O documento discute o papel da escola na reprodução social de acordo com a teoria de Bourdieu e Passeron. Argumenta-se que a escola tende a reproduzir as desigualdades sociais ao privilegiar a cultura dominante e favorecer as classes dominantes, contribuindo para a manutenção da estrutura social existente. A escola é vista como um mecanismo de legitimação da ordem social que acaba por corroborar a estratificação de classes em vez de promover a ascensão social.
O documento discute os conceitos de Pierre Bourdieu sobre educação e hierarquia social. Bourdieu argumenta que a escola tende a perpetuar desigualdades sociais ao tratar todos os alunos da mesma forma, ignorando suas diferentes origens culturais e sociais. Ele também analisa como o capital cultural adquirido na família influencia o sucesso escolar e como a escola valoriza a cultura das classes dominantes. Por fim, discute como a estrutura escolar funciona para excluir os alunos das classes menos favorecidas.
Este documento discute diferentes tendências pedagógicas, incluindo a pedagogia liberal que enfatiza a liberdade individual e a pedagogia progressista que busca mudanças sociais. A pedagogia liberal inclui abordagens tradicionais, renovadas e tecnicistas. A pedagogia progressista inclui tendências libertadoras, libertárias e crítico-social dos conteúdos. O documento também discute o papel do professor nestas diferentes abordagens.
A educação formal ocorre em instituições de ensino com currículos e certificações definidas. A educação não-formal ocorre fora do sistema formal e não é avaliada, sendo voluntária e baseada na motivação intrínseca. A educação informal é a transmissão livre de saberes em comunidades através de tradições e comportamentos.
SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO Pedagogia (Santa Cruz)humberto145
O documento discute a disciplina de Sociologia da Educação. Apresenta os objetivos do curso de analisar a contribuição da Sociologia para entender a educação e conhecer pensadores da área. Também descreve a metodologia de exposição de slides, discussões, estudos e avaliações.
Este documento discute os três tipos principais de educação: formal, informal e não formal. A educação formal ocorre principalmente na escola através de uma estrutura e currículo sistematizados. A educação informal ocorre espontaneamente através da interação sociocultural e do meio ambiente. A educação não formal não segue um currículo, mas tem um objetivo educativo e ocorre em grupos sociais e organizações.
O documento discute as principais correntes pedagógicas e a importância de se ter um projeto político pedagógico. Apresenta diversas correntes como a tradicional, comportamental, montessoriana, renovadora e humanista. Defende que nenhuma teoria isolada pode explicar a complexidade da educação e que os professores devem construir conhecimentos que permitam uma visão não fragmentada do ato de ensinar.
A Pedagogia Progressista Libertadora visa à conscientização sobre a realidade para transformação social. Utiliza temas geradores e grupos de discussão onde a relação professor-aluno é igualitária, visando a resolução de situações-problema. Seu principal expoente é Paulo Freire.
O documento discute a história da educação no Brasil desde a chegada dos jesuítas até o século XVI. Os jesuítas estabeleceram o primeiro sistema educacional no Brasil com escolas, seminários e colégios que ensinavam os filhos da elite. Eles usaram o Ratio Studiorum, um plano de ensino rígido com foco na memorização. Os jesuítas tiveram forte influência na sociedade brasileira, especialmente na formação da burguesia.
O documento discute os conceitos de Pierre Bourdieu sobre educação e hierarquia social. Bourdieu argumenta que a escola tende a perpetuar desigualdades sociais ao tratar todos os alunos da mesma forma, ignorando suas diferentes origens culturais e sociais. Ele também analisa como o capital cultural adquirido na família influencia o sucesso escolar e como a escola valoriza a cultura das classes dominantes. Por fim, discute como a estrutura escolar funciona para excluir os alunos das classes menos favorecidas.
Este documento discute diferentes tendências pedagógicas, incluindo a pedagogia liberal que enfatiza a liberdade individual e a pedagogia progressista que busca mudanças sociais. A pedagogia liberal inclui abordagens tradicionais, renovadas e tecnicistas. A pedagogia progressista inclui tendências libertadoras, libertárias e crítico-social dos conteúdos. O documento também discute o papel do professor nestas diferentes abordagens.
A educação formal ocorre em instituições de ensino com currículos e certificações definidas. A educação não-formal ocorre fora do sistema formal e não é avaliada, sendo voluntária e baseada na motivação intrínseca. A educação informal é a transmissão livre de saberes em comunidades através de tradições e comportamentos.
SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO Pedagogia (Santa Cruz)humberto145
O documento discute a disciplina de Sociologia da Educação. Apresenta os objetivos do curso de analisar a contribuição da Sociologia para entender a educação e conhecer pensadores da área. Também descreve a metodologia de exposição de slides, discussões, estudos e avaliações.
Este documento discute os três tipos principais de educação: formal, informal e não formal. A educação formal ocorre principalmente na escola através de uma estrutura e currículo sistematizados. A educação informal ocorre espontaneamente através da interação sociocultural e do meio ambiente. A educação não formal não segue um currículo, mas tem um objetivo educativo e ocorre em grupos sociais e organizações.
O documento discute as principais correntes pedagógicas e a importância de se ter um projeto político pedagógico. Apresenta diversas correntes como a tradicional, comportamental, montessoriana, renovadora e humanista. Defende que nenhuma teoria isolada pode explicar a complexidade da educação e que os professores devem construir conhecimentos que permitam uma visão não fragmentada do ato de ensinar.
A Pedagogia Progressista Libertadora visa à conscientização sobre a realidade para transformação social. Utiliza temas geradores e grupos de discussão onde a relação professor-aluno é igualitária, visando a resolução de situações-problema. Seu principal expoente é Paulo Freire.
O documento discute a história da educação no Brasil desde a chegada dos jesuítas até o século XVI. Os jesuítas estabeleceram o primeiro sistema educacional no Brasil com escolas, seminários e colégios que ensinavam os filhos da elite. Eles usaram o Ratio Studiorum, um plano de ensino rígido com foco na memorização. Os jesuítas tiveram forte influência na sociedade brasileira, especialmente na formação da burguesia.
Tendências Pedagógicas da Educação BrasileiraHerbert Santana
O documento descreve seis tendências pedagógicas da educação brasileira: 1) Liberal Tradicional focada na transmissão de conhecimento e valores; 2) Liberal Renovada Progressista valorizando experiências dos alunos; 3) Liberal Não-Diretiva com foco nos interesses dos alunos; 4) Liberal Tecnicista para formação profissional; 5) Progressista Libertadora visando emancipação; 6) Progressista Crítico-Social dos Conteúdos difundindo conhecimento de forma crítica.
