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GERÊNCIA DE REJEITOS
RADIOATIVOS
REJEITO RADIOATIVO
Qualquer material resultante de atividades humanas, que
contenha radionuclídeos em quantidades superiores aos
limites de dispensa especificados em Norma da CNEN e para
o qual a reutilização e impropria ou não prevista.
LIMITES DE DISPENSA:
NORMA CNEN-NN-8.01 (2012)
GERENCIA DE REJEITOS RADIOATIVOS
Conjunto de atividades administrativas e técnicas,
envolvidas na coleta, segregação, manuseio,
tratamento, acondicionamento, transporte,
armazenamento, controle, eliminação e deposição de
rejeitos radioativos.
FUNDAMENTOS DA GERENCIA DE REJEITOS
RADIOATIVOS
Principio 1 : Os rejeitos radioativos devem ser gerenciados de
forma a garantir um nível aceitável de proteção a saúde
humana.
Considerando que a natureza dos rejeitos radioativos implica
na possibilidade de exposição a radiação ionizante, e
necessário prover um nível aceitável de proteção, em
particular o controle das vias pelas quais os seres humanos
poderiam estar expostos, de modo a atender aos requisitos de
proteção radiológica estabelecidos na legislação.
FUNDAMENTOS DA GERENCIA DE REJEITOS
RADIOATIVOS
Principio 2 : Os rejeitos radioativos devem ser gerenciados de
forma a garantir um nível aceitável de proteção do meio
ambiente.
Considerando que o gerenciamento de rejeitos radioativos
pode incluir a liberação de efluentes para o meio ambiente,
bem como pode ocorrer a migração de radionuclídeos
contidos em depósitos, devem ser mantidos controles e deve
ser realizada uma avaliação de impacto ambiental de modo a
minimizar a possibilidade de efeitos indesejados, tanto os
radiológicos como os não radiológicos associados, por
ocasião da utilização de recursos naturais pelo ser humano.
FUNDAMENTOS DA GERENCIA DE REJEITOS
RADIOATIVOS
Principio 3 : Os rejeitos radioativos devem ser gerenciados de
forma a garantir que os possíveis efeitos a saúde humana e ao
meio ambiente, além das fronteiras nacionais, sejam
considerados.
Considerações éticas levam a premissa de que um pais tem o
dever de agir responsavelmente e não impor detrimento a
saúde humana e ao meio ambiente em países vizinhos maior
do que aquele julgado aceitável dentro do seu próprio pais.
FUNDAMENTOS DA GERENCIA DE REJEITOS
RADIOATIVOS
Principio 4 : Os rejeitos radioativos devem ser gerenciados de
modo a assegurar que os impactos previstos para as de
gerações futuras não superem aqueles considerados
aceitáveis para a geração atual.
Considerações éticas levam a premissa de que deve ser
assegurado para as gerações futuras, por meio de barreiras
artificiais, o mesmo nível de segurança que aquele adotado
para a geração atual.
FUNDAMENTOS DA GERENCIA DE REJEITOS
RADIOATIVOS
Principio 5: Os rejeitos radioativos devem ser gerenciados de
forma que não sejam transferidos ônus para as gerações
futuras.
Considerações éticas levam a premissa de que a geração que
se beneficiou da pratica geradora de rejeitos radioativos deve
arcar com a responsabilidade do gerenciamento adequado
desses rejeitos, por meio de desenvolvimento de tecnologias,
construção e operação das instalações pertinentes, podendo
ser transmitido para as gerações futuras a continuidade do
controle institucional, se necessário.
FUNDAMENTOS DA GERENCIA DE REJEITOS
RADIOATIVOS
Principio 6: Os rejeitos devem ser gerenciados dentro de uma
estrutura legal nacional adequada, incluindo o estabelecimento
claro de responsabilidades e a provisão para funções
regulatórias independentes.
