SlideShare uma empresa Scribd logo
Aula 24 – Trocadores de Calor
UFJF/Departamento de Engenharia de Produção e
Mecânica
Prof. Dr. Washington Orlando Irrazabal Bohorquez
Trocadores de Calor
1-) Método da Média Logarítmica das Diferenças de Temperatura
Análise de Trocadores de Calor
TAUq Trocador de calor de correntes paralelas:
qq,pq dTcmdq 
ff,pf dTcmdq 
Troca de calor através de uma área elementar: TdAUdq 
onde:
T é a diferença de temperatura local entre os fluidos.
fq TTT 
ΔT é determinado por um balanço de calor num elemento de fluido,
para os fluidos quente e frio.
Trocadores de Calor
1-) Método da Média Logarítmica das Diferenças de Temperatura
Análise de Trocadores de Calor
para os fluidos quente e frio.
Hipóteses Simplificadoras:
• Trocador de calor isolado da
vizinhança
• Condução axial desprezível
• Cp’s constantes
• U constante• U constante
Balanço de energia:
ffpfqqpq dTcmdTcmdq ,,
 
ffqq dTCdTCdq  TérmicaiaCapacitâncC 
TdAUdq  fq TTT 
fq TTT 
dqdq

Trocadores de Calor
1-) Método da Média Logarítmica das Diferenças de Temperatura
Análise de Trocadores de Calor
fq dTdTTd  )(
fpfqpq cm
dq
cm
dq
Td
,,
)(


dq
cmcm
Td
fpfqpq









,,
11
)(

Mas logo:TdAUdq 
TdAU
cmcm
Td
fpfqpq










,,
11
)(

dAU
cmcmT
Td
fpfqpq











,,
11)(

Integrando  










 A
T
T
dAU
cmcmT
Tdsai 11)(

Trocadores de Calor
1-) Método da Média Logarítmica das Diferenças de Temperatura
Análise de Trocadores de Calor
Integrando  


 A
fpfqpq
T cmcmTent
,,

AU
cmcmT
T
fpfqpqent
sai











,,
11
ln

Para os fluidos quente e frio, respectivamente:
 entqsaiqqpq TTcmq ,,,    entqsaiqqpq ,,,

 entfsaiffpf TTcmq ,,,  
Isolando e , respectivamente:fpf cm ,
qpqcm ,

AU
q
TT
q
TT
T
T entfsaifentqsaiq
ent
sai





 




 )()(
ln
,,,,
  AU
TTTT
Tsai
)()(ln 

Trocadores de Calor
1-) Método da Média Logarítmica das Diferenças de Temperatura
Análise de Trocadores de Calor
  q
TTTT
T
saifsaiqentfentq
ent
sai
)()(ln ,,,, 

ou ainda
q
AU
TT
T
T
saient
ent
sai
)(ln 


Logo:
saient TTAU
q


)(
ent
sai
saient
T
T
TTAU
q



ln
)(
ent
sai
entsai
T
T
ln
)TT(AU
q


 
Ou,
entsai )TT(AU
q
 

Trocadores de Calor
1-) Método da Média Logarítmica das Diferenças de Temperatura
Análise de Trocadores de Calor
ent
sai
entsai
T
T
ln
)TT(AU
q


 

mlTAUq A equação pode ser escrita como,
ent
sai
entsai
ml
T
T
ln
)TT(
T






onde é a diferença de temperatura média logarítmicamlT
entsai
T
)TT(AU
q

 

Trocadores de Calor
1-) Método da Média Logarítmica das Diferenças de Temperatura
Análise de Trocadores de Calor
• Trocador operando com correntes
paralelas:
)( ,, entfentqent TTT 
)( TTT 
ent
sai
T
T
ln
q



Entrada Saída
)( ,, saifsaiqsai TTT 
• Trocador operando com correntes
contrárias:
)( ,, saifentqent TTT 
)( ,, entfsaiqsai TTT 
Entrada Saída
Correntes paralelas (CP) x Correntes contrárias (CC)
• Para as mesmas temperaturas na entrada e saída, ΔTlm,CC > ΔTlm,CP
⇒
Trocadores de Calor
Análise de Trocadores de Calor
⇒ para um mesmo U, a área superficial requerida para o trocador CC é
menor do que para o trocador CP
• A temperatura fria de saída pode ser maior do que a temperatura
quente de saída, no arranjo contra corrente, mas não no paralelo
• Método da Média Logarítmica das Diferenças de Temperatura:
Trocadores de Calor
2-) Método da Efetividade - NTU
Análise de Trocadores de Calor
• Método da Média Logarítmica das Diferenças de Temperatura:
o Temperaturas de entrada e saída dos fluidos são especificadas;
o Coeficiente global de transferência de calor U é especificado.
• Método  - NUT ou Método da Efetividade:
o Temperaturas de entrada dos fluidos são especificadas, Mas as
temperaturas de saída dos fluidos NÃO são conhecidas;
o Vazões dos fluidos são especificadas;
o Coeficiente Global de transferência de calor U é especificado.
Para este método é definido a efetividade do Trocador de Calor:
• q: troca de calor real.
Trocadores de Calor
2-) Método da Efetividade - NTU
Análise de Trocadores de Calor
• q: troca de calor real.
• qmax: máxima troca de calor
possível.
 icoccpc TTcmq ,,,   fluido frio, máximo para Tc,o = Th,i (L)
:hc CC 
 ohihhph TTcmq ,,,  
 icoccpc ,,,

