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Manejo das principais
doenças do tomate
industrial
.
Outubro
2021
Beatriz Mariano Serrano
Equipe de Campo e Pesquisa
Sumário
• Histórico;
• Aspectos Gerais;
• Triângulo da doença;
• Doenças:
Fúngicas;
Bacterianas;
Viróticas;
Nematóide;
• Referências.
2
Fonte: portal agropecuário
Principais Doenças
Fungos:
• Requeima;
• Pinta-preta;
• Septoriose;
Bacteriose:
• Mancha-bacteriana;
• Pinta-bacteriana;
• Murcha-bacteriana/murchadeira;
• Talo-oco/podridão mole;
3
Vírus:
• Geminivirose;
• Vira-cabeça;
Nematóide:
• Nematóide-das-galhas.
4
O crescimento determinado do tomateiro ocorre devido à
presença da mutação recessiva self-pruning (sp), que apareceu
espontaneamente na Flórida em 1914 e, desde então, tem sido
usada extensivamente nos programas de melhoramento
para tomate processado.
Até então, todas as cultivares de tomateiro eram de
crescimento indeterminado, que é condicionado pelo alelo
dominante Self-Pruning (SP).
Histórico
5
 O tomate é originário da região situada na área que
compreende do norte do Chile ao Equador;
 O centro de domesticação do tomate foi o México;
 América => Europa (uso ornamental e considerado venenoso);
 A partir do século XIX passou a ser consumido como alimento
e se difundiu pelo resto do mundo;
 Brasil: Início em Pernambuco, Bahia e Paraíba;
 Década de 50: São Paulo;
 Década de 80: Nordeste;
 Década de 90: Centro-Oeste.
Histórico
6
 O que proporcionou o cultivo de tomate industrial no Centro-
Oeste?
O Tomate em Goiás
• Solos profundos e bem drenados;
• Topografia plana;
• Baixa UR;
• Temperaturas.
 Goiás é considerado a terra do tomate!
• Condições edafoclimáticas
favoráveis;
• Política de incentivos fiscais;
• Disponibilidade de terra;
• Bom nível técnico dos
produtores;
• Proximidade dos grandes
centros de consumo.
7
Aspectos Gerais
Tomate mesa
Tomate indústria
As cultivares de
crescimento determinado
têm crescimento limitado
e são as utilizadas para o
plantio sem estaquia, se
desenvolvem
rasteiramente no solo e
são conhecidas
popularmente
como tomate rasteiro
(que é o tomate plantado
para o processamento
industrial).
8
Aspectos Gerais
9
Triângulo da doença
Fonte: Smart Agri
DOENÇA
10
Doenças Fúngicas
Requeima (Phytophthora infestans):
• Doença da parte aérea;
• Considerada a doença mais destrutiva do tomateiro;
• Condições favoráveis: umidade elevada (neblina, chuva fina, orvalho,
irrigação frequente) e temperaturas em torno de 20ºC => completa
destruição da lavoura em poucos dias;
• Mais destrutiva nas regiões Sul e Sudeste do Brasil;
• A infecção ocorre por esporos do fungo carregados pelo vento.
11
Doenças Fúngicas
Requeima (Phytophthora infestans)
Sintomas:
• Os sintomas iniciais aparecem na metade superior da planta, podendo causar
a morte do broto terminal;
• Nas folhas, a doença se inicia com manchas grandes de aparência úmida, que
se tornam marrons ao secarem;
• No caule, as lesões são escuras, quase pretas, e tornam o tecido quebradiço;
• Os frutos atacados apresentam ligeira deformação e manchas marrons (que
podem cobrir toda a sua superfície), porém permanecem com consistência
firme;
• Sob alta umidade relativa , lavouras severamente atacadas apresentam cheiro
característico de decomposição das ramas.
12
Doenças Fúngicas
Requeima (Phytophthora infestans)
13
Doenças Fúngicas
Requeima (Phytophthora infestans)
14
Doenças Fúngicas
Requeima (Phytophthora infestans)
15
Doenças Fúngicas
Requeima (Phytophthora infestans)
Controle:
• Evitar plantios próximos a lavouras de tomate velhas ou mal cuidadas;
• Não plantar em terrenos de baixada, úmidos ou sombreados;
• Eliminar soqueiras de tomate de terrenos vizinhos;
• Plantar somente mudas de boa qualidade;
• Não irrigar com muita frequência, principalmente por aspersão;
• Não deixar que o tomatal fique muito fechado adotando espaçamento
adequado;
• Eliminar os restos de plantas logo após a colheita;
• Aplicar fungicidas preventivamente, dando preferência aos sistêmicos =>
Fazer rotação de princípios ativos.
16
Doenças Fúngicas
Pinta-preta (Alternaria solani)
• O agente causador se espalha por esporos conduzidos pelo vento
e é transmitido pela semente;
• A doença ocorre com frequência em todos os lugares onde o
tomateiro é cultivado;
• Condições favoráveis: temperatura e umidade altas, sendo,
portanto, mais severa durante o verão chuvoso;
• Pode aparecer também no inverno e em períodos quentes
acompanhados de umidade relativa do ar elevada , o que
acontece com frequência quando se irriga em excesso.
