O documento discute o abortamento, incluindo suas etapas de desenvolvimento gestacional, incidência, classificação, causas, sinais clínicos e condutas terapêuticas. Aborda procedimentos como a aspiração manual intrauterina e curetagem para tratamento de abortamento incompleto no primeiro trimestre, mostrando que a aspiração manual é menos invasiva com menor perda de sangue e tempo de recuperação.
Cada morte materna evitável deve nos causar indignação ao ponto de buscarmos melhorias para a assistência à saúde da mulher e do recém-nascido e essa mudança deve ser iniciada nas portas de entrada das maternidades do Brasil.
Material de 23 de novembro de 2018
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Noções básicas da consulta ginecológica dando enfâse aos órgãos femininos: mama, vulva, exame especular e toque bimanual, além da interpretação do exame citológico conforme o sistema de Bethesda.
Cada morte materna evitável deve nos causar indignação ao ponto de buscarmos melhorias para a assistência à saúde da mulher e do recém-nascido e essa mudança deve ser iniciada nas portas de entrada das maternidades do Brasil.
Material de 23 de novembro de 2018
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Eixo: Atenção às Mulheres
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Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Noções básicas da consulta ginecológica dando enfâse aos órgãos femininos: mama, vulva, exame especular e toque bimanual, além da interpretação do exame citológico conforme o sistema de Bethesda.
Partograma é o gráfico no qual são anotadas a progressão do trabalho de parto e as condições da mãe e do feto. Quando bem utilizado, o partograma permite diminuição de intervenções desnecessárias e contribui para melhores desfechos obstétricos.
Material de 09 de abril de 2018
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
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Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
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Primeiro atendimento em urgências obstétricas. Aula ministrada no Curso de Urgências Obstétricas da UFVJM - Universidade Federal do Vale do Jequitinhonha e Mucuri. 27-05-2017
Classificação do risco gestacional
Calendário de consultas
Roteiro das consultas
1ª consulta: anamnese, exame físico e exames complementares solicitados
Cálculo da idade gestacional (IG)
Cálculo da data provável do parto (DPP)
Verificação da presença de edema
Palpação obstétrica
Medida da altura uterina (AU)
Ausculta dos batimentos cardiofetais (BCF)
Prescrição de medicamentos no primeiro trimestre
Consultas subsequentes: anamnese, exame físico e exames complementares solicitados
Registro dos movimentos fetais
Condutas gerais
Aula apresentada pela pesquisadora Lenice Gnocchi da Costa Reis, da Escola Nacional de Saúde Pública/ Fiocruz, durante webinar sobre 'Parto seguro', realizado pelo Proqualis em agosto de 2018.
Partograma é o gráfico no qual são anotadas a progressão do trabalho de parto e as condições da mãe e do feto. Quando bem utilizado, o partograma permite diminuição de intervenções desnecessárias e contribui para melhores desfechos obstétricos.
Material de 09 de abril de 2018
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Primeiro atendimento em urgências obstétricas. Aula ministrada no Curso de Urgências Obstétricas da UFVJM - Universidade Federal do Vale do Jequitinhonha e Mucuri. 27-05-2017
Classificação do risco gestacional
Calendário de consultas
Roteiro das consultas
1ª consulta: anamnese, exame físico e exames complementares solicitados
Cálculo da idade gestacional (IG)
Cálculo da data provável do parto (DPP)
Verificação da presença de edema
Palpação obstétrica
Medida da altura uterina (AU)
Ausculta dos batimentos cardiofetais (BCF)
Prescrição de medicamentos no primeiro trimestre
Consultas subsequentes: anamnese, exame físico e exames complementares solicitados
Registro dos movimentos fetais
Condutas gerais
Aula apresentada pela pesquisadora Lenice Gnocchi da Costa Reis, da Escola Nacional de Saúde Pública/ Fiocruz, durante webinar sobre 'Parto seguro', realizado pelo Proqualis em agosto de 2018.
Essa apresentação refere a normalização do serviço de propedeutica do colo do Hospital das Clínicas da UFMG, baseado nas normas do Ministerio da Saúde.
