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Epidemiologia e Controle das 
Doenças no Milho 
Msc. Leonardo Minaré Braúna 
Biólogo/Fitopatologista
• Expansão da fronteira agrícola; 
• Ampliação das épocas de plantio (safra e 
safrinha); 
• Adoção do sistema do plantio direto; 
• Sistemas de irrigação; 
• Rotação de cultura; 
• Materiais suscetíveis.
Principais medidas de controle 
1. Uso cultivares resistentes; 
2. Plantio em época adequada, procurando evitar 
que os períodos críticos para a cultura coincidam 
com as condiçoes ambientais favoraveis para o 
desenvolvimento da doença; 
3. Uso de sementes de boa qualidade e tratadas 
com fungicidas; 
4. Plantas daninhas e hospedeiros secundários;
5. Realizar a rotação com culturas não suscetiveis; 
6. Rotacionar as cultivares; 
7. População adequada de plantas; 
8. Manejo adequado da lavoura – adubação 
equilibrada (N e K); 
9. Colheita na época correta.
Doenças do Milho 
1. Antracnose; 
2. Carvão; 
3. Cercosporiose; 
4. Complexo Mancha 
branca; 
5. Enfezamento vermelho; 
6. Enfezamento pálido; 
7. Ferrugem Comum; 
8. Ferrugem Polissora; 
9. Ferrugem Tropical ou 
Branca; 
10.Helmintorporiose; 
11.Mancha Foliar de 
Diplodia; 
12.Podridões de Diplodia; 
13.Podridões de Fusarium
Momentos de Aplicação 
A) Pulverizadores de arrasto 
B) Auto-propelidos 
C) Complemento da (B) 
aérea 
70 a 80 cm 120 a 150 cm 15 dias após R1
Período viável de controle das principais 
doenças do milho
Antracnose – Colletotrichum graminicola 
• Sintomas 
Limbo foliar e nervura principal – lesões 
necróticas marrom e alongadas; 
Murcha das folhas apicais e amarelecimento 
das basais; 
Colmo – (polinização), são estreitas, 
encharcadas, inicialmente pardo-avermelhada, 
passando a castanho-escuras. 
* Restos culturais com esporos e micélio 
dormente. Via sementes.
• Condições favoráveis 
Temperatura moderada; 
Extensos períodos nublados; 
Períodos secos antes do florescimento. 
*Problema sério no plantio direto 
• Medidas de controle 
Cultivares resistente ao tombamento; 
Aração e gradagem; 
Rotação de culturas – evitar o cultivo sucessivo.
• Sintoma da antracnose foliar do milho 
(A) 
• Sintomas da antracnose na nervura e 
queima foliar em formato de “V” 
invertido em plantas de milho (B) 
Fotos: Rodrigo Véras da Costa 
A 
B
Carvão - Ustilago maydis 
• Sintomas 
Formação de galhas, ocorrendo em qualquer 
parte aérea da planta, sendo mais comum nas 
espigas; 
Tecidos embrionários são, de modo geral, 
suscetíveis ao patógeno.
• Condições favoráveis 
Temperaturas amenas; 
Umidade do solo baixa; 
Plantas com deficiência de nitrogênio. 
• Medidas de controle 
Cultivares resistentes e com bom empalhamento 
de espiga; 
Evitar doses excessivas de nitrogênio; 
Evitar injuria por tratos culturais; 
Controle lagartas que afetam as espigas; 
Rotação de cultura.
• Galhas recobertas por uma membrana de cor 
branca e aspecto brilhante. 
Foto: Leonardo Minaré Braúna
• Ustilósporos no interior da galha 
Foto: Leonardo Minaré Braúna
Mancha foliar de Cercospora - Cercospora 
zea-maydis e C. sorghi var. maydys 
• Sintomas 
Coloração cinza, retangulares a irregulares – 
desenvolvendo-se paralelas às nervuras; 
Inicialmente pequenas manchas amarelas de 
tecido necrótico com as bordas cloróticas 
facilmente observadas contra a luz; 
Lesões escurecem e podem ser observados os 
conidióforos sobre a lesão. 
* Pode ocorrer acamamento em ataques mais severos da doença
• Condições favoráveis 
Temperaturas entre 22-30°C; 
Períodos prolongados de orvalho; 
Estágios: V8-V10 e Pré-pendoamento (V10-VT). 
• Medidas de controle 
Cultivares resistentes; 
Restos da culturais – principal fonte de inóculo; 
Rotação com culturas como soja, sorgo, girassol; 
Evitar o plantio sucessivo; Adubações; 
Manejo no âmbito regional; 
Estrobilurina + triazol.
