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DOENÇAS DO MAMOEIRO
Carica papaya
1. MOSAICO DO MAMOEIRO
• 1967-68 - Monte Alto e Vista Alegre do Alto
• Fator limitante para a produção de
mamão
• Estudo - Pernambuco:
. 70 % de redução de produção por planta
. 60 % de redução no número de frutos por
planta
. 20 % de redução no peso médio dos frutos
por planta
2
SINTOMAS
• variam em intensidade com os diferentes isolados
• plantas: suscetíveis em qualquer idade
. mostram os sintomas 10 a 15 dias após a inoculação
Plantas cloróticas
. manchas alongadas, de
coloração verde-escura
ou de aparência oleosa
na parte nova da haste
e nos pecíolos
3
• Folhas: . Mosaico, deformações e bolhas
. Pecíolos: . tamanho reduzido
. curvados de forma irregular
• Frutos verdes: . manchas anelares, oleosas
• Frutos maduros:. manchas anelares menos evidentes
. anéis necróticos esbranquiçados
ETIOLOGIA
• Vírus do Mosaico do Mamoeiro - estirpe
mamoeiro (“Papaya ringspot virus -
type P”) – afeta o mamoeiro
• Vírus do Mosaico do Mamoeiro - estirpe
melancia (“Papaya ringspot virus -
type W”) - afeta cucurbitáceas
4
• PRV-P: . não é transmitido por sementes
. transmissão - afídeos: modo não persistente
. Myzus persicae
. Aphis gossipii
. A. fabae
. A. coreopsidis
. Aphis sp.
. Toxoptera citricidus
. velocidade de diss. do vírus na cultura é
rápida:
. SP - 4-7 meses
. Havaí - 3-4 meses
2. MELEIRA DO MAMOEIRO
• Ocorrência: ES, BA, PE, RN e CE
• Importante no ES
• Maior multiplicação nos períodos quentes
5
SINTOMAS
• intensa e aparente espontânea exsudação de látex dos frutos
• látex tem aspecto aquoso, sendo mais fluído do que o látex
normal
• látex escurece com o tempo
• frutos - manchas claras na casca e necrose na polpa
• sintomas também podem ocorrer em folhas de plantas jovens
• folhas: margens tornam-se necróticas após a exsudação de
látex
ETIOLOGIA
• Papaya meleira virus (PMeV)
6
• Transmissão:
. não transmitido pelas sementes
. mecanicamente de extratos de folhas e
frutos de mamoeiro para mamoeiro
. campo - deve envolver um vetor que ainda
não é conhecido (mosca-branca ou
cigarrinhas ??)
• Não se conhece outros hospedeiros
3. AMARELO LETAL DO MAMOEIRO SOLO
• 1983 – Pernambuco
• Depois em outros estados - BA, RN e CE
• Plantas em pomares domésticos - pouca
informação sobre sua importância
econômica
SINTOMAS
• mamoeiros do grupo Solo
• início: . amarelecimento de folhas da
parte superior da copa
• algumas folhas podem cair
7
• ponteiro retorcido, com folhas cloróticas
• posteriormente:
. folhas amarelecem, murcham
. morte da planta
• pecíolos de folhas doentes: depressões
comprimidas no sentido longitudinal
• nervuras das folhas - lado inferior - lesões
necróticas – achatamento
• frutos: murcha generalizada
. intensa exsudação de látex
. manchas circulares amareladas na casca
. polpa empedrada
ETIOLOGIA
• Papaya letal yellowing virus (PLYV)
• Não se conhece o modo de transmissão
• Transmissão: . Mecânica
. enxertia
8
CONTROLE DAS DOENÇAS
CAUSADAS POR VÍRUS
1. Erradicação sistemática de plantas
doentes
2. Práticas culturais
3. Variedades transgênicas
4. Premunização
5. Preventivo:
. medidas que reduzem ou retardam a
disseminação do patógeno
. Plantio com mudas - preparo destas em locais
distantes do pomar
. Implantação da cultura: mudas sadias e distantes
de outras plantações
• Destruir todos os mamoeiros velhos de
plantações já terminadas ou abandonadas
• Destruir mamoeiros que crescem em pomares
caseiros ou estradas, sem fins comerciais
• Erradicar sistematicamente, durante inspeções
