O Manual de Armazenamento e Transporte de Embalagens de Agrotóxicos e Produtos Veterinários tem como objetivo orientar produtores e cooperativas quanto ao correto armazenamento e transporte de embalagens dos agrotóxicos e produtos de ordem veterinária que possuam pesticidas em seu princípio ativo, de acordo com a legislação vigente.
A Lei Federal n.º 9.974 de 06/06/00 e o Decreto n.º 4.074 de 08/01/02 estabelecem exigências para o armazenamento e destinação segura de embalagens de agrotóxicos. Tendo em vista a recente aprovação do Projeto de Lei 134 de 2007 pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária, que responsabiliza os fabricantes e importadores pela destruição ou reciclagem das embalagens de produtos veterinários que possuem pesticidas em seu princípio ativo, faz-se necessário uma nova ênfase aos produtores e cooperativas quanto aos procedimentos mínimos necessários aplicados no destino dessas embalagens, desde o armazenamento na própria propriedade até o transporte aos pontos de coleta.
Seguindo as recomendações apresentadas no manual, os usuários dos produtos supracitados estarão contribuindo com a preservação do meio ambiente e da saúde humana. A destinação final correta das embalagens possibilita a economia de produto resultante da lavagem e, se lavadas adequadamente, as embalagens vazias podem ser recicladas, contribuindo para o Desenvolvimento Sustentável.2 Definições
- Agrotóxicos e afins: produtos e agentes de processos físicos, químicos ou biológicos, destinados ao uso nos setores de produção, no armazenamento e beneficiamento de produtos agrícolas, nas pastagens, na proteção de florestas, nativas ou plantadas, e de outros ecossistemas de ambientes urbanos, hídricos e industriais, cuja finalidade seja alterar a composição da flora ou fauna, a fim de preservá-las da ação danosa de seres vivos considerados nocivos, bem como as substâncias e produtos empregados como desfolhantes, dessecantes, estimuladores e inibidores de crescimento.
- Armazenamento: guarda, manuseio e conservação segura de produtos farmacêuticos.
- Embalagem: invólucro, recipiente ou qualquer forma de acondicionamento, removível ou não, destinado a cobrir, empacotar, envasar, proteger ou manter especificamente ou não os produtos.
- Pesticidas: substâncias químicas, de origem natural ou sintética, usadas para prevenção, controle ou combate de pragas, sejam elas insetos, fungos, ervas daninhas, ácaros, bactérias, nematóides, roedores, entre outras formas de vida animal ou vegetal, indesejáveis ou prejudiciais à agricultura e à pecuária (FEPA – Food and Environmenal Protection Act).
- Prazo validade do produto: data limite para utilização de um produto.
- Produtos de uso veterinário: todos os preparados de fórmula simples ou complexa, de natureza química, farmacêutica, biológica ou mista, com propriedades definidas e destinados a prevenir, diagnosticar ou curar doenças dos animais, ou que possam contribuir para a manutenção da higiene animal.
- Sanitização: conjunto
11. Período de carência: é o número de dias que
deve ser respeitado entre a última aplicação e a
colheita.
Intervalo de segurança = período de carência
14. Período de reentrada
É aquele período após a aplicação do
produto em que é vedado a entrada de
pessoas na área tratada, sem o uso de
equipamento de proteção individual - EPI
adequado.
15. Modo de ação/mecanismo de ação
o mecanismo de ação é normalmente o
primeiro de uma série de eventos
metabólicos que resultam na expressão final
do herbicida sobre a planta. O conjunto
destes eventos metabólicos, incluindo os
sintomas visíveis da ação do herbicida sobre
a planta, denomina-se modo de ação.
18. Surgimento da resistência
É natural na natureza o surgimento de
espécies resistentes (insetos, plantas, etc...)
Com a utilização de agrotóxicos com o
mesmo modo de ação, essa população vai
aumentando, pois ocorre o cruzamento entre
os resistentes (plantas ou insetos) gerando
descendentes resistentes.
Não adianta mudar o nome (produto
comercial) do agrotóxico, tem que mudar o
modo de ação
25. Seletivos - podem ser aplicados
diretamente em plantações específicas
sem prejudicá-las.
Não-seletivos-(NSH) eliminam todas
as plantas
Alguns Herbicidas Não Seletivos podem ser usados do
mesmo modo que os herbicidas seletivos em plantações
que são geneticamente modificadas e tolerantes a
herbicidas específicos Ex: Roundup
32. Não sistêmico ou imóveis:
São fungicidas que quando aplicados nos órgãos
aéreos não são absorvidos e translocados,
permanecendo na superfície da planta, no local
onde foram depositados. Também são chamados de
não sistêmicos. Exemplo: Cobre, zinco, enxofre
33. Sistêmicos ou móveis:
Substâncias que quando absorvidas pelas raízes
e folhas, são translocadas pelo sistema condutor
da planta via xilema ou floema
34. Mesostêmicos :
A ação translaminar ocorre quando o fungicida é aplicado
em uma das superfícies da folha e é translocado para a
outra superfície. Tem afinidade com a camada de cera.
Não atingem o sistema vascular
35. Fungicidas quanto a época de
aplicação
Preventivos
Curativos
Erradicativos