2. Cerejeira
Eugenia involucrata DC.
Família Myrtaceae
Nomes Populares:
Cerejeira, cerejeira-do-mato, cereja,
araçazeiro, cerejeira-da-terra, cereja-do-rio-
grande.
Sinonímia Botânica:
Phyllocalyx involucratus (DC.) O. Berg,
Phyllocalyx laevigatusO. Berg.
3. Características Morfológicas
Altura de 5-8m (10-15m na mata),
dotada de copa arredondada;
Tronco ereto e mais ou menos cilíndrico,
de 30-40cm de diâmetro, com casca lisa e
descamante;
Flores isoladas ou em grupos de 3 ou 4.
7. Fruto drupa piriforme, glabra e brilhante,
coroada pelo cálice persistente, de cor
vermelha ou vinácea-escura, com polpa
carnosa, adocicada e comestível, contendo
1-3 sementes.
8.
9.
10. Utilização:
Seus frutos são comestíveis e muito
saborosos, aproveitados para confecção de
doces, geléias, licores e também para
consumo in natura.
É amplamente cultivado em pomares
domésticos de toa a região sul do páis. São
também avidamente consumidos pela
avifauna, tornando a planta bastante
interessante para o plantio em áreas
degradadas de preservação permanente
11. Ocorrência:
Minas Gerais ao Rio Grande do Sul,
principalmente utilizada no paisagismo
principalmente na arborização de ruas
estreitas e sob redes elétricas.
12. Clima e solo:
•Clima sub-tropical
•Solo permeável, profundo, drenado, rico
em matéria orgânica e fertilidade
14. Instalação e tratos culturais:
•Semelhante às outras frutíferas
•Espaçamento: 5 X 5 m ou 5 x 6m
•Adubação: 10Kg esterco curtido
•200 g sulfato de amônio
16. Pitangueira Eugenia uniflora L.
Família Myrtaceae
Nomes Populares:
Pitanga, pitangueira, pitangueira-
vermelha, pitanga-roxa, pitanga-branca,
pitanga-rósea, pitanga-do-mato.
17. Sinonímia Botânica:
Eugeniamicheli Lam.,
Stenocalyx micheli (Lam.) O. Berg.,
Stenocalyx brunneus O. Berg.,
Stenocalyx affinis O. Berg.,
Stenocalyx strigousus O. Berg.,
Stenocalyx impunctatus O. Berg.,
Stenocalyx glaber O. Berg.,
Stenocalyx lucidus (Lam.) O. Berg.,
Stenocalyx dasyblastus O. Berg.,
Eugeniacostata Camb.,
Myrtusbrasiliana L.,
Pinia rubra L..,
Pinia penducalata L..,
Eugenia indica Mich.
18. Características Morfológicas:
Altura de 6-12m, dotada de copa mais ou
menos piramidal. Tronco tortuoso e um pouco
sulcado, de 30-50cm de diâmetro, com casca
descamante em placas irregulares. Folhas
simples, comprimento por 1-3cm de largura.
21. Fruto drupa globosa achatada
e sulcada, glabra, brilhante, vermelha,
amarela ou preta quando madura, de
polpa carnosa e comestível, contendo 1-
2 sementes.
27. Utilidade:
A madeira é empregada na confecção de
cabos de ferramentas e outros instrumentos
agrícolas.
A árvore é ornamental, podendo ser utilizada
no paisagismo, apesar da inconveniência dos
frutos que em lugares públicos podem causar
sujeira.
É planta amplamente cultivada em pomares
domésticos para a produção de frutos, que são
consumidos ao natural e na forma de suco.
28. É recomendável seu plantio em
reflorestamentos heterogêneos destinados
à recomposição de áreas degradadas de
preservação permanente, visando
proporcionar alimento à avifauna.
37. CARACTERÍSTICAS GERAIS:
Árvore com 7 m de altura. Tronco
ramificado, de casca fina e muito lisa, que se
descama anualmente em placas.
Folhas glabras, brilhantes, pequenas, de
3 a 5 cm de comprimento, lanceoladas,
avermelhadas quando novas, com glândulas
translúcidas.
40. Fruto baga globosa, de até 3 cm de
diâmetro, casca de avermelhada até quase preta
com polpa mucilagenosa, branca, agridoce,
comestível, saborosa, com uma ou duas
sementes.
41.
42. Espécie perenifólia que ocorre nas
formações florestais do complexo
atlântico e das florestas estacionais
semideciduais do Brasil, Argentina e
Paraguai.
