2. Dislipidemias/ Síndrome Metabólica
• O objectivo da medicina é a prevenção e o
tratamento da doença em sentido lato.
• vg : vacinas e antibióticos para as doenças infecciosas;
modificações dos regimes alimentares, exercício físico
e angioplastia/cirurgia para a doença coronária, etc.
• Actualmente uma dos maiores causas de
doença e morte é a patologia cardiovascular.
2
3.
4. Factores de risco .
emergentes .
O risco cardiovascular é suficientemente
avaliado pelos factores convencionais
?
• Hipertensão (hipertrofia VE),
• Hipercolesterolemia (…dislipidemia – ldl
elevada, hdl baixas…),
• Diabetes,
• Hábitos tabágicos.
5. Abordagem do
Sindroma Metabólico
…
"In spite of Framingham risk category,
subjects had 2.5 times the risk of
atherosclerosis if the metabolic
syndrome was present" compared
with those not meeting the criteria for
the syndrome, Dr. Akosah told
meeting attendees.
6. 6
0 SINDROMA METABÓLICO
O SM é um agregado dos
maiores factores de risco
cardiovascular: diabetes e o
aumento inapropriado da
glicemia, obesidade central,
colesterol elevado e HTA.
• Prevalência de 20-25%
da população mundial
adulta;
• Duplica o risco de morte
CV e triplica o risco de
EM ou AVC;
• 5 x > risco de diabetes 2
(4ª ou 5ª causa de morte
no mundo.
Dislipidemias/ Síndrome Metabólica
9. Diagnosis if
3 or more
present
Resistência à insulina e sua importância no
desenvolvimento da doença cardiovascular e renal.
10. WHO. Definition, Diagnosis and Classification of Diabetes Mellitus and Its Complications:
Report of a WHO Consultation. Geneva: WHO, 1999.
WHO Metabolic Syndrome Definition
1999: Based on Clinical Criteria
• Insulin resistance (type 2 diabetes)
• Plus any 2 of the following:
– Elevated Blood Pressure (140/90 or drug Rx)
– Plasma TG 150 mg/dl
– HDL <35 mg/dl (men); <40 mg/dl (women)
– BMI >30 and/or W/H >0.9 (men), >0.85 (women)
– Urinary albumin >20 mg/min; Alb/Cr >30 mg/g
11. Resistência à insulina e sua importância no
desenvolvimento da doença cardiovascular e renal.
VR, FML/HSM, FEV. 2006
O Estudo INTERHEART
Os factores de rico modificáveis e a sua influência na
ocorrência de enfarte agudo do miocárdio (EAM)
De Fevereiro 1999 a Março 2003, 15000 casos de EAM foram comparados com 15000
controlos em 52 países
A prevalência dos factores de risco modificáveis (RF) nos casos e nos controlos foi
medida, e o cálculo do risco atribuível à população (PAR)
PAR é a proporção de EAM entre os que tinham esse factor de risco, que podia ser
eliminada se o RF(s) fosse removida
frequência do RF na pop. total – frequência do RF naqueles sem EAM
frequência na pop. total
Yusuf S. et al Lancet 2004,364(9438):937-952
Yusuf S. et al Lancet 2004,364(9438):937-952
Vítor Ramalhinho, HSM/FML
12. Resistência à insulina e sua importância no
desenvolvimento da doença cardiovascular e renal.
VR, FML/HSM, FEV. 2006
Estatística Vital: Perímetro da Cintura
13. O Tecido adiposo
visceral pode ser
calculado pela
medição da cintura
Dislipidemias/ Síndrome Metabólica
18. Risco
Cardiometabólico
Diabetes/
Risco CV Global
Factores que Contribuem para o
Risco Cardiometabólico
Excesso de peso/Obesidade
Insulino-Resistência
Lípidos PA Glucose
Sindroma de Resistência à Insulina
?
Idade
Genética
Hábitos tabágicos,
Sedentarismo
Hipertensão
Idade, ‘Raça’,
Género,
História Familiar
Inflamação,
Hpercoagulação
LDL
ApoB
HDL
Triglcéridos
Metabolismo
Lipídico Alterado
19. O Estudo de Framingham : Relação
Entre Colesterol e Risco de DC
0
25
50
75
100
125
150
<204
(<5.3)
205-234
(5.3–6.1)
235-264
(6.1–6.8)
265-294
(6.8–7.6)
>295
(>7.6)
Incidência
de
DC
por
1000
Colesterol sérico total, mg/dL (mmol/L)
Adaptado de Castelli WP. Am J Med 1984;76:4–12
31. Hiperquilomicronemia familiar
Hipercolesterolemia familiar
Hipercolesterolemia recessiva
Defeito familiar da apoB100
Hipercolesterolemia poligénica
Hiperlipidemia familiar comb
Outras
Disbetalipoproteinemia familiar
Deficiência de LH
Hipertrigliceridemia familiar
Hipertrigliceridemia esporádica
Hipertrigliceridemia mista
Tipo Lipoproteínas CT TG
acumuladas
I quilomicras
IIa LDL a N
IIb LDL e VLDL a a
III remanescentes
IV VLDL N a a
V quilom. e VLDL a
Lp(a) N
CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA
Hiperlipoproteinemia (a)
37. Desde a primeira década Desde a terceira década Desde a quarta década
Crescimento particularmente por acumulação de lipidos
Musc. Liso
ecolagénio
Trombose
Hematoma
Disfunção endotelial
Evolução temporal da Aterosclerose
Células
esponjosas
Estria
gorda
Lesão
intermédia
Complicada
Lesão/ruptura
Placa
Fibrosa
Ateroma
O que determina a
precocidade desta evolução:
•Gravidade da dislipidemia
•Diabetes
•Hipertensão
•Tabaco
Outros agressores vasc.
38. Dislipidemia: normas práticas de
actuação
Serum Cholesterol Levels in Men*
Framingham Heart Study
%
Population
0
10
20
30
40
*During first 16 years of study: Entry ages 30–40 years
Adapted from Castelli WP Can J Cardiol 1988;4(suppl A):5A-10A.
MI
No MI
150 200 250 300 350 400 450
Serum cholesterol
3.9
(mg/dl)
(mmol/L)
5.2 6.5 7.8 9.1 10.3 11.6
39. Dislipidemia: normas práticas de
actuação
• Como diagnosticar na prática clínica comum;
• As análises diferenciadas (...os outros
marcadores de risco cardiovascular);
40. Classification of Dyslipidaemias:
Fredrickson (WHO) Classification
LDL – low-density lipoprotein; IDL – intermediate-density lipoprotein; VLDL – very low-density lipoprotein.
(High-density lipoprotein (HDL) cholesterol levels are not considered
in the Fredrickson classification.)
Phenotype
I
IIa
IIb
III
IV
V
Lipoprotein
elevated
Chylomicrons
LDL
LDL and VLDL
IDL
VLDL
VLDL and
chylomicrons
Atherogenicity
None seen
+++
+++
+++
+
+
Prevalence
Rare
Common
Common
Intermediate
Common
Rare
Serum
cholesterol
average to
average to
average to
Serum
triglyceride
average
Adapted from Yeshurun D, Gotto AM. Southern Med J 1995;88(4):379–391
42. Vias de transporte dos lipidos &
Dislipidemias hereditárias
Hipertrigliceridemia
Familiar–deficiênciaLPL etc.
RARA
Hipertrigliceridemia Familiar Combinad
a – Poligénica
MUITO COMUM
(ApoB)
Doença da Remoção dos
Remanescentes – deficiência de
ApoE. INCOMUM
Hipoalfalipoproteinemia Familiar
(Doença deTangier) – HDL baixa.
RARA
Hipercolesterolemia
Familiar – deficiência do
receptor das LDL.
COMUM. Heterozigotos
~1:500.
X
X = HMG-coA Reductase passo bloqueado pelasEstatinas
Knopp R.H. Drug Treatment of Lipid Disorders.
N Engl J Med 1999:341:498-510
44. Dislipidemia: normas práticas de
actuação
VR,18 de dezembro de 2022
Lipid Management in Clinical Practice
70
40
20
0
10 13 26 35 50 60
% LDL-C reduction
%
Reduction
in
risk
of
cardiac
endpoints
LRC-CPPT (cholestyramine)
CARE (pravastatin)
WOSCOPS (pravastatin)
4S (simvastatin)
?
?
What Is an Appropriate Therapeutic Target for LDL Cholesterol?
LRC-CPPT = Lipid Research Clinics–Coronary Primary Prevention Trial; CARE = Cholesterol and Recurrent Events;
WOSCOPS = West of Scotland Coronary Prevention Study; 4S = Scandinavian Simvastatin Survival Study
45. Dislipidemia: normas práticas de
actuação
• Como diagnosticar na prática
clínica comum:
• A importância do jejum de 12 a 14 horas antes
da colheita do sangue;
• A utilidade da colheita de análises de perfil
lipídico até às 12/24 h no pós-enfarte do
miocárdio.
• Que pedir ?
• Em rotina: Colesterol total, colesterol das HDL e
triglicéridos séricos
A fórmula de Friedwald
46. Dislipidemia: normas práticas de
actuação
• Como diagnosticar na prática clínica comum;
• As análises diferenciadas (...os outros marcadores de risco
cardiovascular);
• A abordagem dietética:
•A gordura saturada deve ser < 7% do total
calórico;
•A gordura total deve ser < 30% do total calórico;
•Colesterol menos de 200mg/dia;
•O total de calorias suficiente para manter o peso
desejável.
47. Dislipidemia: normas práticas de
actuação
• Como diagnosticar na prática clínica
comum;
• As análises diferenciadas (...os outros
marcadores de risco cardiovascular);
• A abordagem dietética;
• Como e quando utilizar os fármacos
• Prevenção cardiovascular secundária e
• Prevenção cardiovascular primária: as
recomendações internacionais.
48. Lipidos, Dislipidemias e Doença Coronária
Alguns estudos/ensaios...
• 4S - Scandinavian Simvastatin Survival Study
Lancet 1994, Lancet1995, Am J Cardiol 1995 4444
d. 35-70 anos com história de angina ou em, ligeira a moderada
hipercolesterolemia, excluidas mulheres pré-menopausicas, em 6 m, icc,ou
cardiologia de intervenção:’a terapêutica com simvastatina é segura e eficaz na
melhoria da sobrevida e na redução do ritmo de acidentes
coronários
• WOSCOPS - the West Of Scotland Coronary Prevention Study
Prevention of coronary Heart Disease with Pravaststin in Men with Hypercholesterolemia
N Engl J Med 1995, 6595 h, 45-64 com ligeira hipercol. , 78% ex-fumadores e 5%
angor “a prevenção primária reduziu a incidência de EAM e morte de
causas cardiovasculares. Não houve aumento na mortalidade não
cardiovascular”
• CARE - Cholesterol and Recurrent Events