periódicas, todas as plantas doentes
9
• Evitar o crescimento de cucurbitáceas dentro e
nas proximidades do pomar
• Manter o pomar limpo: evitar a formação de
colônias de afídeos nas plantas daninhas
• Plantio de mamoeiro em região onde a
população de afídeos é menor
• Aplicação destas medidas por todos os
produtores da região
• Cuidados com transmissão mecânica
• Uso de quebra-ventos
DOENÇAS CAUSADAS POR
FUNGOS
10
1. VARÍOLA
. Doença de importância crescente
. Afeta folhas e a superfície dos frutos
SINTOMAS
. Frutos: . áreas circulares encharcadas –
evoluem – pústulas
marrons e salientes
• lesões não atingem a polpa
• causam endurecimento da casca
na parte afetada
• sintomas - desvalorizam o valor
comercial do fruto
• Folhas: . manchas marrons, máximo 4 mm de diâmetro,
circundadas por halo clorótico
• Frutificação do fungo - pulverulenta e escura - página inferior
11
ETIOLOGIA
• Asperisporium caricae
• Disseminação: . vento
. respingos de água de chuva ou orvalho
CONTROLE
• Químico
2. OÍDIO
• SINTOMAS
• folhas:
. suscetíveis em qualquer idade
. leve descoloração verde-amarelada, com contornos
irregulares
12
• depois - áreas tornam-se cobertas por
crescimento micelial esbranquiçado
• posteriormente - folhas amareladas e
secamento
• queda de folhas
ETIOLOGIA
• Oidium caricae
• Ovulariopsis sp.
• Cond. fav. à doença:
. temperatura moderada
. pouca chuva
13
CONTROLE
• Pulverizações que controlam as
podridões de frutos também controlam
o oídio
• pulv. com enxofre - fitotóxico em
período quentes
3. Mancha de corynespora
• Importante no ES
• Corynespora cassiicola
SINTOMAS
. Afeta principalmente folhas e pecíolos
. Folhas: lesões pequenas,
geralmente arredondadas,
coloração marrom,
circundadas por halo clorótico
. Folhas mais velhas são + afetadas
. Desfolha precoce
14
Controle
• O mesmo da varíola e antracnose
3. GOMOSE OU PODRIDÃO DO PÉ E
PODRIDÃO DE FRUTOS
• Ocorrência: períodos chuvosos e em solos com má
drenagem
SINTOMAS
• Tombamento de plântulas
• raízes:
. suscetíveis durante os 3 primeiros meses após a emergência
. sintomas secundários na parte aérea
15
• solos mal drenados: . doença ocorre
em plantas de qualquer idade
• podridões no colo da planta, com
encharcamento e exsudação gomosa
• planta pode morrer ou reagir
16
ETIOLOGIA
• Phytophthora palmivora
• Sobrevivência:
. solo
. mamoeiro
. outros hospedeiros
• Disseminação:
. plantas infectadas
. água de irrigação
. vento
• Cond. fav.:
. alta umidade
. calor
. solos mal drenados
. ferimentos
CONTROLE
• Uso de mudas sadias
• Drenagem adequada do terreno
• Evitar ferimentos
• Pulverizar o colo das plantas com fungicidas
à base de cobre ou chlorothalonil
17
4. PODRIDÕES PÓS-COLHEITA
• prejuízos de 10 a 40% em embarques
terrestres e 5 a 30% em embarques
aéreos
• perdas dependem do manejo pós-colheita
e dos processos de acondicionamento
Fatores que aumentam a
suscetibilidade do fruto
• ferimentos mecânicos
• tratamento pelo calor
• armazenamento em temperatura baixa
Principais doenças pós-colheita
• Antracnose
• Podridão do pedúnculo
18
Doenças que podem iniciar a
partir de infecções no campo
. antracnose
. podridão do pedúnculo
. podridão de lasiodiplodia
. podridão de alternaria
. podridão de fusarium
. podridão de stemphylium
Doença típica de pós-colheita:
. podridão de rhizopus
1. ANTRACNOSE
• Colletotrichum gloeosporioides
• principal doença do mamão
19
SINTOMAS
• geralmente, a infecção ocorre nos
primeiro estádios de desenvolvimento
do fruto - infecção latente
• O que é infecção latente?????
• Qual a sua importância?????
• fruto infectado começa a amadurecer - lesão
desenvolve-se
• lesão circular, deprimida, com margem marrom-clara
• centro da lesão - massa de esporos de cor laranja ou
rosada
• tecido interno da área infectada é firme, com uma
descoloração branca-acinzentada que se torna
marrom
20
• Outro tipo de infecção atribuída a
Colletotrichum: MANCHA CHOCOLATE
. início - diminuta, irregular e marrom
. pode se tornar - superficial ou deprimida, com margens
encharcadas à medida que o fruto amadurece
Mancha chocolate
2. PODRIDÃO DO PEDÚNCULO
• Phoma caricae-papayae
• Segunda doença mais importante em
pós-colheita
21
SINTOMAS
• pequenas pregas na superfície do fruto
• progride para lesões com
margens translúcidas marrons
• lesão no pedúnculo – tecido
preto, rugoso e seco, de
margens translúcidas,
aparecendo às vezes,
micélio branco
3. PODRIDÃO POR LASIODIPLODIA
. Lasiodiplodia theobromae
SINTOMAS
• lesões escuras com uma ampla margem de tecido
encharcado
• superfície rugosa devido aos picnídios
. apodrece e mumifica todo o fruto
22
4. MANCHAS DE ALTERNARIA
. Alternaria alternata
SINTOMAS
• lesões pretas, circulares a ovais
• cobertas de esporos do fungo
• restritas à superfície do fruto
• não causam podridão do parênquima
• aparece com maior frequência em
ambientes secos e com temperaturas
baixas
• raramente aparece em frutos mantidos
ou amadurecidos sob temperatura
ambiente
23
5. PODRIDÃO POR FUSARIUM
. Fusarium spp.
SINTOMAS
• Manchas pequenas e secas na superfície do fruto
• Posteriormente torna-se coberta por um compacto
micélio branco
• Manifesta quando o fruto começa a
amadurecer
• Geralmente está associado a lesões de
Colletotrichum ou Phoma
24
6. PODRIDÃO DE STEMPHYLIUM
. Stemphylium lycopersici
SINTOMAS
• lesões pequenas, circulares,
inicialmente marrons
• depois - aumentam - desenvolvem
margens avermelhadas a púrpuras
• centro da lesão - massas de esporos
verde-escuros e micélio branco-
acinzentado
7. PODRIDÃO POR RHIZOPUS
. Rhizopus stolonifer
25
SINTOMAS
• ocorre durante o armazenamento e trânsito de frutos
• podridão mole e aquosa
• evolui rapidamente, tornando-se coberta por um micélio branco e
massa de esporângios escuros
CONTROLE DAS PODRIDÕES
PÓS-COLHEITA
• Estratégias empregadas:
. redução de inóculo
. prevenção e erradicação de infecções
no campo
. prevenção de ferimentos
. supressão do desenvolvimento e
disseminação da doença
Medidas empregadas para se atingir as estratégias:
• remoção de frutos infectados
• remoção de folhas senescentes
26
• pulverizações em pomares, realizadas
regularmente
– pulverizações com mancozeb, chlorothalonil
– produtos são alternados
– intervalos de 10 a 14 dias ou 14 a 30 dias
Tratamentos pós-colheita
• tratamento com água quente
• imersão dos frutos em suspensão de
thiabendazol, a temperatura ambiente
• fungicidas mais tratamento térmico:
thiabendazol e temp. de 48°°°°C/20 min
• período de carência é de 10 dias
• armazenamento sob condições que
retardem ou diminuam o
apodrecimento de frutos sem afetar a
qualidade

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Doenças virais, fúngicas e suas formas de controle no mamoeiro

  • 1. 1 DOENÇAS DO MAMOEIRO Carica papaya 1. MOSAICO DO MAMOEIRO • 1967-68 - Monte Alto e Vista Alegre do Alto • Fator limitante para a produção de mamão • Estudo - Pernambuco: . 70 % de redução de produção por planta . 60 % de redução no número de frutos por planta . 20 % de redução no peso médio dos frutos por planta
  • 2. 2 SINTOMAS • variam em intensidade com os diferentes isolados • plantas: suscetíveis em qualquer idade . mostram os sintomas 10 a 15 dias após a inoculação Plantas cloróticas . manchas alongadas, de coloração verde-escura ou de aparência oleosa na parte nova da haste e nos pecíolos
  • 3. 3 • Folhas: . Mosaico, deformações e bolhas . Pecíolos: . tamanho reduzido . curvados de forma irregular • Frutos verdes: . manchas anelares, oleosas • Frutos maduros:. manchas anelares menos evidentes . anéis necróticos esbranquiçados ETIOLOGIA • Vírus do Mosaico do Mamoeiro - estirpe mamoeiro (“Papaya ringspot virus - type P”) – afeta o mamoeiro • Vírus do Mosaico do Mamoeiro - estirpe melancia (“Papaya ringspot virus - type W”) - afeta cucurbitáceas
  • 4. 4 • PRV-P: . não é transmitido por sementes . transmissão - afídeos: modo não persistente . Myzus persicae . Aphis gossipii . A. fabae . A. coreopsidis . Aphis sp. . Toxoptera citricidus . velocidade de diss. do vírus na cultura é rápida: . SP - 4-7 meses . Havaí - 3-4 meses 2. MELEIRA DO MAMOEIRO • Ocorrência: ES, BA, PE, RN e CE • Importante no ES • Maior multiplicação nos períodos quentes
  • 5. 5 SINTOMAS • intensa e aparente espontânea exsudação de látex dos frutos • látex tem aspecto aquoso, sendo mais fluído do que o látex normal • látex escurece com o tempo • frutos - manchas claras na casca e necrose na polpa • sintomas também podem ocorrer em folhas de plantas jovens • folhas: margens tornam-se necróticas após a exsudação de látex ETIOLOGIA • Papaya meleira virus (PMeV)
  • 6. 6 • Transmissão: . não transmitido pelas sementes . mecanicamente de extratos de folhas e frutos de mamoeiro para mamoeiro . campo - deve envolver um vetor que ainda não é conhecido (mosca-branca ou cigarrinhas ??) • Não se conhece outros hospedeiros 3. AMARELO LETAL DO MAMOEIRO SOLO • 1983 – Pernambuco • Depois em outros estados - BA, RN e CE • Plantas em pomares domésticos - pouca informação sobre sua importância econômica SINTOMAS • mamoeiros do grupo Solo • início: . amarelecimento de folhas da parte superior da copa • algumas folhas podem cair
  • 7. 7 • ponteiro retorcido, com folhas cloróticas • posteriormente: . folhas amarelecem, murcham . morte da planta • pecíolos de folhas doentes: depressões comprimidas no sentido longitudinal • nervuras das folhas - lado inferior - lesões necróticas – achatamento • frutos: murcha generalizada . intensa exsudação de látex . manchas circulares amareladas na casca . polpa empedrada ETIOLOGIA • Papaya letal yellowing virus (PLYV) • Não se conhece o modo de transmissão • Transmissão: . Mecânica . enxertia
  • 8. 8 CONTROLE DAS DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS 1. Erradicação sistemática de plantas doentes 2. Práticas culturais 3. Variedades transgênicas 4. Premunização 5. Preventivo: . medidas que reduzem ou retardam a disseminação do patógeno . Plantio com mudas - preparo destas em locais distantes do pomar . Implantação da cultura: mudas sadias e distantes de outras plantações • Destruir todos os mamoeiros velhos de plantações já terminadas ou abandonadas • Destruir mamoeiros que crescem em pomares caseiros ou estradas, sem fins comerciais • Erradicar sistematicamente, durante inspeções periódicas, todas as plantas doentes
  • 9. 9 • Evitar o crescimento de cucurbitáceas dentro e nas proximidades do pomar • Manter o pomar limpo: evitar a formação de colônias de afídeos nas plantas daninhas • Plantio de mamoeiro em região onde a população de afídeos é menor • Aplicação destas medidas por todos os produtores da região • Cuidados com transmissão mecânica • Uso de quebra-ventos DOENÇAS CAUSADAS POR FUNGOS
  • 10. 10 1. VARÍOLA . Doença de importância crescente . Afeta folhas e a superfície dos frutos SINTOMAS . Frutos: . áreas circulares encharcadas – evoluem – pústulas marrons e salientes • lesões não atingem a polpa • causam endurecimento da casca na parte afetada • sintomas - desvalorizam o valor comercial do fruto • Folhas: . manchas marrons, máximo 4 mm de diâmetro, circundadas por halo clorótico • Frutificação do fungo - pulverulenta e escura - página inferior
  • 11. 11 ETIOLOGIA • Asperisporium caricae • Disseminação: . vento . respingos de água de chuva ou orvalho CONTROLE • Químico 2. OÍDIO • SINTOMAS • folhas: . suscetíveis em qualquer idade . leve descoloração verde-amarelada, com contornos irregulares
  • 12. 12 • depois - áreas tornam-se cobertas por crescimento micelial esbranquiçado • posteriormente - folhas amareladas e secamento • queda de folhas ETIOLOGIA • Oidium caricae • Ovulariopsis sp. • Cond. fav. à doença: . temperatura moderada . pouca chuva
  • 13. 13 CONTROLE • Pulverizações que controlam as podridões de frutos também controlam o oídio • pulv. com enxofre - fitotóxico em período quentes 3. Mancha de corynespora • Importante no ES • Corynespora cassiicola SINTOMAS . Afeta principalmente folhas e pecíolos . Folhas: lesões pequenas, geralmente arredondadas, coloração marrom, circundadas por halo clorótico . Folhas mais velhas são + afetadas . Desfolha precoce
  • 14. 14 Controle • O mesmo da varíola e antracnose 3. GOMOSE OU PODRIDÃO DO PÉ E PODRIDÃO DE FRUTOS • Ocorrência: períodos chuvosos e em solos com má drenagem SINTOMAS • Tombamento de plântulas • raízes: . suscetíveis durante os 3 primeiros meses após a emergência . sintomas secundários na parte aérea
  • 15. 15 • solos mal drenados: . doença ocorre em plantas de qualquer idade • podridões no colo da planta, com encharcamento e exsudação gomosa • planta pode morrer ou reagir
  • 16. 16 ETIOLOGIA • Phytophthora palmivora • Sobrevivência: . solo . mamoeiro . outros hospedeiros • Disseminação: . plantas infectadas . água de irrigação . vento • Cond. fav.: . alta umidade . calor . solos mal drenados . ferimentos CONTROLE • Uso de mudas sadias • Drenagem adequada do terreno • Evitar ferimentos • Pulverizar o colo das plantas com fungicidas à base de cobre ou chlorothalonil
  • 17. 17 4. PODRIDÕES PÓS-COLHEITA • prejuízos de 10 a 40% em embarques terrestres e 5 a 30% em embarques aéreos • perdas dependem do manejo pós-colheita e dos processos de acondicionamento Fatores que aumentam a suscetibilidade do fruto • ferimentos mecânicos • tratamento pelo calor • armazenamento em temperatura baixa Principais doenças pós-colheita • Antracnose • Podridão do pedúnculo
  • 18. 18 Doenças que podem iniciar a partir de infecções no campo . antracnose . podridão do pedúnculo . podridão de lasiodiplodia . podridão de alternaria . podridão de fusarium . podridão de stemphylium Doença típica de pós-colheita: . podridão de rhizopus 1. ANTRACNOSE • Colletotrichum gloeosporioides • principal doença do mamão
  • 19. 19 SINTOMAS • geralmente, a infecção ocorre nos primeiro estádios de desenvolvimento do fruto - infecção latente • O que é infecção latente????? • Qual a sua importância????? • fruto infectado começa a amadurecer - lesão desenvolve-se • lesão circular, deprimida, com margem marrom-clara • centro da lesão - massa de esporos de cor laranja ou rosada • tecido interno da área infectada é firme, com uma descoloração branca-acinzentada que se torna marrom
  • 20. 20 • Outro tipo de infecção atribuída a Colletotrichum: MANCHA CHOCOLATE . início - diminuta, irregular e marrom . pode se tornar - superficial ou deprimida, com margens encharcadas à medida que o fruto amadurece Mancha chocolate 2. PODRIDÃO DO PEDÚNCULO • Phoma caricae-papayae • Segunda doença mais importante em pós-colheita
  • 21. 21 SINTOMAS • pequenas pregas na superfície do fruto • progride para lesões com margens translúcidas marrons • lesão no pedúnculo – tecido preto, rugoso e seco, de margens translúcidas, aparecendo às vezes, micélio branco 3. PODRIDÃO POR LASIODIPLODIA . Lasiodiplodia theobromae SINTOMAS • lesões escuras com uma ampla margem de tecido encharcado • superfície rugosa devido aos picnídios . apodrece e mumifica todo o fruto
  • 22. 22 4. MANCHAS DE ALTERNARIA . Alternaria alternata SINTOMAS • lesões pretas, circulares a ovais • cobertas de esporos do fungo • restritas à superfície do fruto • não causam podridão do parênquima • aparece com maior frequência em ambientes secos e com temperaturas baixas • raramente aparece em frutos mantidos ou amadurecidos sob temperatura ambiente
  • 23. 23 5. PODRIDÃO POR FUSARIUM . Fusarium spp. SINTOMAS • Manchas pequenas e secas na superfície do fruto • Posteriormente torna-se coberta por um compacto micélio branco • Manifesta quando o fruto começa a amadurecer • Geralmente está associado a lesões de Colletotrichum ou Phoma
  • 24. 24 6. PODRIDÃO DE STEMPHYLIUM . Stemphylium lycopersici SINTOMAS • lesões pequenas, circulares, inicialmente marrons • depois - aumentam - desenvolvem margens avermelhadas a púrpuras • centro da lesão - massas de esporos verde-escuros e micélio branco- acinzentado 7. PODRIDÃO POR RHIZOPUS . Rhizopus stolonifer
  • 25. 25 SINTOMAS • ocorre durante o armazenamento e trânsito de frutos • podridão mole e aquosa • evolui rapidamente, tornando-se coberta por um micélio branco e massa de esporângios escuros CONTROLE DAS PODRIDÕES PÓS-COLHEITA • Estratégias empregadas: . redução de inóculo . prevenção e erradicação de infecções no campo . prevenção de ferimentos . supressão do desenvolvimento e disseminação da doença Medidas empregadas para se atingir as estratégias: • remoção de frutos infectados • remoção de folhas senescentes
  • 26. 26 • pulverizações em pomares, realizadas regularmente – pulverizações com mancozeb, chlorothalonil – produtos são alternados – intervalos de 10 a 14 dias ou 14 a 30 dias Tratamentos pós-colheita • tratamento com água quente • imersão dos frutos em suspensão de thiabendazol, a temperatura ambiente • fungicidas mais tratamento térmico: thiabendazol e temp. de 48°°°°C/20 min • período de carência é de 10 dias • armazenamento sob condições que retardem ou diminuam o apodrecimento de frutos sem afetar a qualidade