17
Doenças Fúngicas
Pinta-preta (Alternaria solani)
• O sintoma mais
comum são
manchas
circulares de cor
marrom-escura
nas folhas mais
velhas;
• Podem ser
delimitadas ou
não por halo
amarelado;
• Formam-se
anéis
concêntricos na
área necrótica.
18
Doenças Fúngicas
Pinta-preta (Alternaria solani)
No caule
aparecem
manchas marrons
arredondadas ou
alongadas, muitas
vezes com os
anéis concêntricos
bem visíveis.
19
Doenças Fúngicas
Pinta-preta (Alternaria solani)
Lesões escuras
surgem na
base do caule
e podem
resultar na
morte de
plantas jovens.
20
Doenças Fúngicas
Pinta-preta (Alternaria solani)
 Nos frutos,
especialmente
quando maduros,
verifica-se uma
podridão grande,
deprimida e
circular;
 Conhecida como
mofo preto.
21
Doenças Fúngicas
Pinta-preta (Alternaria solani)
Controle:
• Sementes de boa qualidade e tratadas;
• Mudas de procedência e bom estado fitossanitário;
• Evitar plantios em áreas de baixadas => umidade;
• Evitar plantios sucessivos e próximos a lavouras velhas;
• Rotação de culturas;
• Eliminar plantas voluntárias e daninhas da família Solanaceae;
• Não irrigar de forma excessiva;
• Aplicar fungicidas preventivamente;
• Queimar ou enterrar os restos de plantas logo após a colheita.
22
Doenças Fúngicas
Septoriose (Septoria lycopersici )
• Ocorre em todas as regiões do Brasil => início de período
quente e chuvoso;
• Reduz a área foliar (fotossíntese) => redução de
produtividade;
• O patógeno é transmitido pela semente, que é uma fonte de
disseminação a longas distâncias;
• Infecção inicia pelas folhas mais velhas.
23
Doenças Fúngicas
Septoriose (Septoria lycopersici )
• Os sintomas iniciais
são manchas foliares
circulares, com bordas
escurecidas e centro
na cor de palha;
• Poucos dias depois,
aparecem no centro
das lesões pequenos
pontos pretos - os
picnídios.
24
Doenças Fúngicas
Septoriose (Septoria lycopersici )
• Sob condições
favoráveis, as
lesões podem
crescer,
coalescer e
tornar as folhas
secas.
25
Doenças Fúngicas
Septoriose (Septoria lycopersici )
• Lesões
similares às
das folhas
podem
aparecer no
caule.
26
Doenças Fúngicas
Septoriose (Septoria lycopersici )
Lesões pequenas podem surgir nas hastes, pedúnculo e caule;
Porém, os frutos permanecem sadios.
27
Doenças Fúngicas
Septoriose (Septoria lycopersici )
Controle:
• Sementes de boa qualidade, tratadas;
• Mudas sadias;
• Evitar plantios próximos a lavouras velhas ou infectadas;
• Evitar irrigações muito frequentes, principalmente no verão;
• Bom arejamento entre as plantas;
• Aplicar fungicidas preventivamente;
• Destruir os restos de plantas logo após a colheita;
• Fazer rotação de culturas.
28
Doenças Bacterianas
Mancha-bacteriana (Xanthomonas spp.)
• Esta doença é favorecida por temperaturas mais altas (20 a
30°C);
• Pode atacar todos os órgãos aéreos da planta;
• Reduz a produtividade pela destruição do tecido foliar e pela
derrubada de flores e frutos em formação;
• Desfolha => exposição dos frutos à insolação direta =>
amarelecimento e a redução do teor de açúcar =>
desvalorização do fruto.
29
Doenças Bacterianas
Mancha-bacteriana (Xanthomonas spp.)
Manifesta-se
inicialmente nas
folhas mais
velhas sob a
forma de
manchas marrons
de formato
irregular.
Resulta em seca
progressiva =>
desfolha
30
Doenças Bacterianas
Mancha-bacteriana (Xanthomonas spp)
Nos frutos surgem
lesões marrons,
geralmente
deprimidas e de
tamanho variável;
Queda de frutos
podem ocorrer em
razão de lesões no
pedúnculo;
31
Doenças Bacterianas
Mancha-bacteriana (Xanthomonas spp)
Os frutos
desprotegidos
sofrem
queimadura
pelo sol.
32
Doenças Bacterianas
Mancha-bacteriana (Xanthomonas spp)
Sob alta
umidade do ar
ou com
presença de
orvalho, as
lesões ficam
com aspecto
encharcado;
X. perforans:
Principal em
Goiás.
33
Doenças Bacterianas
Mancha-bacteriana (Xanthomonas spp.)
