O documento descreve dois métodos para análise de trocadores de calor: 1) Método da média logarítmica das diferenças de temperatura, que especifica as temperaturas de entrada e saída e o coeficiente de transferência de calor. 2) Método da efetividade-NTU, que especifica as temperaturas de entrada mas não as de saída, além das vazões e coeficiente de transferência. O documento também apresenta um exemplo de cálculo para determinar a área de um evaporador em um sistema geotérmico.
Relatório de Experimento: Perdas de Carga Localizada.UFMT
Relatório de Aula Prática entregue à disciplina de Hidráulica de Condutos Forçados, do curso de Engenharia Sanitária e Ambiental da Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá - MT
Relatório de Experimento: Perdas de Carga Localizada.UFMT
Relatório de Aula Prática entregue à disciplina de Hidráulica de Condutos Forçados, do curso de Engenharia Sanitária e Ambiental da Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá - MT
OPTIMIZAÇÃO DE UMA CALDEIRA VERTICAL RECUPERADORA DE CALOR E DE CIRCULAÇÃO NA...Luis Grácio
Este trabalho dedica-se ao estudo de uma caldeira vertical recuperadora de calor com três níveis de pressão, circulação natural e sistema de reaquecimento (HRSG – Heat Recovery Steam Generator) em regime estacionário, sendo parte integrante de uma central termoeléctrica a ciclo combinado. De acordo com as leis fundamentais da termodinâmica, foi elaborado um modelo analítico em MsExcel que simula o efeito dos mecanismos de permuta de calor, visando a optimização quantitativa da caldeira.É analisada a distribuição dos caudais de água/vapor em função de parâmetros de controlo, como o “Approach Point”, o “Pinch Point”, a temperatura dos gases quentes à saída da chaminé e a temperatura do vapor sobreaquecido à saída dos três níveis de pressão da caldeira. O modelo desenvolvido é aplicável a qualquer tipo de caldeira, permitindo controlar e monitorizar detalhadamente todos os parâmetros de operação e de segurança, prevendo situações de funcionamento e análise de soluções, sem comprometer o rendimento e a potência térmica da caldeira. O estudo e visualização numérica do escoamento gasoso, simulado para as mesmas condições fronteira usadas no modelo em MsExcel, visa a validação e a optimização do modelo analítico, através da comparação e transferência directa dos resultados numéricos para o sistema analítico.
Esta apresentação oferece uma compreensão detalhada e prática sobre como calcular e interpretar as taxas de frequência e gravidade de acidentes, conforme estipulado pela Norma Brasileira Regulamentadora 14280 (NBR 14280). Iniciamos com uma introdução destacando a importância da segurança no ambiente de trabalho e como a redução de acidentes impacta positivamente as organizações.
Exploramos a definição da taxa de frequência de acidentes, apresentando sua fórmula e exemplificando seu cálculo. Enfatizamos sua interpretação como um indicador de risco e sua utilidade na avaliação da eficácia das medidas de segurança adotadas.
Em seguida, abordamos a taxa de gravidade de acidentes, explicando sua fórmula e demonstrando sua aplicação com um exemplo prático. Destacamos a importância dessa taxa na avaliação do impacto dos acidentes na produtividade e na saúde dos trabalhadores.
Oferecemos orientações sobre como aplicar esses cálculos na prática, desde a coleta de dados até a análise dos resultados e a implementação de ações corretivas. Concluímos ressaltando a importância de promover um ambiente de trabalho seguro e incentivando a implementação das medidas necessárias para alcançar esse objetivo.
Ao longo da apresentação, enfatizamos a relevância da NBR 14280 como referência técnica para o cálculo das taxas de acidentes. Encorajamos o debate e a participação da audiência, abrindo espaço para perguntas e fornecendo informações de contato para mais esclarecimentos.
Esta apresentação visa capacitar os participantes a compreender e aplicar os conceitos essenciais para o cálculo das taxas de acidentes, contribuindo assim para a promoção de um ambiente de trabalho mais seguro e saudável para todos.
