2. INTRODUÇÃO
Toda obra de engenharia requer um estudo sistemático da área a
ser trabalhada. As técnicas de compactação são bastante recentes,
mas se trata de uma operação simples e de grande importância
pelos seus efeitos na estabilidade de terrenos para os diferentes
usos, tais como: para rodovia, pavimentação, barragens e aterros.
A compactação pode ser entendida como um processo manual
ou mecânico que visa reduzir o volume de espaços vazios no solo
aumentando sua resistência e tornando mais estável, segundo
(PINTO, 1988).
O trabalho teve como objetivo o estudo da literatura de técnicas
de equipamentos de compactação e métodos de controle.
3. POR QUE COMPACTAR?
Aumentar a capacidade de carga e resistência do solo;
Evitar recalque;
Dar estabilidade;
Reduzir a permeabilidade;
Reduzir a desagregação do solo.
5. EQUIPAMENTOS DE COMPACTAÇÃO
Soquetes e compactadores manuais: São compactadores de
impacto utilizados em locais de difícil acesso para os rolos
compressores, como em vala, trincheiras, etc.
Soquete mecânico
Placa vibratória
6. Rolos estáticos
Pé de Carneiro: É indicado na compactação de outros tipos de
solo que não a areia e promove um grande entrosamento entre as
camadas compactadas.
Rolo pé de carneiro
7. Rolos estáticos
Rolo liso: São usados em bases de estradas, em capeamentos e
são indicados para solos arenosos, pedregulhos e pedra britada .Os
rolos lisos possuem certas desvantagens como, pequena área de
contato e em solos mole afunda demasiadamente dificultando a
tração.
Rolo liso
8. Rolos estáticos
Rolo pneumático: São eficientes na compactação de capas
asfálticas, bases e subbases de estradas e indicados para solos de
granulação fina e arenosa.
Rolo pneumático
9. Rolo vibratório
Rolos vibratórios : São usados eficientemente na
compactação de solos granulares (areias), onde os
rolos pneumáticos ou pé-de-carneiro não atuam com
eficiência.
10. VELOCIDADE DE ROLAGEM
Com material solto tem-se maior resistência a rolagem e menor
velocidade, obtendo-se maior esforço de compactação nas passadas
iniciais. O efeito da vibração é bem mais eficiente com menores
velocidades.
11. TIPOS DE SOLOS APLICÁVEL
A escolha do equipamento para determinado serviço de compactação é
problema bastante complexo, pois, além da diversidade dos
equipamentos disponíveis, há a considerar, ainda, a diversidade dos
tipos de solos existentes, bem como as características próprias do
comportamento de cada um.
12. MÉTODOS DE CONTROLE DE COMPACTAÇÃO E ATERRO
EM CAMPO, para determinar se a compactação em campo é adequada, foram
desenvolvidos vários métodos para testar a densidade e a umidade da área a ser
compactada. Apresentam-se alguns testes de campo comuns para determinar, no
próprio local, se as densidades de compactação estão sendo alcançadas.
Teste de mão figura 1
Teste umidímetro ou sistema “speed” figura 2
Método da Frigideira figura 3
Figura 1 Figura 3Figura 2
13. MÉTODOS DE CONTROLE DE COMPACTAÇÃO E ATERRO
Em Laboratório o fenômeno da compactação pode ser simulado por meio de
ensaios laboratoriais próprios. Estes ensaios consistem basicamente em
determinar um valor de umidade para qual o solo que está sendo ensaiado
apresentará o maior peso específico, e dessa forma menor porosidade e maior
resistência. Os ensaios mais utilizados para a determinação do valor da
umidade ótima são os seguintes:
Ensaio de Proctor Normal: para a obtenção do valor da umidade para obras
pequenas e equipamentos leves;
Ensaio de Proctor Modificado: para a obtenção do valor da umidade para obras
grandes e equipamentos pesados;
Ensaio de Proctor Intermediário: para a obtenção do valor da umidade para obras
de terra compactada e equipamentos de médio porte
14. DNER é a sigla de Departamento Nacional de Estradas de Rodagem,
que é um órgão federal e está vinculado ao Ministério dos
Transportes. Em 2001, o DNER foi substituído pelo DNIT, que significa
Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes.