Uma estrutura legal apropriada deve ser estabelecida no pais
para a gerencia de rejeitos radioativos, por meio de leis,
regulamentos e normas, assegurando a separação das
funções regulatórias daquelas operacionais. Deve ser levado
em consideração que a gerencia de rejeitos radioativos
envolve um longo período de tempo, podendo abarcar varias
gerações, fato esse que exige que sejam assegurados a
continuidade das responsabilidades e o financiamento ao
longo das décadas.
FUNDAMENTOS DA GERENCIA DE REJEITOS
RADIOATIVOS
Principio 7: A geração de rejeitos deve ser minimizada.
A geração de rejeitos radioativos deve ser mantida tão baixa
quanto praticável, tanto em termos de atividade como de
volume, por meio de implementação de projetos e
procedimentos adequados, tanto durante a operação como no
descomissionamento de instalações, estando incluídos a
seleção e controle de materiais, a reciclagem e a reutilização
de materiais. Ênfase deve ser dada a segregação dos
diferentes tipos de materiais, de forma a reduzir o volume de
rejeitos gerados.
FUNDAMENTOS DA GERENCIA DE REJEITOS
RADIOATIVOS
Principio 8: Deve ser levada em consideração as
interdependências existentes entre a geração dos rejeitos e
todas as etapas de sua gerencia;
Decisões tomadas em cada estagio da gerencia de rejeitos
radioativos devem levar em conta a necessidade de evitar
requisitos conflitantes entre as diversas etapas operacionais
do processo de gerencia, alcançando um equilíbrio entre a
efetividade desse processo e sua segurança, sem
comprometer a segurança operacional e a segurança a longo
prazo.
FUNDAMENTOS DA GERENCIA DE REJEITOS
RADIOATIVOS
Principio 9: A segurança de instalações para gerenciamento de
rejeitos radioativos deve ser apropriadamente assegurada
durante toda sua existência.
Durante as etapas de seleção de local, projeto, construção,
comissionamento, operação e descomissionamento de uma
instalação de gerenciamento de rejeitos ou de um repositório,
prioridade dever ser dada a segurança, incluindo prevenção de
acidentes e limitação de suas consequências, caso venham a
ocorrer.
CLASSIFICAÇÃO DOS REJEITOS (2012)
REQUISITOS GERAIS
•Toda instalação deve dispor de plano de gerencia de rejeitos
radioativos aprovado pela CNEN e elaborado em conformidade
com roteiro apresentado pela CNEN;
•Os rejeitos radioativos devem ser separados, fisicamente, de
quaisquer outros materiais;
•Os rejeitos inicialmente submetidos a segregação, devem ser
acondicionados em embalagens adequadas e armazenados ate
que possam ser, sempre que possível, eliminados;
REQUISITOS GERAIS
•As embalagens destinadas a segregação, a coleta, ao transporte e
ao armazenamento de rejeitos devem portar o símbolo
internacional da presença de radiação, fixado de forma clara e
visível;
•Devera ser assegurado que a atividade e o volume de qualquer
rejeito radioativo resultante do emprego de materiais radioativos
sejam o menor possível;
•O local de armazenamento inicial de rejeitos deve ser incluído no
projeto da instalação.
SEGREGAÇÃO
A segregação dos rejeitos deve ser realizada no mesmo local em
que foram gerados, levando em conta as seguintes características,
conforme aplicável:
• sólidos, líquidos ou gasosos;
• meia-vida curta ou longa;
• compactáveis ou não compactáveis;
• orgânicos e inorgânicos;
• putrescíveis ou patogênicos;
• outras características perigosas (explosividade,
combustibilidade, inflamabilidade, corrosividade e
toxicidade química).
EMBALAGENS E EMBALADOS
• As embalagens utilizadas no processo de segregação, coleta ou
armazenamento provisório devem ser adequadas as
características físicas, químicas, biológicas e radiológicas dos
rejeitos para os quais são destinadas.
• As embalagens para armazenamento inicial de rejeitos devem ter
asseguradas suas condições de integridade e, caso necessário,
ser substituídas.