Proteco Q60A
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Compatível com vários motores
Experiência da EDP na monitorização de vibrações de grupos hídricosCarlosAroeira1
Apresentaçao sobre a experiencia da EDP na
monitorização de grupos geradores hídricos apresentada pelo Eng. Ludovico Morais durante a Reunião do Vibration Institute realizada em Lisboa no dia 24 de maio de 2024
AE02 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...Consultoria Acadêmica
A interação face a face acontece em um contexto de copresença: os participantes estão imediatamente
presentes e partilham um mesmo espaço e tempo. As interações face a face têm um caráter dialógico, no
sentido de que implicam ida e volta no fluxo de informação e comunicação. Além disso, os participantes
podem empregar uma multiplicidade de deixas simbólicas para transmitir mensagens, como sorrisos,
franzimento de sobrancelhas e mudanças na entonação da voz. Esse tipo de interação permite que os
participantes comparem a mensagem que foi passada com as várias deixas simbólicas para melhorar a
compreensão da mensagem.
Fonte: Krieser, Deise Stolf. Estudo Contemporâneo e Transversal - Comunicação Assertiva e Interpessoal.
Indaial, SC: Arqué, 2023.
Considerando as características da interação face a face descritas no texto, analise as seguintes afirmações:
I. A interação face a face ocorre em um contexto de copresença, no qual os participantes compartilham o
mesmo espaço e tempo, o que facilita a comunicação direta e imediata.
II. As interações face a face são predominantemente unidirecionais, com uma única pessoa transmitindo
informações e a outra apenas recebendo, sem um fluxo de comunicação bidirecional.
III. Durante as interações face a face, os participantes podem utilizar uma variedade de sinais simbólicos,
como expressões faciais e mudanças na entonação da voz, para transmitir mensagens e melhorar a
compreensão mútua.
É correto o que se afirma em:
ALTERNATIVAS
I, apenas.
III, apenas.
I e III, apenas.
II e III, apenas.
I, II e III.
Entre em contato conosco
54 99956-3050
1. Aula 24 – Trocadores de Calor
UFJF/Departamento de Engenharia de Produção e
Mecânica
Prof. Dr. Washington Orlando Irrazabal Bohorquez
2. Trocadores de Calor
1-) Método da Média Logarítmica das Diferenças de Temperatura
Análise de Trocadores de Calor
TAUq Trocador de calor de correntes paralelas:
qq,pq dTcmdq
ff,pf dTcmdq
Troca de calor através de uma área elementar: TdAUdq
onde:
T é a diferença de temperatura local entre os fluidos.
fq TTT
3. ΔT é determinado por um balanço de calor num elemento de fluido,
para os fluidos quente e frio.
Trocadores de Calor
1-) Método da Média Logarítmica das Diferenças de Temperatura
Análise de Trocadores de Calor
para os fluidos quente e frio.
Hipóteses Simplificadoras:
• Trocador de calor isolado da
vizinhança
• Condução axial desprezível
• Cp’s constantes
• U constante• U constante
Balanço de energia:
ffpfqqpq dTcmdTcmdq ,,
ffqq dTCdTCdq TérmicaiaCapacitâncC
TdAUdq fq TTT
4. fq TTT
dqdq
Trocadores de Calor
1-) Método da Média Logarítmica das Diferenças de Temperatura
Análise de Trocadores de Calor
fq dTdTTd )(
fpfqpq cm
dq
cm
dq
Td
,,
)(
dq
cmcm
Td
fpfqpq
,,
11
)(
Mas logo:TdAUdq
TdAU
cmcm
Td
fpfqpq
,,
11
)(
dAU
cmcmT
Td
fpfqpq
,,
11)(
5. Integrando
A
T
T
dAU
cmcmT
Tdsai 11)(
Trocadores de Calor
1-) Método da Média Logarítmica das Diferenças de Temperatura
Análise de Trocadores de Calor
Integrando
A
fpfqpq
T cmcmTent
,,
AU
cmcmT
T
fpfqpqent
sai
,,
11
ln
Para os fluidos quente e frio, respectivamente:
entqsaiqqpq TTcmq ,,, entqsaiqqpq ,,,
entfsaiffpf TTcmq ,,,
Isolando e , respectivamente:fpf cm ,
qpqcm ,
AU
q
TT
q
TT
T
T entfsaifentqsaiq
ent
sai
)()(
ln
,,,,
6. AU
TTTT
Tsai
)()(ln
Trocadores de Calor
1-) Método da Média Logarítmica das Diferenças de Temperatura
Análise de Trocadores de Calor
q
TTTT
T
saifsaiqentfentq
ent
sai
)()(ln ,,,,
ou ainda
q
AU
TT
T
T
saient
ent
sai
)(ln
Logo:
saient TTAU
q
)(
ent
sai
saient
T
T
TTAU
q
ln
)(
ent
sai
entsai
T
T
ln
)TT(AU
q
Ou,
7. entsai )TT(AU
q
Trocadores de Calor
1-) Método da Média Logarítmica das Diferenças de Temperatura
Análise de Trocadores de Calor
ent
sai
entsai
T
T
ln
)TT(AU
q
mlTAUq A equação pode ser escrita como,
ent
sai
entsai
ml
T
T
ln
)TT(
T
onde é a diferença de temperatura média logarítmicamlT
8. entsai
T
)TT(AU
q
Trocadores de Calor
1-) Método da Média Logarítmica das Diferenças de Temperatura
Análise de Trocadores de Calor
• Trocador operando com correntes
paralelas:
)( ,, entfentqent TTT
)( TTT
ent
sai
T
T
ln
q
Entrada Saída
)( ,, saifsaiqsai TTT
• Trocador operando com correntes
contrárias:
)( ,, saifentqent TTT
)( ,, entfsaiqsai TTT
Entrada Saída
9. Correntes paralelas (CP) x Correntes contrárias (CC)
• Para as mesmas temperaturas na entrada e saída, ΔTlm,CC > ΔTlm,CP
⇒
Trocadores de Calor
Análise de Trocadores de Calor
⇒ para um mesmo U, a área superficial requerida para o trocador CC é
menor do que para o trocador CP
• A temperatura fria de saída pode ser maior do que a temperatura
quente de saída, no arranjo contra corrente, mas não no paralelo
10. • Método da Média Logarítmica das Diferenças de Temperatura:
Trocadores de Calor
2-) Método da Efetividade - NTU
Análise de Trocadores de Calor
• Método da Média Logarítmica das Diferenças de Temperatura:
o Temperaturas de entrada e saída dos fluidos são especificadas;
o Coeficiente global de transferência de calor U é especificado.
• Método - NUT ou Método da Efetividade:
o Temperaturas de entrada dos fluidos são especificadas, Mas as
temperaturas de saída dos fluidos NÃO são conhecidas;
o Vazões dos fluidos são especificadas;
o Coeficiente Global de transferência de calor U é especificado.
11. Para este método é definido a efetividade do Trocador de Calor:
• q: troca de calor real.
Trocadores de Calor
2-) Método da Efetividade - NTU
Análise de Trocadores de Calor
• q: troca de calor real.
• qmax: máxima troca de calor
possível.
icoccpc TTcmq ,,, fluido frio, máximo para Tc,o = Th,i (L)
:hc CC
ohihhph TTcmq ,,,
icoccpc ,,,
fluido quente, máximo para Th,o = Tc,i (L)
fluido frio, máximo para Tc,o = Th,i (L)
icihcicihcpc TTCTTcmq ,,,,,max
icihhicihhph TTCTTcmq ,,,,,max
:ch CC
12. Trocadores de Calor
2-) Método da Efetividade - NTU
Análise de Trocadores de Calor
(depende somente das temperaturas de entrada...)
