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As teorias crítico-reprodutivas da Educação
Paula Viegas (PUCRS)
Disciplina de Teorias da aprendizagem
Especialização em Docência no Ensino Superior
Teorias críticas
• Teorias não-críticas concebem a “marginalidade como um desvio,
tendo a educação por função a correção desse desvio. A
marginalidade é vista como um problema social” (SAVIANI, 1981).
• Escola como reprodutora da sociedade de classes que reforça o
modo de produção capitalista.
Teorias do sistema de ensino enquanto
violência simbólica
• Desenvolvida na obra “A Reprodução: elementos para uma teoria do
sistema de ensino”, de Bourdieu e Passeron (1975).
• “teoria sistematizada num corpo de proposições logicamente
articuladas segundo um esquema analítico-dedutivo. (...) uma análise
sócio-lógica da educação” (SAVIANI, 1981).
• “Os autores tomam como ponto de partida que toda e qualquer
sociedade estrutura-se como um sistema de relações de força material
entre grupos ou classes” (SAVIANI, 1981).
• “Todo poder de violência simbólica, isto é, todo poder que chega a
impor significações e a impô-las como legítimas, dissimulando as
relações de força que estão na base de sua força, acrescenta sua própria
força, isto é, propriamente simbólica, a essas relações de força”
(BOURDIEU e PASSERON, 1975, p.19)
Teorias do sistema de ensino enquanto
violência simbólica
• Se dá no “plano simbólico onde se produz e reproduz o
reconhecimento da dominação e de sua legitimidade pelo
desconhecimento” (SAVIANI, 1981).
• “A violência simbólica se manifesta de múltiplas formas: a formação
da opinião pública através dos meios de comunicação de massa,
jornais etc.; a pregação religiosa; a atividade artística e literária; a
propaganda e a moda; a educação familiar etc. No entanto, na obra
em questão, o objetivo de Bourdieu e Passeron é a ação pedagógica
institucionalizada, isto é, o sistema escolar” (SAVIANI, 1981).
• “A função da educação é a de reprodução das desigualdades
sociais” (SAVIANI, 1981).
Teoria da escola enquanto aparelho
ideológico de estado (AIE)
• Althusser distingue os Aparelhos Repressivos de Estado (o Governo, a
Administração, o Exercito, a Polícia, os Tribunais, as Prisões etc.) e os
Aparelhos Ideológicos de Estado (AIE), tanto escolar, quanto o religioso,
familiar, jurídico, político, sindical, informacional e cultural.
• “A distinção entre ambos assenta no fato de que o Aparelho Repressivo
de Estado funciona massivamente pela violência e secundariamente
pela ideologia enquanto que, inversamente, os Aparelhos Ideológicos
de Estado funcionam massivamente pela ideologia e secundariamente
pela repressão” (SAVIANI, 1981).
• Como AIE dominante, vale dizer que a escola constitui o
instrumento mais acabado de reprodução das relações de produção
de tipo capitalista. (...) Uma pequena parte atinge o vértice da
pirâmide escolar. Estes vão ocupar os postos próprios dos "agentes da
exploração" (no sistema produtivo), dos „agentes da repressão‟ (nos
Aparelhos Repressivos de Estado) e dos „profissionais da ideologia‟ (nos
Aparelhos Ideológicos de Estado)” (SAVIANI, 1981).
Teoria da escola dualista
• Teoria foi elaborada por C. Baudelot e R. Establet e exposta no livo
L‟école capitaliste en France (1971). A escola é dividida em duas grandes
redes, as quais correspondem à divisão da sociedade capitalista em
duas classes fundamentais: a burguesia e o proletariado (SAVIANI,
1981).
• “(1) Existe uma rede de escolarização que chamaremos rede secundária
superior (rede S.S.); (2) Existe uma rede de escolarização que
chamaremos rede primária-profissional (rede P.P.); (3) Não existe terceira
rede; (4) Estas duas redes constituem, pelas relações que as definem, o
aparelho escolar capitalista. Este aparelho é um aparelho ideológico do
Estado capitalista.; (5) Enquanto tal, este aparelho contribui, pela parte
que lhe cabe, a reproduzir as relações de produção capitalistas, quer
dizer em definitivo a divisão da sociedade em classes, em proveito da
classe dominante; (6) É a divisão da sociedade em classes antagonistas
que explica em última instância não somente a existência das duas
redes, mas ainda os mecanismos de seu funcionamento, suas causas e
seus efeitos" (SAVIANI, 1981).
Teoria da escola dualista
• “A escola é, pois, um aparelho ideológico, isto é, o aspecto
ideológico é dominante e comanda o funcionamento do aparelho
escolar em seu conjunto. (...) A escola é um aparelho ideológico da
burguesia e a serviço de seus interesses (...) a escola tem por missão
impedir o desenvolvimento da ideologia do proletariado e a luta
revolucionária” (SAVIANI, 1981).
• “Pode-se, pois, concluir que, se Baudelot e Establet se empenham
em compreender a escola no quadro da luta de classes, eles não a
encaram, porém, como palco e alvo da luta de classes” (SAVIANI,
1981).
Referências:
BOURDIEU, P; PASSERON, J. C. A reprodução. Elementos para
uma teoria do sistema de ensino. Rio de Janeiro: Francisco
Alves, 1975.
SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia. São Paulo: Autores
Associados, 1981

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As teorias crítico-reprodutivas da educação

  • 1. As teorias crítico-reprodutivas da Educação Paula Viegas (PUCRS) Disciplina de Teorias da aprendizagem Especialização em Docência no Ensino Superior
  • 2. Teorias críticas • Teorias não-críticas concebem a “marginalidade como um desvio, tendo a educação por função a correção desse desvio. A marginalidade é vista como um problema social” (SAVIANI, 1981). • Escola como reprodutora da sociedade de classes que reforça o modo de produção capitalista.
  • 3. Teorias do sistema de ensino enquanto violência simbólica • Desenvolvida na obra “A Reprodução: elementos para uma teoria do sistema de ensino”, de Bourdieu e Passeron (1975). • “teoria sistematizada num corpo de proposições logicamente articuladas segundo um esquema analítico-dedutivo. (...) uma análise sócio-lógica da educação” (SAVIANI, 1981). • “Os autores tomam como ponto de partida que toda e qualquer sociedade estrutura-se como um sistema de relações de força material entre grupos ou classes” (SAVIANI, 1981). • “Todo poder de violência simbólica, isto é, todo poder que chega a impor significações e a impô-las como legítimas, dissimulando as relações de força que estão na base de sua força, acrescenta sua própria força, isto é, propriamente simbólica, a essas relações de força” (BOURDIEU e PASSERON, 1975, p.19)
  • 4. Teorias do sistema de ensino enquanto violência simbólica • Se dá no “plano simbólico onde se produz e reproduz o reconhecimento da dominação e de sua legitimidade pelo desconhecimento” (SAVIANI, 1981). • “A violência simbólica se manifesta de múltiplas formas: a formação da opinião pública através dos meios de comunicação de massa, jornais etc.; a pregação religiosa; a atividade artística e literária; a propaganda e a moda; a educação familiar etc. No entanto, na obra em questão, o objetivo de Bourdieu e Passeron é a ação pedagógica institucionalizada, isto é, o sistema escolar” (SAVIANI, 1981). • “A função da educação é a de reprodução das desigualdades sociais” (SAVIANI, 1981).
  • 5. Teoria da escola enquanto aparelho ideológico de estado (AIE) • Althusser distingue os Aparelhos Repressivos de Estado (o Governo, a Administração, o Exercito, a Polícia, os Tribunais, as Prisões etc.) e os Aparelhos Ideológicos de Estado (AIE), tanto escolar, quanto o religioso, familiar, jurídico, político, sindical, informacional e cultural. • “A distinção entre ambos assenta no fato de que o Aparelho Repressivo de Estado funciona massivamente pela violência e secundariamente pela ideologia enquanto que, inversamente, os Aparelhos Ideológicos de Estado funcionam massivamente pela ideologia e secundariamente pela repressão” (SAVIANI, 1981). • Como AIE dominante, vale dizer que a escola constitui o instrumento mais acabado de reprodução das relações de produção de tipo capitalista. (...) Uma pequena parte atinge o vértice da pirâmide escolar. Estes vão ocupar os postos próprios dos "agentes da exploração" (no sistema produtivo), dos „agentes da repressão‟ (nos Aparelhos Repressivos de Estado) e dos „profissionais da ideologia‟ (nos Aparelhos Ideológicos de Estado)” (SAVIANI, 1981).
  • 6. Teoria da escola dualista • Teoria foi elaborada por C. Baudelot e R. Establet e exposta no livo L‟école capitaliste en France (1971). A escola é dividida em duas grandes redes, as quais correspondem à divisão da sociedade capitalista em duas classes fundamentais: a burguesia e o proletariado (SAVIANI, 1981). • “(1) Existe uma rede de escolarização que chamaremos rede secundária superior (rede S.S.); (2) Existe uma rede de escolarização que chamaremos rede primária-profissional (rede P.P.); (3) Não existe terceira rede; (4) Estas duas redes constituem, pelas relações que as definem, o aparelho escolar capitalista. Este aparelho é um aparelho ideológico do Estado capitalista.; (5) Enquanto tal, este aparelho contribui, pela parte que lhe cabe, a reproduzir as relações de produção capitalistas, quer dizer em definitivo a divisão da sociedade em classes, em proveito da classe dominante; (6) É a divisão da sociedade em classes antagonistas que explica em última instância não somente a existência das duas redes, mas ainda os mecanismos de seu funcionamento, suas causas e seus efeitos" (SAVIANI, 1981).
  • 7. Teoria da escola dualista • “A escola é, pois, um aparelho ideológico, isto é, o aspecto ideológico é dominante e comanda o funcionamento do aparelho escolar em seu conjunto. (...) A escola é um aparelho ideológico da burguesia e a serviço de seus interesses (...) a escola tem por missão impedir o desenvolvimento da ideologia do proletariado e a luta revolucionária” (SAVIANI, 1981). • “Pode-se, pois, concluir que, se Baudelot e Establet se empenham em compreender a escola no quadro da luta de classes, eles não a encaram, porém, como palco e alvo da luta de classes” (SAVIANI, 1981).
  • 8. Referências: BOURDIEU, P; PASSERON, J. C. A reprodução. Elementos para uma teoria do sistema de ensino. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1975. SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia. São Paulo: Autores Associados, 1981