fluido quente, máximo para Th,o = Tc,i (L)
fluido frio, máximo para Tc,o = Th,i (L)
   icihcicihcpc TTCTTcmq ,,,,,max  
   icihhicihhph TTCTTcmq ,,,,,max  
:ch CC 
Trocadores de Calor
2-) Método da Efetividade - NTU
Análise de Trocadores de Calor
(depende somente das temperaturas de entrada...)
- Se ε, Th,i e Tc,i são conhecidos, pode-se determinar:
Para qualquer Trocador de Calor, mostra-se que:Para qualquer Trocador de Calor, mostra-se que:
Onde NTU: número de unidades de Transferência:
E a razão das Capacitâncias Térmicas:
Trocadores de Calor
2-) Método da Efetividade - NTU
Análise de Trocadores de Calor
Trocadores de Calor
2-) Método da Efetividade - NTU
Análise de Trocadores de Calor
Trocadores de Calor
2-) Método da Efetividade - NTU
Análise de Trocadores de Calor
• Cálculos semelhantes podem ser realizados e as
relações -NTU podem ser desenvolvidas em
trocadores de calor com outros arranjos de
correntes.
• Nas figuras seguintes são apresentadas cartas de
efetividade () para várias disposições doefetividade () para várias disposições do
escoamento.
Trocadores de Calor
2-) Método da Efetividade - NTU
Análise de Trocadores de Calor
NUT NUT
(a) Correntes Paralelas (b) Contracorrente
Trocadores de Calor
2-) Método da Efetividade - NTU
Análise de Trocadores de Calor
NUT NUT
(c) Um passe no casco e dois, quatro,
seis, etc. passes nos tubos
(d) Dois passes no casco e quatro,
oito, doze, etc. passes nos tubos
Trocadores de Calor
2-) Método da Efetividade - NTU
Análise de Trocadores de Calor
NUT NUT
(e) Correntes cruzadas, ambas não
misturadas
(f) Correntes cruzadas, um fluido
misturado e outro não misturado
Exemplo Aula 24.1
Uma planta de potência geotérmica utiliza água subterrânea de grande
profundidade, sob pressão, a TG = 147°C como a fonte de calor para um
ciclo Rankine orgânico. Um evaporador, constituído por um trocador de
calor casco e tubos, verticalmente posicionado, com um passe no casco e
um passe nos tubos, transfere energia entre a água subterrânea, passandoum passe nos tubos, transfere energia entre a água subterrânea, passando
pelos tubos, e o fluido orgânico do ciclo de potência, escoando pelo casco,
em uma configuração contracorrente.
O fluido orgânico entra no casco do evaporador como um líquido sub-
resfriado a Tf,ent = 27°C e deixa o evaporador como um vapor saturado, com
qualidade XR,sai = 1 e temperatura Tf,sai = Tsat = 122 °C.
No interior do evaporador, há transferência de calor entre a água
subterrânea líquida e o fluido orgânico no estágio A com UA = 900 W/(m2·K),
e entre a água subterrânea líquida e o fluido orgânico em ebulição noe entre a água subterrânea líquida e o fluido orgânico em ebulição no
estágio B com UB = 1200 W/(m2·K).
Para vazões da água subterrânea e do fluido orgânico de ṁG = 10 kg/s e ṁR
= 5,2 kg/s, respectivamente, determine a área da superfície de transferência
de calor requerida do evaporador.
O calor específico do fluido orgânico líquido do ciclo Rankine é cp,R = 1300
J/(kg·K) e seu calor latente de vaporização é hfg = 110 kJ/kg.
Considerações:
a) Condições de regime estacionário;
b) Propriedades constantes;
c) Perdas para a vizinhança e variações nas energias
cinética e potencial desprezíveis.cinética e potencial desprezíveis.
Propriedades do vapor de água (Tabela A-6).
Aplicando a conservação de energia no evaporador:
A temperatura da água subterrânea saindo do
evaporador pode ser determinada a partir de um
balanço de energia na corrente quente:
As temperaturas de entrada e de saída da corrente fria
são:
enquanto para a corrente quente:enquanto para a corrente quente:
As taxas de capacidade caloríficas no estágio da base
(A) do evaporador são:
A efetividade associada ao estágio na base do
evaporador é:evaporador é:
O NTU pode ser calculado com a relação para o
trocador de calor em contracorrente, Equação 11.29b,
sendo:
A área de transferência de calor requerida para o
estágio A é:
Há mudança de fase no fluido orgânico no estágio no
topo (B). Consequentemente, Cr,B = 0 e Cmín,B =
42.670 W/K. A efetividade do estágio B é:
Da Equação 11.35b:
Depois,
A área completa de transferência de calor é:

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Unicamp gera--o, distribui--o e utiliza--o de vapore
Unicamp   gera--o, distribui--o e utiliza--o de vaporeUnicamp   gera--o, distribui--o e utiliza--o de vapore
Unicamp gera--o, distribui--o e utiliza--o de vapore
Vânia Queiroz
 
Psicrometria
PsicrometriaPsicrometria
Psicrometria
Francisco Bertini
 
TORRES DE RESFRIAMENTO
TORRES DE RESFRIAMENTOTORRES DE RESFRIAMENTO
TORRES DE RESFRIAMENTO
Mário Sérgio Mello
 
Caldeiras 1
Caldeiras 1Caldeiras 1
Caldeiras 1
Osmar Gomes Pinto
 
Resolução fogler 4ed.
Resolução fogler 4ed.Resolução fogler 4ed.
Resolução fogler 4ed.
Jéssica Kulhavy
 
Evaporacao
EvaporacaoEvaporacao
Evaporacao
alevilaca
 
Aula 4 agitação e mistura
Aula 4   agitação e misturaAula 4   agitação e mistura
Aula 4 agitação e mistura
Davi Fogaça
 
Perdas de cargas em tubulações
Perdas de cargas em tubulaçõesPerdas de cargas em tubulações
Perdas de cargas em tubulações
Vivi Basilio
 
Apresentacao turbina a gás oficial
Apresentacao turbina a gás oficialApresentacao turbina a gás oficial
Apresentacao turbina a gás oficial
Hyundai Heavy Industries Brasil
 
Vasos de pressao (3)
Vasos de pressao (3)Vasos de pressao (3)
Vasos de pressao (3)Jupira Silva
 
Aula 13 balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11
Aula 13   balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11Aula 13   balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11
Aula 13 balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11
Nelson Virgilio Carvalho Filho
 
Aula 23 trocadores-de-calor
Aula 23 trocadores-de-calorAula 23 trocadores-de-calor
Aula 23 trocadores-de-calor
Anderson Demétrio Barata Soares
 
Aula4 aletas aula-+__lista__exercicio
Aula4 aletas aula-+__lista__exercicioAula4 aletas aula-+__lista__exercicio
Aula4 aletas aula-+__lista__exercicio
Carlos Santos
 
Coeficiente de atividade
Coeficiente de atividadeCoeficiente de atividade
Coeficiente de atividade
Josemar Pereira da Silva
 
111272491 exercicios-resolvidos-termo-ii
111272491 exercicios-resolvidos-termo-ii111272491 exercicios-resolvidos-termo-ii
111272491 exercicios-resolvidos-termo-ii
twolipa
 
Ciclo de Brayton
Ciclo de BraytonCiclo de Brayton
Ciclo de Brayton
Bruno Otilio
 
Relatório de Experimento: Perdas de Carga Localizada.
Relatório de Experimento: Perdas de Carga Localizada.Relatório de Experimento: Perdas de Carga Localizada.
Relatório de Experimento: Perdas de Carga Localizada.
UFMT
 
Processamento de gas natural
Processamento de gas naturalProcessamento de gas natural
Processamento de gas natural
Gabriel Costa
 

Mais procurados (20)

Unicamp gera--o, distribui--o e utiliza--o de vapore
Unicamp   gera--o, distribui--o e utiliza--o de vaporeUnicamp   gera--o, distribui--o e utiliza--o de vapore
Unicamp gera--o, distribui--o e utiliza--o de vapore
 
Psicrometria
PsicrometriaPsicrometria
Psicrometria
 
TORRES DE RESFRIAMENTO
TORRES DE RESFRIAMENTOTORRES DE RESFRIAMENTO
TORRES DE RESFRIAMENTO
 
Tcm 04
Tcm 04Tcm 04
Tcm 04
 
6 fator de atrito
6   fator de atrito6   fator de atrito
6 fator de atrito
 
Caldeiras 1
Caldeiras 1Caldeiras 1
Caldeiras 1
 
Resolução fogler 4ed.
Resolução fogler 4ed.Resolução fogler 4ed.
Resolução fogler 4ed.
 
Evaporacao
EvaporacaoEvaporacao
Evaporacao
 
Aula 4 agitação e mistura
Aula 4   agitação e misturaAula 4   agitação e mistura
Aula 4 agitação e mistura
 
Perdas de cargas em tubulações
Perdas de cargas em tubulaçõesPerdas de cargas em tubulações
Perdas de cargas em tubulações
 
Apresentacao turbina a gás oficial
Apresentacao turbina a gás oficialApresentacao turbina a gás oficial
Apresentacao turbina a gás oficial
 
Vasos de pressao (3)
Vasos de pressao (3)Vasos de pressao (3)
Vasos de pressao (3)
 
Aula 13 balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11
Aula 13   balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11Aula 13   balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11
Aula 13 balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11
 
Aula 23 trocadores-de-calor
Aula 23 trocadores-de-calorAula 23 trocadores-de-calor
Aula 23 trocadores-de-calor
 