- Se ε, Th,i e Tc,i são conhecidos, pode-se determinar:
Para qualquer Trocador de Calor, mostra-se que:Para qualquer Trocador de Calor, mostra-se que:
Onde NTU: número de unidades de Transferência:
E a razão das Capacitâncias Térmicas:
15. Trocadores de Calor
2-) Método da Efetividade - NTU
Análise de Trocadores de Calor
• Cálculos semelhantes podem ser realizados e as
relações -NTU podem ser desenvolvidas em
trocadores de calor com outros arranjos de
correntes.
• Nas figuras seguintes são apresentadas cartas de
efetividade () para várias disposições doefetividade () para várias disposições do
escoamento.
16. Trocadores de Calor
2-) Método da Efetividade - NTU
Análise de Trocadores de Calor
NUT NUT
(a) Correntes Paralelas (b) Contracorrente
17. Trocadores de Calor
2-) Método da Efetividade - NTU
Análise de Trocadores de Calor
NUT NUT
(c) Um passe no casco e dois, quatro,
seis, etc. passes nos tubos
(d) Dois passes no casco e quatro,
oito, doze, etc. passes nos tubos
18. Trocadores de Calor
2-) Método da Efetividade - NTU
Análise de Trocadores de Calor
NUT NUT
(e) Correntes cruzadas, ambas não
misturadas
(f) Correntes cruzadas, um fluido
misturado e outro não misturado
19. Exemplo Aula 24.1
Uma planta de potência geotérmica utiliza água subterrânea de grande
profundidade, sob pressão, a TG = 147°C como a fonte de calor para um
ciclo Rankine orgânico. Um evaporador, constituído por um trocador de
calor casco e tubos, verticalmente posicionado, com um passe no casco e
um passe nos tubos, transfere energia entre a água subterrânea, passandoum passe nos tubos, transfere energia entre a água subterrânea, passando
pelos tubos, e o fluido orgânico do ciclo de potência, escoando pelo casco,
em uma configuração contracorrente.
O fluido orgânico entra no casco do evaporador como um líquido sub-
resfriado a Tf,ent = 27°C e deixa o evaporador como um vapor saturado, com
qualidade XR,sai = 1 e temperatura Tf,sai = Tsat = 122 °C.
No interior do evaporador, há transferência de calor entre a água
subterrânea líquida e o fluido orgânico no estágio A com UA = 900 W/(m2·K),
e entre a água subterrânea líquida e o fluido orgânico em ebulição noe entre a água subterrânea líquida e o fluido orgânico em ebulição no
estágio B com UB = 1200 W/(m2·K).
Para vazões da água subterrânea e do fluido orgânico de ṁG = 10 kg/s e ṁR
= 5,2 kg/s, respectivamente, determine a área da superfície de transferência
de calor requerida do evaporador.
O calor específico do fluido orgânico líquido do ciclo Rankine é cp,R = 1300
J/(kg·K) e seu calor latente de vaporização é hfg = 110 kJ/kg.
20.
21. Considerações:
a) Condições de regime estacionário;
b) Propriedades constantes;
c) Perdas para a vizinhança e variações nas energias
cinética e potencial desprezíveis.cinética e potencial desprezíveis.
Propriedades do vapor de água (Tabela A-6).
Aplicando a conservação de energia no evaporador:
22. A temperatura da água subterrânea saindo do
evaporador pode ser determinada a partir de um
balanço de energia na corrente quente:
As temperaturas de entrada e de saída da corrente fria
são:
enquanto para a corrente quente:enquanto para a corrente quente:
23. As taxas de capacidade caloríficas no estágio da base
(A) do evaporador são:
A efetividade associada ao estágio na base do
evaporador é:evaporador é:
24. O NTU pode ser calculado com a relação para o
trocador de calor em contracorrente, Equação 11.29b,
sendo:
A área de transferência de calor requerida para o
estágio A é:
Há mudança de fase no fluido orgânico no estágio no
topo (B). Consequentemente, Cr,B = 0 e Cmín,B =
42.670 W/K. A efetividade do estágio B é: