3. Segundo se explicou em aula, dentro da poesia
trovadoresca, devemos considerar as
a) cantigas de amigo, as cantigas de amor, as
cantigas de escárnio, as cantigas de maldizer.
b) cantigas de amigo e amor, as cantigas de
escárnio e maldizer.
c) cantigas de amigo, as cantigas de amor, as
cantigas de escárnio e maldizer.
d) cantigas de amigo e amor, as cantigas de
escárnio e maldizer.
4. Nas cantigas de amor (relativamente às
cantigas de amigo),
a) o vocabulário é mais díficil e a relação
entre o par amoroso mais próxima.
b) o «eu» é menos espontâneo e o objeto
de paixão, mais inacessível.
c) o «eu» é mais jovem e o confidente é
mais velho.
d) o léxico é mais complexo, a relação
amorosa mais concretizável.
5. Todos os «a» são preposições em
a) «estou a comer a comida»; «dei a Isabel
uma beijoca».
b) «dei a Isabel a um árabe»; «dei-a com
todo o gosto».
c) «a Paris vai-se de comboio»; «dou
negativa a todos os que considerarem esta
alínea a melhor».
d) «a cavalo dado não se olha o dente»; «a
mulheres não se bate nem com uma flor».
6. São contrações de preposições e artigos
todas as formas na alínea
a) ás, nas, de.
b) à, às, pelos.
c) da, a, naquela.
d) ao, as, dos.
7. A série de preposições/locuções
prepositivas em que não há intrusos de
outras classes é
a) a, com, por, antes de.
b) de, entre, contra, que.
c) e, em, durante, a.
d) mas, da, até, perante.
8. Nas frases «Sancha foi beijada pelo marido»,
«Sancho deu um doce ao dragão», «Em Elvas,
comprámos azeitonas», as preposições
introduzem, respetivamente,
a) complemento agente da passiva,
complemento direto, complemento indireto.
b) complemento agente da passiva,
complemento indireto, modificador.
c) complemento agente da passiva, modificador
apositivo, complemento direto.
d) modificador, complemento direto,
complemento indireto.
9. A alínea que só tem formas corretas é
a) engasgar-te-ias; vê-los-emos; não
comê-la-á.
b) lavarás-te; jogarão-no; fá-la-eis.
c) avaliá-la-ei; não os reprovarei; di-lo-
emos.
d) levarei-a; analisaria-a; comamo-los.
10. A próclise (anteposição do pronome
relativamente ao verbo) justifica-se por
haver uma estrutura de subordinação em
a) Não o vi na escola ontem.
b) Comprei-a na feira, quando fui a
Carcavelos.
c) Disse que lhe dava o telemóvel no
final da aula.
d) Dar-te-ei todos os beijos que queiras.
11. A sequência «Andarmos, Anda, Andasse»
corresponde, por esta ordem, a
a) Futuro do Conjuntivo, Presente do Indicativo,
Presente do Conjuntivo.
b) Futuro do Conjuntivo, Imperativo, Imperfeito
do Conjuntivo.
c) Infinitivo Pessoal, Presente do Indicativo,
Imperfeito do Indicativo.
d) Condicional, Imperativo, Futuro do
Conjuntivo.
12. A sequência «Estiveram, Tenho feito,
Fazia» corresponde, por esta ordem, a
a) Mais-que-perfeito do Indicativo, Perfeito
Composto, Condicional.
b) Perfeito do Indicativo, Presente
Composto, Imperfeito do Indicativo.
c) Perfeito do Indicativo, Perfeito
Composto, Condicional.
d) Mais-que-perfeito do Indicativo, Perfeito
Composto, Imperfeito do Indicativo.
13. A sequência «Ouvi, Visto, Caber»
corresponde a
a) Perfeito do Indicativo, Particípio Passado,
Futuro do Conjuntivo.
b) Imperfeito do Indicativo, Particípio Passado,
Infinitivo Pessoal.
c) Imperativo, Particípio Passado, Infinitivo
Pessoal.
d) Perfeito do Indicativo, Gerúndio, Infinitivo
Impessoal.
14. A primeira pessoa do singular Presente
do Conjuntivo dos verbos da 1.ª
conjugação (-AR) termina em
a) e.
b) a.
c) i.
d) o.
15. A terceira pessoa do plural do Futuro do
Indicativo equivale a
a) Infinitivo Impessoal + ão.
b) Infinitivo Impessoal + am.
c) 1.ª pessoa do singular do Infinitivo
Pessoal + am.
d) 3.ª pessoa do plural do Pretérito Mais-
que-Perfeito menos desinência pessoal +
ão.
16. falar + ei (Futuro)
falar + ia (Condicional)
fal(ar)+ ava (Imperfeito do Indicativo)
beb(er) + ia
17. «Edu» (< Eduardo) ou «Fred» (<
Frederico); e «furo» (no horário) são
exemplos de
a) desconcentração nas aulas de
Português; e sorte.
b) truncação; e extensão semântica.
c) sigla; e truncação.
d) truncação; e truncação.
18. A palavra «leitor» (de DVD’s), resultante
de analogia com um «leitor» (de textos),
exemplifica o processo de
a) sigla.
b) empréstimo.
c) estrangeirismo.
d) extensão semântica.
19. «SOS» (< Save Our Souls) e «PJ» são,
respetivamente,
a) sigla, sigla.
b) sigla, acrónimo.
c) acrónimo, sigla.
d) acrónimo, acrónimo.
20. Galicismos são palavras
a) francesas.
b) portuguesas provindas do francês.
c) de origem galesa.
d) da família de «galo» («ovo»,
«Patrício», «crista», etc.).
21. A palavra «feni», inventada por um
lexicógrafo afinal engenheiro, era
a) uma cunhagem.
b) uma onomatopeia.
c) uma truncação.
d) um empréstimo.
22. «Caracol» (nos cabelos) e «Expo» (como
muitos ainda chamam à zona do Parque
das Nações por lá ter ocorrido uma
exposição em 1998) são exemplos,
respetivamente, de
a) extensão semântica, truncação.
b) empréstimo, truncação.
c) extensão semântica, empréstimo.
d) onomatopeia, acrónimo.
23. «Brangelina» (para o casal Angelina Jolie
e Brad Pitt) e «ONG» são exemplos,
respetivamente, de
a) extensão semântica, cunhagem.
b) amálgama, sigla.
c) empréstimo, acrónimo.
d) cunhagem, divórcio.
26. Conforme se explicou em aula,
a) não se justifica a antiga distinção entre
cantigas de escárnio e cantigas de maldizer.
b) as cantigas de escárnio distinguem-se das
cantigas de maldizer.
c) a diferença entre cantigas de amigo e de amor
é ligeira, ao contrário da distinção, essa clara,
entre cantigas de escárnio e cantigas de
maldizer.
d) é pertinente considerar como um único tipo
as cantigas de amigo e as cantigas de amor.
27. Nas cantigas de amigo e nas cantigas de
amor, costuma haver, respetivamente,
a) um «eu» feminino, um destinatário
próximo.
b) um confidente (muitas vezes, natureza,
mãe, etc.), uma «senhor» toda masculina.
c) um rapaz ausente, uma «senhor» que
impõe distância.
d) refrão, leixa-prem.
28. A preposição a surge, contraída ou não,
em todos os três segmentos da alínea
a) «Estou a dormir»; «O nascimento e a morte
são tristes»; «Vou à feira».
b) «Ao falar, perdigotava»; «Às armas, às
armas!»; «Não bastavam os rebuçados a
Sandra».
c) «Há três minutos que não como cherne»;
«Saiu-me o ás de copas»; «Escrevam um texto
sem AA».
d) «Dei a prenda ao Honório»; «Bebamos ao
Osório!»; «Cada vez mais linda a Ofélia...».
29. São contrações de preposição e artigo e
artigos todas as formas na alínea
a) pelo, como, à, dos.
b) no, pela, aos, de.
c) na, nu, nua, nus.
d) pelos, no, do, à.
30. A série de preposições/locuções
prepositivas em que não há intrusos de
outras classes é
a) em, entre, até, e.
b) que, de, consoante, a.
c) mas, da, após, perante.
d) a, contra, por, em.
31. Nas frases «O Sporting foi derrotado pelo
Barcelona», «Falcao marcou um golo aos
dragões», «Com o Basileia, tudo correu mal», as
preposições introduzem, respetivamente,
a) complemento agente da passiva,
complemento direto, complemento indireto.
b) complemento agente da passiva,
complemento indireto, modificador.
c) complemento agente da passiva, modificador
apositivo, complemento direto.
d) modificador, complemento direto,
complemento indireto.
32. A alínea que só tem formas corretas é
b) vestirás-te; beberão-no; trá-la-ás.
c) classificá-la-íamos; não os
esbofetearei; di-lo-ão.
d) beberei-a; avaliaria-a; compremo-los.
a) não entregá-los-á; roubá-los-emos;
não comê-la-ia.
33. São razões para uso do pronome antes
do verbo (contrariamente ao comum, que
é a ênclise)
a) tratar-se de português brasileiro; a
afirmativa; um imperativo.
b) uma oração coordenada; o verbo estar
no futuro ou no condicional.
c) uma oração subordinada; a negativa; a
presença de certos advérbios.
d) a mesóclise; o avistamento de um
cocó de cão.
34. A sequência «Ouvirem, Ouvi, Ouvisse»
corresponde, por esta ordem, a
a) Futuro do Conjuntivo, Imperativo, Imperfeito
do Conjuntivo.
b) Infinitivo Pessoal, Presente do Indicativo,
Imperfeito do Indicativo.
c) Condicional, Imperativo, Futuro do
Conjuntivo.
d) Futuro do Conjuntivo, Perfeito do Indicativo,
Presente do Conjuntivo.
55. Leitura (e assinalarei atitude de …)
Escrita
Ouvir / Falar (e assinalarei atitude de …)
Gramática
56. O que lhes vier a dizer como provável
classificação do período está sempre
sujeito a alterações.
Legalmente, é o conselho que atribui
as notas. Mas não é só isso. É que gosto
de, à medida que vou classificando todos
os alunos que tenho, poder ir verificando
se também estou a ser justo em termos
relativos.
57. Ainda me podem enviar o que
queiram enviar em termos de gravação,
mas nada posso prometer em termos de
avaliação.
58. Em termos de tarefas períodos não
são estanques (teriam sempre de vir a
fazer a tarefa; logo o mais que pode
acontecer é estarem a adiantar o que
lhes iria ser sempre pedido).
E, se ainda vier a tempo, tentarei
aproveitar ainda.
Mas não quero estar dependente
das confusões que acontecem sempre.
59.
60. No primeiro nível narrativo, o adulto
a quem, em criança, chamavam Totó
sabe que Alfredo morreu e, enquanto
decide ir ao funeral, começa a recordar o
amigo. Talvez a meio do que vamos ver
hoje, teremos o fecho dessa longa
analepse (uma narrativa encaixada que
abrangeu toda a infância, adolescência e
juventude de Salvatore, até à saída de
Giancaldo).
61. O truque fílmico da justaposição de
um comboio a sair de Giancaldo e um
avião a chegar ao aeroporto na Sicília
funciona como uma elipse, cortando uns
vinte e cinco anos da vida do
protagonista, e delimita o ponto em que
retomámos a ação «contemporânea» da
narração (ou seja, quando regressámos
ao primeiro nível narrativo).
62. Salvatore viveu em Roma durante
décadas, que são elididas no filme, passa
os limites da Península Itálica (Giancaldo
é na Sicília) mas é ao regressar a Roma
que redescobrirá os filmes que eram a sua
companhia.
Salvatore depara-se com o antigo
patrão, mais velho, e vemos o louco da
praça, também já diferente mas com as
mesmas manias.
63. A infância de Totó morreu com o
enterro de Alfredo e a destruição do
cinema, mas Salvatore resgatou parte
desse passado, os fotogramas dos
filmes cortados / beijos.
Salvatore vê agora as imagens que
antes tinham sido cortadas e que,
quando muito, vira às escondidas nas
sessões de visionamento para censura
pelo padre.
64. A linha de ação da paixão pelo
cinema e a da memória da infância
ficaram concluídas, mas haverá alguma
indefinição ainda no que se refere à
paixão Salvatore-Elena.