Aula4 aletas aula-+__lista__exercicio
Aula4 aletas aula-+__lista__exercicioAula4 aletas aula-+__lista__exercicio
Aula4 aletas aula-+__lista__exercicio
 
Coeficiente de atividade
Coeficiente de atividadeCoeficiente de atividade
Coeficiente de atividade
 
111272491 exercicios-resolvidos-termo-ii
111272491 exercicios-resolvidos-termo-ii111272491 exercicios-resolvidos-termo-ii
111272491 exercicios-resolvidos-termo-ii
 
Ciclo de Brayton
Ciclo de BraytonCiclo de Brayton
Ciclo de Brayton
 
Relatório de Experimento: Perdas de Carga Localizada.
Relatório de Experimento: Perdas de Carga Localizada.Relatório de Experimento: Perdas de Carga Localizada.
Relatório de Experimento: Perdas de Carga Localizada.
 
Processamento de gas natural
Processamento de gas naturalProcessamento de gas natural
Processamento de gas natural
 

Semelhante a Aula 24 trocadores-de-calor

Refrigeração
RefrigeraçãoRefrigeração
Revisão e exercícios P3
Revisão e exercícios P3Revisão e exercícios P3
Revisão e exercícios P3
Marcio Versuti
 
Trocadores de-calor
Trocadores de-calorTrocadores de-calor
Trocadores de-calor
Felipe Marciano
 
OPTIMIZAÇÃO DE UMA CALDEIRA VERTICAL RECUPERADORA DE CALOR E DE CIRCULAÇÃO NA...
OPTIMIZAÇÃO DE UMA CALDEIRA VERTICAL RECUPERADORA DE CALOR E DE CIRCULAÇÃO NA...OPTIMIZAÇÃO DE UMA CALDEIRA VERTICAL RECUPERADORA DE CALOR E DE CIRCULAÇÃO NA...
OPTIMIZAÇÃO DE UMA CALDEIRA VERTICAL RECUPERADORA DE CALOR E DE CIRCULAÇÃO NA...
Luis Grácio
 
Trocadores
TrocadoresTrocadores
Trocadores
Kleber Lauer
 
Trocadores de calor
Trocadores de calorTrocadores de calor
Trocadores de calor
Gabriella Procópio
 
Questoes resolvidas de termodinmica
Questoes resolvidas de termodinmicaQuestoes resolvidas de termodinmica
Questoes resolvidas de termodinmica
sjfnet
 
Trabalho de trocadores de calor
Trabalho de trocadores de calorTrabalho de trocadores de calor
Trabalho de trocadores de calor
Igor de Mello
 
Capítulo 3 projeto térmico de trocadores de calor
Capítulo 3 projeto térmico de trocadores de calorCapítulo 3 projeto térmico de trocadores de calor
Capítulo 3 projeto térmico de trocadores de calor
Jorge Almeida
 
Apostila ex termo
Apostila ex termoApostila ex termo
Revisão p1
Revisão p1Revisão p1
Revisão p1
Marcio Versuti
 
2 Lei da TD.pdf
2 Lei da TD.pdf2 Lei da TD.pdf
2 Lei da TD.pdf
CarlosFilho631276
 
Questões resolvidas de vestibulares de termodinâmica
Questões resolvidas de vestibulares de termodinâmicaQuestões resolvidas de vestibulares de termodinâmica
Questões resolvidas de vestibulares de termodinâmicaLazaro Silva
 
Capítulo 2.0
Capítulo 2.0Capítulo 2.0
Capítulo 2.0
Marcio Versuti
 
Absorção brometo de lítio
Absorção brometo de lítioAbsorção brometo de lítio
Absorção brometo de lítio
Juan Castro
 
Termodinâmica, você conhece?
Termodinâmica, você conhece?Termodinâmica, você conhece?
Termodinâmica, você conhece?
Ctcss
 
1.0 capítulo 4
1.0 capítulo 41.0 capítulo 4
1.0 capítulo 4
Marcio Versuti
 
2.0 capítulo 4 com gabarito do simulado
2.0 capítulo 4   com gabarito do simulado2.0 capítulo 4   com gabarito do simulado
2.0 capítulo 4 com gabarito do simulado
Marcio Versuti
 
Apostila tcl 2010_parte_3
Apostila tcl 2010_parte_3Apostila tcl 2010_parte_3
Apostila tcl 2010_parte_3
Willian Santana Quirino
 
Termodinamica 2a lei_aula3
Termodinamica 2a lei_aula3Termodinamica 2a lei_aula3
Termodinamica 2a lei_aula3
Pedro Jac Silva
 

Semelhante a Aula 24 trocadores-de-calor (20)

Refrigeração
RefrigeraçãoRefrigeração
Refrigeração
 
Revisão e exercícios P3
Revisão e exercícios P3Revisão e exercícios P3
Revisão e exercícios P3
 
Trocadores de-calor
Trocadores de-calorTrocadores de-calor
Trocadores de-calor
 
OPTIMIZAÇÃO DE UMA CALDEIRA VERTICAL RECUPERADORA DE CALOR E DE CIRCULAÇÃO NA...
OPTIMIZAÇÃO DE UMA CALDEIRA VERTICAL RECUPERADORA DE CALOR E DE CIRCULAÇÃO NA...OPTIMIZAÇÃO DE UMA CALDEIRA VERTICAL RECUPERADORA DE CALOR E DE CIRCULAÇÃO NA...
OPTIMIZAÇÃO DE UMA CALDEIRA VERTICAL RECUPERADORA DE CALOR E DE CIRCULAÇÃO NA...
 
