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1. INTRODUÇÃO
1.1 Definição de Pavimentos
1.2 Classificação dos Pavimentos
2. TIPOS DE CAMADAS QUE COMPÕEM UM
PAVIMENTOS
2.1 – Reforço, Sub-Base e Base
2.2 – Revestimentos
3 – MATERIAIS
3.1 - Solos
3.2 – Agregados
3.3 – Materiais Betuminosos
3.4 – Outros Materiais
4. BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
1. INTRODUÇÃO
1.1 Definição de Pavimentos
1.2 Classificação dos Pavimentos
2. TIPOS DE CAMADAS QUE COMPÕEM UM
PAVIMENTOS
2.1 – Reforço, Sub-Base e Base
2.2 – Revestimentos
3 – MATERIAIS
3.1 - Solos
3.2 – Agregados
3.3 – Materiais Betuminosos
3.4 – Outros Materiais
4. BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
1. INTRODUÇÃO
• O QUE É ENGENHARIA
• DEFINIÇÃO POPULAR – ENGENHARIA PODE
SER DEFINIDA COMO A ARTE DE FAZER
POR UM CUSTO X AQUILO QUE O LEIGO
FARIA POR 2X
1.1 DEFINIÇÃO DE PAVIMENTO
• Pavimento pode ser definido como toda estrutura apoiada
sobre a camada final de terraplenagem e destinada a receber
o tráfego fornecendo ao usuário segurança e conforto
• Essa estrutura, construída sobre a camada final de
terraplenagem é constituída de várias camadas e vários
materiais de diferentes características de resistência e
deformabilidade. Esta estrutura assim constituída apresenta
um elevado grau de complexidade no que se refere ao cálculo
das tensões e deformações
De acordo com a NBR 7207/82 – o pavimento é uma
estrutura construída após a terraplenagem e
destinada economicamente e simultaneamente em seu
conjunto a:
a: resistir e distribuir ao subleito os esforços
verticais produzidos pelo tráfego;
b: melhorar as condições de rolamento quanto
à comodidade e segurança;
c: resistir aos esforços horizontais que nele
atuam, tornando mais durável a superfície de
rolamento
PAVIMENTO É A SUPERESTRUTURA DE RODOVIAS,
VIAS URBANAS, AEROPORTOS E PÁTIOS
• CONSTITUÍDA POR UMA ESTRUTURA EM CAMADAS
de espessuras finitas
• ASSENTES SOBRE O SUBLEITO (semi-espaço infinito),
COM AS FUNÇÕES DE:
1- RESISTIR AOS ESFORÇOS DAS CARGAS DO TRÁFEGO ;
2- TRANSMITIR AO SUBLEITO TENSÕES COMPATÍVEIS COM
SUA CAPACIDADE DE SUPORTE;
3- PERMITIRR O TRÁFEGO SEGURO, CONFORTÁVEL E
ECONÔMICO
DE VEÍCULOS (no transporte de passageiros e de bens de
produção).
PAVIMENTO = S I S T E M A
CARGAS DO
TRÁFEGO
INTEMPÉRIES
INFILTRAÇÃO DE
ÁGUASREVESTIMENTO
BASE
SUB-BASE
ESTRUTURA
EM CAMADAS
de espessuras finitas
SUBLEITO (solo de fundação)
CARGAS NO PAVIMENTO
1.2 – CLASSIFICAÇÃO DAS ESTRUTURAS DOS
PAVIMENTOS
De uma maneira geral, pode-se classificar a estrutura
de um pavimento em:
a: PAVIMENTOS FLEXÍVEIS: são aqueles em que
todas as camadas sofrem deformação elástica
significativa sob o carregamento aplicado e, portanto,
a carga se distribui em parcelas aproximadamente
equivalentes entre as camadas. Exemplo típico:
pavimento contituido por uma base granular,
revestido por uma camada elástica.
REVESTIMENTO
BASE
SUB-BASE
REFORÇO DO SUBLEITO
SUBLEITO
b: PAVIMENTOS RÍGIDOS: sendo aquele em
que o revestimento tem uma elevada rigidez em
relação as camadas inferiores e, portanto,
absorve praticamente todas as tensões
provenientes do carregamento aplicado.
Exemplo típico: pavimento constituido de lajes
de concreto de cimento Portland.
• A determinação da espessura é conseguida a partir
da resistência à tração do concreto e são feitas
considerações em relação à fadiga, coeficiente de
reação do subleito e cargas aplicadas. São pouco
deformáveis e se convenientemente projetadas e
construídas, com uma vida útil maior que os
pavimentos flexíveis.
• O dimensionamento do pavimento flexível é
comandado pela resistência do subleito e o do
pavimento rígido pela resistência da placa.
c: PAVIMENTOS SEMI-RIGIDOS: este tipo de
pavimento é definido como sendo aquele em que a
base da estrutura é executada com adição de cimento.
Devido ao aumento da rigidez e consequentemente do
módulo de elasticidade (ou resiliência), ela absorve
parte dos esforços de tração. Exemplo típico: bases de
solo cimento com revestimento em camada asfáltica.
1. INTRODUÇÃO
1.1 Definição de Pavimentos
1.2 Classificação dos Pavimentos
2. TIPOS DE CAMADAS QUE COMPÕEM UM
PAVIMENTOS
2.1 – Reforço, Sub-Base e Base
2.2 – Revestimentos
3 – MATERIAIS
3.1 - Solos
3.2 – Agregados
3.3 – Materiais Betuminosos
3.4 – Outros Materiais
4. BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
2.1 BASES E SUB-BASES
1 – Limpeza e Desempenamento da superficie, seguidos da eventual1 – Limpeza e Desempenamento da superficie, seguidos da eventual
execução de camada de rolamentoexecução de camada de rolamento
2 – Distribuição, Espalhamento e Regularização do Abregado Graúdo2 – Distribuição, Espalhamento e Regularização do Abregado Graúdo
3 – Compactação com rolo liso do agregado graudo, com evolução dos3 – Compactação com rolo liso do agregado graudo, com evolução dos
bordos para o eixobordos para o eixo
4 – Distribuição Manual do material de enchimento em toda4 – Distribuição Manual do material de enchimento em toda
área do agregadoárea do agregado
5 – Penetraçaõ dos vazios do agregado graúdo por meio da5 – Penetraçaõ dos vazios do agregado graúdo por meio da
Atuação de vassouras manuais ou mecânicasAtuação de vassouras manuais ou mecânicas
6 – Irrigação com água permitindo que o material de6 – Irrigação com água permitindo que o material de
enchimento penetre nos vazios, com simultaneaenchimento penetre nos vazios, com simultanea
compactaçãocompactação
7 – Repetição sucessiva dos itens 5 e 6 ate que não se7 – Repetição sucessiva dos itens 5 e 6 ate que não se
consiga penetração do material de enchimentoconsiga penetração do material de enchimento
8 – Interrupção dos trabalhos até a evaporação superficial da água8 – Interrupção dos trabalhos até a evaporação superficial da água
9 – Compactação final da camada até o desaparecimento das ondulaçooes à frente9 – Compactação final da camada até o desaparecimento das ondulaçooes à frente
10 – Repetição da sequência para as demais camadas, de acordo com o projeto.10 – Repetição da sequência para as demais camadas, de acordo com o projeto.
SolocimentonapistaSolocimentonapista
Esquema de uma usina de solo-cimentoEsquema de uma usina de solo-cimento
Constituídas de camadas de misturas betuminosas,
que serão vistas adiante por serem similares as
camadas de revestimento
2.2 TIPOS DE REVESTIMENTOS
Caminhão espargidorCaminhão espargidor
Distribuidor de agregados rebocávelDistribuidor de agregados rebocável
Carro Espargidor
Distribuidor de agregados autopropelidoDistribuidor de agregados autopropelido
Aplicação liganteAplicação ligante
Uma faixa executada e outraUma faixa executada e outra
com primeira camada do ligantecom primeira camada do ligante
Tratamento superficial
FILME-3minFILME-3min
Macadame Betuminoso
Usina de PMF
FILME-9MINFILME-9MIN
FILME-9minFILME-9min
1. INTRODUÇÃO
1.1 Definição de Pavimentos
1.2 Classificação dos Pavimentos
2. TIPOS DE CAMADAS QUE COMPÕEM UM
PAVIMENTOS
2.1 – Reforço, Sub-Base e Base
2.2 – Revestimentos
3 – MATERIAIS
3.1 - Solos
3.2 – Agregados
3.3 – Materiais Betuminosos
3.4 – Outros Materiais
4. BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
Os ensaios de solos são divididos em três grupos:
(i) de caracterização, (ii) de compactação e (iii) de pavimentos
 
Ensaios de Caracterização
 
Os ensaios de caracterização incluem as seguintes determinações:
• Teor da umidade natural;
• Peso específico aparente;
• Densidade real dos grãos sólidos;
• Composição granulométrica por peneiramento ou sedimentação;
• Limites de consistência (liquidez, plasticidade e contração).
3.1 - Solos
3. MATERIAIS3. MATERIAIS
• Triaxial dinâmico.
Ensaios de Compactação
 
Os solos são levados a um estado mais denso para melhorar suas propriedades (rolos,
martelos ou vibradores):
• Ensaio de compactação normal ou ensaio de Proctor;
• Ensaio de compactação com energia do AASHO intermediária;
• Ensaio de compactação com energia do AASHO modificada.
 
Ensaios para Pavimentos
• Equivalente de areia: utilizado no controle dos finos dos materiais granulares;
• Índice de Suporte Califórnia (California Bearing Ratio – CBR): determina um valor
relativo da capacidade de suporte de um solo;
• Mini CBR: semelhante ao anterior com corpos de prova miniatura, utilizado em solos
de graduação fina (passando na peneira 2,0 mm);
• Metodologia e Classificação MCTMetodologia e Classificação MCT
Índice de Suporte California (ISC) (DNER-ME 049/94) é definido como a relação
entre a pressão necessária para produzir uma penetração de um pistão num corpo-
de-prova de solo e a pressão necessária para produzir a mesma penetração numa
brita padronizada.
 O ensaio CBR consiste nas seguintes etapas:
- Moldagem do corpo de prova: solo passando na peneira ¾”, compactada num molde
cilíndrico de 15 cm de diâmetro e 17,5 cm de altura, provido de um colarinho de
extensão com 5 cm de altura. O corpo de prova é compactado na mesma energia
utilizada no ensaio de compactação;
- Imersão do corpo de prova: imerge-se o cilindro com a amostra compactada
dentro de um depósito cheio d’água, durante 4 dias. Fazem-se leituras num
extensômetro, a cada 24 horas, calculando-se a expansão do material em relação à
altura inicial do corpo de prova;
- Penetração do corpo de prova: feita através do puncionamento na face superior
da amostra de um pistão com aproximadamente 5 cm de diâmetro, sob uma
velocidade de penetração de 1,25 mm/min. A deformação é medida por meio de um
deflectômetro fixo no pistão e apoiado no cilindro recipiente da amostra. Traça-se
a seguir a curva pressão-penetração, a qual se apresentar ponto de inflexão, deve
ser corrigida.
CBR
A variação no valor do ISC submetido a imersão prévia em água é
influenciada, em primeiro lugar, pela granulometria e secundariamente
pelas condições de umidade e gênese dos solo.
O ISC é importante na determinação, por meio de equações empíricas, da
espessura do pavimento flexível necessária, em função do tráfego.
 
Existem dois procedimentos para a realização do ensaio:
- Utilizando amostras não trabalhadas (DNER ME – 40/94): são moldados 5 corpos
de prova, com teores crescentes de umidade, utilizando amostras de solo não
trabalhadas, caracterizando a curva de compactação na energia desejada (12, 26 ou
55 golpes por camada). Para cada corpo de prova, determina-se o CBR
correspondente. Para a determinação do CBR final, traça-se a curva de
compactação (peso específico × teor de umidade) e, na mesma, folha, a curva de
variação do CBR com o teor de umidade. O valor da ordenada dessa curva,
correspondente à umidade ótima, fornece o CBR final da amostra.
- Utilizando amostra moldada na umidade ótima (DNER ME 50/94): apenas um
corpo de prova é moldado na umidade ótima, determinada previamente num ensaio
de compactação na energia desejada, procedendo-se o ensaio com apenas essa
amostra. Evidentemente esse procedimento é mais simples, exigindo a mobilização
de menor quantidade de equipamento, pessoal e tempo (planilha seguinte).
MÓDULO DE RESILIÊNCIAMÓDULO DE RESILIÊNCIA
Até a década de 70, os métodos de dimensionamento de pavimentos asfálticos
empregados no Brasil enfocavam, sobretudo, a capacidade de suporte dos pavimentos
retratada através do ISC das subcamadas.
Em virtude de uma prematura deterioração da malha rodoviária, foi introduzido no país
o estudo da resiliência dos materiais de pavimentação, permitindo analisar o
comportamento estrutural até então não explicável pelos métodos empíricos clássicos
de dimensionamento.
Módulo de Resiliência (MR) - (DNER-ME 131/94)
MR é o módulo elástico usado como entrada de dados para o cálculo de tensões e
deformações nos diferentes pontos do pavimento.
Os materiais de pavimentação não são elásticos, sendo o uso da teoria da elasticidade
uma aproximação.
Apesar de dependente do tempo e da história de tensões, o comportamento de alguns
materiais de pavimentação pode ser aproximado como elástico não linear.
M é uma função do
estado de tensões
•Não-Linear Elástico
σ
ε
σ = Μ ε
Linear Elástico
σ
ε
σ = Μ ε
M é constante
Formulação simples
Não representa as
condições de campo
Formulação relativamente simples
Representa parcialmente as
condições de campo
ε
εt
= εp
+ εe
εe
εp
σ
Elasto-Plástico
•Ciclo de carregamento e
descarregamento
•Formulação mais complexa
•Representa melhor as condições de
campo
• MR da mistura asfáltica depende da temperatura, enquanto que os módulos
dos materiais de base, subbase e subleito variam mais com a umidade.
• MR dos materiais granulares (não coesivos) e solos finos (coesivos) podem
ser determinados através do ensaio triaxial com carregamento repetido
(triaxial dinâmico).
Ensaio triaxial dinâmico
• Em geral são utilizadas amostras de 10 cm de diâmetro e 20 cm de altura
(altura preferencialmente o dobro do diâmetro).
• No caso de materiais com agregados maiores, utiliza-se também o corpo de
prova 15 × 30 cm.
• Uma carga com duração de 0,1 segundo, e período de intervalo de 0,9
segundo é recomendada.
• A duração deste pulso é determinada em função da velocidade dos veículos.
• A deformação é medida por transdutores mecânicos eletromagnéticos
(linear variable differential transducers, LVDT).
Confecção dos corpos de prova para o ensaio de MR
corpos de prova 10x20 e 5x10
Montagem dos corpos de prova
corpos de prova 10x20
Câmara triaxial corpo de
prova 10x20
Câmara triaxial corpo de
prova 5x10
Execução do ensaio
Tipo de carregamento utilizado Gráfico dos deslocamentos
Metodologia e
Classificação MCT
Pavimento de
Baixo custo
Solo Arenoso
Fino Laterítico
SAFL
• maximização na utilização de recursos
naturais
• diminuição das distâncias de transportes
• diminuição dos custos do pavimento
PAVIMENTO DE BAIXO CUSTO
Fatores Fundamentais para o uso
adequado dos Recursos Naturais
• conhecer os materiais, recursos naturais disponíveis 
formação de solos
• conhecer as condições em que os materiais vão trabalhar
condições ambientais  umidade de equilíbrio
• conhecer uma ferramenta para estudo adequado dos
recursos naturais tropicais  MCT
• conhecer as melhores técnicas de utilização  otimizar as
propriedades dos materiais
DESAFIOS APRESENTADOS
1. DESENVOLVER TECNOLOGIA ADEQUADA AO USO DE
MATERIAIS LOCAIS, CHEGANDO-SE ÀS
ESPECIFICAÇÕES E RECOMENDAÇÕES
2. ENSINAR AOS ALUNOS NÃO SÓ A TECNOLOGIA
TRADICIONAL, MAS A DESENVOLVIDA OU EM
DESENVOLVIMENTO NO PAÍS
3. DESPERTAR A CONCIÊNCIA NA BUSCA DE SOLUÇÕES
MAIS ADEQUADAS A CADA REGIÃO
Limitações dos critérios tradicionais - granulometria
• Granulometria => quanto ao ensaio
• solo laterítico = floculado + cimentos naturais
(óxidos de Fe e Al)
• a granulometria depende muito do esforço na
preparação da amostra
• cuidados especiais:
– técnica operatória
– interpretação de resultados
Limitações dos critérios tradicionais - granulometria
• Granulometria => quanto às faixas recomendadas
• curvas granulométricas de máxima densidade =>
curvas contínuas
• (% max < 0,075mm) = f (% < 0,42mm)
• critério válido para todos os solos
• exemplos de solos ou misturas que não atendem as
faixas preconizadas porem apresentam ótimo
desempenho como camadas de pavimento:
– solo arenoso fino laterítico (SAFL)
– mistura solo laterítico brita descontínuo
– bases de pedregulho de laterita concrecionada
Limitações dos critérios tradicionais – plasticidade
• quanto à dispersão do ensaio em solos lateríticos
55
50
40
30
20
10
0
20 30 40 50 60 70 80 90 100
55
50
40
30
20
1
2
3
1
3
2
27,3 - 39,1
37,7 - 51,9 4,8 - 22,6
Ll (%) Ip (%)
Ll = LIMITE DE LIQUIDEZ (%)
PROGRAMA INTERLABORATORIAL BRASILEIRO
DESENVOLVIDO PELO IPT
Ip=ÍNDICEDEPLASTICIDADE(%)
27,3 – 39,1
37,7 – 51,9
61,8 – 95,0
8,2 – 19,6
4,8 – 22,6
23,6 – 55,1
Limitações dos critérios tradicionais –
classificação de solos HRB/AASHTO e USC
• Granulometria (% que passa na #200)
• Índices Físicos (Atterberg) – LL e IP
LL ≤ 25 % e IP ≤ 6%
LIMITAM O USO DE SOLOS EM OBRAS VIÁRIAS
• Não afere as reais características e propriedades
• (A-4) laterítico: CBR ≥ 30%, expansão < 0,5%
• (A-4) saprolítico: CBR < 3%, expansão > 2,0%
• (A-7-5) laterítico: CBR ≥ 15%, expansão < 1,0%
• (A-7-5) saprolítico: CBR < 3%, expansão > 2,0%
susceptível à erosão hidráulica
Limitações dos critérios tradicionais –
índice de grupo (IG) e CBR
IG = f ( granulometria, LL e IP), var. 0 a 20
CBRIG = f ( IG) => dimensionamento de camadas
IG
METODOLOGIA MCT
1- PORQUE UMA NOVA METODOLOGIA?
. Limitações da tradicional
- granulometria
- índices de plasticidade
- classificação HRB – AASHO
- CBR imerso e corrigido pelo IG
. Causas das limitações
- solos tropicais - lateríticos
- condições ambientais
. Consequências do uso da MCT
- nova hierarquia de solos tropicais
- novos métodos construtivos
Resultados => Rodovias mais econômicas
METODOLOGIA MCT
2- BASES DA METODOLOGIA MCT
. M – MINIATURA – cp com ∅ de 50 mm
- vantagens: - menor volume de amostra
- maior número de determinações
- redução dos esforços
- equipamentos mais baratos e mais portáteis
- restrições : - só para solos finos (d < 2,0 mm)
. C - COMPACTADO
- determinações sobre amostras de solo compactado,
condição usual nas obras
. T – TROPICAL
- identifica comportamento laterítico e não laterítico
dos solos tropicais
PRINCIPAIS ENSAIOS DA MCT
CONTRAÇÃO PERDA DE MASSA
POR IMERSÃO
INFILTRABILIDADE (SORÇÃO)
COMPACTADOR SUPORTE
(MINI-CBR)
EXPANSÃO PERMEABILIDADE
pedra porosa
água
tubo de vidro
água
pedra porosa
molde
soquete
(2270g)
pistão
sobrecarga
agua
extensômetro
extensômetro
extensômetro
pedra
porosa
água
solo
solo
solo
solo
carga
lupa(10x)
escala
solosolo
10 mm
solo
METODOLOGIA MCT
3 - APLICAÇÕES
. Classificação Geotécnica - Hierarquização de
solos
. Bases de pavimentos
- novas especificações e métodos de dosagem
- controle de execução
. Estudo do sub-leito
- classificação – comportamento à resiliência
- capacidade de suporte e expansão
. Aterros e pequenas barragens
- zoneamento do maciço – revestimento contra erosão
. Bordas dos pavimentos
- infiltração de água nos acostamentos
- erosão por lâmina d´água
Mini-CBR
• ENSAIOS
– Compactação (massa específica aparente versus teor
de umidade; umidade ótima e massa específica
aparente seca máxima);
– Mini-CBR imediato e após 24 h de imersão (curvas de
variação versus teor de umidade e valores na
umidade ótima);
– Expansão e Contração (curvas de variação versus
teor de umidade e valores na umidade ótima);
– Permeabilidade e Coeficientes de Sorção (idem);
– Penetração da imprimadura (idem).
Classificação MCT
MCT - Miniatura, Compactado e Tropical
• Desenvolvida pelos professores Nogami (Poli-USP) e Villibor
(EESC-USP), na década de 80, para caracterizar e classificar solos
finos, característicos de regiões de clima tropical e sub-tropical.
Classificação MCT
• Utiliza os resultados de dois ensaios: mini-MCV (Moisture
Condiction Value) e Perda de Peso por Imersão.
• Separa os solos em duas grandes classes, segundo seus
comportamentos quando compactados: solos de comportamento
Laterítico (L) e solos de comportamento Não Laterítico (N).
Classificação MCT
• A classe dos Lateríticos é subdividida em três sub-classes: LA -
areias lateríticas, LA’ - arenosos lateríticos e LG’ - argilosos
lateríticos.
• A classe dos Não Lateríticos é subdividida em quatro sub-classes:
NA - areias não lateríticas, NA’ - arenosos não lateríticos, NS’ -
siltosos não lateríticos e NG’ - argilosos não lateríticos.
Classificação MCT
COEFICIENTE
0
0,5 0,7 1,0 1,5 2,0 2,5
1,0
0,5
1,15
1,4
1,5
1,75
2,0
2,2
LG'LA'LA
NA'
NA
NS'
NG'
A = AREIA
A' = ARENOSO
G' = ARGILOSO
S' = SILTOSO
ÍNDICE
e'
c'
L = LATERÍTICO
N = NÃO LATERÍTICO
0,27 0,45 1.7
Ábaco para classificação
TECNOLOGIA DE USO DO
SOLO ARENOSO FINO LATERÍTICO - SAFL
1. INTRODUÇÃO
• Porque utilizar SAFL ?
– aproveitamento dos recursos naturais
– solução de baixo custo
– viabilização dos programas de vicinais
• Quando utilizar ?
Apenas o estudo adequado do solo e o uso de uma técnica
construtiva satisfatória não garantem o sucesso desejado.
Outras condicionantes devem ser observadas como:
– condições climáticas
– volume de tráfego
– geometria
– drenagem
TECNOLOGIA DE USO DO
SOLO ARENOSO FINO LATERÍTICO - SAFL
2. HISTÓRICO DA APLICAÇÃO DE SAFL
• 1940 – CBR elevado mesmo p/ argiliosos → reforço e sub-base
• 1950 – pista experimental em Campinas, base - argila laterítica
• 1960 – generalização como sub-base p/ bases de solo cimento
• 1967 – variantes Cambuí e Periquito, base SAFL + TSS
• 1968 – trecho experimental de Ilha Solteira, base SAFL + TST
• 1972 – trecho experimental Dois Córregos, diversos tipos de
base
SAFL, Solo-cimento, Solo-cal-cimento, Solo-cal, Pedregulho +
TST
• 1973 – DER-SP →GT43 – implatação da filosofia de pav.
econômico
• 1974 – GT44 – 100km de trechos experimentais com SAFL
• 1974 – critérios de projeto para bases de SAFL
Mini CBR, RIS, propriedades mecânicas e hidráulicas
• 1975 – impulso na execução de pavimentos urbanos
• 1976 – generalização do uso no DER-SP
TECNOLOGIA DE USO DO
SOLO ARENOSO FINO LATERÍTICO - SAFL
2. HISTÓRICO DA APLICAÇÃO DE SAFL
• 1976 – plano de rodovias vicinais no Paraná → 600km de SAFL
• 1979 – DER-SP, GT-44 – Manual preliminar de rodovias econômicas
• 1980 – diversos trechos Mato Grosso do Sul
• 1981 – introdução da MCT para estudo de solos
grande avanço científico no estudo e aplicação dos SAFL
• 1987 – oficialização das normas no DNER – MCT e SAFL
• 1987 – diversos trechos Goiás
• 1989 – plano de rodovias vicinais na Bahia, ≈ 600 km de SAFL
Hoje no estado de São Paulo - pavimentos com base de SAFL:
- 12.000km de rodovias estaduais e vicinais;
- > 18 milhões de m2
de pavimentos urbanos, 20.000 quarteirões.
Área de ocorrência do SAFL ⇒ 56% da area do estado de SP
figura 5.1 – livro “Pavimentação de Baixo Custo com Solos Tropicais”, pg 124
TECNOLOGIA DE USO DO
SOLO ARENOSO FINO LATERÍTICO - SAFL
3. CRITÉRIO DE ESCOLHA SAFL P/ BASES
• Porque a MCT ?
– considerações sobre peculiaridades pedológicas
– considerações sobre a granulometria
– propriedades mecânicas e hidráulicas
– corpos de prova miniatura
– ampla abrangência de propriedades
– observação de desempenho de trechos realmente executados
em nosso meio ambiente
• Classe dos solos – características pedológicas
– solos de comportamento laterítico
LA, LA`, LG`
• Granulometria –
– integralmente < 2,00 mm, ou % pequena
Granulometrias típicas dos SAFL
TECNOLOGIA DE USO DO
SOLO ARENOSO FINO LATERÍTICO - SAFL
3. CRITÉRIO DE ESCOLHA P/ BASES (continuação)
• Propriedades Mecânicas e Hidráulicas
• compactação Mini-Proctor - energia intermediária
– Mini-CBR (sem imersão) ≥ 40%
– perda de suporte por imersão < 50% ou RIS > 50%
– expansão (sem sobrecarga) < 0,3%
– contração entre 0,1% e 0,5%
– coeficiente de sorção entre 10-2
a 10-4
cm/min1/2
• compactação Mini-MCV – MEASmáx p/ diversos teores de
umidade
determinar propriedades para MEASmáx p/ 24 golpes soquete leve
– MEAS > 2,00 g / cm3
– Mini-CBR (sem imersão) ≥ 50%
– perda de suporte por imersão < 20%
– expansão (com sobrecarga) < 0,3%
– contração entre 0,2% e 0,5%
TECNOLOGIA DE USO DO
SOLO ARENOSO FINO LATERÍTICO - SAFL
4. CONDIÇÕES DE UTILIZAÇÃO DE SAFL
• CLIMÁTICAS
– tipos (KOPEN): Cwa (quente com inverno seco)
Aw (tropical com inverno seco)
Cwb (temperado com inverno seco)
– temperatura média anual acima de 20ºC
– sem possibilidade de congelamento das camadas do pavimento
– condições hídricas:
. precipitação anual média entre 1.000mm e 1.800mm
. índice de umidade efetiva entre 10 e 70, sub-úmido e úmido
• TRÁFEGO
– VDM < 1.500 veíc. num sentido, c/ máximo de 35% comerciais
– NT < 5x106
solicitações do eixo padrão de 8,2 t
TECNOLOGIA DE USO DO
SOLO ARENOSO FINO LATERÍTICO - SAFL
4. CONDIÇÕES DE UTILIZAÇÃO DE SAFL (continuação)
• DIMENSIONAMENTO
– em função do tráfego (NT) e CBR do sub-leito
– como revestimento → utilizar tratamentos superficiais
– coeficiente de equivalência estrutural = 1,0 para a base de SAFL
– na prática base = 15cm e dimensiona-se o reforço do sub-leito
tabela V.5 e figuras 5.8 e 5.10 - livro “Pavimentação de Baixo Custo com Solos Tropicais”, pg151, 152 e 154.
• GEOMETRIA
– greide o máximo possível sobre a camada superficial de solo laterítico
– perfil longitudinal com declividade mínima de 1,0%
– seção transversal: - largura da plataforma de 9,6m
- tratamento adequado dos bordos
- declividade de 3%
• DRENAGEM
– lençol freático a no mínimo 1,5 m abaixo do sub-leito
elevação do greide ou drenos profundos
– superficial, revestimentos o mais impermeável possível
Seção transversal típica de pavimento rodoviário
Tratamento superficial betuminoso
3%
3,20 3,20 1,201,20
0,40
0,40
3:2
2:3
3%
Imprimadura impermeabilizante
Base de SAFL
Reforço do subleito
Melhoria do subleito
TECNOLOGIA DE USO DO
SOLO ARENOSO FINO LATERÍTICO - SAFL
5. TÉCNICA CONSTRUTIVA
• Varia em função do tipo de solo → áreas I, II, III e IV
Tipos
I
II
III
IV
1,3 a 1,8
1,0 a 1,3
0,7 a 1,0
0,3 a 0,7
c’
TECNOLOGIA DE USO DO
SOLO ARENOSO FINO LATERÍTICO - SAFL
5. TÉCNICA CONSTRUTIVA (continuação)
– cura da base - a base acabada deve ficar exposta para
perda de umidade por cerca de 48 a 60 horas antes de ser
imprimada
e ± 1,0 mm
± 45,0 mm
perda de
umidade
retração
trincamento
coesão
resistência
TECNOLOGIA DE USO DO
SOLO ARENOSO FINO LATERÍTICO - SAFL
6. CONCLUSÕES
– é necessário o desenvolvimento de tecnologia de
utilização adequada para cada região
– tecnologia de utilização inadequada pode levar à
descrença da solução
– a familiaridade com detalhes de técnica construtiva e
o treinamento do pessoal que irá atuar na área é
imperativo para o sucesso dos pavimentos
– o controle tecnológico da execução é fundamental
TECNOLOGIA DE USO DO
SOLO LATERÍTICO BRITA DESCONTÍNUO - SLBD
1. INTRODUÇÃO
• Misturas descontínuas que não se enquadram nas faixas
granulométricas tradicionais de máxima densidade
• 2 típos característicos:
• a) SLBD-A = BRTIA + SAFL → inclusive para tráfego pesado
• b) SLBD-G = BRTIA + argila laterítica → para tráfego leve e
médio
• a partir da década de 70 → o bom desempenho dos 1os trechos
SLBD-A levaram à uma redução gradual da porcentagem de brita na
mistura (iniciando → 70/30 → 60/40 → 50/50)
• o bom desempenho levou também à uma gradual utilização de solos
mais argilosos onde não existiam os SAFL → SLBD-G
TECNOLOGIA DE USO DO
SOLO LATERÍTICO BRITA DESCONTÍNUO - SLBD
2. CRITÉRIO DE ESCOLHA SLBD-A p/ BASES
• os solos
– solos de comportamento laterítico
LA, LA`, LG`
– propriedades mecânicas e hidráulicas
iguais às dos SAFL p/ bases
• a brita ou agregados
– graduação descontínua < 25,0mm, bica corrida ou pedra 1 +
pedrisco
– abrasão Los Angeles inferior a 30%
• a mistura
– mínimo de 50% de brita em massa seca
– opcionalmente, CBR>80% e expansão < 0,2% na EI
TECNOLOGIA DE USO DO
SOLO LATERÍTICO BRITA DESCONTÍNUO - SLBD
3. CONDIÇÕES DE UTILIZAÇÃO DE SLBD-A
• CLIMÁTICAS, GEOMETRIA E DRENAGEM
– idênticas às dos pavimentos com SAFL
• TRÁFEGO
– não há limitação, depende do revestimento a ser
utilizado
• DIMENSIONAMENTO
– em função do tráfego (NT) e CBR do sub-leito
– como revestimento → f = tráfego (NT)
– coeficiente de equivalência estrutural = 1,0 para a base
de SLBD-A
– na prática base = 15cm e dimensiona-se o reforço do
sub-leito
tabela V.5 e figuras 5.8 e 5.10 - livro “Pavimentação de Baixo Custo com Solos
Tropicais”, pg151, 152 e 154.
