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ABORTAMENTO
MAYCON DE MORAIS SILVA
Internato
Rotação de Ginecologia e Obstetrícia
2016
ABORTAMENTO
❖Segundo a OMS, é definido como a interrupção da gestação com feto pesando
menos de 500 gramas, ou com idade gestacional inferior a 20 semanas.
❖ABORTAMENTO: processo
❖ABORTO: produto eliminado
INCIDÊNCIA
❖SUBCLÍNICO: quando ocorre antes da próxima falha menstrual
❖CLÍNICO: quando ocorre após a gravidez confirmada pela dosagem de B-Hcg
ou USG
❖80% das gestações interrompidas até 12ª semana
ETIOLOGIA
❖ANORMALIDADES CROMOSSÔMICAS:
➢ Causas mais comuns: 50 a 80% dos abortamentos
➢ Aneuploidia: causa mais frequente. (Trissomias do 22, 21, 15, 13, 2 e 14
➢ Mais comum em mulheres de idade avançada
❖DESORDENS ANATÔMICAS
➢ Incompetência istmocervical
➢ Miomas
➢ Malformações uterinas: útero unicorno, bicorno, didelfo ou septado
➢ Sinéquias uterinas: (Sd de Asherman)
➢ Distopias uterinas
ETIOLOGIA
❖DOENÇAS ENDÓCRINAS
➢ Insuficiência Lútea
➢ Doenças da tireóide
➢ DM insulinodependente
➢ Síndrome dos Ovários Policísticos: incidência de 20 a 40%
❖DISTÚRBIOS IMUNOLÓGICOS
➢ Síndrome do Anticorpo Antifosfolipídico: presente em 15 a 20% das mulheres com abortamento
habitual
ETIOLOGIA
❖INFECÇÕES
➢ Rubéola
➢ Parvovirose
➢ Citomegalovirose
➢ Listeríase
➢ Herpes Simples
➢ Hepatite B
➢ HIV
➢ Infecção do trato urinário
➢ Vaginoses
➢ Clamídia e Gonorréia
➢ Sífilis
➢ Toxoplasmose
➢ Malária
➢ Estreptococos do grupo B
FATORES DE RISCO
APRESENTAÇÕES CLÍNICAS E
CONDUTAS❖QUANTO À IDADE GESTACIONAL
➢ ABORTAMENTO PRECOCE: interrupção da gestação até a 12ª semana gestacional
➢ ABORTAMENTO TARDIO: após a 12ª semana gestacional
➢ ABORTAMENTO HABITUAL: ocorrência de 3 ou mais episódios consecutivos de abortamento
AMEAÇA DE ABORTAMENTO
❖15 a 25% de todas as gestações
❖Probabilidade de evolução para abortamento espontâneo é de 50%
❖USG: não há alterações significativas
SANGRAMENTO DISCRETO
DOR DISCRETA OU AUSENTE
FEBRE AUSENTE
ÚTERO COMPATÍVEL COM IG
ORIFÍCIO INTERNO DO COLO FECHADO
BETA- HCG POSITIVO
ULTRASSONOGRAFIA EMBRIÃO E BCF PRESENTES
AMEAÇA DE ABORTAMENTO
❖CONDUTA
➢ Repouso relativo
➢ abstinência sexual
➢ Antiespasmódicos se necessário
➢ Apoio psicológico
ABORTAMENTO INEVITÁVEL
❖Presença de ovo íntegro, porém inviável
❖Quase sempre precedido por período de ameaça de abortamento
SANGRAMENTO PRESENTE E POR VEZES INTENSO
DOR CÓLICAS,EM BAIXO VENTRE E LOMBAR
FEBRE AUSENTE
ÚTERO COMPATÍVEL OU NÃO COM A IG
ORIFÍCIO INTERNO DO COLO ABERTO, BOLSA AMNIÓTICA HERNIADA
BETA- HCG POSITIVO NA MAIORIA DAS VEZES
ULTRASSONOGRAFIA BCF PRESENTES OU AUSENTES,
DESCOLAMENTO OVULAR COM
HEMATOMA RETROCORIAL SG EM
PROCESSO DE EXPULSÃO
ABORTAMENTO INEVITÁVEL
❖CONDUTA
➢ 70% dos casos até 8 semanas: resolução espontânea em até 72 horas
➢ Internação
➢ Hidratação venosa
➢ Esvaziamento uterino em casos que não se resolveram espontaneamente
➢ Aborto provocado: antibióticoterapia profilática
➢ Em paciente Rh negativo: imunoglobulina anti-Rh
ABORTAMENTO COMPLETO
❖Expulsão espontânea e total do feto e dos anexos. Mais frequente até 8 semanas
❖Clínica: parada ou diminuição súbita do sangramento e das cólicas
SANGRAMENTO DISCRETO OU AUSENTE
DOR AUSENTES
FEBRE AUSENTE