Trocadores
TrocadoresTrocadores
Trocadores
 
Trocadores de calor
Trocadores de calorTrocadores de calor
Trocadores de calor
 
Questoes resolvidas de termodinmica
Questoes resolvidas de termodinmicaQuestoes resolvidas de termodinmica
Questoes resolvidas de termodinmica
 
Trabalho de trocadores de calor
Trabalho de trocadores de calorTrabalho de trocadores de calor
Trabalho de trocadores de calor
 
Capítulo 3 projeto térmico de trocadores de calor
Capítulo 3 projeto térmico de trocadores de calorCapítulo 3 projeto térmico de trocadores de calor
Capítulo 3 projeto térmico de trocadores de calor
 
Apostila ex termo
Apostila ex termoApostila ex termo
Apostila ex termo
 
Revisão p1
Revisão p1Revisão p1
Revisão p1
 
2 Lei da TD.pdf
2 Lei da TD.pdf2 Lei da TD.pdf
2 Lei da TD.pdf
 
Questões resolvidas de vestibulares de termodinâmica
Questões resolvidas de vestibulares de termodinâmicaQuestões resolvidas de vestibulares de termodinâmica
Questões resolvidas de vestibulares de termodinâmica
 
Capítulo 2.0
Capítulo 2.0Capítulo 2.0
Capítulo 2.0
 
Absorção brometo de lítio
Absorção brometo de lítioAbsorção brometo de lítio
Absorção brometo de lítio
 
Termodinâmica, você conhece?
Termodinâmica, você conhece?Termodinâmica, você conhece?
Termodinâmica, você conhece?
 
1.0 capítulo 4
1.0 capítulo 41.0 capítulo 4
1.0 capítulo 4
 
2.0 capítulo 4 com gabarito do simulado
2.0 capítulo 4   com gabarito do simulado2.0 capítulo 4   com gabarito do simulado
2.0 capítulo 4 com gabarito do simulado
 
Apostila tcl 2010_parte_3
Apostila tcl 2010_parte_3Apostila tcl 2010_parte_3
Apostila tcl 2010_parte_3
 
Termodinamica 2a lei_aula3
Termodinamica 2a lei_aula3Termodinamica 2a lei_aula3
Termodinamica 2a lei_aula3
 

Último

AULA - ELEMENTOS DE VEDAÇÃO MECÂNICA....
AULA - ELEMENTOS DE VEDAÇÃO MECÂNICA....AULA - ELEMENTOS DE VEDAÇÃO MECÂNICA....
AULA - ELEMENTOS DE VEDAÇÃO MECÂNICA....
JairGaldino4
 
CONCEITOS DE MANUTENÇÃO MECÂNICAS AUTOMOTIVA
CONCEITOS DE MANUTENÇÃO MECÂNICAS AUTOMOTIVACONCEITOS DE MANUTENÇÃO MECÂNICAS AUTOMOTIVA
CONCEITOS DE MANUTENÇÃO MECÂNICAS AUTOMOTIVA
JairGaldino4
 
Taxa de frequência e gravidade de acidentes..ppt
Taxa de frequência e gravidade de acidentes..pptTaxa de frequência e gravidade de acidentes..ppt
Taxa de frequência e gravidade de acidentes..ppt
andreluisantonowiski
 
Manual de Instalação para Placa Proteco Q60A
Manual de Instalação para Placa Proteco Q60AManual de Instalação para Placa Proteco Q60A
Manual de Instalação para Placa Proteco Q60A
Tronicline Automatismos
 
Circuitos Elétricos I. Excitação Senoidal, fasores, impedância e admitância.pdf
Circuitos Elétricos I. Excitação Senoidal, fasores, impedância e admitância.pdfCircuitos Elétricos I. Excitação Senoidal, fasores, impedância e admitância.pdf
Circuitos Elétricos I. Excitação Senoidal, fasores, impedância e admitância.pdf
JrBennitoBennito
 
AULA 01 - Completa de Lubrificação______
AULA 01 - Completa de Lubrificação______AULA 01 - Completa de Lubrificação______
AULA 01 - Completa de Lubrificação______
JairGaldino4
 
Experiência da EDP na monitorização de vibrações de grupos hídricos
Experiência da EDP na monitorização de vibrações de grupos  hídricosExperiência da EDP na monitorização de vibrações de grupos  hídricos
Experiência da EDP na monitorização de vibrações de grupos hídricos
CarlosAroeira1
 
slides Seminário Transição Energética.pptx
slides  Seminário Transição Energética.pptxslides  Seminário Transição Energética.pptx
slides Seminário Transição Energética.pptx
Izaliver
 
Aula_LUBRIFICAÇÃO_INDUSTRIAL AUTOMOTIVA_
Aula_LUBRIFICAÇÃO_INDUSTRIAL AUTOMOTIVA_Aula_LUBRIFICAÇÃO_INDUSTRIAL AUTOMOTIVA_
Aula_LUBRIFICAÇÃO_INDUSTRIAL AUTOMOTIVA_
JairGaldino4
 
AE02 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
AE02 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...AE02 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
AE02 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
Consultoria Acadêmica
 
Presentación en Power point. Capítulo 5 - Bombas de água.pdf
Presentación en Power point. Capítulo 5 - Bombas de água.pdfPresentación en Power point. Capítulo 5 - Bombas de água.pdf
Presentación en Power point. Capítulo 5 - Bombas de água.pdf
DanielMangoldNieves
 
ENEM 2023 - Prova Azul (1º dia).PDF. questoes
ENEM 2023 - Prova Azul (1º dia).PDF. questoesENEM 2023 - Prova Azul (1º dia).PDF. questoes
ENEM 2023 - Prova Azul (1º dia).PDF. questoes
liviafernandesft0807
 
INSTRUÇÃO TÉcnica N° 3 - NEOENERGIA BRASILIA .pdf
INSTRUÇÃO TÉcnica N° 3 - NEOENERGIA BRASILIA .pdfINSTRUÇÃO TÉcnica N° 3 - NEOENERGIA BRASILIA .pdf
INSTRUÇÃO TÉcnica N° 3 - NEOENERGIA BRASILIA .pdf
marcyomendona
 

Último (13)

AULA - ELEMENTOS DE VEDAÇÃO MECÂNICA....
AULA - ELEMENTOS DE VEDAÇÃO MECÂNICA....AULA - ELEMENTOS DE VEDAÇÃO MECÂNICA....
AULA - ELEMENTOS DE VEDAÇÃO MECÂNICA....
 
CONCEITOS DE MANUTENÇÃO MECÂNICAS AUTOMOTIVA
CONCEITOS DE MANUTENÇÃO MECÂNICAS AUTOMOTIVACONCEITOS DE MANUTENÇÃO MECÂNICAS AUTOMOTIVA
CONCEITOS DE MANUTENÇÃO MECÂNICAS AUTOMOTIVA
 
Taxa de frequência e gravidade de acidentes..ppt
Taxa de frequência e gravidade de acidentes..pptTaxa de frequência e gravidade de acidentes..ppt
Taxa de frequência e gravidade de acidentes..ppt
 
Manual de Instalação para Placa Proteco Q60A
Manual de Instalação para Placa Proteco Q60AManual de Instalação para Placa Proteco Q60A
Manual de Instalação para Placa Proteco Q60A
 
Circuitos Elétricos I. Excitação Senoidal, fasores, impedância e admitância.pdf
Circuitos Elétricos I. Excitação Senoidal, fasores, impedância e admitância.pdfCircuitos Elétricos I. Excitação Senoidal, fasores, impedância e admitância.pdf
Circuitos Elétricos I. Excitação Senoidal, fasores, impedância e admitância.pdf
 
AULA 01 - Completa de Lubrificação______
AULA 01 - Completa de Lubrificação______AULA 01 - Completa de Lubrificação______
AULA 01 - Completa de Lubrificação______
 
Experiência da EDP na monitorização de vibrações de grupos hídricos
Experiência da EDP na monitorização de vibrações de grupos  hídricosExperiência da EDP na monitorização de vibrações de grupos  hídricos
Experiência da EDP na monitorização de vibrações de grupos hídricos
 
slides Seminário Transição Energética.pptx
slides  Seminário Transição Energética.pptxslides  Seminário Transição Energética.pptx
slides Seminário Transição Energética.pptx
 
Aula_LUBRIFICAÇÃO_INDUSTRIAL AUTOMOTIVA_
Aula_LUBRIFICAÇÃO_INDUSTRIAL AUTOMOTIVA_Aula_LUBRIFICAÇÃO_INDUSTRIAL AUTOMOTIVA_
Aula_LUBRIFICAÇÃO_INDUSTRIAL AUTOMOTIVA_
 
AE02 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
AE02 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...AE02 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
AE02 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
 
Presentación en Power point. Capítulo 5 - Bombas de água.pdf
Presentación en Power point. Capítulo 5 - Bombas de água.pdfPresentación en Power point. Capítulo 5 - Bombas de água.pdf
Presentación en Power point. Capítulo 5 - Bombas de água.pdf
 
ENEM 2023 - Prova Azul (1º dia).PDF. questoes
ENEM 2023 - Prova Azul (1º dia).PDF. questoesENEM 2023 - Prova Azul (1º dia).PDF. questoes
ENEM 2023 - Prova Azul (1º dia).PDF. questoes
 
INSTRUÇÃO TÉcnica N° 3 - NEOENERGIA BRASILIA .pdf
INSTRUÇÃO TÉcnica N° 3 - NEOENERGIA BRASILIA .pdfINSTRUÇÃO TÉcnica N° 3 - NEOENERGIA BRASILIA .pdf
INSTRUÇÃO TÉcnica N° 3 - NEOENERGIA BRASILIA .pdf
 

Aula 24 trocadores-de-calor

  • 1. Aula 24 – Trocadores de Calor UFJF/Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica Prof. Dr. Washington Orlando Irrazabal Bohorquez
  • 2. Trocadores de Calor 1-) Método da Média Logarítmica das Diferenças de Temperatura Análise de Trocadores de Calor TAUq Trocador de calor de correntes paralelas: qq,pq dTcmdq  ff,pf dTcmdq  Troca de calor através de uma área elementar: TdAUdq  onde: T é a diferença de temperatura local entre os fluidos. fq TTT 
  • 3. ΔT é determinado por um balanço de calor num elemento de fluido, para os fluidos quente e frio. Trocadores de Calor 1-) Método da Média Logarítmica das Diferenças de Temperatura Análise de Trocadores de Calor para os fluidos quente e frio. Hipóteses Simplificadoras: • Trocador de calor isolado da vizinhança • Condução axial desprezível • Cp’s constantes • U constante• U constante Balanço de energia: ffpfqqpq dTcmdTcmdq ,,   ffqq dTCdTCdq  TérmicaiaCapacitâncC  TdAUdq  fq TTT 
  • 4. fq TTT  dqdq  Trocadores de Calor 1-) Método da Média Logarítmica das Diferenças de Temperatura Análise de Trocadores de Calor fq dTdTTd  )( fpfqpq cm dq cm dq Td ,, )(   dq cmcm Td fpfqpq          ,, 11 )(  Mas logo:TdAUdq  TdAU cmcm Td fpfqpq           ,, 11 )(  dAU cmcmT Td fpfqpq            ,, 11)( 
  • 5. Integrando              A T T dAU cmcmT Tdsai 11)(  Trocadores de Calor 1-) Método da Média Logarítmica das Diferenças de Temperatura Análise de Trocadores de Calor Integrando      A fpfqpq T cmcmTent ,,  AU cmcmT T fpfqpqent sai            ,, 11 ln  Para os fluidos quente e frio, respectivamente:  entqsaiqqpq TTcmq ,,,    entqsaiqqpq ,,,   entfsaiffpf TTcmq ,,,   Isolando e , respectivamente:fpf cm , qpqcm ,  AU q TT q TT T T entfsaifentqsaiq ent sai             )()( ln ,,,,
  • 6.   AU TTTT Tsai )()(ln   Trocadores de Calor 1-) Método da Média Logarítmica das Diferenças de Temperatura Análise de Trocadores de Calor   q TTTT T saifsaiqentfentq ent sai )()(ln ,,,,   ou ainda q AU TT T T saient ent sai )(ln    Logo: saient TTAU q   )( ent sai saient T T TTAU q    ln )( ent sai entsai T T ln )TT(AU q     Ou,
  • 7. entsai )TT(AU q    Trocadores de Calor 1-) Método da Média Logarítmica das Diferenças de Temperatura Análise de Trocadores de Calor ent sai entsai T T ln )TT(AU q      mlTAUq A equação pode ser escrita como, ent sai entsai ml T T ln )TT( T       onde é a diferença de temperatura média logarítmicamlT
  • 8. entsai T )TT(AU q     Trocadores de Calor 1-) Método da Média Logarítmica das Diferenças de Temperatura Análise de Trocadores de Calor • Trocador operando com correntes paralelas: )( ,, entfentqent TTT  )( TTT  ent sai T T ln q    Entrada Saída )( ,, saifsaiqsai TTT  • Trocador operando com correntes contrárias: )( ,, saifentqent TTT  )( ,, entfsaiqsai TTT  Entrada Saída
  • 9. Correntes paralelas (CP) x Correntes contrárias (CC) • Para as mesmas temperaturas na entrada e saída, ΔTlm,CC > ΔTlm,CP ⇒ Trocadores de Calor Análise de Trocadores de Calor ⇒ para um mesmo U, a área superficial requerida para o trocador CC é menor do que para o trocador CP • A temperatura fria de saída pode ser maior do que a temperatura quente de saída, no arranjo contra corrente, mas não no paralelo
  • 10. • Método da Média Logarítmica das Diferenças de Temperatura: Trocadores de Calor 2-) Método da Efetividade - NTU Análise de Trocadores de Calor • Método da Média Logarítmica das Diferenças de Temperatura: o Temperaturas de entrada e saída dos fluidos são especificadas; o Coeficiente global de transferência de calor U é especificado. • Método  - NUT ou Método da Efetividade: o Temperaturas de entrada dos fluidos são especificadas, Mas as temperaturas de saída dos fluidos NÃO são conhecidas; o Vazões dos fluidos são especificadas; o Coeficiente Global de transferência de calor U é especificado.
  • 11. Para este método é definido a efetividade do Trocador de Calor: • q: troca de calor real. Trocadores de Calor 2-) Método da Efetividade - NTU Análise de Trocadores de Calor • q: troca de calor real. • qmax: máxima troca de calor possível.  icoccpc TTcmq ,,,   fluido frio, máximo para Tc,o = Th,i (L) :hc CC   ohihhph TTcmq ,,,    icoccpc ,,,  fluido quente, máximo para Th,o = Tc,i (L) fluido frio, máximo para Tc,o = Th,i (L)    icihcicihcpc TTCTTcmq ,,,,,max      icihhicihhph TTCTTcmq ,,,,,max   :ch CC 
  • 12. Trocadores de Calor 2-) Método da Efetividade - NTU Análise de Trocadores de Calor (depende somente das temperaturas de entrada...) - Se ε, Th,i e Tc,i são conhecidos, pode-se determinar: Para qualquer Trocador de Calor, mostra-se que:Para qualquer Trocador de Calor, mostra-se que: Onde NTU: número de unidades de Transferência: E a razão das Capacitâncias Térmicas:
  • 13. Trocadores de Calor 2-) Método da Efetividade - NTU Análise de Trocadores de Calor
  • 14. Trocadores de Calor 2-) Método da Efetividade - NTU Análise de Trocadores de Calor
  • 15. Trocadores de Calor 2-) Método da Efetividade - NTU Análise de Trocadores de Calor • Cálculos semelhantes podem ser realizados e as relações -NTU podem ser desenvolvidas em trocadores de calor com outros arranjos de correntes. • Nas figuras seguintes são apresentadas cartas de efetividade () para várias disposições doefetividade () para várias disposições do escoamento.
  • 16. Trocadores de Calor 2-) Método da Efetividade - NTU Análise de Trocadores de Calor NUT NUT (a) Correntes Paralelas (b) Contracorrente
  • 17. Trocadores de Calor 2-) Método da Efetividade - NTU Análise de Trocadores de Calor NUT NUT (c) Um passe no casco e dois, quatro, seis, etc. passes nos tubos (d) Dois passes no casco e quatro, oito, doze, etc. passes nos tubos
  • 18. Trocadores de Calor 2-) Método da Efetividade - NTU Análise de Trocadores de Calor NUT NUT (e) Correntes cruzadas, ambas não misturadas (f) Correntes cruzadas, um fluido misturado e outro não misturado
  • 19. Exemplo Aula 24.1 Uma planta de potência geotérmica utiliza água subterrânea de grande profundidade, sob pressão, a TG = 147°C como a fonte de calor para um ciclo Rankine orgânico. Um evaporador, constituído por um trocador de calor casco e tubos, verticalmente posicionado, com um passe no casco e um passe nos tubos, transfere energia entre a água subterrânea, passandoum passe nos tubos, transfere energia entre a água subterrânea, passando pelos tubos, e o fluido orgânico do ciclo de potência, escoando pelo casco, em uma configuração contracorrente. O fluido orgânico entra no casco do evaporador como um líquido sub- resfriado a Tf,ent = 27°C e deixa o evaporador como um vapor saturado, com qualidade XR,sai = 1 e temperatura Tf,sai = Tsat = 122 °C. No interior do evaporador, há transferência de calor entre a água subterrânea líquida e o fluido orgânico no estágio A com UA = 900 W/(m2·K), e entre a água subterrânea líquida e o fluido orgânico em ebulição noe entre a água subterrânea líquida e o fluido orgânico em ebulição no estágio B com UB = 1200 W/(m2·K). Para vazões da água subterrânea e do fluido orgânico de ṁG = 10 kg/s e ṁR = 5,2 kg/s, respectivamente, determine a área da superfície de transferência de calor requerida do evaporador. O calor específico do fluido orgânico líquido do ciclo Rankine é cp,R = 1300 J/(kg·K) e seu calor latente de vaporização é hfg = 110 kJ/kg.
  • 20.
  • 21. Considerações: a) Condições de regime estacionário; b) Propriedades constantes; c) Perdas para a vizinhança e variações nas energias cinética e potencial desprezíveis.cinética e potencial desprezíveis. Propriedades do vapor de água (Tabela A-6). Aplicando a conservação de energia no evaporador:
  • 22. A temperatura da água subterrânea saindo do evaporador pode ser determinada a partir de um balanço de energia na corrente quente: As temperaturas de entrada e de saída da corrente fria são: enquanto para a corrente quente:enquanto para a corrente quente:
  • 23. As taxas de capacidade caloríficas no estágio da base (A) do evaporador são: A efetividade associada ao estágio na base do evaporador é:evaporador é:
  • 24. O NTU pode ser calculado com a relação para o trocador de calor em contracorrente, Equação 11.29b, sendo: A área de transferência de calor requerida para o estágio A é: Há mudança de fase no fluido orgânico no estágio no topo (B). Consequentemente, Cr,B = 0 e Cmín,B = 42.670 W/K. A efetividade do estágio B é:
  • 25. Da Equação 11.35b: Depois, A área completa de transferência de calor é: