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ALARA - As Low As Reasonably Achievable
PRINCIPIO DA OTIMIZAÇÃO
DA RADIOPROTEÇÃO
2
FILOSOFIAALARA
ALARA é um acronismo para As Low As Reasonably Achievable.
Este termo é baseado na crença de que a exposição a certos agentes pode causar
efeitos indesejáveis.
O conceito também implica que existe uma relação entre a quantidade de irradiação
e a possibilidade de um efeito; existe um risco envolvido ao receber uma
irradiação.
A base para a filosofia ALARA é muito simples; se reduzir a exposição a certos
agentes, reduzirá o risco potencial de um efeito indesejável.
Esta filosofia básica é usada para um grande número de agentes. A radiação é
somente um desses agentes.
Uma vez que a radioproteção está relacionada com a aplicação das radiações, seus
efeitos, e a manutenção dos controles radiológicos, usamos o conceito ALARA
para manter as irradiações a um nível aceitável.
Usamos este conceito para ajudar a outros trabalhadores na compreensão de que
algumas vezes devemos exercer controles e limitações nos locais de trabalho.
3
O QUE É ALARA?
A filosofia ALARA está baseada nas hipóteses de que a exposição à
radiação possui um risco. As hipóteses cautelosas de que existe uma
relação proporcional entre a dose e o efeito para todas as doses, conceito
sem limiar, é a base para a filosofia ALARA. Pode existir um risco
associado a qualquer dose. Este é chamado de modelo linear de irradiação.
Os efeitos para altas doses de radiação liberadas de maneira aguda são bem
estabelecidos e caracterizados. O desafio é determinar os efeitos para
baixas doses durante longos períodos de exposição.
Os estudos que tem mostrado resultados são aqueles sobre os sobreviventes
de bombas atômicas e indivíduos envolvidos em acidentes nucleares. Estes
estudos têm mostrado que existe uma relação entre dose e efeitos
biológicos. Porém, estes efeitos são mensuráveis somente para altas doses.
Para baixas doses existem algumas pessoas que acreditam que pequenas
quantidades de irradiação são realmente benéficas. Como prática,
geralmente, é aceitável estabelecer limites de dose a níveis razoáveis e
considerando aproximações conservativas.
4
RELAÇÃO DOSE-EFEITO
EFEITOS ESTOCÁSTICOS
BAIXAS DOSES
5
MODELO DE ACEITABILIDADE DE RISCO
• IARC (WHO)- classifica as radiações ionizantes como
agente nocivo capaz de provocar câncer
6
ALARA: entre o risco inaceitável e marginal
uma resposta à incerteza
• A revisão paritária da UNSCEAR confirma o conceito
linear sem limiar (LNT) como o melhor método para
simplificação prática da controvérsia aplicada à
radioproteção (RP)!
7
OBJETIVOS DE UM PROGRAMAALARA
Não deve existir qualquer exposição ocupacional de trabalhadores a
radiação ionizante sem a expectativa de um benefício total da atividade
que causa a irradiação. Todas as exposições individuais à radiação
devem ser mantidas ALARA.
Todas as instalações como um todo, devem empenhar-se em conservar a
exposição à radiação dos trabalhadores e do público bem abaixo dos
limites regulamentários e garantir que não existe exposição à radiação
sem um benefício mensurável.
Para que uma instalação alcance os objetivos ALARA deve primeiro
estabelecer um programa para manter as doses ALARA.
8
OBJETIVOS DE UM PROGRAMAALARA
Este programa deve ser atualizado de acordo com as alterações
efetuadas na instalação. O programa deve considerar:
 O projeto e modificações na instalação e a seleção de equipamentos
e componentes para integrar o conceito ALARA.
 Atualização dos procedimentos e planos ALARA para refletir as
necessidades correntes da instalação.
 A disponibilidade de equipamentos, instrumentação e dispositivos
necessários para o programa ALARA.
 Treinamento dos trabalhadores e gerentes bem como o controle
radiológico do pessoal no programa ALARA e técnicas de redução
da dose.
9
ASSUNTOS RELACIONADOS COM A FILOSOFIAALARA
CARACTERÍSTICAS DE ENGENHARIA
 Descarga de rejeitos líquidos radioativos para o meio ambiente
 Controle da contaminação
 Maximização da eficiência das manutenções, descontaminações e
operações
 Seleção dos componentes para minimizar o acúmulo de
radioatividade (buildup)
 Providenciar instalações de suporte para conservação e troca da
roupa de proteção e para monitoração pessoal
 Exigências quanto a blindagem
 Considerações ergométricas
 Controle de acesso projetado para o grau de risco
 Superfícies que possam ser descontaminadas ou removidas
 Equipamentos que possam ser descontaminados.
10
ASSUNTOS RELACIONADOS COM A FILOSOFIAALARA
PLANEJAMENTO DE ÁREAS
 Modelos de circulação para evitar o acesso às áreas de irradiação
 Separação dos equipamentos
 Localização das válvulas
 Componentes de piso e áreas de armazenamento.
11
ASSUNTOS RELACIONADOS COM A FILOSOFIAALARA
OPERAÇÕES
 Meios de inspeção - acessos, espelhos, visibilidade.
 Inspeções de serviço - uso de equipamentos remotos, TV, pressão em
isolamentos, plataformas, etc
 Instrumentação de leitura remota
 Válvula ou equipamento de operação remota
 Estações de amostragem, bombeamento, pistões, capelas, pias.
12
ASSUNTOS RELACIONADOS COM A FILOSOFIAALARA
LOCAIS PARA MANUTENÇÃO
 Iluminação adequada, saídas elétricas, outras utilidades
 Áreas de remoção e armazenagem para isolamento ou cobertura
 Recolocação de componentes em áreas de baixa dose
 Espaço para o trabalho de manutenção
 Equipamentos para içamento
 Condições que podem causar ou promover a dispersão de
contaminação, tais como a fuga em uma válvula necessitando ser
identificada e corrigida de antemão.
13
ASSUNTOS RELACIONADOS COM A FILOSOFIAALARA
NECESSIDADES PARA O CONTROLE RADIOLÓGICO
 Controle de acesso
 Adequacidade de blindagem e acesso aos obturadores
 Blindagem temporária e estruturas de suporte
 Ventilação adequada
 Ar respirável
 Controle da contaminação
 Instalações para descontaminação
 Equipamentos para monitoração da radiação
 Comunicação.
14
BSS estabelece um sistema triplo para dar consistência
ao conceito de risco em baixas doses
• Auxilio prudente no uso das radiações ionizantes
Considera as vantagens e as radiações naturais
Atitude Responsável – sistema flexível
15
As recomendações de 1990 da Comissão
Internacional de Proteção Radiológica (ICRP
Publicação 60) estabeleceram um sistema de
proteção baseado nos princípios:
• de justificação de uma prática ou uma
intervenção,
• otimização da proteção, e
• limitação da dose ou risco individual.
16
Limitação da Dose Individual
O conceito de radioproteção foi fundamentado na
idéia de que se a dose de radiação recebida por um
indivíduo fosse menor que um valor limite, a sua
saúde seguramente estaria resguardada.
Considera a ausência de
um limiar na relação entre a
dose e a probabilidade de
ocorrência do detrimento.
17
Limitação da Dose Individual
18
Reconhecendo que não existe um nível
completamente seguro de exposição à radiação
• é melhor reduzir as doses o quanto for possível.
Em radioproteção devemos
aplicar às leis do retorno
mínimo
• um gasto inicial em
radioproteção pode resultar
numa redução significativa na
dose,
• porém gastos adicionais podem
produzir uma redução
relativamente pequena.
19
Desde que se tenha recursos a disposição para
gastar em proteção, a questão é até que ponto
reduziremos as doses.
Deve ser usado como controle o balanço entre
• o risco potencial decorrente da exposição à
radiação,
• e as medidas de proteção que estão sendo
implementadas.
Em outras palavras, existe a necessidade
de se otimizar a proteção.
20
A otimização é idealizada levando em conta a
ausência de um limiar demonstrável para efeitos
estocásticos.
Se for demonstrado
que existe um limiar,
• deve ser
efetuada uma
avaliação entre
benefício e
detrimento acima
de tal limiar.
21
PRINCÍPIO DA JUSTIFICATIVA
São proibidas as doses provenientes de irradiações
desnecessárias.
Nenhuma prática que origine irradiação humana
deverá ser autorizada
• a menos que a sua
introdução produza um
benefício líquido
positivo,
• levando em conta o
detrimento resultante.
22
PRINCÍPIO DA JUSTIFICATIVA DA PRÁTICA
NÃO deverá ser adotada nenhuma prática com radiações a menos que
produza um beneficio líquido positivo.
Deve estar baseada em uma análise custo-benefício.
Aspectos que contribuem para o detrimento total
Gastos de investimento e exploração
Custos da proteção radiológica
Detrimento para a saúde conseqüência da exposição de indivíduos
ocupacionalmente expostos e do público
Detrimento do meio ambiente
Detrimento não radiológico e custo da proteção contra riscos não radiológicos
Outros riscos
Aspectos que contribuem para o beneficio
Valor do produto originado
Aumento de emprego
Menor dependência em matéria energética
Vantagens sócio-econômicas
23
PRINCÍPIO DA JUSTIFICATIVA DA PRÁTICA
• A justificativa de uma prática ou de uma
operação relacionada com radiação ionizante
deverá ser demonstrada considerando as suas
vantagens e desvantagens.
• A introdução da prática deve garantir que haja
um benefício líquido global.
24
Análise custo benefício ideal
B = V – (P + X + Y)
onde
• B é o benefício esperado,
• V é o valor do produto ,
• P é o custo da produção,
• X é o custo da proteção,
• Y é o custo do detrimento relativo às
pessoas afetadas pela prática.
A atividade será justificada se:
B for positivo e suficientemente grande como para compensar as
incertezas.
25
Se o valor do benefício B for negativo, a prática
não será justificada, portanto:
B  0
Para valores crescentes de B , a prática torna-se
cada vez mais justificável, portanto:
Bmax = ( X + Y )min
26
A exigência da justificativa de uma prática é
• assegurar que o detrimento radiológico
seja levado em consideração, e
• que a comparação entre práticas afins
seja investigada após aplicada a
exigência de otimização.