Controle:
• Plantar sementes de boa qualidade;
• Mudas sadias;
• Plantar cultivares menos suscetíveis;
• Plantar em áreas bem ventiladas;
• Evitar o plantio próximo a áreas velhas de tomate e pimentão;
• Evitar irrigação por aspersão;
• Não causar ferimentos durante os tratos culturais;
• Lavar e desinfectar implementos;
• Aplicação de fungicidas.
34
Doenças Bacterianas
Pinta- bacteriana (Pseudomonas syringae pv. Tomato)
• Tem maior importância em regiões onde ocorrem
simultaneamente temperatura amena e alta UR;
• Transmitida por sementes => disseminação a longas distâncias;
• A curta distância espalha-se via respingos de chuva e água de
irrigação, favorecida por ventos fortes;
• Reduz a área foliar do tomateiro;
• Provoca queda de flores e frutos;
• Produz manchas nos frutos;
• Sintomas com início no baixeiro.
35
Doenças Bacterianas
Pinta- bacteriana (Pseudomonas syringae pv. Tomato)
36
Doenças Bacterianas
Pinta- bacteriana (Pseudomonas syringae pv. Tomato)
Nas folhas
surgem manchas
arredondadas
marrom-escuro;
Em lesões mais
velhas aparece
um halo
amarelado.
37
Doenças Bacterianas
Pinta- bacteriana (Pseudomonas syringae pv. Tomato)
As lesões dos frutos
são as mais
características dessa
doença;
Manchas pretas
brilhantes,
geralmente
pequenas.
38
Doenças Bacterianas
Controle:
• A Pseudomonas têm grande capacidade de sobrevivência no
solo => muito importante a eliminação de restos culturais;
• Uso de variedades com resistência, através no gene Pto =>
utilizado por quase todas as cultivares nacionais;
• Demais medidas de controle são basicamente as mesmas da
mancha-bacteriana.
Pinta- bacteriana (Pseudomonas syringae pv. Tomato)
39
Doenças Bacterianas
• Uma das principais doenças de várias solanáceas em regiões
tropicais e subtropicais;
• Favorecida por alta temperatura e alta umidade do solo;
• Mais severa nos cultivos de verão;
• Sob condições favoráveis, a partir do terceiro plantio torna-se
inviável seguir com a cultura;
• Se espalha com facilidade pela água que escorre com campos
contaminados e por solo aderido a maquinas e implementos.
Murcha-bacteriana / Murchadeira (Ralstonia solanacearum)
40
Doenças Bacterianas
Sintomas:
• A doença se manifesta como uma murcha das folhas, com
início no topo das plantas;
• Com o passar do tempo, toda a planta murcha e seca;
• Quando a base do caule é cortada, percebe-se um
escurecimento vascular de cor marrom;
• Para identificação da murcha, recomenda-se fazer o teste do
copo.
Murcha-bacteriana / Murchadeira (Ralstonia solanacearum)
41
Doenças Bacterianas
Murcha-bacteriana / Murchadeira (Ralstonia solanacearum)
42
Doenças Bacterianas
Controle:
• O controle após a instalação da doença é difícil;
• Medidas preventivas são muito importantes;
• Plantios de inverno costumam ser menos suscetíveis;
• Evitar terrenos com histórico da doença;
• Não utilizar máquinas e implementos contaminados;
• Caso seja detectada, recomenda-se isolar as reboleiras de
plantas murchas.
Murcha-bacteriana / Murchadeira (Ralstonia solanacearum)
43
Doenças Bacterianas
Talo-oco e podridão mole dos frutos (Erwinia spp.)
Talo oco:
• Amarelecimento da planta, seguido
de murcha total ou parcial;
• Escurecimento interno do caule;
• Com a evolução da doença, o caule
cede se pressionado entre os dedos;
• Ocorre a destruição da medula da
planta.
44
Doenças Bacterianas
Talo-oco e podridão-mole dos frutos (Erwinia spp.)
Podridão-mole dos frutos:
• A podridão tem início a partir de
ferimentos causados por insetos;
• Ocorre decomposição interna do
fruto, formando “bolsas d’agua”;
• Ocorre secamento das folhas do
tomateiro.
45
Doenças Bacterianas
Talo-oco e podridão-mole dos frutos (Erwinia spp.)
Controle:
• Evitar o plantio em épocas úmidas e quentes;
• Cultivo em solos bem drenados;
• Bom espaçamento entre plantas para assegurar ventilamento;
• Evitar ferimentos;
• Controle eficaz dos insetos-praga (brocas e traças);
• Ferimentos => uso de fungicida cúprico e antibiótico kasugamicina;
• Rotação de culturas.
46
Doenças Viróticas
Geminivirose (Begomovírus)
• No Brasil, são os vírus que mais causam danos econômicos na
cultura do tomate;
• Vetor mosca branca (Bemisia tabaci) => daninhas;
• Várias espécies atacam o tomate, mas não é possível a distinção
em campo;
• Infecção precoce= perdas totais;
• Difícil controle => alta população do vetor;
• Transmissão persistente => uma vez adquirido o vírus, a MB o
transmite por toda a vida.
