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A EDUCAÇÃO, A
ESCOLA E OSEU
PAPEL NA
MANUTENÇÃOOU
TRANSFORMAÇÃ
O SOCIAL
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INTRODUÇÃO
Tratar da escola brasileira como instituição social
Do papel que a educação tem exercido ao longo
dos tempos
Como elemento constituído e constituinte de luta
hegemônica,
Concepção de educação como prática social capaz
de produzir e reproduzir relações sociais.
Práticas libertárias, reflexivas e emancipatórias são
efetivadas
A análise da forma como a
ordem capitalista
implantada no Brasil se
efetiva e coloca a educação
a seu serviço
Nesse sentido é impossível tratar
sobre a escola sem considerar a
ligação que se estabelece entre
educação e sociedade, nem ignorar
as questões que buscam apreender
a função social da educação na
produção e reprodução das relações
sociais, pois a educação só tem
sentido integrada ao processo de
transformação da sociedade
A construção da
hegemonia e a luta das
classes sociais
Hegemonia deriva do
grego eghestai, que
significa "conduzir", "ser
guia", "ser chefe"
do verbo eghemoneuo
que quer dizer
"conduzir" e, por
derivação "ser chefe",
"comandar", "dominar
Personagens da História
Estes sistemas nunca ocorrem na
realidade prática, só no papel, por
isso, são tão cômodos, fáceis,
abstratos e esmiuçados .
Para Gramsci (1978b), a hegemonia
não é um sistema formal fechado,
nem absolutamente homogêneo e
articulado
a hegemonia é apresentada em toda a sua
plenitude, isto é, não atinge apenas a estrutura
econômica e a organização política da
sociedade, mas, também age sobre o modo de
pensar, de conhecer e as orientações
ideológicas e culturais
As categorias educação e escola reproduzindo a dominação de classe
Pensar a educação
tanto como
instrumento de
dominação e
reprodução das
relações sociais quanto
de emancipação
A educação representa para a
sociedade mais do que uma
organização econômica que
gera despesas ou lucro, tanto
para o poder público, como para
a sociedade civil, seja ela a
classe dominante ou dominada
Ela representa também
uma concepção de
mundo,
embasada em ideologias
e ao mesmo tempo
reflete esta
concepção
na sociedade na qual
está inserida
Azevedo (2001), diz que a educação é
compreendida por Marx como “um
dos instrumentosdeapoiona
organização e
na luta do proletariado contra a
burguesia, muito
embora questione o papel do Estado
burguês como o responsável pela
educação popular”
(AZEVEDO, 2001, p.40)3
.
Istorevelaoquantoaescolaeos educadores vêm
sendocobrados nosentidodedar respostas para
os problem
as queseapresentam
,os quais são
reflexos sociais queestãocarregados deum
a
racionalidadeligadaaopapelpolíticoqueaeducação
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(SODRÉ,1
997,p.272-273).
Os caminhos e
descaminhos
daescola
brasileira
Sodré (1997) assinala que a partir
da segunda metade do século XIX,
quando a economia colonial
entra
em decadência profunda é
que o
ensino começa a alterar os seus
rumos.
Mas, somente durante a República
comoprocessodeindustrialização
o ensino foi 8 pressionado
no
sentido de fornecer à geração em
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adequada à vida.
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como no momento atual:
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desprovida de qualquer
neutralidade, como afirmamos
anteriormente.
Mas nem por isso, deixa de
representar uma das poucas
oportunidades de
transformação
social, visto que é e sempre
será uma prática política e um
espaço de luta por hegemonia.
a escola precisaria mudar sua
função de construção da
cidadania proposta pela teoria
liberal ou neoliberal,
concretizada
por uma pedagogia de opressão,
para ser construtora, do éthos
libertador, através de uma práxis
também libertadora (FREIRE,
1985).
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A educação e sua função social na manutenção ou transformação da sociedade

  • 1. A EDUCAÇÃO, A ESCOLA E OSEU PAPEL NA MANUTENÇÃOOU TRANSFORMAÇÃ O SOCIAL Descubra a imagem ampliada
  • 2. INTRODUÇÃO Tratar da escola brasileira como instituição social Do papel que a educação tem exercido ao longo dos tempos Como elemento constituído e constituinte de luta hegemônica, Concepção de educação como prática social capaz de produzir e reproduzir relações sociais. Práticas libertárias, reflexivas e emancipatórias são efetivadas
  • 3. A análise da forma como a ordem capitalista implantada no Brasil se efetiva e coloca a educação a seu serviço
  • 4. Nesse sentido é impossível tratar sobre a escola sem considerar a ligação que se estabelece entre educação e sociedade, nem ignorar as questões que buscam apreender a função social da educação na produção e reprodução das relações sociais, pois a educação só tem sentido integrada ao processo de transformação da sociedade
  • 5. A construção da hegemonia e a luta das classes sociais Hegemonia deriva do grego eghestai, que significa "conduzir", "ser guia", "ser chefe" do verbo eghemoneuo que quer dizer "conduzir" e, por derivação "ser chefe", "comandar", "dominar
  • 6. Personagens da História Estes sistemas nunca ocorrem na realidade prática, só no papel, por isso, são tão cômodos, fáceis, abstratos e esmiuçados . Para Gramsci (1978b), a hegemonia não é um sistema formal fechado, nem absolutamente homogêneo e articulado a hegemonia é apresentada em toda a sua plenitude, isto é, não atinge apenas a estrutura econômica e a organização política da sociedade, mas, também age sobre o modo de pensar, de conhecer e as orientações ideológicas e culturais
  • 7. As categorias educação e escola reproduzindo a dominação de classe Pensar a educação tanto como instrumento de dominação e reprodução das relações sociais quanto de emancipação A educação representa para a sociedade mais do que uma organização econômica que gera despesas ou lucro, tanto para o poder público, como para a sociedade civil, seja ela a classe dominante ou dominada
  • 8. Ela representa também uma concepção de mundo, embasada em ideologias e ao mesmo tempo reflete esta concepção na sociedade na qual está inserida
  • 9. Azevedo (2001), diz que a educação é compreendida por Marx como “um dos instrumentosdeapoiona organização e na luta do proletariado contra a burguesia, muito embora questione o papel do Estado burguês como o responsável pela educação popular” (AZEVEDO, 2001, p.40)3 .
  • 10. Istorevelaoquantoaescolaeos educadores vêm sendocobrados nosentidodedar respostas para os problem as queseapresentam ,os quais são reflexos sociais queestãocarregados deum a racionalidadeligadaaopapelpolíticoqueaeducação desempenhanasociedade,configuradapelos antagonism os entreclasses sociais,noqualum a delasemerge comodominante,procurando manter odomínioeadireçãosobreoconjuntodasociedade Introdução à minhaaula
  • 11. P eríodocolonial- nãohavia preocupaçãocomaculturae educação Ogrupoencarregadodas coisas doespírito(ordens religiosas eespecialm enteos j esuítas) encarregou-se tam bémdoensino,pois,“a catequeseos obrigaaensinar, com ocam inhoparaaconquista das alm as,esãoeducadores por m issãofundam ental”. (SODRÉ,1 997,p.272-273). Os caminhos e descaminhos daescola brasileira
  • 12. Sodré (1997) assinala que a partir da segunda metade do século XIX, quando a economia colonial entra em decadência profunda é que o ensino começa a alterar os seus rumos. Mas, somente durante a República comoprocessodeindustrialização o ensino foi 8 pressionado no sentido de fornecer à geração em formação instrumentalização adequada à vida.
  • 14. Eis, portanto, o “retrato” da educação tanto no passado, como no momento atual: conflitante, elitista e desprovida de qualquer neutralidade, como afirmamos anteriormente. Mas nem por isso, deixa de representar uma das poucas oportunidades de transformação social, visto que é e sempre será uma prática política e um espaço de luta por hegemonia.
  • 15. a escola precisaria mudar sua função de construção da cidadania proposta pela teoria liberal ou neoliberal, concretizada por uma pedagogia de opressão, para ser construtora, do éthos libertador, através de uma práxis também libertadora (FREIRE, 1985).
  • 16. Aescolatornar-se-iaassimumlocal ondeos educadores eas educadoras,j untocomos educandos, sesentiriampartícipes deum proj etocapazdetransform ar a realidade,comalternativasque possibilitariamm elhorias paraos próprios sistem as desuas vidas,de contínuas decisões,retornos, avaliações enovas reflexões.P or issoFreirefalaque“éim possívela educaçãosemqueoeducandose eduqueasim esm onopróprio processodasualibertação” (FREIRE,1 985,p. 79).
  • 17. “Ninguémeducaninguém ,ninguémeducaasi m esm o,os hom ens seeducamentresi, m ediatizados pelom undo”(1 985,p. 79),ele denuncioutodaopressãocontidanaeducação. Eleinsistiuaodizerqueparaasuperaçãoda opressãoéprecisoqueaeducaçãosetorne práticadeliberdade,aocontráriodaform a com oelaseapresentou,ousej a,passeaser práticadelibertaçãoenãodedominação