) (josejardim@yahoo.com.br)
Epidemiologia – Ana Maria Baptista Menezes (RS) (anamene@terra.com.br)
Infecções Respiratórias e Micoses – Rodney Luiz Frare e Silva (PR) (rodneyfrare@uol.com.br)
Pleura – Antônio Manoel S. Chibante (RJ) (chibante@domain.com.br)
Doenças Respiratórias Ambientais e Ocupacionais – Ericson Bagatin (SP) (ebagatin@aso.fcm.unicamp.br)
Relações Internacionais – Octácio Messeder (BA) (ohmesseder@aol.com)
Tabagismo – Carlos Alberto de Assis Viegas (DF) (caav@tba.com.br)
Terapia Intensiva – Marcelo Alcântara Holanda (SP) (holand@secrel.com.br)
Tuberculose – Margareth Maria Pretti Dalcolmo (RJ) (mdalcolmo@openlink.com.br)
5. ISSN 1806-3713
VOLUME 30 - SUPLEMENTO 5 - NOVEMBRO DE 2004
Editor
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Nestor Müller - St. Paul’s Hospital - Vancouver, BC, Canadá.
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6. ISSN 1806-3713
VOLUME 30 - SUPLEMENTO 5 - NOVEMBRO DE 2004
Editores Médicos
Dr. José Roberto Jardim - Professor Adjunto da Disciplina de Pneumologia da
UNIFESP. Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Reabilitação da
UNIFESP. Diretor do Centro de Reabilitação Pulmonar da UNIFESP. Editor do site
PneumoAtual.
Dr. Júlio Abreu de Oliveira - Professor Adjunto Doutor da Faculdade de Medicina
da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Editor do site PneumoAtual.
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Dr. Sonia Maria Faresin.
7. PREFÁCIO
Por que um novo Consenso de DPOC?
Há 4 anos a Sociedade Brasileira de Pneumologia específica”. Por cuidado médico apropriado entende-
e Tisiologia editou o seu I Consenso de DPOC. Ele se que os benefícios que o paciente receberá são
teve uma repercussão bastante positiva no seio dos maiores que a possibilidade de ocorrência de efeitos
pneumologistas e, também, uma ampla divulgação adversos.
entre os clínicos gerais por meio de Simpósios e outros A Diretriz ou Consenso tem deslocado o seu pólo
Eventos. de convergência de opinião dos especialistas para
A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica vem tendo uma decisão clínica baseada em evidências na
um grande destaque no meio médico nos últimos literatura especializada. Por evidências entende-se
anos em vista da tomada de consciência da sua que o estudo clínico tenha demonstrado, inequivo-
importância como fator de morbidade e mortalidade. camente, que a tomada de posição A tenha mais
No Brasil, ela já ocupa a 5ª posição em causa de sustentação epidemiológica, estatística e clínica que
morte e 290 mil pacientes são internados a tomada de posição B. Não cremos que a tomada
anualmente, trazendo um gasto enorme ao Sistema de posição baseada em evidência esteja deslocando
de Saúde do país. Tão importante quanto os gastos o conhecimento e a prática clínica. Só é possível
diretos são os gastos indiretos, computados como realizar uma boa pesquisa com o sustentáculo de
dias perdidos de trabalho, aposentadorias precoces, todo o aparato da epidemiologia e estatística clínica
morte prematura e sofrimento familiar e social. se ele for baseado no conhecimento clínico, do qual
A divulgação diretamente aos médicos de gerou-se a pergunta foco da pesquisa. Assim, não
conceitos de saúde requer um esforço tremendo em vemos, em hipótese alguma, que haja qualquer
vista da extensão do país, levando ao desgaste dissociação entre o bom clínico de família e a evidên-
daqueles que se deslocam para as mais diversas regiões cia clínica que deve nortear o atendimento ao paci-
do país, quanto pelos custos que ele acarreta. Já há ente. Em acréscimo, ainda existe em todos os pacientes
muitos anos que a Sociedade Brasileira de Pneumologia aquela necessidade de carinho e uma palavra afetuosa
e Tisiologia tem procurado equacionar esta que nenhuma pesquisa, por mais evidência que tenha,
dificuldade por editar uma revista de doenças torácicas, é capaz de passar ao paciente. O binômio profissional
o Jornal de Pneumologia e mais recentemente trocado dedicado-conhecimento científico ainda continua
o nome para Jornal Brasileiro de Pneumologia, imbatível!
publicando os resultados de pesquisas locais e artigos O II Consenso de DPOC da SBPT procurou se
de revisão sobre assuntos específicos. Entretanto, respaldar no maior número de informações possíveis.
alguns temas, como é o caso da DPOC, pela sua Inicialmente, o conteúdo do Consenso foi dividido
extensão e pela abrangência que requer, necessitam em 9 Temas e eles foram repartidos entres os mem-
de uma publicação mais específica. Nesses casos, a bros médicos, fisioterapeutas e psicólogos da Comis-
SBPT tem conclamado às suas Comissões específicas são de DPOC da SBPT, de acordo com a sua área de
que editem um número especial, totalmente dedicado conhecimento. A Comissão de DPOC, em uma atitude
ao tema. Esses volumes do Jornal Brasileiro de inovadora, está subdividida em 5 Seções (Oxigeno-
Pneumologia são, generalizadamente, chamados de terapia, Tabagismo, Cuidados Respiratórios, Reabili-
Consensos ou Diretrizes. tação e Informática) com um total de 25 membros.
Uma definição de Diretriz muito utilizada foi A orientação dada aos revisores é que os assuntos
publicada há alguns anos e diz que “Diretrizes para deveriam estar baseados em evidências. Os assuntos
uso clínico são documentos desenvolvidos de modo revistos foram enviados de volta aos três Editores,
sistemático, para auxiliar o médico e as decisões que os leram, uniformizaram-nos e os colocaram em
relacionadas ao paciente no que concerne ao cuidado um só documento. Este documento único foi enviado
médico apropriado para uma circunstância clínica a todos os membros da Comissão para que os lessem
8. completamente e enviassem sugestões. Os três Editores documento, para que os profissionais das duas espe-
leram as sugestões, novamente as uniformizaram, e cialidades pudesem ter acesso ao mesmo documento.
uma reunião foi agendada para um fim de semana, Temos a certeza que desenvolvemos um docu-
com todos os membros da Comissão e mais alguns mento moderno, atualizado e que pode auxiliar a
experts convidados, para discussão dessas sugestões. todos os profissionais, sejam médicos, especialista
Uma terceira versão do documento foi escrita e agora ou geral, ou de atuação em outra área respiratória.