OBSERVAÇÕES ECOLÓGICAS E OCORRÊNCIA
43. USOS MAIS FREQUENTES
Frutífera consumida ao natural ou
como geléias. A polpa fermentada produz
licor. A casca é adstringente, útil contra
diarréia e irritações da pele. A madeira é
utilizada para utensílios domésticos pela
elevada durabilidade.
47. Tratos culturais
•Espaçamento: 5 x 5m, a 8 x 8m
•Adubação: 15 kg esterco curtido no plantio,
200 g superfosfato;
•Adubação de produção: 30 a 50 Kg de
esterco/planta; 250 g/ano (5 partes de sulfato
de amônio, 5 partes de superfosfato e 2 partes
de cloreto de potássio);
•Poda: formação e frutificação
49. Feijoa Acca selowiana (Berg) Burr
Família: Myrtaceae
Nomes comuns:
goiabeira do mato, goiabeira serrana,
goiaba abacaxi,feijoa.
50. •Árvore de porte médio, com folhas
relativamente pequenas e estreitas, com
coloração verde escura na página superior e
prateada na inferior.
Características gerais
51.
52.
53. Flores com pétalas brancas
comestíveis, com tom arroxeado
internamente, contrastando com os
estames, de cor púrpura
54.
55. Fruto de coloração verde, com
formato semelhante à goiaba (4-6 cm
comprimento), rico em iodo
56.
57.
58. OBSERVAÇÕES ECOLÓGICAS E OCORRÊNCIA
•Nativa do sul do Brasil, Uruguai e Paraguai;
•Ocorre em áreas mais altas do RS;
•Cultivada desde 1890 na Riviera Francesa;
•Desde 1900 na Califórnia;
•Desde 1920 na Nova Zelândia;
59. • Polinização por pássaro
Fenologia
•Floração na primavera
•Colheita no verão
61. •Preferência por clima sub-tropical, mas
tolera 0ºC (Califórnia);
•Solo preferente areno-argiloso, rico em
matéria orgânica. Não tolera solos ricos
em cálcio
Clima e solo
63. •Espaçamento: 4 x 4m e 5 x 5 m;
•Adubação: 10 Kg esterco e 100 g
superfosfato/cova no plantio;
•Adubação de produção: 30 a 50 Kg de
esterco/planta; 250 g/ano (5 partes de sulfato
de amônio, 5 partes de superfosfato e 2 partes
de cloreto de potássio);
•Poda: formação e frutificação
Tratos culturais
64. •Pragas:
Cochonilha preta (Saissetia cleae);
– Mosca das frutas;
– Formigas
Doenças:
- Ferrugem (Puccinia psidii)
- Antracnose (sul do Brasil)
Pragas e doenças
66. Guabijuzeiro
Myrcianthes pungens (Berg.) Legr.
Família Myrtaceae
• Nome popular: guabiju, guabiroba-açu,
guabiju-açu
• Origem: Brasil, Florestas de altitude do
sudeste e sul.
67. •Árvore com até 20 m;
•Tronco tortuoso e nodoso, casca lisa,
•Folhas com ápice pontiagudo;
•Flores de cor creme
(outubro/novembro);
•Frutos: globosos, roxo-avermelhados, 1
a 2 sementes.
•Colheita: jan/fev.
Características da planta
68.
69.
70.
71.
72.
73.
74. •Propagação por sementes (1 Kg pode ter
4.000 sementes);
•Frutifica aos 10 anos e com alternância (2
em 2 anos);
•Usado na arborização urbana.
Cultivo
75. Guabirobeira
Campomanesia xantocarpa O. Berg.
Família Myrtaceae
Origem: Brasil
•Nomes populares: gabirobeira,
gabirova, goiaba-da-serra, guabiroba-
da-mata, guabirova, guariroba, guavira,
79. Floresce abundantemente
durante os meses de outubro e
novembro, as flores são solitárias,
glandulares, axilares ou laterais, de cor
branca com numerosos estames.
80. Fruto: Arredondados de coloração verde-
amarelada. Polpa esverdeada, suculenta,
envolvendo numerosas sementes. Frutifica de
dezembro a maio.
82. Utilizada na arborização, reflorestamento de áreas
degradadas. A madeira é pesada, textura média, sujeita
ao rachamento na secagem e pouco durável.
É empregada localmente para uso interno em
construção civil e sobretudo lenha e carvão.
Possui anualmente grande quantidade de sementes
viáveis que são amplamente disseminadas pela
avifauna.