27
Princípio relacionado com a fonte (aplica-se a todas as
situações):
Princípio da Justificação:
qualquer decisão que altera a situação de exposição à
radiação deve conter mais benefícios que malefícios. Isto
faz com que ao introduzir uma nova fonte de radiação ou
ao reduzir a exposição existente, deve-se obter um
benefício individual ou social que seja maior que o
detrimento que venha ser causado.
28
PRINCÍPIO DA LIMITAÇÃO DA DOSE INDIVIDUAL
• As doses equivalentes individuais, originadas
por todas as práticas, devem ser menores que os
limites de dose correspondentes.
29
PRINCÍPIO DA LIMITAÇÃO DA DOSE INDIVIDUAL
• Aplicando esta recomendação deve-se ter em conta
que muitas práticas produzem doses equivalente que
serão recebidas no futuro.
• Estas devem ser levadas em conta para assegurar que as práticas atuais e
futuras não cheguem a produzir uma irradiação excessiva para algum
indivíduo.
30
PRINCÍPIO DA LIMITAÇÃO DA DOSE INDIVIDUAL
Princípio relacionado ao indivíduo (aplica-se a situações
planejadas):
Princípio da Aplicação dos Limites de Doses:
a dose total de qualquer indivíduo causada por todas as
situações de exposições planejadas diferentes daquelas
decorrentes da exposição de pacientes submetidos a
procedimentos médicos não devem exceder aos limites
apropriados recomendados pela Comissão.
31
Detrimento causado pela dose de radiação
Publicação 60 da ICRP (IAEA-BSS-115)
e CNEN-NN 3.01
• está baseado na morbidade por câncer, bem como a
mortalidade por câncer, anos de vida perdido pela
população exposta, e efeitos genéticos para todas as
gerações subseqüentes da população exposta.
32
Pela suposição de linearidade, o detrimento
pode ser avaliado a partir da relação das doses
efetivas coletivas .
A dose equivalente efetiva coletiva é o produto
ponderado entre dose efetiva e número de
indivíduos na população exposta.
HNS .
33
PRINCÍPIO DA OTIMIZAÇÃO
Todas as doses devem ser mantidas tão baixas
quanto racionalmente alcançáveis - ALARA,
levando em conta as condições sócio econômicas
aplicáveis.
• Esta exigência implica que o detrimento originado por uma
prática deve ser reduzido, por medidas de proteção, a um
valor tal que outras reduções se tornem menos importantes
que o esforço adicional exigido para obtê-las.
34
OTIMIZAÇÃO DA PROTEÇÃO É UMA
EXPRESSÃO DO PROCESSO FORMAL DO
PRINCIPIO ALARA
􀂃 Permite a utilização da simplificação LNT
􀂃 Forma prospectiva de pensar e atuar
􀂃 Processo auto limitante: prioridade nas altas doses
􀂃 Lógico & consistente para várias fontes
􀂃 Procedimento gerencial
􀂃 Retroalimentação da experiência adquirida.
35
OTIMIZAÇÃO
Consequentemente possui a idéia de que qualquer dose implica um
risco
OBJETIVO:
Manter todas as exposições “tão baixas quanto seja racionalmente
possível”, levando em conta as condições sócio-econômicas
aplicáveis (ALARA)
Nível de dose efetiva coletiva abaixo do qual o custo de qualquer
medida adicional de proteção radiológica seria maior que o valor da
redução do detrimento para a saúde que seria conseguido.
Para aplicar este critério leva-se em consideração os indivíduos
constituídos do grupo profissional e do público que é
considerado CRÍTICO para a atividade considerada, isto é,
aquele que receberia de forma homogênea a dose mais alta.
36
OTIMIZAÇÃO DA PROTEÇÃO RADIOLÓGICA
PROJETO
Medidas quantitativas
-Barreiras
-Materiais mais seguros
EXECUÇÃO
Medidas qualitativas
Medidas semi-quantitativas
-Redução do tempo
-Roupas adequadas
-Acessórios (óculos, luvas, etc.)
Em muitos casos podem ser conseguidas reduções de dose
significativas estabelecendo e aplicando procedimentos de operação
adequados sem que isto suponha um incremento substancial no
custo.
37
Principio de Otimização da Proteção
• Em relação a qualquer fonte particular dentro de uma
prática,
• a intensidade das doses individuais,
• o número de pessoas expostas, e
• a probabilidade de ocorrência das exposições
envolvidas onde estas não seriam esperadas,
devem ser conservados os mais baixos possíveis
racionalmente, considerando os fatores econômicos e sociais.
Este procedimento deve ser vinculado por restrições nas
doses individuais (doses restritivas) ou no risco individual
para o caso de exposições potenciais (riscos restritivos).
38
As restrições, e a escolha correspondente das
opções otimizadas, devem ser periodicamente
revisados no conceito para os quais foram obtidos
e qualquer alteração nas circunstâncias que deram
origem.
39
PRINCÍPIO DA OTIMIZAÇÃO
Princípio relacionado com a fonte (aplica-se a todas as
situações):
Princípio da Otimização da Proteção:
a probabilidade de se expor, o número de pessoas expostas, e a
intensidade das doses individuais devem ser mantidas tão
baixas quanto racionalmente alcançáveis levando em conta
fatores econômicos e sociais. Isto faz com que o grau de
proteção seja o melhor sob as circunstâncias prevalecentes,
maximizando a margem do benefício sobre o perigo. De modo
a evitar resultados consideravelmente injustos ao fazer uso
deste procedimento de otimização, devem ser estabelecidas
restrições sobre as doses ou riscos individuais causados por
uma fonte específica (valores de referência e restrições de dose
ou risco).
40
PRINCÍPIO DA OTIMIZAÇÃO
Um procedimento em evolução
• Custo benefício & valor monetário para o custo do
detrimento não foi bem sucedido
• Foco no gerenciamento do trabalho e nas doses
prospectivas.
• Nova geração de ferramentas para análise
• Alcance amplo de aplicação: NORM, Rejeito
• Envolvimento para gerenciar a distribuição de
detrimentos
• Dose individual e coletiva
41
PRINCÍPIO DA OTIMIZAÇÃO
A introdução
• do principio “ALARA”, ou
• da otimização da radioproteção,
exige a aplicação de medidas de proteção que
reduzam a dose recebida pelas pessoas até valores
tais que a flexibilidade referida ao custo e ao
benefício econômico de tais medidas resulte
inferior ao valor unitário.
42
VALOR DE ALFA
A otimização da proteção exige uma comparação entre, pelo
menos, custos de proteção e detrimento (por exemplo, dose
coletiva).
Uma maneira de fazê-lo consiste em expressar o detrimento, avaliado
por meio da dose coletiva em termos de custo.
Para isso considera-se que o custo do detrimento sanitário, Y, é
proporcional à dose coletiva, S, isto é:
Y = α S
onde α é uma constante que representa o valor monetário da unidade
de dose coletiva.
43
VALOR DE ALFA
O valor atribuído para a unidade de dose coletiva, α, é um juízo de
valor mais que uma determinação científica.
Diversos autores trataram de estabelecer o valor de alfa a partir do
que a sociedade está disposta a pagar para evitar uma morte
estatística, para reduzir as exposições em práticas determinadas, etc.
Os valores resultantes variam de 2000 a 20000 dólares por
Sievert.pessoa;
No Brasil a Autoridade Regulamentadora adotou para fins de
otimização, um valor de alfa de 10 000 U$S por Sv.pessoa.
44
Característica Organizacional ALARA
• Estabelecer objetivos mensuráveis
• Dosimetria como uma ferramenta & sistema de aquisição de
dados
• Comprometimento gerencial
• Informação, Motivação
• Estrutura da empresa e orçamentária (comitê ALARA)
• Participação dos atores
• Integração da RP na GQ
• Retroalimentação da experiência adquirida
45
COMO ORGANIZAR O TRABALHO SEGUNDO O
PRINCIPIO ALARA
46
A otimização é um processo quantitativo que permite
eleger medidas de proteção confiáveis dentro de um
conjunto possível.
Tendo identificado as opções factíveis e quantificado os
fatores associados a cada opção, podemos comparar o
desempenho das várias opções, de maneira a reconhecer a
solução ótima ou “ALARA”.
Para decisões simples, uma comparação intuitiva
baseada em juízo de conhecimento pode ser
adequada, porém, quando a solução ótima não está
evidente, ou quando tem que ser explicada ou
justificada, pode ser necessário o emprego de uma
decisão quantitativa tal como as técnicas de ajuda.
47
TÉCNICAS QUANTITATIVAS DE OTIMIZAÇÃO
As técnicas quantitativas de otimização possuem grande
utilidade no projeto dos sistemas de proteção.
O primeiro passo consiste em identificar distintas opções
disponíveis para resolver o problema questionado, para
logo escolher aquela que otimiza a proteção radiológica.
48
Técnicas apropriadas para solucionar qualquer
problema de proteção radiológica.
ANÁLISE CUSTO BENEFÍCIO DIFERENCIAL - < ACDB >
ANÁLISE CUSTO BENEFÍCIO - < ACB >
ANÁLISE DE MULTI ATRIBUTOS - < AMA >
As duas primeiras técnicas são muito parecidas e
podem ser implementadas com muita facilidade; o
outro método é muito mais complexo.
análise custo eficácia - < ACE > método que pode
ser usado primeiramente para uma análise mais
detalhada na investigação das opções.
49
A solução “ALARA” não depende diretamente
• da decisão quanto à técnica de ajuda
empregada,
• mas somente dos fatores a ela
incorporados.
50
A análise de sensibilidade é um procedimento que permite investigar
a estabilidade dos resultados gerados pelas técnicas analíticas,
diante de variações nos dados, hipóteses e escolhas realizadas.
A análise de sensibilidade também permite determinar quais são os
fatores que possuem maior influência no resultado.
As incertezas nas variáveis e parâmetros empregados podem ter
origem do:
 Conhecimento inadequado do desempenho das opções diante
de diferentes circunstâncias, ou dos parâmetros empregados em
sua determinação, como as estimativas de dose, coeficientes de
transferência, etc.