revista só pelos três Editores. Finalmente um docu- Os Editores agradecem, de todo o coração, a
mento final foi aceito. dedicação que todos os membros da Comissão de
De uma forma inovadora, a Comissão de DPOC DPOC e convidados devotaram à realização do II
criou dois documentos, um mais curto, publicado Consenso de DPOC da Sociedade Brasileira de
no Jornal Brasileiro de Pneumologia, e uma versão Pneumologia e Tisiologia.
longa, eletrônica, que estará à disposição na página
eletrônica da Sociedade Brasileira de Pneumologia e
Tisiologia. Além disso, também de forma inovadora, José Roberto Jardim
a Comissão de DPOC convidou a Sociedade Brasileira Júlio A. de Oliveira
de Clínica Médica para participar da elaboração do Oliver Nascimento
9. “Caracterização da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
(DPOC) – Definição, Epidemiologia, Diagnóstico e
Estadiamento”
1. DEFINIÇÃO de diagnóstico e a maior quando se utiliza somente a
A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é relação VEF1/CVF inferior a 0,70.
uma enfermidade respiratória prevenível e tratável,
que se caracteriza pela presença de obstrução crônica Morbidade: A DPOC, em 2003, foi a quinta maior
do fluxo aéreo, que não é totalmente reversível. A causa de internamento no sistema público de saúde
obstrução do fluxo aéreo é geralmente progressiva e do Brasil, em maiores de 40 anos, com 196.698 inter-
está associada a uma resposta inflamatória anormal nações e gasto aproximado de 72 milhões de reais.
dos pulmões à inalação de partículas ou gases tóxicos,
causada primariamente pelo tabagismo. Embora a Mortalidade: No Brasil vem ocorrendo um aumento
DPOC comprometa os pulmões, ela também produz do número de óbitos por DPOC nos últimos 20 anos,
conseqüências sistêmicas significativas. em ambos os sexos, tendo a taxa de mortalidade
O processo inflamatório crônico pode produzir passado de 7,88 em cada 100.000 habitantes na
alterações dos brônquios (bronquite crônica), bronquíolos década de 1980, para 19,04 em cada 100.000
(bronquiolite obstrutiva) e parênquima pulmonar habitantes na década de 1990, com um crescimento
(enfisema pulmonar). A predominância destas alterações de 340%. A DPOC nos últimos anos vem ocupando
é variável em cada indivíduo, tendo relação com os da 4ª à 7ª posição entre as principais causas de morte
sintomas apresentados. no Brasil (Tabela 1).
TABELA 1
2. EPIDEMIOLOGIA Principais causas de morte no
Não se conhece a real prevalência da DPOC em nosso ano de 2001 no Brasil
meio. Os dados de prevalência para o Brasil, obtidos até Câncer 114.650
o momento, são de questionário de sintomas, que permi- Acidente vascular cerebral 82.769
tem estimar a DPOC em adultos maiores de 40 anos em
Infarto do miocárdio 76.909
12% da população, ou seja, 5.500.000 indivíduos. Se
considerarmos dados preliminares do Estudo PLATINO Outras doenças cardíacas 54.230
realizado pela ALAT (Associação Latino-Americana de Acidentes e homicídios 39.289
Tórax), na cidade de São Paulo, a prevalência da DPOC DPOC 33.833
varia de 6 a 15,8% da população com idade igual ou Diabetes 33.707
superior a 40 anos, equivalente a 2.800.000 a 6.900.000
indivíduos com DPOC. A prevalência menor é encon- Doença pulmonar obstrutiva crônica de origem
trada quando se utiliza a relação VEF1/CVF inferior a ocupacional: A associação entre a DPOC, ramo de
0,70 e o VEF1 inferior a 80% do previsto como critérios atividade e ocupação ou função específica está bem
TABELA 2
Fatores de risco para DPOC
Fatores externos Fatores individuais
• Tabagismo • Deficiência de alfa-1 antitripsina
• Poeira ocupacional • Deficiência de glutationa transferase
• Irritantes químicos • Alfa-1 antiquimotripsina
• Fumaça de lenha • Hiper-responsividade brônquica
• Infecções respiratórias graves na infância • Desnutrição
• Condição socioeconômica • Prematuridade
S1
10. “Caracterização da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) – Definição, Epidemiologia, Diagnóstico e Estadiamento”
demonstrada em estudo de base populacional A presença de sintomas respiratórios crônicos no
envolvendo 11.447 indivíduos, entre 30 e 75 anos, paciente com hábito tabágico (cigarro, cigarrilha,
no qual a “odds ratio” para DPOC, ajustada por idade, cachimbo, charuto) deve levar à suspeita clínica de
consumo tabágico, índice de massa corpórea, DPOC (Quadro 2). Quanto maior a intensidade do
condições socioeconômicas, revelou elevada relação tabagismo, maior a tendência ao comprometimento
à exposição nas indústrias de borracha, plásticos, da função pulmonar, embora a relação não seja
couro, têxtil, moagem de grãos, produtos alimen- obrigatória. Aproximadamente 15% dos fumantes
tícios, entre outros segmentos de produção. O percen- desenvolvem DPOC.
tual de DPOC atribuído ao trabalho foi estimado em A exposição à fumaça de combustão de lenha, a
19,2% no geral e em 31,1% entre os não-fumantes. poeiras e à fumaça ocupacional deve ser pesquisada
e pode ser encontrada no paciente com DPOC.
3. DIAGNÓSTICO
A tosse é o sintoma mais encontrado, pode ser diária AVALIAÇÃO ESPIROMÉTRICA: A espirometria com obtenção
ou intermitente e pode preceder a dispnéia ou aparecer da curva expiratória volume-tempo é obrigatória
simultaneamente a ela. O aparecimento da tosse no na suspeita clínica de DPOC, devendo ser realizada
fumante é tão freqüente que muitos pacientes não a antes e após administração de broncodilatador, de
percebem como sintomas de doença, considerando-a preferência em fase estável da doença. A espiro-
como o “pigarro do fumante”. A tosse produtiva ocorre metria permite a avaliação de uma multiplicidade
em aproximadamente 50% dos fumantes. de parâmetros, porém os mais importantes do ponto
A dispnéia é o principal sintoma associado à inca-
de vista de aplicação clínica são a CVF (capacidade
pacidade, redução da qualidade de vida e pior prog-
vital forçada), o VEF1 (volume expiratório forçado
nóstico. É geralmente progressiva com a evolução
no primeiro segundo), e a relação VEF1/CVF, pois
da doença. Muitos pacientes só referem a dispnéia
mostram menor variabilidade inter e intra-indivi-
numa fase mais avançada da doença, pois atribuem
parte da incapacidade física ao envelhecimento e à dual. A existência de limitação do fluxo aéreo é
falta de condicionamento físico. definida pela presença da relação VEF1/CVF abaixo
O índice de dispnéia do MRC (Medical Research de 0,70 pós-broncodilatador.
