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Variáveis Aleatórias Contínuas
Profª. Janine
Disciplina: PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
Seja X uma v.a. contínua.
Uma variável aleatória pode assumir qualquer valor
fracionário dentro de um intervalo definido de valores.
A proporção da área incluída ou frequência relativa entre
dois pontos quaisquer, abaixo da curva de probabilidade,
identifica a probabilidade de que a v.a. selecionada
assuma um valor entre tais pontos.
VARIÁVEL ALEATÓRIA CONTÍNUA
Ou seja:
∫=≤≤
b
a
dxxfbXaP )()(
VARIÁVEL ALEATÓRIA CONTÍNUA
Para que f(x) seja uma função de distribuição de
probabilidade (fdp) legítima, deve satisfazer às duas
condições a seguir:
a)
b)
f(x)degráficodoabaixoáreaaéque1,dxf(x)∫
∞
∞
=
xostodospara,0≥f(x)
VARIÁVEL ALEATÓRIA CONTÍNUA
Proposição: Seja X uma variável contínua X com f.d.p.
f(x) então, definimos:
Valor Esperado:
Variância:
Desvio Padrão:
dxxfxXEX ∫
∞
∞−
⋅== )()(µ
222
))(()()( XEXEXVX −==σ
2
Xσσ =
dxxfxXE ∫
∞
∞−
⋅= )()( 22
VARIÁVEL ALEATÓRIA CONTÍNUA
Principais Características:
1)Para cada média e desvio padrão existe uma
curva diferente.
2)O ponto mais alto da curva está na média.
3)A curva é simétrica em relação a média: o lado
esquerdo é igual ao lado direito.
4)O desvio padrão determina a largura da curva.
5)A área total abaixo da curva é igual a 1 ou 100%.
DISTRIBUIÇÃO NORMAL
O gráfico de f(x) é:
DISTRIBUIÇÃO NORMAL
Se quisermos calcular a probabilidade indicada na
figura, devemos fazer:
Que representa um relativo grau de dificuldade.
Usaremos então a notação:
Seja X~N, definimos:
e
2π
1
=b)≤X≤P(a ∫
b
a
-
2
1
-
dx
σ
σ
μx
²
)²(
²),(N: σµX
-X
:
σ
μ
Z
DISTRIBUIÇÃO NORMAL
A vantagem dessa curva padronizada consiste em definir
parâmetros para qualquer escala de medida que você
utilizar.
Z é chamada de variável normal reduzida, Normal
Padronizada ou Variável Normalizada.
Z tem E(Z)=0 e VAR(Z)=1.
Assim, podemos usar:
(0,1)N:Z²),(N: ⇒σµX
( )
∞-∞e
2π
1
=f(z) 2
1
-
<<
²
z
z
DISTRIBUIÇÃO NORMAL
A variável Z indica quantos desvios padrões a variável
X está afastada da média. Como as curvas são
simétricas em relação a média.
Como para X dado a área a ser encontrada depende de
μ e δ². Então é vantagem usar a variável Normalizada e
encontrar essas as probabilidades por meio de valores
tabelados.
DISTRIBUIÇÃO NORMAL
Tabela: Área sob a curva normal padronizada
DISTRIBUIÇÃO NORMAL
Exemplo 1: (Como usar a tabela).
Seja X: N(100, 25). Calcule:
a) P(100 ≤ X ≤ 106);
b) P(89 ≤ X ≤ 107);
c) P(112 ≤ X ≤ 116);
d) P(X ≥ 108);
DISTRIBUIÇÃO NORMAL
Exemplo 2:
O tempo que um motorista leva para reagir às luzes de
freio em um veículo em desaceleração é crucial para
evitar colisões traseiras. O artigo “Fast-Rise Brake Lamp
as a Collision-Prevention Device ” (Ergonomics, 1993, p.
391-395) sugere que o tempo de reação de uma
respostas no trânsito a um sinal de frenagem com luzes
de freio convencionais pode ser modelado com uma
distribuição normal de média 1,25 segundo e desvio
padrão de 0,46 segundo. Qual é a probabilidade de que o
tempo de reação esteja entre 1,00 e 1,75 segundos?
DISTRIBUIÇÃO NORMAL
forneceãopadronizaçAxPporbuscamos
reaçãodetempooxpormosrepresentaSe
).75,100,1(
,
≤≤
460
251751
460
251001
751001
,
,,
,
,,
,,,
−
≤≤
−
≤≤
Z
sesomenteesex
( ) ( ) )54,0()09,1(09,154,075,100,1
:
09,154,0
−Φ−Φ=≤≤−=≤≤
≤≤−
ZPxP
Assim
ZsejaOu
( ) 5675,02946,08621,075,100,1 =−=≤≤= xP
DISTRIBUIÇÃO NORMAL
VARIÁVEL ALEATÓRIA CONTÍNUA
Outras distribuições contínuas:
Distribuição Uniforme Contínua: é aquela em que
todos os elementos têm a mesma probabilidade de
ocorrer.
Distribuição Exponencial: é frequentemente usada para
modelar a distribuição dos tempos entre a ocorrência de
eventos sucessivos, tais como clientes chegando em uma
unidade de atendimento, chamadas em uma central
telefônica (X: tempo decorrido até que o 1º evento ocorra).