A histeroscopia traz uma abordagem minimamente invasiva aos problemas ginecológicos mais comuns. As melhorias na técnica e no equipamento permitiram seu uso diagnóstico e terapêutico a nível ambulatorial. Saber quando indicar o exame é importante tanto para o ginecologista, como para o médico da Atenção Básica.
Material de 29 de março de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
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O diagnóstico correto dos sangramentos no primeiro trimestre diminui a morbidade e a mortalidade materna por hemorragia.
Material de 04 de maio de 2022
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
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A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfHELLEN CRISTINA
Trabalho em equipe, comunicação e escrita.
Pensamento crítico, científico e criativo.
Análise crítica de dados e informações.
Atitude ética.
Bibliografia
B1 MORAES, Márcia Vilma Gonçalvez de. Enfermagem do Trabalho - Programas,
Procedimentos e Técnicas. São Paulo: IÁTRIA, 2012. E-book. ISBN 9788576140825
B2 LUCAS, Alexandre Juan. O Processo de Enfermagem do Trabalho. São Paulo:
IÁTRIA, 2004. E-book. ISBN 9788576140832
B3 CHIRMICI, Anderson; OLIVEIRA, Eduardo Augusto Rocha de. Introdução à
Segurança e Saúde no Trabalho. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. E-book.
ISBN 9788527730600
C1 CAMISASSA, Mara Queiroga. Segurança e Saúde no Trabalho: NRs 1 a 37
Comentadas e Descomplicadas. Rio de Janeiro: Método, 2022. E-book. ISBN
9786559645893
C2 OGUISSO, Taka; ZOBOLI, Elma Lourdes Campos Pavone. Ética e bioética: desafios
para a enfermagem e a saúde. Barueri: Manole, 2017. E-book. ISBN 9788520455333
C3 KURCGANT, Paulina. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. E-book. ISBN 9788527730198
C4 GUIMARÃES, Raphael Mendonça; MESQUITA, Selma Cristina de Jesus. GPS - Guia
Prático de Saúde - Enfermagem. Rio de Janeiro: AC Farmacêutica, 2015. E-book.
ISBN 978-85-8114-321-7
C5 BECKER, Bruna; OLIVEIRA, Simone Machado Kühn de. Gestão em enfermagem na
atenção básica. Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book. ISBN 9788595029637
5. Abortamento: incidência
• Incidência: 15% de todas as
gestações terminam
espontaneamente entre 4-20
semanas.
• O abortamento pode ser
espontâneo ou provocado
6. Abortamento: classificação segundo a idade
gestacional
Abortamento precoce: até 12 semanas de gestação
¾ dos casos
Abortamento tardio: após 12 semanas
7. Abortamento: etipatogenia (1)
Alterações cromossomiais (60%)
Ovopatias
Anomalias do ovo
Placentopatias
Patologia das membranas ( amnionite, corionite, rpm, etc)
Gemelidade
25. Achados histeroscópicos no abortamento
habitual
• VALOR DA HISTEROSCOPIA NA SEMIÓTICA DO ABORTAMENTO HABITUAL
• Melki LAH, Oliveira MAP, Aranha R, Tostes Filho W, Oliveira HC
• Disciplina de Ginecologia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do
Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Rio de Janeiro, Brasil
• Objetivos: Avaliar os achados histeroscópicos nos casos de abortamento habitual
(AH) que compromete 0,2 a 0,3% de todas as gestações.
• Resultados: 1) histeroscopia normal 35%(7); 2) sinéquia intra-uterina 20% (4); 3)
distorsão intracavitária (achatamento) 10% (2); 4) mioma submucoso + estenose do
OI 5% (1) ; 5) mioma submucoso + pólipo endometrial 5% (1); 6) útero subseptado
5% (1); 7) estenose de OI 10%; 8) estenose de OI + sinéquia cervical 5% (1); 9)
estenose + sinéquia + pólipo cervical 5% (1); total 100% (20).
• Conclusões: O exame histeroscópico foi de grande valia porque não só pode afastar
fidedignamente causas uterinas de AH, como, também, ao diagnosticar de visu
lesões e distorções intracavitárias e lesões e alterações cervicais, torna possível o
planejamento fidedigno e tratamento oportuno das mesmas.
26. Conduta na ameaça de abortamento
Repouso físico
Tranquilidade psicológica
Abstnência sexual
Antiespasmódico se necessário
27. Conduta no abortamento inevitável
Hemorragia intensa
Imediato esvaziamento após prévia dilatação se necessário
Winteragem complementada pela curetagem ou vácuo- aspiração
Hemorragia discreta
Colo não praticável
Infusão de solução ocitócica
Colo praticável
Esvasiamento uterino
32. Conduta no abortamento incompleto
Esvaziamento uterino
Winteragem
Curetagem ou
Vácuo-aspiração
33. Conduta no abortamento infectado
Remoção de restos ovulares mais
Miotônicos ( ocitocina 40 UI em 500 ml de soro glicosado 20
gotas/minuto; methergin)
Correção da volemia ( soro ou sangue)
Prevenção da aloimunização em pacientes Rh negativo quando
indicada
Antibioticoterapia de amplo espectro em posologia elevada
Cefalotina 2 g EV a cada 6 horas
Metronidazol 1 g EV a cada 8 horas
Gentamicina 2mg/kg de peso EV, a cada 8 horas ( casos com peritonite)
Profilaxia antitetânica
34. Conduta no abortamento retido
Formas clínicas
Retensão de ovo morto ou missed abortion
Ovo anembrionado ou ovo cego
Após a morte fetal a expulsão se dá habitualmente em
menos de 4 semanas
O risco de coagulopatia (hipofibrinogenemia) aumenta
após esse período
Conduta
Interromper a gravidez (técnica segundo a idade
gestacional); exame prévio da situação
hematológica.
38. • TRATAMENTO DO ABORTAMENTO INCOMPLETO POR ASPIRAÇÃO
• MANUAL OU CURETAGEM
• PEDRO PAULO PEREIRA*, ANDRÉ LUIZ MALAVASI LONGO DE OLIVEIRA, FÁBIO ROBERTO CABAR, ADRIANO R. ARMELIN,
CARLOS ALBERTO MAGANHA, MARCELO ZUGAIB
• Trabalho realizado na Clínica Obstétrica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da U
MÉTODOS. Cinqüenta pacientes no grupo AMIU e 50 pacientes no grupo D&C foram incluídas prospectivamente de maneira
aleatória. Critérios de inclusão: abortamento espontâneo, idade gestacional de até 13 semanas, colo pérvio, espessura
endometrial maior que 15 mm, estado afebril, hemoglobina superior a 10 g/dl. Amostras sangüíneas foram colhidas antes e
após os procedimentos cirúrgicos para controle dos níveis de hemoglobina; anestesia foi realizada em todos os casos. O
tempo para realização de cada procedimento cirúrgico foi cronometrado.
RESULTADOS. Os grupos eram semelhantes quanto à idade gestacional (9,93±2,40; 9,73±2,58, p 0,71),
espessura
endometrial antes da cirurgia (22,14±4,80; 22,68±5,68, p 0,65). Não foram observadas complicações cirúrgicas ou
anestésicas em nenhum grupo. Os tempos de realização do procedimento e internação foram significativamente menores
nas pacientes do grupo AMIU (3,71; 10,18 min, p < 0,001) (14,18; 23,06 h, p 0,03). O decréscimo nos níveis de
hemoglobina após o procedimento cirúrgico foi maior no grupo D&C (p= 0,02).
CONCLUSÃO. A AMIU possibilita menor perda sangüínea, requer menor tempo de
realização do procedimento e menor
tempo de internação hospitalar. Entretanto, ambos os procedimentos cirúrgicos
mostraram-se eficientes para o tratamento
de abortamentos incompletos no primeiro trimestre da gestação, não havendo
complicações após a realização dos
tratamentos.