O documento discute os diferentes tipos de movimentos vegetais, incluindo movimentos de crescimento e turgescência. Apresenta os principais fotorreceptores e explica como a percepção da luz leva à transdução e resposta por meio de movimentos direcionados. Detalha os principais tipos de tropismos e nastismos em plantas.

1. MOVIMENTOS VEGETAIS
Katia Christina Zuffellato-Ribas

2. MOVIMENTOS VEGETAIS
 MOVIMENTO DE CRESCIMENTO É IRREVERSÍVEL
 MOVIMENTO DE TURGOR É REVERSÍVEL

3. MOVIMENTO DE CRESCIMENTO É IRREVERSÍVEL
MOVIMENTO DE TURGOR É REVERSÍVEL

4. FASES DO MOVIMENTO VEGETAL:
ESTÍMULO
1. PERCEPÇÃO
RECEPTOR
2. TRANSDUÇÃO
SINAL
3. RESPOSTA
MOVIMENTO VEGETAL

5. FOTORRECEPTORES
1. FITOCROMO
2. CRIPTOCROMO
3. FOTORRECEPTOR UV-B
4. PROTOCLOROFILIDA a

6. FOTORRECEPTORES
1. FITOCROMO (pigmento azul-esverdeado)
está no citoplasma das células (cromoproteína)
em folhas, pecíolo, gema, raiz...
fotorreceptor para florescimento
ABSORVE LUZ V – Ve – AZUL
2. CRIPTOCROMO (pigmento amarelo-alaranjado)
está nas folhas (flavina + carotenóides)
fotorreceptor para movimentos
ABSORVE LUZ AZUL - UV-A (320 – 400 nm)

7. FOTORRECEPTORES
3. FOTORRECEPTOR UV-B
não é pigmento; é um conjunto de compostos
ABSORVE RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA (280 – 320 nm)
4. PROTOCLOROFILIDA a:
ABSORVE LUZ VERMELHA E AZUL
(se reduz a clorofila a)

8. 1. PERCEPÇÃO:
 RECEPTOR FOTOTRÓPICO
CRIPTOCROMO (pigmento amarelo-alaranjado):
LUZ AZUL
UV-A
CAROTENÓIDES (289 nm)
RIBOFLAVINAS (370 nm)
2. TRANSDUÇÃO:
 DIREÇÃO E TAXA DE TRANSPORTE DE IAA
3. RESPOSTA:
 CRESCIMENTO ASSIMÉTRICO

9.  TROPISMO:
MOVIMENTO DIRECIONADO AO ESTÍMULO
POSITIVO OU NEGATIVO
 NASTISMO:
NÃO ESTÁ RELACIONADO A UM VETOR
NÃO É TÃO ÓBVIO (MOVIMENTOS DO “SONO”)
 NUTAÇÃO:
MOVIMENTO ROTATÓRIO OU HELICOIDAL
TÍPICO DE ÁPICES CAULINARES

10. TROPISMOS
CRESCIMENTO EM CURVATURA DE UMA PARTE DA
PLANTA NA MESMA DIREÇÃO (+) OU EM DIREÇÃO OPOSTA
(-) AO ESTÍMULO EXTERNO
FOTOTROPISMO +

11. FOTOTROPISMO
• AUXINA
• LUZ  SENSIBILIDADE DAS CÉLULAS À AUXINA
• LUZ DESTRÓI AUXINA
• LUZ DIRIGE AUXINA PARA O LADO SOMBREADO
• FOTORRECEPTOR: CRIPTOCROMO (flavina + carotenóides)
CRESCIMENTO DO
SISTEMA CAULINAR
EM DIREÇÃO À LUZ

12. FOTOTROPISMO +
Echeveria sp.

13. Echeveria sp.

14. FOTOTROPISMO +

15. PAU-D’ÁGUA (Dracaena sp. – LILIACEAE)

16. GEOTROPISMO
RESPOSTA À GRAVIDADE
GEOTROPISMO + DA RAIZ
GEOTROPISMO - DO CAULE
GEOTROPISMO +

17. Lycopersicon esculentum (TOMATE)
GEOTROPISMO –
GEOTROPISMO +

18. GEOTROPISMO –
GEOTROPISMO +
Lycopersicon esculentum (TOMATE)

19. TEORIA DE VOLKMANN & SIEVERS (1979) - RER
GEOTROPISMO +

20. TEORIA DE EVANS & MOORE (1986) – Ca++

21. TEORIA DOS ESTATÓLITOS (HASENSTEIN & EVANS) - 1988

22. TEORIA DOS ESTATÓLITOS (HASENSTEIN & EVANS) - 1988

23. TIGMOTROPISMO
RESPOSTA AO CONTATO COM OBJETOS SÓLIDOS
 GAVINHAS
 TAMANHO DAS CÉLULAS QUE
TOCAM O SUPORTE
 TAMANHO DAS CÉLULAS DO
LADO OPOSTO AO SUPORTE
Cucumis anguria