EMBALAGENS E EMBALADOS
• As embalagens destinadas ao transporte não devem apresentar
contaminação superficial externa em níveis superiores aos
especificados:
Emissores beta, gama e emissores alfa de baixa toxicidade:
4 Bq/cm2
Todos os outros emissores alfa:
0,4 Bq/cm2
(medidas realizadas para uma área de 300 cm2)
• Os embalados contendo rejeitos radioativos devem possuir
vedação adequada e devem ter as fichas de identificação a eles
afixados externamente.
FICHAS DE IDENTIFICAÇÃO
ELIMINAÇÃO DE REJEITOS (2012)
REJEITOS SÓLIDOS
ELIMINAÇÃO DE REJEITOS (2012)
LIMITAÇÃO DE ATIVIDADE ANUAL PARA ELIMINAÇÃO DE
REJEITOS NA REDE DE ESGOTOS SANITÁRIOS
CONTROLE DE VARIAÇÃO DE INVENTARIO (2012)
ARMAZENAMENTO INICIAL
O DEPOSITO DE REJEITOS, CONFORME APLICÁVEL,
DEVE:
• conter com segurança os rejeitos, do ponto de vista tanto físico,
com provisão de trancas para evitar o acesso não autorizado,
como radiológico, ate que possam ser eliminados ou removidos
para local determinado pela CNEN;
• possuir um sistema que permita a controle da liberação de
material radioativo para o meio ambiente;
• dispor de monitoração de área;
• situar-se distante das áreas normais de trabalho, sendo cercado
e sinalizado, com acesso restrito a pessoal autorizado;
• ter piso e paredes impermeáveis e de fácil descontaminação;
ARMAZENAMENTO INICIAL
O DEPOSITO DE REJEITOS, CONFORME APLICÁVEL,
DEVE:
• possuir blindagem para o exterior que assegure o cumprimento
dos requisitos de proteção radiológica;
• possuir sistemas de ventilação, exaustão e filtragem;
• dispor de meios que evitem a dispersão do rejeito por animais;
• assegurar as condições ambientais necessárias para evitar a
degradação dos embalados;
• apresentar delimitação clara das áreas supervisionadas e
controladas e, se necessário, locais reservados a monitoração e
descontaminação individuais;
• possuir sistemas de tanques e drenos de piso livres de
obstruções para coleta de líquidos provenientes de vazamentos,
descontaminações, etc.;
ARMAZENAMENTO INICIAL
O DEPOSITO DE REJEITOS, CONFORME APLICÁVEL,
DEVE:
• prover segurança contra ação de eventos induzidos por
fenômenos naturais;
• dispor de meios para evitar decomposição de matéria orgânica;
• possuir barreiras físicas que visem a minimizar a dispersão e
migração de material radioativo para o meio ambiente;
• dispor de procedimentos apropriados sempre afixados em
paredes, quadros e outros lugares bem visíveis, para facilitar o
manuseio de materiais, minimizar a exposição de Indivíduos
Ocupacionalmente Expostos e dos indivíduos do publico e
orientar as ações de resposta a emergências;
ARMAZENAMENTO INICIAL
O DEPOSITO DE REJEITOS, CONFORME APLICÁVEL,
DEVE:
• dispor de acessos internos suficientemente largos para permitir
deslocamentos e manobras de embalados;
• dispor de piso com resistência de carga compatível com a altura
e peso do material a ser armazenado, com pisos comuns limitados
a cargas de 650 Kg/m2 , devendo ser reforçados com pisos de
concreto para cargas superiores;
• permitir, a qualquer momento, acesso para identificação visual
dos embalados, incluindo aqueles que poderão ser eliminados,
apos o necessário tempo de decaimento;
• dispor de meios para proteção e combate a incêndio;
• ter capacidade de armazenamento adequada, de modo a
minimizar riscos de acidentes durante o manuseio de rejeitos;
PROCEDIMENTOS PARA ELIMINAÇÃO DE
REJEITOS DE MEIA-VIDA CURTA
C = C0 exp (- 0,693/t½) . t
onde
C – concentração para eliminação especificada na CNEN-NN-8.01
C0 - concentração inicial
t½ - meia-vida
t - tempo de armazenamento para posterior eliminação no esgoto
EXERCÍCIO
Dados:
•São produzidos em um Serviço de Medicina Nuclear 1 frasco de
vidro de I-131, 1 de Ga-67 e 1 de Tl-201 por semana e 10 frascos de
vidro por dia de Tc-99m, cada um desses marcado com fármacos
distintos;
• Dos 10 frascos de Tc-99m empregados diariamente, a metade
permanece ao fim da semana com 100 mCi de atividade residual, na
forma liquida, e os outros 5 tubos são totalmente esvaziados;
•Considere que as atividades residuais de 15mCi de I-131 , de Ga-67
e de Tl-201, na forma liquida, permanecem em cada um de seus
respectivos frascos, ao fim de cada semana.
EXERCÍCIO
Dados:
EXERCÍCIO
Dados:
•São produzidos em um Serviço de Medicina Nuclear 1 frasco de vidro
de I-131, 1 de Ga-67 e 1 de Tl-201 por semana e 10 frascos de vidro por
dia de Tc-99m, cada um desses marcado com fármacos distintos;
• Dos 10 frascos de Tc-99m empregados diariamente, a metade
permanece ao fim da semana com 100 mCi de atividade residual, na
forma liquida, e os outros 5 tubos são totalmente esvaziados;
•Considere que as atividades residuais de 15mCi de I-131 , de Ga-67 e
de Tl-201, na forma liquida, permanecem em cada um de seus
respectivos frascos, ao fim de cada semana.
■ Considere que 10% da atividade do líquido contida em cada frasco
permanece adsorvida no vidro do frasco;
■ Massa dos tubos de penicilina vazios = 16 g ;
■ Considere, para os rejeitos líquidos, uma diluição máxima de 1 litro
de água para cada radioisótopo;
EXERCÍCIO
Dados para Líquidos
EXERCÍCIO
Dados para Sólidos
EXERCÍCIO
Dados para Sólidos
- Calcule o tempo de armazenamento para decaimento e posterior
dispensa por via convencional para cada um dos radionuclídeos
individualmente, tanto no estado solido como liquido.
- Calcule o tempo de armazenamento para o caso em que todos os
rejeitos gerados na semana sejam misturados em um único frasco
(líquidos) ou recipiente(sólidos).
- Considere a possibilidade de eliminação de todos os rejeitos
líquidos produzidos durante uma semana no mesmo momento,
depois de um período adequado de decaimento para que a
concentração máxima autorizada, CM , não seja ultrapassada.
Verificar se a condição seguinte é atendida.
EXERCÍCIO
SOLUÇÃO
Primeira Semana, segregando por radionuclídeo : 131I
Um frasco de 131I com 15 mCi por semana.
Atenção! 15 mCi = atividade no fim da semana, que não será mais usada.
Frasco vazio : 10% de 55,5 x 107 = 5,55 x 107 Bq
Massa do frasco: 16 g → 5,55x107 Bq/16 g = = 0,3469 x 107 Bq/g
15mCi – 10% de 15 mCi = 50 x 107 Bq
50 x 107 Bq diluído em 1 Litro = 50 x 107 Bq/L
131I : Valores adotados para Dispensa (Clearance)
•Sólidos: 1x102 Bq/g
•Líquidos: 3,7x102 Bq/L
Tempo de armazenamento, antes do sólido ser eliminado:
Frasco vazio (massa 16g) de 131I (contem 10% da atividade inicial).
t = - [ln (A/ A0)]/ λ → λ (131I) = 0,693/8d = 0,08662
t = - [ln (1x102/0,3469x107)]/ 0,08662
t = - [ln (2,883x10-5)]/ 0,08662
t = 10,45/ 0,08662 = 121 dias
EXERCÍCIO
SOLUÇÃO
Primeira Semana, segregando por radionuclídeo : 131I
Um frasco de 131I com 15 mCi por semana.
Atenção! 15 mCi = atividade no fim da semana, que não será mais usada.