ÚTERO MENOR DO QUE O ESPERADO PARA A
IG
ORIFÍCIO INTERNO DO COLO FECHADO
BETA- HCG NEGATIVO OU DECRESCENTE
ULTRASSONOGRAFIA ÚTERO VAZIO, OU IMAGENS
COMPATÍVEIS COM COÁGULOS
ABORTAMENTO COMPLETO
❖CONDUTA
➢ Encaminhar para acompanhamento ambulatorial
➢ Em pacientes com Rh negativo: imunoglobulina anti-Rh
ABORTAMENTO INCOMPLETO
❖Abortamento incompleto com colo fechado
❖Abortamento incompleto com colo aberto
❖Eliminação parcial ovo -> causa de hemorragia e infecção
❖Comum após 8 sem.-> vilosi/+ aderidas útero
❖Sangramento Intermitente pode ser intenso (os restos ovulares impedem
adequada contração uterina)
❖História de eliminação massa carnosa
❖Útero: amolecido, diminuição do volume. A eliminação líquido amniótico
diminui o volume e eliminação do concepto diminui as dimensões
ABORTAMENTO INCOMPLETO
SANGRAMENTO VARIÁVEL
DOR CÓLICAS
FEBRE AUSENTE
ÚTERO MENOR DO QUE O ESPERADO PARA A
IG
ORIFÍCIO INTERNO DO COLO FECHADO OU ABERTO
BETA- HCG NEGATIVO OU DECRESCENTE
ULTRASSONOGRAFIA RESTOS OVULARES (ECOS
HIPERECOGÊNICOS)
ABORTAMENTO INCOMPLETO
❖Medidas gerais o Internação da paciente.
➢ Sinais vitais a cada seis horas: temperatura axilar, pulso radial e pressão arterial.
➢ Hemograma completo para monitorar a espoliação e rastrear a infecção
➢ Tipagem sanguínea. Pacientes Rh negativo e Coombs indireto negativo devem ser medicadas
com Imunoglobulina anti-Rh para prevenção de possível aloimunização, no momento da
administração do misoprostol.
➢ Acesso venoso, com correção da volemia, se necessário
ABORTAMENTO INCOMPLETO
❖Gestação de 1° trimestre
➢ Misoprostol
➢ AMIU ou
➢ Dilatação do colo e curetagem uterina
❖Gestação de 2° trimestre o Misoprostol
➢ Perfusão venosa de ocitocina em solução glicosada na velocidade de 40 mUI/min (20 UI do
fármaco em 500 ml de soro glicosado a 5% a 20 gotas/min).
➢ Esvaziamento da cavidade uterina
➢ AMIU ou curetagem, por técnica convencional, após a expulsão do feto
➢ Inibição da lactação: Cabergolina: 1mg (2 comp) VO em dose única
ABORTAMENTO INFECTADO (OU SÉPTICO)
❖Situação em que há restos intrauterinos e infecção
❖ Na maioria das vezes é resultado de abortamentos provocados de forma ilegal
❖ Quadro clínico: aborto incompleto associado a sinais de infecção, como dor
local importante, útero amolecido, eliminação de material com odor fétido,
comprometimento do estado geral, febre e taquicardia.
ABORTAMENTO INFECTADO (OU SÉPTICO)
❖Casos não complicados: a infecção está restrita ao útero.
❖Casos complicados, a infecção pode se estender aos anexos, peritônio ou se
generalizar e evoluir para septicemia.
❖Geralmente são infecções polimicrobianas a partir da ascensão de germes que
fazem parte da flora vaginal e intestinal
❖Cocos anaeróbios, gram-negativos, bacteroides e Clostriduim perfingrens (ou
welchii)
❖Os índices de mortalidade são altos.
ABORTAMENTO INFECTADO (OU SÉPTICO)
❖“Manual de Orientação: Assistência Pré-Natal”- FEBRASGO
➢ GRAU 1: É o mais frequente, a infecção está limitada ao conteúdo da cavidade uterina
➢ GRAU 2: A infecção já se expande à pelve (pelviperitonite)
➢ GRAU 3: Peritonite generalizada e infecção sistêmica com grave comprometimento do estado
geral com CIVD, insuficiência renal, falência de múltiplos órgãos e choque séptico.
ABORTAMENTO INFECTADO (OU SÉPTICO)
SANGRAMENTO VARIÁVEL, ÀS VEZES COM ODOR
FÉTIDO
DOR PODE HAVER SINAIS DE PERITONITE
FEBRE PRESENTE
ÚTERO AMOLECIDO E DOLOROSO Á
PALPAÇÃO
ORIFÍCIO INTERNO DO COLO GERALMENTE ABERTO (OU FECHADO)
BETA- HCG NEGATIVO
ULTRASSONOGRAFIA APRESENTAÇÃO VARIÁVEL (A CLÍNICA
É MUITO SUGESTIVA)
ABORTAMENTO INFECTADO (OU SÉPTICO)
❖CONDUTA
➢ Internação hospitalar
➢ Sinais vitais a cada seis horas: temperatura axilar, pulso radial e pressão arterial.
➢ Hemograma completo para monitorar a espoliação e rastrear a infecção
➢ Tipagem sanguínea. Pacientes Rh negativo e Coombs indireto negativo devem ser medicadas
com Imunoglobulina anti-Rh para prevenção de possível aloimunização, no momento da
administração do misoprostol
➢ Acesso venoso, com correção da volemia, se necessário
ABORTAMENTO INFECTADO (OU SÉPTICO)
❖Pelo ministério da Saúde: Antibioticoterapia
➢ Ampicilina (500mg a 1g 6/6hs) ou penicilina cristalina (20 1 40 milhões de UI/dia) +
➢ Gentamicina (1,5 mg/kg/dose 8/8hs) ou Amicacina (15mg/kg/dia 8/8hs) +
➢ Clindamicina (600 a 900 mg a cada 6 a 8 horas) ou metronidazol (500 a 1 g 6/6hs)
➢ Tempo recomendado de tratamento: 7 a 10 dias
➢ Se a paciente for imunizada, fazer dose de reforço da vacina se a última dose tiver sido
administrada há mais de 5 (cinco) anos.
ABORTAMENTO INFECTADO (OU SÉPTICO)
❖Gestação de 1° trimestre
➢ AMIU ou dilatação do colo e curetagem uterina uma hora após o início da terapêutica com
ocitócito e antibiótico
❖Gestação de 2° trimestre
➢ Só deve ser feito o esvaziamento uterino após a expulsão do feto.
➢ Misoprostol
➢ Perfusão venosa de ocitocina em solução glicosada na velocidade de 40 mUI/min (20 UI do
fármaco em 500 ml de soro glicosado a 5% a 20 gotas/min).
➢ Esvaziamento da cavidade uterina uma hora após o início da terapêutica com ocitócito e
antibiótico
➢ AMIU ou curetagem por técnica convencional, após a expulsão do feto
➢ Inibição da lactação - Cabergolina: 1 mg (2 comprimidos) VO em dose única.
ABORTAMENTO RETIDO
❖ Interrupção da gravidez com retenção do ovo morto por período prolongado
SANGRAMENTO AUSENTE
DOR AUSENTE
FEBRE AUSENTE
ÚTERO MENOR QUE O ESPERADO PARA A
IDADE GESTACIONAL
ORIFÍCIO INTERNO DO COLO FECHADO
BETA- HCG NEGATIVO OU DECRESCENTE
ULTRASSONOGRAFIA EMBRIÃO PRESENTE, PORÉM MORTO
(SEM BCF)
ABORTAMENTO RETIDO
OVO ANEMBRIONADO
❖ Tambem denominado “Ovo Cego”
❖Ausência de embrião no saco gestacional íntegro, em gestação com mais de 6
semanas de evolução
OVO ANEMBRIONADO
SANGRAMENTO AUSENTE
DOR AUSENTE
FEBRE AUSENTE
ÚTERO MENOR QUE O ESPERADO PARA A
IDADE GESTACIONAL
ORIFÍCIO INTERNO DO COLO FECHADO
BETA- HCG NEGATIVO OU DECRESCENTE
ULTRASSONOGRAFIA SACO GESTACIONAL ÍNTEGRO,
AUSÊNCIA DE EMBRIÃO
ABORTAMENTO RETIDO E OVO
ANEMBRIONADO
❖ CONDUTA
➢ A conduta expectante pode ser uma opção nessas pacientes.
❖Ao optar pelo esvaziamento uterino:
➢ Internação da paciente.
➢ Medidas gerais
ABORTAMENTO RETIDO E OVO
ANEMBRIONADO
❖ CONDUTA
❖Até 12° semanas
➢ Misoprostol
➢ AMIU ou dilatação do colo e curetagem uterina
❖Após 12° semanas
➢ Misoprostol* . Contra-indicado em caso de histerotomia prévia
➢ Perfusão venosa de ocitocina em solução glicosada na velocidade de 40 mUI/min (20 UI do
fármaco em 500 ml de soro glicosado a 5% a 20 gotas/min).
➢ Esvaziamento da cavidade uterina - AMIU ou curetagem, por técnica convencional, após a
expulsão do feto.
➢ Inibição da lactação- Cabergolina: 1mg (2 comprimidos) VO em dose única.
ABORTAMENTO HABITUAL
❖ Ocorrência de três ou mais episódios consecutivos de abortamento espontâneo
❖Corresponde a 0,5% de todas as gestações
❖Em pacientes diagnosticadas, possuem mais de 30% de risco de abortamento
❖CAUSAS:
➢ Doenças cromossomais
➢ anormalidades anatômicas uterinas ( septado, didelfo, bicorno…)
➢ Incompetência istmocervical
➢ Doenças da tireóide
➢ Diabetes Mellitus
➢ Insuficiência do corpo Lúteo
➢ Síndrome do Anticorpo antifosfolipidio
➢ Trombofilias
➢ SOP, etc.
MISOPROSTOL
❖ Usar VIA VAGINAL
❖Até 12 semanas e 6 dias:
➢ 1ª opção: 4 comprimidos de 200 mcg (800 mcg) via vaginal a cada 12 horas (3 doses- 0,12 e 24
horas).
➢ 2ª opção: 2 comprimidos de 200 mcg (400 mcg) via vaginal a cada 8 horas (3 doses- 0,8 e 16
horas).
❖De 13 a 16 semanas e 6 dias:
➢ 1 comprimido de 200 mcg, via vaginal, cada 6 horas (4 doses).
❖De 17 semanas e 26 semanas:
➢ 1 comprimido de 100 mcg, via vaginal, a cada 6 horas (4 doses).
❖Para o amolecimento de colo uterino prévio a AMIU ou curetagem utiliza-se a
dose de 2 comprimidos de 200 mcg (400 mcg), via vaginal, 3 a 4 horas antes do
procedimento.
AMIU
❖ASPIRAÇÃO MANUAL INTRAUTERINA
❖Pode ser realizado ambulatorialmente, sem necessidade de anestesia geral ou
internação
❖Menor risco de perfuração uterina, de necessidade de dilatação cervical e risco
de sinéquias
❖Procedimento de eleição em gestações com até 12 semanas
CURETAGEM UTERINA
❖Reservado na indisponibilidade de AMIU, ou na presença de grande quantidade
material, ou idade gestacional acima de 12 semanas
❖Maior risco de perfuração uterina
LEGISLAÇÃO E INTERRUPÇÃO
VOLUNTÁRIA DA GRAVIDEZ NO BRASIL
❖ Sempre com consentimento da mulher, acima de 18 anos (salvo em casos de
iminente risco de vida)
❖Abaixo de 18 anos: devem ser assistidas pelos pais ou responsáveis legais
❖No Brasil, apenas 2 situações são permitidos o abortamento:
➢ Situações de risco para a gestante (abortamento terapêutico)
➢ Gravidez decorrente de vioência sexual
❖Profissionais envolvidos no procedimento não podem comunicar autoridades
policiais sem o consentimento da paciente
❖Violência sexual, solicitar: Sorologias para sífilis, HIV e Hepatites B e C, tipagem
sanguínea/ fator Rh, e Usg
LEMBRETES
REFERÊNCIAS
1 - Abortamento. Disponível em: http://www.me.ufrj.br/portal/images/stories/pdfs/obstetricia/abortamento.pdf. Acesso em: 28de
Outubro de 2016.
2 - BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Básica à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Protocolo
misoprostol. Brasília: Ministério da Saúde, 2012. Disponível em: http://www.saude.gov.br/saudedamulher. Acesso em 28de Outubro de
2016.
3 - IPAS. Ações Afirmativas em Direitos e Saúde. Melhoria da qualidade da assistência à mulher em situação de abortamento. Rio de
Janeiro: Ipas Brasil, 2013. Disponível em: http://www.aads.org.br/wp/?page_id=97. Acesso em: 28 de Outubro de 2016.
4 - VIEIRA, EM. A questão do aborto no Brasil. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbgo/v32n3/a01v32n3.pdf. Acesso em:
28/10/2016
5 - CORREIA, MD. Noções Práticas de Obstetrícia. 14° edição, 2011.
6 - ZUGAIB, M. Obstetrícia Zugaib. 2ª edição, 2008.
8 - Norma técnica: Atenção Humanizada ao Abortamento – Ministério da Saúde – 2012.

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Abortamento

  • 1. ABORTAMENTO MAYCON DE MORAIS SILVA Internato Rotação de Ginecologia e Obstetrícia 2016
  • 2. ABORTAMENTO ❖Segundo a OMS, é definido como a interrupção da gestação com feto pesando menos de 500 gramas, ou com idade gestacional inferior a 20 semanas. ❖ABORTAMENTO: processo ❖ABORTO: produto eliminado
  • 3. INCIDÊNCIA ❖SUBCLÍNICO: quando ocorre antes da próxima falha menstrual ❖CLÍNICO: quando ocorre após a gravidez confirmada pela dosagem de B-Hcg ou USG ❖80% das gestações interrompidas até 12ª semana
  • 4. ETIOLOGIA ❖ANORMALIDADES CROMOSSÔMICAS: ➢ Causas mais comuns: 50 a 80% dos abortamentos ➢ Aneuploidia: causa mais frequente. (Trissomias do 22, 21, 15, 13, 2 e 14 ➢ Mais comum em mulheres de idade avançada ❖DESORDENS ANATÔMICAS ➢ Incompetência istmocervical ➢ Miomas ➢ Malformações uterinas: útero unicorno, bicorno, didelfo ou septado ➢ Sinéquias uterinas: (Sd de Asherman) ➢ Distopias uterinas
  • 5. ETIOLOGIA ❖DOENÇAS ENDÓCRINAS ➢ Insuficiência Lútea ➢ Doenças da tireóide ➢ DM insulinodependente ➢ Síndrome dos Ovários Policísticos: incidência de 20 a 40% ❖DISTÚRBIOS IMUNOLÓGICOS ➢ Síndrome do Anticorpo Antifosfolipídico: presente em 15 a 20% das mulheres com abortamento habitual
  • 6. ETIOLOGIA ❖INFECÇÕES ➢ Rubéola ➢ Parvovirose ➢ Citomegalovirose ➢ Listeríase ➢ Herpes Simples ➢ Hepatite B ➢ HIV ➢ Infecção do trato urinário ➢ Vaginoses ➢ Clamídia e Gonorréia ➢ Sífilis ➢ Toxoplasmose ➢ Malária ➢ Estreptococos do grupo B
  • 8. APRESENTAÇÕES CLÍNICAS E CONDUTAS❖QUANTO À IDADE GESTACIONAL ➢ ABORTAMENTO PRECOCE: interrupção da gestação até a 12ª semana gestacional ➢ ABORTAMENTO TARDIO: após a 12ª semana gestacional ➢ ABORTAMENTO HABITUAL: ocorrência de 3 ou mais episódios consecutivos de abortamento
  • 9. AMEAÇA DE ABORTAMENTO ❖15 a 25% de todas as gestações ❖Probabilidade de evolução para abortamento espontâneo é de 50% ❖USG: não há alterações significativas SANGRAMENTO DISCRETO DOR DISCRETA OU AUSENTE FEBRE AUSENTE ÚTERO COMPATÍVEL COM IG ORIFÍCIO INTERNO DO COLO FECHADO BETA- HCG POSITIVO ULTRASSONOGRAFIA EMBRIÃO E BCF PRESENTES
  • 10. AMEAÇA DE ABORTAMENTO ❖CONDUTA ➢ Repouso relativo ➢ abstinência sexual ➢ Antiespasmódicos se necessário ➢ Apoio psicológico
  • 11. ABORTAMENTO INEVITÁVEL ❖Presença de ovo íntegro, porém inviável ❖Quase sempre precedido por período de ameaça de abortamento SANGRAMENTO PRESENTE E POR VEZES INTENSO DOR CÓLICAS,EM BAIXO VENTRE E LOMBAR FEBRE AUSENTE ÚTERO COMPATÍVEL OU NÃO COM A IG ORIFÍCIO INTERNO DO COLO ABERTO, BOLSA AMNIÓTICA HERNIADA BETA- HCG POSITIVO NA MAIORIA DAS VEZES ULTRASSONOGRAFIA BCF PRESENTES OU AUSENTES, DESCOLAMENTO OVULAR COM HEMATOMA RETROCORIAL SG EM PROCESSO DE EXPULSÃO
  • 12. ABORTAMENTO INEVITÁVEL ❖CONDUTA ➢ 70% dos casos até 8 semanas: resolução espontânea em até 72 horas ➢ Internação ➢ Hidratação venosa ➢ Esvaziamento uterino em casos que não se resolveram espontaneamente ➢ Aborto provocado: antibióticoterapia profilática ➢ Em paciente Rh negativo: imunoglobulina anti-Rh
  • 13. ABORTAMENTO COMPLETO ❖Expulsão espontânea e total do feto e dos anexos. Mais frequente até 8 semanas ❖Clínica: parada ou diminuição súbita do sangramento e das cólicas SANGRAMENTO DISCRETO OU AUSENTE DOR AUSENTES FEBRE AUSENTE ÚTERO MENOR DO QUE O ESPERADO PARA A IG ORIFÍCIO INTERNO DO COLO FECHADO BETA- HCG NEGATIVO OU DECRESCENTE ULTRASSONOGRAFIA ÚTERO VAZIO, OU IMAGENS COMPATÍVEIS COM COÁGULOS