ANÁLISE DE SENSIBILIDADE
51
ANÁLISE DE SENSIBILIDADE
Ao realizar a análise de sensibilidade são escolhidos, para
as variáveis ou parâmetros que apresentam incertezas,
valores diferentes dos empregados no caso base e é
aplicada novamente a técnica analítica.
É denominado caso base o resultado obtido para aplicar o
problema analisado com um conjunto particular de valores
dos parâmetros e valores envolvidos (em geral os valores
mais confiáveis).
52
ANÁLISE DE SENSIBILIDADE
Em geral, a análise de sensibilidade é realizada,
pelo menos, para duas condições que poderiam
ser denominadas “condições mais favoráveis”
(custos mais baixos, menor dose coletiva, etc.), ou
“condições mais desfavoráveis” (custos mais
altos, maior dose coletiva, etc.)
53
Justificativa e Otimização são procedimentos
preventivos
􀂃 Impõe responsabilidades para práticas baseadas no
modelo LNT
􀂃 Desenvolvimento de procedimentos gerenciais de
risco inovadores
􀂃 Preocupação com a cultura de segurança (aspectos
em grupo)
􀂃 Atenção com a comunicação e envolvimento.
Exige dados de outras disciplinas e também treinamento
de outras habilidades.
54
Para que possamos entender os mecanismos que
regem o emprego de técnicas de otimização,
iremos utilizar um exemplo, o qual será
investigado utilizando técnicas progressivamente
mais complexas.
55
EXEMPLO
Projeto de um sistema de ventilação para uma instalação
radiativa, composta por três ambientes de trabalho.
Foram identificadas vinte e quatro possíveis opções
(projetos apresentados por várias empresas), cada uma das
quais possuem características próprias de desenho.
56
os fatores de proteção radiológica especificados
para os projetistas como pertinentes para o
processo de otimização são quatro, a saber:
(I) o custo da proteção,
(ii) a dose coletiva profissional,
(iii) a distribuição das doses individuais,
(iv) o incomodo produzido pelos mecanismos
introduzidos na planta da instalação.
57
Instalação Radiativa
A instalação é composta de três ambientes.
AMBIENTE NÚMERO DE PESSOAS
DOSE MÉDIA
(mSv/ano)
A 4 27,6
B 4 20,9
C 9 16,6
Dados iniciais fornecidos aos projetistas.
As 24 opções apresentadas levou em conta estes dados
iniciais para a elaboração do projeto.
58
Opção Dose Individual
(mSv/ano)
Dose Coletiva (mSv.pessoa)
Parcial
Dose Coletiva
(Sv.pessoa)
Total
Ax4 Bx4 Cx9 A B C
0 27,6 20,9 16,6 110,4 83,6 149,4 0,3434
1 19,5 17,3 14,5 78,0 69,2 130,5 0,2777
2 19,5 17,3 14,5 78,0 69,2 130,5 0,2777
3 20,0 17,8 15,0 80,0 71,2 135,0 0,2862
4 19,8 17,5 14,7 79,2 70,0 132,3 0,2815
5 19,5 17,3 14,5 78,0 69,2 130,5 0,2777
6 14,2 11,2 8,6 56,8 44,8 77,4 0,1790
7 14,2 11,2 8,6 56,8 44,8 77,4 0,1790
8 13,0 10,5 8,2 52,0 42,0 73,8 0,1678
9 13,5 10,7 8,4 54,0 42,8 75,6 0,1724
10 14,0 10,5 8,4 56,0 42,0 75,6 0,1736
11 13,4 10,6 8,3 53,6 42,4 74,7 0,1707
12 13,0 10,5 8,2 52,0 42,0 73,8 0,1678
TABELA 1: CARACTERÍSTICAS DAS VINTE E QUATRO OPÇÕES
59
Opção Dose Individual
(mSv/ano)
Dose Coletiva (mSv.pessoa)
Parcial
Dose Coletiva
(Sv.pessoa)
Total
Ax4 Bx4 Cx9 A B C
13 13,0 10,5 8,2 52,0 42,0 73,8 0,1678
14 8,8 6,3 4,2 35,2 25,2 37,8 0,0982
15 9,0 6,5 4,5 36,0 26,0 40,5 0,1025
16 7,9 5,7 3,9 31,6 22,8 35,1 0,0895
17 7,9 5,7 3,9 31,6 22,8 35,1 0,0895
18 7,9 5,7 3,9 31,6 22,8 35,1 0,0895
19 7,9 5,7 3,9 31,6 22,8 35,1 0,0895
20 7,9 5,7 3,9 31,6 22,8 35,1 0,0895
21 7,9 5,7 3,9 31,6 22,8 35,1 0,0895
22 7,9 5,7 3,9 31,6 22,8 35,1 0,0895
23 7,9 5,7 3,9 31,6 22,8 35,1 0,0895
24 7,9 5,7 3,9 31,6 22,8 35,1 0,0895
TABELA 1: CARACTERÍSTICAS DAS VINTE E QUATRO OPÇÕES
60
esta lista de vinte e quatro opções pode ser reduzida para uma muito
menor por meio de uma técnica de investigação conhecida por análise
custo eficácia.
Opção Custo
Unitário
(US$)
Dose
Coletiva
(Sv.pessoa)
Obs.
0 - 0,3434 A ser
otimizada
1 10400 0,2777
2 11700 0,2777
3 13700 0,2862
4 15000 0,2815
5 16900 0,2777
6 17200 0,1790
7 18200 0,1790
8 18500 0,1678
9 20500 0,1724
10 21800 0,1736
11 23700 0,1707
12 25000 0,1678
Opção Custo
Unitário
(US$)
Dose
Coletiva
(Sv.pessoa)
Obs.
13 30900 0,1678
14 32200 0,0982
15 34200 0,1025
16 35500 0,0895
17 37400 0,0895
18 38700 0,0895
19 52000 0,0895
20 53300 0,0895
21 55300 0,0895
22 56600 0,0895
23 58500 0,0895
24 59800 0,0895
TABELA 1: CARACTERÍSTICAS DAS VINTE E QUATRO OPÇÕES
61
ANÁLISE CUSTO EFICÁCIA
O modo mais simples para executar tal análise de
investigação é colocar num gráfico os custos da
proteção X, versus a dose coletiva Si , para cada
opção de proteção i . Para o exemplo usado o
gráfico resultante será:
62
A curva tem um desenho que descreve os limites inferiores para os
pontos no gráfico, os quais representam as opções custo eficácia ,
nenhum ponto fica abaixo desta linha.
Assim, as QUATRO opções custo eficácia para este exemplo são as
seguintes:
Cabe destacar que o procedimento custo eficácia não corresponde a uma
otimização da proteção, uma vez que não engloba as concessões recíprocas
fundamentais entre custo de proteção e dose coletiva.
Opção Custo
Unitário
(US$)
Dose
Coletiva
(Sv.pessoa)
MÁXIMA DOSE
INDIVIDUAL
(mSv/ano)
ÍNDICE DE CONFORTO
A (4) B (4) C (9)
0 - 0,3434 27,6 20,9 16,6
1 1 10400 0,2777 19,5 17,3 14,5 NENHUM
2 6 17200 0,1790 14,2 11,2 8,6 LEVE
3 8 18500 0,1678 13,0 10,5 8,2 MODERADO
4 14 32200 0,0982 8,8 6.3 4,2 RAZOÁVEL
5 16 35500 0,0895 7,9 5,7 3,9 ACENTUADO
TABELA 2: CARACTERÍSTICA DAS QUATRO OPÇÕES CUSTO EFICÁCIA
63
Emprego da técnica de ajuda para somente estas opções
ANÁLISE CUSTO BENEFÍCIO DIFERENCIAL
Levando em conta somente dois dos fatores
relevantes levantados na Tabela-2 :
• o custo da proteção (X) e
• a dose coletiva (S).
Implica numa análise custo benefício diferencial para
maximizar o benefício líquido na qual a variável
independente é a dose coletiva devido à prática.
64
O benefício líquido ótimo será obtido com um valor de S tal
que:
(dV/dS) - { (dP/dS) + ( dX/dS) + (dY/dS) } = 0
Para V e P constantes em relação a S, temos:
( dX/dS ) = - ( dY/dS )
O benefício líquido ótimo é obtido para um valor da dose
coletiva S, tal que:
( dX/dS ) =  
Mas, o detrimento é proporcional à dose equivalente coletiva,
então:
Y = .S
Assim, o método está baseado na comparação do aumento
do custo de proteção, com a conseqüente redução da dose
coletiva.
65
Esta comparação é efetuada usando uma razão custo eficácia.
A razão custo eficácia é
• a razão do aumento do custo para a proteção,
X= Xi  X( i - 1 ) ,
• pela correspondente redução na dose coletiva,
S = S( i - 1) - Si ,
• quando a opção i é comparada com a opção mais barata
( i - 1 ) .
A razão custo eficácia é expressada em US$ por Sv.pessoa e
indica o retorno do investimento associado com aquele
proveniente da opção ( i - 1) para a opção i .
As razões custo eficácia para o exemplo e uma indicação de
como são calculadas, são apresentadas na Tabela-3.
66
Neste caso, em que se emprega a diferença na relação custo eficácia é
necessário um valor de referência para a dose coletiva unitária.
Após avaliar a razão custo eficácia para cada opção com relação à
opção que a precede, comparamos os valores com o valor de
referência preestabelecido para o custo do Sv.pessoa, valor alfa.
A solução ótima é aquela que apresenta a razão custo eficácia mais
próxima do valor alfa e de preferência sempre inferior a este valor.
TABELA 3: RAZÃO CUSTO EFICÁCIA
Opção de
Proteção
Custo da
Proteção
X - (US$)
Variação no
Custo
X(XI –XI-1)
(US$)
Dose Coletiva
S - (Sv.pessoa)
Variação na Dose
S (SI – SI-1)
Razão Custo
Eficácia
(X / S)
(US$ por Sv.pessoa
0 -
0,3434
1 1 10400 (17200 – 10400)
6800
0,2777
(0,2777– 0,1790)
0,0987
(6800 / 0,0987)
68895
2 6 17200 (18500 – 17200)
1300
0,1790
(0,1790 – 0,1678)
0,0112
(1300 / 0,0112)
116071
3 8 18500 (32200 – 18500)
13700
0,1678
(0,1678– 0,0982)
0,0696
(13700 / 0,0696)
196839
4 14 32200 (35500 – 32200)
3300
0,0982 (0,0982 – 0,0895)
0,0087
(3300 / 0,0087)
379310
5 16 35500 0,0895
67
Valor Alfa estabelecido pela Autoridade Regulatória
pessoaSv
US
.