• Visualização de conidióforos
• Cercosporiose 
(Cercospora zeae-maydis 
e C. sorghi f. 
sp.. maydis 
Foto: Carlos Roberto Casela
COMPLEXO MANCHA BRANCA - 
Phaeospharia maydis/Pantoea ananas 
• Sintomas 
Lesões foliares necróticas, esbranquiçada, circular a 
eliptico; 
 Frutificação do fungo no centro da lesão; 
Seca prematura de folhas; 
Redução do ciclo; 
Tamanho e densidade dos grãos; 
Em ataques severos pode ocorrer a coalescência das 
lesões matando parcial ou totalmente a folha.
• Condições favoráveis 
Temperatura diurna 24-30oC e noturna 14-16oC; 
Alta umidade e baixa luminosidade; 
Estágios: Pré-pendoamento e 15 dias após R1. 
• Medidas de controle 
Cultivares resistentes; 
Restos da culturais – principal fonte de inóculo; 
Evitar semeadura tardias; 
Estrobilurina + triazol e Reforço com Mancozeb.
• (A) Sintomas da mancha branca 
do milho (Phaeospharia maydis) 
A 
Foto: Fabrício Lanza 
• (B) Mancha Branca 
(Patoea ananas) 
Foto: Carlos Roberto Casela 
B
Enfezamento Pálido – Spiroplasma 
kunkelli 
• Sintomas 
Faixas esbranquiçadas na base das folhas; 
Incurtamento de internódios; 
Grãos cochos e pequenos. 
• Condições favoráveis 
Temperatura diurna 31oC e noturna 25oC
• Medidas de controle 
Cultivares resistentes; 
Evitar semeadura tardias; 
Pousio; 
Rotação de culturas.
Enfezamento Vermelho - Fitoplasma 
• Sintomas 
Descoloração e posterior avermelhamento da 
margem e ápice das folhas; 
Espigas multiplas; 
Clorose; 
Graos pequenos. 
• Condições favoráveis 
Temperatura diurna 31oC e noturna 25oC
• Medidas de controle 
Cultivares resistentes; 
Evitar semeadura tardias; 
Pousio; 
Rotação de culturas.
Ferrugem Comum – Puccinia sorghi 
• Sintomas 
 Inicialmente em folhas basais; 
 Pústulas de formato circular à alongado, pulverulentas, de 
cor marrom-clara à marrom-escura; 
 Quando maduras rompem a epiderme em forma de 
fendas; 
 Seca prematura de folhas; 
 Espigas pequenas. 
*Em situações de ataques severos, a necrose do tecido 
causado pelo agrupamento de lesões da ferrugem comum 
podem ser confundidas com lesões de manchas foliares.
• Condições favoráveis 
Temperatura 16-23oC; 
Alta umidade; 
Estágio: V8-V10. 
• Medidas de controle 
Cultivares resistentes; 
Controle de plantas daninhas (trevo); 
Rotação de culturas; 
Evitar adubação nitrogenada excessiva; 
Fungicidas (estrobilurina + triazol)
A 
• Lesões iniciais (A) 
• Lesões maduras (B) 
Foto: Leonardo Minaré Braúna 
B
• Uredósporos (A) 
• Urédias (B) 
A B 
Foto: Leonardo Minaré Braúna
Ferrugem Polissora – Puccinia polyssora 
• Sintomas 
Lesões menores que P. sorghi; 
As pústulas são circulares à ovais, marrom-clara, 
chegando a marrom-escuras ; 
As pústulas encontram-se densamente 
distribuídas na face superior da folha e 
normalmente observadas cobertas pela 
epiderme, quando rompem apresentam aspecto 
pulverulento. 
* Os sintomas também podem ser observados no 
colmo, espiga e no pendão.
• Condições favoráveis 
Temperatura 23-28oC; 
 Alta umidade relativa do ar; 
 Estágio: V8-V10, Pré-pendoamento (V10-VT) e 15 
dias após R1. 
• Medidas de controle 
 Cultivares resistentes; 
Rotação de culturas; 
Evitar adubação nitrogenada excessiva; 
Evitar híbridos superprecoces em regiões baixas, 
Semeadura tardia; 
Azoxystrobin e Picoxystrobin.
• Sintomas da 
ferrugem polissora 
no milho. 
Foto: Rodrigo Véras da Costa
FERRUGEM BRANCA ou TROPICAL – 
Physopella zeae 
• Sintoma 
Pústulas de cor creme; 
Com formato circular a oblongo, pequenas, em 
grupos; 
Recobertas pela epiderme e paralela as nervuras 
Seca prematura das folhas 
*Com o desenvolvimento da doença os grupos de 
lesões são circulares por um halo escuro 
avermelhado.
• Condições favoráveis 
Temperatura 24-25oC; 
Alta umidade; 
Estágio: V8-V10; 
Altitudes inferiores a 500m. 
• Medidas de controle 
Cultivares resistentes; 
Rotação de culturas; 
Evitar adubação nitrogenada excessiva; 
Evitar híbridos em regiões baixas, 
Azoxystrobin e Picoxystrobin.
A 
B 
• Pústulas de aspecto pulverulento e coloração esbranq 
uiçada características da ferrugem branca do milho. 
Foto: Leonardo Minaré Braúna
Helmintosporiose – Helmintosporiose 
maidis/Exserohilum turcicum 
• Sintomas 
Lesões de cor palha com formato retangular e 
aparecem entre as nervuras; 
Frutificação escura do fungo sobre as lesões; 
As lesões produzidas pela raça T são mais opacas 
e maiores do que as lesões da raça O; 
Seca precoce, grãos pequenos. 
*Devido ao seu formato as lesões são facilmente 
confundidas com lesões de Cercosporiose.
• Condições favoráveis 
Temperatura 18-27oC; 
 Alta umidade; 
 Baixa luminosidade; 
 Estágio: V8-V10 e no Pré-pendoamento (V10-VT). 
• Medidas de controle 
 Cultivares resistentes; 
Rotação de culturas; 
Aração e gradagem; 
Nutrição equilibrada com N e K; 
Evitar milhos após milho; 
 Estrobilurina + triazol e Reforço com Triazol.
• Os conídios têm cor verde-oliva ou marrom-escura, são 
fusiformes, ligeiramente curvos, com 3 a 8 septos.
• Helmintosporiose 
Fotos: Leonardo Minaré Braúna
Mancha Foliar de Diplodia – Diplodia 
macrospora 
• Sintomas 
As lesões são pardas, alongadas, grandes, 
semelhantes as de E. turcicum; 
No centro da lesão – o ponto de infecção na 
forma de um anel concêntrico de cor escura; 
Sobre o tecido necrosado são observados pontos 
negros, subepidérmicos, isolados ou agrupados, 
constituídos por cirros longos liberando os 
picnídios do fungo.
• Condições favoráveis 
Temperatura 18-27oC; 
 Alta umidade; 
 Baixa luminosidade; 
 Estágio: V8-V10 e no Pré-pendoamento (V10-VT). 
• Medidas de controle 
 Cultivares resistentes; 
Rotação de culturas; 
Adubação equilibrada com K; 
 Densidade do plantio; 
 Estrobilurina + triazol e Reforço com Triazol.
• Mancha de Diplodia 
Foto: Leonardo Minaré Braúna
Podridões de Colmo 
• Ocorre: 
 Antes do enchimento de grãos: Morte 
prematura de plantas. 
 Após a maturação fisiológica: quebramento 
de plantas.
Podridão Branca da espiga – Diplodia 
maydis e D. macrospora 
• Sintomas 
Espigas com coloração marrom-claro e grãos 
leves; 
Micélio branco entre as fileiras de graõs; 
Bracteas secas; 
Estruturas negras do fungo – na base das 
bracteas.
• Condições favoráveis 
Temperatura 28-30oC; 
Chuvas na época de maturação dos grãos; 
Estágio: Pré-pendoamento (V10-VT) e 15 dias 
após R1.. 
• Medidas de controle 
Cultivares resistentes (espigas decumbentes e 
bem empalhadas); 
Rotação de culturas; 
Aração e gradagem; 
Estrobilurina + triazol e Reforço com Triazol.
• Sintomas da podridão do colmo do 
milho causada por Stenocarpela spp. 
(=Diplodia spp.) 
• Sintomas da podridão 
branca da espiga
Podridão de espiga – Fusarium 
Moniliforme 
• Sintomas 
Mofo pulverulento de cor rosa a marrom 
avermelhada sobre os grãos e palhas; 
Tecidos internos de entrenós e raízes de cor 
avermelhada; 
Tombamento.
• Condições favoráveis 
Temperatura 30oC; 
Ataque de nematoides e pragas subterrâneas; 
 Estágio: Pré-pendoamento (V10-VT) e 15 dias após 
R1.. 
• Medidas de controle 
 Cultivares resistentes (espigas decumbentes e bem 
empalhadas); 
Rotação de culturas; 
Aração e gradagem; 
Evitar estresse nutricional; 
 Estrobilurina + triazol e Reforço com Triazol.
A B 
• (A) Micélio sobre a palhada; 
• (B) Sintomas da podridão da espiga por Fusarium; 
• (C ) Podridão do colmo causada por Fusarium spp 
C
Qualidade do Colmo 
• Clima - Periodos nublados; 
• Injurias – pragas e danos mecanicos; 
• Nutrição das plantas; 
• Densidade populacional; 
• Aplicação de fungicidas; 
• Época de colheita.
Qualidade dos grãos 
• Cultivar – genética; 
• Clima; 
• Nutrição das plantas; 
• Densidade populacional; 
• Aplicação de fungicidas; 
• Época de colheita
Obrigado
Mancha Marrom 
• Local de coleta: PAD-DF 
• Nome da doença: Mancha marrom 
• Nome do patógeno: Physoderma maydis 
(Miyabe) Miyabe 
• Reino: Fungi Filo: Blastocladiomycota 
• Classe: Blastocladiomycetes Ordem: 
Blastocladiales
• Ocorrência e importância econômica 
Sua ocorrência é bastante comum e esporádica. Longos períodos de 
umidade e altas temperaturas favorecem o seu desenvolvimento. 
É considerada uma doença foliar secundária devido ao baixo nível 
de danos ao potencial produtivo em condições normais. 
Em condições epidêmicas pode ocorrer no colmo da planta 
causando o apodrecimento do tecido e quebramento do colmo, 
sendo esse o dano mais grave da doença. 
Sintomas 
Os primeiros sintomas são pequenas manchas amareladas em 
faixas sobre o limbo foliar e as nervuras (normalmente onde existe 
acúmulo de água livre sobre a folha). Depois de maduras 
aumentam de tamanho e mudam de cor passando a marrom-arroxeado. 
Além da folha, ataca a bainha, colmos e raramente a palha da 
espiga.
• Sintomas e sinais: 
• Os principais sintomas aparecem nas folhas como 
pequenas pontuações amarelas, que podem coalescer, 
formando lesões maiores. O limbo foliar pode 
apresentar-se com coloração dourada. Com o decorrer 
do tempo, as manchas mudam de cor, passando a 
marrom-arroxeado. As manchas podem ocorrer no 
limbo, bainha e colmos. Pontuações características 
com áreas necrosadas na nervura principal das folhas 
são frequentes. A quebra do colmo, que pode ocorrer 
nos locais das lesões, é o dano mais grave causado pela 
doença
• Epidemiologia da doença: 
• O agente causal da mancha marrom e P. maydis. As 
estruturas características produzidas por este patógeno são 
os esporângios marrom-avermelhados, globosos, achatados 
em um dos lados e com dimensões de 18-24 x 20-30 μm. 
Na germinação dos esporângios, processo influenciado por 
luz, temperatura e água livre, são liberados os zoósporos, 
em numero de 20 a 50 por esporângio. 
• Métodos de controle: 
• O uso de cultivares resistentes, em regiões onde a doença e 
mais frequente, é a medida de controle recomendada.
Phaeosphaeria maydis 
• Local de coleta: PAD-DF 
• Nome da doença: Mancha de Phaeosphaeria 
• Nome do patógeno: Phaeosphaeria maydis 
(Phyllosticta sp.) (Henn.) Rane, Payak & Renfro 
• Reino: Fungi 
• Filo: Ascomycota 
• Classe: Ascomycetes 
• Ordem: Pleosporales
• Sintoma e sinais: 
Inicialmente as lesões são pequenas, cloróticas, 
tornando-se maiores (até 2 cm), arredondadas e 
oblongas, com coloração esbranquiçada e bordos 
escuros. Pode haver coalescência de lesões, 
levando à morte da folha. No centro das lesões 
podem ser encontrados peritécios e picnídios.
• Ciclo de vida do patógeno (Biologia): 
O fungo pode sobreviver em restos de cultura e 
infecta seu hospedeiro definitivo com os 
ascósporos, podendo desenvolver sintomas no 
colmo e na semente
• Epidemiologia da doença: 
A disseminação do patógeno ocorre pelo vento 
e por respingos de chuva. A doença é mais 
severa em plantios compreendidos entre a 
segunda quinzena de novembro a março.
• Métodos de controle: 
Deve-se evitar o plantio de cultivares com maior 
suscetibilidade em épocas ou locais que sejam muito úmidos 
ou chuvosos, principalmente durante o período 
vegetativo/florescimento da cultura. O uso de cultivares 
resistentes nas regiões onde o patógeno encontra melhores 
condições de desenvolvimento é o método de controle mais 
eficiente e utilizado no Brasil. A rotação de culturas e a 
destruição dos restos culturais ajudam a complementar o 
manejo da doença. Devem ser feitas também adubações 
equilibradas entre nitrogênio, fósforo e potássio, pois o 
nitrogênio em excesso favorece a doença. Fungicidas dos 
grupos químicos da estrobilurina e do ditiocarbamato são os 
únicos que comprovadamente controlam esta doença até o 
momento.
• Fig. 1: Coalesecencia de lesões mostrando peritécios no centro. 
• Fig.2: Peritécio visto em microscópio óptico.

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  • 1. Epidemiologia e Controle das Doenças no Milho Msc. Leonardo Minaré Braúna Biólogo/Fitopatologista
  • 2. • Expansão da fronteira agrícola; • Ampliação das épocas de plantio (safra e safrinha); • Adoção do sistema do plantio direto; • Sistemas de irrigação; • Rotação de cultura; • Materiais suscetíveis.
  • 3. Principais medidas de controle 1. Uso cultivares resistentes; 2. Plantio em época adequada, procurando evitar que os períodos críticos para a cultura coincidam com as condiçoes ambientais favoraveis para o desenvolvimento da doença; 3. Uso de sementes de boa qualidade e tratadas com fungicidas; 4. Plantas daninhas e hospedeiros secundários;
  • 4. 5. Realizar a rotação com culturas não suscetiveis; 6. Rotacionar as cultivares; 7. População adequada de plantas; 8. Manejo adequado da lavoura – adubação equilibrada (N e K); 9. Colheita na época correta.
  • 5. Doenças do Milho 1. Antracnose; 2. Carvão; 3. Cercosporiose; 4. Complexo Mancha branca; 5. Enfezamento vermelho; 6. Enfezamento pálido; 7. Ferrugem Comum; 8. Ferrugem Polissora; 9. Ferrugem Tropical ou Branca; 10.Helmintorporiose; 11.Mancha Foliar de Diplodia; 12.Podridões de Diplodia; 13.Podridões de Fusarium
  • 6.
  • 7. Momentos de Aplicação A) Pulverizadores de arrasto B) Auto-propelidos C) Complemento da (B) aérea 70 a 80 cm 120 a 150 cm 15 dias após R1
  • 8. Período viável de controle das principais doenças do milho
  • 9. Antracnose – Colletotrichum graminicola • Sintomas Limbo foliar e nervura principal – lesões necróticas marrom e alongadas; Murcha das folhas apicais e amarelecimento das basais; Colmo – (polinização), são estreitas, encharcadas, inicialmente pardo-avermelhada, passando a castanho-escuras. * Restos culturais com esporos e micélio dormente. Via sementes.
  • 10. • Condições favoráveis Temperatura moderada; Extensos períodos nublados; Períodos secos antes do florescimento. *Problema sério no plantio direto • Medidas de controle Cultivares resistente ao tombamento; Aração e gradagem; Rotação de culturas – evitar o cultivo sucessivo.
  • 11. • Sintoma da antracnose foliar do milho (A) • Sintomas da antracnose na nervura e queima foliar em formato de “V” invertido em plantas de milho (B) Fotos: Rodrigo Véras da Costa A B
  • 12. Carvão - Ustilago maydis • Sintomas Formação de galhas, ocorrendo em qualquer parte aérea da planta, sendo mais comum nas espigas; Tecidos embrionários são, de modo geral, suscetíveis ao patógeno.
  • 13. • Condições favoráveis Temperaturas amenas; Umidade do solo baixa; Plantas com deficiência de nitrogênio. • Medidas de controle Cultivares resistentes e com bom empalhamento de espiga; Evitar doses excessivas de nitrogênio; Evitar injuria por tratos culturais; Controle lagartas que afetam as espigas; Rotação de cultura.
  • 14. • Galhas recobertas por uma membrana de cor branca e aspecto brilhante. Foto: Leonardo Minaré Braúna
  • 15. • Ustilósporos no interior da galha Foto: Leonardo Minaré Braúna
  • 16. Mancha foliar de Cercospora - Cercospora zea-maydis e C. sorghi var. maydys • Sintomas Coloração cinza, retangulares a irregulares – desenvolvendo-se paralelas às nervuras; Inicialmente pequenas manchas amarelas de tecido necrótico com as bordas cloróticas facilmente observadas contra a luz; Lesões escurecem e podem ser observados os conidióforos sobre a lesão. * Pode ocorrer acamamento em ataques mais severos da doença
  • 17. • Condições favoráveis Temperaturas entre 22-30°C; Períodos prolongados de orvalho; Estágios: V8-V10 e Pré-pendoamento (V10-VT). • Medidas de controle Cultivares resistentes; Restos da culturais – principal fonte de inóculo; Rotação com culturas como soja, sorgo, girassol; Evitar o plantio sucessivo; Adubações; Manejo no âmbito regional; Estrobilurina + triazol.