TECNOLOGIA DE USO DO
SOLO LATERÍTICO BRITA DESCONTÍNUO - SLBD
4. TÉCNICA CONSTRUTIVA DOS SLBD-A
• Varia em função do tipo de solo → áreas I, II, III e IV
Tipos
I
II
III
IV
1,3 a 1,8
1,0 a 1,3
0,7 a 1,0
0,3 a 0,7
c’
TECNOLOGIAS EM DESENVOLVIMENTO
COM MUITAS EXPERIÊNCIAS POSITIVAS
–SLBD-G
• utilização de solos LG` com C`superior a 2,5
–Bases de argila laterítica
• utilização de solos LG` com C`em torno de 2,0
–ALA – mistura de argila laterítica com areia
• SAFL produzido com mistura artificial
–Bases mistas
• parte inferior – SAFL ou argila laterítica
• parte superior – SLBD-A
PC 01 - UFBAPC 01 - UFBA
BAHIABAHIA
Rodovias com base e sub-base em SAFLRodovias com base e sub-base em SAFL
FONTE: DERBA 2006
Péssimo Ruim Regular Bom Ótimo
BA-617 BR-030(PANCADÃO) - IBIASSUCÊ 11,50 TSD 11,50 0,00 0,00 0,00 0,00
BA-617 IBIASSUCÊ - BA-026 (CACULÉ) 27,20 TSS 0,00 0,00 3,40 23,80 0,00
BA-936 BR-030 - MORRINHOS 12,00 TSD 0,00 5,02 13,40 0,00 2,50
BA-612 BR-030 - MUTÃS 10,50 TSD 0,00 2,00 19,80 0,60 0,00
BA-938 GUANAMBI - CERAÍMA 16,00 TSD 0,00 0,00 11,31 0,00 0,00
BA-160 BR-030 - IUIU 14,00 TSD 0,00 24,00 6,28 0,00 0,00
BA-160 BOM JESUS DA LAPA - RIO DAS RÃS 63,30 TSD 10,20 11,80 36,90 0,00 0,00
BA-160 RIO DAS RAS - BR-030 56,70 TSD 16,16 8,20 35,40 0,00 0,00
BA-161 BR-242-BA-840 (AC. Gam. Lapa) 71,00 TSD 23,00 16,00 6,00 0,00 0,00
BA-161 BA-840 (AC. Gam. Lapa)-Sitio do Mato-BR-349/BR430 63,00 TSD 7,00 22,52 0,00 0,00 0,00
BA-161 BR-349-AGROVILAS-MARREQUEIRO 70,00 TSD 10,91 37,82 0,00 0,00 0,00
BA-161 MARREQUEIRO-CARINHANHA 60,00 TSD 35,56 24,00 0,00 0,00 0,00
BA-840 BA-161 - GAMELEIRA DA LAPA 9,00 TSD 4,00 4,36 0,00 0,00 0,00
BA-841 BA-161 - SERRA DO RAMALHO 9,00 TSD 0,00 8,34 0,00 0,00 0,00
SUB-TOTAL 493,20 118,33 164,06 132,49 24,40 2,50
CONDIÇÃO DO REVESTIMENTO (Km)
RODOVIA TRECHO EXTENSÃO (Km) REVESTIMENTO
PC 01 - UFBAPC 01 - UFBA
FONTE: DERBA 2006
BAHIABAHIA
Rodovias com base e sub-base em SAFLRodovias com base e sub-base em SAFL
RODOVIAS COM BASE E SUB-BASE EM SAFL
Péssimo
27%
Ruim
36%
Regular
30%
Bom
6%
Ótimo
1%
PC 01 - UFBAPC 01 - UFBA
FONTE: DERBA 2006
Péssimo Ruim Regular Bom Ótimo
BA-172 BR-242 (JAVI) - Ac. BREJOLANDIA 50,0 TSD 0,00 0,00 47,48 1,00 0,00
BA-172 Ac BREJOLANDIA-BA-456 (Ac. TAB.BREJO VELHO) 24,0 TSD 0,00 0,00 19,53 1,00 0,00
BA-172
BA-456 (Ac. TAB.BREJO VELHO)-AC.SERRA
DOURADA
8,0 TSD
0,00 0,00 26,65 1,00 0,00
BA-172 AC.SERRA DOURADA-SANTANA 40,5 TSD 0,00 0,00 3,00 34,73 0,00
BA-172 SANTANA-SANTA MARIA DA VITORIA 51,0 TSD 0,00 0,00 46,39 4,73 0,00
BA-172 SÃO FELIX DO CORIBE-BR-135 (Ac. Jaborandi) 42,5 TSD 0,00 0,00 9,00 16,00 10,00
BA-466 TABOCAS DO BREJO VELHO - BA-172 7,5 TSD 0,00 0,00 7,93 0,00
BR-135 BA-172 - CORIBE 25,0 TSD 0,00 3,93 19,58 5,00 0,00
BR-135 CORIBE - COCOS 43,0 TSD 0,00 0,00 38,09 4,00 0,00
BR-349 B.J.LAPA - SANTA MARIA DA VITORIA 87,0 TSD 21,00 35,20 25,52 0,00 0,00
BR-349 S.M.VITORIA - CORRENTINA 54,0 TSD 0,00 0,00 0,00 0,00 2,00
BR-349 CORRENTINA - BR-020 186,0 TSD 0,00 0,00 0,00 0,00 5,00
BA-264/172 BA-172 (km 264) - BREJOLANDIA 5,0 TSD 0,00 1,00 47,48 0,00 0,00
BA-296/172 BA-172 (km 296) - SERRA DOURADA 2,5 TSD 0,00 29,65 3,00 0,00 0,00
BA-225 BR-135 - COACERAL 78,0 TSD 4,00 5,00 66,24 0,00 0,00
BA-459 BA-460 (Placas) - COTIA - BA-454 82,0 TSD 1,00 5,03 79,00 0,00 0,00
BA-460 DIVISA BA/TO - PLACAS - BR-242 54,0 TSD 0,00 7,00 37,66 0,00 0,00
BA-463
BR-135 (SÃO DESIDERIO) - SITIO GRANDE-BR-
030(Roda Velha)
124,0 TSD
2,00 9,00 106,00 0,00 5,00
BR-242 BR-020 (L.E.Magalhães)-BA-460 19,0 TSD 0,00 0,00 17,50 0,00 0,00
SUB-TOTAL 983,0 28,00 95,80 600,03 67,46 22,00
CONDIÇÃO DO REVESTIMENTO (Km)
RODOVIA TRECHO EXTENSÃO (Km) REVESTIMENTO
BAHIABAHIA
Rodovias com sub-base em SAFL e base diversasRodovias com sub-base em SAFL e base diversas
PC 01 - UFBAPC 01 - UFBA
FONTE: DERBA 2006
RODOVIAS COM SUB-BASE EM SAFL E BASE DIVERSAS
Ruim
12%
Regular
74%
Bom
8%
Ótimo
3%
Péssimo
3%
BAHIABAHIA
Rodovias com sub-base em SAFL e base diversasRodovias com sub-base em SAFL e base diversas
É importante ressaltar nada adianta serem
efetuados investimentos em tecnologias
alternativas competentes, quer no campo da
pesquisa, quer no campo de treinamento, caso
não haja uma boa gestão e manutenção das
rodovias. Não existem materiais ou tecnologias
“mágicas”. Ilustramos abaixo exemplos na em
São Paulo e na Bahia que corroboram essas
assertivas.
Situação em São Paulo
Fonte:Fortes, F.; Villibor, D e Blassioli,P
PC 01 - UFBAPC 01 - UFBA
Fonte:Fortes, F.; Villibor, D e Blassioli,P
Situação em São Paulo
PC 01 - UFBAPC 01 - UFBA
Fonte:Fortes, F.; Villibor, D e Blassioli,P
Situação em São Paulo
PC 01 - UFBAPC 01 - UFBA
SAFL:SAFL:
Rodovias com Base e Sub-Base em SAFLRodovias com Base e Sub-Base em SAFL
BA 617 Km 8.9 Panorama da rodovia erosão de bordoBA 617 Inicio do trecho para Caculé
PC 01 - UFBAPC 01 - UFBA
Situação na Bahia
Trecho com 17a de executado, que teve uma manutenção mínima, apresenta condição
razoável
SAFL:SAFL:
Rodovias com Base e Sub-Base em SAFLRodovias com Base e Sub-Base em SAFL
BA 612 Km 0 Inicio do trecho BA 612 Km 5 Panorama da rodovia
PC 01 - UFBAPC 01 - UFBA
Trecho com 17a de executado, que teve uma manutenção mínima, apresenta condição razoável
Situação na Bahia
PC 01 - UFBAPC 01 - UFBA
SAFL:SAFL:
Rodovias com Base e Sub-Base em SAFLRodovias com Base e Sub-Base em SAFL
FOTOS BA 160 – 07/2006 - CNTFOTOS BA 160 – 07/2006 - CNT
Latitude: 12º 15’ 51’’; Longitude: 43º 11’ 42’’
km 10 km 16
Latitude: 14º 08’ 17’’; Longitude: 43º 33’ 44’’
Trecho com 16a de executado, que não teve uma manutenção adequada, apresenta condição péssima
3.2 AGREGADOS
CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS DOS AGREGADOS
Sob o ponto de vista rodoviário, as partículas devem ter
propriedades que permitam resistir as ações do tráfego e do
intemperismo. As principais características a serem
considerados são:
Granulometria: representada pela curva de distribuição
granulométrica, assegura estabilidade às camadas do
pavimento em conseqüência do maior atrito interno obtido
pelo entrosamento das partículas.
Dureza: resistência que o agregado oferece ao deslocamento
das partículas de sua superfície pela abrasão.
Tenacidade: resistência que o agregado oferece ao fraturamento
provocado pelo impacto.
Sanidade/Durabilidade: resistência que o agregado oferece ao
intemperismo
Porosidade: propriedade indesejável do agregado. É caracterizada
pelo sistema de poros existente dentro das partículas do agregado.
Forma: a ideal é a cúbica que conduz a um maior entrosamento
entre as partículas e consequentemente maior resistência ao
cisalhamento.
Adesividade: corresponde à capacidade de permitir que não haja
deslocamento da película de asfalto pela ação da água.
Equivalente de Areia: detectar a presença de finos plásticos nos
agregados miúdos
GranulometriaGranulometria
Abrasão Los AngelesAbrasão Los Angeles
• ENSAIO DE DURABILIDADE (“SOUNDNESS TEST”)
Este ensaio visa determinar a resistência à desintegração dos
agregados sujeitos à ação do tempo, pelo ataque de soluções
saturadas de sódio ou de magnésio.
O ensaio consiste em submeter uma amostra de agregado,
preparada em condições padronizadas, a 5 (cinco) ciclos,
sendo que cada ciclo é constituído por um período de
saturação numa solução de sulfato de sódio ou sulfato de
magnésio, secagem em estufa e esfriamento à temperatura
ambiente. O resultado é dado como perda de peso no ensaio.
As partículas dos agregados podem ser agrupadas nas seguintes
formas fundamentais: cúbica, lamelar, alongada e arredondada.
Em laboratório procura-se determinar a forma do grão através de
ensaios que definirão o índice de forma ou cubicidade, ou o
percentual de formas defeituosas.
O método DNER-ME 086/94 , fixa o modo pelo qual se determina a
variação dos eixos multidirecionais das partículas que compõem o
agregado, definindo-a como indice de forma.
Neste método são utilizados peneiras de abertura circular e conjunto
de crivos redutores.
ENSAIO DE FORMA
A adesividade do agregado é determinada em laboratório através de
procedimentos diferenciados, conforme o tipo de aplicação e/ ou tipo
de ligante asfáltico.
Quando o agregado não apresenta adesividade satisfatória com o ligante
a ser utilizado, procede-se à dosagem de “dope” de adesividade que
consiste em se realizar o mesmo ensaio , porem com o ligante dopado
em teores crescentes de 0,1% em 0,1% até que o resultado seja
satisfatório.
Normas de referência
ABNT – NBR
DNIT- DNER-ME 078/94 e 079/94
ADESIVIDADE DE AGREGADOS GRAÚDOS E MIÚDOS
EQUIVALENTE DE AREIA
Tem por finalidade detectar a presença de finos plásticos nos
agregados miúdos. Esses finos provocam fenômenos de retração e
inchamento quando estão presentes nas misturas betuminosas.
O ensaio consiste em se colocar o agregado passando na peneira de
4,8mm (nº 4) em uma proveta que contem uma solução de cloreto de
sódio x glicerina x formaldeído, em repouso por 20 (vinte) minutos.
Em seguida agitar o conjunto por 30 segundos e, posteriormente,
completar a proveta com a mesma solução até o nível pré-determinado
efetuando-se a operação de lavagem do agregado. Deixar em repouso
e medir a altura do floculado.
O equivalente areia é pois uma relação volumétrica que corresponde
à razão entre a altura do nível superior da areia e a altura do nível
superior da suspensão argilosa do agregado miúdo, na proveta, em
condições estabelecidas pelo método de ensaio.
Normas de referência
ABNT – NBR
DNIT- DNER-ME 054/97
DERBA – B 09
Conj Equivalente AreiaConj Equivalente Areia
3.3 Materiais Betuminosos
3.3.13.3.1
3.3.3.3.
22
3.3.33.3.3--
e )e )
3.3.3.a -3.3.3.a -
EstEst
ee
Produção de Asfalto em dois estágios de destilaçãoProdução de Asfalto em dois estágios de destilação
TorredeDestilação
RENDIMENTO DE CAP EM PETRÓLEOS
CARACTERÍSTICAS UNID.
LIMITES M É TO D O S
CAP 30 -45 CAP 50 -70 CAP 85 -100 CAP 150-200 ABNT ASTM
Penetração (100 g, 5s, 25°C) 0,1mm 30-45 50-70 85-100 150-200 NBR 6576 D5
Ponto de amolecimento, min °C 52 46 43 37 NBR6560 D36
Viscosidade Saybolt-Furol NBR14950 E102
- a 135 °C, min s 192 141 110 80
- a 150°C, mín s 90 50 43 36
- a 177°C s 40-150 30-150 15-60 15-60
ou
Viscosidade Brookfield
NBR 15184 D 4402
- a 135ºC, SP21,. 20 rpm, min cP 374 274 214 155
- a 150ºC, SP21,min cP 203 112 97 81
- a 177°C, SP 21 cP 76-285 57-285 28-114 28-114
Índice de susceptibilidade térmica (1) (-1,5) a (+0,7) (-1,5) a (+0,7) (-1,5) a (+0,7) (-1,5) a (+0,7)
Ponto de fulgor,min °C 235 235 235 235 NBR 11341 D 92
Solubilidade em tricloroetileno, mín % massa 99,5 99,5 99,5 99,5 NBR 14855 D2042
Ductilidade a 25°C,min cm 60 60 100 100 NBR 6293 D113
Efeito do calor e do ar (RTFOR) a 163°C,85 min D2872
Variação em massa max(2) %massa 0,5 0,5 0,5 0,5
Ductilidade a 25°C,min cm 10 20 50 50 NBR 6293 D113
Aumento do ponto de amolecimento, máx °C 8 8 8 8 NBR6560 D36
Penetração retida, min(3) % 60 55 55 50 NBR6576 D5
C. EspecificaçõesC. Especificações
Estão apresentadas a seguir, as especificações atuais dos CAPEstão apresentadas a seguir, as especificações atuais dos CAP
Observações:
(1) O Índice de susceptibilidade térmica é obtido a partir da seguinte equação
ou da Tabela 2:
Índice de susceptibilidade térmica = (500) (log PEN) + (20) (Tº C) - 1951
120 - (50) (log PEN) + (T ºC)
onde : ( T ºC) = Ponto de amolecimento
PEN = penetração a 25 ºC, 100g, 5 seg.
(2) A Variação em massa, em porcentagem, é definida como:
DM= (Minicial- Mfinal) / Mfinal x 100
onde: Minicial - massa antes do ensaio RTFOT
Mfinal - massa após o ensaio RTFOT
(3) A Penetração retida é definida como:
PEN retida= (PENfinal / PENinicial) x 100
onde: PENinicial - penetração antes do ensaio RTFOT
PENfinal - penetração após o ensaio RTFOT
Penetração 25ºC,
100g, 5 s (NBR
6576 ) 0,1 mm
Ponto de Amolecimento, º C (NBR 6560)
37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55
30 -5,7 -5,4 -5,1 -4,8 -4,5 -4,2 -4,0 -3,7 -3,4 -3,2 -2,9 -2,7 -2,4 -2,2 -2,0 -1,8 -1,5 -1,3 -1,1
40 -5,3 -5,0 -4,7 -4,4 -4,1 -3,8 -3,5 -3,2 -2,9 -2,7 -2,4 -2,2 -1,9 -1,7 -1,4 -1,2 -1,0 -0,7 -0,5
45 -5,2 -4,8 -4,5 -4,2 -3,9 -3,6 -3,3 -3,0 -2,7 -2,5 -2,2 -1,9 -1,7 -1,4 -1,2 -0,9 -0,7 -0,5 -0,3
50 -5,0 -4,7 -4,3 -4,0 -3,7 -3,4 -3,1 -2,8 -2,5 -2,2 -2,0 -1,7 -1,4 -1,2 -0,9 -0,7 -0,5 -0,2 0,0
60 -4,7 -4,4 -4,0 -3,7 -3,4 -3,0 -2,7 -2,4 -2,1 -1,8 -1,6 -1,3 -1,0 -0,8 -0,5 -0,3 0,0 0,2 0,4
70 -4,5 -4,1 -3,7 -3,4 -3,0 -2,7 -2,4 -2,1 -1,8 -1,5 -1,2 -0,9 -0,6 -0,4 -0,1 0,1 0,4 0,6 0,9
80 -4,2 -3,8 -3,4 -3,1 -2,7 -2,4 -2,1 -1,7 -1,4 -1,1 -0,8 -0,5 -0,3 0,0 0,3 0,5 0,8 1,0 1,3
85 -4,1 -3,7 -3,3 -2,9 -2,6 -2,2 -1,9 -1,6 -1,3 -1,0 -0,7 -0,4 -0,1 0,2 0,5 0,7 1,0 1,2 1,4
90 -3,9 -3,5 -3,2 -2,8 -2,4 -2,1 -1,7 -1,4 -1,1 -0,8 -0,5 -0,2 0,1 0,4 0,6 0,9 1,1 1,4 1,6
100 -3,7 -3,3 -2,9 -2,5 -2,1 -1,8 -1,4 -1,1 -0,8 -0,5 -0,2 0,1 0,4 0,7 1,0 1,2 1,5 1,7 2,0
110 -3,5 -3,0 -2,6 -2,2 -1,9 -1,5 -1,2 -0,8 -0,5 -0,2 0,1 0,5 0,7 1,0 1,3 1,6 1,8 2,1 2,3
120 -3,2 -2,8 -2,4 -2,0 -1,6 -1,2 -0,9 -0,5 -0,2 0,1 0,5 0,8 1,1 1,3 1,6 1,9 2,2 2,4 2,7
130 -3,0 -2,6 -2,1 -1,7 -1,3 -1,0 -0,6 -0,2 0,1 0,4 0,7 1,1 1,4 1,6 1,9 2,2 2,5 2,7 3,0
140 -2,8 -2,3 -1,9 -1,5 -1,1 -0,7 -0,3 0,0 0,4 0,7 1,0 1,4 1,7 1,9 2,2 2,5 2,8 3,0 3,3
150 -2,6 -2,1 -1,7 -1,2 -0,8 -0,4 -0,1 0,3 0,7 1,0 1,3 1,6 1,9 2,2 2,5 2,8 3,1 3,3 3,6
160 -2,3 -1,9 -1,4 -1,0 -0,6 -0,2 0,2 0,6 0,9 1,3 1,6 1,9 2,2 2,5 2,8 3,1 3,4 3,6 3,9
170 -2,1 -1,6 -1,2 -0,7 -0,3 0,1 0,5 0,8 1,2 1,5 1,9 2,2 2,5 2,8 3,1 3,4 3,6 3,9 4,2
180 -1,9 -1,4 -0,9 -0,5 -0,1 0,3 0,7 1,1 1,5 1,8 2,2 2,5 2,8 3,1 3,4 3,7 3,9 4,2 4,4
190 -1,7 -1,2 -0,7 -0,3 0,2 0,6 1,0 1,4 1,7 2,1 2,4 2,7 3,1 3,4 3,7 3,9 4,2 4,5 4,7
200 -1,4 -0,9 -0,5 0,0 0,4 0,8 1,2 1,6 2,0 2,3 2,7 3,0 3,3 3,6 3,9 4,2 4,5 4,7 5,0
Tabela 2
Esquema de obtençao dos Asfaltos Diluidos (ADP)Esquema de obtençao dos Asfaltos Diluidos (ADP)
3.3.3.b3.3.3.b
3.3.3c3.3.3c
EmulsãEmulsã
oo
EMULSÕES ASFÁLTICAS
b) Classificação
As emulsões asfálticas são classificadas:
b.1) em função da ruptura (tempo de evaporação da água) como: emulsões
de ruptura rápida – RR (40 min); emulsões de ruptura média – RM (até 2 h)
ou ruptura lenta – RL (até 4 h)
O agente emulsificante tem a função de diminuir a tensão interfacial entre asO agente emulsificante tem a função de diminuir a tensão interfacial entre as
fases asfáltica e aquosa, evitando que ocorra a decantação do asfalto nafases asfáltica e aquosa, evitando que ocorra a decantação do asfalto na
água. A quantidade de emulsificante varia de 0,2 % a 1,0%.Os agenteságua. A quantidade de emulsificante varia de 0,2 % a 1,0%.Os agentes
geralmente utilisados são o Sal de Amina, Silicatos Solúveis ou nãogeralmente utilisados são o Sal de Amina, Silicatos Solúveis ou não
Solúveis, Sabões e Óleos Vegetais Sulfonados e Argila Coloidal.Solúveis, Sabões e Óleos Vegetais Sulfonados e Argila Coloidal.
A quantidade de asfalto é da ordem de 60% a 70% e o tamanho dasA quantidade de asfalto é da ordem de 60% a 70% e o tamanho das
partículas de asfalto dispersas varia de 1 a 10 micra. O restante dapartículas de asfalto dispersas varia de 1 a 10 micra. O restante da
composição é de água e uma pequena quantidade de solventes em algunscomposição é de água e uma pequena quantidade de solventes em alguns
casoscasos..
b.2) em função da carga elétrica das partículas, como: -emulsões
aniônicas (com partículas carregadas negativamente e com afinidade
maior com agregados de natureza básica (calcários e dolomitos)); -
emulsões catiônicas (com partículas carregadas positivamente e de maior
afinidade com agregados de natureza ácida com granitos e quartizitos. As
catiônicas têm maior adesão às suprefícies; - emulsõs especiais, com
particulas asfálticas sem carga ou carregada simultaneamente, positiva e
negativamente.
A ruptura das emulsões ocorre quando são colocadas em contato com
agregados e o equilibrio que mantinha os glóbulos do asfalto em
suspensão na água é rompido, o asfalto flocula se fixando no agregado e a
água evapora. A cor das emulsões antes da ruptura é marrom, tornando-se
depois preta.
Essa classificação depende da viscosidade Saybolt-Furol, teor de solvente,
desemulsibilidade e resíduo de destilação
As emulsões asfáltica catiônicas (identificadas pela letra C), têmAs emulsões asfáltica catiônicas (identificadas pela letra C), têm
diversos empregos em pavimentãção. Na tabela apresentada no fimdiversos empregos em pavimentãção. Na tabela apresentada no fim
desse capítulo, observa-se que as catiônicas de cura rápida sãodesse capítulo, observa-se que as catiônicas de cura rápida são
próprias para pinturas ou tratamentos superficiais, e as de cura médiapróprias para pinturas ou tratamentos superficiais, e as de cura média
e lenta para misturas a frio.e lenta para misturas a frio.
Para uso em lama asfáltica, há uma especificação à parte, sendo asPara uso em lama asfáltica, há uma especificação à parte, sendo as
emulsões identificadas pelo código LA, seguido da indicação se aemulsões identificadas pelo código LA, seguido da indicação se a
emulsão é aniônica (p. ex. LA-1) ou catiônica (p.ex. LA-1C) ouemulsão é aniônica (p. ex. LA-1) ou catiônica (p.ex. LA-1C) ou
especial (LA-E)especial (LA-E)
3.3.3.d3.3.3.d
3.3.33.3.3ee
11))
Serviços Auxiliares ou ComplementaresServiços Auxiliares ou Complementares
2)2)
3.3.4. PROPRIEDADES TECNOLOGICAS BÁSICAS DOS
MATERIAIS BETUMINOSOS
3.3.4.1 – Dureza
Essa propriedade é das mais importantes, e é utilizada para a
classificação dos diversos materiais betuminosos
Um betuminoso mais duro, provavelmente terá pouca ductilidade e
pode trincar a baixas temperaturas. Se for de baixa dureza,
provavelmente escorrerá em clima quente. Essa carecterística é decisiva
na fabricação ou uso de materiais betuminosos.
A determinação da dureza é normalizada pela NBR 6576, e representa a
medida ou Índice de Penetração em décimos de milimetros, de uma
agulha padrão (diâmetro de 1 a 1,2 mm), aplicada durante 5 s sobre uma
amostra padronizada a 250
C. O resultado do ensaio geralmente é citado
como um número sem a unidade correspondente (décimos de milímetro)
PenetraçãoPenetração
Penetrometro
3.3.4.2 Ponto de Amolecimento
É a temperatura de referência para preparo ou utilizaçao dos
betuminosos. Em geral se situa na faixa de 36o
C a 62o
C e
acompanha a progressão da dureza
O ensaio é normalizado pela NBR 6560, método do anel e
bola. A amostra betuminosa é fundida e moldada em um
anel padronizado e vazado. Sobre a amostra de betume
moldada no anel, uma bola de aço padronizada é assentada e
o conjunto é aquecido a uma taxa controlada de 5o
C/min, até
que a bola desça de nível e atinja uma placa de referência,
pela deformação do betuminoso contido no anel.
Ponto de Amolecimento Anel e Bola – NBR 6560 e ADTM D6
3.3.4.3 Viscosidade
Chama-se viscosidade à resistência oposta por um fluído à deformação
sob ação de uma força. Como o ponto de amolecimento, é propriedade
de interesse à fabricação e aplicação dos materiais betuminosos.
Um dos métodos de avaliação é o ensaio feito pelo Viscosímetro
Saybolt-Furol e normalizado pelo MB-517/71. A viscosidade representa
o tempo em segundos que 60 cm3
de uma amostra leva pra passar
através de um orifício padrão, devendo-se indicar a temperatura do
ensaio.
O método embora prático não é muito preciso, mas é muito utilizado
para especificação de consistencia de aplicação dos materiais
betuminosos em pavimentação, no controle de usinagem e aplicaçao.
Uma vez levantada a curva “viscosidade x penetração e indicada a
viscosidade SSF (segundos Saybolt-furol) de aplicação, está definida a
temperatura de aplicação do produto.
Outras medidas possíveis de viscosidade, são a cinemática
em Stockes e a viscosidade absoluta em Poises, que são
normalizadas pela NBR 5847, com base em tempo de
escoamento dos materiais betuminosos em vasos especiasi,
calibrados com óleos de referência e em uma dada
temperatura. Tais ensaios são realizados na presença de
vácuo, sendo apenas vácuo inicial, no caso da viscosidade
cinemática e permanente no caso da viscosidade absoluta.
Atualmente esta em implantação no Brasil, a utilização da
viscosidade Brookfield, ensaio sugerido nos EUA no
programa SUPERPAVE e adotado pela ANP na nova
classificação dos CAP.
Viscosidade Brookfield – ASTM D 4402
Curva Viscosidade x Temperatura
1 0
1 0 0
1 0 0 0
1 0 0 1 1 0 1 2 0 1 3 0 1 4 0 1 5 0 1 6 0 1 7 0 1 8 0 1 9 0
T E M P E R A T U R A , º C
VISCOSIDADESAYBOL-FUROL,SEGUNDOS
137ºC
144ºC
150ºC
156ºC
A
A
7 5
9 5
1 2 5
1 5 5
A q u e c im e n to lig a n te : 8 5 1 0 S S F+
C o m p a c ta ç ã o m is tu ra : 1 4 0 1 5 S S F+
1 0
1 0 0
1 0 0 0
1 0 0 1 1 0 1 2 0 1 3 0 1 4 0 1 5 0 1 6 0 1 7 0 1 8 0 1 9 0
T E M P E R A T U R A , º C
VISCOSIDADESAYBOL-FUROL,SEGUNDOS
137ºC
144ºC
150ºC
156ºC
A
A
7 5
9 5
1 2 5
1 5 5
A q u e c im e n to lig a n te : 8 5 1 0 S S F+
C o m p a c ta ç ã o m is tu ra : 1 4 0 1 5 S S F+
Ensaio de Viscosidade Saybolt-Furol – ME-04/94 - NBR 14950 e ASTM E-102
3.3.4.4 Ductilidade
É a propriedade relacionada à capacidade de deformação
sem fissuras. O ensaio é normalizado pela NBR 6293, em
que um corpo de prova, em forma de “gravata borboleta”,é
tracionado de forma padronizada (5 cm / min), medindo-se
quantos centímetros se estende antes de romper. Esse ensaio
é realizado em um banho aquoso, com densidade próxima a
do material a ser ensaiado, visando a manutenção do nível
do fio, que progressivamente vai se formando na região
central corpo-de-prova tracionado.
Ductilidade – DNER ME-163/98 – NBR 6293 e ASTM D 113
3.3.4.5 Ponto de Fulgor
É importante para o manuseio dos materiais betuminosos, porque logo
acima do ponto de fulgor há o ponto de combustão e, portanto, perigo
do material inflamar. No ponto de fulgor, os gases desprendidos do
material adjascentes à superfície se inflamam, mesmo que
temporariamente.
O método de medida do ponto de fulgor é normalizado pela NBR
11341 (método de Cleveland), e se resume em passar uma chama sobre
uma amostra padrão, em intervalo de tempo definido, até haver
lampejos provocados pela inflamação dos vapores liberados pela
amostra.
Para segurança dos operários envolvidos na aplicação de materiais
betuminosos, é recomendado que a temperatura de aplicação seja
sempre bem inferior à temperatura do ponto de Fulgor, tendo como
ordem de limite inferior 20o
C abaixo da referida temperatura.
Ponto de Fulgor – Vaso Aberto ClevelandPonto de Fulgor – Vaso Aberto Cleveland
Ponto de Fulgor - Cleveland– ME 148/94 – NBR
11341 e ASTM D 92
Ponto Fulgor – TAGPonto Fulgor – TAG
– NBR 5765– NBR 5765
3.3.4.6 – Massa Específica3.3.4.6 – Massa Específica
3.3.4.73.3.4.7
3.3.4.83.3.4.8
Variação de Massa – Efeito do calor e do ar numa película móvel de asfalto
- Rolling Thin Film Oven Test – RTFOR – ASTM D 2872
-- EspumaEspuma3.3.4.93.3.4.9
• Densidade Relativa
Razão entre a massa do CAP a 20o
C e a massa de igual volume de água a 4o
C. É
modificada quando o CAP se expande ao ser aquecido. Caracteriza a natureza do
material e a do CAP é da ordem de 1,02-1,03. Utilizada no cálculo de volume de
vazios de misturas betuminosas.
• Ponto de Ruptura Fraass
É a temperatura na qual o CAP, quando submetido à flexão, tende mais a romper
do que a fluir. No ensaio, uma placa revestida de CAP, flexionada sob
determinadas condições, é submetida a temperaturas decrescentes. O ponto de
ruptura é a temperatura em que aparece a primeira fissura no revestimento do
CAP.
- Outros Ensaios
3.4 Outros Materiais Utilizados em Pavimentação
- Cimento Portland;
- Cal;
- Escórias;
- Estabilizantes Químicos de Solos
- Outros
PRINCIPAIS NORMAS
NORMAS DNIT
ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS
EM 230/94 - Agregados sintéticos graúdos de argila calcinada
EM 260/94 - Escórias de alto forno para pavimentos rodoviários
EM 262/94 - Escórias de aciaria para pavimentos rodoviários
EM 362/97 (*) - Asfaltos diluídos tipo cura rápida
EM 363/97 (*) - Asfaltos diluídos tipo cura média
EM 364/97 (*) - Alcatrões para pavimentação
EM 365/97 (*) - Emulsão asfálticas para lama asfáltica
EM 367/97 (*) - Material de enchimento para misturas betuminosas
EM 369/97 (*) - Emulsões asfálticas catiônicas
EM 396/99 (#) - Cimento asfáltico modificado por polímero
DNIT 046/2004 – EM - Pavimento Rígido - Selante de juntas
DNIT 050/2004 – EM - Pavimento Rígido - Cimento Portland
DNIT 095/2006– EM - Cimentos asfálticos de petróleo - Especificação de material
•
ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇO
ES 299/97 (*) - Pavimentação - regularização do subleito
ES 300/97 (*) - Pavimentação - reforço do subleito
ES 301/97 (*) - Pavimentação - sub-base estabilizada granulometricamente
ES 302/97 (*) - Pavimentação - sub-base de solo melhorado com cimento
ES 303/97 (*) - Pavimentação - base estabilizada granulometricamente
ES 304/97 (*) - Pavimentação - base de solo melhorado com cimento
ES 305/97 (*) - Pavimentação - base de solo cimento
ES 306/97 (*) - Pavimentação - imprimação
ES 307/97 (*) - Pavimentação - pintura de ligação
ES 308/97 (*) - Pavimentação - tratamento superficial simples
ES 309/97 (*) - Pavimentação - tratamento superficial duplo
ES 310/97 (*) - Pavimentação - tratamento superficial triplo
ES 311/97 (*) - Pavimentação - macadame betuminoso por penetração
ES 314/97 (*) - Pavimentação - lama asfáltica
ES 315/97 (*) - Pavimentação - acostamento
ES 316/97 (*) - Pavimentação - base de macadame hidráulico
ES 317/97 (*) - Pavimentação - pré-misturados a frio
ES 321/97 (*) - Pavimentação - restauração de pavimentos flexíveis
ES 327/97 (*) - Pavimentação - pavimento com peças pré-moldadas de concreto
ES 378/98 - Pavimentação - base estabilizada granulometricamente com utilização de solo laterítico
ES 385/99 (#) - Pavimentação - concreto asfáltico com asfalto polímero
ES 386/99 (#) - Pavimentação - pré- misturado a quente com asfalto polímero – camada porosa de atrito
ES 387/99 (#) - Pavimentação - areia asfalto a quente com asfalto polímero
ES 388/99 (#) - Pavimentação - micro pré-misturado a quente com asfalto polímero
ES 390/99 (#) - Pavimentação - pré-misturado a frio com emulsão modificada por polímero
ES 391/99 (#) - Pavimentação - tratamento superficial simples com asfalto polímero
(continua)
ES 392/99 (#) - Pavimentação - tratamento superficial duplo com asfalto polímero
ES 393/99 (#) - Pavimentação - tratamento superficial triplo com asfalto polímero
ES 394/99 (#) - Pavimentação - macadame por penetração com asfalto polímero
ES 395/99 (#) - Pavimentação - Pavimentação – pintura de ligação com asfalto polímero
ES 405/00 - Pavimentação – reciclagem de pavimento à frio “in situ” com espuma de asfalto
DNIT 031/2006 - ES (*) - Pavimentos Flexíveis – Concreto Asfáltico
DNIT 032/2005 - ES (*) - Pavimentos Flexíveis – Areia Asfalto a quente - Especificação de Serviço
DNIT 033/2005 - ES (*) - Pavimentos Flexíveis – Concreto Asfáltico Reciclado a quente na usina – Espec. de Serviço
DNIT 034/2005 - ES (*) - Pavimentos Flexíveis – Concreto Asfáltico Reciclado a quente no local – Espec. de Serviço
DNIT 035/2005 - ES (*) - Pavimentos flexíveis – Micro revestimento asfáltico a frio com emulsão modificada por
polímero – Especificação de serviço
DNIT 047/2004 – ES - Pavimento Rígido - Execução de pavimento rígido com equipamento de pequeno porte
DNIT 048/2004 – ES - Pavimento Rígido - Execução de pavimento rígido com equipamento de fôrma-trilho
DNIT 049/2004 – ES - Pavimento Rígido - Execução de pavimento rígido com equipamento de fôrma-deslizante
DNIT 056/2004 – ES - Pavimento Rígido - Sub-base de cimento de concreto Portland compactada com rolo
DNIT 057/2004 – ES - Pavimento Rígido - Execução de sub-base melhorada com cimento
DNIT 058/2004 – ES - Pavimento Rígido - Execução de sub-base de solo-cimento
DNIT 059/2004 – ES - Pavimento Rígido - Pavimento de concreto de cimento Portland, compactado com rolo
DNIT 065/2004 – ES - Pavimento Rígido - Sub-base de concreto de cimento Portland adensado por vibração
DNIT 066/2004 – ES - Pavimento Rígido - Construção com peças pré-moldada de concreto de cimento Portland
DNIT 067/2004 – ES - Pavimento Rígido – Reabilitação
DNIT 068/2004 – ES – Pav. Ríg.- Execução de camada superposta de concreto tipo Whitetopping por meio mecânico
DNIT 085/2006– ES - Demolição e remoção de pavimentos: asfáltico ou concreto – Especificação de Serviço
1. INTRODUÇÃO
1.1 Definição de Pavimentos
1.2 Classificação dos Pavimentos
2. TIPOS DE CAMADAS QUE COMPÕEM UM
PAVIMENTOS
2.1 – Reforço, Sub-Base e Base
2.2 – Revestimentos
3 – MATERIAIS
3.1 - Solos
3.2 – Agregados
3.3 – Materiais Betuminosos
3.4 – Outros Materiais
4. BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
5. BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
- Costa, Solange – Notas de Aula – Curso de Especialização em Pavimentação - 2004
- IBP – Comissão de Asfalto - Informações básicas sobre materiais asfálticos - 1999
- Leite, Leni – Notas de Aula – Curso de Especialização em Pavimentação – 2004
- MT-DNER – Manual de Implantação Básica - 1996
- MT-DNIT – Manual de Pavimentação – 2006
- MT-DNER – Método de Projeto de Pavimentos Flexíveis – Eng. Murillo Lopes de Souza –
1.981
- MT-DNIT- Manual de Pavimentos Rígidos – 2.005
- MT-DNER/DNIT – Especificações de Materiais
- MT-DNER/DNIT – Especifiações de Serviço
- MT-DNER/DNIT – Instruções de Ensaio
- MT-DNER/DNIT – Método de Ensaio
- MT-DNER/DNIT – Procedimento
- Pinto, Salomão - Materiais Betuminosos- Conceituação, especificação e utilização – MD-IME -
2004
- Pinto, Salomão – Materiais Petreos e Concreto Asfáltico – MD-IME-2004
- Pinto, Salomão – Tratamento Superficial Betuminoso – MD-IME-2004
- Souza, Murillo Lopes – Pavimentação Rodoviária, MT-DNER-IPR e Livros Técnicos e
Científicos Ed.