$10000
Solução ótima = a opção 1, uma vez que para
implementarmos a opção 2 os custos seriam
maiores que aquele garantido para a redução da
dose coletiva.
68
ANÁLISE CUSTO BENEFÍCIO
Uma característica importante da análise custo benefício é
que os fatores que influenciam na decisão são expressados
em termos monetários.
FORMULAÇÃO BÁSICA PARA A ANÁLISE CUSTO BENEFÍCIO
A formulação mais simples é baseada em somente dois
fatores:
• o custo para implementar uma opção de proteção, e
• os níveis de dose coletiva associados a esta opção.
69
Ambos os fatores são expressados nos mesmos termos,
• o valor ótimo é dado pelo valor mínimo da soma
agregada destes termos, como segue:
OPÇÃO ÓTIMA = ( Xi + Yi )mínimo
Onde
Xi é o custo para implementar a opção i ,
Yi é o custo associado ao detrimento.
70
O método mais simples para expressar o detrimento
em termos monetários é
• a multiplicação da dose coletiva para a opção i ,
Si ,
• por um valor de referência preestabelecido para
a unidade de dose coletiva, valor alfa
Yi = .Si
Este conceito é ilustrado na Figura que segue:
71
72
Aplicando esta técnica ao exemplo, obtemos os
resultados apresentados na Tabela-4.
A solução analítica é a opção 1, a qual minimiza o
custo total ( X + Y ).
Opção de Proteção Custo da Proteção
X - (US$)
Dose Coletiva
(Sv.pessoa)
S = N.Ĥ
Custo do Detrimento
(US$)
Y = S
Custo Total
(US$)
X + Y
0 - 0,3434 - -
1 1 10400 0,2777 2777 13177
2 6 17200 0,1790 1790 18990
3 8 18500 0,1678 1678 20178
4 14 32200 0,0982 982 33182
5 16 35500 0,0895 895 36395
73
ANÁLISE CUSTO BENEFÍCIO AMPLIADA
Se considerarmos que a dose coletiva é um indicador bem
razoável do detrimento físico, a técnica de análise custo
benefício básica descrita anteriormente é suficiente.
Porém, para garantir a inclusão de outros fatores relevantes,
tais como dose individual ou do público versus irradiação
ocupacional, podemos ampliar a estrutura básica da análise
custo benefício.
Para incorporar outros fatores relevantes na análise, envolve
adicionar outros componentes de detrimento para o custo total
existente.
Por exemplo, podemos incluir níveis de dose individual como
uma componente adicional do custo, usando o termo beta.
74
Usamos o termo beta como uma componente adicional do
custo, de maneira que possa incluir os níveis de dose
individual.
Isto pode ser expressado como segue:
Y = S +  j Nj.fj ( Hj )
onde
Y é o custo do detrimento total,
S é a dose coletiva,
 é o valor de referência para a dose coletiva unitária,
 é o valor de referência para a dose coletiva unitária, atribuído
em função dos níveis de dose individual,
Nj é o número de indivíduos expostos no grupo j ,
fj ( Hj ) é função do nível de dose individual no grupo j.
75
Uma maneira simples de determinar o termo fj ( Hj ) é separar
em termos de intervalo de dose individual, para os quais
corresponderá um valor beta.
O custo ampliado total ( X + Y ) será igual a:
Xi + Si + ( 1Si,1 + 2Si,2 + 3Si,3 )
onde
Xi é o custo para implementar a opção i ,
Si é a dose coletiva associada com a opção i ,
 é o valor de referência para a dose coletiva unitária,
Si,1; Si,2; Si,3 é a parte da dose coletiva correspondente aos três
intervalos de dose individual para cada opção i .
Intervalo de Dose
(mSv/ano)
Índice Beta Valor Monetário para Índice Beta
(US$ por Sv.pessoa)
0 < H < 5 1 0
5 ≤ H < 10 2 10000
10 ≤ H ≤ 20 3 20000
76
Aplicação desta técnica ao exemplo
• valores de Si,1 ; Si,2 ; e Si,3 .
• obtidos das doses médias individuais
associadas aos trabalhadores, nos três
diferentes locais de trabalho A, B, e C.
Os dados para esta situação são apresentados na
Tabela-5.
77
Para a opção 1 a maior proporção da dose coletiva foi recebida no setor C, e todas as
doses se encontram no intervalo de 10 a 20 mSv.
A solução analítica recai sobre a opção 1, e a consideração das doses individuais tem um
impacto pouco significativo no resultado.
TABELA 5: DOSE INDIVIDUAL PARA OS TRABALHADORES NOS TRÊS GRUPOS E DOSE COLETIVA
CORRESPONDENTE PARAA OPÇÃO
Opção de
Proteção
Dose Individual Média
(mSv/ano)
Dose Coletiva - S = N.Ĥ
(Sv.pessoa)
Fração da Dose Coletiva
(Sv.pessoa)
A B C A B C SI,3 SI,2 SI,1
0 27,6 20,9 16,6 0,1104 0,0836 0,1494 0,3434
1 1 19,5 17,3 14,5 0,0780 0,0692 0,1305 0,2777 0 0
2 6 14,2 11,2 8,6 0,0568 0,0448 0,0774 0,1016 0,0774 0
3 8 13,0 10,5 8,2 0,0520 0,0420 0,0738 0,0940 0,0738 0
4 14 8,8 6,3 4,2 0,0352 0,0252 0,0378 0 0,0604 0,0378
5 16 7,9 5,7 3,9 0,0316 0,0228 0,0351 0 0,0544 0,0351
Opção de
Proteção
Custo da Proteção -
X (US$)
Custo do Detrimento - Y
(US$)
Custo Total
(US$)
X + Y
Termo  Termo 
0 - - - -
1 1 10400 2777 5554 18731
2 6 17200 1790 2032 +774 21796
3 8 18500 1678 1880 + 738 22796
4 14 32200 982 604 33786
5 16 35500 895 544 36939
78
ANÁLISE DE MULTI ATRIBUTOS
Quando os fatores relevantes de radioproteção
são numerosos, outras técnicas mais flexíveis
podem ser adequadas.
Uma destas técnicas é a análise de multi
atributos, também conhecida como análise de
decisões.
79
Procedimento ALARA e Retroalimentação colocada em
prática
80
CONCLUSÃO ALARA
• Precaução
􀂃 A existência de evidência científica na
atualidade para exposições em baixas doses leva a
adotar o modelo LNT
• Responsabilidade
􀂃 Recursos limitado
􀂃 Risco residual
• Transparência
􀂃 Decisão baseada num compromisso
􀂃 Indicação clara dos níveis de exposição
􀂃 Os meios aplicados postos em prática para
reduzir a dose devem ser claros e verificáveis.
81
QUESTÕES DE PROVA
(CNEN-10/2008)Os requisitos de otimização, estabelece,
entre outros pontos, que:
a) qualquer atividade envolvendo radiação ou exposição deve
ser substituída por outra
b) a magnitude das doses individuais decorrentes da
exposição, deve ser tão baixa quanto razoavelmente
exeqüível, tendo em conta fatores econômicos e sociais 
c) as doses não devem exceder os limites estabelecidos pela
Norma CNEN 3.01
d) qualquer atividade deve ser justificada, tendo em conta
fatores sociais e econômicos
e) deve ser justificada
82
QUESTÕES DE PROVA
Qual das afirmações a seguir é incorreta:
a) O princípio da justificação visa mostrar que os
benefícios são superiores aos malefícios para um
determinado emprego das radiações ionizantes
b) O princípio da justificação elimina o emprego das
radiações ionizantes que não fornecem um benefício à
população ou grupos da população
c) O princípio da otimização visa tornar máximo o
benefício líquido com relação às despesas de proteção
e detrimento 
d) O princípio da otimização visa tornar ideal a proteção
radiológica
e) O princípio da otimização visa evitar a escolha de
algumas das opções de proteção que foram
consideradas para resolver o problema.
83
QUESTÕES DE PROVA
Com relação ao princípio de otimização qual das
afirmações a seguir esta incorreta?
a) Para a sua aplicação necessita-se conhecer as diferenças
no detrimento de um valor da dose para outro valor.
b) Para a sua aplicação necessita-se conhecer as
diferenças nos custos de todos os produtos ou serviços
que são necessários para conduzir a atividade proposta
num valor de dose em preferência a outro valor.
c) Para a sua aplicação necessita-se conhecer os efeitos
totais positivos e negativos. 
d) Ele tem o propósito de encontrar o menor valor da dose
racionalmente exeqüível.
e) Ele é obtido quando o custo para uma ulterior redução
na dose não compensa a redução do detrimento
obtido.
84
QUESTÕES DE PROVA
Da tabela a seguir qual é a opção ótima, considerando o
valor de  oficial do país? US$10000 por Sv.pessoa.
Opção Custo de Proteção - X Dose Coletiva - S
Número US$ a-1 Sv-pes a-1
1 17.220 9,10
2 22.080 7,00
3 39.300 4,30
4 68.500 2,10
5 92.700 0,50
a) Opção 1
b) Opção 2
c) Opção 3 
d) Opção 4
e) Opção 5
85
QUESTÕES DE PROVA
Em radioproteção, o processo de otimização de uma
técnica resulta necessariamente em:
a) redução da dose; 
b) aumento da dose;
c) modificação do limite de dose;
d) redução do limite de dose;
e) nenhuma das respostas.
86
QUESTÕES DE PROVA
A respeito do princípio de otimização da proteção
radiológica, é incorreta a afirmação:
a) estabelece que as doses devem ser mantidas tão baixas
quanto razoavelmente exeqüíveis;
b) pode ser aplicado para os indivíduos do público;
c) leva em conta os fatores sociais e econômicos;
d) está baseado em uma análise diferencial custo benefício;
e) ocorre quando a soma do custo de proteção e do
detrimento é máxima. 
87
PROTEÇÃO RADIOLÓGICA
Módulo 2
Radioproteção
Programa Específico de Treinamento
Proteção Radiológica
Matias Puga Sanches
msanches@ipen.br

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  • 1. 1 ALARA - As Low As Reasonably Achievable PRINCIPIO DA OTIMIZAÇÃO DA RADIOPROTEÇÃO
  • 2. 2 FILOSOFIAALARA ALARA é um acronismo para As Low As Reasonably Achievable. Este termo é baseado na crença de que a exposição a certos agentes pode causar efeitos indesejáveis. O conceito também implica que existe uma relação entre a quantidade de irradiação e a possibilidade de um efeito; existe um risco envolvido ao receber uma irradiação. A base para a filosofia ALARA é muito simples; se reduzir a exposição a certos agentes, reduzirá o risco potencial de um efeito indesejável. Esta filosofia básica é usada para um grande número de agentes. A radiação é somente um desses agentes. Uma vez que a radioproteção está relacionada com a aplicação das radiações, seus efeitos, e a manutenção dos controles radiológicos, usamos o conceito ALARA para manter as irradiações a um nível aceitável. Usamos este conceito para ajudar a outros trabalhadores na compreensão de que algumas vezes devemos exercer controles e limitações nos locais de trabalho.
  • 3. 3 O QUE É ALARA? A filosofia ALARA está baseada nas hipóteses de que a exposição à radiação possui um risco. As hipóteses cautelosas de que existe uma relação proporcional entre a dose e o efeito para todas as doses, conceito sem limiar, é a base para a filosofia ALARA. Pode existir um risco associado a qualquer dose. Este é chamado de modelo linear de irradiação. Os efeitos para altas doses de radiação liberadas de maneira aguda são bem estabelecidos e caracterizados. O desafio é determinar os efeitos para baixas doses durante longos períodos de exposição. Os estudos que tem mostrado resultados são aqueles sobre os sobreviventes de bombas atômicas e indivíduos envolvidos em acidentes nucleares. Estes estudos têm mostrado que existe uma relação entre dose e efeitos biológicos. Porém, estes efeitos são mensuráveis somente para altas doses. Para baixas doses existem algumas pessoas que acreditam que pequenas quantidades de irradiação são realmente benéficas. Como prática, geralmente, é aceitável estabelecer limites de dose a níveis razoáveis e considerando aproximações conservativas.
  • 5. 5 MODELO DE ACEITABILIDADE DE RISCO • IARC (WHO)- classifica as radiações ionizantes como agente nocivo capaz de provocar câncer
  • 6. 6 ALARA: entre o risco inaceitável e marginal uma resposta à incerteza • A revisão paritária da UNSCEAR confirma o conceito linear sem limiar (LNT) como o melhor método para simplificação prática da controvérsia aplicada à radioproteção (RP)!
  • 7. 7 OBJETIVOS DE UM PROGRAMAALARA Não deve existir qualquer exposição ocupacional de trabalhadores a radiação ionizante sem a expectativa de um benefício total da atividade que causa a irradiação. Todas as exposições individuais à radiação devem ser mantidas ALARA. Todas as instalações como um todo, devem empenhar-se em conservar a exposição à radiação dos trabalhadores e do público bem abaixo dos limites regulamentários e garantir que não existe exposição à radiação sem um benefício mensurável. Para que uma instalação alcance os objetivos ALARA deve primeiro estabelecer um programa para manter as doses ALARA.
  • 8. 8 OBJETIVOS DE UM PROGRAMAALARA Este programa deve ser atualizado de acordo com as alterações efetuadas na instalação. O programa deve considerar:  O projeto e modificações na instalação e a seleção de equipamentos e componentes para integrar o conceito ALARA.  Atualização dos procedimentos e planos ALARA para refletir as necessidades correntes da instalação.  A disponibilidade de equipamentos, instrumentação e dispositivos necessários para o programa ALARA.  Treinamento dos trabalhadores e gerentes bem como o controle radiológico do pessoal no programa ALARA e técnicas de redução da dose.
  • 9. 9 ASSUNTOS RELACIONADOS COM A FILOSOFIAALARA CARACTERÍSTICAS DE ENGENHARIA  Descarga de rejeitos líquidos radioativos para o meio ambiente  Controle da contaminação  Maximização da eficiência das manutenções, descontaminações e operações  Seleção dos componentes para minimizar o acúmulo de radioatividade (buildup)  Providenciar instalações de suporte para conservação e troca da roupa de proteção e para monitoração pessoal  Exigências quanto a blindagem  Considerações ergométricas  Controle de acesso projetado para o grau de risco  Superfícies que possam ser descontaminadas ou removidas  Equipamentos que possam ser descontaminados.
  • 10. 10 ASSUNTOS RELACIONADOS COM A FILOSOFIAALARA PLANEJAMENTO DE ÁREAS  Modelos de circulação para evitar o acesso às áreas de irradiação  Separação dos equipamentos  Localização das válvulas  Componentes de piso e áreas de armazenamento.
  • 11. 11 ASSUNTOS RELACIONADOS COM A FILOSOFIAALARA OPERAÇÕES  Meios de inspeção - acessos, espelhos, visibilidade.  Inspeções de serviço - uso de equipamentos remotos, TV, pressão em isolamentos, plataformas, etc  Instrumentação de leitura remota  Válvula ou equipamento de operação remota  Estações de amostragem, bombeamento, pistões, capelas, pias.
  • 12. 12 ASSUNTOS RELACIONADOS COM A FILOSOFIAALARA LOCAIS PARA MANUTENÇÃO  Iluminação adequada, saídas elétricas, outras utilidades  Áreas de remoção e armazenagem para isolamento ou cobertura  Recolocação de componentes em áreas de baixa dose  Espaço para o trabalho de manutenção  Equipamentos para içamento  Condições que podem causar ou promover a dispersão de contaminação, tais como a fuga em uma válvula necessitando ser identificada e corrigida de antemão.
  • 13. 13 ASSUNTOS RELACIONADOS COM A FILOSOFIAALARA NECESSIDADES PARA O CONTROLE RADIOLÓGICO  Controle de acesso  Adequacidade de blindagem e acesso aos obturadores  Blindagem temporária e estruturas de suporte  Ventilação adequada  Ar respirável  Controle da contaminação  Instalações para descontaminação  Equipamentos para monitoração da radiação  Comunicação.
  • 14. 14 BSS estabelece um sistema triplo para dar consistência ao conceito de risco em baixas doses • Auxilio prudente no uso das radiações ionizantes Considera as vantagens e as radiações naturais Atitude Responsável – sistema flexível
  • 15. 15 As recomendações de 1990 da Comissão Internacional de Proteção Radiológica (ICRP Publicação 60) estabeleceram um sistema de proteção baseado nos princípios: • de justificação de uma prática ou uma intervenção, • otimização da proteção, e • limitação da dose ou risco individual.
  • 16. 16 Limitação da Dose Individual O conceito de radioproteção foi fundamentado na idéia de que se a dose de radiação recebida por um indivíduo fosse menor que um valor limite, a sua saúde seguramente estaria resguardada. Considera a ausência de um limiar na relação entre a dose e a probabilidade de ocorrência do detrimento.
  • 18. 18 Reconhecendo que não existe um nível completamente seguro de exposição à radiação • é melhor reduzir as doses o quanto for possível. Em radioproteção devemos aplicar às leis do retorno mínimo • um gasto inicial em radioproteção pode resultar numa redução significativa na dose, • porém gastos adicionais podem produzir uma redução relativamente pequena.
  • 19. 19 Desde que se tenha recursos a disposição para gastar em proteção, a questão é até que ponto reduziremos as doses. Deve ser usado como controle o balanço entre • o risco potencial decorrente da exposição à radiação, • e as medidas de proteção que estão sendo implementadas. Em outras palavras, existe a necessidade de se otimizar a proteção.
  • 20. 20 A otimização é idealizada levando em conta a ausência de um limiar demonstrável para efeitos estocásticos. Se for demonstrado que existe um limiar, • deve ser efetuada uma avaliação entre benefício e detrimento acima de tal limiar.
  • 21. 21 PRINCÍPIO DA JUSTIFICATIVA São proibidas as doses provenientes de irradiações desnecessárias. Nenhuma prática que origine irradiação humana deverá ser autorizada • a menos que a sua introdução produza um benefício líquido positivo, • levando em conta o detrimento resultante.
  • 22. 22 PRINCÍPIO DA JUSTIFICATIVA DA PRÁTICA NÃO deverá ser adotada nenhuma prática com radiações a menos que produza um beneficio líquido positivo. Deve estar baseada em uma análise custo-benefício. Aspectos que contribuem para o detrimento total Gastos de investimento e exploração Custos da proteção radiológica Detrimento para a saúde conseqüência da exposição de indivíduos ocupacionalmente expostos e do público Detrimento do meio ambiente Detrimento não radiológico e custo da proteção contra riscos não radiológicos Outros riscos Aspectos que contribuem para o beneficio Valor do produto originado Aumento de emprego Menor dependência em matéria energética Vantagens sócio-econômicas
  • 23. 23 PRINCÍPIO DA JUSTIFICATIVA DA PRÁTICA • A justificativa de uma prática ou de uma operação relacionada com radiação ionizante deverá ser demonstrada considerando as suas vantagens e desvantagens. • A introdução da prática deve garantir que haja um benefício líquido global.
  • 24. 24 Análise custo benefício ideal B = V – (P + X + Y) onde • B é o benefício esperado, • V é o valor do produto , • P é o custo da produção, • X é o custo da proteção, • Y é o custo do detrimento relativo às pessoas afetadas pela prática. A atividade será justificada se: B for positivo e suficientemente grande como para compensar as incertezas.
  • 25. 25 Se o valor do benefício B for negativo, a prática não será justificada, portanto: B  0 Para valores crescentes de B , a prática torna-se cada vez mais justificável, portanto: Bmax = ( X + Y )min
  • 26. 26 A exigência da justificativa de uma prática é • assegurar que o detrimento radiológico seja levado em consideração, e • que a comparação entre práticas afins seja investigada após aplicada a exigência de otimização.
  • 27. 27 Princípio relacionado com a fonte (aplica-se a todas as situações): Princípio da Justificação: qualquer decisão que altera a situação de exposição à radiação deve conter mais benefícios que malefícios. Isto faz com que ao introduzir uma nova fonte de radiação ou ao reduzir a exposição existente, deve-se obter um benefício individual ou social que seja maior que o detrimento que venha ser causado.
  • 28. 28 PRINCÍPIO DA LIMITAÇÃO DA DOSE INDIVIDUAL • As doses equivalentes individuais, originadas por todas as práticas, devem ser menores que os limites de dose correspondentes.
  • 29. 29 PRINCÍPIO DA LIMITAÇÃO DA DOSE INDIVIDUAL • Aplicando esta recomendação deve-se ter em conta que muitas práticas produzem doses equivalente que serão recebidas no futuro. • Estas devem ser levadas em conta para assegurar que as práticas atuais e futuras não cheguem a produzir uma irradiação excessiva para algum indivíduo.
  • 30. 30 PRINCÍPIO DA LIMITAÇÃO DA DOSE INDIVIDUAL Princípio relacionado ao indivíduo (aplica-se a situações planejadas): Princípio da Aplicação dos Limites de Doses: a dose total de qualquer indivíduo causada por todas as situações de exposições planejadas diferentes daquelas decorrentes da exposição de pacientes submetidos a procedimentos médicos não devem exceder aos limites apropriados recomendados pela Comissão.
  • 31. 31 Detrimento causado pela dose de radiação Publicação 60 da ICRP (IAEA-BSS-115) e CNEN-NN 3.01 • está baseado na morbidade por câncer, bem como a mortalidade por câncer, anos de vida perdido pela população exposta, e efeitos genéticos para todas as gerações subseqüentes da população exposta.
  • 32. 32 Pela suposição de linearidade, o detrimento pode ser avaliado a partir da relação das doses efetivas coletivas . A dose equivalente efetiva coletiva é o produto ponderado entre dose efetiva e número de indivíduos na população exposta. HNS .
  • 33. 33 PRINCÍPIO DA OTIMIZAÇÃO Todas as doses devem ser mantidas tão baixas quanto racionalmente alcançáveis - ALARA, levando em conta as condições sócio econômicas aplicáveis. • Esta exigência implica que o detrimento originado por uma prática deve ser reduzido, por medidas de proteção, a um valor tal que outras reduções se tornem menos importantes que o esforço adicional exigido para obtê-las.
  • 34. 34 OTIMIZAÇÃO DA PROTEÇÃO É UMA EXPRESSÃO DO PROCESSO FORMAL DO PRINCIPIO ALARA 􀂃 Permite a utilização da simplificação LNT 􀂃 Forma prospectiva de pensar e atuar 􀂃 Processo auto limitante: prioridade nas altas doses 􀂃 Lógico & consistente para várias fontes 􀂃 Procedimento gerencial 􀂃 Retroalimentação da experiência adquirida.
  • 35. 35 OTIMIZAÇÃO Consequentemente possui a idéia de que qualquer dose implica um risco OBJETIVO: Manter todas as exposições “tão baixas quanto seja racionalmente possível”, levando em conta as condições sócio-econômicas aplicáveis (ALARA) Nível de dose efetiva coletiva abaixo do qual o custo de qualquer medida adicional de proteção radiológica seria maior que o valor da redução do detrimento para a saúde que seria conseguido. Para aplicar este critério leva-se em consideração os indivíduos constituídos do grupo profissional e do público que é considerado CRÍTICO para a atividade considerada, isto é, aquele que receberia de forma homogênea a dose mais alta.
  • 36. 36 OTIMIZAÇÃO DA PROTEÇÃO RADIOLÓGICA PROJETO Medidas quantitativas -Barreiras -Materiais mais seguros EXECUÇÃO Medidas qualitativas Medidas semi-quantitativas -Redução do tempo -Roupas adequadas -Acessórios (óculos, luvas, etc.) Em muitos casos podem ser conseguidas reduções de dose significativas estabelecendo e aplicando procedimentos de operação adequados sem que isto suponha um incremento substancial no custo.
  • 37. 37 Principio de Otimização da Proteção • Em relação a qualquer fonte particular dentro de uma prática, • a intensidade das doses individuais, • o número de pessoas expostas, e • a probabilidade de ocorrência das exposições envolvidas onde estas não seriam esperadas, devem ser conservados os mais baixos possíveis racionalmente, considerando os fatores econômicos e sociais. Este procedimento deve ser vinculado por restrições nas doses individuais (doses restritivas) ou no risco individual para o caso de exposições potenciais (riscos restritivos).
  • 38. 38 As restrições, e a escolha correspondente das opções otimizadas, devem ser periodicamente revisados no conceito para os quais foram obtidos e qualquer alteração nas circunstâncias que deram origem.
  • 39. 39 PRINCÍPIO DA OTIMIZAÇÃO Princípio relacionado com a fonte (aplica-se a todas as situações): Princípio da Otimização da Proteção: a probabilidade de se expor, o número de pessoas expostas, e a intensidade das doses individuais devem ser mantidas tão baixas quanto racionalmente alcançáveis levando em conta fatores econômicos e sociais. Isto faz com que o grau de proteção seja o melhor sob as circunstâncias prevalecentes, maximizando a margem do benefício sobre o perigo. De modo a evitar resultados consideravelmente injustos ao fazer uso deste procedimento de otimização, devem ser estabelecidas restrições sobre as doses ou riscos individuais causados por uma fonte específica (valores de referência e restrições de dose ou risco).
  • 40. 40 PRINCÍPIO DA OTIMIZAÇÃO Um procedimento em evolução • Custo benefício & valor monetário para o custo do detrimento não foi bem sucedido • Foco no gerenciamento do trabalho e nas doses prospectivas. • Nova geração de ferramentas para análise • Alcance amplo de aplicação: NORM, Rejeito • Envolvimento para gerenciar a distribuição de detrimentos • Dose individual e coletiva
  • 41. 41 PRINCÍPIO DA OTIMIZAÇÃO A introdução • do principio “ALARA”, ou • da otimização da radioproteção, exige a aplicação de medidas de proteção que reduzam a dose recebida pelas pessoas até valores tais que a flexibilidade referida ao custo e ao benefício econômico de tais medidas resulte inferior ao valor unitário.
  • 42. 42 VALOR DE ALFA A otimização da proteção exige uma comparação entre, pelo menos, custos de proteção e detrimento (por exemplo, dose coletiva). Uma maneira de fazê-lo consiste em expressar o detrimento, avaliado por meio da dose coletiva em termos de custo. Para isso considera-se que o custo do detrimento sanitário, Y, é proporcional à dose coletiva, S, isto é: Y = α S onde α é uma constante que representa o valor monetário da unidade de dose coletiva.
  • 43. 43 VALOR DE ALFA O valor atribuído para a unidade de dose coletiva, α, é um juízo de valor mais que uma determinação científica. Diversos autores trataram de estabelecer o valor de alfa a partir do que a sociedade está disposta a pagar para evitar uma morte estatística, para reduzir as exposições em práticas determinadas, etc. Os valores resultantes variam de 2000 a 20000 dólares por Sievert.pessoa; No Brasil a Autoridade Regulamentadora adotou para fins de otimização, um valor de alfa de 10 000 U$S por Sv.pessoa.
  • 44. 44 Característica Organizacional ALARA • Estabelecer objetivos mensuráveis • Dosimetria como uma ferramenta & sistema de aquisição de dados • Comprometimento gerencial • Informação, Motivação • Estrutura da empresa e orçamentária (comitê ALARA) • Participação dos atores • Integração da RP na GQ • Retroalimentação da experiência adquirida
  • 45. 45 COMO ORGANIZAR O TRABALHO SEGUNDO O PRINCIPIO ALARA
  • 46. 46 A otimização é um processo quantitativo que permite eleger medidas de proteção confiáveis dentro de um conjunto possível. Tendo identificado as opções factíveis e quantificado os fatores associados a cada opção, podemos comparar o desempenho das várias opções, de maneira a reconhecer a solução ótima ou “ALARA”. Para decisões simples, uma comparação intuitiva baseada em juízo de conhecimento pode ser adequada, porém, quando a solução ótima não está evidente, ou quando tem que ser explicada ou justificada, pode ser necessário o emprego de uma decisão quantitativa tal como as técnicas de ajuda.
  • 47. 47 TÉCNICAS QUANTITATIVAS DE OTIMIZAÇÃO As técnicas quantitativas de otimização possuem grande utilidade no projeto dos sistemas de proteção. O primeiro passo consiste em identificar distintas opções disponíveis para resolver o problema questionado, para logo escolher aquela que otimiza a proteção radiológica.
  • 48. 48 Técnicas apropriadas para solucionar qualquer problema de proteção radiológica. ANÁLISE CUSTO BENEFÍCIO DIFERENCIAL - < ACDB > ANÁLISE CUSTO BENEFÍCIO - < ACB > ANÁLISE DE MULTI ATRIBUTOS - < AMA > As duas primeiras técnicas são muito parecidas e podem ser implementadas com muita facilidade; o outro método é muito mais complexo. análise custo eficácia - < ACE > método que pode ser usado primeiramente para uma análise mais detalhada na investigação das opções.
  • 49. 49 A solução “ALARA” não depende diretamente • da decisão quanto à técnica de ajuda empregada, • mas somente dos fatores a ela incorporados.
  • 50. 50 A análise de sensibilidade é um procedimento que permite investigar a estabilidade dos resultados gerados pelas técnicas analíticas, diante de variações nos dados, hipóteses e escolhas realizadas. A análise de sensibilidade também permite determinar quais são os fatores que possuem maior influência no resultado. As incertezas nas variáveis e parâmetros empregados podem ter origem do:  Conhecimento inadequado do desempenho das opções diante de diferentes circunstâncias, ou dos parâmetros empregados em sua determinação, como as estimativas de dose, coeficientes de transferência, etc. ANÁLISE DE SENSIBILIDADE
  • 51. 51 ANÁLISE DE SENSIBILIDADE Ao realizar a análise de sensibilidade são escolhidos, para as variáveis ou parâmetros que apresentam incertezas, valores diferentes dos empregados no caso base e é aplicada novamente a técnica analítica. É denominado caso base o resultado obtido para aplicar o problema analisado com um conjunto particular de valores dos parâmetros e valores envolvidos (em geral os valores mais confiáveis).
  • 52. 52 ANÁLISE DE SENSIBILIDADE Em geral, a análise de sensibilidade é realizada, pelo menos, para duas condições que poderiam ser denominadas “condições mais favoráveis” (custos mais baixos, menor dose coletiva, etc.), ou “condições mais desfavoráveis” (custos mais altos, maior dose coletiva, etc.)
  • 53. 53 Justificativa e Otimização são procedimentos preventivos 􀂃 Impõe responsabilidades para práticas baseadas no modelo LNT 􀂃 Desenvolvimento de procedimentos gerenciais de risco inovadores 􀂃 Preocupação com a cultura de segurança (aspectos em grupo) 􀂃 Atenção com a comunicação e envolvimento. Exige dados de outras disciplinas e também treinamento de outras habilidades.
  • 54. 54 Para que possamos entender os mecanismos que regem o emprego de técnicas de otimização, iremos utilizar um exemplo, o qual será investigado utilizando técnicas progressivamente mais complexas.
  • 55. 55 EXEMPLO Projeto de um sistema de ventilação para uma instalação radiativa, composta por três ambientes de trabalho. Foram identificadas vinte e quatro possíveis opções (projetos apresentados por várias empresas), cada uma das quais possuem características próprias de desenho.
  • 56. 56 os fatores de proteção radiológica especificados para os projetistas como pertinentes para o processo de otimização são quatro, a saber: (I) o custo da proteção, (ii) a dose coletiva profissional, (iii) a distribuição das doses individuais, (iv) o incomodo produzido pelos mecanismos introduzidos na planta da instalação.
  • 57. 57 Instalação Radiativa A instalação é composta de três ambientes. AMBIENTE NÚMERO DE PESSOAS DOSE MÉDIA (mSv/ano) A 4 27,6 B 4 20,9 C 9 16,6 Dados iniciais fornecidos aos projetistas. As 24 opções apresentadas levou em conta estes dados iniciais para a elaboração do projeto.
  • 58. 58 Opção Dose Individual (mSv/ano) Dose Coletiva (mSv.pessoa) Parcial Dose Coletiva (Sv.pessoa) Total Ax4 Bx4 Cx9 A B C 0 27,6 20,9 16,6 110,4 83,6 149,4 0,3434 1 19,5 17,3 14,5 78,0 69,2 130,5 0,2777 2 19,5 17,3 14,5 78,0 69,2 130,5 0,2777 3 20,0 17,8 15,0 80,0 71,2 135,0 0,2862 4 19,8 17,5 14,7 79,2 70,0 132,3 0,2815 5 19,5 17,3 14,5 78,0 69,2 130,5 0,2777 6 14,2 11,2 8,6 56,8 44,8 77,4 0,1790 7 14,2 11,2 8,6 56,8 44,8 77,4 0,1790 8 13,0 10,5 8,2 52,0 42,0 73,8 0,1678 9 13,5 10,7 8,4 54,0 42,8 75,6 0,1724 10 14,0 10,5 8,4 56,0 42,0 75,6 0,1736 11 13,4 10,6 8,3 53,6 42,4 74,7 0,1707 12 13,0 10,5 8,2 52,0 42,0 73,8 0,1678 TABELA 1: CARACTERÍSTICAS DAS VINTE E QUATRO OPÇÕES
  • 59. 59 Opção Dose Individual (mSv/ano) Dose Coletiva (mSv.pessoa) Parcial Dose Coletiva (Sv.pessoa) Total Ax4 Bx4 Cx9 A B C 13 13,0 10,5 8,2 52,0 42,0 73,8 0,1678 14 8,8 6,3 4,2 35,2 25,2 37,8 0,0982 15 9,0 6,5 4,5 36,0 26,0 40,5 0,1025 16 7,9 5,7 3,9 31,6 22,8 35,1 0,0895 17 7,9 5,7 3,9 31,6 22,8 35,1 0,0895 18 7,9 5,7 3,9 31,6 22,8 35,1 0,0895 19 7,9 5,7 3,9 31,6 22,8 35,1 0,0895 20 7,9 5,7 3,9 31,6 22,8 35,1 0,0895 21 7,9 5,7 3,9 31,6 22,8 35,1 0,0895 22 7,9 5,7 3,9 31,6 22,8 35,1 0,0895 23 7,9 5,7 3,9 31,6 22,8 35,1 0,0895 24 7,9 5,7 3,9 31,6 22,8 35,1 0,0895 TABELA 1: CARACTERÍSTICAS DAS VINTE E QUATRO OPÇÕES
  • 60. 60 esta lista de vinte e quatro opções pode ser reduzida para uma muito menor por meio de uma técnica de investigação conhecida por análise custo eficácia. Opção Custo Unitário (US$) Dose Coletiva (Sv.pessoa) Obs. 0 - 0,3434 A ser otimizada 1 10400 0,2777 2 11700 0,2777 3 13700 0,2862 4 15000 0,2815 5 16900 0,2777 6 17200 0,1790 7 18200 0,1790 8 18500 0,1678 9 20500 0,1724 10 21800 0,1736 11 23700 0,1707 12 25000 0,1678 Opção Custo Unitário (US$) Dose Coletiva (Sv.pessoa) Obs. 13 30900 0,1678 14 32200 0,0982 15 34200 0,1025 16 35500 0,0895 17 37400 0,0895 18 38700 0,0895 19 52000 0,0895 20 53300 0,0895 21 55300 0,0895 22 56600 0,0895 23 58500 0,0895 24 59800 0,0895 TABELA 1: CARACTERÍSTICAS DAS VINTE E QUATRO OPÇÕES
  • 61. 61 ANÁLISE CUSTO EFICÁCIA O modo mais simples para executar tal análise de investigação é colocar num gráfico os custos da proteção X, versus a dose coletiva Si , para cada opção de proteção i . Para o exemplo usado o gráfico resultante será:
  • 62. 62 A curva tem um desenho que descreve os limites inferiores para os pontos no gráfico, os quais representam as opções custo eficácia , nenhum ponto fica abaixo desta linha. Assim, as QUATRO opções custo eficácia para este exemplo são as seguintes: Cabe destacar que o procedimento custo eficácia não corresponde a uma otimização da proteção, uma vez que não engloba as concessões recíprocas fundamentais entre custo de proteção e dose coletiva. Opção Custo Unitário (US$) Dose Coletiva (Sv.pessoa) MÁXIMA DOSE INDIVIDUAL (mSv/ano) ÍNDICE DE CONFORTO A (4) B (4) C (9) 0 - 0,3434 27,6 20,9 16,6 1 1 10400 0,2777 19,5 17,3 14,5 NENHUM 2 6 17200 0,1790 14,2 11,2 8,6 LEVE 3 8 18500 0,1678 13,0 10,5 8,2 MODERADO 4 14 32200 0,0982 8,8 6.3 4,2 RAZOÁVEL 5 16 35500 0,0895 7,9 5,7 3,9 ACENTUADO TABELA 2: CARACTERÍSTICA DAS QUATRO OPÇÕES CUSTO EFICÁCIA
  • 63. 63 Emprego da técnica de ajuda para somente estas opções ANÁLISE CUSTO BENEFÍCIO DIFERENCIAL Levando em conta somente dois dos fatores relevantes levantados na Tabela-2 : • o custo da proteção (X) e • a dose coletiva (S). Implica numa análise custo benefício diferencial para maximizar o benefício líquido na qual a variável independente é a dose coletiva devido à prática.
  • 64. 64 O benefício líquido ótimo será obtido com um valor de S tal que: (dV/dS) - { (dP/dS) + ( dX/dS) + (dY/dS) } = 0 Para V e P constantes em relação a S, temos: ( dX/dS ) = - ( dY/dS ) O benefício líquido ótimo é obtido para um valor da dose coletiva S, tal que: ( dX/dS ) =   Mas, o detrimento é proporcional à dose equivalente coletiva, então: Y = .S Assim, o método está baseado na comparação do aumento do custo de proteção, com a conseqüente redução da dose coletiva.
  • 65. 65 Esta comparação é efetuada usando uma razão custo eficácia. A razão custo eficácia é • a razão do aumento do custo para a proteção, X= Xi  X( i - 1 ) , • pela correspondente redução na dose coletiva, S = S( i - 1) - Si , • quando a opção i é comparada com a opção mais barata ( i - 1 ) . A razão custo eficácia é expressada em US$ por Sv.pessoa e indica o retorno do investimento associado com aquele proveniente da opção ( i - 1) para a opção i . As razões custo eficácia para o exemplo e uma indicação de como são calculadas, são apresentadas na Tabela-3.
  • 66. 66 Neste caso, em que se emprega a diferença na relação custo eficácia é necessário um valor de referência para a dose coletiva unitária. Após avaliar a razão custo eficácia para cada opção com relação à opção que a precede, comparamos os valores com o valor de referência preestabelecido para o custo do Sv.pessoa, valor alfa. A solução ótima é aquela que apresenta a razão custo eficácia mais próxima do valor alfa e de preferência sempre inferior a este valor. TABELA 3: RAZÃO CUSTO EFICÁCIA Opção de Proteção Custo da Proteção X - (US$) Variação no Custo X(XI –XI-1) (US$) Dose Coletiva S - (Sv.pessoa) Variação na Dose S (SI – SI-1) Razão Custo Eficácia (X / S) (US$ por Sv.pessoa 0 - 0,3434 1 1 10400 (17200 – 10400) 6800 0,2777 (0,2777– 0,1790) 0,0987 (6800 / 0,0987) 68895 2 6 17200 (18500 – 17200) 1300 0,1790 (0,1790 – 0,1678) 0,0112 (1300 / 0,0112) 116071 3 8 18500 (32200 – 18500) 13700 0,1678 (0,1678– 0,0982) 0,0696 (13700 / 0,0696) 196839 4 14 32200 (35500 – 32200) 3300 0,0982 (0,0982 – 0,0895) 0,0087 (3300 / 0,0087) 379310 5 16 35500 0,0895
  • 67. 67 Valor Alfa estabelecido pela Autoridade Regulatória pessoaSv US . $10000 Solução ótima = a opção 1, uma vez que para implementarmos a opção 2 os custos seriam maiores que aquele garantido para a redução da dose coletiva.
  • 68. 68 ANÁLISE CUSTO BENEFÍCIO Uma característica importante da análise custo benefício é que os fatores que influenciam na decisão são expressados em termos monetários. FORMULAÇÃO BÁSICA PARA A ANÁLISE CUSTO BENEFÍCIO A formulação mais simples é baseada em somente dois fatores: • o custo para implementar uma opção de proteção, e • os níveis de dose coletiva associados a esta opção.
  • 69. 69 Ambos os fatores são expressados nos mesmos termos, • o valor ótimo é dado pelo valor mínimo da soma agregada destes termos, como segue: OPÇÃO ÓTIMA = ( Xi + Yi )mínimo Onde Xi é o custo para implementar a opção i , Yi é o custo associado ao detrimento.
  • 70. 70 O método mais simples para expressar o detrimento em termos monetários é • a multiplicação da dose coletiva para a opção i , Si , • por um valor de referência preestabelecido para a unidade de dose coletiva, valor alfa Yi = .Si Este conceito é ilustrado na Figura que segue:
  • 71. 71
  • 72. 72 Aplicando esta técnica ao exemplo, obtemos os resultados apresentados na Tabela-4. A solução analítica é a opção 1, a qual minimiza o custo total ( X + Y ). Opção de Proteção Custo da Proteção X - (US$) Dose Coletiva (Sv.pessoa) S = N.Ĥ Custo do Detrimento (US$) Y = S Custo Total (US$) X + Y 0 - 0,3434 - - 1 1 10400 0,2777 2777 13177 2 6 17200 0,1790 1790 18990 3 8 18500 0,1678 1678 20178 4 14 32200 0,0982 982 33182 5 16 35500 0,0895 895 36395
  • 73. 73 ANÁLISE CUSTO BENEFÍCIO AMPLIADA Se considerarmos que a dose coletiva é um indicador bem razoável do detrimento físico, a técnica de análise custo benefício básica descrita anteriormente é suficiente. Porém, para garantir a inclusão de outros fatores relevantes, tais como dose individual ou do público versus irradiação ocupacional, podemos ampliar a estrutura básica da análise custo benefício. Para incorporar outros fatores relevantes na análise, envolve adicionar outros componentes de detrimento para o custo total existente. Por exemplo, podemos incluir níveis de dose individual como uma componente adicional do custo, usando o termo beta.
  • 74. 74 Usamos o termo beta como uma componente adicional do custo, de maneira que possa incluir os níveis de dose individual. Isto pode ser expressado como segue: Y = S +  j Nj.fj ( Hj ) onde Y é o custo do detrimento total, S é a dose coletiva,  é o valor de referência para a dose coletiva unitária,  é o valor de referência para a dose coletiva unitária, atribuído em função dos níveis de dose individual, Nj é o número de indivíduos expostos no grupo j , fj ( Hj ) é função do nível de dose individual no grupo j.
  • 75. 75 Uma maneira simples de determinar o termo fj ( Hj ) é separar em termos de intervalo de dose individual, para os quais corresponderá um valor beta. O custo ampliado total ( X + Y ) será igual a: Xi + Si + ( 1Si,1 + 2Si,2 + 3Si,3 ) onde Xi é o custo para implementar a opção i , Si é a dose coletiva associada com a opção i ,  é o valor de referência para a dose coletiva unitária, Si,1; Si,2; Si,3 é a parte da dose coletiva correspondente aos três intervalos de dose individual para cada opção i . Intervalo de Dose (mSv/ano) Índice Beta Valor Monetário para Índice Beta (US$ por Sv.pessoa) 0 < H < 5 1 0 5 ≤ H < 10 2 10000 10 ≤ H ≤ 20 3 20000
  • 76. 76 Aplicação desta técnica ao exemplo • valores de Si,1 ; Si,2 ; e Si,3 . • obtidos das doses médias individuais associadas aos trabalhadores, nos três diferentes locais de trabalho A, B, e C. Os dados para esta situação são apresentados na Tabela-5.
  • 77. 77 Para a opção 1 a maior proporção da dose coletiva foi recebida no setor C, e todas as doses se encontram no intervalo de 10 a 20 mSv. A solução analítica recai sobre a opção 1, e a consideração das doses individuais tem um impacto pouco significativo no resultado. TABELA 5: DOSE INDIVIDUAL PARA OS TRABALHADORES NOS TRÊS GRUPOS E DOSE COLETIVA CORRESPONDENTE PARAA OPÇÃO Opção de Proteção Dose Individual Média (mSv/ano) Dose Coletiva - S = N.Ĥ (Sv.pessoa) Fração da Dose Coletiva (Sv.pessoa) A B C A B C SI,3 SI,2 SI,1 0 27,6 20,9 16,6 0,1104 0,0836 0,1494 0,3434 1 1 19,5 17,3 14,5 0,0780 0,0692 0,1305 0,2777 0 0 2 6 14,2 11,2 8,6 0,0568 0,0448 0,0774 0,1016 0,0774 0 3 8 13,0 10,5 8,2 0,0520 0,0420 0,0738 0,0940 0,0738 0 4 14 8,8 6,3 4,2 0,0352 0,0252 0,0378 0 0,0604 0,0378 5 16 7,9 5,7 3,9 0,0316 0,0228 0,0351 0 0,0544 0,0351 Opção de Proteção Custo da Proteção - X (US$) Custo do Detrimento - Y (US$) Custo Total (US$) X + Y Termo  Termo  0 - - - - 1 1 10400 2777 5554 18731 2 6 17200 1790 2032 +774 21796 3 8 18500 1678 1880 + 738 22796 4 14 32200 982 604 33786 5 16 35500 895 544 36939
  • 78. 78 ANÁLISE DE MULTI ATRIBUTOS Quando os fatores relevantes de radioproteção são numerosos, outras técnicas mais flexíveis podem ser adequadas. Uma destas técnicas é a análise de multi atributos, também conhecida como análise de decisões.
  • 79. 79 Procedimento ALARA e Retroalimentação colocada em prática
  • 80. 80 CONCLUSÃO ALARA • Precaução 􀂃 A existência de evidência científica na atualidade para exposições em baixas doses leva a adotar o modelo LNT • Responsabilidade 􀂃 Recursos limitado 􀂃 Risco residual • Transparência 􀂃 Decisão baseada num compromisso 􀂃 Indicação clara dos níveis de exposição 􀂃 Os meios aplicados postos em prática para reduzir a dose devem ser claros e verificáveis.
  • 81. 81 QUESTÕES DE PROVA (CNEN-10/2008)Os requisitos de otimização, estabelece, entre outros pontos, que: a) qualquer atividade envolvendo radiação ou exposição deve ser substituída por outra b) a magnitude das doses individuais decorrentes da exposição, deve ser tão baixa quanto razoavelmente exeqüível, tendo em conta fatores econômicos e sociais  c) as doses não devem exceder os limites estabelecidos pela Norma CNEN 3.01 d) qualquer atividade deve ser justificada, tendo em conta fatores sociais e econômicos e) deve ser justificada
  • 82. 82 QUESTÕES DE PROVA Qual das afirmações a seguir é incorreta: a) O princípio da justificação visa mostrar que os benefícios são superiores aos malefícios para um determinado emprego das radiações ionizantes b) O princípio da justificação elimina o emprego das radiações ionizantes que não fornecem um benefício à população ou grupos da população c) O princípio da otimização visa tornar máximo o benefício líquido com relação às despesas de proteção e detrimento  d) O princípio da otimização visa tornar ideal a proteção radiológica e) O princípio da otimização visa evitar a escolha de algumas das opções de proteção que foram consideradas para resolver o problema.
  • 83. 83 QUESTÕES DE PROVA Com relação ao princípio de otimização qual das afirmações a seguir esta incorreta? a) Para a sua aplicação necessita-se conhecer as diferenças no detrimento de um valor da dose para outro valor. b) Para a sua aplicação necessita-se conhecer as diferenças nos custos de todos os produtos ou serviços que são necessários para conduzir a atividade proposta num valor de dose em preferência a outro valor. c) Para a sua aplicação necessita-se conhecer os efeitos totais positivos e negativos.  d) Ele tem o propósito de encontrar o menor valor da dose racionalmente exeqüível. e) Ele é obtido quando o custo para uma ulterior redução na dose não compensa a redução do detrimento obtido.
  • 84. 84 QUESTÕES DE PROVA Da tabela a seguir qual é a opção ótima, considerando o valor de  oficial do país? US$10000 por Sv.pessoa. Opção Custo de Proteção - X Dose Coletiva - S Número US$ a-1 Sv-pes a-1 1 17.220 9,10 2 22.080 7,00 3 39.300 4,30 4 68.500 2,10 5 92.700 0,50 a) Opção 1 b) Opção 2 c) Opção 3  d) Opção 4 e) Opção 5
  • 85. 85 QUESTÕES DE PROVA Em radioproteção, o processo de otimização de uma técnica resulta necessariamente em: a) redução da dose;  b) aumento da dose; c) modificação do limite de dose; d) redução do limite de dose; e) nenhuma das respostas.
  • 86. 86 QUESTÕES DE PROVA A respeito do princípio de otimização da proteção radiológica, é incorreta a afirmação: a) estabelece que as doses devem ser mantidas tão baixas quanto razoavelmente exeqüíveis; b) pode ser aplicado para os indivíduos do público; c) leva em conta os fatores sociais e econômicos; d) está baseado em uma análise diferencial custo benefício; e) ocorre quando a soma do custo de proteção e do detrimento é máxima. 
  • 87. 87 PROTEÇÃO RADIOLÓGICA Módulo 2 Radioproteção Programa Específico de Treinamento Proteção Radiológica Matias Puga Sanches msanches@ipen.br

Notas do Editor

  1. 1
  2. 4
  3. 5
  4. 6
  5. 14