Frasco vazio : 10% de 55,5 x 107 = 5,55 x 107 Bq
Massa do frasco: 16 g → 5,55x107 Bq/16 g = = 0,3469 x 107 Bq/g
15mCi – 10% de 15 mCi = 50 x 107 Bq
50 x 107 Bq diluído em 1 Litro = 50 x 107 Bq/L
131I : Valores adotados para Dispensa (Clearance)
•Sólidos: 1x102 Bq/g
•Líquidos: 3,7x102 Bq/L
Tempo de armazenamento, antes do líquido ser diluído em 1 Litro de
H2O, para posterior dispensa:
Atenção! O líquido contem 90% da atividade (50x107) Bq, porque o
restante permanece adsorvida no vidro do frasco.
t = - [ln (3,7x102 / 50x107)]/ 0,08662
t = - [ln (0,074x10-5)]/ 0,08662
t = 14,12 / 0,08662 = 163 dias
EXERCÍCIO
SOLUÇÃO
Ao fim do primeiro mês:
A quantidade inicial de 131I líquido, em Bq, ao fim da primeira semana é
A0 = 50x107 Bq.
Rejeito da primeira semana, depois de 21dias:
A = 50x107 x exp(-0,08662x21) = 8,11x107 Bq
Rejeito da segunda semana, depois de 14 dias:
A = 50x107 x exp(-0,08662x14) = 14,87x107 Bq
Rejeito da terceira semana, depois de 7dias:
A = 50x107 x exp(-0,08662x7) = 27,27x107 Bq
Rejeito da quarta semana:
A = 50x107 Bq
Somando as atividades geradas ao fim do mês:
Atotal = 50x107 Bq + 27,27x107 Bq + 14,87x107 Bq + 8,11x107 Bq
Atotal =100,25x107 Bq
EXERCÍCIO
SOLUÇÃO
Sabendo-se que em cada semana é usado 1 L de H2O para diluição por
radionuclídeo e considerando o limite de dispensa para o I-131:
100,25x107 Bq/ 4L = 25,0625x107 Bq/L
t = - [ln (3,7x102/25,0625x107)]/ 0,08662
t = - [ln( 0,148x10-5)]/ 0,08662
t = 13,426/ 0,08662 = 155 dias
Empregando o mesmo raciocínio para eliminação semanal
201Tl
Limite para sólido: 1x102 Bq/g → t = 46 dias
Limite para líquido : 7,4x104 Bq/L → t = 39 dias
67Ga
Limite para sólido: 1x102 Bq/g → 50 dias
Limite para líquido : 3,7x104 Bq/L → 67 dias
99mTc
Limite para solido: 1x102 (Bq/g) → 108 h
Limite para liquido : 3,7x105 Bq/L → 80 h
EXERCÍCIO
SOLUÇÃO
Todos juntos:
CA/CMA + CB/CMB + CC/CMC + CD/CMD < 1
Em 163 dias
131I: C/CM = 1
67Ga: C/CM = 0,137,
Logo >>> CA/CMA + CB/CMB + CC/CMC + CD/CMD >1
Em (163 + 8) dias
131I: C/CM = 0,5
67Ga: C/CM = 0,024
201Tl: C/CM = 0,00000034
99mTc: C/CM = 0
Soma >>>> 0,5 + 0,024 + 0,00000034 + 0 < 1
EXERCÍCIO
SOLUÇÃO – RESUMO
PERÍODO DE ARMAZENAMENTO PARA POSTERIOR ELIMINAÇÃO SEMANAL
PLANO DE GERENCIA DE REJEITOS
1. Descrição e Classificação dos Rejeitos Radioativos
• Descrever os rejeitos radioativos gerados (sólido, líquido,
gasoso), os radionuclídeos presentes e sua composição
química, o volume gerado mensalmente e respectiva atividade
bem como assinalar, quando aplicável, a existência de outros
riscos associados (por exemplo, putrescibilidade,
patogenicidade, inflamabilidade).
• Classificar os rejeitos radioativos, em conformidade com o
estabelecido na Norma de Rejeitos da CNEN.
