A propagação é um conjunto de práticas destinadas a perpetuar as espécies de
forma controlada. Seu objetivo é aumentar o número de plantas, garantindo a
manutenção das características agronômicas essenciais das cultivares.
Os métodos de propagação podem ser agrupados em dois tipos: propagação
sexuada, que se baseia no uso de sementes, e propagação assexuada, baseada no uso de
estruturas vegetativas. Fundamentalmente, a diferença entre as duas formas de
propagação é a utilização e a ocorrência da mitose e da meiose. Enquanto na
propagação assexuada a divisão celular implica na multiplicação simples (mitose),
mantendo o número de cromossomos inalterado, na propagação sexuada a meiose
proporciona a redução do número de cromossomos.
A propagação por sementes ocorre na maioria das plantas cultivadas e pode ser
utilizada, também, na obtenção de mudas de plantas frutíferas. Esse método é
responsável pela variação populacional e pelo surgimento de novas variedades, uma vez
que na natureza, predomina a polinização cruzada, que assegura o maior intercâmbio de
genes dentro de uma mesma espécie.
Na produção comercial de mudas, a propagação assexuada é, por vezes, mais
importante que a propagação sexuada, especialmente em plantas frutíferas, por diversas
razões, entre as quais:
Normalmente, é mais rápida que a propagação por sementes.
O período improdutivo é mais curto.
Permite a produção de plantas idênticas à planta-mãe, o que é importante na
preservação das características agronômicas desejáveis. Isso não ocorre na
propagação sexuada, devido à recombinação dos genes.
A preferência pela reprodução sexuada ou assexuada é dada conforme:
A facilidade de germinação da semente.
O número de plantas que podem ser produzidas pelo método de propagação.
A importância da preservação dos caracteres agronômicos das plantas-matrizes.
Os ciclos reprodutivos das plantas podem ser visualizados na Fig. 1, na qual
estão especialmente destacadas: Fase juvenil ou juvenilidade
A fase juvenil, também denominada juvenilidade, é o período em que a planta tem
pouca resposta aos estímulos indutores do florescimento (fotoperíodo, frio,
fitohormônios e outros).
Essa fase é um período de longa duração (2 anos ou mais), marcado pela ausência
de produção e pela presença de algumas características, tais como espinhos, elevado
vigor e morfologia diferenciada das folhas.
Fase de transição
Segue-se a essa etapa uma fase de transição, na qual há uma resposta parcial aos
estímulos indutores, resultando na produção de poucas flores.
Fase adulta
Na fase adulta, há uma resposta plena a tais estímulos indutores, resultando em
elevação da produção de frutas e de material propagativo, para fornecer estacas, gemas
ou outras estruturas de propagação.
Assim, plantas propagadas, vegetativamente, apresentarão uma fase improdutiva
menor, na qual há uma área foliar insuficiente, para a percepção dos estímulos indutores
do florescimento e para o sustento da produção de frutos. Uma vez superado
2. Materiais de apoio-drive
Apostila Implantação de pomar e-Tec – 126 pg
Manual Implantação de pomar Senar -59 pg
Estande Virtual da coleção Senar- (aplicativo) – 144-
Frutas- formação do pomar
Live Implantação e Manejo de pomares – 1:43 horas
https://www.youtube.com/watch?v=mVotMs5jsa4&t
=129s
4. Custo de implantação?
Variável com a espécie e a tecnologia empregada
- Tela granizo
- Cobertura plástica
- Espaçamento (número de mudas/ha)
- Irrigação
- Irrigação controle de geada
- Estrutura de apoio (arames, palanques, etc...)
- Mão de obra
- Agrotóxicos
11. Infraestrutura e equipamentos
• Máquinas e equipamentos
• Benfeitorias (galpão, banheiros, abrigos, local
refeição, local classificação e embalagem)
• Câmara fria
36. A área protegida é em geral 10-20 vezes a altura média do quebra-vento,
diminuindo a velocidade do vento em 40 a 60%
37. Resultados experimentais em Jundiaí demonstraram que a utilização de
um QV artificial de 4m de altura e permeabilidade de 40% reduziu a
velocidade do vento e aumentou a produção da videira Niagara rosada
em cerca de 22%
38. Direção do vento
Distância do
QV (*H)
0,4
0,6
0,8
1,2
1,4
QV
4 8 12 16 20 24
Efeito do uso de QV no
microclima, na umidade do
solo e na produtividade vegetal
60. Aplicação em área total
É preferível não incorporar ou fazê-lo
apenas na entrelinha
Doses anuais de calcário bons
resultados
POMARES IMPLANTADOS
62. Referências
CAVALCANTE, I.H.L. Planejamento e Instalação de pomares.
Petrolina,2014.
MAIA, E. Planejamento e instalação de pomares. Rondônia
ROCHA, R.HC. Planejamento e Instalação de pomares de
frutíferas.
Palestra Implantação e Manejo de pomares- Vivairo Zago e
Gilberto Nava