O documento discute os seguintes tópicos:
1) A relação entre antropologia e educação, com antropologia sendo tanto uma forma de educação quanto educação dependendo de práticas antropológicas;
2) A perspectiva ampla de educação como um processo amplo de reprodução sociocultural, onde a educação formal não é a única via de socialização;
3) A escola como um espaço social que também reflete o mosaico multicultural da sociedade.
O documento discute o papel da escola na sociedade contemporânea. A escola é a instituição responsável por socializar o conhecimento, embora sua função dependa do contexto histórico e social. No Brasil, a educação foi inicialmente excludente, mas conquistas como a educação pública e gratuita ampliaram o acesso. Atualmente, a escola deve preparar os estudantes para a sociedade do conhecimento, valorizando a aprendizagem significativa e os quatro pilares da educação: aprender a conhecer, fazer, conv
Filosofia e educação sempre estiveram intimamente ligadas, com a filosofia determinando os processos educacionais ao longo da história. Apesar de terem se tornado áreas distintas na modernidade, ainda há interligações entre elas, com a filosofia fornecendo fundamentos para o projeto pedagógico e exercendo um papel crítico. Na atualidade, a filosofia da educação emerge como elo entre essas áreas diante de novos desafios.
O documento apresenta três tópicos principais:
1) Educação especial, definindo o termo e descrevendo a evolução histórica do tratamento de pessoas com deficiência.
2) Educação inclusiva, diferenciando-a da educação especial e descrevendo seus princípios e desafios.
3) Tecnologias assistivas, definindo o termo e apresentando exemplos de como esses recursos podem auxiliar pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.
A pesquisa-ação é definida como uma tentativa sistemática de melhorar a prática através da ação e reflexão. Envolve a participação coletiva e cooperativa para produzir conhecimentos sobre a realidade vivida e promover mudanças. Busca desnaturalizar estruturas de poder e analisar redes sociais de forma a libertar os oprimidos.
O documento discute diversos conceitos relacionados à cultura e diversidade cultural, incluindo: 1) a definição de cultura material e imaterial; 2) fatores que distinguem culturas diferentes como língua e tradições; 3) os processos de assimilação, integração e inserção de imigrantes em novas sociedades.
Pierre Bourdieu foi um importante sociólogo francês do século XX. Ele estudou como as desigualdades sociais são perpetuadas através da educação e do gosto cultural, mostrando que o capital cultural adquirido na família influencia o desempenho e as oportunidades dos alunos. Bourdieu também criticou a reprodução das elites dominantes e a violência simbólica exercida pelo sistema escolar.
4. Políticas educacionais e gestão escolar - Prof. Dr. Paulo Gomes LimaPaulo Lima
O documento discute políticas educacionais e gestão escolar no Brasil. Primeiro, define políticas educacionais e descreve as esferas de competência normativa. Segundo, detalha os fundamentos legais da gestão escolar na Constituição e na LDB. Terceiro, analisa como as políticas educacionais e a gestão escolar foram impactadas pelo modo de produção capitalista no Brasil.
Este documento apresenta as principais teorias do currículo, incluindo teorias tradicionais, críticas e pós-críticas. As teorias tradicionais enfatizam a educação geral e acadêmica, enquanto as teorias críticas analisam como o currículo reproduz as relações de poder existentes. As teorias pós-críticas focam em questões como multiculturalismo, gênero e raça. O documento também discute as tendências curriculares no Brasil ao longo do século XX.
O documento discute o conceito de dogmatismo em três sentidos: como parte do realismo, confiança absoluta e submissão total. Também aborda o dogmatismo filosófico, crítico e ingênuo, e jurídico, explicando-os como a possibilidade de conhecer a verdade, crença nas capacidades cognitivas humanas e observância do Direito com base em valores.
O documento discute a filosofia da educação, abordando conceitos como: (1) a origem da filosofia na Grécia antiga e seu objetivo de compreender o mundo de forma racional; (2) como a filosofia questiona valores e interpretações e deu origem às ciências; (3) a reflexão filosófica examina o pensamento humano e suas relações com o mundo.
O documento discute os tipos de educação - formal, informal e não-formal. A educação formal ocorre nas escolas com estrutura e currículo definidos. A educação informal ocorre na família e durante a socialização. A educação não-formal ocorre em grupos sociais e organizações sem currículo formal.
Plano Bimestral de Filosofia 1º, 2º e 3º ano Mary Alvarenga
Este plano de atividade docente descreve as aulas de Filosofia para o 1o, 2o e 3o ano do Ensino Médio. As aulas irão abordar temas como introdução ao filosofar, a filosofia na história e grandes áreas do filosofar. As atividades incluem leituras, debates, pesquisas e projetos sobre ética, racismo e trabalho escravo.
A tendência liberal tradicional foca na transmissão de conhecimentos e valores estabelecidos do professor para o aluno de forma passiva e mecânica, visando preparar o aluno para a sociedade de acordo com sua classe. Enfatiza exercícios, repetição e disciplina rígida para formar hábitos, e vê o professor como centro do processo de ensino-aprendizagem.
O documento discute o conceito de multiculturalismo e sua aplicação no Brasil. Em três frases:
1) O multiculturalismo descreve a existência de muitas culturas em uma localidade sem que uma predomine, ilustrado pelo Canadá e Austrália que adotam essa política de forma oficial.
2) No Brasil, o multiculturalismo resulta da miscigenação desde a colonização, com influências de culturas africanas, europeias e indígenas.
3) A diversidade cultural brasileira nem sempre é valorizada e há discriminação, por exemplo de nordestinos no
A escola surgiu para preparar as crianças para a vida social, transmitindo cultura e valores. Ao longo do tempo, sua função foi ampliada para ensinar novas habilidades exigidas pela sociedade. No entanto, é preciso superar visões que veem alunos e professores em papéis rígidos, e assegurar que a escola esteja articulada com a realidade e valorize a contribuição de todos no processo educativo.
O documento descreve a obra "Pedagogia do Oprimido" de Paulo Freire e sua filosofia educacional. Freire criticou a "educação bancária" que deposita informações nos alunos sem diálogo, e defendeu uma abordagem problematizadora e dialógica que liberta tanto os oprimidos quanto os opressores através da conscientização mútua. Ele via a educação como um ato político de libertação que exige humildade, amor e organização dos oprimidos para superar a contradição opressor-
O documento discute os conceitos e princípios da educação inclusiva, incluindo: (1) a transformação para uma sociedade inclusiva que conta com a participação de todos; (2) o entendimento de que as crianças podem aprender juntas, embora tenham objetivos e processos diferentes; (3) a classificação dos alunos com necessidades especiais (mental, auditiva, visual, superdotação, física, múltipla).