PC 01 - UFBAPC 01 - UFBA
MAPA PEDOLÓGICOMAPA PEDOLÓGICO
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  • 1. 1. INTRODUÇÃO 1.1 Definição de Pavimentos 1.2 Classificação dos Pavimentos 2. TIPOS DE CAMADAS QUE COMPÕEM UM PAVIMENTOS 2.1 – Reforço, Sub-Base e Base 2.2 – Revestimentos 3 – MATERIAIS 3.1 - Solos 3.2 – Agregados 3.3 – Materiais Betuminosos 3.4 – Outros Materiais 4. BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
  • 2. 1. INTRODUÇÃO 1.1 Definição de Pavimentos 1.2 Classificação dos Pavimentos 2. TIPOS DE CAMADAS QUE COMPÕEM UM PAVIMENTOS 2.1 – Reforço, Sub-Base e Base 2.2 – Revestimentos 3 – MATERIAIS 3.1 - Solos 3.2 – Agregados 3.3 – Materiais Betuminosos 3.4 – Outros Materiais 4. BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
  • 3. 1. INTRODUÇÃO • O QUE É ENGENHARIA • DEFINIÇÃO POPULAR – ENGENHARIA PODE SER DEFINIDA COMO A ARTE DE FAZER POR UM CUSTO X AQUILO QUE O LEIGO FARIA POR 2X
  • 4. 1.1 DEFINIÇÃO DE PAVIMENTO • Pavimento pode ser definido como toda estrutura apoiada sobre a camada final de terraplenagem e destinada a receber o tráfego fornecendo ao usuário segurança e conforto • Essa estrutura, construída sobre a camada final de terraplenagem é constituída de várias camadas e vários materiais de diferentes características de resistência e deformabilidade. Esta estrutura assim constituída apresenta um elevado grau de complexidade no que se refere ao cálculo das tensões e deformações
  • 5. De acordo com a NBR 7207/82 – o pavimento é uma estrutura construída após a terraplenagem e destinada economicamente e simultaneamente em seu conjunto a: a: resistir e distribuir ao subleito os esforços verticais produzidos pelo tráfego; b: melhorar as condições de rolamento quanto à comodidade e segurança; c: resistir aos esforços horizontais que nele atuam, tornando mais durável a superfície de rolamento
  • 6. PAVIMENTO É A SUPERESTRUTURA DE RODOVIAS, VIAS URBANAS, AEROPORTOS E PÁTIOS • CONSTITUÍDA POR UMA ESTRUTURA EM CAMADAS de espessuras finitas • ASSENTES SOBRE O SUBLEITO (semi-espaço infinito), COM AS FUNÇÕES DE: 1- RESISTIR AOS ESFORÇOS DAS CARGAS DO TRÁFEGO ; 2- TRANSMITIR AO SUBLEITO TENSÕES COMPATÍVEIS COM SUA CAPACIDADE DE SUPORTE; 3- PERMITIRR O TRÁFEGO SEGURO, CONFORTÁVEL E ECONÔMICO DE VEÍCULOS (no transporte de passageiros e de bens de produção).
  • 7. PAVIMENTO = S I S T E M A CARGAS DO TRÁFEGO INTEMPÉRIES INFILTRAÇÃO DE ÁGUASREVESTIMENTO BASE SUB-BASE ESTRUTURA EM CAMADAS de espessuras finitas SUBLEITO (solo de fundação)
  • 9.
  • 10. 1.2 – CLASSIFICAÇÃO DAS ESTRUTURAS DOS PAVIMENTOS De uma maneira geral, pode-se classificar a estrutura de um pavimento em: a: PAVIMENTOS FLEXÍVEIS: são aqueles em que todas as camadas sofrem deformação elástica significativa sob o carregamento aplicado e, portanto, a carga se distribui em parcelas aproximadamente equivalentes entre as camadas. Exemplo típico: pavimento contituido por uma base granular, revestido por uma camada elástica.
  • 11.
  • 13. b: PAVIMENTOS RÍGIDOS: sendo aquele em que o revestimento tem uma elevada rigidez em relação as camadas inferiores e, portanto, absorve praticamente todas as tensões provenientes do carregamento aplicado. Exemplo típico: pavimento constituido de lajes de concreto de cimento Portland.
  • 14. • A determinação da espessura é conseguida a partir da resistência à tração do concreto e são feitas considerações em relação à fadiga, coeficiente de reação do subleito e cargas aplicadas. São pouco deformáveis e se convenientemente projetadas e construídas, com uma vida útil maior que os pavimentos flexíveis. • O dimensionamento do pavimento flexível é comandado pela resistência do subleito e o do pavimento rígido pela resistência da placa.
  • 15.
  • 16.
  • 17. c: PAVIMENTOS SEMI-RIGIDOS: este tipo de pavimento é definido como sendo aquele em que a base da estrutura é executada com adição de cimento. Devido ao aumento da rigidez e consequentemente do módulo de elasticidade (ou resiliência), ela absorve parte dos esforços de tração. Exemplo típico: bases de solo cimento com revestimento em camada asfáltica.
  • 18. 1. INTRODUÇÃO 1.1 Definição de Pavimentos 1.2 Classificação dos Pavimentos 2. TIPOS DE CAMADAS QUE COMPÕEM UM PAVIMENTOS 2.1 – Reforço, Sub-Base e Base 2.2 – Revestimentos 3 – MATERIAIS 3.1 - Solos 3.2 – Agregados 3.3 – Materiais Betuminosos 3.4 – Outros Materiais 4. BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
  • 19. 2.1 BASES E SUB-BASES
  • 20.
  • 21.
  • 22.
  • 23. 1 – Limpeza e Desempenamento da superficie, seguidos da eventual1 – Limpeza e Desempenamento da superficie, seguidos da eventual execução de camada de rolamentoexecução de camada de rolamento 2 – Distribuição, Espalhamento e Regularização do Abregado Graúdo2 – Distribuição, Espalhamento e Regularização do Abregado Graúdo 3 – Compactação com rolo liso do agregado graudo, com evolução dos3 – Compactação com rolo liso do agregado graudo, com evolução dos bordos para o eixobordos para o eixo 4 – Distribuição Manual do material de enchimento em toda4 – Distribuição Manual do material de enchimento em toda área do agregadoárea do agregado 5 – Penetraçaõ dos vazios do agregado graúdo por meio da5 – Penetraçaõ dos vazios do agregado graúdo por meio da Atuação de vassouras manuais ou mecânicasAtuação de vassouras manuais ou mecânicas 6 – Irrigação com água permitindo que o material de6 – Irrigação com água permitindo que o material de enchimento penetre nos vazios, com simultaneaenchimento penetre nos vazios, com simultanea compactaçãocompactação 7 – Repetição sucessiva dos itens 5 e 6 ate que não se7 – Repetição sucessiva dos itens 5 e 6 ate que não se consiga penetração do material de enchimentoconsiga penetração do material de enchimento 8 – Interrupção dos trabalhos até a evaporação superficial da água8 – Interrupção dos trabalhos até a evaporação superficial da água 9 – Compactação final da camada até o desaparecimento das ondulaçooes à frente9 – Compactação final da camada até o desaparecimento das ondulaçooes à frente 10 – Repetição da sequência para as demais camadas, de acordo com o projeto.10 – Repetição da sequência para as demais camadas, de acordo com o projeto.
  • 24.
  • 25.
  • 27. Esquema de uma usina de solo-cimentoEsquema de uma usina de solo-cimento
  • 28.
  • 29. Constituídas de camadas de misturas betuminosas, que serão vistas adiante por serem similares as camadas de revestimento
  • 30.
  • 31. 2.2 TIPOS DE REVESTIMENTOS
  • 32.
  • 33.
  • 34.
  • 35.
  • 36. Caminhão espargidorCaminhão espargidor Distribuidor de agregados rebocávelDistribuidor de agregados rebocável
  • 38. Distribuidor de agregados autopropelidoDistribuidor de agregados autopropelido
  • 39.
  • 40. Aplicação liganteAplicação ligante Uma faixa executada e outraUma faixa executada e outra com primeira camada do ligantecom primeira camada do ligante
  • 43.
  • 45.
  • 46.
  • 48.
  • 49.
  • 50.
  • 51.
  • 52.
  • 53.
  • 55.
  • 57. 1. INTRODUÇÃO 1.1 Definição de Pavimentos 1.2 Classificação dos Pavimentos 2. TIPOS DE CAMADAS QUE COMPÕEM UM PAVIMENTOS 2.1 – Reforço, Sub-Base e Base 2.2 – Revestimentos 3 – MATERIAIS 3.1 - Solos 3.2 – Agregados 3.3 – Materiais Betuminosos 3.4 – Outros Materiais 4. BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
  • 58. Os ensaios de solos são divididos em três grupos: (i) de caracterização, (ii) de compactação e (iii) de pavimentos   Ensaios de Caracterização   Os ensaios de caracterização incluem as seguintes determinações: • Teor da umidade natural; • Peso específico aparente; • Densidade real dos grãos sólidos; • Composição granulométrica por peneiramento ou sedimentação; • Limites de consistência (liquidez, plasticidade e contração). 3.1 - Solos 3. MATERIAIS3. MATERIAIS
  • 59. • Triaxial dinâmico. Ensaios de Compactação   Os solos são levados a um estado mais denso para melhorar suas propriedades (rolos, martelos ou vibradores): • Ensaio de compactação normal ou ensaio de Proctor; • Ensaio de compactação com energia do AASHO intermediária; • Ensaio de compactação com energia do AASHO modificada.   Ensaios para Pavimentos • Equivalente de areia: utilizado no controle dos finos dos materiais granulares; • Índice de Suporte Califórnia (California Bearing Ratio – CBR): determina um valor relativo da capacidade de suporte de um solo; • Mini CBR: semelhante ao anterior com corpos de prova miniatura, utilizado em solos de graduação fina (passando na peneira 2,0 mm); • Metodologia e Classificação MCTMetodologia e Classificação MCT
  • 60. Índice de Suporte California (ISC) (DNER-ME 049/94) é definido como a relação entre a pressão necessária para produzir uma penetração de um pistão num corpo- de-prova de solo e a pressão necessária para produzir a mesma penetração numa brita padronizada.  O ensaio CBR consiste nas seguintes etapas: - Moldagem do corpo de prova: solo passando na peneira ¾”, compactada num molde cilíndrico de 15 cm de diâmetro e 17,5 cm de altura, provido de um colarinho de extensão com 5 cm de altura. O corpo de prova é compactado na mesma energia utilizada no ensaio de compactação; - Imersão do corpo de prova: imerge-se o cilindro com a amostra compactada dentro de um depósito cheio d’água, durante 4 dias. Fazem-se leituras num extensômetro, a cada 24 horas, calculando-se a expansão do material em relação à altura inicial do corpo de prova; - Penetração do corpo de prova: feita através do puncionamento na face superior da amostra de um pistão com aproximadamente 5 cm de diâmetro, sob uma velocidade de penetração de 1,25 mm/min. A deformação é medida por meio de um deflectômetro fixo no pistão e apoiado no cilindro recipiente da amostra. Traça-se a seguir a curva pressão-penetração, a qual se apresentar ponto de inflexão, deve ser corrigida.
  • 61. CBR A variação no valor do ISC submetido a imersão prévia em água é influenciada, em primeiro lugar, pela granulometria e secundariamente pelas condições de umidade e gênese dos solo.
  • 62. O ISC é importante na determinação, por meio de equações empíricas, da espessura do pavimento flexível necessária, em função do tráfego.   Existem dois procedimentos para a realização do ensaio: - Utilizando amostras não trabalhadas (DNER ME – 40/94): são moldados 5 corpos de prova, com teores crescentes de umidade, utilizando amostras de solo não trabalhadas, caracterizando a curva de compactação na energia desejada (12, 26 ou 55 golpes por camada). Para cada corpo de prova, determina-se o CBR correspondente. Para a determinação do CBR final, traça-se a curva de compactação (peso específico × teor de umidade) e, na mesma, folha, a curva de variação do CBR com o teor de umidade. O valor da ordenada dessa curva, correspondente à umidade ótima, fornece o CBR final da amostra. - Utilizando amostra moldada na umidade ótima (DNER ME 50/94): apenas um corpo de prova é moldado na umidade ótima, determinada previamente num ensaio de compactação na energia desejada, procedendo-se o ensaio com apenas essa amostra. Evidentemente esse procedimento é mais simples, exigindo a mobilização de menor quantidade de equipamento, pessoal e tempo (planilha seguinte).
  • 63. MÓDULO DE RESILIÊNCIAMÓDULO DE RESILIÊNCIA Até a década de 70, os métodos de dimensionamento de pavimentos asfálticos empregados no Brasil enfocavam, sobretudo, a capacidade de suporte dos pavimentos retratada através do ISC das subcamadas. Em virtude de uma prematura deterioração da malha rodoviária, foi introduzido no país o estudo da resiliência dos materiais de pavimentação, permitindo analisar o comportamento estrutural até então não explicável pelos métodos empíricos clássicos de dimensionamento. Módulo de Resiliência (MR) - (DNER-ME 131/94) MR é o módulo elástico usado como entrada de dados para o cálculo de tensões e deformações nos diferentes pontos do pavimento. Os materiais de pavimentação não são elásticos, sendo o uso da teoria da elasticidade uma aproximação. Apesar de dependente do tempo e da história de tensões, o comportamento de alguns materiais de pavimentação pode ser aproximado como elástico não linear.
  • 64. M é uma função do estado de tensões •Não-Linear Elástico σ ε σ = Μ ε Linear Elástico σ ε σ = Μ ε M é constante Formulação simples Não representa as condições de campo Formulação relativamente simples Representa parcialmente as condições de campo ε εt = εp + εe εe εp σ Elasto-Plástico •Ciclo de carregamento e descarregamento •Formulação mais complexa •Representa melhor as condições de campo
  • 65. • MR da mistura asfáltica depende da temperatura, enquanto que os módulos dos materiais de base, subbase e subleito variam mais com a umidade. • MR dos materiais granulares (não coesivos) e solos finos (coesivos) podem ser determinados através do ensaio triaxial com carregamento repetido (triaxial dinâmico). Ensaio triaxial dinâmico
  • 66. • Em geral são utilizadas amostras de 10 cm de diâmetro e 20 cm de altura (altura preferencialmente o dobro do diâmetro). • No caso de materiais com agregados maiores, utiliza-se também o corpo de prova 15 × 30 cm. • Uma carga com duração de 0,1 segundo, e período de intervalo de 0,9 segundo é recomendada. • A duração deste pulso é determinada em função da velocidade dos veículos. • A deformação é medida por transdutores mecânicos eletromagnéticos (linear variable differential transducers, LVDT).