Segundo (DNER, 2008) para os efeitos desta norma são adotadas as
definições de 3.1 a 3.5.
3.1 aterros
3.2 corpos do aterro
3.3 Camada final
3.4 Rachão
3.5 Bota-fora
ESPECIFICAÇÕES DE TERRAPLANAGEM DO DNER
15. MÉTODO DE HILF
Para controle rápido da compactação. O qual permite conhecer o
grau de compactação e o desvio da umidade de compactação, em
relação a umidade ótima, sem a necessidade de traçar a curva de
compactação do solo (PINTO,1988 pag. 178 e 229).
O método de Hilf (Jack Hilf – 1950) é utilizado na compactação
de barragens de terra. Ele permite o conhecimento do grau de
compactação Gc = [ys (campo)/ ys max (lab.)].100 e do desvio da
umidade ótima, sem a necessidade de traçar a curva de compactação
do solo, ou seja, sem a necessidade de secar o solo.
17. MÉTODO DAS FAMÍLIAS DE CURVAS DE COMPACTAÇÃO
Esta curva nos mostra que há um determinado ponto, para o qual ys é
máximo. A umidade correspondente a este ponto de peso específico
aparente máximo (ys, max) é denominado umidade ótima(hot). Para cada
solo sob uma dada energia de compactação existem então hot e um ysmax.
As curvas de compactação , embora difiram para cada tipo de solo, se assemelham á
forma. O comportamento do solo, indicado na figura 4, pode ser explicado
considerando que á medida que cresce o teor de umidade, ate o valor (Hot), o solo
torna-se mais trabalhável, dai resultando Ys maiores e teor de ar menores. Como,
porém, não é possível expulsar todo o ar existente nos vazios do solo, a curva de
compactação não poderá nunca alcançar a curva de saturação (que é, teoricamente, a
curva de Var=0), justificando-se, assim, a partir de Ys,máx, o ramo descendente.
19. CONCLUSÃO
O trabalho possibilitou a visão de que se pode realizar a
compactação de maneira correta seguindo as técnicas de
compactação e métodos. Dessa maneira, chegamos à conclusão
que o conhecimento e grandioso para o futuro engenheiro civil e
devemos sempre mais buscar novos conhecimentos.
20. REFERÊNCIA
PINTO, C.H. Mecânica dos Solos e suas Aplicações V 1. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC
– Livros Técnicos e Científicos Editora S.A, 1988.
TRINDADE.T.P. Compactação dos solos 1 ed. Viçosa: UFV – Universidade Federal
de Viçosa Editora, 2011.
DNER. Terraplenagem-aterros, Rio de janeiro, 2008. Disponível em:
<http://www.grupocultivar.com.br/artigos/compactacao-planejada>. Acesso em: 12
março. 2017.
Eiras Silva.L.R. Compactação do solo, monografia, 2008. Itatiba / SP Disponível em:
< http://lyceumonline.usf.edu.br/salavirtual/documentos/1191.pdf >. Acesso em: 12
março. 2017.
Disponível em: <http://www.grupocultivar.com.br/artigos/compactacao-planejada>.
Acesso em: 12 março. 2017.
Disponível em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA_tcAL/compactacao-solo-
2013-proctor-modificado>. Acesso em: 12 março. 2017.
Disponível em: <https://www.passeidireto.com/arquivo/24838548/dner-es282-97---
terraplenagem---aterros >. Acesso em: 12 março. 2017.
Disponível mecânica dos solos, unidade 10 em: <
https://engenhariacivilfsp.files.wordpress.com/2014/05/unidade_10.pd f>. Acesso
em: 13 março. 2017.
Disponível em: https://www.significados.com.br/dner/ . Acesso em: 13 março. 2017.