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 Alta UR, temperatura 25 a 30oC
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 Folha pecíolo, pedúnculo, cálice, estolho e fruto
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Fonte: Costa (2012)
Mancha de Pestalotiopsis
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 Folha pecíolo, pedúnculo, estolho e fruto
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Fonte: Costa (2012)
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Frank J. Louws
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Mancha de Pestalotia
Pestalotiopsis longisetula
Mancha de Mycosphaerella
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Mancha de Dendrofoma
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Manchas foliares e oídio do morangueiro
Oídio
Oidium sp.
Clima quente e úmido
Clima quente e seco
Cultivos estufas/túneis
Sobrevivência
Restos culturais
Disseminação
Mudas infectadas
Respingos de
chuva e irrigação
Sobrevivência
Restos culturais
Disseminação
Mudas infectadas
Vento
Manejo das manchas foliares do
morangueiro
 Mudas livres de doença
 Evitar plantios densos pois aumentam a umidade e molhamento foliar
 Remover e eliminar plantas velhas e frutos mumificados na época de renovação
 Não há cultivar resistente a todas manchas foliares
 Plantio em locais com solos bem drenados, expostos ao sol e com boa circulação de ar
 Controlar plantas daninhas no plantio
Mofo Cinzento - Botrytis cinerea
Conídio B.cinerea
Escleródio B.cinerea
 Botrytis cinerea
Condições favoráveis:
 Alta UR na fase de floração,
temperatura amenas 20oC
Sintomas e Sinais:
 Lesões marrons, secas próximas
ao cálice cobertas por micélio
cinza
 Folha, pecíolo, pedúnculo, botão
floral
Fonte: Costa (2012)
Fonte: Costa (2012)
Ciclo do Botrytis cinerea, causador do mofo cinzento
Infecta várias espécies de
plantas
Sobrevive como micélio
dormente e escleródios
em restos de cultura
Infecção a partir das
flores permanecendo
dormente até o
florescimento dos frutos
Adaptado
Molecular Plant pathol. 20 (6), 877-892
Micélio em folhas
velhas
Infecção da folha
Conídio
Conidióforo
Infecção
secundária-FRUTO
Infecção
Quiescente
Infecção
Primária- FLOR
Escleródio com
Conidióforo
Escleródio
Micélio no Fruto
Botrytis cinerea
 Mudas sadias
 Plantio em locais com boa drenagem do solo, ensolarados e arejados
 Evitar irrigação excessiva e por aspersão
 Remover folhas velhas, secas e sintomáticas antes do florescimento
 Eliminar restos culturais e frutos infectados
 Iniciar aplicação de fungicidas na primeira floração (dicarboxamidas)
 Desinfestação das caixas de colheita
 Manusear frutos com cuidado – evitar ferimentos
 Evitar colheita com frutos molhados
 Após a colheita armazenar frutos abaixa temperatura
Manejo Mofo Cinzento - Botrytis cinerea
Podridão de Phytophthora
 Phytophthora cactorum
Condições favoráveis:
 Solos encharcados, Alta UR, temperatura 15 a 22oC
Sintomas e Sinais:
 Folhas e plantas murchas
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Frank J. Louws
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Antracnose do Rizoma (chocolate)
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 Xanthomonas fragariae
Condições favoráveis:
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ou com excesso de vigor.
Sintomas e Sinais:
 Manchas foliares encharcadas angulares, necrosam com o tempo
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morangueiro
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mottle virus
MEDIDAS GERAIS DE MANEJO
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acutatum
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dahliae
Xanthomonas
fragariae
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cinerea
Mycosphaerella
fragariae
Pestalotiopsis
longisetula
Oldium sp.
Camarosa S S S S S S S
Toyonoka AS S S S S S S
Festival S S S S S S S
Oso Grande S S S S S S S
Dover AS S S S AS MR S
Aleluia AS S S S S S S
Campinas AS S S S S S S
Milsei-Tudla S S S S MR S MR
Swett Charlie MR S S AS MR S S
Ventana S S S S MR S S
Camino Real S MR S AS MR S MR
Albion S MR S S S S S
Aromas S S S S AS S S
Diamante S S S S AS S S
Seascape S S S S S S S
Fonte: Incaper –CRDRC – Serrano (2011).