24. TIGMOTROPISMO

25. TIGMOTROPISMO
As plantas
também
amam...

26. HELIOTROPISMO
RASTREAMENTO SOLAR
 PULVINO DAS FOLHAS (BOMBA DE Na+ e K+)
GIRASSOL
ALGODÃO
SOJA

27. PULVINO

28. HELIOTROPISMO
GIRASSOL

29. HELIOTROPISMO
GIRASSOL

30. HELIOTROPISMO
GIRASSOL

33. PULVINO

34. LUPINO

35. LUPINO

36. NASTISMOS
MOVIMENTOS DE FOLHAS E/OU FOLÍOLOS
 REVERSÍVEIS QUANDO CONTROLADOS POR
PULVINOS
 IRREVERSÍVEIS QUANDO APRESENTAREM
CRESCIMENTO DIFERENCIADO NOS ÓRGÃOS
REGIDOS PELOS RITMOS CIRCADIANOS
24 HORAS DE CICLO CLARO / ESCURO
LUZ
TEMPERATURA

37. FOTONASTISMO
ONZE-HORAS
DAMA-DA-NOITE
VITÓRIA RÉGIA
Portulaca grandiflora (ONZE-HORAS)

38. AZEDINHA
(Oxalis sp)
DIA
NOITE
FOTONASTISMO

39. TREVO
FOTONASTISMO

40. TREVO
FOTONASTISMO

41. TERMONASTISMO
TULIPA 7ºC BOTÃO FECHADO
17ºC BOTÃO ABERTO
Tulipa hybrida (TULIPA)

42. TIGMONASTISMO (SEISMONASTISMO)
ESTIMULAÇÃO MECÂNICA
SENSITIVA OU DORMIDEIRA (Mimosa pudica)

43. RITMO CIRCADIANO NOS MOVIMENTOS NICTINÁSTICOS DIURNOS DE Albizia

44. FLUXO DE ÍONS ENTRE CÉLULAS MOTORAS FLEXORAS E EXTENSORAS
DE Albizia pulvini
Células
Extensoras
Células
Flexoras

45. PULVINO

46. PULVINO
CÉLULAS
FLEXORAS
CÉLULAS
EXTENSORAS

47. EXEMPLOS DE RESPOSTAS MEDIADAS PELO FITOCROMO:
MOVIMENTOS FOLIARES NICTINÁSTICOS

48. MODELO DO MECANISMO DE MOVIMENTO NICTINÁSTICO FOLIAR
PLC (FOSFOLIPASE C)
PKC (PROTEÍNA QUINASE C)

49. PULVINO
TURGORINAS
 HORMÔNIOS VEGETAIS QUE CONTROLAM OS MOVIMENTOS
NÁSTICOS
 ATUAM NO TURGOR DAS CÉLULAS DO PULVINO
 BAIXAS CONCENTRAÇÕES 10-5 A 10-7 M
 GLICOSE + ÁCIDO GÁLICO

50. PULVINO
TURGORINAS
 GLICOSE + ÁCIDO GÁLICO

51. PULVINO
TIGMONASTISMO

52. MOVIMENTOS TIGMONÁSTICOS DE Mimosa pudica

53. Dionaea muscipula
 PRESSÃO DE TURGOR DA EPIDERME
TIGMONASTISMO

54. TIGMONASTISMO
Dionaea muscipula (PAPA-MOSCAS)
TRICOMA
“GATILHO”

55. TIGMONASTISMO
Dionaea muscipula

56. Nepenthes mirabilis (COPO-DE-MACACO)
TIGMONASTISMO

57. TROPISMOS & NASTISMOS
ORTOTRÓPICA + MOVIMENTO DIRIGIDO PARA A FONTE DO
ESTÍMULO
ORTOTRÓPICA - MOVIMENTO DIRIGIDO PARA O LADO
OPOSTO AO ESTÍMULO
PLAGIOTRÓPICA ÓRGÃO SE ORIENTA EM ÂNGULO AO
ESTÍMULO
(FOLHAS E RAÍZES SECUNDÁRIAS)
DIATRÓPICA RESPOSTA EM ÂNGULO RETO AO
ESTÍMULO
(RIZOMAS E ESTOLÕES)

58. BROTAÇÃO ORTOTRÓPICA
BROTAÇÃO PLAGIOTRÓPICA

61. FIM!