Council) apresenta boa correlação com o prognóstico
da DPOC (Quadro 1). AVALIAÇÃO RADIOLÓGICA: Na DPOC deve-se solicitar,
rotineiramente, uma radiografia simples de tórax nas
posições póstero-anterior e perfil, não para definição
da doença, mas para afastar outras doenças pulmo-
QUADRO 1 nares, principalmente a neoplasia pulmonar. A
Índice de dispnéia modificado do MRC radiografia de tórax pode ainda identificar bolhas,
0 – Tenho falta de ar ao realizar exercício intenso. com possível indicação cirúrgica. A tomografia
computadorizada de tórax está indicada na DPOC
1 – Tenho falta de ar quando apresso o meu passo, ou
somente em casos especiais, como suspeita da
subo escadas ou ladeira.
presença de bronquiectasias ou bolhas, indicação de
2 – Preciso parar algumas vezes quando ando no meu correção cirúrgica destas ou programação de cirurgia
passo, ou ando mais devagar que outras pessoas de redutora de volume.
minha idade.
3 – Preciso parar muitas vezes devido à falta de ar quando AVALIAÇÃO GASOMÉTRICA E DO PH: A avaliação da oxige-
ando perto de 100 metros, ou poucos minutos de nação pode ser feita, inicialmente, de maneira não-
caminhada no plano. invasiva pela oximetria de pulso. Se for identificada
4 – Sinto tanta falta de ar que não saio de casa, ou preciso uma saturação periférica de oxigênio (SpO2) igual
de ajuda para me vestir ou tomar banho sozinho. ou inferior a 90%, está indicada a realização de
(Modificado de: Ferrer M, Alonso J, Morera J, et al. Chronic
gasometria arterial para avaliação da PaO2 e da PaCO2.
obstructive pulmonary disease and health-related quality of life. A oximetria deve ser repetida periodicamente e sempre
Ann Intern Med 1997;127:1072-9) que houver exacerbação.
S2
11. Jornal Brasileiro de Pnemologia
QUADRO 2
Diagnóstico da DPOC
Exposição a fatores de risco
Sintomas crônicos respiratórios
• Tabagismo
• Tosse
• Poeira ocupacional
• Secreção
• Fumaça de lenha
• Dispnéia
• Sibilos Fatores individuais conhecidos
• Deficiência de alfa-1 antitripsina
Espirometria
• Pré e pós-broncodilatador
Outros exames
• Radiograma de tórax
• Oximetria/gasometria
QUADRO 3 volume residual (VR), bem como da determinação
Indicações para dosagem de α1-antitripsina da capacidade de difusão, permitem uma melhor
• Enfisema pulmonar com início em adulto avaliação dos pacientes com DPOC.
jovem < 45 anos
As avaliações eletro e ecocardiográfica estão indi-
• Enfisema pulmonar sem fator de risco
cadas nos casos em que há suspeita de hipertensão
conhecido pulmonar e cor pulmonale.
• Enfisema predominante em região basal
• Doença hepática inexplicada DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: Os sintomas apresentados na
• Vasculite com positividade para o DPOC são achados inespecíficos e podem levar a
anticorpo antineutrófilo citoplasma confusão diagnóstica. São várias as doenças
(C-ANCA) respiratórias que servem como diagnóstico diferencial.
• História familiar de enfisema, doença o Asma brônquica: é a doença com maior confusão
hepática, paniculite ou bronquiectasia diagnóstica. Ela difere da DPOC em muitos
aspectos, desde a epidemiologia até o processo
inflamatório e, principalmente, pela resposta ao
tratamento com corticóide inalatório. Alguns
pacientes asmáticos fumantes, ou que têm
OUTROS TESTES DE AVALIAÇÃO RESPIRATÓRIA: A realização de remodelamento brônquico e obstrução ao fluxo
outros exames no paciente com DPOC não é rotineira, aéreo fixo, podem causar maior dúvida diagnós-
podendo, porém, ser considerada em condições especiais. tica. A boa resposta clínica ao uso de corticóide
As determinações da capacidade pulmonar total inalatório nestes pacientes confirma o diagnóstico
(CPT), da capacidade residual funcional (CRF) e do de asma (Quadro 4).
S3
12. “Caracterização da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) – Definição, Epidemiologia, Diagnóstico e Estadiamento”
QUADRO 4 um escore prognóstico em DPOC (BODE) integrando
Dados da história e exames que favorecem a nesta análise o índice de massa corpórea (Kg/m2), a
asma, no diagnóstico diferencial avaliação espirométrica (VEF1), uma escala da dispnéia
com a DPOC (MRC) e a capacidade de exercício avaliada pelo teste
• Início na infância ou adolescência da caminhada de 6 minutos. Este índice tem uma
• História familiar pontuação que varia de 0 (ótimo) a 10 (pior) e tem
melhor correlação com sobrevida do que os parâ-
• Não-tabagista
metros isolados.
• Variação acentuada do grau de sintomas e Visto que o GOLD tende a ser um documento
sinais balizador mundial, decidimos seguir a mesma
• Reversibilidade completa da limitação do proposta em nosso documento, com relação a valores
fluxo aéreo espirométricos do estadiamento (Tabelas 3 e 4).
• Boa resposta ao corticóide inalado
TABELA 3
Estadiamento da DPOC com base na espirometria
o Bronquiolites: os sintomas de tosse e dispnéia Espirometria
Estádio VEF1/CVF pós-BD
podem ser confundidos com os da DPOC. Pontos
importantes para o diagnóstico: não-tabagista, VEF1
dispnéia de progressão mais acelerada do que • Estádio 1- Doença leve < 70%
na DPOC, encontro de padrão de mosaico na tomo- Normal
grafia de tórax de alta resolução, baixa prevalência. • Estádio 2 - Doença moderada < 70%
o Bronquiectasias: pacientes podem apresentar ≥50 % < 80%
tosse, dispnéia, secreção abundante e cursar nas
• Estádio 3 - Doença grave < 70%
fases avançadas com hipoxemia e cor pulmonale.
≥ 30% < 50%
A produção copiosa de secreção levanta a maior
suspeita e a confirmação é obtida com a tomo- • Estádio 4 - Doença muito grave < 70%
grafia de tórax de alta resolução. Podem em alguns < 30%
casos coexistir com a DPOC.
o Tuberculose: sua alta prevalência no Brasil a ESTÁDIO I – DOENÇA LEVE – PACIENTES COM VEF1
coloca, sempre, como possível diagnóstico dife-
PÓS-BD = 80% DO PREVISTO COM RELAÇÃO VEF1/
rencial. A pesquisa de BAAR no escarro e a
radiografia de tórax confirmam o diagnóstico.
CVF INFERIOR A 0,70 PÓS-BD
o Insuficiência cardíaca congestiva: o exame físico Compreende a grande maioria dos pacientes com
com encontro de estertores finos em bases, au- DPOC. O clínico geral pode acompanhar este paciente,
mento da área cardíaca no radiograma de tórax, não havendo obrigatoriamente necessidade de encami-
exames complementares cardiológicos (eletro e nhamento ao especialista.
ecocardiograma) e a espirometria permitem o ESTÁDIO II – DOENÇA MODERADA – PACIENTE COM VEF1
diagnóstico diferencial. PÓS-BD < 80% E > 50% DO PREVISTO, COM RELAÇÃO
VEF1/CVF INFERIOR A 0,70 PÓS-BD
4. ESTADIAMENTO A redução da capacidade física e a dispnéia passam
Recentemente, Celli e colaboradores publicaram a ser percebidas e são atribuídas ao envelhecimento
TABELA 4
Aspectos clínicos e gasométricos adicionais aos dados espirométricos
Dispnéia de Dispnéia de
acordo com acordo com Presença
MRC modificado MRC modificado clínica de Hipoxemia Hipercapnia
2 ou 3 4 cor pulmonale PaO2 < 60 mmHg PaCO2 > 50 mmHg
Doença grave Doença muito grave Doença muito grave Doença grave Doença muito grave
S4
13. Jornal Brasileiro de Pnemologia
ou hábito sedentário. O clínico deve acompanhar estes 13. van Schayck CP, Chavannes NH. Detection of asthma and chronic
obstructive pulmonary disease in primary care. Eurn Respiry J 2003,
pacientes, encaminhando ao especialista os casos em 21, Supplement 39, pp. 16-22(7).
que a dúvida diagnóstica ou a resposta à terapêutica 14. Halbert RJ, Isonaka S. Interpreting COPD prevalence estimates what
is the true burden of disease? Chest 2003;123:1684-1692.
não ocorrem como esperado. 15. Jardim J, Camelier A, Nascimento O. Aplicabilidade do Consenso GOLD
no Brasil. Discussão sobre o diagnóstico e estadiamento. Capítulo 6
ESTÁDIO III – DOENÇA GRAVE – VEF1/CVF < 0,70 pós- Pneumologia SPPT - 2003.
BD e VEF1 < 50% e ≥ 30% do previsto OU PACIENTES 16. Andreassen H, Vestbo J. Chronic obstructive pulmonary disease as a
systemic disease: an epidemiological perspective. Eur Respir J 2003,22:
COM HIPOXEMIA INTENSA, MAS SEM HIPERCAPNIA, INDEPENDENTE
Suppl 46, 2s-4s.
DO VALOR DE VEF1 OU PACIENTES EM FASE ESTÁVEL COM 17. Hardie JÁ, Buist AS. Risk of over-diagnosis of COPD in asymptomatic
DISPNÉIA GRAU 2 OU 3 elderly never-smokers. Eur Respir J 2002;20:1117-1122.
18. Hardy GJ, Tweeddale, Alexander F. Short term variability in FEV1 and
Compreende um grupo de pacientes com sinto- bronchodilator responsiveness inpatients with obstructive ventilatory
mas respiratórios freqüentes e repercussões sistêmicas defects. Thorax 1987;42:487-490.
19. Stockley RA. Neutrophils and protease/antiprotease imbalance. Am J
da DPOC. Este paciente deve ser acompanhado por Respir Crit Care Med 1999;160:S49-S52.
especialista, devido à gravidade do quadro clínico. 20. Menezes AM. Prevalence and risk factors for chronic bronchitis in Pelotas,
RS, Brazil: a population based study. Thorax 1994;49:1217-1221.
ESTÁDIO IV – DOENÇA MUITO GRAVE – VEF1/CVF < 0,70 21. Mannino DM, Homa DM, Akinbami LJ, Ford ES, Redd SC. Chronic
obstructive pulmonary disease surveillance—United States, 1971-2000.
pós-BD e VEF1 < 30% DO PREVISTO, OU PACIENTES COM MMWR Surveill Summ 2002; 51:1-16.
HIPERCAPNIA OU SINAIS CLÍNICOS DE IINSUFICIÊNCIA CARDÍACA 22. Joosa L, Paré P D, Sandfordb A J. Genetic risk factors for chronic
obstructive pulmonary disease Swiss Med Wkly 2002;132:27–37.
DIREITA, OU PACIENTES COM DISPNÉIA QUE OS INCAPACITE A REALIZAR
23. Postma D S, Kerstjens H A M. Characteristics of airway
AS ATIVIDADES DIÁRIAS NECESSÁRIAS À SUSTENTAÇÃO E HIGIENE hyperresponsiveness in asthma and chronic obstructive pulmonary
PESSOAIS, DISPNÉIA GRAU
4. disease. Am J Respir Crit Care Med 1998;158:S187–S192.
24. Rodriguez-Roisin R Toward a consensus definition for COPD
A presença de dispnéia com extrema limitação exacerbations. Chest 2000;117:398S–401S.
das atividades do paciente faz que estes pacientes 25. Laaban, Dan Veale. Chest, May 2003;123:1460-1466.
26. Clark K D, Wardrobe-Wong N, Elliott J J, Gill P T, Tait N P, Snashall P
não mais tenham uma independência com relação à Patterns of Lung Disease in a “Normal” Smoking Population: Are
sua manutenção e higiene, independente do VEF1, Emphysema and Airflow Obstruction Found Together? Chest, Sep
2001;120:743-747.
indicando mau prognóstico. Devem ser acompa- 27. Ahmar IQBAL et al. Worldwide guidelines for cronhic obstructive
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11. Calverley P, Burge P. Bronchodilator reversibility testing in chronic Crit Care Med 163:1572-1577, 2001.
obstructive pulmonary disease. Thorax 2003;58,8,:659-664 37. Jardim J, Camelier AA, Rosa FW, Perez-Padilla R, Hallal F, Victora C,
12. Wouters EFM. Chronic Obstructive Pulmonary Disease. 5: Systemic Menezes A. A population based study on the prevalence of COPD in
effects of COPD. Thorax 2002;57:1067-1070. São Paulo, Brazil. Am J Respir Crit Care Med 2004, 169:A222.
S5
14. “Tratamento Ambulatorial e Hospitalar da Exacerbação
Infecciosa e Não-Infecciosa da DPOC – Caracterização
Clínica e Laboratorial da Exacerbação Infecciosa”
1. EXACERBAÇÃO QUADRO 5
Objetivos no tratamento da exacerbação da DPOC
Fatores pulmonares: infecção respiratória;
tromboembolismo pulmonar; pneumotórax; 1. Tratar
deterioração da própria doença de base. • Infecção, TEP, pneumotórax, isquemia cardíaca,
Fatores extrapulmonares: alterações cardíacas arritmia e ICC
(arritmias, infartos, descompensação cardíaca); uso 2. Melhorar a oxigenação do paciente
de sedativos e outras drogas. • Manter SpO2 entre 90 e 92%
A infecção respiratória constitui a principal causa 3. Diminuir a resistência das vias aéreas
de agudização em pacientes com DPOC. Na maioria • Broncodilatadores, corticóides e fisioterapia
dos casos, as características típicas de infecção respiratória
pulmonar, tais como febre, leucocitose e alterações 4. Melhorar a função da musculatura respiratória
evidentes na radiografia de tórax, não estão presentes
• Suporte ventilatório não-invasivo, nutrição
e não são imprescindíveis para o início da adequada, ventilação mecânica
antibioticoterapia. A principal característica das
infecções, em geral restrita à mucosa brônquica, é
uma alteração no aspecto e/ou na quantidade de
secreção eliminada, que passa de mucóide para
purulenta e tem seu volume aumentado e se
acompanha do aumento da dispnéia do paciente.
Os agentes etiológicos mais comuns são: QUADRO 6
Conduta na exacerbação da DPOC
Haemophilus influenzae, Streptococcus pneumoniae,
Moraxella catarrhalis e os vírus respiratórios, havendo Exacerbação sem necessidade de internação
correlação entre o estádio da doença e o agente Antibiótico na presença das seguintes condições:
etiológico envolvido na exacerbação (ver antibióticos). • aumento do volume da expectoração;
Sempre se deverá suspeitar de tromboembolismo • aumento da intensidade da dispnéia; e
pulmonar quando ocorrer uma descompensação aguda • mudança do aspecto da expectoração para purulento.
da DPOC sem causa evidente ou que não responda à Broncodilatador inalatório:
terapêutica instituída. A suspeita da presença de
• Iniciar ou aumentar a freqüência de uso de beta-2-
pneumotórax deve ser levantada quando o quadro agonista de curta duração e/ou brometo de ipratrópio.
clínico apresentar deterioração rápida e grave.
Corticóide:
Terapêutica: As exacerbações podem ser tratadas
em ambulatório ou hospital, dependendo da • Prednisona ou equivalente por via oral.
gravidade do quadro (Quadros 5, 6 e 7). Oxigênio:
Uso de broncodilatadores na exacerbação: Na prática • Titular a oferta de O2 para manter SpO2 entre 90 e 92%
diária, recomendamos iniciar a terapêutica broncodi-
latadora da exacerbação aguda com o uso associado
do brometo de ipratrópio a um β-2 de ação curta. O
valor da associação de aminofilina aos β-agonistas e
ipratrópio é duvidoso. Usualmente, as xantinas não
têm efeito aditivo e aumentam os efeitos adversos.
S6
15. Jornal Brasileiro de Pnemologia
QUADRO 7 A via inalatória é a preferida para administração
Conduta na exacerbação da DPOC dos broncodilatadores na DPOC por possibilitar rápido
Exacerbação com necessidade de internação início de ação das drogas com uso de pequenas doses
Antibiótico: e por causar menos efeitos adversos.
• Em pacientes graves recomenda-se sempre a prescrição
de antibiótico, exceto se se identifica uma etiologia
não-infecciosa. O tratamento antibiótico pode ser por
REFERÊNCIAS
3. Easton PA, Jadue C, Dhingra S, Anthonisen NR. A comparison of the
via oral se o paciente o tolera. bronchodilating effects of a beta-2 adrenergic agent (albuterol) and
Broncodilatador: an anthicolinergic agent (ipratropium bromide) given by aerosol alone
• β-2-agonista de curta duração a cada 20 minutos - or in sequence. N Engl J Med 1986;315:735-739.
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até 3 doses e, em seguida, de 4/4 horas até exacerbations of chronic obstructive pulmonary disease. Ann Intern
estabilização; Med 1987;107:305-309.
• Brometo de ipratrópio a cada 4 horas; 5. Sherman CB, Osmanski J, Hudson DL. Acute exacerbations in COPD patients
• Xantinas a critério médico. in chronic obstructive pulmonary disease. Ed Cherniack 1991;45:443-455.
Corticóide:
• Hidrocortisona ou metilprednisolona IV por até 72 Corticóides na exacerbação da DPOC: O uso do
horas, seguida de prednisona ou equivalente por via corticóide reduz as taxas de falha terapêutica e o tempo
oral. de permanência hospitalar, além de determinar melhora
Oxigênio: mais rápida do VEF1 e da PaO2. Um estudo recente
• Titular a oferta de O2 para manter SpO2 entre 90 e 92%. mostra que o emprego de 30 mg/dia de prednisona
Ventilação não-invasiva demonstra resultados semelhantes aos obtidos com
Ventilação invasiva: esquemas mais agressivos. Parece não haver vantagem
• na falência ou contra-indicação de ventilação não-invasiva.
em se prolongar o uso da prednisona oral por mais de
Fisioterapia respiratória a ser avaliada individualmente.
2 semanas. A dose para uso endovenosso que pode ser
utilizada é de 0,5 mg/Kg/dia de metilprednisolona ou
equivalente em uma dose única diária. Não há estudos
QUADRO 8 que demonstrem a superioridade de corticóides usados
Condições indicativas de internação por via endovenosa, em relação à via oral, em pacientes
• Insuficiência respiratória aguda grave com exacerbação de DPOC.
* aumento acentuado da dispnéia
* distúrbios de conduta ou hipersonolência REFERÊNCIAS
* incapacidade para se alimentar, dormir ou 1. Aaron SD, Vandemheen KL, Hebert P, Dales R, Stielt IG, Ahuja J,
Dickinson G, Brison R, Rowe BH, Dreyer J, Yetisin E, Cass D, Wells G.
deambular Outpatient oral prednisone after emergency treatment of chronic
• Hipoxemia refratária, hipercapnia com acidose obstructive pulmonary disease. N Engl J Mded 2003;348:2618-25.
2. Albert RK, Martin TR, Lewis SW. Controlled clinical trial of
(comparar com gasometrias prévias do paciente) methylprednisolone in patients with chronic bronchitis and acute
• Complicações como embolia pulmonar, respiratory insuficiency. Ann Intern Med 1980;92(6):753-8.
3. Bullard MJ, Liaw SJ, Tsai YH, Min HP. Early corticosteroid use in
pneumonia ou pneumotórax acute exacerbations of chronic airflow obstruction. Am J Emerg Med
• Insuficiência cardíaca descompensada ou 1996;14(2):139-43.
4. Davies L, Angus RM, Calverley PM. Oral corticosteroids in patients
descompensação de outra condição associada, admitted to hospital with exacerbations of chronic obstructive
como diabetes pulmonary disease: a prospective, randomised controlled trial. Lancet
1999;354(9177):456-60.
• Impossibilidade de realizar corretamente o 5. Emerman CL, Connors AF, Lukens TW, May ME, Effron D. A
tratamento ambulatorial, por falta de condição Randomized controlled trial of methylprednisolone in the emergency
treatment of acute exacerbations of COPD. Chest 1989;95(3):563-7.
socioeconômica 6. McEvoy CE, Niewoehner DE. Adverse effect of corticosteroid therapy
Obs. : Devem-se considerar ainda condições que for COPD. A Critical Review. Chest 1997;111:732-43.
7. Niewoehner DE, Erbland ML, Deupree RH, Collins D, Gross NJ, Light
possam exacerbar o paciente estável: RW, Anderson P, Morgan NA. Effect of systemic glucocorticoids on
• Necessidade de procedimentos invasivos como exacerbations of chronic obstructive pulmonary disease. N Engl J
Med 1999;340:1941-7.
broncoscopia, biópsia transbrônquica ou 8. Thompson WH, Nielson CP, Carvalho P, Charan NB, Crowley JJ.
biópsia transparietal com agulha Controlled trial of oral prednisone in outpatients with acute COPD
exacerbation. Am J Respir Crit Care Med 1996;154:407-12.
• Necessidade de realizar procedimentos médicos
ou cirúrgicos que requeiram o uso de
hipnoanalgésicos, sedativos ou anestésicos
S7
16. “Tratamento Ambulatorial e Hospitalar da Exacerbação Infecciosa e Não-Infecciosa da DPOC – Caracterização Clínica e Laboratorial da Exacerbação Infecciosa”
2. VENTILAÇÃO MECÂNICA Ventilação mecânica invasiva: A decisão de colocar
O suporte ventilatório mecânico não-invasivo e o paciente em ventilação mecânica é primariamente
invasivo na DPOC está indicado nas exacerbações da clínica. Um fator determinante importante é o nível
doença com hipoventilação alveolar com acidemia de consciência do paciente. Se ele encontra-se sono-
e, menos freqüentemente, nas exacerbações com lento e não consegue colaborar, a intubação traqueal
hipoxemia grave não corrigida pela oferta de oxigênio. e a ventilação mecânica devem ser precocemente
consideradas. Hipoxemia refratária à suplementação
Ventilação mecânica não-invasiva (VNI): Diversos de oxigênio não é habitual na exacerbação da DPOC,
estudos têm mostrado que a utilização precoce da mas se ocorrer também indica a ventilação mecânica.
VNI reduz a necessidade de intubação traqueal, o tempo Não existem valores absolutos de PaO2, PaCO2 e pH
de permanência na UTI, a ocorrência de pneumonia que indiquem ventilação mecânica. Mesmo diante
associada à ventilação mecânica (PAV) e a mortali- de uma acidose respiratória grave pode-se tentar as
dade de pacientes com insuficiência respiratória por terapêuticas adjuvantes descritas acima, desde que
exacerbação da DPOC. o paciente esteja alerta e colaborador (Quadro 9).
QUADRO 9
Oxigenoterapia, ventilação mecânica e desmame
PaO2<60 mmHg
ar ambiente
Oxigenoterapia
(FIO2 suficiente para SpO2 = 90%)
Se PaCO2 aumentar Se PaCO2 entre 40-55 mmHg
(>55 mmHg) e/ou pH<7,25 e pH>7,25
devido acidose respiratória
ou
Ventilação piora Ventilação invasiva pressão ou Manter
não-invasiva volume controlado (48-72h)
Pressão de suporte máxima
Desmame (Pressão de suporte
ou tubo T)
Resp. espontânea (cat O2 ou
másc. Venturi)
Vent. não-
invasiva
domiciliar O2 domiciliar Ar ambiente
(considerar)
S8
17. Jornal Brasileiro de Pnemologia
Desmame da ventilação mecânica: O desmame do bactérias são responsáveis por aproximadamente 2/
paciente com DPOC do ventilador mecânico deverá 3 destas e os vírus por 1/3. As bactérias podem atuar
ser iniciado após estabilização da causa da exacerbação, como causa primária da exacerbação ou agir como
incluindo controle do broncoespasmo, de eventual invasores secundários após uma infecção virótica.
infecção, repouso muscular adequado, estabilização As principais bactérias envolvidas são, de acordo com
hemodinâmica e correção hidroeletrolítica. a maioria dos estudos, Haemophilus influenzae,
responsável por 50% das infecções, Streptococcus
REFERÊNCIAS pneumoniae e Moraxella catarrhalis. Infelizmente não
1. Martin TJ, Hovis JD , Constantino JP, Bierman MI, Donahoe MP, Rogers se consegue apontar pelos dados clínicos qual é o
RM, Kreit JW, Sciurba FC, Stiller RA, Sanders MH. A Randomized,
prospective evaluation of noninvasive ventilation for acute respiratory
agente causador da agudização. A gravidade da DPOC
failure. Am J Respir Crit Care Med 2000;161:807-813. é o único dado que pode sugerir a possível etiologia.
2. Plant PK, Owen JL, Elliott MW. Non-invasive ventilation in acute Pacientes com grave alteração da função pulmonar
exacerbation of chronic obstructive pulmonary disease: long term survivor
and predictors of in-hospital outcome. Thorax 2001;56:708-712. com VEF1 < 50% do previsto têm seis vezes mais
3. Wang C- Sequential non-invasive mechanical ventilation following chances de sofrer uma exacerbação pelo H. influenzae
short-term invasive mechanical ventilation in COPD indiced
hypercapnic respiratory failure. Chin Med 2003;116:39-43.
ou P. aeruginosa do que os pacientes com VEF1 >
4. Chen J, Qiu D, Tao D. Time for extubation and sequential noninvasive 50%. A importância da Pseudomonas nas exacer-
mechanical ventilation in COPD patients with exacerbated respiratory
failure who received invasive ventilation. Chin J Tuberc Respir Dis
bações nos pacientes com DPOC grave foi confirmada
2001;24:99-100. em outro estudo com DPOC grave sob ventilação mecânica.
5. Bellone A, Spagnolatti L, Massobrio M, Bellei E, Vinciguerra R, Barbieri Este estudo revelou uma inesperada alta taxa de Gram-
A, Iori E, Bendinelli S, Nava S. Short-term effects of expiration under
positive pressure in patients with acute exacerbation of chronic obstructive negativos e Pseudomonas/Stenotrophomonas spp.
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6. Ram FSF, Lightowler JV, Wedzicha JA. Non-invasive positive pressure
patógenos foram responsáveis por 44% de todos
ventilation for treatment of respiratory failure due exacerbation of PPMs identificados, enquanto H. influenzae foi encon-
chronic obstructive pulmonary disease. (Cochrane Review). In: The
Cochrane Library, Issue 3, 2003. Oxford:Update Software.
trada em 33% e S. pneumoniae constituiu só 11%
7. Ning L, Poole P. Pressure support ventilation following acute ventilatory dos PPMs isolados. Já se observou que o uso de
failure in chronic obstructive pulmonary disease. (Protocol for a Cochrane antibióticos nos 3 meses anteriores está associado
Review) In: The Cochrane Library, issue 3. Oxford: Update Software.
8. Summers RL. Effect of the initiation of non invasive bi-level positive com uma chance de 6,06 (intervalo de confiança de
airway pressure on haemodynamic stability. Eur J Emerg Med 2002; 1,3 a 28,4) de infecção por Pseudomonas aeruginosa e
9(1):37-41.
9. Burns KEA, Adhikari NKJ, Meade MO. Noninvasive positive pressure
a vacinação contra a influenza parece ter um efeito
ventilation as a weanig strategy for intubated adults with respiratory protetor contra esta infecção (OR = 0,15; IC 95% 0,03
failure (Protocol for a Cochrane Review) In: The Cochrane Library,
Issue 3, 2003. Oxford: Update Software.
a 0,67).
10. Brochard L, Rauss A, Benito S et al. Comparison of three methods of O tratamento antibiótico está baseado em 4
gradual withdrawal from ventilatory support during weaning from pontos: a) a probabilidade da etiologia bacteriana
mechanical ventilation. Am J Respir Crit Care Med 1994;150:896-903.
11. Esteban A, Frutos F, Tobin MJ et al. A comparison of four methods of da exacerbção, baseada na maioria das vezes nos
weaning patients from mechanical ventilation. N Engl J Med sintomas clínicos; b) a gravidade da doença pulmonar
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12. Brochard L, Mancebo J, Wysocki M et al. Noninvasive ventilation for
subjacente, a qual está relacionada à probabilidade
acute exacerbations of chronic obstructive pulmonary disease. N Engl de infecção bacteriana e à presença de microor-
J Med 1995;333:817-822.
13. Nava S, Ambrosino N, Clini E. et al. Noinvasive mechanical ventilation
ganismos mais agressivos durante exacerbações; c)
in the weaning of patients with respiratory failure due to chronic presença de fatores de risco para recidiva, que indicam
obstructive pulmonary disease. A randomized, controlled trial. Ann a necessidade de uma terapêutica mais agressiva
Intern Med 1998;128:721-728.
14. Esteban A, Frutos-Vivar F, Ferguson ND, Arabi Y, Apezteguia C, (Quadro 10) e d) padrões de resistência dos
González M, Epstein SK, Hill NS, Nava S, Soares Marco Antônio, microorganimos aos antibióticos envolvidos nas
DÉmpaire G, Alia I, Anzueto A. Noninvasive positive-pressure ventilation
for respiratory failure after extubation. N Engl J Med 2004;350:2452-
exacerbações.
2460. O tratamento antibiótico deve ser administrado
sempre em pacientes com agudização infecciosa com
3. ANTIBIÓTICOS troca na coloração do catarro que lhe confere um
Dentre as causas infecciosas de exacerbações, as aspecto mais purulento.
S9
18. “Tratamento Ambulatorial e Hospitalar da Exacerbação Infecciosa e Não-Infecciosa da DPOC – Caracterização Clínica e Laboratorial da Exacerbação Infecciosa”
QUADRO 10 resistência do tipo intermediário com concentração
Fatores de risco de má evolução da agudização inibitória mínima (CIM) entre 0,12 e 1 mg/l. Esta
• Idade > de 65 anos resistência à penicilina também coexiste em ocasiões
• Dispnéia grave com resistência cruzada aos macrolídeos, de maneira
• Co-morbidade significativa* que a atividade da claritromicina ou azitromicina
• Mais de 4 exacerbações nos últimos 12 meses frente ao pneumococo se vê freqüentemente dimi-
• Hospitalização por exacerbação no ano prévio
nuída naquelas cepas resistentes à penicilina. Esta
• Uso de esteróides sistêmicos nos últimos 3 meses
• Uso de antibióticos nos 15 dias prévios resistência cruzada não é observada com outros
• Desnutrição antibióticos como as quinolonas.
* Cardiopatia, diabetes mellitus dependente de
insulina, insuficiência renal ou hepática. Classificação e terapia antibiótica: Uma classificação
proposta de gravidade e terapia antibiótica recomen-
dada está presente no Quadro 11.
Estudos recentemente desenvolvidos mostraram
Entre 85 e 100% de cepas de M. catarrhalis que pacientes recebendo moxifloxacino apresentaram
isoladas na Europa e nos Estados Unidos são um resultado clínico e bacteriológico significativa-
produtoras de beta-lactamases. Nos países da América mente melhor entre 7 a 10 dias pós-terapia do que
Latina, o programa Sentry, realizado em 10 centros amoxicillinas, claritromicina, além de cefuroxima,
também um maior período livre de exacerbações e a
de diferentes países, observou uma percentagem
necessidade de antibióticos adicionais (Evidência B).
global de 93% de cepas de Moraxella produtoras de
Outro estudo recente demonstrou que o uso da
beta-lactamases. Existem dados que indicam que em gemifloxacina comparada com a claritromicina
diferentes países da América Latina as taxas de prolongou o tempo livre de exacerbações, indicando
resistência à penicilina oscilam em torno de 25%, que as quinolonas podem ser benéficas neste
ainda que em sua maioria isso se deva a uma importante desfecho.
QUADRO 11
Classificação da doença pulmonar obstrutiva crônica com os patógenos causadores das exacerbações e tratamento
antibiótico ambulatório recomendado
Patógenos mais freqüentes Tratamento recomendado
Grupo (Evidência B) (Evidência C)
I. DPOC com VEF1 > H. influenzae β-lactâmico + inibidor de β−lactamase1
50% e sem fatores M. catarrhalis Cefuroxima
de risco S. pneumoniae Azitromicina/claritromicina
C. pneumoniae
M. pneumoniae
II. DPOC com VEF1 > H. influenzae Os anteriores mais
50% e com fatores M. catarrhalis Moxifloxacino/gatifloxacina/levofloxacina
de risco2 SPRP Telitromicina
III. DPOC com VEF1 H. influenzae Moxifloxacino/gatifloxacina/levofloxacina
entre 35 – 50% M. catarrhalis Telitromicina
SPRP β-lactâmico + inibidor de β-lactamase1
Gram – entéricos
IV DPOC com VEF1 < H. influenzae Moxifloxacino/gatifloxacina/levofloxacina
35% SPRP Ciprofloxacina se se suspeita de Pseudomonas
Gram – entéricos β-lactâmico + inibidor de β-lactamase1 (se
há alergia às quinolonas)3
P. aeruginosa
SPRP = S. pneumoniae resistente a penicilina.
1. Amoxicilina-clavulanato, amoxicilina-sulbactam e ampicilina-sulbactam.
2. Os fatores de risco são detalhados nos quadros 10 e 11.
3. Em certas ocasiões pode ser necessário o tratamento endovenoso em pacientes com suspeita ou confirmação de
infecção por Gram-negativos, incluídas Pseudomonas. Neste caso pode-se administrar piperacilina-tazobactam ou
imipenem ou cefepima.
S 10
19. Jornal Brasileiro de Pnemologia
REFERÊNCIAS
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S 11
20. “DPOC Estável – Broncodilatadores, Corticóides (Orais e
Inalatórios), N- Acetilcisteína, Oxigenoterapia, Vacinação.
Tratamento do Cor Pulmonale e da Hipertensão Pulmonar”
1. BRONCODILATADORES de ipratrópio, são mais eficazes, resultando em
Os broncodilatadores são a base do tratamento redução da dispnéia e melhora funcional mais acen-
sintomático das doenças pulmonares obstrutivas. A tuada e mais duradoura (Tabela 5). O único β2-agonista
via de administração preferencial é a inalatória, pela de ação por 24 horas é o bambuterol, que, no entan-
ação direta nas vias aéreas e menor incidência de to, não apresenta número suficiente de registros na
efeitos colaterais. literatura que apóiem o seu uso sistemático na DPOC.
β2-AGONISTAS : São broncodilatadores potentes e ANTICOLINÉRGICOS: O brometo de ipratrópio é um antagonista
seguros que atuam abrindo os canais de potássio e inespecífico dos receptores muscarínicos. Em pacientes
aumentando o AMP cíclico. Os β2-agonistas de longa com glaucoma deve-se tomar o cuidado de não permitir
duração, formoterol e salmeterol, quando compa- contato direto da névoa de aerossol com os olhos. O pico
rados aos β2-agonistas de curta ação, fenoterol, de ação do ipratrópio varia de 30 a 90 minutos e a duração
salbutamol e terbutalino e ao anticolinérgico brometo de seu efeito varia entre 4 e 6 horas (Tabela 5).
TABELA 5
Principais apresentações de broncodilatadores disponíveis no mercado
Droga Dispositivo inalatório (mcg) e Solução Oral Injetável Duração de
para nebulização (mg/ml) ação (h)
β2 agonistas
Curta ação
Fenoterol 100 - 200 (N) 5 2,5 mg (C) 4-6
0,25 - 0,5 mg/ml (L)
Salbutamol 100 (N) 5 2, 4 mg (C) 0,5 mg/ml 4-6
0,4 mg/ml (L)
Terbutalino 500 (Pó) 10 2,5 mg (C)
0,3 mg/ml (L) 0,5 mg/ml 4-6
Longa ação
Formoterol 6 - 12 (N e pó) 12+
Salmeterol 25 - 50 (N e pó) 12+
Anticolinérgicos
Curta ação
Brometo de ipratrópio 20 (N) 0,25 6-8
Longa ação
Brometo de tiotrópio 18 (Pó) 24+
Associação β2 agonista + anticolinérgico
Fenoterol / Ipratrópio 100/40 (N) 6-8
Salbutamol / Ipratrópio 100/40 (N) 6-8
Metilxantinas
Aminofilina 100 - 200 mg (C)
gotas e solução 24 mg/ml 4-6
Teofilina (AP) 100, 200, 300 mg (C) 12
Bamifilina (AP) 300 e 600 mg (C) 12
Associação β2 agonista + corticóide inalatório
Formoterol / budesonida 6/100, 200 (Pó)
12/200, 400 (Pó)
Salmeterol / fluticasona 50/100, 250, 500 (Pó)
25/50, 125, 250 (N)
AP = ação programada; C = comprimido; G = gotas; N = nebulizador dosimetrado; L= líquido
S 12