  • 14. ABORTAMENTO COMPLETO ❖CONDUTA ➢ Encaminhar para acompanhamento ambulatorial ➢ Em pacientes com Rh negativo: imunoglobulina anti-Rh
  • 15. ABORTAMENTO INCOMPLETO ❖Abortamento incompleto com colo fechado ❖Abortamento incompleto com colo aberto ❖Eliminação parcial ovo -> causa de hemorragia e infecção ❖Comum após 8 sem.-> vilosi/+ aderidas útero ❖Sangramento Intermitente pode ser intenso (os restos ovulares impedem adequada contração uterina) ❖História de eliminação massa carnosa ❖Útero: amolecido, diminuição do volume. A eliminação líquido amniótico diminui o volume e eliminação do concepto diminui as dimensões
  • 16. ABORTAMENTO INCOMPLETO SANGRAMENTO VARIÁVEL DOR CÓLICAS FEBRE AUSENTE ÚTERO MENOR DO QUE O ESPERADO PARA A IG ORIFÍCIO INTERNO DO COLO FECHADO OU ABERTO BETA- HCG NEGATIVO OU DECRESCENTE ULTRASSONOGRAFIA RESTOS OVULARES (ECOS HIPERECOGÊNICOS)
  • 17. ABORTAMENTO INCOMPLETO ❖Medidas gerais o Internação da paciente. ➢ Sinais vitais a cada seis horas: temperatura axilar, pulso radial e pressão arterial. ➢ Hemograma completo para monitorar a espoliação e rastrear a infecção ➢ Tipagem sanguínea. Pacientes Rh negativo e Coombs indireto negativo devem ser medicadas com Imunoglobulina anti-Rh para prevenção de possível aloimunização, no momento da administração do misoprostol. ➢ Acesso venoso, com correção da volemia, se necessário
  • 18. ABORTAMENTO INCOMPLETO ❖Gestação de 1° trimestre ➢ Misoprostol ➢ AMIU ou ➢ Dilatação do colo e curetagem uterina ❖Gestação de 2° trimestre o Misoprostol ➢ Perfusão venosa de ocitocina em solução glicosada na velocidade de 40 mUI/min (20 UI do fármaco em 500 ml de soro glicosado a 5% a 20 gotas/min). ➢ Esvaziamento da cavidade uterina ➢ AMIU ou curetagem, por técnica convencional, após a expulsão do feto ➢ Inibição da lactação: Cabergolina: 1mg (2 comp) VO em dose única
  • 19. ABORTAMENTO INFECTADO (OU SÉPTICO) ❖Situação em que há restos intrauterinos e infecção ❖ Na maioria das vezes é resultado de abortamentos provocados de forma ilegal ❖ Quadro clínico: aborto incompleto associado a sinais de infecção, como dor local importante, útero amolecido, eliminação de material com odor fétido, comprometimento do estado geral, febre e taquicardia.
  • 20. ABORTAMENTO INFECTADO (OU SÉPTICO) ❖Casos não complicados: a infecção está restrita ao útero. ❖Casos complicados, a infecção pode se estender aos anexos, peritônio ou se generalizar e evoluir para septicemia. ❖Geralmente são infecções polimicrobianas a partir da ascensão de germes que fazem parte da flora vaginal e intestinal ❖Cocos anaeróbios, gram-negativos, bacteroides e Clostriduim perfingrens (ou welchii) ❖Os índices de mortalidade são altos.
  • 21. ABORTAMENTO INFECTADO (OU SÉPTICO) ❖“Manual de Orientação: Assistência Pré-Natal”- FEBRASGO ➢ GRAU 1: É o mais frequente, a infecção está limitada ao conteúdo da cavidade uterina ➢ GRAU 2: A infecção já se expande à pelve (pelviperitonite) ➢ GRAU 3: Peritonite generalizada e infecção sistêmica com grave comprometimento do estado geral com CIVD, insuficiência renal, falência de múltiplos órgãos e choque séptico.
  • 22. ABORTAMENTO INFECTADO (OU SÉPTICO) SANGRAMENTO VARIÁVEL, ÀS VEZES COM ODOR FÉTIDO DOR PODE HAVER SINAIS DE PERITONITE FEBRE PRESENTE ÚTERO AMOLECIDO E DOLOROSO Á PALPAÇÃO ORIFÍCIO INTERNO DO COLO GERALMENTE ABERTO (OU FECHADO) BETA- HCG NEGATIVO ULTRASSONOGRAFIA APRESENTAÇÃO VARIÁVEL (A CLÍNICA É MUITO SUGESTIVA)
  • 23. ABORTAMENTO INFECTADO (OU SÉPTICO) ❖CONDUTA ➢ Internação hospitalar ➢ Sinais vitais a cada seis horas: temperatura axilar, pulso radial e pressão arterial. ➢ Hemograma completo para monitorar a espoliação e rastrear a infecção ➢ Tipagem sanguínea. Pacientes Rh negativo e Coombs indireto negativo devem ser medicadas com Imunoglobulina anti-Rh para prevenção de possível aloimunização, no momento da administração do misoprostol ➢ Acesso venoso, com correção da volemia, se necessário
  • 24. ABORTAMENTO INFECTADO (OU SÉPTICO) ❖Pelo ministério da Saúde: Antibioticoterapia ➢ Ampicilina (500mg a 1g 6/6hs) ou penicilina cristalina (20 1 40 milhões de UI/dia) + ➢ Gentamicina (1,5 mg/kg/dose 8/8hs) ou Amicacina (15mg/kg/dia 8/8hs) + ➢ Clindamicina (600 a 900 mg a cada 6 a 8 horas) ou metronidazol (500 a 1 g 6/6hs) ➢ Tempo recomendado de tratamento: 7 a 10 dias ➢ Se a paciente for imunizada, fazer dose de reforço da vacina se a última dose tiver sido administrada há mais de 5 (cinco) anos.
  • 25. ABORTAMENTO INFECTADO (OU SÉPTICO) ❖Gestação de 1° trimestre ➢ AMIU ou dilatação do colo e curetagem uterina uma hora após o início da terapêutica com ocitócito e antibiótico ❖Gestação de 2° trimestre ➢ Só deve ser feito o esvaziamento uterino após a expulsão do feto. ➢ Misoprostol ➢ Perfusão venosa de ocitocina em solução glicosada na velocidade de 40 mUI/min (20 UI do fármaco em 500 ml de soro glicosado a 5% a 20 gotas/min). ➢ Esvaziamento da cavidade uterina uma hora após o início da terapêutica com ocitócito e antibiótico ➢ AMIU ou curetagem por técnica convencional, após a expulsão do feto ➢ Inibição da lactação - Cabergolina: 1 mg (2 comprimidos) VO em dose única.
  • 26. ABORTAMENTO RETIDO ❖ Interrupção da gravidez com retenção do ovo morto por período prolongado SANGRAMENTO AUSENTE DOR AUSENTE FEBRE AUSENTE ÚTERO MENOR QUE O ESPERADO PARA A IDADE GESTACIONAL ORIFÍCIO INTERNO DO COLO FECHADO BETA- HCG NEGATIVO OU DECRESCENTE ULTRASSONOGRAFIA EMBRIÃO PRESENTE, PORÉM MORTO (SEM BCF)
  • 28. OVO ANEMBRIONADO ❖ Tambem denominado “Ovo Cego” ❖Ausência de embrião no saco gestacional íntegro, em gestação com mais de 6 semanas de evolução
  • 29. OVO ANEMBRIONADO SANGRAMENTO AUSENTE DOR AUSENTE FEBRE AUSENTE ÚTERO MENOR QUE O ESPERADO PARA A IDADE GESTACIONAL ORIFÍCIO INTERNO DO COLO FECHADO BETA- HCG NEGATIVO OU DECRESCENTE ULTRASSONOGRAFIA SACO GESTACIONAL ÍNTEGRO, AUSÊNCIA DE EMBRIÃO
  • 30. ABORTAMENTO RETIDO E OVO ANEMBRIONADO ❖ CONDUTA ➢ A conduta expectante pode ser uma opção nessas pacientes. ❖Ao optar pelo esvaziamento uterino: ➢ Internação da paciente. ➢ Medidas gerais
  • 31. ABORTAMENTO RETIDO E OVO ANEMBRIONADO ❖ CONDUTA ❖Até 12° semanas ➢ Misoprostol ➢ AMIU ou dilatação do colo e curetagem uterina ❖Após 12° semanas ➢ Misoprostol* . Contra-indicado em caso de histerotomia prévia ➢ Perfusão venosa de ocitocina em solução glicosada na velocidade de 40 mUI/min (20 UI do fármaco em 500 ml de soro glicosado a 5% a 20 gotas/min). ➢ Esvaziamento da cavidade uterina - AMIU ou curetagem, por técnica convencional, após a expulsão do feto. ➢ Inibição da lactação- Cabergolina: 1mg (2 comprimidos) VO em dose única.
  • 32. ABORTAMENTO HABITUAL ❖ Ocorrência de três ou mais episódios consecutivos de abortamento espontâneo ❖Corresponde a 0,5% de todas as gestações ❖Em pacientes diagnosticadas, possuem mais de 30% de risco de abortamento ❖CAUSAS: ➢ Doenças cromossomais ➢ anormalidades anatômicas uterinas ( septado, didelfo, bicorno…) ➢ Incompetência istmocervical ➢ Doenças da tireóide ➢ Diabetes Mellitus ➢ Insuficiência do corpo Lúteo ➢ Síndrome do Anticorpo antifosfolipidio ➢ Trombofilias ➢ SOP, etc.
  • 33. MISOPROSTOL ❖ Usar VIA VAGINAL ❖Até 12 semanas e 6 dias: ➢ 1ª opção: 4 comprimidos de 200 mcg (800 mcg) via vaginal a cada 12 horas (3 doses- 0,12 e 24 horas). ➢ 2ª opção: 2 comprimidos de 200 mcg (400 mcg) via vaginal a cada 8 horas (3 doses- 0,8 e 16 horas). ❖De 13 a 16 semanas e 6 dias: ➢ 1 comprimido de 200 mcg, via vaginal, cada 6 horas (4 doses). ❖De 17 semanas e 26 semanas: ➢ 1 comprimido de 100 mcg, via vaginal, a cada 6 horas (4 doses). ❖Para o amolecimento de colo uterino prévio a AMIU ou curetagem utiliza-se a dose de 2 comprimidos de 200 mcg (400 mcg), via vaginal, 3 a 4 horas antes do procedimento.
  • 34. AMIU ❖ASPIRAÇÃO MANUAL INTRAUTERINA ❖Pode ser realizado ambulatorialmente, sem necessidade de anestesia geral ou internação ❖Menor risco de perfuração uterina, de necessidade de dilatação cervical e risco de sinéquias ❖Procedimento de eleição em gestações com até 12 semanas
  • 35. CURETAGEM UTERINA ❖Reservado na indisponibilidade de AMIU, ou na presença de grande quantidade material, ou idade gestacional acima de 12 semanas ❖Maior risco de perfuração uterina
  • 36. LEGISLAÇÃO E INTERRUPÇÃO VOLUNTÁRIA DA GRAVIDEZ NO BRASIL ❖ Sempre com consentimento da mulher, acima de 18 anos (salvo em casos de iminente risco de vida) ❖Abaixo de 18 anos: devem ser assistidas pelos pais ou responsáveis legais ❖No Brasil, apenas 2 situações são permitidos o abortamento: ➢ Situações de risco para a gestante (abortamento terapêutico) ➢ Gravidez decorrente de vioência sexual ❖Profissionais envolvidos no procedimento não podem comunicar autoridades policiais sem o consentimento da paciente ❖Violência sexual, solicitar: Sorologias para sífilis, HIV e Hepatites B e C, tipagem sanguínea/ fator Rh, e Usg
  • 38. REFERÊNCIAS 1 - Abortamento. Disponível em: http://www.me.ufrj.br/portal/images/stories/pdfs/obstetricia/abortamento.pdf. Acesso em: 28de Outubro de 2016. 2 - BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Básica à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Protocolo misoprostol. Brasília: Ministério da Saúde, 2012. Disponível em: http://www.saude.gov.br/saudedamulher. Acesso em 28de Outubro de 2016. 3 - IPAS. Ações Afirmativas em Direitos e Saúde. Melhoria da qualidade da assistência à mulher em situação de abortamento. Rio de Janeiro: Ipas Brasil, 2013. Disponível em: http://www.aads.org.br/wp/?page_id=97. Acesso em: 28 de Outubro de 2016. 4 - VIEIRA, EM. A questão do aborto no Brasil. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbgo/v32n3/a01v32n3.pdf. Acesso em: 28/10/2016 5 - CORREIA, MD. Noções Práticas de Obstetrícia. 14° edição, 2011. 6 - ZUGAIB, M. Obstetrícia Zugaib. 2ª edição, 2008. 8 - Norma técnica: Atenção Humanizada ao Abortamento – Ministério da Saúde – 2012.