  • 18. • Visualização de conidióforos
  • 19. • Cercosporiose (Cercospora zeae-maydis e C. sorghi f. sp.. maydis Foto: Carlos Roberto Casela
  • 20. COMPLEXO MANCHA BRANCA - Phaeospharia maydis/Pantoea ananas • Sintomas Lesões foliares necróticas, esbranquiçada, circular a eliptico;  Frutificação do fungo no centro da lesão; Seca prematura de folhas; Redução do ciclo; Tamanho e densidade dos grãos; Em ataques severos pode ocorrer a coalescência das lesões matando parcial ou totalmente a folha.
  • 21. • Condições favoráveis Temperatura diurna 24-30oC e noturna 14-16oC; Alta umidade e baixa luminosidade; Estágios: Pré-pendoamento e 15 dias após R1. • Medidas de controle Cultivares resistentes; Restos da culturais – principal fonte de inóculo; Evitar semeadura tardias; Estrobilurina + triazol e Reforço com Mancozeb.
  • 22. • (A) Sintomas da mancha branca do milho (Phaeospharia maydis) A Foto: Fabrício Lanza • (B) Mancha Branca (Patoea ananas) Foto: Carlos Roberto Casela B
  • 23. Enfezamento Pálido – Spiroplasma kunkelli • Sintomas Faixas esbranquiçadas na base das folhas; Incurtamento de internódios; Grãos cochos e pequenos. • Condições favoráveis Temperatura diurna 31oC e noturna 25oC
  • 24. • Medidas de controle Cultivares resistentes; Evitar semeadura tardias; Pousio; Rotação de culturas.
  • 25. Enfezamento Vermelho - Fitoplasma • Sintomas Descoloração e posterior avermelhamento da margem e ápice das folhas; Espigas multiplas; Clorose; Graos pequenos. • Condições favoráveis Temperatura diurna 31oC e noturna 25oC
  • 26. • Medidas de controle Cultivares resistentes; Evitar semeadura tardias; Pousio; Rotação de culturas.
  • 27. Ferrugem Comum – Puccinia sorghi • Sintomas  Inicialmente em folhas basais;  Pústulas de formato circular à alongado, pulverulentas, de cor marrom-clara à marrom-escura;  Quando maduras rompem a epiderme em forma de fendas;  Seca prematura de folhas;  Espigas pequenas. *Em situações de ataques severos, a necrose do tecido causado pelo agrupamento de lesões da ferrugem comum podem ser confundidas com lesões de manchas foliares.
  • 28. • Condições favoráveis Temperatura 16-23oC; Alta umidade; Estágio: V8-V10. • Medidas de controle Cultivares resistentes; Controle de plantas daninhas (trevo); Rotação de culturas; Evitar adubação nitrogenada excessiva; Fungicidas (estrobilurina + triazol)
  • 29. A • Lesões iniciais (A) • Lesões maduras (B) Foto: Leonardo Minaré Braúna B
  • 30. • Uredósporos (A) • Urédias (B) A B Foto: Leonardo Minaré Braúna
  • 31. Ferrugem Polissora – Puccinia polyssora • Sintomas Lesões menores que P. sorghi; As pústulas são circulares à ovais, marrom-clara, chegando a marrom-escuras ; As pústulas encontram-se densamente distribuídas na face superior da folha e normalmente observadas cobertas pela epiderme, quando rompem apresentam aspecto pulverulento. * Os sintomas também podem ser observados no colmo, espiga e no pendão.
  • 32. • Condições favoráveis Temperatura 23-28oC;  Alta umidade relativa do ar;  Estágio: V8-V10, Pré-pendoamento (V10-VT) e 15 dias após R1. • Medidas de controle  Cultivares resistentes; Rotação de culturas; Evitar adubação nitrogenada excessiva; Evitar híbridos superprecoces em regiões baixas, Semeadura tardia; Azoxystrobin e Picoxystrobin.
  • 33. • Sintomas da ferrugem polissora no milho. Foto: Rodrigo Véras da Costa
  • 34. FERRUGEM BRANCA ou TROPICAL – Physopella zeae • Sintoma Pústulas de cor creme; Com formato circular a oblongo, pequenas, em grupos; Recobertas pela epiderme e paralela as nervuras Seca prematura das folhas *Com o desenvolvimento da doença os grupos de lesões são circulares por um halo escuro avermelhado.
  • 35. • Condições favoráveis Temperatura 24-25oC; Alta umidade; Estágio: V8-V10; Altitudes inferiores a 500m. • Medidas de controle Cultivares resistentes; Rotação de culturas; Evitar adubação nitrogenada excessiva; Evitar híbridos em regiões baixas, Azoxystrobin e Picoxystrobin.
  • 36. A B • Pústulas de aspecto pulverulento e coloração esbranq uiçada características da ferrugem branca do milho. Foto: Leonardo Minaré Braúna
  • 37. Helmintosporiose – Helmintosporiose maidis/Exserohilum turcicum • Sintomas Lesões de cor palha com formato retangular e aparecem entre as nervuras; Frutificação escura do fungo sobre as lesões; As lesões produzidas pela raça T são mais opacas e maiores do que as lesões da raça O; Seca precoce, grãos pequenos. *Devido ao seu formato as lesões são facilmente confundidas com lesões de Cercosporiose.
  • 38. • Condições favoráveis Temperatura 18-27oC;  Alta umidade;  Baixa luminosidade;  Estágio: V8-V10 e no Pré-pendoamento (V10-VT). • Medidas de controle  Cultivares resistentes; Rotação de culturas; Aração e gradagem; Nutrição equilibrada com N e K; Evitar milhos após milho;  Estrobilurina + triazol e Reforço com Triazol.
  • 39. • Os conídios têm cor verde-oliva ou marrom-escura, são fusiformes, ligeiramente curvos, com 3 a 8 septos.
  • 40. • Helmintosporiose Fotos: Leonardo Minaré Braúna
  • 41. Mancha Foliar de Diplodia – Diplodia macrospora • Sintomas As lesões são pardas, alongadas, grandes, semelhantes as de E. turcicum; No centro da lesão – o ponto de infecção na forma de um anel concêntrico de cor escura; Sobre o tecido necrosado são observados pontos negros, subepidérmicos, isolados ou agrupados, constituídos por cirros longos liberando os picnídios do fungo.
  • 42. • Condições favoráveis Temperatura 18-27oC;  Alta umidade;  Baixa luminosidade;  Estágio: V8-V10 e no Pré-pendoamento (V10-VT). • Medidas de controle  Cultivares resistentes; Rotação de culturas; Adubação equilibrada com K;  Densidade do plantio;  Estrobilurina + triazol e Reforço com Triazol.
  • 43. • Mancha de Diplodia Foto: Leonardo Minaré Braúna
  • 44. Podridões de Colmo • Ocorre:  Antes do enchimento de grãos: Morte prematura de plantas.  Após a maturação fisiológica: quebramento de plantas.
  • 45. Podridão Branca da espiga – Diplodia maydis e D. macrospora • Sintomas Espigas com coloração marrom-claro e grãos leves; Micélio branco entre as fileiras de graõs; Bracteas secas; Estruturas negras do fungo – na base das bracteas.
  • 46. • Condições favoráveis Temperatura 28-30oC; Chuvas na época de maturação dos grãos; Estágio: Pré-pendoamento (V10-VT) e 15 dias após R1.. • Medidas de controle Cultivares resistentes (espigas decumbentes e bem empalhadas); Rotação de culturas; Aração e gradagem; Estrobilurina + triazol e Reforço com Triazol.
  • 47. • Sintomas da podridão do colmo do milho causada por Stenocarpela spp. (=Diplodia spp.) • Sintomas da podridão branca da espiga
  • 48. Podridão de espiga – Fusarium Moniliforme • Sintomas Mofo pulverulento de cor rosa a marrom avermelhada sobre os grãos e palhas; Tecidos internos de entrenós e raízes de cor avermelhada; Tombamento.
  • 49. • Condições favoráveis Temperatura 30oC; Ataque de nematoides e pragas subterrâneas;  Estágio: Pré-pendoamento (V10-VT) e 15 dias após R1.. • Medidas de controle  Cultivares resistentes (espigas decumbentes e bem empalhadas); Rotação de culturas; Aração e gradagem; Evitar estresse nutricional;  Estrobilurina + triazol e Reforço com Triazol.
  • 50. A B • (A) Micélio sobre a palhada; • (B) Sintomas da podridão da espiga por Fusarium; • (C ) Podridão do colmo causada por Fusarium spp C
  • 51. Qualidade do Colmo • Clima - Periodos nublados; • Injurias – pragas e danos mecanicos; • Nutrição das plantas; • Densidade populacional; • Aplicação de fungicidas; • Época de colheita.
