O documento discute vários tipos de abortamento, incluindo as definições, sinais e sintomas, etiologias, fatores de risco e condutas. Aborda abortamento precoce, tardio, habitual, ameaça de abortamento, abortamento inevitável, completo, incompleto, infectado, retido e ovo anembrionado.
“As mulheres não estão morrendo de uma doença que não tem tratamento. Elas estão morrendo porque as sociedades ainda não tomaram a decisão de que a vida de cada uma dessas mulheres vale ser salva.” (Mahmoud F Fathalla)
Material de 19 de setembro de 2018
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Eixo: Atenção às Mulheres
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Embora não sejam tão frequentes, as distocias intraparto representam grande risco para a mulher e seu bebê. Para que ela seja identificada e tratada precocemente, é fundamental que os profissionais de saúde estejam treinados e habilitados para intervir quando necessário.
Material de 27 de maio de 2022
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“As mulheres não estão morrendo de uma doença que não tem tratamento. Elas estão morrendo porque as sociedades ainda não tomaram a decisão de que a vida de cada uma dessas mulheres vale ser salva.” (Mahmoud F Fathalla)
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Embora não sejam tão frequentes, as distocias intraparto representam grande risco para a mulher e seu bebê. Para que ela seja identificada e tratada precocemente, é fundamental que os profissionais de saúde estejam treinados e habilitados para intervir quando necessário.
Material de 27 de maio de 2022
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Descolamento Prematuro da Placenta e Placenta Prévia - Saúde da MulherEnfº Ícaro Araújo
A gestação é um fenômeno fisiológico, mas algumas gestantes que, por sofrer algum tipo de agravo ou por possuírem características específicas são mais suscetíveis de apresentar uma evolução desfavorável, tanto para o feto como si mesma. São as chamadas de gestantes de risco, que representam, aproximadamente, 15% do total de mulheres grávidas (BRASIL, 2001 apud GOUVEIA; LOPES, 2004).
O exame citopatológico é um teste realizado para detectar alterações nas células do colo do útero que possam predizer a presença de lesões precursoras do câncer ou do próprio câncer. É a principal estratégia para detectar lesões precocemente. A técnica de coleta adequada e no momento e condições oportunas garante um espécime de melhor qualidade e fornece resultados mais confiáveis.
Material de 22 de outubro de 2019
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O diagnóstico correto dos sangramentos no primeiro trimestre diminui a morbidade e a mortalidade materna por hemorragia.
Material de 04 de maio de 2022
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Eixo: Atenção às Mulheres
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A mortalidade neonatal precoce pode ser reduzida pela adoção de boas práticas no parto e nascimento, como assistência neonatal no nascimento, contato pele a pele imediato e ininterrupto, clampeamento oportuno do cordão umbilical, amamentação na primeira hora de vida e alta hospitalar segura.
Material de 21 de junho de 2019
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Eixo: Atenção às Mulheres
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Apresentação em português sobre anatomia da pelve menor e avaliação clínica da bacia, focada para alunos de graduação em medicina e residentes em ginecologia e obstetrícia
O cuidado pré-natal não se limita à solicitação e interpretação de exames complementares. Deve-se buscar individualizar o cuidado, é o momento de preparo para o parto e amamentação, atenção para riscos sociais e vulnerabilidades e janela de oportunidades para a saúde da mulher.
Material de 11 de agosto de 2020
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Eixo: Atenção às Mulheres
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Aleitamento materno - Aula ministrada pela Dr. Devani Ferreira Pires para os membros da Liga de Pediatria da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - LAPED - UFRN - (Natal - Brasil)
As ações adequadas durante o pré-natal contribuem para melhores desfechos para a mulher e para o bebê, e protege mulheres da mortalidade materna.
Material de 25 de julho de 2019
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Descolamento Prematuro da Placenta e Placenta Prévia - Saúde da MulherEnfº Ícaro Araújo
A gestação é um fenômeno fisiológico, mas algumas gestantes que, por sofrer algum tipo de agravo ou por possuírem características específicas são mais suscetíveis de apresentar uma evolução desfavorável, tanto para o feto como si mesma. São as chamadas de gestantes de risco, que representam, aproximadamente, 15% do total de mulheres grávidas (BRASIL, 2001 apud GOUVEIA; LOPES, 2004).
O exame citopatológico é um teste realizado para detectar alterações nas células do colo do útero que possam predizer a presença de lesões precursoras do câncer ou do próprio câncer. É a principal estratégia para detectar lesões precocemente. A técnica de coleta adequada e no momento e condições oportunas garante um espécime de melhor qualidade e fornece resultados mais confiáveis.
Material de 22 de outubro de 2019
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O diagnóstico correto dos sangramentos no primeiro trimestre diminui a morbidade e a mortalidade materna por hemorragia.
Material de 04 de maio de 2022
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A mortalidade neonatal precoce pode ser reduzida pela adoção de boas práticas no parto e nascimento, como assistência neonatal no nascimento, contato pele a pele imediato e ininterrupto, clampeamento oportuno do cordão umbilical, amamentação na primeira hora de vida e alta hospitalar segura.
Material de 21 de junho de 2019
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Apresentação em português sobre anatomia da pelve menor e avaliação clínica da bacia, focada para alunos de graduação em medicina e residentes em ginecologia e obstetrícia
O cuidado pré-natal não se limita à solicitação e interpretação de exames complementares. Deve-se buscar individualizar o cuidado, é o momento de preparo para o parto e amamentação, atenção para riscos sociais e vulnerabilidades e janela de oportunidades para a saúde da mulher.
Material de 11 de agosto de 2020
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Aleitamento materno - Aula ministrada pela Dr. Devani Ferreira Pires para os membros da Liga de Pediatria da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - LAPED - UFRN - (Natal - Brasil)
As ações adequadas durante o pré-natal contribuem para melhores desfechos para a mulher e para o bebê, e protege mulheres da mortalidade materna.
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REPERCUSSÕES DO ESTRESSE NO ORGANISMO HUMANOMaycon Silva
Palestra apresentado aos alunos de Técnica Vocal, no Aulão do conservatório Vitória de Paranavaí. Aborda as resposta fisiológicas do sistema nervoso autônomo diante dos estressores. Aborda os termos Estresse, Medo e Ansiedade, de uma forma simples e objetiva, permitindo aos espectadores refletir sobre a importância do treinamento, a construção de pensamentos e traumas, e buscando a superação dos obstáculos (no caso, apresentar diante de platéias) por meio do entendimento do funcionamento do seu corpo.
Neste aula você vai encontrar sobre :
- Conceito e epidemiologia
- Toxoplasmose congênita
- Hepatite B e C
- Infecção pelo HIV
- Prevenção da transmissão
- Síndrome da rubéola congênita
- Infecção por Citomegalovírus
- Infecção pelo vírus da Herpes simples
- Sífilis congênita
- Sarampo
- Doença de Chagas congênita
- Infecção por Clamídia ou Gonococo
- Infecção pelo vírus da Varicela Zoster
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfHELLEN CRISTINA
Trabalho em equipe, comunicação e escrita.
Pensamento crítico, científico e criativo.
Análise crítica de dados e informações.
Atitude ética.
Bibliografia
B1 MORAES, Márcia Vilma Gonçalvez de. Enfermagem do Trabalho - Programas,
Procedimentos e Técnicas. São Paulo: IÁTRIA, 2012. E-book. ISBN 9788576140825
B2 LUCAS, Alexandre Juan. O Processo de Enfermagem do Trabalho. São Paulo:
IÁTRIA, 2004. E-book. ISBN 9788576140832
B3 CHIRMICI, Anderson; OLIVEIRA, Eduardo Augusto Rocha de. Introdução à
Segurança e Saúde no Trabalho. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. E-book.
ISBN 9788527730600
C1 CAMISASSA, Mara Queiroga. Segurança e Saúde no Trabalho: NRs 1 a 37
Comentadas e Descomplicadas. Rio de Janeiro: Método, 2022. E-book. ISBN
9786559645893
C2 OGUISSO, Taka; ZOBOLI, Elma Lourdes Campos Pavone. Ética e bioética: desafios
para a enfermagem e a saúde. Barueri: Manole, 2017. E-book. ISBN 9788520455333
C3 KURCGANT, Paulina. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. E-book. ISBN 9788527730198
C4 GUIMARÃES, Raphael Mendonça; MESQUITA, Selma Cristina de Jesus. GPS - Guia
Prático de Saúde - Enfermagem. Rio de Janeiro: AC Farmacêutica, 2015. E-book.
ISBN 978-85-8114-321-7
C5 BECKER, Bruna; OLIVEIRA, Simone Machado Kühn de. Gestão em enfermagem na
atenção básica. Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book. ISBN 9788595029637
2. ABORTAMENTO
❖Segundo a OMS, é definido como a interrupção da gestação com feto pesando
menos de 500 gramas, ou com idade gestacional inferior a 20 semanas.
❖ABORTAMENTO: processo
❖ABORTO: produto eliminado
3. INCIDÊNCIA
❖SUBCLÍNICO: quando ocorre antes da próxima falha menstrual
❖CLÍNICO: quando ocorre após a gravidez confirmada pela dosagem de B-Hcg
ou USG
❖80% das gestações interrompidas até 12ª semana
4. ETIOLOGIA
❖ANORMALIDADES CROMOSSÔMICAS:
➢ Causas mais comuns: 50 a 80% dos abortamentos
➢ Aneuploidia: causa mais frequente. (Trissomias do 22, 21, 15, 13, 2 e 14
➢ Mais comum em mulheres de idade avançada
❖DESORDENS ANATÔMICAS
➢ Incompetência istmocervical
➢ Miomas
➢ Malformações uterinas: útero unicorno, bicorno, didelfo ou septado
➢ Sinéquias uterinas: (Sd de Asherman)
➢ Distopias uterinas
5. ETIOLOGIA
❖DOENÇAS ENDÓCRINAS
➢ Insuficiência Lútea
➢ Doenças da tireóide
➢ DM insulinodependente
➢ Síndrome dos Ovários Policísticos: incidência de 20 a 40%
❖DISTÚRBIOS IMUNOLÓGICOS
➢ Síndrome do Anticorpo Antifosfolipídico: presente em 15 a 20% das mulheres com abortamento
habitual
6. ETIOLOGIA
❖INFECÇÕES
➢ Rubéola
➢ Parvovirose
➢ Citomegalovirose
➢ Listeríase
➢ Herpes Simples
➢ Hepatite B
➢ HIV
➢ Infecção do trato urinário
➢ Vaginoses
➢ Clamídia e Gonorréia
➢ Sífilis
➢ Toxoplasmose
➢ Malária
➢ Estreptococos do grupo B
8. APRESENTAÇÕES CLÍNICAS E
CONDUTAS❖QUANTO À IDADE GESTACIONAL
➢ ABORTAMENTO PRECOCE: interrupção da gestação até a 12ª semana gestacional
➢ ABORTAMENTO TARDIO: após a 12ª semana gestacional
➢ ABORTAMENTO HABITUAL: ocorrência de 3 ou mais episódios consecutivos de abortamento
9. AMEAÇA DE ABORTAMENTO
❖15 a 25% de todas as gestações
❖Probabilidade de evolução para abortamento espontâneo é de 50%
❖USG: não há alterações significativas
SANGRAMENTO DISCRETO
DOR DISCRETA OU AUSENTE
FEBRE AUSENTE
ÚTERO COMPATÍVEL COM IG
ORIFÍCIO INTERNO DO COLO FECHADO
BETA- HCG POSITIVO
ULTRASSONOGRAFIA EMBRIÃO E BCF PRESENTES
11. ABORTAMENTO INEVITÁVEL
❖Presença de ovo íntegro, porém inviável
❖Quase sempre precedido por período de ameaça de abortamento
SANGRAMENTO PRESENTE E POR VEZES INTENSO
DOR CÓLICAS,EM BAIXO VENTRE E LOMBAR
FEBRE AUSENTE
ÚTERO COMPATÍVEL OU NÃO COM A IG
ORIFÍCIO INTERNO DO COLO ABERTO, BOLSA AMNIÓTICA HERNIADA
BETA- HCG POSITIVO NA MAIORIA DAS VEZES
ULTRASSONOGRAFIA BCF PRESENTES OU AUSENTES,
DESCOLAMENTO OVULAR COM
HEMATOMA RETROCORIAL SG EM
PROCESSO DE EXPULSÃO
12. ABORTAMENTO INEVITÁVEL
❖CONDUTA
➢ 70% dos casos até 8 semanas: resolução espontânea em até 72 horas
➢ Internação
➢ Hidratação venosa
➢ Esvaziamento uterino em casos que não se resolveram espontaneamente
➢ Aborto provocado: antibióticoterapia profilática
➢ Em paciente Rh negativo: imunoglobulina anti-Rh
13. ABORTAMENTO COMPLETO
❖Expulsão espontânea e total do feto e dos anexos. Mais frequente até 8 semanas
❖Clínica: parada ou diminuição súbita do sangramento e das cólicas
SANGRAMENTO DISCRETO OU AUSENTE
DOR AUSENTES
FEBRE AUSENTE
ÚTERO MENOR DO QUE O ESPERADO PARA A
IG
ORIFÍCIO INTERNO DO COLO FECHADO
BETA- HCG NEGATIVO OU DECRESCENTE
ULTRASSONOGRAFIA ÚTERO VAZIO, OU IMAGENS
COMPATÍVEIS COM COÁGULOS
15. ABORTAMENTO INCOMPLETO
❖Abortamento incompleto com colo fechado
❖Abortamento incompleto com colo aberto
❖Eliminação parcial ovo -> causa de hemorragia e infecção
❖Comum após 8 sem.-> vilosi/+ aderidas útero
❖Sangramento Intermitente pode ser intenso (os restos ovulares impedem
adequada contração uterina)
❖História de eliminação massa carnosa
❖Útero: amolecido, diminuição do volume. A eliminação líquido amniótico
diminui o volume e eliminação do concepto diminui as dimensões
16. ABORTAMENTO INCOMPLETO
SANGRAMENTO VARIÁVEL
DOR CÓLICAS
FEBRE AUSENTE
ÚTERO MENOR DO QUE O ESPERADO PARA A
IG
ORIFÍCIO INTERNO DO COLO FECHADO OU ABERTO
BETA- HCG NEGATIVO OU DECRESCENTE
ULTRASSONOGRAFIA RESTOS OVULARES (ECOS
HIPERECOGÊNICOS)
17. ABORTAMENTO INCOMPLETO
❖Medidas gerais o Internação da paciente.
➢ Sinais vitais a cada seis horas: temperatura axilar, pulso radial e pressão arterial.
➢ Hemograma completo para monitorar a espoliação e rastrear a infecção
➢ Tipagem sanguínea. Pacientes Rh negativo e Coombs indireto negativo devem ser medicadas
com Imunoglobulina anti-Rh para prevenção de possível aloimunização, no momento da
administração do misoprostol.
➢ Acesso venoso, com correção da volemia, se necessário
18. ABORTAMENTO INCOMPLETO
❖Gestação de 1° trimestre
➢ Misoprostol
➢ AMIU ou
➢ Dilatação do colo e curetagem uterina
❖Gestação de 2° trimestre o Misoprostol
➢ Perfusão venosa de ocitocina em solução glicosada na velocidade de 40 mUI/min (20 UI do
fármaco em 500 ml de soro glicosado a 5% a 20 gotas/min).
➢ Esvaziamento da cavidade uterina
➢ AMIU ou curetagem, por técnica convencional, após a expulsão do feto
➢ Inibição da lactação: Cabergolina: 1mg (2 comp) VO em dose única
19. ABORTAMENTO INFECTADO (OU SÉPTICO)
❖Situação em que há restos intrauterinos e infecção
❖ Na maioria das vezes é resultado de abortamentos provocados de forma ilegal
❖ Quadro clínico: aborto incompleto associado a sinais de infecção, como dor
local importante, útero amolecido, eliminação de material com odor fétido,
comprometimento do estado geral, febre e taquicardia.
20. ABORTAMENTO INFECTADO (OU SÉPTICO)
❖Casos não complicados: a infecção está restrita ao útero.
❖Casos complicados, a infecção pode se estender aos anexos, peritônio ou se
generalizar e evoluir para septicemia.
❖Geralmente são infecções polimicrobianas a partir da ascensão de germes que
fazem parte da flora vaginal e intestinal
❖Cocos anaeróbios, gram-negativos, bacteroides e Clostriduim perfingrens (ou
welchii)
❖Os índices de mortalidade são altos.
21. ABORTAMENTO INFECTADO (OU SÉPTICO)
❖“Manual de Orientação: Assistência Pré-Natal”- FEBRASGO
➢ GRAU 1: É o mais frequente, a infecção está limitada ao conteúdo da cavidade uterina
➢ GRAU 2: A infecção já se expande à pelve (pelviperitonite)
➢ GRAU 3: Peritonite generalizada e infecção sistêmica com grave comprometimento do estado
geral com CIVD, insuficiência renal, falência de múltiplos órgãos e choque séptico.
22. ABORTAMENTO INFECTADO (OU SÉPTICO)
SANGRAMENTO VARIÁVEL, ÀS VEZES COM ODOR
FÉTIDO
DOR PODE HAVER SINAIS DE PERITONITE
FEBRE PRESENTE
ÚTERO AMOLECIDO E DOLOROSO Á
PALPAÇÃO
ORIFÍCIO INTERNO DO COLO GERALMENTE ABERTO (OU FECHADO)
BETA- HCG NEGATIVO
ULTRASSONOGRAFIA APRESENTAÇÃO VARIÁVEL (A CLÍNICA
É MUITO SUGESTIVA)
23. ABORTAMENTO INFECTADO (OU SÉPTICO)
❖CONDUTA
➢ Internação hospitalar
➢ Sinais vitais a cada seis horas: temperatura axilar, pulso radial e pressão arterial.
➢ Hemograma completo para monitorar a espoliação e rastrear a infecção
➢ Tipagem sanguínea. Pacientes Rh negativo e Coombs indireto negativo devem ser medicadas
com Imunoglobulina anti-Rh para prevenção de possível aloimunização, no momento da
administração do misoprostol
➢ Acesso venoso, com correção da volemia, se necessário
24. ABORTAMENTO INFECTADO (OU SÉPTICO)
❖Pelo ministério da Saúde: Antibioticoterapia
➢ Ampicilina (500mg a 1g 6/6hs) ou penicilina cristalina (20 1 40 milhões de UI/dia) +
➢ Gentamicina (1,5 mg/kg/dose 8/8hs) ou Amicacina (15mg/kg/dia 8/8hs) +
➢ Clindamicina (600 a 900 mg a cada 6 a 8 horas) ou metronidazol (500 a 1 g 6/6hs)
➢ Tempo recomendado de tratamento: 7 a 10 dias
➢ Se a paciente for imunizada, fazer dose de reforço da vacina se a última dose tiver sido
administrada há mais de 5 (cinco) anos.
25. ABORTAMENTO INFECTADO (OU SÉPTICO)
❖Gestação de 1° trimestre
➢ AMIU ou dilatação do colo e curetagem uterina uma hora após o início da terapêutica com
ocitócito e antibiótico
❖Gestação de 2° trimestre
➢ Só deve ser feito o esvaziamento uterino após a expulsão do feto.
➢ Misoprostol
➢ Perfusão venosa de ocitocina em solução glicosada na velocidade de 40 mUI/min (20 UI do
fármaco em 500 ml de soro glicosado a 5% a 20 gotas/min).
➢ Esvaziamento da cavidade uterina uma hora após o início da terapêutica com ocitócito e
antibiótico
➢ AMIU ou curetagem por técnica convencional, após a expulsão do feto
➢ Inibição da lactação - Cabergolina: 1 mg (2 comprimidos) VO em dose única.
26. ABORTAMENTO RETIDO
❖ Interrupção da gravidez com retenção do ovo morto por período prolongado
SANGRAMENTO AUSENTE
DOR AUSENTE
FEBRE AUSENTE
ÚTERO MENOR QUE O ESPERADO PARA A
IDADE GESTACIONAL
ORIFÍCIO INTERNO DO COLO FECHADO
BETA- HCG NEGATIVO OU DECRESCENTE
ULTRASSONOGRAFIA EMBRIÃO PRESENTE, PORÉM MORTO
(SEM BCF)
28. OVO ANEMBRIONADO
❖ Tambem denominado “Ovo Cego”
❖Ausência de embrião no saco gestacional íntegro, em gestação com mais de 6
semanas de evolução
29. OVO ANEMBRIONADO
SANGRAMENTO AUSENTE
DOR AUSENTE
FEBRE AUSENTE
ÚTERO MENOR QUE O ESPERADO PARA A
IDADE GESTACIONAL
ORIFÍCIO INTERNO DO COLO FECHADO
BETA- HCG NEGATIVO OU DECRESCENTE
ULTRASSONOGRAFIA SACO GESTACIONAL ÍNTEGRO,
AUSÊNCIA DE EMBRIÃO
30. ABORTAMENTO RETIDO E OVO
ANEMBRIONADO
❖ CONDUTA
➢ A conduta expectante pode ser uma opção nessas pacientes.
❖Ao optar pelo esvaziamento uterino:
➢ Internação da paciente.
➢ Medidas gerais
31. ABORTAMENTO RETIDO E OVO
ANEMBRIONADO
❖ CONDUTA
❖Até 12° semanas
➢ Misoprostol
➢ AMIU ou dilatação do colo e curetagem uterina
❖Após 12° semanas
➢ Misoprostol* . Contra-indicado em caso de histerotomia prévia
➢ Perfusão venosa de ocitocina em solução glicosada na velocidade de 40 mUI/min (20 UI do
fármaco em 500 ml de soro glicosado a 5% a 20 gotas/min).
➢ Esvaziamento da cavidade uterina - AMIU ou curetagem, por técnica convencional, após a
expulsão do feto.
➢ Inibição da lactação- Cabergolina: 1mg (2 comprimidos) VO em dose única.
32. ABORTAMENTO HABITUAL
❖ Ocorrência de três ou mais episódios consecutivos de abortamento espontâneo
❖Corresponde a 0,5% de todas as gestações
❖Em pacientes diagnosticadas, possuem mais de 30% de risco de abortamento
❖CAUSAS:
➢ Doenças cromossomais
➢ anormalidades anatômicas uterinas ( septado, didelfo, bicorno…)
➢ Incompetência istmocervical
➢ Doenças da tireóide
➢ Diabetes Mellitus
➢ Insuficiência do corpo Lúteo
➢ Síndrome do Anticorpo antifosfolipidio
➢ Trombofilias
➢ SOP, etc.
33. MISOPROSTOL
❖ Usar VIA VAGINAL
❖Até 12 semanas e 6 dias:
➢ 1ª opção: 4 comprimidos de 200 mcg (800 mcg) via vaginal a cada 12 horas (3 doses- 0,12 e 24
horas).
➢ 2ª opção: 2 comprimidos de 200 mcg (400 mcg) via vaginal a cada 8 horas (3 doses- 0,8 e 16
horas).
❖De 13 a 16 semanas e 6 dias:
➢ 1 comprimido de 200 mcg, via vaginal, cada 6 horas (4 doses).
❖De 17 semanas e 26 semanas:
➢ 1 comprimido de 100 mcg, via vaginal, a cada 6 horas (4 doses).
❖Para o amolecimento de colo uterino prévio a AMIU ou curetagem utiliza-se a
dose de 2 comprimidos de 200 mcg (400 mcg), via vaginal, 3 a 4 horas antes do
procedimento.
34. AMIU
❖ASPIRAÇÃO MANUAL INTRAUTERINA
❖Pode ser realizado ambulatorialmente, sem necessidade de anestesia geral ou
internação
❖Menor risco de perfuração uterina, de necessidade de dilatação cervical e risco
de sinéquias
❖Procedimento de eleição em gestações com até 12 semanas
35. CURETAGEM UTERINA
❖Reservado na indisponibilidade de AMIU, ou na presença de grande quantidade
material, ou idade gestacional acima de 12 semanas
❖Maior risco de perfuração uterina
36. LEGISLAÇÃO E INTERRUPÇÃO
VOLUNTÁRIA DA GRAVIDEZ NO BRASIL
❖ Sempre com consentimento da mulher, acima de 18 anos (salvo em casos de
iminente risco de vida)
❖Abaixo de 18 anos: devem ser assistidas pelos pais ou responsáveis legais
❖No Brasil, apenas 2 situações são permitidos o abortamento:
➢ Situações de risco para a gestante (abortamento terapêutico)
➢ Gravidez decorrente de vioência sexual
❖Profissionais envolvidos no procedimento não podem comunicar autoridades
policiais sem o consentimento da paciente
❖Violência sexual, solicitar: Sorologias para sífilis, HIV e Hepatites B e C, tipagem
sanguínea/ fator Rh, e Usg
38. REFERÊNCIAS
1 - Abortamento. Disponível em: http://www.me.ufrj.br/portal/images/stories/pdfs/obstetricia/abortamento.pdf. Acesso em: 28de
Outubro de 2016.
2 - BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Básica à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Protocolo
misoprostol. Brasília: Ministério da Saúde, 2012. Disponível em: http://www.saude.gov.br/saudedamulher. Acesso em 28de Outubro de
2016.
3 - IPAS. Ações Afirmativas em Direitos e Saúde. Melhoria da qualidade da assistência à mulher em situação de abortamento. Rio de
Janeiro: Ipas Brasil, 2013. Disponível em: http://www.aads.org.br/wp/?page_id=97. Acesso em: 28 de Outubro de 2016.
4 - VIEIRA, EM. A questão do aborto no Brasil. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbgo/v32n3/a01v32n3.pdf. Acesso em:
28/10/2016
5 - CORREIA, MD. Noções Práticas de Obstetrícia. 14° edição, 2011.
6 - ZUGAIB, M. Obstetrícia Zugaib. 2ª edição, 2008.
8 - Norma técnica: Atenção Humanizada ao Abortamento – Ministério da Saúde – 2012.