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  • 1. Variáveis Aleatórias Contínuas Profª. Janine Disciplina: PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
  • 2. Seja X uma v.a. contínua. Uma variável aleatória pode assumir qualquer valor fracionário dentro de um intervalo definido de valores. A proporção da área incluída ou frequência relativa entre dois pontos quaisquer, abaixo da curva de probabilidade, identifica a probabilidade de que a v.a. selecionada assuma um valor entre tais pontos. VARIÁVEL ALEATÓRIA CONTÍNUA
  • 4. Para que f(x) seja uma função de distribuição de probabilidade (fdp) legítima, deve satisfazer às duas condições a seguir: a) b) f(x)degráficodoabaixoáreaaéque1,dxf(x)∫ ∞ ∞ = xostodospara,0≥f(x) VARIÁVEL ALEATÓRIA CONTÍNUA
  • 5. Proposição: Seja X uma variável contínua X com f.d.p. f(x) então, definimos: Valor Esperado: Variância: Desvio Padrão: dxxfxXEX ∫ ∞ ∞− ⋅== )()(µ 222 ))(()()( XEXEXVX −==σ 2 Xσσ = dxxfxXE ∫ ∞ ∞− ⋅= )()( 22 VARIÁVEL ALEATÓRIA CONTÍNUA
  • 6. Principais Características: 1)Para cada média e desvio padrão existe uma curva diferente. 2)O ponto mais alto da curva está na média. 3)A curva é simétrica em relação a média: o lado esquerdo é igual ao lado direito. 4)O desvio padrão determina a largura da curva. 5)A área total abaixo da curva é igual a 1 ou 100%. DISTRIBUIÇÃO NORMAL
  • 7. O gráfico de f(x) é: DISTRIBUIÇÃO NORMAL
  • 8. Se quisermos calcular a probabilidade indicada na figura, devemos fazer: Que representa um relativo grau de dificuldade. Usaremos então a notação: Seja X~N, definimos: e 2π 1 =b)≤X≤P(a ∫ b a - 2 1 - dx σ σ μx ² )²( ²),(N: σµX -X : σ μ Z DISTRIBUIÇÃO NORMAL
  • 9. A vantagem dessa curva padronizada consiste em definir parâmetros para qualquer escala de medida que você utilizar. Z é chamada de variável normal reduzida, Normal Padronizada ou Variável Normalizada. Z tem E(Z)=0 e VAR(Z)=1. Assim, podemos usar: (0,1)N:Z²),(N: ⇒σµX ( ) ∞-∞e 2π 1 =f(z) 2 1 - << ² z z DISTRIBUIÇÃO NORMAL
  • 10. A variável Z indica quantos desvios padrões a variável X está afastada da média. Como as curvas são simétricas em relação a média. Como para X dado a área a ser encontrada depende de μ e δ². Então é vantagem usar a variável Normalizada e encontrar essas as probabilidades por meio de valores tabelados. DISTRIBUIÇÃO NORMAL
  • 11. Tabela: Área sob a curva normal padronizada DISTRIBUIÇÃO NORMAL
  • 12. Exemplo 1: (Como usar a tabela). Seja X: N(100, 25). Calcule: a) P(100 ≤ X ≤ 106); b) P(89 ≤ X ≤ 107); c) P(112 ≤ X ≤ 116); d) P(X ≥ 108); DISTRIBUIÇÃO NORMAL
  • 13. Exemplo 2: O tempo que um motorista leva para reagir às luzes de freio em um veículo em desaceleração é crucial para evitar colisões traseiras. O artigo “Fast-Rise Brake Lamp as a Collision-Prevention Device ” (Ergonomics, 1993, p. 391-395) sugere que o tempo de reação de uma respostas no trânsito a um sinal de frenagem com luzes de freio convencionais pode ser modelado com uma distribuição normal de média 1,25 segundo e desvio padrão de 0,46 segundo. Qual é a probabilidade de que o tempo de reação esteja entre 1,00 e 1,75 segundos? DISTRIBUIÇÃO NORMAL
  • 14. forneceãopadronizaçAxPporbuscamos reaçãodetempooxpormosrepresentaSe ).75,100,1( , ≤≤ 460 251751 460 251001 751001 , ,, , ,, ,,, − ≤≤ − ≤≤ Z sesomenteesex ( ) ( ) )54,0()09,1(09,154,075,100,1 : 09,154,0 −Φ−Φ=≤≤−=≤≤ ≤≤− ZPxP Assim ZsejaOu ( ) 5675,02946,08621,075,100,1 =−=≤≤= xP DISTRIBUIÇÃO NORMAL
  • 15. VARIÁVEL ALEATÓRIA CONTÍNUA Outras distribuições contínuas: Distribuição Uniforme Contínua: é aquela em que todos os elementos têm a mesma probabilidade de ocorrer. Distribuição Exponencial: é frequentemente usada para modelar a distribuição dos tempos entre a ocorrência de eventos sucessivos, tais como clientes chegando em uma unidade de atendimento, chamadas em uma central telefônica (X: tempo decorrido até que o 1º evento ocorra).