SlideShare uma empresa Scribd logo
 
“ O homem do Barroco é um saudoso da religiosidade medieval e, ao mesmo tempo, um seduzido pelas solicitações terrenas e valores mundanos, amor, dinheiro, luxo, posição, que a Renascença e o Humanismo puseram em relevo. Desse dualismo nasceu o Barroco.” Afrânio Coutinho
O Barroco procura solucionar os dilemas de um homem que perdeu sua confiança ilimitada na razão e na harmonia, através da volta a uma intensa religiosidade medieval e da eliminação dos conceitos renascentistas de vida e arte. Em parte, isso não é atingido e as contradições prosseguiriam. O quadro abaixo pode esclarecer melhor o fenômeno.  Feudalismo Mercantilismo Crise da sociedade renascentista e Contra-Reforma Arte Medieval Teocentrismo Valorização da vida espiritual Renascimento Humanismo Valorização da vida corpórea Barroco Volta à religiosidade Dilaceramentos: alma x corpo vida x morte claro x escuro céu x terra, etc.
O Renascimento recusa os valores religiosos e artísticos da Idade Média. O Barroco tenta inutilmente conciliar a visão medieval da vida e da arte com a visão renascentista.
Cumpre ressaltar a diferença entre o Barroco dos países protestantes e o dos países católicos.  O Barroco protestante toma uma direção burguesa e secular.  Nos países protestantes havia condições favoráveis à liberdade de pensamento, a investigação científica iniciada no Renascimento pôde prosseguir, permitindo assim a confecção de quadros como “A aula de anatomia do Dr.Tulp, também de Rembrandt.
A força da burguesia na Holanda levou a pintura aos temas burgueses e de cenas da vida comum, como “A Ronda Noturna”, de Rembrandt. Philosopher meditation - Rembrandt
O barroco holandês  tem como característica ser uma pintura realista, concentrada nos retratos no interior das casas, nas paisagens nas naturezas mortas e nas cenas populares.  Las Meninas, Vermeer.
O leque aberto pelas inovações do barroco protestante, onde a distância das tendências nobres, rebuscadas de competência católica favoreceu amplamente o desenvolvimento de temas pouco usuais até então e anteriormente menosprezados: a paisagem, as naturezas-mortas e a chamada ‘pintura de gênero’: imagens do cotidiano de seres comuns, destituídas de qualquer heroísmo. Vermeer
Com as cenas de cozinha ou cenas domésticas, Chardin deu continuidade à tradição provinda da pintura holandesa do século XVII. Porém, representou-as sem grande excelência. Preferia as cenas burguesas; gostava de representar cenas da vida da  burguesia francesa, que se tornava cada vez mais influente. Nestas pinturas a tranqüilidade e a concentração de tons mais vivos foram combinados com uma muito refinada técnica de concepção.
Na também protestante Inglaterra, o Barroco foi utilizado para projetos de grandes prédios públicos. A obra mais famosa é a Catedral de São Paulo (1675-1708), projetada por Sir Christopher Wren.
O Palácio Zwinger fica em Dresden, na Alemanha, o prédio tem uma arquitetura barroca imponente. Em Würzburg, Alemanha, fica um dos palácios barrocos mais luxuosos da Europa. O Rezidenz Würzburg foi encomendado por poderosos bispos-príncipes, em 1720, que não viam mal nenhum em conciliar religião e muito luxo.
Barroco Protestante : Especialmente na Holanda, temas simples, ligados ao cotidiano (os protestantes acreditavam que o trabalho, no dia-a-dia, era o que salvava a alma).  Há simplificação de alguns elementos, a imagem é menos dinâmica, mais limpa, a luz vem quase sempre de alguma janela ou vitral da parte superior esquerda da pintura, a forma é mais delimitada que no barroco protestante.  De início não foi tanto difundido quanto o Barroco Católico.
Já o Barroco católico, em sintonia com a Contra-Reforma, adquire uma conotação extremamente religiosa, quando não mística.  No Barroco Católico : Especialmente na Itália, temas quase sempre religiosos. Há rebuscamento, exagero visual, luminismos, forma aberta. Os papas e alguns nobres e burgueses(mecenas) patrocinavam os artistas.  Foi difundido com a expansão da fé católica (jesuítas). A vocação de São Mateus,  Caravaggio
A arquitetura barroca é caracterizada pela complexidade na construção do espaço e pela busca de efeitos impactantes e teatrais, uma preferência por plantas axiais ou centralizadas, pelo uso de contrastes entre cheios e vazios, entre formas convexas e côncavas, pela exploração de efeitos dramáticos de luz e sombra, e pela integração entre a arquitetura e a pintura, a escultura e as artes decorativas em geral.  Fachada da Igreja de San Borromeo, em Noto, Sicilia.
Gian Lorenzo Bernini  foi um dos maiores expoentes da história da escultura.  Bernini partiu da trilha deixada pelo mestre renascentista Michelangelo e adicionou o seu próprio elemento estilístico e inimitável: não só a expressividade figurativa dos rostos é ainda mais elaborada do que em Michelangelo, como ele dá às estátuas  movimento .
Pode não parecer ser um passo tão grandioso assim, mas a noção de movimento numa estátua — principalmente numa pesadíssima estátua de mármore — não é tarefa das mais fáceis.  Isso porque, dependendo da posição em que a estátua se encontra, o  eixo de equilíbrio  da peça se desloca completamente.  E o artista precisa encontrar o equilíbrio no que é desequilíbrio, para que a estátua não caia para um lado ou para outro.
Para ficar bem claro isso, olhe de novo o  David  de Michelangelo. Observe bem sua postura ereta e relaxada.
Agora olha só esse David, o  David  de Bernini:
Aproveite outro ângulo… A estátua merece! E como ela merece MUITO, observem a expressão do rosto!
Observe os feixes dourados que descem ao encontro da santa.  O ouro, seja qual for a iluminação da câmara, fará com que se tenha a nítida referência de uma luz vinda do céu em direção a ela.  Drapeados que geram contraste de claro/escuro. Agora observe a postura de Santa Teresa: seu corpo apresenta um espasmo, como se estivesse sendo puxado para cima, mesmo com o relaxamento do corpo (e há relatos da santa que em experiências espirituais ela teria levitado).  O rosto expressa uma estado de relativa inconsciência; a boca entreaberta e serena denotam a experimentação de uma sensação de prazer.  Por fim, observe como o anjo segura a seta: há extrema leveza no gesto, o que significa que não haverá um novo golpe. Além disso, ele contempla a santa com ternura e alegria.
 

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Barroco contexto e caract
Barroco   contexto e caractBarroco   contexto e caract
Barroco contexto e caractHelena Coutinho
 
Arte barroca
Arte barrocaArte barroca
Arte barroca
cattonia
 
Impressionismo
ImpressionismoImpressionismo
Impressionismo
Michele Pó
 
ARTES: Renascimento
ARTES: RenascimentoARTES: Renascimento
ARTES: Renascimento
BlogSJuniinho
 
O Barroco
O BarrocoO Barroco
O Barroco
Rui Neto
 
Arte do Renascimento - Pintura
Arte do Renascimento - PinturaArte do Renascimento - Pintura
Arte do Renascimento - PinturaCarlos Vieira
 
Caravaggio
CaravaggioCaravaggio
Caravaggio
hcaslides
 
Neoclassicismo - Arte Neoclássica
Neoclassicismo - Arte NeoclássicaNeoclassicismo - Arte Neoclássica
Neoclassicismo - Arte Neoclássica
Andrea Dressler
 
Pintura do quattrocento
Pintura do quattrocentoPintura do quattrocento
Pintura do quattrocentoAna Barreiros
 
O barroco em frança
O barroco em françaO barroco em frança
O barroco em françaAna Barreiros
 
Arte Gótica
Arte GóticaArte Gótica
Arte Gótica
Andrea Dressler
 
História da Arte - Barroco
História da Arte - BarrocoHistória da Arte - Barroco
História da Arte - Barroco
Maiara Giordani
 
Arquitectura romantica
Arquitectura romanticaArquitectura romantica
Arquitectura romanticaAndreia Ramos
 
Arte do Renascimento
Arte do RenascimentoArte do Renascimento
Arte do Renascimento
Hca Faro
 
História da Arte: Realismo
História da Arte: RealismoHistória da Arte: Realismo
História da Arte: Realismo
Raphael Lanzillotte
 

Mais procurados (20)

Pintura barroca
Pintura barrocaPintura barroca
Pintura barroca
 
Barroco contexto e caract
Barroco   contexto e caractBarroco   contexto e caract
Barroco contexto e caract
 
Barroco ou barrocos
Barroco ou barrocosBarroco ou barrocos
Barroco ou barrocos
 
Arte barroca
Arte barrocaArte barroca
Arte barroca
 
Impressionismo
ImpressionismoImpressionismo
Impressionismo
 
ARTES: Renascimento
ARTES: RenascimentoARTES: Renascimento
ARTES: Renascimento
 
O Barroco
O BarrocoO Barroco
O Barroco
 
Arte do Renascimento - Pintura
Arte do Renascimento - PinturaArte do Renascimento - Pintura
Arte do Renascimento - Pintura
 
Caravaggio
CaravaggioCaravaggio
Caravaggio
 
Neoclassicismo - Arte Neoclássica
Neoclassicismo - Arte NeoclássicaNeoclassicismo - Arte Neoclássica
Neoclassicismo - Arte Neoclássica
 
Pintura do quattrocento
Pintura do quattrocentoPintura do quattrocento
Pintura do quattrocento
 
O barroco em frança
O barroco em françaO barroco em frança
O barroco em frança
 
Arte Gótica
Arte GóticaArte Gótica
Arte Gótica
 
História da Arte - Barroco
História da Arte - BarrocoHistória da Arte - Barroco
História da Arte - Barroco
 
Arquitectura romantica
Arquitectura romanticaArquitectura romantica
Arquitectura romantica
 
O barroco
O barrocoO barroco
O barroco
 
Arte do Renascimento
Arte do RenascimentoArte do Renascimento
Arte do Renascimento
 
Maneirismo
ManeirismoManeirismo
Maneirismo
 
História da Arte: Realismo
História da Arte: RealismoHistória da Arte: Realismo
História da Arte: Realismo
 
Arte Bizantina
Arte BizantinaArte Bizantina
Arte Bizantina
 

Destaque

BARROCO - IMAGENS
BARROCO - IMAGENSBARROCO - IMAGENS
BARROCO - IMAGENS
Vitória Rocha
 
Barroco - CILP
Barroco - CILPBarroco - CILP
Barroco - CILP
jasonrplima
 
Absolutismo regio -_leitura_suplementar
Absolutismo regio -_leitura_suplementarAbsolutismo regio -_leitura_suplementar
Absolutismo regio -_leitura_suplementarAna Cristina F
 
Literatura Brasileira Historico
Literatura Brasileira  HistoricoLiteratura Brasileira  Historico
Literatura Brasileira Historico
guest4d131d
 
História da Arte - Barroco Europeu. Prof. Garcia Junior
História da Arte - Barroco Europeu. Prof. Garcia JuniorHistória da Arte - Barroco Europeu. Prof. Garcia Junior
História da Arte - Barroco Europeu. Prof. Garcia Junior
Secretaria de Educação do Maranhão e Imagética Consultoria e Design
 
Arte Barroco
Arte BarrocoArte Barroco
Arte Barroco
Javier Pérez
 
Absolutismo
AbsolutismoAbsolutismo
Absolutismo
Carlos Vieira
 

Destaque (8)

BARROCO - IMAGENS
BARROCO - IMAGENSBARROCO - IMAGENS
BARROCO - IMAGENS
 
Barroco - CILP
Barroco - CILPBarroco - CILP
Barroco - CILP
 
Absolutismo regio -_leitura_suplementar
Absolutismo regio -_leitura_suplementarAbsolutismo regio -_leitura_suplementar
Absolutismo regio -_leitura_suplementar
 
padre antónio vieira
padre antónio vieirapadre antónio vieira
padre antónio vieira
 
Literatura Brasileira Historico
Literatura Brasileira  HistoricoLiteratura Brasileira  Historico
Literatura Brasileira Historico
 
História da Arte - Barroco Europeu. Prof. Garcia Junior
História da Arte - Barroco Europeu. Prof. Garcia JuniorHistória da Arte - Barroco Europeu. Prof. Garcia Junior
História da Arte - Barroco Europeu. Prof. Garcia Junior
 
Arte Barroco
Arte BarrocoArte Barroco
Arte Barroco
 
Absolutismo
AbsolutismoAbsolutismo
Absolutismo
 

Semelhante a Arte barroca

Seminários história da arte 02
Seminários história da arte   02Seminários história da arte   02
Seminários história da arte 02Gabriela Lemos
 
Do renascimento ao Barroco
Do renascimento ao BarrocoDo renascimento ao Barroco
Do renascimento ao Barroco
Aline Raposo
 
B Arroco E Maneirismo
B Arroco E ManeirismoB Arroco E Maneirismo
B Arroco E ManeirismoIsidro Santos
 
Tabela reforma ultima apresentaçao
Tabela reforma ultima apresentaçaoTabela reforma ultima apresentaçao
Tabela reforma ultima apresentaçao
Aline Raposo
 
Conhecendo a arte barroca
Conhecendo a arte barrocaConhecendo a arte barroca
Conhecendo a arte barrocaTereza Honoria
 
Filme - Anjos e demônios - obra santa teresa em êxtase - bernini
Filme - Anjos e demônios - obra santa teresa em êxtase - berniniFilme - Anjos e demônios - obra santa teresa em êxtase - bernini
Filme - Anjos e demônios - obra santa teresa em êxtase - bernini
Anabel Aguiar
 
Arte Barroca na Europa
Arte Barroca na EuropaArte Barroca na Europa
Arte Barroca na Europa
Andrea Dressler
 
A arte barroca na europa
A arte barroca na europaA arte barroca na europa
A arte barroca na europaCEF16
 
A arte barroca na europa
A arte barroca na europaA arte barroca na europa
A arte barroca na europa
CEF16
 
Barroco 2019ok
Barroco 2019okBarroco 2019ok
Barroco 2019ok
CLEBER LUIS DAMACENO
 
Barroco 2019ok
Barroco 2019okBarroco 2019ok
Barroco 2019ok
CLEBER LUIS DAMACENO
 
Barroco
BarrocoBarroco
Barroco
mirandakika
 
Barroco
BarrocoBarroco
Barroco
mundica broda
 
Maneirismo, barroco e rococo
Maneirismo, barroco e rococoManeirismo, barroco e rococo
Maneirismo, barroco e rococo
victorosa
 
Aula barroco
Aula barrocoAula barroco
Aula barroco
Artedoiscmb Cmb
 

Semelhante a Arte barroca (20)

Seminários história da arte 02
Seminários história da arte   02Seminários história da arte   02
Seminários história da arte 02
 
Do renascimento ao Barroco
Do renascimento ao BarrocoDo renascimento ao Barroco
Do renascimento ao Barroco
 
B Arroco E Maneirismo
B Arroco E ManeirismoB Arroco E Maneirismo
B Arroco E Maneirismo
 
Barroco.pptx
Barroco.pptxBarroco.pptx
Barroco.pptx
 
Tabela reforma ultima apresentaçao
Tabela reforma ultima apresentaçaoTabela reforma ultima apresentaçao
Tabela reforma ultima apresentaçao
 
Barroco
BarrocoBarroco
Barroco
 
Barroco
BarrocoBarroco
Barroco
 
Resumo renascimento-rococó
Resumo renascimento-rococóResumo renascimento-rococó
Resumo renascimento-rococó
 
Conhecendo a arte barroca
Conhecendo a arte barrocaConhecendo a arte barroca
Conhecendo a arte barroca
 
Filme - Anjos e demônios - obra santa teresa em êxtase - bernini
Filme - Anjos e demônios - obra santa teresa em êxtase - berniniFilme - Anjos e demônios - obra santa teresa em êxtase - bernini
Filme - Anjos e demônios - obra santa teresa em êxtase - bernini
 
Arte Barroca na Europa
Arte Barroca na EuropaArte Barroca na Europa
Arte Barroca na Europa
 
A arte barroca na europa
A arte barroca na europaA arte barroca na europa
A arte barroca na europa
 
A arte barroca na europa
A arte barroca na europaA arte barroca na europa
A arte barroca na europa
 
Barroco 2019ok
Barroco 2019okBarroco 2019ok
Barroco 2019ok
 
Barroco 2019ok
Barroco 2019okBarroco 2019ok
Barroco 2019ok
 
Barroco
BarrocoBarroco
Barroco
 
Barroco
BarrocoBarroco
Barroco
 
Maneirismo, barroco e rococo
Maneirismo, barroco e rococoManeirismo, barroco e rococo
Maneirismo, barroco e rococo
 
Arte barroca
Arte barrocaArte barroca
Arte barroca
 
Aula barroco
Aula barrocoAula barroco
Aula barroco
 

Mais de Junior Onildo

Gênero retrato e autorretrato
Gênero retrato e autorretratoGênero retrato e autorretrato
Gênero retrato e autorretrato
Junior Onildo
 
Arte e sociedade - Instalações Artísticas
Arte e sociedade - Instalações ArtísticasArte e sociedade - Instalações Artísticas
Arte e sociedade - Instalações Artísticas
Junior Onildo
 
Linguagem visual
Linguagem visualLinguagem visual
Linguagem visual
Junior Onildo
 
Renascimento cultural
Renascimento culturalRenascimento cultural
Renascimento cultural
Junior Onildo
 
Teatro medieval jesuita
Teatro medieval jesuitaTeatro medieval jesuita
Teatro medieval jesuita
Junior Onildo
 
Linguagem teatral
Linguagem teatralLinguagem teatral
Linguagem teatral
Junior Onildo
 
Movimento neoconcreto
Movimento neoconcretoMovimento neoconcreto
Movimento neoconcreto
Junior Onildo
 
O modernismo brasileiro
O modernismo brasileiroO modernismo brasileiro
O modernismo brasileiroJunior Onildo
 
Missa de requiem
Missa de requiemMissa de requiem
Missa de requiem
Junior Onildo
 
Tropicalismo
TropicalismoTropicalismo
Tropicalismo
Junior Onildo
 
Musica barroca
Musica barrocaMusica barroca
Musica barroca
Junior Onildo
 
Arte e tecnologia
Arte e tecnologiaArte e tecnologia
Arte e tecnologia
Junior Onildo
 
Teoria musical
Teoria musicalTeoria musical
Teoria musical
Junior Onildo
 
Expressionismo abstrato
Expressionismo  abstratoExpressionismo  abstrato
Expressionismo abstrato
Junior Onildo
 
Manifestação sócio cultural
Manifestação sócio culturalManifestação sócio cultural
Manifestação sócio cultural
Junior Onildo
 
Fauvismo
FauvismoFauvismo
Fauvismo
Junior Onildo
 
Cubismo
CubismoCubismo
Cubismo
Junior Onildo
 
Grafite x pichação
Grafite x pichaçãoGrafite x pichação
Grafite x pichação
Junior Onildo
 
A arte como expressão expressionismo
A arte como expressão   expressionismoA arte como expressão   expressionismo
A arte como expressão expressionismo
Junior Onildo
 

Mais de Junior Onildo (19)

Gênero retrato e autorretrato
Gênero retrato e autorretratoGênero retrato e autorretrato
Gênero retrato e autorretrato
 
Arte e sociedade - Instalações Artísticas
Arte e sociedade - Instalações ArtísticasArte e sociedade - Instalações Artísticas
Arte e sociedade - Instalações Artísticas
 
Linguagem visual
Linguagem visualLinguagem visual
Linguagem visual
 
Renascimento cultural
Renascimento culturalRenascimento cultural
Renascimento cultural
 
Teatro medieval jesuita
Teatro medieval jesuitaTeatro medieval jesuita
Teatro medieval jesuita
 
Linguagem teatral
Linguagem teatralLinguagem teatral
Linguagem teatral
 
Movimento neoconcreto
Movimento neoconcretoMovimento neoconcreto
Movimento neoconcreto
 
O modernismo brasileiro
O modernismo brasileiroO modernismo brasileiro
O modernismo brasileiro
 
Missa de requiem
Missa de requiemMissa de requiem
Missa de requiem
 
Tropicalismo
TropicalismoTropicalismo
Tropicalismo
 
Musica barroca
Musica barrocaMusica barroca
Musica barroca
 
Arte e tecnologia
Arte e tecnologiaArte e tecnologia
Arte e tecnologia
 
Teoria musical
Teoria musicalTeoria musical
Teoria musical
 
Expressionismo abstrato
Expressionismo  abstratoExpressionismo  abstrato
Expressionismo abstrato
 
Manifestação sócio cultural
Manifestação sócio culturalManifestação sócio cultural
Manifestação sócio cultural
 
Fauvismo
FauvismoFauvismo
Fauvismo
 
Cubismo
CubismoCubismo
Cubismo
 
Grafite x pichação
Grafite x pichaçãoGrafite x pichação
Grafite x pichação
 
A arte como expressão expressionismo
A arte como expressão   expressionismoA arte como expressão   expressionismo
A arte como expressão expressionismo
 

Último

Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdfArundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Ana Da Silva Ponce
 
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptxSlides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
APOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdf
APOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdfAPOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdf
APOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdf
CarlosEduardoSola
 
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental ISequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Letras Mágicas
 
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptxFato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
MariaFatima425285
 
INGLÊS COMO LÍNGUA FRANCA - IMPORTÂNCIA.pptx
INGLÊS COMO LÍNGUA FRANCA - IMPORTÂNCIA.pptxINGLÊS COMO LÍNGUA FRANCA - IMPORTÂNCIA.pptx
INGLÊS COMO LÍNGUA FRANCA - IMPORTÂNCIA.pptx
AndreasCarvalho2
 
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfCaderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
enpfilosofiaufu
 
PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docxPROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
Escola Municipal Jesus Cristo
 
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e Mateus
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir"  - Jorge e MateusAtividade - Letra da música "Tem Que Sorrir"  - Jorge e Mateus
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e Mateus
Mary Alvarenga
 
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptxAula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
kdn15710
 
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Mary Alvarenga
 
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptxSlides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manualUFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
Manuais Formação
 
Sócrates e os sofistas - apresentação de slides
Sócrates e os sofistas - apresentação de slidesSócrates e os sofistas - apresentação de slides
Sócrates e os sofistas - apresentação de slides
jbellas2
 
“A classe operária vai ao paraíso os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
“A classe operária vai ao paraíso  os modos de produzir e trabalhar ao longo ...“A classe operária vai ao paraíso  os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
“A classe operária vai ao paraíso os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
AdrianoMontagna1
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
RenanSilva991968
 
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdfPowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
1000a
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Biblioteca UCS
 
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdfiNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
andressacastro36
 
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Luana Neres
 

Último (20)

Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdfArundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
 
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptxSlides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
 
APOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdf
APOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdfAPOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdf
APOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdf
 
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental ISequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
 
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptxFato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
 
INGLÊS COMO LÍNGUA FRANCA - IMPORTÂNCIA.pptx
INGLÊS COMO LÍNGUA FRANCA - IMPORTÂNCIA.pptxINGLÊS COMO LÍNGUA FRANCA - IMPORTÂNCIA.pptx
INGLÊS COMO LÍNGUA FRANCA - IMPORTÂNCIA.pptx
 
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfCaderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
 
PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docxPROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
 
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e Mateus
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir"  - Jorge e MateusAtividade - Letra da música "Tem Que Sorrir"  - Jorge e Mateus
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e Mateus
 
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptxAula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
 
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
 
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptxSlides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
 
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manualUFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
 
Sócrates e os sofistas - apresentação de slides
Sócrates e os sofistas - apresentação de slidesSócrates e os sofistas - apresentação de slides
Sócrates e os sofistas - apresentação de slides
 
“A classe operária vai ao paraíso os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
“A classe operária vai ao paraíso  os modos de produzir e trabalhar ao longo ...“A classe operária vai ao paraíso  os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
“A classe operária vai ao paraíso os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
 
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdfPowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
 
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdfiNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
 
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
 

Arte barroca

  • 1.  
  • 2. “ O homem do Barroco é um saudoso da religiosidade medieval e, ao mesmo tempo, um seduzido pelas solicitações terrenas e valores mundanos, amor, dinheiro, luxo, posição, que a Renascença e o Humanismo puseram em relevo. Desse dualismo nasceu o Barroco.” Afrânio Coutinho
  • 3. O Barroco procura solucionar os dilemas de um homem que perdeu sua confiança ilimitada na razão e na harmonia, através da volta a uma intensa religiosidade medieval e da eliminação dos conceitos renascentistas de vida e arte. Em parte, isso não é atingido e as contradições prosseguiriam. O quadro abaixo pode esclarecer melhor o fenômeno. Feudalismo Mercantilismo Crise da sociedade renascentista e Contra-Reforma Arte Medieval Teocentrismo Valorização da vida espiritual Renascimento Humanismo Valorização da vida corpórea Barroco Volta à religiosidade Dilaceramentos: alma x corpo vida x morte claro x escuro céu x terra, etc.
  • 4. O Renascimento recusa os valores religiosos e artísticos da Idade Média. O Barroco tenta inutilmente conciliar a visão medieval da vida e da arte com a visão renascentista.
  • 5. Cumpre ressaltar a diferença entre o Barroco dos países protestantes e o dos países católicos. O Barroco protestante toma uma direção burguesa e secular. Nos países protestantes havia condições favoráveis à liberdade de pensamento, a investigação científica iniciada no Renascimento pôde prosseguir, permitindo assim a confecção de quadros como “A aula de anatomia do Dr.Tulp, também de Rembrandt.
  • 6. A força da burguesia na Holanda levou a pintura aos temas burgueses e de cenas da vida comum, como “A Ronda Noturna”, de Rembrandt. Philosopher meditation - Rembrandt
  • 7. O barroco holandês tem como característica ser uma pintura realista, concentrada nos retratos no interior das casas, nas paisagens nas naturezas mortas e nas cenas populares. Las Meninas, Vermeer.
  • 8. O leque aberto pelas inovações do barroco protestante, onde a distância das tendências nobres, rebuscadas de competência católica favoreceu amplamente o desenvolvimento de temas pouco usuais até então e anteriormente menosprezados: a paisagem, as naturezas-mortas e a chamada ‘pintura de gênero’: imagens do cotidiano de seres comuns, destituídas de qualquer heroísmo. Vermeer
  • 9. Com as cenas de cozinha ou cenas domésticas, Chardin deu continuidade à tradição provinda da pintura holandesa do século XVII. Porém, representou-as sem grande excelência. Preferia as cenas burguesas; gostava de representar cenas da vida da burguesia francesa, que se tornava cada vez mais influente. Nestas pinturas a tranqüilidade e a concentração de tons mais vivos foram combinados com uma muito refinada técnica de concepção.
  • 10. Na também protestante Inglaterra, o Barroco foi utilizado para projetos de grandes prédios públicos. A obra mais famosa é a Catedral de São Paulo (1675-1708), projetada por Sir Christopher Wren.
  • 11. O Palácio Zwinger fica em Dresden, na Alemanha, o prédio tem uma arquitetura barroca imponente. Em Würzburg, Alemanha, fica um dos palácios barrocos mais luxuosos da Europa. O Rezidenz Würzburg foi encomendado por poderosos bispos-príncipes, em 1720, que não viam mal nenhum em conciliar religião e muito luxo.
  • 12. Barroco Protestante : Especialmente na Holanda, temas simples, ligados ao cotidiano (os protestantes acreditavam que o trabalho, no dia-a-dia, era o que salvava a alma). Há simplificação de alguns elementos, a imagem é menos dinâmica, mais limpa, a luz vem quase sempre de alguma janela ou vitral da parte superior esquerda da pintura, a forma é mais delimitada que no barroco protestante. De início não foi tanto difundido quanto o Barroco Católico.
  • 13. Já o Barroco católico, em sintonia com a Contra-Reforma, adquire uma conotação extremamente religiosa, quando não mística. No Barroco Católico : Especialmente na Itália, temas quase sempre religiosos. Há rebuscamento, exagero visual, luminismos, forma aberta. Os papas e alguns nobres e burgueses(mecenas) patrocinavam os artistas. Foi difundido com a expansão da fé católica (jesuítas). A vocação de São Mateus, Caravaggio
  • 14. A arquitetura barroca é caracterizada pela complexidade na construção do espaço e pela busca de efeitos impactantes e teatrais, uma preferência por plantas axiais ou centralizadas, pelo uso de contrastes entre cheios e vazios, entre formas convexas e côncavas, pela exploração de efeitos dramáticos de luz e sombra, e pela integração entre a arquitetura e a pintura, a escultura e as artes decorativas em geral. Fachada da Igreja de San Borromeo, em Noto, Sicilia.
  • 15. Gian Lorenzo Bernini foi um dos maiores expoentes da história da escultura. Bernini partiu da trilha deixada pelo mestre renascentista Michelangelo e adicionou o seu próprio elemento estilístico e inimitável: não só a expressividade figurativa dos rostos é ainda mais elaborada do que em Michelangelo, como ele dá às estátuas movimento .
  • 16. Pode não parecer ser um passo tão grandioso assim, mas a noção de movimento numa estátua — principalmente numa pesadíssima estátua de mármore — não é tarefa das mais fáceis. Isso porque, dependendo da posição em que a estátua se encontra, o eixo de equilíbrio da peça se desloca completamente. E o artista precisa encontrar o equilíbrio no que é desequilíbrio, para que a estátua não caia para um lado ou para outro.
  • 17. Para ficar bem claro isso, olhe de novo o David de Michelangelo. Observe bem sua postura ereta e relaxada.
  • 18. Agora olha só esse David, o David de Bernini:
  • 19. Aproveite outro ângulo… A estátua merece! E como ela merece MUITO, observem a expressão do rosto!
  • 20. Observe os feixes dourados que descem ao encontro da santa. O ouro, seja qual for a iluminação da câmara, fará com que se tenha a nítida referência de uma luz vinda do céu em direção a ela. Drapeados que geram contraste de claro/escuro. Agora observe a postura de Santa Teresa: seu corpo apresenta um espasmo, como se estivesse sendo puxado para cima, mesmo com o relaxamento do corpo (e há relatos da santa que em experiências espirituais ela teria levitado). O rosto expressa uma estado de relativa inconsciência; a boca entreaberta e serena denotam a experimentação de uma sensação de prazer. Por fim, observe como o anjo segura a seta: há extrema leveza no gesto, o que significa que não haverá um novo golpe. Além disso, ele contempla a santa com ternura e alegria.
  • 21.