47
Doenças Viróticas
Geminivirose (Begomovírus)
48
Doenças Viróticas
Geminivirose No geral, os sintomas se manifestam como
clorose nas nervuras.
49
Doenças Viróticas
Geminivirose
50
Doenças Viróticas
Geminivirose
As folhas ficam enroladas e encarquilhadas.
51
Doenças Viróticas
Geminivirose Ocorre diminuição do tamanho das folhas e
nanismo, causando prejuízo à produção de frutos.
52
Doenças Viróticas
Geminivirose
53
Doenças Viróticas
Geminivirose (Begomovírus)
Controle:
• Cultivares resistentes;
• Não realizar plantios escalonados numa mesma região;
• Controle eficaz da mosca-branca, fazendo rotação de princípios
ativos;
• Eliminação de daninhas e restos culturais;
• Rotação de culturas;
• Hospedeiros alternativos: pimenta, batata, joá-de-capote,
leiteiro, crotalária.
54
Doenças Viróticas
Vira-cabeça do tomateiro (tospovírus)
• Doença causada por várias espécies do gênero Tospovírus;
• São transmitidos por várias espécies de tripes, com destaque
para a Frankliniella occidentalis e F. schulzei;
• Surtos epidêmicos ocorrem nos meses mais quentes e secos do
ano, devido a maior população dos insetos-vetores.
55
Doenças Viróticas
Vira-cabeça do tomateiro (tospovírus)
Nas folhas mais novas surgem manchas necróticas, amarronzadas.
56
Doenças Viróticas
Vira-cabeça do tomateiro (tospovírus)
As manchas podem coalescer e formar lesões grandes, causando
colapso da parte apical.
57
Doenças Viróticas
Vira-cabeça do tomateiro (tospovírus)
A distorção do broto apical deu origem ao nome “vira-cabeça”.
58
Doenças Viróticas
Vira-cabeça do tomateiro (tospovírus)
Os frutos ficam deformados, com lesões em formato de anéis,
cloróticas ou necróticas. Perda total em lavouras com alta infecção.
59
Doenças Viróticas
Vira-cabeça do tomateiro (tospovírus)
Controle:
• Plantas resistentes => gene Sw-5, confere imunidade;
• Não plantar em áreas próximas a lavouras velhas;
• Produção de mudas em local isolado e protegido, e pulverizá-las
com inseticida;
• Controle químico do inseto-vetor;
• Destruir restos de lavoura logo após a colheita.
60
Nematóides
Nematóide-das-galhas (Meloidogyne spp.)
• Ocorre com frequência em regiões
com temperatura de solo acima de
28ºC;
• Em geral, terrenos arenosos são
mais favoráveis => movimentação;
• Cultivos sucessivos de batata,
quiabo, ervilha, feijão, soja e tomate
favorecem a multiplicação dos
nematóides;
• São parasitas obrigatórios.
61
Nematóides
Nematóide-das-galhas (Meloidogyne spp.)
O transporte de
nutrientes e sais
minerais é afetado,
resultando em
murchas e
deficiência
nutricional.
62
Nematóides
Nematóide-das-galhas (Meloidogyne spp.)
63
Nematóides
Nematóide-das-galhas (Meloidogyne spp.)
• Plantas atacadas
apresentam baixo
vigor e pouco
desenvolvimento da
parte aérea;
• Em campo, sintomas
apresentam-se em
reboleiras com plantas
raquíticas, murchas e
amarelecidas.
64
Nematóides
Nematóide-das-galhas (Meloidogyne spp.)
Controle:
• Limpeza de máquinas e implementos;
• Não utilizar água contaminada para irrigação;
• Solarizar o solo com plástico => aumento da temperatura;
• Mudas sadias;
• Plantio em épocas frias;
• Cultivares resistentes;
• Eliminar daninhas;
• Rotação de culturas;
• Aplicação de nematicidas registrados.
Dúvidas?
Referências Bibliográficas
• ALVARENGA, M. A. R. (Ed.). Tomate: produção em campo, em casa de vegetação e em
hidroponia. Lavras: Universidade Federal de Lavras, 2004. 393 p.
• SILVA , J.B.C.; GIORDANO, L. S. (eds.) . Cultivo do Tomate (Lycopersicon esculentum MIII.) para
Industrialização. Brasília: EMBRAPA-CNPH, 1994 . 34p. (EMBRAPA-CNPH. Instruções Técnicas,
12).
• SILVA, J.B.C.; GIORDANO, L.S. (organizadores). Tomate para Processamento Industrial. Brasília:
Embrapa Comunicação para Transferência de Tecnologia / Embrapa Hortaliças, 2000. 168p.
• CAMARGO AMMP; CAMARGO FP; ALVES HS; CAMARGO FILHO WP. 2006a. Desenvolvimento
do sistema agroindustrial do tomate. Informações Econômicas36: 53-58.
• EMBRAPA. A cultura do tomate. Disponível
em: https://www.embrapa.br/hortalicas/tomate Acesso: 10/10/2021
• COSTA H; ZAMBOLIM L; VETURA J. A. Doenças de hortaliças que se constituem em desafio
para o controle. In: ZAMBOLIM, et al.(ed). Manejo integrado de doenças e pragas – hortaliças,
Viçosa: UFV, 2007.