  • 67. Confecção dos corpos de prova para o ensaio de MR corpos de prova 10x20 e 5x10
  • 68. Montagem dos corpos de prova corpos de prova 10x20
  • 69. Câmara triaxial corpo de prova 10x20 Câmara triaxial corpo de prova 5x10 Execução do ensaio
  • 70. Tipo de carregamento utilizado Gráfico dos deslocamentos
  • 71. Metodologia e Classificação MCT Pavimento de Baixo custo Solo Arenoso Fino Laterítico SAFL
  • 72. • maximização na utilização de recursos naturais • diminuição das distâncias de transportes • diminuição dos custos do pavimento PAVIMENTO DE BAIXO CUSTO
  • 73. Fatores Fundamentais para o uso adequado dos Recursos Naturais • conhecer os materiais, recursos naturais disponíveis  formação de solos • conhecer as condições em que os materiais vão trabalhar condições ambientais  umidade de equilíbrio • conhecer uma ferramenta para estudo adequado dos recursos naturais tropicais  MCT • conhecer as melhores técnicas de utilização  otimizar as propriedades dos materiais
  • 74. DESAFIOS APRESENTADOS 1. DESENVOLVER TECNOLOGIA ADEQUADA AO USO DE MATERIAIS LOCAIS, CHEGANDO-SE ÀS ESPECIFICAÇÕES E RECOMENDAÇÕES 2. ENSINAR AOS ALUNOS NÃO SÓ A TECNOLOGIA TRADICIONAL, MAS A DESENVOLVIDA OU EM DESENVOLVIMENTO NO PAÍS 3. DESPERTAR A CONCIÊNCIA NA BUSCA DE SOLUÇÕES MAIS ADEQUADAS A CADA REGIÃO
  • 75. Limitações dos critérios tradicionais - granulometria • Granulometria => quanto ao ensaio • solo laterítico = floculado + cimentos naturais (óxidos de Fe e Al) • a granulometria depende muito do esforço na preparação da amostra • cuidados especiais: – técnica operatória – interpretação de resultados
  • 76. Limitações dos critérios tradicionais - granulometria • Granulometria => quanto às faixas recomendadas • curvas granulométricas de máxima densidade => curvas contínuas • (% max < 0,075mm) = f (% < 0,42mm) • critério válido para todos os solos • exemplos de solos ou misturas que não atendem as faixas preconizadas porem apresentam ótimo desempenho como camadas de pavimento: – solo arenoso fino laterítico (SAFL) – mistura solo laterítico brita descontínuo – bases de pedregulho de laterita concrecionada
  • 77. Limitações dos critérios tradicionais – plasticidade • quanto à dispersão do ensaio em solos lateríticos 55 50 40 30 20 10 0 20 30 40 50 60 70 80 90 100 55 50 40 30 20 1 2 3 1 3 2 27,3 - 39,1 37,7 - 51,9 4,8 - 22,6 Ll (%) Ip (%) Ll = LIMITE DE LIQUIDEZ (%) PROGRAMA INTERLABORATORIAL BRASILEIRO DESENVOLVIDO PELO IPT Ip=ÍNDICEDEPLASTICIDADE(%) 27,3 – 39,1 37,7 – 51,9 61,8 – 95,0 8,2 – 19,6 4,8 – 22,6 23,6 – 55,1
  • 78. Limitações dos critérios tradicionais – classificação de solos HRB/AASHTO e USC • Granulometria (% que passa na #200) • Índices Físicos (Atterberg) – LL e IP LL ≤ 25 % e IP ≤ 6% LIMITAM O USO DE SOLOS EM OBRAS VIÁRIAS • Não afere as reais características e propriedades • (A-4) laterítico: CBR ≥ 30%, expansão < 0,5% • (A-4) saprolítico: CBR < 3%, expansão > 2,0% • (A-7-5) laterítico: CBR ≥ 15%, expansão < 1,0% • (A-7-5) saprolítico: CBR < 3%, expansão > 2,0% susceptível à erosão hidráulica
  • 79. Limitações dos critérios tradicionais – índice de grupo (IG) e CBR IG = f ( granulometria, LL e IP), var. 0 a 20 CBRIG = f ( IG) => dimensionamento de camadas IG
  • 80. METODOLOGIA MCT 1- PORQUE UMA NOVA METODOLOGIA? . Limitações da tradicional - granulometria - índices de plasticidade - classificação HRB – AASHO - CBR imerso e corrigido pelo IG . Causas das limitações - solos tropicais - lateríticos - condições ambientais . Consequências do uso da MCT - nova hierarquia de solos tropicais - novos métodos construtivos Resultados => Rodovias mais econômicas
  • 81. METODOLOGIA MCT 2- BASES DA METODOLOGIA MCT . M – MINIATURA – cp com ∅ de 50 mm - vantagens: - menor volume de amostra - maior número de determinações - redução dos esforços - equipamentos mais baratos e mais portáteis - restrições : - só para solos finos (d < 2,0 mm) . C - COMPACTADO - determinações sobre amostras de solo compactado, condição usual nas obras . T – TROPICAL - identifica comportamento laterítico e não laterítico dos solos tropicais
  • 82. PRINCIPAIS ENSAIOS DA MCT CONTRAÇÃO PERDA DE MASSA POR IMERSÃO INFILTRABILIDADE (SORÇÃO) COMPACTADOR SUPORTE (MINI-CBR) EXPANSÃO PERMEABILIDADE pedra porosa água tubo de vidro água pedra porosa molde soquete (2270g) pistão sobrecarga agua extensômetro extensômetro extensômetro pedra porosa água solo solo solo solo carga lupa(10x) escala solosolo 10 mm solo
  • 83. METODOLOGIA MCT 3 - APLICAÇÕES . Classificação Geotécnica - Hierarquização de solos . Bases de pavimentos - novas especificações e métodos de dosagem - controle de execução . Estudo do sub-leito - classificação – comportamento à resiliência - capacidade de suporte e expansão . Aterros e pequenas barragens - zoneamento do maciço – revestimento contra erosão . Bordas dos pavimentos - infiltração de água nos acostamentos - erosão por lâmina d´água
  • 84. Mini-CBR • ENSAIOS – Compactação (massa específica aparente versus teor de umidade; umidade ótima e massa específica aparente seca máxima); – Mini-CBR imediato e após 24 h de imersão (curvas de variação versus teor de umidade e valores na umidade ótima); – Expansão e Contração (curvas de variação versus teor de umidade e valores na umidade ótima); – Permeabilidade e Coeficientes de Sorção (idem); – Penetração da imprimadura (idem).
  • 85. Classificação MCT MCT - Miniatura, Compactado e Tropical • Desenvolvida pelos professores Nogami (Poli-USP) e Villibor (EESC-USP), na década de 80, para caracterizar e classificar solos finos, característicos de regiões de clima tropical e sub-tropical.
  • 86. Classificação MCT • Utiliza os resultados de dois ensaios: mini-MCV (Moisture Condiction Value) e Perda de Peso por Imersão. • Separa os solos em duas grandes classes, segundo seus comportamentos quando compactados: solos de comportamento Laterítico (L) e solos de comportamento Não Laterítico (N).
  • 87. Classificação MCT • A classe dos Lateríticos é subdividida em três sub-classes: LA - areias lateríticas, LA’ - arenosos lateríticos e LG’ - argilosos lateríticos. • A classe dos Não Lateríticos é subdividida em quatro sub-classes: NA - areias não lateríticas, NA’ - arenosos não lateríticos, NS’ - siltosos não lateríticos e NG’ - argilosos não lateríticos.
  • 88. Classificação MCT COEFICIENTE 0 0,5 0,7 1,0 1,5 2,0 2,5 1,0 0,5 1,15 1,4 1,5 1,75 2,0 2,2 LG'LA'LA NA' NA NS' NG' A = AREIA A' = ARENOSO G' = ARGILOSO S' = SILTOSO ÍNDICE e' c' L = LATERÍTICO N = NÃO LATERÍTICO 0,27 0,45 1.7 Ábaco para classificação
  • 89. TECNOLOGIA DE USO DO SOLO ARENOSO FINO LATERÍTICO - SAFL 1. INTRODUÇÃO • Porque utilizar SAFL ? – aproveitamento dos recursos naturais – solução de baixo custo – viabilização dos programas de vicinais • Quando utilizar ? Apenas o estudo adequado do solo e o uso de uma técnica construtiva satisfatória não garantem o sucesso desejado. Outras condicionantes devem ser observadas como: – condições climáticas – volume de tráfego – geometria – drenagem
  • 90. TECNOLOGIA DE USO DO SOLO ARENOSO FINO LATERÍTICO - SAFL 2. HISTÓRICO DA APLICAÇÃO DE SAFL • 1940 – CBR elevado mesmo p/ argiliosos → reforço e sub-base • 1950 – pista experimental em Campinas, base - argila laterítica • 1960 – generalização como sub-base p/ bases de solo cimento • 1967 – variantes Cambuí e Periquito, base SAFL + TSS • 1968 – trecho experimental de Ilha Solteira, base SAFL + TST • 1972 – trecho experimental Dois Córregos, diversos tipos de base SAFL, Solo-cimento, Solo-cal-cimento, Solo-cal, Pedregulho + TST • 1973 – DER-SP →GT43 – implatação da filosofia de pav. econômico • 1974 – GT44 – 100km de trechos experimentais com SAFL • 1974 – critérios de projeto para bases de SAFL Mini CBR, RIS, propriedades mecânicas e hidráulicas • 1975 – impulso na execução de pavimentos urbanos • 1976 – generalização do uso no DER-SP
  • 91. TECNOLOGIA DE USO DO SOLO ARENOSO FINO LATERÍTICO - SAFL 2. HISTÓRICO DA APLICAÇÃO DE SAFL • 1976 – plano de rodovias vicinais no Paraná → 600km de SAFL • 1979 – DER-SP, GT-44 – Manual preliminar de rodovias econômicas • 1980 – diversos trechos Mato Grosso do Sul • 1981 – introdução da MCT para estudo de solos grande avanço científico no estudo e aplicação dos SAFL • 1987 – oficialização das normas no DNER – MCT e SAFL • 1987 – diversos trechos Goiás • 1989 – plano de rodovias vicinais na Bahia, ≈ 600 km de SAFL Hoje no estado de São Paulo - pavimentos com base de SAFL: - 12.000km de rodovias estaduais e vicinais; - > 18 milhões de m2 de pavimentos urbanos, 20.000 quarteirões. Área de ocorrência do SAFL ⇒ 56% da area do estado de SP figura 5.1 – livro “Pavimentação de Baixo Custo com Solos Tropicais”, pg 124
  • 92. TECNOLOGIA DE USO DO SOLO ARENOSO FINO LATERÍTICO - SAFL 3. CRITÉRIO DE ESCOLHA SAFL P/ BASES • Porque a MCT ? – considerações sobre peculiaridades pedológicas – considerações sobre a granulometria – propriedades mecânicas e hidráulicas – corpos de prova miniatura – ampla abrangência de propriedades – observação de desempenho de trechos realmente executados em nosso meio ambiente • Classe dos solos – características pedológicas – solos de comportamento laterítico LA, LA`, LG` • Granulometria – – integralmente < 2,00 mm, ou % pequena
  • 94. TECNOLOGIA DE USO DO SOLO ARENOSO FINO LATERÍTICO - SAFL 3. CRITÉRIO DE ESCOLHA P/ BASES (continuação) • Propriedades Mecânicas e Hidráulicas • compactação Mini-Proctor - energia intermediária – Mini-CBR (sem imersão) ≥ 40% – perda de suporte por imersão < 50% ou RIS > 50% – expansão (sem sobrecarga) < 0,3% – contração entre 0,1% e 0,5% – coeficiente de sorção entre 10-2 a 10-4 cm/min1/2 • compactação Mini-MCV – MEASmáx p/ diversos teores de umidade determinar propriedades para MEASmáx p/ 24 golpes soquete leve – MEAS > 2,00 g / cm3 – Mini-CBR (sem imersão) ≥ 50% – perda de suporte por imersão < 20% – expansão (com sobrecarga) < 0,3% – contração entre 0,2% e 0,5%
  • 95. TECNOLOGIA DE USO DO SOLO ARENOSO FINO LATERÍTICO - SAFL 4. CONDIÇÕES DE UTILIZAÇÃO DE SAFL • CLIMÁTICAS – tipos (KOPEN): Cwa (quente com inverno seco) Aw (tropical com inverno seco) Cwb (temperado com inverno seco) – temperatura média anual acima de 20ºC – sem possibilidade de congelamento das camadas do pavimento – condições hídricas: . precipitação anual média entre 1.000mm e 1.800mm . índice de umidade efetiva entre 10 e 70, sub-úmido e úmido • TRÁFEGO – VDM < 1.500 veíc. num sentido, c/ máximo de 35% comerciais – NT < 5x106 solicitações do eixo padrão de 8,2 t
  • 96. TECNOLOGIA DE USO DO SOLO ARENOSO FINO LATERÍTICO - SAFL 4. CONDIÇÕES DE UTILIZAÇÃO DE SAFL (continuação) • DIMENSIONAMENTO – em função do tráfego (NT) e CBR do sub-leito – como revestimento → utilizar tratamentos superficiais – coeficiente de equivalência estrutural = 1,0 para a base de SAFL – na prática base = 15cm e dimensiona-se o reforço do sub-leito tabela V.5 e figuras 5.8 e 5.10 - livro “Pavimentação de Baixo Custo com Solos Tropicais”, pg151, 152 e 154. • GEOMETRIA – greide o máximo possível sobre a camada superficial de solo laterítico – perfil longitudinal com declividade mínima de 1,0% – seção transversal: - largura da plataforma de 9,6m - tratamento adequado dos bordos - declividade de 3% • DRENAGEM – lençol freático a no mínimo 1,5 m abaixo do sub-leito elevação do greide ou drenos profundos – superficial, revestimentos o mais impermeável possível
  • 97. Seção transversal típica de pavimento rodoviário Tratamento superficial betuminoso 3% 3,20 3,20 1,201,20 0,40 0,40 3:2 2:3 3% Imprimadura impermeabilizante Base de SAFL Reforço do subleito Melhoria do subleito
  • 98. TECNOLOGIA DE USO DO SOLO ARENOSO FINO LATERÍTICO - SAFL 5. TÉCNICA CONSTRUTIVA • Varia em função do tipo de solo → áreas I, II, III e IV Tipos I II III IV 1,3 a 1,8 1,0 a 1,3 0,7 a 1,0 0,3 a 0,7 c’
  • 99. TECNOLOGIA DE USO DO SOLO ARENOSO FINO LATERÍTICO - SAFL 5. TÉCNICA CONSTRUTIVA (continuação) – cura da base - a base acabada deve ficar exposta para perda de umidade por cerca de 48 a 60 horas antes de ser imprimada e ± 1,0 mm ± 45,0 mm perda de umidade retração trincamento coesão resistência
  • 100. TECNOLOGIA DE USO DO SOLO ARENOSO FINO LATERÍTICO - SAFL 6. CONCLUSÕES – é necessário o desenvolvimento de tecnologia de utilização adequada para cada região – tecnologia de utilização inadequada pode levar à descrença da solução – a familiaridade com detalhes de técnica construtiva e o treinamento do pessoal que irá atuar na área é imperativo para o sucesso dos pavimentos – o controle tecnológico da execução é fundamental
  • 101. TECNOLOGIA DE USO DO SOLO LATERÍTICO BRITA DESCONTÍNUO - SLBD 1. INTRODUÇÃO • Misturas descontínuas que não se enquadram nas faixas granulométricas tradicionais de máxima densidade • 2 típos característicos: • a) SLBD-A = BRTIA + SAFL → inclusive para tráfego pesado • b) SLBD-G = BRTIA + argila laterítica → para tráfego leve e médio • a partir da década de 70 → o bom desempenho dos 1os trechos SLBD-A levaram à uma redução gradual da porcentagem de brita na mistura (iniciando → 70/30 → 60/40 → 50/50) • o bom desempenho levou também à uma gradual utilização de solos mais argilosos onde não existiam os SAFL → SLBD-G
  • 102. TECNOLOGIA DE USO DO SOLO LATERÍTICO BRITA DESCONTÍNUO - SLBD 2. CRITÉRIO DE ESCOLHA SLBD-A p/ BASES • os solos – solos de comportamento laterítico LA, LA`, LG` – propriedades mecânicas e hidráulicas iguais às dos SAFL p/ bases • a brita ou agregados – graduação descontínua < 25,0mm, bica corrida ou pedra 1 + pedrisco – abrasão Los Angeles inferior a 30% • a mistura – mínimo de 50% de brita em massa seca – opcionalmente, CBR>80% e expansão < 0,2% na EI
  • 103. TECNOLOGIA DE USO DO SOLO LATERÍTICO BRITA DESCONTÍNUO - SLBD 3. CONDIÇÕES DE UTILIZAÇÃO DE SLBD-A • CLIMÁTICAS, GEOMETRIA E DRENAGEM – idênticas às dos pavimentos com SAFL • TRÁFEGO – não há limitação, depende do revestimento a ser utilizado • DIMENSIONAMENTO – em função do tráfego (NT) e CBR do sub-leito – como revestimento → f = tráfego (NT) – coeficiente de equivalência estrutural = 1,0 para a base de SLBD-A – na prática base = 15cm e dimensiona-se o reforço do sub-leito tabela V.5 e figuras 5.8 e 5.10 - livro “Pavimentação de Baixo Custo com Solos Tropicais”, pg151, 152 e 154.
  • 104. TECNOLOGIA DE USO DO SOLO LATERÍTICO BRITA DESCONTÍNUO - SLBD 4. TÉCNICA CONSTRUTIVA DOS SLBD-A • Varia em função do tipo de solo → áreas I, II, III e IV Tipos I II III IV 1,3 a 1,8 1,0 a 1,3 0,7 a 1,0 0,3 a 0,7 c’
  • 105. TECNOLOGIAS EM DESENVOLVIMENTO COM MUITAS EXPERIÊNCIAS POSITIVAS –SLBD-G • utilização de solos LG` com C`superior a 2,5 –Bases de argila laterítica • utilização de solos LG` com C`em torno de 2,0 –ALA – mistura de argila laterítica com areia • SAFL produzido com mistura artificial –Bases mistas • parte inferior – SAFL ou argila laterítica • parte superior – SLBD-A
  • 106. PC 01 - UFBAPC 01 - UFBA BAHIABAHIA Rodovias com base e sub-base em SAFLRodovias com base e sub-base em SAFL FONTE: DERBA 2006 Péssimo Ruim Regular Bom Ótimo BA-617 BR-030(PANCADÃO) - IBIASSUCÊ 11,50 TSD 11,50 0,00 0,00 0,00 0,00 BA-617 IBIASSUCÊ - BA-026 (CACULÉ) 27,20 TSS 0,00 0,00 3,40 23,80 0,00 BA-936 BR-030 - MORRINHOS 12,00 TSD 0,00 5,02 13,40 0,00 2,50 BA-612 BR-030 - MUTÃS 10,50 TSD 0,00 2,00 19,80 0,60 0,00 BA-938 GUANAMBI - CERAÍMA 16,00 TSD 0,00 0,00 11,31 0,00 0,00 BA-160 BR-030 - IUIU 14,00 TSD 0,00 24,00 6,28 0,00 0,00 BA-160 BOM JESUS DA LAPA - RIO DAS RÃS 63,30 TSD 10,20 11,80 36,90 0,00 0,00 BA-160 RIO DAS RAS - BR-030 56,70 TSD 16,16 8,20 35,40 0,00 0,00 BA-161 BR-242-BA-840 (AC. Gam. Lapa) 71,00 TSD 23,00 16,00 6,00 0,00 0,00 BA-161 BA-840 (AC. Gam. Lapa)-Sitio do Mato-BR-349/BR430 63,00 TSD 7,00 22,52 0,00 0,00 0,00 BA-161 BR-349-AGROVILAS-MARREQUEIRO 70,00 TSD 10,91 37,82 0,00 0,00 0,00 BA-161 MARREQUEIRO-CARINHANHA 60,00 TSD 35,56 24,00 0,00 0,00 0,00 BA-840 BA-161 - GAMELEIRA DA LAPA 9,00 TSD 4,00 4,36 0,00 0,00 0,00 BA-841 BA-161 - SERRA DO RAMALHO 9,00 TSD 0,00 8,34 0,00 0,00 0,00 SUB-TOTAL 493,20 118,33 164,06 132,49 24,40 2,50 CONDIÇÃO DO REVESTIMENTO (Km) RODOVIA TRECHO EXTENSÃO (Km) REVESTIMENTO
  • 107. PC 01 - UFBAPC 01 - UFBA FONTE: DERBA 2006 BAHIABAHIA Rodovias com base e sub-base em SAFLRodovias com base e sub-base em SAFL RODOVIAS COM BASE E SUB-BASE EM SAFL Péssimo 27% Ruim 36% Regular 30% Bom 6% Ótimo 1%
  • 108. PC 01 - UFBAPC 01 - UFBA FONTE: DERBA 2006 Péssimo Ruim Regular Bom Ótimo BA-172 BR-242 (JAVI) - Ac. BREJOLANDIA 50,0 TSD 0,00 0,00 47,48 1,00 0,00 BA-172 Ac BREJOLANDIA-BA-456 (Ac. TAB.BREJO VELHO) 24,0 TSD 0,00 0,00 19,53 1,00 0,00 BA-172 BA-456 (Ac. TAB.BREJO VELHO)-AC.SERRA DOURADA 8,0 TSD 0,00 0,00 26,65 1,00 0,00 BA-172 AC.SERRA DOURADA-SANTANA 40,5 TSD 0,00 0,00 3,00 34,73 0,00 BA-172 SANTANA-SANTA MARIA DA VITORIA 51,0 TSD 0,00 0,00 46,39 4,73 0,00 BA-172 SÃO FELIX DO CORIBE-BR-135 (Ac. Jaborandi) 42,5 TSD 0,00 0,00 9,00 16,00 10,00 BA-466 TABOCAS DO BREJO VELHO - BA-172 7,5 TSD 0,00 0,00 7,93 0,00 BR-135 BA-172 - CORIBE 25,0 TSD 0,00 3,93 19,58 5,00 0,00 BR-135 CORIBE - COCOS 43,0 TSD 0,00 0,00 38,09 4,00 0,00 BR-349 B.J.LAPA - SANTA MARIA DA VITORIA 87,0 TSD 21,00 35,20 25,52 0,00 0,00 BR-349 S.M.VITORIA - CORRENTINA 54,0 TSD 0,00 0,00 0,00 0,00 2,00 BR-349 CORRENTINA - BR-020 186,0 TSD 0,00 0,00 0,00 0,00 5,00 BA-264/172 BA-172 (km 264) - BREJOLANDIA 5,0 TSD 0,00 1,00 47,48 0,00 0,00 BA-296/172 BA-172 (km 296) - SERRA DOURADA 2,5 TSD 0,00 29,65 3,00 0,00 0,00 BA-225 BR-135 - COACERAL 78,0 TSD 4,00 5,00 66,24 0,00 0,00 BA-459 BA-460 (Placas) - COTIA - BA-454 82,0 TSD 1,00 5,03 79,00 0,00 0,00 BA-460 DIVISA BA/TO - PLACAS - BR-242 54,0 TSD 0,00 7,00 37,66 0,00 0,00 BA-463 BR-135 (SÃO DESIDERIO) - SITIO GRANDE-BR- 030(Roda Velha) 124,0 TSD 2,00 9,00 106,00 0,00 5,00 BR-242 BR-020 (L.E.Magalhães)-BA-460 19,0 TSD 0,00 0,00 17,50 0,00 0,00 SUB-TOTAL 983,0 28,00 95,80 600,03 67,46 22,00 CONDIÇÃO DO REVESTIMENTO (Km) RODOVIA TRECHO EXTENSÃO (Km) REVESTIMENTO BAHIABAHIA Rodovias com sub-base em SAFL e base diversasRodovias com sub-base em SAFL e base diversas
  • 109. PC 01 - UFBAPC 01 - UFBA FONTE: DERBA 2006 RODOVIAS COM SUB-BASE EM SAFL E BASE DIVERSAS Ruim 12% Regular 74% Bom 8% Ótimo 3% Péssimo 3% BAHIABAHIA Rodovias com sub-base em SAFL e base diversasRodovias com sub-base em SAFL e base diversas
  • 110. É importante ressaltar nada adianta serem efetuados investimentos em tecnologias alternativas competentes, quer no campo da pesquisa, quer no campo de treinamento, caso não haja uma boa gestão e manutenção das rodovias. Não existem materiais ou tecnologias “mágicas”. Ilustramos abaixo exemplos na em São Paulo e na Bahia que corroboram essas assertivas.
  • 111. Situação em São Paulo Fonte:Fortes, F.; Villibor, D e Blassioli,P PC 01 - UFBAPC 01 - UFBA
  • 112. Fonte:Fortes, F.; Villibor, D e Blassioli,P Situação em São Paulo PC 01 - UFBAPC 01 - UFBA
  • 113. Fonte:Fortes, F.; Villibor, D e Blassioli,P Situação em São Paulo PC 01 - UFBAPC 01 - UFBA
  • 114. SAFL:SAFL: Rodovias com Base e Sub-Base em SAFLRodovias com Base e Sub-Base em SAFL BA 617 Km 8.9 Panorama da rodovia erosão de bordoBA 617 Inicio do trecho para Caculé PC 01 - UFBAPC 01 - UFBA Situação na Bahia Trecho com 17a de executado, que teve uma manutenção mínima, apresenta condição razoável
  • 115. SAFL:SAFL: Rodovias com Base e Sub-Base em SAFLRodovias com Base e Sub-Base em SAFL BA 612 Km 0 Inicio do trecho BA 612 Km 5 Panorama da rodovia PC 01 - UFBAPC 01 - UFBA Trecho com 17a de executado, que teve uma manutenção mínima, apresenta condição razoável Situação na Bahia
  • 116. PC 01 - UFBAPC 01 - UFBA SAFL:SAFL: Rodovias com Base e Sub-Base em SAFLRodovias com Base e Sub-Base em SAFL FOTOS BA 160 – 07/2006 - CNTFOTOS BA 160 – 07/2006 - CNT Latitude: 12º 15’ 51’’; Longitude: 43º 11’ 42’’ km 10 km 16 Latitude: 14º 08’ 17’’; Longitude: 43º 33’ 44’’ Trecho com 16a de executado, que não teve uma manutenção adequada, apresenta condição péssima
  • 118.
  • 119.
  • 120.
  • 121.
  • 122.
  • 123.
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  • 125.
  • 126.
  • 127.
  • 128.
  • 129.
  • 130.
  • 131. CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS DOS AGREGADOS Sob o ponto de vista rodoviário, as partículas devem ter propriedades que permitam resistir as ações do tráfego e do intemperismo. As principais características a serem considerados são: Granulometria: representada pela curva de distribuição granulométrica, assegura estabilidade às camadas do pavimento em conseqüência do maior atrito interno obtido pelo entrosamento das partículas. Dureza: resistência que o agregado oferece ao deslocamento das partículas de sua superfície pela abrasão.
  • 132. Tenacidade: resistência que o agregado oferece ao fraturamento provocado pelo impacto. Sanidade/Durabilidade: resistência que o agregado oferece ao intemperismo Porosidade: propriedade indesejável do agregado. É caracterizada pelo sistema de poros existente dentro das partículas do agregado. Forma: a ideal é a cúbica que conduz a um maior entrosamento entre as partículas e consequentemente maior resistência ao cisalhamento. Adesividade: corresponde à capacidade de permitir que não haja deslocamento da película de asfalto pela ação da água. Equivalente de Areia: detectar a presença de finos plásticos nos agregados miúdos
  • 133.
  • 136. • ENSAIO DE DURABILIDADE (“SOUNDNESS TEST”) Este ensaio visa determinar a resistência à desintegração dos agregados sujeitos à ação do tempo, pelo ataque de soluções saturadas de sódio ou de magnésio. O ensaio consiste em submeter uma amostra de agregado, preparada em condições padronizadas, a 5 (cinco) ciclos, sendo que cada ciclo é constituído por um período de saturação numa solução de sulfato de sódio ou sulfato de magnésio, secagem em estufa e esfriamento à temperatura ambiente. O resultado é dado como perda de peso no ensaio.
  • 137. As partículas dos agregados podem ser agrupadas nas seguintes formas fundamentais: cúbica, lamelar, alongada e arredondada. Em laboratório procura-se determinar a forma do grão através de ensaios que definirão o índice de forma ou cubicidade, ou o percentual de formas defeituosas. O método DNER-ME 086/94 , fixa o modo pelo qual se determina a variação dos eixos multidirecionais das partículas que compõem o agregado, definindo-a como indice de forma. Neste método são utilizados peneiras de abertura circular e conjunto de crivos redutores. ENSAIO DE FORMA
  • 138. A adesividade do agregado é determinada em laboratório através de procedimentos diferenciados, conforme o tipo de aplicação e/ ou tipo de ligante asfáltico. Quando o agregado não apresenta adesividade satisfatória com o ligante a ser utilizado, procede-se à dosagem de “dope” de adesividade que consiste em se realizar o mesmo ensaio , porem com o ligante dopado em teores crescentes de 0,1% em 0,1% até que o resultado seja satisfatório. Normas de referência ABNT – NBR DNIT- DNER-ME 078/94 e 079/94 ADESIVIDADE DE AGREGADOS GRAÚDOS E MIÚDOS
  • 139.
  • 140.
  • 141. EQUIVALENTE DE AREIA Tem por finalidade detectar a presença de finos plásticos nos agregados miúdos. Esses finos provocam fenômenos de retração e inchamento quando estão presentes nas misturas betuminosas. O ensaio consiste em se colocar o agregado passando na peneira de 4,8mm (nº 4) em uma proveta que contem uma solução de cloreto de sódio x glicerina x formaldeído, em repouso por 20 (vinte) minutos. Em seguida agitar o conjunto por 30 segundos e, posteriormente, completar a proveta com a mesma solução até o nível pré-determinado efetuando-se a operação de lavagem do agregado. Deixar em repouso e medir a altura do floculado. O equivalente areia é pois uma relação volumétrica que corresponde à razão entre a altura do nível superior da areia e a altura do nível superior da suspensão argilosa do agregado miúdo, na proveta, em condições estabelecidas pelo método de ensaio.
  • 142. Normas de referência ABNT – NBR DNIT- DNER-ME 054/97 DERBA – B 09 Conj Equivalente AreiaConj Equivalente Areia
  • 145.
  • 148.
  • 149.
  • 151.
  • 152. Produção de Asfalto em dois estágios de destilaçãoProdução de Asfalto em dois estágios de destilação
  • 154.
  • 155. RENDIMENTO DE CAP EM PETRÓLEOS
  • 156.
  • 157. CARACTERÍSTICAS UNID. LIMITES M É TO D O S CAP 30 -45 CAP 50 -70 CAP 85 -100 CAP 150-200 ABNT ASTM Penetração (100 g, 5s, 25°C) 0,1mm 30-45 50-70 85-100 150-200 NBR 6576 D5 Ponto de amolecimento, min °C 52 46 43 37 NBR6560 D36 Viscosidade Saybolt-Furol NBR14950 E102 - a 135 °C, min s 192 141 110 80 - a 150°C, mín s 90 50 43 36 - a 177°C s 40-150 30-150 15-60 15-60 ou Viscosidade Brookfield NBR 15184 D 4402 - a 135ºC, SP21,. 20 rpm, min cP 374 274 214 155 - a 150ºC, SP21,min cP 203 112 97 81 - a 177°C, SP 21 cP 76-285 57-285 28-114 28-114 Índice de susceptibilidade térmica (1) (-1,5) a (+0,7) (-1,5) a (+0,7) (-1,5) a (+0,7) (-1,5) a (+0,7) Ponto de fulgor,min °C 235 235 235 235 NBR 11341 D 92 Solubilidade em tricloroetileno, mín % massa 99,5 99,5 99,5 99,5 NBR 14855 D2042 Ductilidade a 25°C,min cm 60 60 100 100 NBR 6293 D113 Efeito do calor e do ar (RTFOR) a 163°C,85 min D2872 Variação em massa max(2) %massa 0,5 0,5 0,5 0,5 Ductilidade a 25°C,min cm 10 20 50 50 NBR 6293 D113 Aumento do ponto de amolecimento, máx °C 8 8 8 8 NBR6560 D36 Penetração retida, min(3) % 60 55 55 50 NBR6576 D5 C. EspecificaçõesC. Especificações Estão apresentadas a seguir, as especificações atuais dos CAPEstão apresentadas a seguir, as especificações atuais dos CAP
  • 158. Observações: (1) O Índice de susceptibilidade térmica é obtido a partir da seguinte equação ou da Tabela 2: Índice de susceptibilidade térmica = (500) (log PEN) + (20) (Tº C) - 1951 120 - (50) (log PEN) + (T ºC) onde : ( T ºC) = Ponto de amolecimento PEN = penetração a 25 ºC, 100g, 5 seg. (2) A Variação em massa, em porcentagem, é definida como: DM= (Minicial- Mfinal) / Mfinal x 100 onde: Minicial - massa antes do ensaio RTFOT Mfinal - massa após o ensaio RTFOT (3) A Penetração retida é definida como: PEN retida= (PENfinal / PENinicial) x 100 onde: PENinicial - penetração antes do ensaio RTFOT PENfinal - penetração após o ensaio RTFOT
  • 159. Penetração 25ºC, 100g, 5 s (NBR 6576 ) 0,1 mm Ponto de Amolecimento, º C (NBR 6560) 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 30 -5,7 -5,4 -5,1 -4,8 -4,5 -4,2 -4,0 -3,7 -3,4 -3,2 -2,9 -2,7 -2,4 -2,2 -2,0 -1,8 -1,5 -1,3 -1,1 40 -5,3 -5,0 -4,7 -4,4 -4,1 -3,8 -3,5 -3,2 -2,9 -2,7 -2,4 -2,2 -1,9 -1,7 -1,4 -1,2 -1,0 -0,7 -0,5 45 -5,2 -4,8 -4,5 -4,2 -3,9 -3,6 -3,3 -3,0 -2,7 -2,5 -2,2 -1,9 -1,7 -1,4 -1,2 -0,9 -0,7 -0,5 -0,3 50 -5,0 -4,7 -4,3 -4,0 -3,7 -3,4 -3,1 -2,8 -2,5 -2,2 -2,0 -1,7 -1,4 -1,2 -0,9 -0,7 -0,5 -0,2 0,0 60 -4,7 -4,4 -4,0 -3,7 -3,4 -3,0 -2,7 -2,4 -2,1 -1,8 -1,6 -1,3 -1,0 -0,8 -0,5 -0,3 0,0 0,2 0,4 70 -4,5 -4,1 -3,7 -3,4 -3,0 -2,7 -2,4 -2,1 -1,8 -1,5 -1,2 -0,9 -0,6 -0,4 -0,1 0,1 0,4 0,6 0,9 80 -4,2 -3,8 -3,4 -3,1 -2,7 -2,4 -2,1 -1,7 -1,4 -1,1 -0,8 -0,5 -0,3 0,0 0,3 0,5 0,8 1,0 1,3 85 -4,1 -3,7 -3,3 -2,9 -2,6 -2,2 -1,9 -1,6 -1,3 -1,0 -0,7 -0,4 -0,1 0,2 0,5 0,7 1,0 1,2 1,4 90 -3,9 -3,5 -3,2 -2,8 -2,4 -2,1 -1,7 -1,4 -1,1 -0,8 -0,5 -0,2 0,1 0,4 0,6 0,9 1,1 1,4 1,6 100 -3,7 -3,3 -2,9 -2,5 -2,1 -1,8 -1,4 -1,1 -0,8 -0,5 -0,2 0,1 0,4 0,7 1,0 1,2 1,5 1,7 2,0 110 -3,5 -3,0 -2,6 -2,2 -1,9 -1,5 -1,2 -0,8 -0,5 -0,2 0,1 0,5 0,7 1,0 1,3 1,6 1,8 2,1 2,3 120 -3,2 -2,8 -2,4 -2,0 -1,6 -1,2 -0,9 -0,5 -0,2 0,1 0,5 0,8 1,1 1,3 1,6 1,9 2,2 2,4 2,7 130 -3,0 -2,6 -2,1 -1,7 -1,3 -1,0 -0,6 -0,2 0,1 0,4 0,7 1,1 1,4 1,6 1,9 2,2 2,5 2,7 3,0 140 -2,8 -2,3 -1,9 -1,5 -1,1 -0,7 -0,3 0,0 0,4 0,7 1,0 1,4 1,7 1,9 2,2 2,5 2,8 3,0 3,3 150 -2,6 -2,1 -1,7 -1,2 -0,8 -0,4 -0,1 0,3 0,7 1,0 1,3 1,6 1,9 2,2 2,5 2,8 3,1 3,3 3,6 160 -2,3 -1,9 -1,4 -1,0 -0,6 -0,2 0,2 0,6 0,9 1,3 1,6 1,9 2,2 2,5 2,8 3,1 3,4 3,6 3,9 170 -2,1 -1,6 -1,2 -0,7 -0,3 0,1 0,5 0,8 1,2 1,5 1,9 2,2 2,5 2,8 3,1 3,4 3,6 3,9 4,2 180 -1,9 -1,4 -0,9 -0,5 -0,1 0,3 0,7 1,1 1,5 1,8 2,2 2,5 2,8 3,1 3,4 3,7 3,9 4,2 4,4 190 -1,7 -1,2 -0,7 -0,3 0,2 0,6 1,0 1,4 1,7 2,1 2,4 2,7 3,1 3,4 3,7 3,9 4,2 4,5 4,7 200 -1,4 -0,9 -0,5 0,0 0,4 0,8 1,2 1,6 2,0 2,3 2,7 3,0 3,3 3,6 3,9 4,2 4,5 4,7 5,0 Tabela 2
  • 160.
  • 161. Esquema de obtençao dos Asfaltos Diluidos (ADP)Esquema de obtençao dos Asfaltos Diluidos (ADP) 3.3.3.b3.3.3.b
  • 162.
  • 166. b) Classificação As emulsões asfálticas são classificadas: b.1) em função da ruptura (tempo de evaporação da água) como: emulsões de ruptura rápida – RR (40 min); emulsões de ruptura média – RM (até 2 h) ou ruptura lenta – RL (até 4 h) O agente emulsificante tem a função de diminuir a tensão interfacial entre asO agente emulsificante tem a função de diminuir a tensão interfacial entre as fases asfáltica e aquosa, evitando que ocorra a decantação do asfalto nafases asfáltica e aquosa, evitando que ocorra a decantação do asfalto na água. A quantidade de emulsificante varia de 0,2 % a 1,0%.Os agenteságua. A quantidade de emulsificante varia de 0,2 % a 1,0%.Os agentes geralmente utilisados são o Sal de Amina, Silicatos Solúveis ou nãogeralmente utilisados são o Sal de Amina, Silicatos Solúveis ou não Solúveis, Sabões e Óleos Vegetais Sulfonados e Argila Coloidal.Solúveis, Sabões e Óleos Vegetais Sulfonados e Argila Coloidal. A quantidade de asfalto é da ordem de 60% a 70% e o tamanho dasA quantidade de asfalto é da ordem de 60% a 70% e o tamanho das partículas de asfalto dispersas varia de 1 a 10 micra. O restante dapartículas de asfalto dispersas varia de 1 a 10 micra. O restante da composição é de água e uma pequena quantidade de solventes em algunscomposição é de água e uma pequena quantidade de solventes em alguns casoscasos..
  • 167. b.2) em função da carga elétrica das partículas, como: -emulsões aniônicas (com partículas carregadas negativamente e com afinidade maior com agregados de natureza básica (calcários e dolomitos)); - emulsões catiônicas (com partículas carregadas positivamente e de maior afinidade com agregados de natureza ácida com granitos e quartizitos. As catiônicas têm maior adesão às suprefícies; - emulsõs especiais, com particulas asfálticas sem carga ou carregada simultaneamente, positiva e negativamente. A ruptura das emulsões ocorre quando são colocadas em contato com agregados e o equilibrio que mantinha os glóbulos do asfalto em suspensão na água é rompido, o asfalto flocula se fixando no agregado e a água evapora. A cor das emulsões antes da ruptura é marrom, tornando-se depois preta. Essa classificação depende da viscosidade Saybolt-Furol, teor de solvente, desemulsibilidade e resíduo de destilação
  • 168. As emulsões asfáltica catiônicas (identificadas pela letra C), têmAs emulsões asfáltica catiônicas (identificadas pela letra C), têm diversos empregos em pavimentãção. Na tabela apresentada no fimdiversos empregos em pavimentãção. Na tabela apresentada no fim desse capítulo, observa-se que as catiônicas de cura rápida sãodesse capítulo, observa-se que as catiônicas de cura rápida são próprias para pinturas ou tratamentos superficiais, e as de cura médiapróprias para pinturas ou tratamentos superficiais, e as de cura média e lenta para misturas a frio.e lenta para misturas a frio. Para uso em lama asfáltica, há uma especificação à parte, sendo asPara uso em lama asfáltica, há uma especificação à parte, sendo as emulsões identificadas pelo código LA, seguido da indicação se aemulsões identificadas pelo código LA, seguido da indicação se a emulsão é aniônica (p. ex. LA-1) ou catiônica (p.ex. LA-1C) ouemulsão é aniônica (p. ex. LA-1) ou catiônica (p.ex. LA-1C) ou especial (LA-E)especial (LA-E)
  • 171. 11)) Serviços Auxiliares ou ComplementaresServiços Auxiliares ou Complementares
  • 172.
  • 173.
  • 174. 2)2)
  • 175.
  • 176.
  • 177.
  • 178. 3.3.4. PROPRIEDADES TECNOLOGICAS BÁSICAS DOS MATERIAIS BETUMINOSOS 3.3.4.1 – Dureza Essa propriedade é das mais importantes, e é utilizada para a classificação dos diversos materiais betuminosos Um betuminoso mais duro, provavelmente terá pouca ductilidade e pode trincar a baixas temperaturas. Se for de baixa dureza, provavelmente escorrerá em clima quente. Essa carecterística é decisiva na fabricação ou uso de materiais betuminosos. A determinação da dureza é normalizada pela NBR 6576, e representa a medida ou Índice de Penetração em décimos de milimetros, de uma agulha padrão (diâmetro de 1 a 1,2 mm), aplicada durante 5 s sobre uma amostra padronizada a 250 C. O resultado do ensaio geralmente é citado como um número sem a unidade correspondente (décimos de milímetro)
  • 181. 3.3.4.2 Ponto de Amolecimento É a temperatura de referência para preparo ou utilizaçao dos betuminosos. Em geral se situa na faixa de 36o C a 62o C e acompanha a progressão da dureza O ensaio é normalizado pela NBR 6560, método do anel e bola. A amostra betuminosa é fundida e moldada em um anel padronizado e vazado. Sobre a amostra de betume moldada no anel, uma bola de aço padronizada é assentada e o conjunto é aquecido a uma taxa controlada de 5o C/min, até que a bola desça de nível e atinja uma placa de referência, pela deformação do betuminoso contido no anel.
  • 182. Ponto de Amolecimento Anel e Bola – NBR 6560 e ADTM D6
  • 183. 3.3.4.3 Viscosidade Chama-se viscosidade à resistência oposta por um fluído à deformação sob ação de uma força. Como o ponto de amolecimento, é propriedade de interesse à fabricação e aplicação dos materiais betuminosos. Um dos métodos de avaliação é o ensaio feito pelo Viscosímetro Saybolt-Furol e normalizado pelo MB-517/71. A viscosidade representa o tempo em segundos que 60 cm3 de uma amostra leva pra passar através de um orifício padrão, devendo-se indicar a temperatura do ensaio. O método embora prático não é muito preciso, mas é muito utilizado para especificação de consistencia de aplicação dos materiais betuminosos em pavimentação, no controle de usinagem e aplicaçao. Uma vez levantada a curva “viscosidade x penetração e indicada a viscosidade SSF (segundos Saybolt-furol) de aplicação, está definida a temperatura de aplicação do produto.
  • 184. Outras medidas possíveis de viscosidade, são a cinemática em Stockes e a viscosidade absoluta em Poises, que são normalizadas pela NBR 5847, com base em tempo de escoamento dos materiais betuminosos em vasos especiasi, calibrados com óleos de referência e em uma dada temperatura. Tais ensaios são realizados na presença de vácuo, sendo apenas vácuo inicial, no caso da viscosidade cinemática e permanente no caso da viscosidade absoluta. Atualmente esta em implantação no Brasil, a utilização da viscosidade Brookfield, ensaio sugerido nos EUA no programa SUPERPAVE e adotado pela ANP na nova classificação dos CAP.
  • 186. Curva Viscosidade x Temperatura 1 0 1 0 0 1 0 0 0 1 0 0 1 1 0 1 2 0 1 3 0 1 4 0 1 5 0 1 6 0 1 7 0 1 8 0 1 9 0 T E M P E R A T U R A , º C VISCOSIDADESAYBOL-FUROL,SEGUNDOS 137ºC 144ºC 150ºC 156ºC A A 7 5 9 5 1 2 5 1 5 5 A q u e c im e n to lig a n te : 8 5 1 0 S S F+ C o m p a c ta ç ã o m is tu ra : 1 4 0 1 5 S S F+ 1 0 1 0 0 1 0 0 0 1 0 0 1 1 0 1 2 0 1 3 0 1 4 0 1 5 0 1 6 0 1 7 0 1 8 0 1 9 0 T E M P E R A T U R A , º C VISCOSIDADESAYBOL-FUROL,SEGUNDOS 137ºC 144ºC 150ºC 156ºC A A 7 5 9 5 1 2 5 1 5 5 A q u e c im e n to lig a n te : 8 5 1 0 S S F+ C o m p a c ta ç ã o m is tu ra : 1 4 0 1 5 S S F+
  • 187. Ensaio de Viscosidade Saybolt-Furol – ME-04/94 - NBR 14950 e ASTM E-102
  • 188. 3.3.4.4 Ductilidade É a propriedade relacionada à capacidade de deformação sem fissuras. O ensaio é normalizado pela NBR 6293, em que um corpo de prova, em forma de “gravata borboleta”,é tracionado de forma padronizada (5 cm / min), medindo-se quantos centímetros se estende antes de romper. Esse ensaio é realizado em um banho aquoso, com densidade próxima a do material a ser ensaiado, visando a manutenção do nível do fio, que progressivamente vai se formando na região central corpo-de-prova tracionado.
  • 189. Ductilidade – DNER ME-163/98 – NBR 6293 e ASTM D 113
  • 190. 3.3.4.5 Ponto de Fulgor É importante para o manuseio dos materiais betuminosos, porque logo acima do ponto de fulgor há o ponto de combustão e, portanto, perigo do material inflamar. No ponto de fulgor, os gases desprendidos do material adjascentes à superfície se inflamam, mesmo que temporariamente. O método de medida do ponto de fulgor é normalizado pela NBR 11341 (método de Cleveland), e se resume em passar uma chama sobre uma amostra padrão, em intervalo de tempo definido, até haver lampejos provocados pela inflamação dos vapores liberados pela amostra. Para segurança dos operários envolvidos na aplicação de materiais betuminosos, é recomendado que a temperatura de aplicação seja sempre bem inferior à temperatura do ponto de Fulgor, tendo como ordem de limite inferior 20o C abaixo da referida temperatura.
  • 191.
  • 192. Ponto de Fulgor – Vaso Aberto ClevelandPonto de Fulgor – Vaso Aberto Cleveland
  • 193.
  • 194. Ponto de Fulgor - Cleveland– ME 148/94 – NBR 11341 e ASTM D 92 Ponto Fulgor – TAGPonto Fulgor – TAG – NBR 5765– NBR 5765
  • 195. 3.3.4.6 – Massa Específica3.3.4.6 – Massa Específica
  • 197.
  • 198. Variação de Massa – Efeito do calor e do ar numa película móvel de asfalto - Rolling Thin Film Oven Test – RTFOR – ASTM D 2872
  • 200. • Densidade Relativa Razão entre a massa do CAP a 20o C e a massa de igual volume de água a 4o C. É modificada quando o CAP se expande ao ser aquecido. Caracteriza a natureza do material e a do CAP é da ordem de 1,02-1,03. Utilizada no cálculo de volume de vazios de misturas betuminosas. • Ponto de Ruptura Fraass É a temperatura na qual o CAP, quando submetido à flexão, tende mais a romper do que a fluir. No ensaio, uma placa revestida de CAP, flexionada sob determinadas condições, é submetida a temperaturas decrescentes. O ponto de ruptura é a temperatura em que aparece a primeira fissura no revestimento do CAP. - Outros Ensaios
  • 201.
  • 202.
  • 203.
  • 204. 3.4 Outros Materiais Utilizados em Pavimentação - Cimento Portland; - Cal; - Escórias; - Estabilizantes Químicos de Solos - Outros
  • 206. NORMAS DNIT ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS EM 230/94 - Agregados sintéticos graúdos de argila calcinada EM 260/94 - Escórias de alto forno para pavimentos rodoviários EM 262/94 - Escórias de aciaria para pavimentos rodoviários EM 362/97 (*) - Asfaltos diluídos tipo cura rápida EM 363/97 (*) - Asfaltos diluídos tipo cura média EM 364/97 (*) - Alcatrões para pavimentação EM 365/97 (*) - Emulsão asfálticas para lama asfáltica EM 367/97 (*) - Material de enchimento para misturas betuminosas EM 369/97 (*) - Emulsões asfálticas catiônicas EM 396/99 (#) - Cimento asfáltico modificado por polímero DNIT 046/2004 – EM - Pavimento Rígido - Selante de juntas DNIT 050/2004 – EM - Pavimento Rígido - Cimento Portland DNIT 095/2006– EM - Cimentos asfálticos de petróleo - Especificação de material •
  • 207. ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇO ES 299/97 (*) - Pavimentação - regularização do subleito ES 300/97 (*) - Pavimentação - reforço do subleito ES 301/97 (*) - Pavimentação - sub-base estabilizada granulometricamente ES 302/97 (*) - Pavimentação - sub-base de solo melhorado com cimento ES 303/97 (*) - Pavimentação - base estabilizada granulometricamente ES 304/97 (*) - Pavimentação - base de solo melhorado com cimento ES 305/97 (*) - Pavimentação - base de solo cimento ES 306/97 (*) - Pavimentação - imprimação ES 307/97 (*) - Pavimentação - pintura de ligação ES 308/97 (*) - Pavimentação - tratamento superficial simples ES 309/97 (*) - Pavimentação - tratamento superficial duplo ES 310/97 (*) - Pavimentação - tratamento superficial triplo ES 311/97 (*) - Pavimentação - macadame betuminoso por penetração ES 314/97 (*) - Pavimentação - lama asfáltica ES 315/97 (*) - Pavimentação - acostamento ES 316/97 (*) - Pavimentação - base de macadame hidráulico ES 317/97 (*) - Pavimentação - pré-misturados a frio ES 321/97 (*) - Pavimentação - restauração de pavimentos flexíveis ES 327/97 (*) - Pavimentação - pavimento com peças pré-moldadas de concreto ES 378/98 - Pavimentação - base estabilizada granulometricamente com utilização de solo laterítico ES 385/99 (#) - Pavimentação - concreto asfáltico com asfalto polímero ES 386/99 (#) - Pavimentação - pré- misturado a quente com asfalto polímero – camada porosa de atrito ES 387/99 (#) - Pavimentação - areia asfalto a quente com asfalto polímero ES 388/99 (#) - Pavimentação - micro pré-misturado a quente com asfalto polímero ES 390/99 (#) - Pavimentação - pré-misturado a frio com emulsão modificada por polímero ES 391/99 (#) - Pavimentação - tratamento superficial simples com asfalto polímero (continua)
  • 208. ES 392/99 (#) - Pavimentação - tratamento superficial duplo com asfalto polímero ES 393/99 (#) - Pavimentação - tratamento superficial triplo com asfalto polímero ES 394/99 (#) - Pavimentação - macadame por penetração com asfalto polímero ES 395/99 (#) - Pavimentação - Pavimentação – pintura de ligação com asfalto polímero ES 405/00 - Pavimentação – reciclagem de pavimento à frio “in situ” com espuma de asfalto DNIT 031/2006 - ES (*) - Pavimentos Flexíveis – Concreto Asfáltico DNIT 032/2005 - ES (*) - Pavimentos Flexíveis – Areia Asfalto a quente - Especificação de Serviço DNIT 033/2005 - ES (*) - Pavimentos Flexíveis – Concreto Asfáltico Reciclado a quente na usina – Espec. de Serviço DNIT 034/2005 - ES (*) - Pavimentos Flexíveis – Concreto Asfáltico Reciclado a quente no local – Espec. de Serviço DNIT 035/2005 - ES (*) - Pavimentos flexíveis – Micro revestimento asfáltico a frio com emulsão modificada por polímero – Especificação de serviço DNIT 047/2004 – ES - Pavimento Rígido - Execução de pavimento rígido com equipamento de pequeno porte DNIT 048/2004 – ES - Pavimento Rígido - Execução de pavimento rígido com equipamento de fôrma-trilho DNIT 049/2004 – ES - Pavimento Rígido - Execução de pavimento rígido com equipamento de fôrma-deslizante DNIT 056/2004 – ES - Pavimento Rígido - Sub-base de cimento de concreto Portland compactada com rolo DNIT 057/2004 – ES - Pavimento Rígido - Execução de sub-base melhorada com cimento DNIT 058/2004 – ES - Pavimento Rígido - Execução de sub-base de solo-cimento DNIT 059/2004 – ES - Pavimento Rígido - Pavimento de concreto de cimento Portland, compactado com rolo DNIT 065/2004 – ES - Pavimento Rígido - Sub-base de concreto de cimento Portland adensado por vibração DNIT 066/2004 – ES - Pavimento Rígido - Construção com peças pré-moldada de concreto de cimento Portland DNIT 067/2004 – ES - Pavimento Rígido – Reabilitação DNIT 068/2004 – ES – Pav. Ríg.- Execução de camada superposta de concreto tipo Whitetopping por meio mecânico DNIT 085/2006– ES - Demolição e remoção de pavimentos: asfáltico ou concreto – Especificação de Serviço
  • 209. 1. INTRODUÇÃO 1.1 Definição de Pavimentos 1.2 Classificação dos Pavimentos 2. TIPOS DE CAMADAS QUE COMPÕEM UM PAVIMENTOS 2.1 – Reforço, Sub-Base e Base 2.2 – Revestimentos 3 – MATERIAIS 3.1 - Solos 3.2 – Agregados 3.3 – Materiais Betuminosos 3.4 – Outros Materiais 4. BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
  • 210. 5. BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA - Costa, Solange – Notas de Aula – Curso de Especialização em Pavimentação - 2004 - IBP – Comissão de Asfalto - Informações básicas sobre materiais asfálticos - 1999 - Leite, Leni – Notas de Aula – Curso de Especialização em Pavimentação – 2004 - MT-DNER – Manual de Implantação Básica - 1996 - MT-DNIT – Manual de Pavimentação – 2006 - MT-DNER – Método de Projeto de Pavimentos Flexíveis – Eng. Murillo Lopes de Souza – 1.981 - MT-DNIT- Manual de Pavimentos Rígidos – 2.005 - MT-DNER/DNIT – Especificações de Materiais - MT-DNER/DNIT – Especifiações de Serviço - MT-DNER/DNIT – Instruções de Ensaio - MT-DNER/DNIT – Método de Ensaio - MT-DNER/DNIT – Procedimento - Pinto, Salomão - Materiais Betuminosos- Conceituação, especificação e utilização – MD-IME - 2004 - Pinto, Salomão – Materiais Petreos e Concreto Asfáltico – MD-IME-2004 - Pinto, Salomão – Tratamento Superficial Betuminoso – MD-IME-2004 - Souza, Murillo Lopes – Pavimentação Rodoviária, MT-DNER-IPR e Livros Técnicos e Científicos Ed.
  • 211. PC 01 - UFBAPC 01 - UFBA MAPA PEDOLÓGICOMAPA PEDOLÓGICO LEGENDA:LEGENDA:
  • 212. PC 01 - UFBAPC 01 - UFBA LEGENDA:LEGENDA: PLUVIOMETRIAPLUVIOMETRIA