O documento discute os conceitos de socialização primária e secundária. A socialização primária ocorre na infância e ensina normas sociais, linguagem, moral e comportamentos. A socialização secundária acontece quando adultos passam por mudanças como casamento, trabalho ou desemprego. A aprendizagem, imitação e identificação são mecanismos para a interiorização cultural. A família, escola e mídia são importantes agentes de socialização.
O processo de Produção e reprodução socialGiselly Araujo
1) O trabalho é a atividade que permite ao homem transformar a natureza para satisfazer suas necessidades e se desenvolver.
2) À medida que o trabalho se desenvolve, surgem novas relações sociais e divisão de classes, gerando exploração e alienação do trabalhador.
3) No capitalismo, o trabalhador passa a ser mero instrumento de produção na mãos do capitalista, que se apropria da riqueza gerada, contrapondo-se aos interesses humanos.
O documento discute o papel da escola como agente de socialização. A escola desempenha um papel importante na formação dos alunos e na transmissão de valores. Antigamente, as crianças aprendiam de forma mais rigorosa, com medo dos professores, mas hoje a escola é vista de forma mais positiva. No entanto, ainda há desafios como falta de respeito e agressão.
Tendências Pedagógicas da Educação BrasileiraHerbert Santana
O documento descreve seis tendências pedagógicas da educação brasileira: 1) Liberal Tradicional focada na transmissão de conhecimento e valores; 2) Liberal Renovada Progressista valorizando experiências dos alunos; 3) Liberal Não-Diretiva com foco nos interesses dos alunos; 4) Liberal Tecnicista para formação profissional; 5) Progressista Libertadora visando emancipação; 6) Progressista Crítico-Social dos Conteúdos difundindo conhecimento de forma crítica.
O documento discute os seguintes tópicos:
1) A relação entre antropologia e educação, com antropologia sendo tanto uma forma de educação quanto educação dependendo de práticas antropológicas;
2) A perspectiva ampla de educação como um processo amplo de reprodução sociocultural, onde a educação formal não é a única via de socialização;
3) A escola como um espaço social que também reflete o mosaico multicultural da sociedade.
O documento discute o papel da escola na sociedade contemporânea. A escola é a instituição responsável por socializar o conhecimento, embora sua função dependa do contexto histórico e social. No Brasil, a educação foi inicialmente excludente, mas conquistas como a educação pública e gratuita ampliaram o acesso. Atualmente, a escola deve preparar os estudantes para a sociedade do conhecimento, valorizando a aprendizagem significativa e os quatro pilares da educação: aprender a conhecer, fazer, conv
Filosofia e educação sempre estiveram intimamente ligadas, com a filosofia determinando os processos educacionais ao longo da história. Apesar de terem se tornado áreas distintas na modernidade, ainda há interligações entre elas, com a filosofia fornecendo fundamentos para o projeto pedagógico e exercendo um papel crítico. Na atualidade, a filosofia da educação emerge como elo entre essas áreas diante de novos desafios.
O documento apresenta três tópicos principais:
1) Educação especial, definindo o termo e descrevendo a evolução histórica do tratamento de pessoas com deficiência.
2) Educação inclusiva, diferenciando-a da educação especial e descrevendo seus princípios e desafios.
3) Tecnologias assistivas, definindo o termo e apresentando exemplos de como esses recursos podem auxiliar pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.
A pesquisa-ação é definida como uma tentativa sistemática de melhorar a prática através da ação e reflexão. Envolve a participação coletiva e cooperativa para produzir conhecimentos sobre a realidade vivida e promover mudanças. Busca desnaturalizar estruturas de poder e analisar redes sociais de forma a libertar os oprimidos.
O documento discute diversos conceitos relacionados à cultura e diversidade cultural, incluindo: 1) a definição de cultura material e imaterial; 2) fatores que distinguem culturas diferentes como língua e tradições; 3) os processos de assimilação, integração e inserção de imigrantes em novas sociedades.
Pierre Bourdieu foi um importante sociólogo francês do século XX. Ele estudou como as desigualdades sociais são perpetuadas através da educação e do gosto cultural, mostrando que o capital cultural adquirido na família influencia o desempenho e as oportunidades dos alunos. Bourdieu também criticou a reprodução das elites dominantes e a violência simbólica exercida pelo sistema escolar.
4. Políticas educacionais e gestão escolar - Prof. Dr. Paulo Gomes LimaPaulo Lima
O documento discute políticas educacionais e gestão escolar no Brasil. Primeiro, define políticas educacionais e descreve as esferas de competência normativa. Segundo, detalha os fundamentos legais da gestão escolar na Constituição e na LDB. Terceiro, analisa como as políticas educacionais e a gestão escolar foram impactadas pelo modo de produção capitalista no Brasil.
Este documento apresenta as principais teorias do currículo, incluindo teorias tradicionais, críticas e pós-críticas. As teorias tradicionais enfatizam a educação geral e acadêmica, enquanto as teorias críticas analisam como o currículo reproduz as relações de poder existentes. As teorias pós-críticas focam em questões como multiculturalismo, gênero e raça. O documento também discute as tendências curriculares no Brasil ao longo do século XX.
O documento discute o conceito de dogmatismo em três sentidos: como parte do realismo, confiança absoluta e submissão total. Também aborda o dogmatismo filosófico, crítico e ingênuo, e jurídico, explicando-os como a possibilidade de conhecer a verdade, crença nas capacidades cognitivas humanas e observância do Direito com base em valores.
O documento discute a filosofia da educação, abordando conceitos como: (1) a origem da filosofia na Grécia antiga e seu objetivo de compreender o mundo de forma racional; (2) como a filosofia questiona valores e interpretações e deu origem às ciências; (3) a reflexão filosófica examina o pensamento humano e suas relações com o mundo.
O documento discute os tipos de educação - formal, informal e não-formal. A educação formal ocorre nas escolas com estrutura e currículo definidos. A educação informal ocorre na família e durante a socialização. A educação não-formal ocorre em grupos sociais e organizações sem currículo formal.
Plano Bimestral de Filosofia 1º, 2º e 3º ano Mary Alvarenga
Este plano de atividade docente descreve as aulas de Filosofia para o 1o, 2o e 3o ano do Ensino Médio. As aulas irão abordar temas como introdução ao filosofar, a filosofia na história e grandes áreas do filosofar. As atividades incluem leituras, debates, pesquisas e projetos sobre ética, racismo e trabalho escravo.
A tendência liberal tradicional foca na transmissão de conhecimentos e valores estabelecidos do professor para o aluno de forma passiva e mecânica, visando preparar o aluno para a sociedade de acordo com sua classe. Enfatiza exercícios, repetição e disciplina rígida para formar hábitos, e vê o professor como centro do processo de ensino-aprendizagem.
O documento discute o conceito de multiculturalismo e sua aplicação no Brasil. Em três frases:
1) O multiculturalismo descreve a existência de muitas culturas em uma localidade sem que uma predomine, ilustrado pelo Canadá e Austrália que adotam essa política de forma oficial.
2) No Brasil, o multiculturalismo resulta da miscigenação desde a colonização, com influências de culturas africanas, europeias e indígenas.
3) A diversidade cultural brasileira nem sempre é valorizada e há discriminação, por exemplo de nordestinos no
A escola surgiu para preparar as crianças para a vida social, transmitindo cultura e valores. Ao longo do tempo, sua função foi ampliada para ensinar novas habilidades exigidas pela sociedade. No entanto, é preciso superar visões que veem alunos e professores em papéis rígidos, e assegurar que a escola esteja articulada com a realidade e valorize a contribuição de todos no processo educativo.
O documento descreve a obra "Pedagogia do Oprimido" de Paulo Freire e sua filosofia educacional. Freire criticou a "educação bancária" que deposita informações nos alunos sem diálogo, e defendeu uma abordagem problematizadora e dialógica que liberta tanto os oprimidos quanto os opressores através da conscientização mútua. Ele via a educação como um ato político de libertação que exige humildade, amor e organização dos oprimidos para superar a contradição opressor-
O documento discute os conceitos e princípios da educação inclusiva, incluindo: (1) a transformação para uma sociedade inclusiva que conta com a participação de todos; (2) o entendimento de que as crianças podem aprender juntas, embora tenham objetivos e processos diferentes; (3) a classificação dos alunos com necessidades especiais (mental, auditiva, visual, superdotação, física, múltipla).
O documento discute os conceitos de socialização primária e secundária. A socialização primária ocorre na infância e ensina normas sociais, linguagem, moral e comportamentos. A socialização secundária acontece quando adultos passam por mudanças como casamento, trabalho ou desemprego. A aprendizagem, imitação e identificação são mecanismos para a interiorização cultural. A família, escola e mídia são importantes agentes de socialização.
O processo de Produção e reprodução socialGiselly Araujo
1) O trabalho é a atividade que permite ao homem transformar a natureza para satisfazer suas necessidades e se desenvolver.
2) À medida que o trabalho se desenvolve, surgem novas relações sociais e divisão de classes, gerando exploração e alienação do trabalhador.
3) No capitalismo, o trabalhador passa a ser mero instrumento de produção na mãos do capitalista, que se apropria da riqueza gerada, contrapondo-se aos interesses humanos.
O documento discute o papel da escola como agente de socialização. A escola desempenha um papel importante na formação dos alunos e na transmissão de valores. Antigamente, as crianças aprendiam de forma mais rigorosa, com medo dos professores, mas hoje a escola é vista de forma mais positiva. No entanto, ainda há desafios como falta de respeito e agressão.
O documento discute a função social da escola de acordo com vários autores. Em 3 frases:
A escola deve acompanhar as transformações sociais e preparar os estudantes para serem cidadãos capazes de questionar e participar da sociedade, de acordo com Paulo Freire. A função social da escola é desenvolver competências nos alunos para que se tornem cidadãos plenos e contribuam para melhorar a sociedade, segundo Moran. A escola também deve ajudar a formar os estudantes como profissionais e cidadãos participativos, conforme Torres e Moret
A educação é vista por Durkheim como uma instituição social fundamental para a formação do indivíduo e a sociedade. Ela objetiva integrar os indivíduos à sociedade através da transmissão de valores e normas, eliminando a distância entre interesses individuais e coletivos. A educação varia de acordo com o contexto social, histórico e cultural, visando manter o modelo de sociedade existente em cada época.
1) Emile Durkheim sistematizou a Sociologia como ciência, delimitando seu objeto de estudo como "fato social" caracterizado pela coercitividade, exterioridade e generalidade.
2) Os fatos sociais podem ser normais, se repetirem em todas as sociedades, ou patológicos, se romperem os limites aceitáveis.
3) A consciência coletiva não é a soma das individuais, mas sim um sistema com valores e percepções comuns a uma sociedade.
Este documento discute as funções sociais da escola na socialização e educação dos estudantes. A escola reproduz a cultura dominante da sociedade, mas também deve promover a autonomia dos estudantes e ajudá-los a refletir criticamente sobre as contradições sociais. A socialização na escola é um processo complexo com tensões entre conservação e mudança.
O documento discute a família como agente de socialização. Ele define família, descreve as estruturas familiares como nuclear, conjugal e monoparental, lista as funções da família como fornecer afeto, segurança e socialização, e descreve a evolução da família no século 20 para incluir ambos os cônjuges trabalhando fora de casa.
Este documento discute as noções e exemplos de instituições sociais. Ele define instituições sociais e explica que a família, educação, governo, religião e atividades econômicas são exemplos importantes de instituições que ajudam a manter a ordem social em todas as sociedades.
O documento discute a função social da escola no contexto das mudanças sociais. A escola tem a função de formar cidadãos críticos, éticos e participativos por meio do ensino de conhecimentos, atitudes e valores que tornem os estudantes solidários e capazes de contribuir para uma sociedade mais justa e inclusiva.
Este documento descreve um projeto de intervenção (PI) realizado em uma escola pública entre 2007-2008 para melhorar o envolvimento da comunidade e a qualidade do ensino. O PI analisou falhas no Plano de Trabalho Pedagógico e propôs retomar práticas abandonadas para aumentar a participação da comunidade e melhorar o ensino. Reuniões e oficinas foram realizadas para capacitar a comunidade a lidar com desafios e tomar decisões de forma qualificada. O PI buscou melhorar as práticas pedagógicas e alcan
La pandemia de COVID-19 ha tenido un impacto significativo en la economía mundial. Muchos países experimentaron fuertes caídas en el PIB y aumentos en el desempleo debido a los cierres generalizados. Ahora, a medida que se levantan las restricciones, la recuperación económica será gradual a medida que los consumidores y las empresas se readaptan a la nueva normalidad.
El documento discute la naturaleza de las ciencias sociales y su capacidad para generar conocimiento fiable. Usa la fábula del escorpión y la rana como metáfora para mostrar que los seres humanos no siempre actúan de manera completamente racional como asumen las ciencias duras. Las ciencias sociales usan múltiples métodos para generar explicaciones plausibles en lugar de demostraciones lógicas. Aunque sus teorías no pueden probarse de manera definitiva, pueden hacer converger evidencia de diferentes fuentes para respaldar interpretaciones
Este documento proporciona información sobre el equipamiento y vestimenta adecuados para actividades al aire libre y turismo sustentable. Explica la teoría de las tres capas de ropa, incluyendo una capa interior para la piel, una capa intermedia aisladora y una capa exterior protectora. También describe otros equipos como mochilas, sacos de dormir, calzado y cuerdas para actividades como escalada y senderismo.
O documento descreve as funções e elementos essenciais de quatro importantes instituições sociais: família, escola, igreja e governo. Ele explica que cada instituição adota procedimentos próprios para atingir seus objetivos e promover valores como lealdade, respeito e responsabilidade. Além disso, apresenta símbolos culturais e institucionais importantes para cada uma delas.
O documento descreve os elementos característicos das principais instituições sociais - família, escola, igreja e governo. Ele lista os procedimentos comuns, símbolos institucionais e valores dessas instituições, como afeição e lealdade na família, salas de aula e livros na escola, edifícios da igreja e valores religiosos, e edifícios governamentais e valores democráticos.
Este caderno aborda temas relacionados à responsabilidade social e meio ambiente, discutindo ecossistemas, aquecimento global, metas de desenvolvimento sustentável e marketing verde. O primeiro tema explora os conceitos de ecossistema, serviços ambientais e mudanças climáticas. Os demais tratam das metas do milênio, responsabilidade empresarial e formas de comunicação sustentável no mercado.
Planejamento socia intencionalidade e instrumentaçãoGlace Kelly
1) No século XIX, os doentes mentais eram mantidos em condições precárias nas prisões, ruas ou hospitais como a Santa Casa de Misericórdia. 2) A chegada da corte portuguesa ao Brasil e a criação do primeiro jornal médico foram importantes para o desenvolvimento inicial da psiquiatria. 3) Havia pedidos para a criação de um hospício para tratar os doentes mentais de forma adequada, já que o atendimento na Santa Casa era insalubre.
O documento descreve as etapas de uma atividade prática supervisionada (ATPS) em Serviço Social. A ATPS tem como objetivos favorecer a aprendizagem dos alunos, promover o trabalho em grupo e aplicar conceitos teóricos à solução de problemas práticos. A atividade é dividida em três etapas que abordam planejamento, diagnóstico e programação. Os alunos devem elaborar um relatório em PowerPoint aplicando esses conceitos a uma situação social escolhida.
Este capítulo discute a educação como um processo de desenvolvimento que ocorre ao longo da vida de uma pessoa e não se restringe à educação formal na escola. A educação é influenciada por fatores como a família, mídia e contexto social mais amplo. A educação formal surgiu com a escola, enquanto a educação informal ocorre por meio de experiências no dia a dia e transmissão cultural entre gerações. O capítulo também diferencia educação formal, não-formal e informal.
1. O documento discute a importância da Sociologia da Educação para a Pedagogia, abordando o papel da sociologia na educação e sua função social.
2. Apresenta três momentos importantes para a Sociologia da Educação: a institucionalização da disciplina no pós-guerra, o período de 1965-1975 que questionou o papel reprodutor da escola, e a partir de 1980 quando a disciplina passou a investigar tanto fatores micro quanto macro.
3. Reflete sobre o "ser professor", questionando para que e para quem os professores ex
A reprodução cultural refere-se à renovação da cultura sem modificações. A escola participa na transmissão da cultura dominante e na reprodução da desigualdade social, legitimando o insucesso das crianças das classes populares. Bourdieu argumenta que a escola impõe a cultura dominante, mesmo às crianças de meios culturais diferentes, reproduzindo as relações de dominação.
Este documento resume as principais teorias educacionais sobre a marginalidade e sua relação com a educação e sociedade. É dividido em duas partes: teorias não críticas, que veem a educação como instrumento de igualdade social, e teorias críticas, que a veem como fator de discriminação social e reprodução das desigualdades. Dentro das teorias críticas estão a teoria da violência simbólica, da escola como aparelho ideológico do Estado e teoria crítica da educação.
O documento discute a sociologia da educação e como ela estuda as relações entre indivíduos na escola e como a escola é influenciada pela sociedade. Também analisa os paradigmas do consenso e do conflito na educação e como a escola pode tanto reproduzir quanto transformar a sociedade.
Este documento discute a sociologia da educação no Brasil e como ela tem se concentrado principalmente no estudo da escola. Argumenta-se que, embora a escola seja importante, uma abordagem mais ampla é necessária para considerar outros agentes de socialização como a família e a mídia. Também critica a segmentação excessiva dentro do campo e defende uma perspectiva não escolar no estudo sociológico da educação.
O documento discute a escola como um espaço sócio-cultural, analisando-a não apenas como uma instituição, mas como um local onde sujeitos sociais interagem diariamente. Apresenta duas perspectivas: uma que vê os alunos de forma homogênea, e outra que os enxerga como sujeitos diversos com experiências de vida únicas. Defende que a escola deve considerar essa diversidade cultural ao invés de impor uma abordagem uniforme.
Sacristan, jose g., a educacao que temosmarcaocampos
O documento discute a educação no contexto da modernidade versus pós-modernidade. Apresenta o projeto educacional iluminista e sua validade atual, destacando a importância da leitura, do acervo cultural e da educação como direito universal. No entanto, reconhece que a pós-modernidade trouxe desilusões com a educação e questiona se há espaço para um novo projeto educacional.
Os lugares da sociologia na formação de estudantes do ensino médio: as perspe...Petianos
Este documento discute as perspectivas de professores sobre o lugar da sociologia na formação de estudantes do ensino médio. A autora realizou entrevistas com professores de sociologia para compreender como eles veem a importância da disciplina e como a ensinam. Ela argumenta que é importante investigar como a sociologia é aplicada na prática escolar para entender seu papel real na formação dos estudantes.
Analise de pensamento de dois grandes autoresClayton Bezerra
O documento analisa as teorias educacionais de Demerval Saviani e José Carlos Libâneo. Saviani vê a escola como um instrumento para combater a exclusão social e garantir o acesso igualitário ao ensino. Libâneo defende uma educação politicamente comprometida com a redução das desigualdades sociais e a transformação da sociedade. Ambos criticam as teorias não-críticas que ignoram os determinantes sociais da educação.
TÓPICOS EM EDUCAÇÃO II: Resumo do 2º bimestre multicuralismoIsrael serique
O documento discute as relações entre educação e cultura. Primeiro, aborda como a cultura era vista de forma monocultural e como a educação visava elevar as pessoas à cultura dominante. Depois, discute como passou a ser entendida de forma plural, reconhecendo diversas culturas. Por fim, argumenta que a escola deve adotar uma abordagem intercultural e multicultural, reconhecendo e valorizando diferentes identidades culturais.
1. O documento discute o desenvolvimento e aprendizagem de adolescentes, com foco na influência da família e mídia.
2. A metodologia inclui entrevistas com professores e estudantes para analisar os mecanismos de reprovação e como melhorar as escolas.
3. As conclusões indicam que as famílias devem se envolver mais na educação dos filhos para promover valores positivos, já que a escola sozinha não pode substituir a influência familiar.
TENDÊNCIA CRÍTICO-SOCIAL DOS CONTEÚDOS.pptxconviver54
A atuação está voltada a preparação do aluno para o mundo adulto, fortalecendo-o por meio da aquisição de conteúdo e da socialização, para que este indivíduo tenha participação ativa na democratização da sociedade.
“Construir uma teoria pedagógica a partir da compreensão de nossa realidade histórica e social, a fim de tornar possível o papel mediador da educação no processo de transformação social. Não que a educação possa por si só produzir a democratização da sociedade, mas a mudança se faz de forma mediatizada, ou seja, por meio da transformação das consciências”. (ARANHA, 1996, p. 216). “Trata-se de uma pedagogia que leva em conta os determinantes sociais e que propicia a crítica dos mecanismos e imposições resultantes da organização da sociedade em classes sociais antagônicas; ao mesmo tempo, é uma pedagogia que vai buscar, no interior da escola, respostas pedagógico-didáticas que permitam o exercício dessa crítica, a partir das próprias determinações sociais das situações pedagógicas concretas”. (LIB NEO 2009, p. 12)
1) O documento discute a relação entre cultura e educação segundo o sociólogo Pierre Bourdieu, focando como a cultura é um fator que perpetua desigualdades sociais.
2) Bourdieu acredita que a cultura é transmitida nas famílias e reproduzida no sistema educacional, legitimando diferenças de classe como naturais.
3) Ele argumenta que as instituições educacionais camuflam conflitos sociais ao ensinar os valores da classe dominante, mas não dar a todos iguais condições de acesso.
1) O documento discute o papel ideal da escola na sociedade, como uma instituição que media entre indivíduos e a sociedade, permitindo que crianças se socializem e se eduquem.
2) Resume as abordagens de Piaget e Vygotsky sobre a construção do sujeito cognoscente, com Piaget focando no processamento de informações e Vygotsky na interação social e linguagem.
3) Argumenta que a escola deve ser democrática, ouvir todas as vozes e culturas, e ensinar conhecimentos ú
O curso tem como principal objetivo introduzir vocês, futuros educadores, ao modo
sociológico de pensar as experiências educacionais. Abordaremos três eixos fundamentais - a
educação como processo social, o estudo sociológico da escola e temas relevantes da educação escolar
brasileira - cada um articulado a diferentes dimensões para uma análise aprofundada da educação
ARTIGO – PIBID E PROFESSOR: INTERSECÇÕES NA FORMAÇÃO DE UM NOVO PROFISSIONAL.Tissiane Gomes
Neste artigo destacou-se como o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) contribui para a formação dos professores, como a vivência dos bolsistas do PIBID oferece uma experiência prática para os alunos universitários que, muitas vezes, se encontram fora da realidade de como é a dinâmica em sala de aula. O trabalho foi publicado nos anais do VI Encontro de Iniciação à Docência da UEPB (ENID), realizado em Campina Grande, no Estado da Paraíba, em 15 e 16 de dezembro de 2017.
São vários os problemas que se perpetuam e se intensificam nesse novo milênioTania Braga
O documento discute os desafios do sistema educacional brasileiro, incluindo problemas sociais como má distribuição de renda e fragilidade das estruturas familiares que afetam o desempenho dos estudantes. Também aborda a crescente indisciplina nas escolas e a sobrecarga de responsabilidades colocadas sobre os professores. Finalmente, defende uma abordagem construtivista e dialógica na educação.
O documento discute a relação entre cultura e educação segundo Pierre Bourdieu. Segundo Bourdieu, a cultura é distribuída de forma desigual entre as classes sociais e é um meio de perpetuação das desigualdades no sistema educacional. A família transmite capital cultural que influencia o desempenho escolar. As lutas por valorização cultural são formas de manutenção do poder entre grupos sociais.
O documento resume os principais pontos discutidos no livro "Educação Inclusiva com os Pingos nos Is". A autora analisa a evolução histórica da educação e como diferentes correntes influenciaram a inclusão. Também discute como a filosofia da ciência apoia a educação inclusiva e a necessidade de autorizar as diferenças individuais ao invés de rotular as pessoas.
Semelhante a Papel da escola na reprodução social trabalho (20)
1. Universidade do Minho- Instituto de
Educação| 2013
Mestrado em Ensino de Música
1º Semestre
Papel da Escola na Reprodução Social
Universidade do Minho- Instituto de
Educação| 2013
Mestrado em Ensino de Música
1º Semestre
Papel da Escola na Reprodução Social
Universidade do Minho- Instituto de
Educação| 2013
Mestrado em Ensino de Música
1º Semestre
Papel da Escola na Reprodução Social
2. Universidade do Minho- Instituto de
Educação| 2013
Mestrado em Ensino de Música
1º Semestre
Papel da Escola na Reprodução Social
por
Vânia Fontão
Realizado no âmbito da disciplina de
Sociologia da Educação e Profissão Docente.
Leccionada pelo Professor Doutor
Manuel António Ferreira da Silva.
Guimarães, Fevereiro 2013
Universidade do Minho- Instituto de
Educação| 2013
Mestrado em Ensino de Música
1º Semestre
Papel da Escola na Reprodução Social
por
Vânia Fontão
Realizado no âmbito da disciplina de
Sociologia da Educação e Profissão Docente.
Leccionada pelo Professor Doutor
Manuel António Ferreira da Silva.
Guimarães, Fevereiro 2013
Universidade do Minho- Instituto de
Educação| 2013
Mestrado em Ensino de Música
1º Semestre
Papel da Escola na Reprodução Social
por
Vânia Fontão
Realizado no âmbito da disciplina de
Sociologia da Educação e Profissão Docente.
Leccionada pelo Professor Doutor
Manuel António Ferreira da Silva.
Guimarães, Fevereiro 2013
3. Papel da Escola na Reprodução Social
A sociologia da educação é um capítulo, e não dos menores, da
sociologia do conhecimento e também da sociologia do poder -
sem falar da sociologia das filosofias do poder. (Bourdieu 1991,
p. 117)
Bourdieu e Passeron, no livro A Reprodução: Elementos para uma teoria do
sistema de ensino”, deram grande enfase ao sistema educacional francês e referem que
este, ao invés de permitir a ascensão social e renovar a sociedade, o corrobora e é gerador
de desigualdades.
“Todo o sistema de ensino institucionalizado produz e reproduz um arbítrio cultural de
que ele não é o produtor e cuja reprodução contribui para a reprodução das relações
entre grupos ou classes.” (Rosendo, 2009, p. 12)
.
Nos estudos de Bourdieu destacam-se as diferenças culturais que surgem numa
sociedade estratificada, como por exemplo, as suas normas de falar e os seus valores.
Porém, a escola ignora estes fatores e privilegia a classe dominante, favorecendo as
crianças que já controlam este aparato cultural. Assim, a escola, para as classes
dominantes, é vista como uma continuidade das suas práticas sociais.
Os autores Bourdieu e Passeron, na sua obra, desenvolvem a “teoria da
reprodução” fundamentada na noção de “violência simbólica”. Aqui, segundo os autores
acima mencionados, toda a atividade pedagógica é considerada uma “violência
simbólica” como medida de coação de um “poder arbitrário”. Este poder é sustentado
pela estratificação de classes e esta actividade pedagógica tende, concomitantemente, à
reprodução cultural e social.
“[...] o sistema escolar cumpre uma função de legitimação cada vez mais necessária à
perpetuação da “ordem social” uma vez que a evolução das relações de força entre as
classes tende a excluir de modo mais completo a imposição de uma hierarquia fundada
na afirmação bruta e brutal das relações de força”. (Bourdieu, 2001, p.311).
Na reprodução social há uma aquisição de valores e costumes sem, contudo,
executarmos transformações.
“Aceita-se geralmente que há século e meio atrás, no princípio do desenvolvimento do
capitalismo industrial havia maiores diferenças entre as classes (…) Desde então, tem sido
afirmado, as desigualdades materiais têm diminuído em larga medida nos países
industrializados. Mais ainda, com o desenvolvimento da educação pública, os que tiverem o
talento necessário podem encontrar uma via para os níveis superiores do sistema social e
económico. Infelizmente, esta imagem está longe de ser correta (…), existem poucas esferas
da vida social que não sejam tocadas pelas diferenças de classe.” (Giddens, 1997, pp. 272-
273)
4. Assim sendo, esta reprodução não assenta apenas na repetição da erudição, mas na
gerência da própria estrutura social e do sistema de estatutos e papéis sociais presentes.
“A função da escola concebida como instituição especificamente configurada
para desenvolver o processo de socialização das novas gerações, aparece
puramente conservadora; garantir a reprodução social e cultural como
requisito para a sobrevivência da mesma sociedade”. (Gómez, 2000, p. 14)
A escola não ensina o capital cultural dominante, ela apenas aumenta o
conhecimento. O papel da escola é praticar uma função de socialização refletida que se
exprime a dois níveis: Socialização formal, que adopta a forma de aprendizagem de
conteúdos e Socialização informal, onde, através de procedimentos informais (contactos
com os colegas e professores), são passados valores, tais como: ordem, disciplina, boa
educação, etc.
“ A socialização formal tende a produzir respostas custodiais, enquanto a
informal tem o potencial de produzir respostas mais fortes, tanto custodiais
como inovadoras, dependendo do agente socializador.” (Gilberto Shinyashiki
cit. In Fleury, 2002, p. 179).
Segundo Bourdier e Passeron a organização da escola é vista como uma
oportunidade de ascensão social, ou um meio para esse fim. Esta reflexão verifica-se com
a democratização do ensino e com o aumento de indivíduos formados, o que permite que
a escola substitua as disparidades de ingresso pelas disparidades de currículos de forma a
preservar a sua função de reprodução social.
“Eis porque a estrutura das oportunidades objetivas da ascensão pela
Escola, condiciona as disposições relativamente à Escola e à ascensão pela
Escola, disposições que contribuem por sua vez de uma maneira
determinante para definir as oportunidades de ter acesso à Escola, de aderir
às suas normas e de nela ter êxito, e, por conseguinte as oportunidades de
ascensão social”. (Bourdieu & Passeron, 1970 p. 190)
Para além disso, começou a considerar-se que o acesso à escola das massas
auxiliaria a erigir uma sociedade livre, igual e fraterna. Porém, o objectivo não foi
alcançado devido ao elevado número de pessoas com instrução, desvalorizando-se os
diplomas e intensificando as desigualdades sociais.
Assim, na actualidade qual será a verdadeira função da escola como meio de reprodução
social? Segundo Dürkheim (1974):
“…quando se estuda historicamente a maneira de se formarem e desenvolverem
os sistemas de educação, percebe-se que eles dependem da religião, da
organização política, do grau de desenvolvimento das ciências, do Estado, das
indústrias etc. Separados de todos essas causas históricas, tornam-se
incompreensíveis”.(Durkheim, 1974, p.40).
5. As ações culturais como ouvir certas músicas, ir ao teatro, museu, entre outros,
distinguem as pessoas. São ações para gerações que tenham pretensões e meios para
chegarem até essa cultura dominante.
A educação está ligada a essas culturas, por exemplo, quem lê é quem tem estudos
para ler. Assim como a frequência à cultura está ligada ao nível de educação, está
também a herança familiar em contacto com a cultura. Essa herança faz com que o apego
inicial pela arte aumente com a instrução. Ao mesmo tempo a “ação pedagógica” está
mais ligada à classe dominante e próxima à família.
Nos Escritos de Educação de Bourdieu é relatada a sua experiência com alunos
que se julgam rejeitados no sistema educacional escolar. O autor refere-se a:
“um mal-estar dos subúrbios, resultado do aflorar das contradições sociais:
[…] no funcionamento de uma instituição escolar que, sem dúvida, nunca
exerceu um papel tão importante e para uma parcela tão importante da
sociedade como hoje, essa contradição tem a ver com uma ordem social que
tende cada vez mais a dar tudo a todo mundo, especialmente em matéria de
consumo de bens materiais ou simbólicas, ou mesmo políticas, mas sob as
espécies fictícias da aparência do simulacro ou da imitação, como se fosse
esse o único meio de reserva para uns a posse real e legítima desses bens
exclusivos.” (Bourdieu, 1998, p.225)
Segundo Durkheim a educação pode ser observada como um processo de
metamorfosear e compreender o cosmos.
“A educação tem variado infinitamente com o tempo e com o meio. Nas cidades gregas e
latinas a educação conduzia o indivíduo a subordinar-se cegamente à coletividade [...].