66
Obrigada!
Beatriz Mariano Serrano
Agronomia - 8º Período – UFG
Equipe de Campo e Pesquisa - GETA
beatrizmariano@discente.ufg.br
(62) 9 9191 3354

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Manejo das principais doenças do tomate industrial

  • 1. Manejo das principais doenças do tomate industrial . Outubro 2021 Beatriz Mariano Serrano Equipe de Campo e Pesquisa
  • 2. Sumário • Histórico; • Aspectos Gerais; • Triângulo da doença; • Doenças: Fúngicas; Bacterianas; Viróticas; Nematóide; • Referências. 2 Fonte: portal agropecuário
  • 3. Principais Doenças Fungos: • Requeima; • Pinta-preta; • Septoriose; Bacteriose: • Mancha-bacteriana; • Pinta-bacteriana; • Murcha-bacteriana/murchadeira; • Talo-oco/podridão mole; 3 Vírus: • Geminivirose; • Vira-cabeça; Nematóide: • Nematóide-das-galhas.
  • 4. 4 O crescimento determinado do tomateiro ocorre devido à presença da mutação recessiva self-pruning (sp), que apareceu espontaneamente na Flórida em 1914 e, desde então, tem sido usada extensivamente nos programas de melhoramento para tomate processado. Até então, todas as cultivares de tomateiro eram de crescimento indeterminado, que é condicionado pelo alelo dominante Self-Pruning (SP). Histórico
  • 5. 5  O tomate é originário da região situada na área que compreende do norte do Chile ao Equador;  O centro de domesticação do tomate foi o México;  América => Europa (uso ornamental e considerado venenoso);  A partir do século XIX passou a ser consumido como alimento e se difundiu pelo resto do mundo;  Brasil: Início em Pernambuco, Bahia e Paraíba;  Década de 50: São Paulo;  Década de 80: Nordeste;  Década de 90: Centro-Oeste. Histórico
  • 6. 6  O que proporcionou o cultivo de tomate industrial no Centro- Oeste? O Tomate em Goiás • Solos profundos e bem drenados; • Topografia plana; • Baixa UR; • Temperaturas.  Goiás é considerado a terra do tomate! • Condições edafoclimáticas favoráveis; • Política de incentivos fiscais; • Disponibilidade de terra; • Bom nível técnico dos produtores; • Proximidade dos grandes centros de consumo.
  • 7. 7 Aspectos Gerais Tomate mesa Tomate indústria As cultivares de crescimento determinado têm crescimento limitado e são as utilizadas para o plantio sem estaquia, se desenvolvem rasteiramente no solo e são conhecidas popularmente como tomate rasteiro (que é o tomate plantado para o processamento industrial).
  • 9. 9 Triângulo da doença Fonte: Smart Agri DOENÇA
  • 10. 10 Doenças Fúngicas Requeima (Phytophthora infestans): • Doença da parte aérea; • Considerada a doença mais destrutiva do tomateiro; • Condições favoráveis: umidade elevada (neblina, chuva fina, orvalho, irrigação frequente) e temperaturas em torno de 20ºC => completa destruição da lavoura em poucos dias; • Mais destrutiva nas regiões Sul e Sudeste do Brasil; • A infecção ocorre por esporos do fungo carregados pelo vento.
  • 11. 11 Doenças Fúngicas Requeima (Phytophthora infestans) Sintomas: • Os sintomas iniciais aparecem na metade superior da planta, podendo causar a morte do broto terminal; • Nas folhas, a doença se inicia com manchas grandes de aparência úmida, que se tornam marrons ao secarem; • No caule, as lesões são escuras, quase pretas, e tornam o tecido quebradiço; • Os frutos atacados apresentam ligeira deformação e manchas marrons (que podem cobrir toda a sua superfície), porém permanecem com consistência firme; • Sob alta umidade relativa , lavouras severamente atacadas apresentam cheiro característico de decomposição das ramas.
  • 15. 15 Doenças Fúngicas Requeima (Phytophthora infestans) Controle: • Evitar plantios próximos a lavouras de tomate velhas ou mal cuidadas; • Não plantar em terrenos de baixada, úmidos ou sombreados; • Eliminar soqueiras de tomate de terrenos vizinhos; • Plantar somente mudas de boa qualidade; • Não irrigar com muita frequência, principalmente por aspersão; • Não deixar que o tomatal fique muito fechado adotando espaçamento adequado; • Eliminar os restos de plantas logo após a colheita; • Aplicar fungicidas preventivamente, dando preferência aos sistêmicos => Fazer rotação de princípios ativos.
  • 16. 16 Doenças Fúngicas Pinta-preta (Alternaria solani) • O agente causador se espalha por esporos conduzidos pelo vento e é transmitido pela semente; • A doença ocorre com frequência em todos os lugares onde o tomateiro é cultivado; • Condições favoráveis: temperatura e umidade altas, sendo, portanto, mais severa durante o verão chuvoso; • Pode aparecer também no inverno e em períodos quentes acompanhados de umidade relativa do ar elevada , o que acontece com frequência quando se irriga em excesso.
  • 17. 17 Doenças Fúngicas Pinta-preta (Alternaria solani) • O sintoma mais comum são manchas circulares de cor marrom-escura nas folhas mais velhas; • Podem ser delimitadas ou não por halo amarelado; • Formam-se anéis concêntricos na área necrótica.
  • 18. 18 Doenças Fúngicas Pinta-preta (Alternaria solani) No caule aparecem manchas marrons arredondadas ou alongadas, muitas vezes com os anéis concêntricos bem visíveis.
  • 19. 19 Doenças Fúngicas Pinta-preta (Alternaria solani) Lesões escuras surgem na base do caule e podem resultar na morte de plantas jovens.
  • 20. 20 Doenças Fúngicas Pinta-preta (Alternaria solani)  Nos frutos, especialmente quando maduros, verifica-se uma podridão grande, deprimida e circular;  Conhecida como mofo preto.
  • 21. 21 Doenças Fúngicas Pinta-preta (Alternaria solani) Controle: • Sementes de boa qualidade e tratadas; • Mudas de procedência e bom estado fitossanitário; • Evitar plantios em áreas de baixadas => umidade; • Evitar plantios sucessivos e próximos a lavouras velhas; • Rotação de culturas; • Eliminar plantas voluntárias e daninhas da família Solanaceae; • Não irrigar de forma excessiva; • Aplicar fungicidas preventivamente; • Queimar ou enterrar os restos de plantas logo após a colheita.
  • 22. 22 Doenças Fúngicas Septoriose (Septoria lycopersici ) • Ocorre em todas as regiões do Brasil => início de período quente e chuvoso; • Reduz a área foliar (fotossíntese) => redução de produtividade; • O patógeno é transmitido pela semente, que é uma fonte de disseminação a longas distâncias; • Infecção inicia pelas folhas mais velhas.
  • 23. 23 Doenças Fúngicas Septoriose (Septoria lycopersici ) • Os sintomas iniciais são manchas foliares circulares, com bordas escurecidas e centro na cor de palha; • Poucos dias depois, aparecem no centro das lesões pequenos pontos pretos - os picnídios.
  • 24. 24 Doenças Fúngicas Septoriose (Septoria lycopersici ) • Sob condições favoráveis, as lesões podem crescer, coalescer e tornar as folhas secas.
  • 25. 25 Doenças Fúngicas Septoriose (Septoria lycopersici ) • Lesões similares às das folhas podem aparecer no caule.
  • 26. 26 Doenças Fúngicas Septoriose (Septoria lycopersici ) Lesões pequenas podem surgir nas hastes, pedúnculo e caule; Porém, os frutos permanecem sadios.
  • 27. 27 Doenças Fúngicas Septoriose (Septoria lycopersici ) Controle: • Sementes de boa qualidade, tratadas; • Mudas sadias; • Evitar plantios próximos a lavouras velhas ou infectadas; • Evitar irrigações muito frequentes, principalmente no verão; • Bom arejamento entre as plantas; • Aplicar fungicidas preventivamente; • Destruir os restos de plantas logo após a colheita; • Fazer rotação de culturas.
  • 28. 28 Doenças Bacterianas Mancha-bacteriana (Xanthomonas spp.) • Esta doença é favorecida por temperaturas mais altas (20 a 30°C); • Pode atacar todos os órgãos aéreos da planta; • Reduz a produtividade pela destruição do tecido foliar e pela derrubada de flores e frutos em formação; • Desfolha => exposição dos frutos à insolação direta => amarelecimento e a redução do teor de açúcar => desvalorização do fruto.
  • 29. 29 Doenças Bacterianas Mancha-bacteriana (Xanthomonas spp.) Manifesta-se inicialmente nas folhas mais velhas sob a forma de manchas marrons de formato irregular. Resulta em seca progressiva => desfolha
  • 30. 30 Doenças Bacterianas Mancha-bacteriana (Xanthomonas spp) Nos frutos surgem lesões marrons, geralmente deprimidas e de tamanho variável; Queda de frutos podem ocorrer em razão de lesões no pedúnculo;
  • 31. 31 Doenças Bacterianas Mancha-bacteriana (Xanthomonas spp) Os frutos desprotegidos sofrem queimadura pelo sol.
  • 32. 32 Doenças Bacterianas Mancha-bacteriana (Xanthomonas spp) Sob alta umidade do ar ou com presença de orvalho, as lesões ficam com aspecto encharcado; X. perforans: Principal em Goiás.
  • 33. 33 Doenças Bacterianas Mancha-bacteriana (Xanthomonas spp.) Controle: • Plantar sementes de boa qualidade; • Mudas sadias; • Plantar cultivares menos suscetíveis; • Plantar em áreas bem ventiladas; • Evitar o plantio próximo a áreas velhas de tomate e pimentão; • Evitar irrigação por aspersão; • Não causar ferimentos durante os tratos culturais; • Lavar e desinfectar implementos; • Aplicação de fungicidas.
  • 34. 34 Doenças Bacterianas Pinta- bacteriana (Pseudomonas syringae pv. Tomato) • Tem maior importância em regiões onde ocorrem simultaneamente temperatura amena e alta UR; • Transmitida por sementes => disseminação a longas distâncias; • A curta distância espalha-se via respingos de chuva e água de irrigação, favorecida por ventos fortes; • Reduz a área foliar do tomateiro; • Provoca queda de flores e frutos; • Produz manchas nos frutos; • Sintomas com início no baixeiro.
  • 35. 35 Doenças Bacterianas Pinta- bacteriana (Pseudomonas syringae pv. Tomato)
  • 36. 36 Doenças Bacterianas Pinta- bacteriana (Pseudomonas syringae pv. Tomato) Nas folhas surgem manchas arredondadas marrom-escuro; Em lesões mais velhas aparece um halo amarelado.
  • 37. 37 Doenças Bacterianas Pinta- bacteriana (Pseudomonas syringae pv. Tomato) As lesões dos frutos são as mais características dessa doença; Manchas pretas brilhantes, geralmente pequenas.
  • 38. 38 Doenças Bacterianas Controle: • A Pseudomonas têm grande capacidade de sobrevivência no solo => muito importante a eliminação de restos culturais; • Uso de variedades com resistência, através no gene Pto => utilizado por quase todas as cultivares nacionais; • Demais medidas de controle são basicamente as mesmas da mancha-bacteriana. Pinta- bacteriana (Pseudomonas syringae pv. Tomato)
  • 39. 39 Doenças Bacterianas • Uma das principais doenças de várias solanáceas em regiões tropicais e subtropicais; • Favorecida por alta temperatura e alta umidade do solo; • Mais severa nos cultivos de verão; • Sob condições favoráveis, a partir do terceiro plantio torna-se inviável seguir com a cultura; • Se espalha com facilidade pela água que escorre com campos contaminados e por solo aderido a maquinas e implementos. Murcha-bacteriana / Murchadeira (Ralstonia solanacearum)
  • 40. 40 Doenças Bacterianas Sintomas: • A doença se manifesta como uma murcha das folhas, com início no topo das plantas; • Com o passar do tempo, toda a planta murcha e seca; • Quando a base do caule é cortada, percebe-se um escurecimento vascular de cor marrom; • Para identificação da murcha, recomenda-se fazer o teste do copo. Murcha-bacteriana / Murchadeira (Ralstonia solanacearum)
  • 41. 41 Doenças Bacterianas Murcha-bacteriana / Murchadeira (Ralstonia solanacearum)
  • 42. 42 Doenças Bacterianas Controle: • O controle após a instalação da doença é difícil; • Medidas preventivas são muito importantes; • Plantios de inverno costumam ser menos suscetíveis; • Evitar terrenos com histórico da doença; • Não utilizar máquinas e implementos contaminados; • Caso seja detectada, recomenda-se isolar as reboleiras de plantas murchas. Murcha-bacteriana / Murchadeira (Ralstonia solanacearum)
  • 43. 43 Doenças Bacterianas Talo-oco e podridão mole dos frutos (Erwinia spp.) Talo oco: • Amarelecimento da planta, seguido de murcha total ou parcial; • Escurecimento interno do caule; • Com a evolução da doença, o caule cede se pressionado entre os dedos; • Ocorre a destruição da medula da planta.
  • 44. 44 Doenças Bacterianas Talo-oco e podridão-mole dos frutos (Erwinia spp.) Podridão-mole dos frutos: • A podridão tem início a partir de ferimentos causados por insetos; • Ocorre decomposição interna do fruto, formando “bolsas d’agua”; • Ocorre secamento das folhas do tomateiro.
  • 45. 45 Doenças Bacterianas Talo-oco e podridão-mole dos frutos (Erwinia spp.) Controle: • Evitar o plantio em épocas úmidas e quentes; • Cultivo em solos bem drenados; • Bom espaçamento entre plantas para assegurar ventilamento; • Evitar ferimentos; • Controle eficaz dos insetos-praga (brocas e traças); • Ferimentos => uso de fungicida cúprico e antibiótico kasugamicina; • Rotação de culturas.
  • 46. 46 Doenças Viróticas Geminivirose (Begomovírus) • No Brasil, são os vírus que mais causam danos econômicos na cultura do tomate; • Vetor mosca branca (Bemisia tabaci) => daninhas; • Várias espécies atacam o tomate, mas não é possível a distinção em campo; • Infecção precoce= perdas totais; • Difícil controle => alta população do vetor; • Transmissão persistente => uma vez adquirido o vírus, a MB o transmite por toda a vida.
  • 48. 48 Doenças Viróticas Geminivirose No geral, os sintomas se manifestam como clorose nas nervuras.
  • 50. 50 Doenças Viróticas Geminivirose As folhas ficam enroladas e encarquilhadas.