2. Procedimentos para Coleta, Segregação, Acondicionamento e
Identificação de Rejeitos Radioativos
• Descrever os procedimentos adotados para coleta,
segregação, acondicionamento e identificação dos rejeitos
gerados, informando os recipientes empregados e os
parâmetros adotados para identificação (características
radiológicas, características físico-químicas, características
biológicas e origem).
PLANO DE GERENCIA DE REJEITOS
3. Armazenamento Provisório
• Descrever o local selecionado para armazenamento de rejeitos
radioativos, anexando croqui, levando em consideração,
conforme aplicável, os requisitos estabelecidos em Norma, e, em
particular, que as paredes internas devem ser lisas e pintadas
com tinta plástica impermeável, o acesso deve ser controlado e a
área deve estar sinalizada.
• Descrever os procedimentos adotados para controle de rejeitos
gerados e para determinação do tempo de armazenamento
necessário para decaimento e posterior eliminação.
4. Eliminação de Rejeitos Radioativos
Descrever:
• os procedimentos adotados para eliminação de rejeitos
radioativos sólidos no sistema de coleta de lixo urbano;
• os procedimentos adotados para eliminação de rejeitos
radioativos líquidos na rede de esgoto;
• os procedimentos para transferência de rejeitos radioativos
para local determinado pela CNEN.
PLANO DE GERENCIA DE REJEITOS
5. Registros e Inventários
Descrever os registros a serem mantidos na Instalação,
contendo, em particular, os dados sobre os rejeitos, a
localização dos respectivos embalados, procedência e destino,
transferências e eliminações realizadas.
Realizar o controle de variação de inventario de todo o material
radioativo do laboratório, inclusive rejeitos, em conformidade
com modelo exemplificado na Norma de Rejeitos da CNEN.
PROTEÇÃO RADIOLÓGICA
Módulo 2
Radioproteção
Programa Específico de Treinamento
Proteção Radiológica
Matias Puga Sanches
msanches@ipen.br

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Gerenciamento de rejeitos radioativos

  • 2. REJEITO RADIOATIVO Qualquer material resultante de atividades humanas, que contenha radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de dispensa especificados em Norma da CNEN e para o qual a reutilização e impropria ou não prevista.
  • 3. LIMITES DE DISPENSA: NORMA CNEN-NN-8.01 (2012)
  • 4. GERENCIA DE REJEITOS RADIOATIVOS Conjunto de atividades administrativas e técnicas, envolvidas na coleta, segregação, manuseio, tratamento, acondicionamento, transporte, armazenamento, controle, eliminação e deposição de rejeitos radioativos.
  • 5. FUNDAMENTOS DA GERENCIA DE REJEITOS RADIOATIVOS Principio 1 : Os rejeitos radioativos devem ser gerenciados de forma a garantir um nível aceitável de proteção a saúde humana. Considerando que a natureza dos rejeitos radioativos implica na possibilidade de exposição a radiação ionizante, e necessário prover um nível aceitável de proteção, em particular o controle das vias pelas quais os seres humanos poderiam estar expostos, de modo a atender aos requisitos de proteção radiológica estabelecidos na legislação.
  • 6. FUNDAMENTOS DA GERENCIA DE REJEITOS RADIOATIVOS Principio 2 : Os rejeitos radioativos devem ser gerenciados de forma a garantir um nível aceitável de proteção do meio ambiente. Considerando que o gerenciamento de rejeitos radioativos pode incluir a liberação de efluentes para o meio ambiente, bem como pode ocorrer a migração de radionuclídeos contidos em depósitos, devem ser mantidos controles e deve ser realizada uma avaliação de impacto ambiental de modo a minimizar a possibilidade de efeitos indesejados, tanto os radiológicos como os não radiológicos associados, por ocasião da utilização de recursos naturais pelo ser humano.
  • 7. FUNDAMENTOS DA GERENCIA DE REJEITOS RADIOATIVOS Principio 3 : Os rejeitos radioativos devem ser gerenciados de forma a garantir que os possíveis efeitos a saúde humana e ao meio ambiente, além das fronteiras nacionais, sejam considerados. Considerações éticas levam a premissa de que um pais tem o dever de agir responsavelmente e não impor detrimento a saúde humana e ao meio ambiente em países vizinhos maior do que aquele julgado aceitável dentro do seu próprio pais.
  • 8. FUNDAMENTOS DA GERENCIA DE REJEITOS RADIOATIVOS Principio 4 : Os rejeitos radioativos devem ser gerenciados de modo a assegurar que os impactos previstos para as de gerações futuras não superem aqueles considerados aceitáveis para a geração atual. Considerações éticas levam a premissa de que deve ser assegurado para as gerações futuras, por meio de barreiras artificiais, o mesmo nível de segurança que aquele adotado para a geração atual.
  • 9. FUNDAMENTOS DA GERENCIA DE REJEITOS RADIOATIVOS Principio 5: Os rejeitos radioativos devem ser gerenciados de forma que não sejam transferidos ônus para as gerações futuras. Considerações éticas levam a premissa de que a geração que se beneficiou da pratica geradora de rejeitos radioativos deve arcar com a responsabilidade do gerenciamento adequado desses rejeitos, por meio de desenvolvimento de tecnologias, construção e operação das instalações pertinentes, podendo ser transmitido para as gerações futuras a continuidade do controle institucional, se necessário.
  • 10. FUNDAMENTOS DA GERENCIA DE REJEITOS RADIOATIVOS Principio 6: Os rejeitos devem ser gerenciados dentro de uma estrutura legal nacional adequada, incluindo o estabelecimento claro de responsabilidades e a provisão para funções regulatórias independentes. Uma estrutura legal apropriada deve ser estabelecida no pais para a gerencia de rejeitos radioativos, por meio de leis, regulamentos e normas, assegurando a separação das funções regulatórias daquelas operacionais. Deve ser levado em consideração que a gerencia de rejeitos radioativos envolve um longo período de tempo, podendo abarcar varias gerações, fato esse que exige que sejam assegurados a continuidade das responsabilidades e o financiamento ao longo das décadas.
  • 11. FUNDAMENTOS DA GERENCIA DE REJEITOS RADIOATIVOS Principio 7: A geração de rejeitos deve ser minimizada. A geração de rejeitos radioativos deve ser mantida tão baixa quanto praticável, tanto em termos de atividade como de volume, por meio de implementação de projetos e procedimentos adequados, tanto durante a operação como no descomissionamento de instalações, estando incluídos a seleção e controle de materiais, a reciclagem e a reutilização de materiais. Ênfase deve ser dada a segregação dos diferentes tipos de materiais, de forma a reduzir o volume de rejeitos gerados.
  • 12. FUNDAMENTOS DA GERENCIA DE REJEITOS RADIOATIVOS Principio 8: Deve ser levada em consideração as interdependências existentes entre a geração dos rejeitos e todas as etapas de sua gerencia; Decisões tomadas em cada estagio da gerencia de rejeitos radioativos devem levar em conta a necessidade de evitar requisitos conflitantes entre as diversas etapas operacionais do processo de gerencia, alcançando um equilíbrio entre a efetividade desse processo e sua segurança, sem comprometer a segurança operacional e a segurança a longo prazo.
  • 13. FUNDAMENTOS DA GERENCIA DE REJEITOS RADIOATIVOS Principio 9: A segurança de instalações para gerenciamento de rejeitos radioativos deve ser apropriadamente assegurada durante toda sua existência. Durante as etapas de seleção de local, projeto, construção, comissionamento, operação e descomissionamento de uma instalação de gerenciamento de rejeitos ou de um repositório, prioridade dever ser dada a segurança, incluindo prevenção de acidentes e limitação de suas consequências, caso venham a ocorrer.