Hoje esforça-se em fazer dele uma personalidade autônoma. Em Atenas, procurava-se
formar espíritos delicados, prudentes, sutis [...], capazes de gozar o belo e os prazeres da
pura especulação; em Roma, desejava-se especialmente que as crianças se tornassem
homens de ação, apaixonados pela glória militar, [...]; na Idade Média a educação era
cristã, antes de tudo; na Renascença toma caráter mais leigo, mais literário; nos dias de
hoje, a ciência tende a ocupar o lugar que a arte outrora preenchia. Na verdade, [...]
cada sociedade considerada em momento histórico determinado do seu desenvolvimento,
possui um sistema de educação que se impõe aos indivíduos[...]. (Durkheim, 1972, p.35-
36)
A educação passa para cada um apenas o que ele está predisposto a receber. Os
métodos de trabalho e os valores a serem dados aos estudantes também são separados
pelo sistema de ensino: quem tem estudos e trabalha com a mente é superior a quem não
tem estudos e trabalha com o corpo. A herança também designa as pessoas para certos
trabalhos, quem tem uma família que trabalha com a mente tem os pré-requisitos para
entrar e progredir na escola de um modo superior e assim para o trabalho com a mente,
6. fazendo com que a cultura não passe das mãos da classe dominante e por esse motivo
essa educação fica cada vez melhor, pois se a classe dominante sabe que a cultura está na
mão dela e não vai sair, ela investe mais na educação, deixando a educação dos
dominados cada vez pior.
“…o sistema de ensino é relativamente autónomo e consegue manter sempre a
sua autonomia face às reivindicações externas. A dissimulação da selecção
social sob a forma de selecção técnica, conduz a que as classes sociais mais
desfavorecidas tendam a auto-eliminarem-se e a auto-excluírem-se devido aos
baixos níveis de esperança.” (Rosendo,2009, p. 21)
Contudo, a escola como mecanismo ideológico, colabora para a revelação da
ideologia da classe dominante, validando a ordem estabelecida, dado que os estudantes
são levados a aceitar a hierarquia social.
“…os docentes do ensino superior são recrutados nas classes médias
letradas, assim como nos filhos intelectuais da alta burguesia. Os quadros
subalternos ou médios do ensino devem tudo à escola e consideram-na como
o princípio supremo de toda a hierarquia económica e social. A meritocracia
é o reconhecimento de todos os institucionalizados que tenham valor para a
instituição. Segundo os autores [Bourdieu e Passeron], a pretensão
aristocrática tem uma ambição pedagocrática de magistério moral, sendo
um substituto da ideia de “governo dos sábios” de Platão.” (Rosendo, 2009,
p.21)
As atividades culturais não são as mesmas em toda a classe dominante, elas
também diferenciam de acordo com as áreas de atuação das pessoas. Outro fator que
influencia na atividade cultural é ter capital económico e poder. Quanto maior o capital
cultural mais se investe em educação e cultura, por isso são diferentes as classes
dominantes das classes trabalhadoras.
Na área económica o Diploma tem mais valor para quem já tem herança nessa
área, quase não tendo valor para alguém que não tem família com capital económico.
Quem tem capital económico tem mais facilidade de ter também o capital cultural.
“Há cada vez mais indivíduos qualificados e aptos para satisfazerem as
exigências da economia e a relação entre escola e economia é tida como
artificial. As classes que detêm o monopólio de uma relação com a cultura
estão dispostas a tirarem pleno proveito da certificação. Considerarem-na
como adquirida de modo legítimo, com base na ideologia do desinteresse e da
meritocracia ou “ideologia do dom.” (Rosendo, 2009, p. 22)
Neste contexto, o que se pode perceber é que a escola, o professor e o sistema
educativo como um todo, não se colocam mais no centro como agência socializadora. E,
finalmente, a própria cultura escolar é vista como mais uma forma de conhecimento,
concorrendo com outros meios e tecnologias de produção e de transmissão do saber.
“A escola tem uma função técnica de produção e atestação das capacidades,
a par de uma função social de conservação do poder e dos privilégios. As
classes privilegiadas parecem delegar completamente o poder de seleccionar,
7. entregando-o a uma instituição aparentemente neutra. Mesmo nas sociedades
democráticas as escolas continuam a contribuir para a reprodução social,
através da dissimulação das suas funções. A ideologia escolar da escola
libertadora é o que move a acreditar na ascensão social por esta via. Contudo,
a escola é, segundo os autores [Bourdier e Paseeron], uma mera
reprodutora.” (Rosendo 2009, p.22)
.
Será a escola uma instituição que quer cumprir a missão de reprodução das
desigualdades sociais? Apesar de não raras vezes a escola reproduzir as desigualdades
sociais não deveria ser essa a sua função. Deveria, portanto, contrariar esse aspeto.
“Não é diretamente a escola que realiza as grandes operações de distribuição
dos alunos, são as desigualdades sociais que comandam diretamente o acesso
às diversas formas de ensino. Uma das consequências desse sistema é que a
escola aparece justa e “neutra” no seu funcionamento, enquanto as injustiçase
as desigualdades sociais é que são diretamente a causa das desigualdades
escolares.” (Durkheim, 1974, p. 32)
8. Referências Bibliográficas
BOURDIEU, P. (2001). A Economia das Trocas Simbólicas. 5ª ed. São Paulo:
Perspectiva.
BOURDIEU, P. (1998) A Escola conservadora: as desigualdades frente à escola e à
cultura. In: NOGUEIRA, M. A.; CATANI, A. (orgs). Escritos de educação. Petrópolis,
Vozes,
BOURDIEU, P. (1991). Language and Symbolic Power. United States of America:
Harvard University Press.
BOURDIEU, P. & PASSERON, J.-C. (1982). A reprodução: Elementos para uma teoria
do sistema de ensino. Rio de Janeiro: Francisco Alves.
DURKHEIM, É. (Julho de 1974). Sociology and Philosophy. Free Press.
GIDDENS, A. (1997) Sociologia. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
GÓMEZ, A. I. P. (2000). As funções sociais da escola: da reprodução à reconstrução
crítica do conhecimento e da experiência. In: SACRISTÁN, J. G.; GÓMEZ, A. I. P.
Compreender e transformar o ensino (13-26). Porto Alegre: Artmed.
ROSENDO, A. P. (2009). A Reprodução: Elementos para uma Teoria do Sistema de
Ensino, de Pierre BOURDIEU e Jean-Claude PASSERON. Colecção: Recensões
LUSOSOFIA. Covilhã: UBI
SHINYASHIKI, G. (2002). O processo de socialização organizacional. In: FLEURY, M.
T. L. As pessoas na organização. São Paulo: Editora Gente Liv e Edit Ldt.