  • 51. 51 Doenças Viróticas Geminivirose Ocorre diminuição do tamanho das folhas e nanismo, causando prejuízo à produção de frutos.
  • 53. 53 Doenças Viróticas Geminivirose (Begomovírus) Controle: • Cultivares resistentes; • Não realizar plantios escalonados numa mesma região; • Controle eficaz da mosca-branca, fazendo rotação de princípios ativos; • Eliminação de daninhas e restos culturais; • Rotação de culturas; • Hospedeiros alternativos: pimenta, batata, joá-de-capote, leiteiro, crotalária.
  • 54. 54 Doenças Viróticas Vira-cabeça do tomateiro (tospovírus) • Doença causada por várias espécies do gênero Tospovírus; • São transmitidos por várias espécies de tripes, com destaque para a Frankliniella occidentalis e F. schulzei; • Surtos epidêmicos ocorrem nos meses mais quentes e secos do ano, devido a maior população dos insetos-vetores.
  • 55. 55 Doenças Viróticas Vira-cabeça do tomateiro (tospovírus) Nas folhas mais novas surgem manchas necróticas, amarronzadas.
  • 56. 56 Doenças Viróticas Vira-cabeça do tomateiro (tospovírus) As manchas podem coalescer e formar lesões grandes, causando colapso da parte apical.
  • 57. 57 Doenças Viróticas Vira-cabeça do tomateiro (tospovírus) A distorção do broto apical deu origem ao nome “vira-cabeça”.
  • 58. 58 Doenças Viróticas Vira-cabeça do tomateiro (tospovírus) Os frutos ficam deformados, com lesões em formato de anéis, cloróticas ou necróticas. Perda total em lavouras com alta infecção.
  • 59. 59 Doenças Viróticas Vira-cabeça do tomateiro (tospovírus) Controle: • Plantas resistentes => gene Sw-5, confere imunidade; • Não plantar em áreas próximas a lavouras velhas; • Produção de mudas em local isolado e protegido, e pulverizá-las com inseticida; • Controle químico do inseto-vetor; • Destruir restos de lavoura logo após a colheita.
  • 60. 60 Nematóides Nematóide-das-galhas (Meloidogyne spp.) • Ocorre com frequência em regiões com temperatura de solo acima de 28ºC; • Em geral, terrenos arenosos são mais favoráveis => movimentação; • Cultivos sucessivos de batata, quiabo, ervilha, feijão, soja e tomate favorecem a multiplicação dos nematóides; • São parasitas obrigatórios.
  • 61. 61 Nematóides Nematóide-das-galhas (Meloidogyne spp.) O transporte de nutrientes e sais minerais é afetado, resultando em murchas e deficiência nutricional.
  • 63. 63 Nematóides Nematóide-das-galhas (Meloidogyne spp.) • Plantas atacadas apresentam baixo vigor e pouco desenvolvimento da parte aérea; • Em campo, sintomas apresentam-se em reboleiras com plantas raquíticas, murchas e amarelecidas.
  • 64. 64 Nematóides Nematóide-das-galhas (Meloidogyne spp.) Controle: • Limpeza de máquinas e implementos; • Não utilizar água contaminada para irrigação; • Solarizar o solo com plástico => aumento da temperatura; • Mudas sadias; • Plantio em épocas frias; • Cultivares resistentes; • Eliminar daninhas; • Rotação de culturas; • Aplicação de nematicidas registrados.
  • 66. Referências Bibliográficas • ALVARENGA, M. A. R. (Ed.). Tomate: produção em campo, em casa de vegetação e em hidroponia. Lavras: Universidade Federal de Lavras, 2004. 393 p. • SILVA , J.B.C.; GIORDANO, L. S. (eds.) . Cultivo do Tomate (Lycopersicon esculentum MIII.) para Industrialização. Brasília: EMBRAPA-CNPH, 1994 . 34p. (EMBRAPA-CNPH. Instruções Técnicas, 12). • SILVA, J.B.C.; GIORDANO, L.S. (organizadores). Tomate para Processamento Industrial. Brasília: Embrapa Comunicação para Transferência de Tecnologia / Embrapa Hortaliças, 2000. 168p. • CAMARGO AMMP; CAMARGO FP; ALVES HS; CAMARGO FILHO WP. 2006a. Desenvolvimento do sistema agroindustrial do tomate. Informações Econômicas36: 53-58. • EMBRAPA. A cultura do tomate. Disponível em: https://www.embrapa.br/hortalicas/tomate Acesso: 10/10/2021 • COSTA H; ZAMBOLIM L; VETURA J. A. Doenças de hortaliças que se constituem em desafio para o controle. In: ZAMBOLIM, et al.(ed). Manejo integrado de doenças e pragas – hortaliças, Viçosa: UFV, 2007. 66
  • 67. Obrigada! Beatriz Mariano Serrano Agronomia - 8º Período – UFG Equipe de Campo e Pesquisa - GETA beatrizmariano@discente.ufg.br (62) 9 9191 3354