(AS) – altamente suscetível; (S) – Suscetível; (MR) Moderadamente resistente.
Reação de cultivares de morangueiro aos patógenos
Táticas de manejo
Flor
Preta
Murcha de
Phytophthora
Podridões
das
raízes/colo
Podridão
dos frutos
Manchas
foliares
Oídio
Murcha de
Verticillium
Mancha
angular
Nematoides Viroses
Cultivares resistentes +++ +++ +++ +++ +++ +++ +++ +++ +++ +++
Mudas sadias +++ +++ +++ ++ +++ +++ +++ +++ +++ +++
Cultivo protegido +++ - - +++ +++ - - +++ - -
Rotação de culturas ++ +++ +++ ++ ++ ++ +++ ++ +++ ++
Drenagem do solo + +++ +++ ++ + + + + + -
Espaçamento e
densidade
+++ - - +++ ++ ++ - ++ - -
Nutrição equilibrada ++ + + +++ ++ ++ ++ ++ + +
Irrigação/gotejamento +++ + + +++ +++ ++ + +++ - -
Fungicidas +++ + + +++ +++ +++ - - - -
Histórico do solo/área + +++ +++ + + + +++ + +++ -
Cuidados na colheita e
resfriamento rápido
- - - +++ - - - - - -
Fonte: Incaper (2011)
(+++) muito importante; (++) importante; (+) pouco importante); (-) sem efeito.
Eficiência relativa de algumas táticas de manejo sobre as principais doenças do morangueiro.
Medidas gerais para o MID
 Mudas ou matrizes com Certificado Fitossanitário
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 Evitar canteiros baixos (<25 cm), solos compactados e muito argilosos
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Apresentação Morango Doenças - Epagri.pdf

  • 1.
  • 2. Manejo das principais doenças do morangueiro Renata Resende Pesquisadora em Fitopatologia EPAGRI - EEItuporanga renataresende@epagri.sc.gov.br
  • 3. Antracnose Flor preta / Podridão de fruto Colletotrichum acutatum Sintomas: lesão arredondada e deprimida nos frutos Antracnose do Rizoma / Mancha Chocolate Colletotrichum gloeosporiodes Colletotrichum fragariae Sintomas: Interior do rizoma marron-avermelhado devido ao dano nos tecidos vasculares (chocolate) Frank J. Louws
  • 4. Flor preta / Podridão de fruto Condições favoráveis: Molhamento foliar, temperatura 19 a 23oC Excesso de irrigação e adubação N – florescimento e frutificação Sintomas nos frutos: •Lesões arredondadas, deprimidas coloração marrom e consistência firme. Frank J. Louws Frank J. Louws Garrett Ridge
  • 5. Flor preta / Podridão de fruto  Infecção pedúnculo, cálice e flores  Necrose da inflorescência – podridão seca  Frutos jovens necrose e maduros lesões Sintomas nas plantas
  • 6. Antracnose do Rizoma / Mancha Chocolate Condições favoráveis: Alta UR, temperatura 25 a 30oC Importante na fase de produção e transplante de mudas Excesso de irrigação e adubação N Sintomas: Rizoma – danos nos tecidos vasculares Estolhos e pecíolos lesões causam estrangulamento – seca da planta Frank J. Louws Frank J. Louws
  • 7.  Mudas infectadas assintomáticas (infecção latente) são a principal fonte de inóculo  Infecções quiescentes podem estar presentes - epidemia da doença ocorre sob condições favoráveis  O fungo pode originar de hospedeiros selvagens Leonor Leandro
  • 8.  Mudas sadias (cultura de tecidos, certificadas)  Plantio em áreas livre da doença  Irrigação por gotejamento (flor preta)  IMIDIATAMENTE - Eliminar plantas infectadas se estiverem em pequeno número  Destruir ou queimar todas as plantas/frutos infectados Manejo da Antracnose
  • 9. Oídio  Oidium sp., Podosphaera aphanis  Biotrófico Condições favoráveis:  Alta UR, FOLHAS SECAS  Temperatura 15 a 30oC  Baixa luminosidade, cultivo protegido Sintomas e Sinais:  Folhas e frutos cobertos por micélio pulverulento branco  Folhas curvadas, necróticas, desfolha Fonte: Costa (2012)
  • 10. Manejo do Oídio  Plantio de muda sadias  Uso de microaspersores e nebulizadores (????)  Chuva e água livre sobre a planta desfavorece o desenvolvimento do patógeno  Uso de produtos fitossanitários: Sonata: Bacillus pumilus (aplicação semanal a partir do florescimento) 8 mL/L Leite 10% (aplicação semanal) 1 L / 10 L Collis (registrado para Botrytis e Mycosphaerella)
  • 11. Mancha de Mycosphaerella  Ramularia tulasnei, Mycosphaerella fragariae Condições favoráveis:  Alta UR, temperatura 25 a 30oC Sintomas e Sinais:  Folha pecíolo, pedúnculo, cálice, estolho e fruto  Folhas – manchas circulares e púrpuras centro acinzentado Fonte: Costa (2012)
  • 12. Mancha de Pestalotiopsis  Pestalotiopsis longisetula Condições favoráveis:  Alta UR, temperatura 21 a 25oC Sintomas e Sinais:  Folha pecíolo, pedúnculo, estolho e fruto - Manhas necróticas, secas de formato irregular Sobrevivência  Restos culturais Fonte: Costa (2012)
  • 13. Mancha de Dendrophoma  Dendrophoma obscurans, Phomopsis obscurans Condições favoráveis:  Alta UR, temperatura 24 a 28oC Sintomas e Sinais:  Manhas necróticas, em pequeno número, formato de “V” Sobrevivência:  Lesões foliares (micélio ou picnídio) Conídios Fonte: Costa (2012)
  • 14. Mancha de Gnomonia  Gnomonia comari Condições favoráveis:  Alta UR, temperatura 21 a 25oC Sintomas e Sinais:  Queima pecíolo  Manhas grandes e marrons nos folíolos Frank J. Louws Frank J. Louws Frank J. Louws Frank J. Louws
  • 15. Mancha de Pestalotia Pestalotiopsis longisetula Mancha de Mycosphaerella Mycosphaerella fragariae Mancha de Dendrofoma Phomopsis obscurans Manchas foliares e oídio do morangueiro Oídio Oidium sp. Clima quente e úmido Clima quente e seco Cultivos estufas/túneis Sobrevivência Restos culturais Disseminação Mudas infectadas Respingos de chuva e irrigação Sobrevivência Restos culturais Disseminação Mudas infectadas Vento
  • 16. Manejo das manchas foliares do morangueiro  Mudas livres de doença  Evitar plantios densos pois aumentam a umidade e molhamento foliar  Remover e eliminar plantas velhas e frutos mumificados na época de renovação  Não há cultivar resistente a todas manchas foliares  Plantio em locais com solos bem drenados, expostos ao sol e com boa circulação de ar  Controlar plantas daninhas no plantio
  • 17. Mofo Cinzento - Botrytis cinerea Conídio B.cinerea Escleródio B.cinerea  Botrytis cinerea Condições favoráveis:  Alta UR na fase de floração, temperatura amenas 20oC Sintomas e Sinais:  Lesões marrons, secas próximas ao cálice cobertas por micélio cinza  Folha, pecíolo, pedúnculo, botão floral Fonte: Costa (2012) Fonte: Costa (2012)
  • 18. Ciclo do Botrytis cinerea, causador do mofo cinzento Infecta várias espécies de plantas Sobrevive como micélio dormente e escleródios em restos de cultura Infecção a partir das flores permanecendo dormente até o florescimento dos frutos Adaptado Molecular Plant pathol. 20 (6), 877-892 Micélio em folhas velhas Infecção da folha Conídio Conidióforo Infecção secundária-FRUTO Infecção Quiescente Infecção Primária- FLOR Escleródio com Conidióforo Escleródio Micélio no Fruto Botrytis cinerea
  • 19.  Mudas sadias  Plantio em locais com boa drenagem do solo, ensolarados e arejados  Evitar irrigação excessiva e por aspersão  Remover folhas velhas, secas e sintomáticas antes do florescimento  Eliminar restos culturais e frutos infectados  Iniciar aplicação de fungicidas na primeira floração (dicarboxamidas)  Desinfestação das caixas de colheita  Manusear frutos com cuidado – evitar ferimentos  Evitar colheita com frutos molhados  Após a colheita armazenar frutos abaixa temperatura Manejo Mofo Cinzento - Botrytis cinerea
  • 20. Podridão de Phytophthora  Phytophthora cactorum Condições favoráveis:  Solos encharcados, Alta UR, temperatura 15 a 22oC Sintomas e Sinais:  Folhas e plantas murchas  Lesões escuras na parte interna do rizoma  Plantas quebram com facilidade ao ser arrancada do solo  Bronzeamento nos frutos Frank J. Louws Frank J. Louws
  • 21. Antracnose do Rizoma (chocolate) Colletotrichum fragariae , Colletotrichum gloeosporioides Podridão de raízes Fusarium sp., Pythium sp., Rhizoctonia sp. Podridão de Phytophtora Phytophythora cactorum Planta sadia Frank J. Louws
  • 22. Mancha Angular  Xanthomonas fragariae Condições favoráveis:  Alta UR, temperatura amena 18 a 22oC  períodos longos de precipitação ou irrigação por aspersão; folhas novas e/ ou com excesso de vigor. Sintomas e Sinais:  Manchas foliares encharcadas angulares, necrosam com o tempo  Aspecto translucido contra a luz
  • 23. Viroses Mosqueado do morangueiro SMoV Strawberry mottle virus MEDIDAS GERAIS DE MANEJO Mudas livres de vírus Arranquio e destruição de plantas sintomáticas Controle químico dos pulgões Não usar mudas produzidas em lavouras comerciais de morangos Eliminar todas as plantas restantes da safra anterior Vírus da clorose marginal SMYEV Strawberry mild yellow edge vírus Faixa das nervuras SVBV Strawberry vein banding virus Vírus do encrespamento SVC Strawberry crinkle vírus
  • 24. Cultivares Reação aos patógenos Colletotrichum acutatum Verticillium dahliae Xanthomonas fragariae Botrytis cinerea Mycosphaerella fragariae Pestalotiopsis longisetula Oldium sp. Camarosa S S S S S S S Toyonoka AS S S S S S S Festival S S S S S S S Oso Grande S S S S S S S Dover AS S S S AS MR S Aleluia AS S S S S S S Campinas AS S S S S S S Milsei-Tudla S S S S MR S MR Swett Charlie MR S S AS MR S S Ventana S S S S MR S S Camino Real S MR S AS MR S MR Albion S MR S S S S S Aromas S S S S AS S S Diamante S S S S AS S S Seascape S S S S S S S Fonte: Incaper –CRDRC – Serrano (2011). (AS) – altamente suscetível; (S) – Suscetível; (MR) Moderadamente resistente. Reação de cultivares de morangueiro aos patógenos
  • 25. Táticas de manejo Flor Preta Murcha de Phytophthora Podridões das raízes/colo Podridão dos frutos Manchas foliares Oídio Murcha de Verticillium Mancha angular Nematoides Viroses Cultivares resistentes +++ +++ +++ +++ +++ +++ +++ +++ +++ +++ Mudas sadias +++ +++ +++ ++ +++ +++ +++ +++ +++ +++ Cultivo protegido +++ - - +++ +++ - - +++ - - Rotação de culturas ++ +++ +++ ++ ++ ++ +++ ++ +++ ++ Drenagem do solo + +++ +++ ++ + + + + + - Espaçamento e densidade +++ - - +++ ++ ++ - ++ - - Nutrição equilibrada ++ + + +++ ++ ++ ++ ++ + + Irrigação/gotejamento +++ + + +++ +++ ++ + +++ - - Fungicidas +++ + + +++ +++ +++ - - - - Histórico do solo/área + +++ +++ + + + +++ + +++ - Cuidados na colheita e resfriamento rápido - - - +++ - - - - - - Fonte: Incaper (2011) (+++) muito importante; (++) importante; (+) pouco importante); (-) sem efeito. Eficiência relativa de algumas táticas de manejo sobre as principais doenças do morangueiro.
  • 26. Medidas gerais para o MID  Mudas ou matrizes com Certificado Fitossanitário  Localização do viveiros  Evitar canteiros baixos (<25 cm), solos compactados e muito argilosos  Teores de Ca e K - conservação de pós-colheita dos frutos  Tipo de irrigação  Retirada folhas secas e frutos doentes  Retirar plantas murchas e mortas  Controle químico – fazer monitoramento e aplicar quando necessário. Não utilizar calendários pré-fixados.