  • 52. Qualidade dos grãos • Cultivar – genética; • Clima; • Nutrição das plantas; • Densidade populacional; • Aplicação de fungicidas; • Época de colheita
  • 54.
  • 55.
  • 56.
  • 57. Mancha Marrom • Local de coleta: PAD-DF • Nome da doença: Mancha marrom • Nome do patógeno: Physoderma maydis (Miyabe) Miyabe • Reino: Fungi Filo: Blastocladiomycota • Classe: Blastocladiomycetes Ordem: Blastocladiales
  • 58. • Ocorrência e importância econômica Sua ocorrência é bastante comum e esporádica. Longos períodos de umidade e altas temperaturas favorecem o seu desenvolvimento. É considerada uma doença foliar secundária devido ao baixo nível de danos ao potencial produtivo em condições normais. Em condições epidêmicas pode ocorrer no colmo da planta causando o apodrecimento do tecido e quebramento do colmo, sendo esse o dano mais grave da doença. Sintomas Os primeiros sintomas são pequenas manchas amareladas em faixas sobre o limbo foliar e as nervuras (normalmente onde existe acúmulo de água livre sobre a folha). Depois de maduras aumentam de tamanho e mudam de cor passando a marrom-arroxeado. Além da folha, ataca a bainha, colmos e raramente a palha da espiga.
  • 59. • Sintomas e sinais: • Os principais sintomas aparecem nas folhas como pequenas pontuações amarelas, que podem coalescer, formando lesões maiores. O limbo foliar pode apresentar-se com coloração dourada. Com o decorrer do tempo, as manchas mudam de cor, passando a marrom-arroxeado. As manchas podem ocorrer no limbo, bainha e colmos. Pontuações características com áreas necrosadas na nervura principal das folhas são frequentes. A quebra do colmo, que pode ocorrer nos locais das lesões, é o dano mais grave causado pela doença
  • 60.
  • 61. • Epidemiologia da doença: • O agente causal da mancha marrom e P. maydis. As estruturas características produzidas por este patógeno são os esporângios marrom-avermelhados, globosos, achatados em um dos lados e com dimensões de 18-24 x 20-30 μm. Na germinação dos esporângios, processo influenciado por luz, temperatura e água livre, são liberados os zoósporos, em numero de 20 a 50 por esporângio. • Métodos de controle: • O uso de cultivares resistentes, em regiões onde a doença e mais frequente, é a medida de controle recomendada.
  • 62. Phaeosphaeria maydis • Local de coleta: PAD-DF • Nome da doença: Mancha de Phaeosphaeria • Nome do patógeno: Phaeosphaeria maydis (Phyllosticta sp.) (Henn.) Rane, Payak & Renfro • Reino: Fungi • Filo: Ascomycota • Classe: Ascomycetes • Ordem: Pleosporales
  • 63. • Sintoma e sinais: Inicialmente as lesões são pequenas, cloróticas, tornando-se maiores (até 2 cm), arredondadas e oblongas, com coloração esbranquiçada e bordos escuros. Pode haver coalescência de lesões, levando à morte da folha. No centro das lesões podem ser encontrados peritécios e picnídios.
  • 64. • Ciclo de vida do patógeno (Biologia): O fungo pode sobreviver em restos de cultura e infecta seu hospedeiro definitivo com os ascósporos, podendo desenvolver sintomas no colmo e na semente
  • 65. • Epidemiologia da doença: A disseminação do patógeno ocorre pelo vento e por respingos de chuva. A doença é mais severa em plantios compreendidos entre a segunda quinzena de novembro a março.
  • 66. • Métodos de controle: Deve-se evitar o plantio de cultivares com maior suscetibilidade em épocas ou locais que sejam muito úmidos ou chuvosos, principalmente durante o período vegetativo/florescimento da cultura. O uso de cultivares resistentes nas regiões onde o patógeno encontra melhores condições de desenvolvimento é o método de controle mais eficiente e utilizado no Brasil. A rotação de culturas e a destruição dos restos culturais ajudam a complementar o manejo da doença. Devem ser feitas também adubações equilibradas entre nitrogênio, fósforo e potássio, pois o nitrogênio em excesso favorece a doença. Fungicidas dos grupos químicos da estrobilurina e do ditiocarbamato são os únicos que comprovadamente controlam esta doença até o momento.
  • 67. • Fig. 1: Coalesecencia de lesões mostrando peritécios no centro. • Fig.2: Peritécio visto em microscópio óptico.