  • 15. REQUISITOS GERAIS •Toda instalação deve dispor de plano de gerencia de rejeitos radioativos aprovado pela CNEN e elaborado em conformidade com roteiro apresentado pela CNEN; •Os rejeitos radioativos devem ser separados, fisicamente, de quaisquer outros materiais; •Os rejeitos inicialmente submetidos a segregação, devem ser acondicionados em embalagens adequadas e armazenados ate que possam ser, sempre que possível, eliminados;
  • 16. REQUISITOS GERAIS •As embalagens destinadas a segregação, a coleta, ao transporte e ao armazenamento de rejeitos devem portar o símbolo internacional da presença de radiação, fixado de forma clara e visível; •Devera ser assegurado que a atividade e o volume de qualquer rejeito radioativo resultante do emprego de materiais radioativos sejam o menor possível; •O local de armazenamento inicial de rejeitos deve ser incluído no projeto da instalação.
  • 17. SEGREGAÇÃO A segregação dos rejeitos deve ser realizada no mesmo local em que foram gerados, levando em conta as seguintes características, conforme aplicável: • sólidos, líquidos ou gasosos; • meia-vida curta ou longa; • compactáveis ou não compactáveis; • orgânicos e inorgânicos; • putrescíveis ou patogênicos; • outras características perigosas (explosividade, combustibilidade, inflamabilidade, corrosividade e toxicidade química).
  • 18. EMBALAGENS E EMBALADOS • As embalagens utilizadas no processo de segregação, coleta ou armazenamento provisório devem ser adequadas as características físicas, químicas, biológicas e radiológicas dos rejeitos para os quais são destinadas. • As embalagens para armazenamento inicial de rejeitos devem ter asseguradas suas condições de integridade e, caso necessário, ser substituídas.
  • 19. EMBALAGENS E EMBALADOS • As embalagens destinadas ao transporte não devem apresentar contaminação superficial externa em níveis superiores aos especificados: Emissores beta, gama e emissores alfa de baixa toxicidade: 4 Bq/cm2 Todos os outros emissores alfa: 0,4 Bq/cm2 (medidas realizadas para uma área de 300 cm2) • Os embalados contendo rejeitos radioativos devem possuir vedação adequada e devem ter as fichas de identificação a eles afixados externamente.
  • 21. ELIMINAÇÃO DE REJEITOS (2012) REJEITOS SÓLIDOS
  • 22. ELIMINAÇÃO DE REJEITOS (2012) LIMITAÇÃO DE ATIVIDADE ANUAL PARA ELIMINAÇÃO DE REJEITOS NA REDE DE ESGOTOS SANITÁRIOS
  • 23. CONTROLE DE VARIAÇÃO DE INVENTARIO (2012)
  • 24. ARMAZENAMENTO INICIAL O DEPOSITO DE REJEITOS, CONFORME APLICÁVEL, DEVE: • conter com segurança os rejeitos, do ponto de vista tanto físico, com provisão de trancas para evitar o acesso não autorizado, como radiológico, ate que possam ser eliminados ou removidos para local determinado pela CNEN; • possuir um sistema que permita a controle da liberação de material radioativo para o meio ambiente; • dispor de monitoração de área; • situar-se distante das áreas normais de trabalho, sendo cercado e sinalizado, com acesso restrito a pessoal autorizado; • ter piso e paredes impermeáveis e de fácil descontaminação;
  • 25. ARMAZENAMENTO INICIAL O DEPOSITO DE REJEITOS, CONFORME APLICÁVEL, DEVE: • possuir blindagem para o exterior que assegure o cumprimento dos requisitos de proteção radiológica; • possuir sistemas de ventilação, exaustão e filtragem; • dispor de meios que evitem a dispersão do rejeito por animais; • assegurar as condições ambientais necessárias para evitar a degradação dos embalados; • apresentar delimitação clara das áreas supervisionadas e controladas e, se necessário, locais reservados a monitoração e descontaminação individuais; • possuir sistemas de tanques e drenos de piso livres de obstruções para coleta de líquidos provenientes de vazamentos, descontaminações, etc.;
  • 26. ARMAZENAMENTO INICIAL O DEPOSITO DE REJEITOS, CONFORME APLICÁVEL, DEVE: • prover segurança contra ação de eventos induzidos por fenômenos naturais; • dispor de meios para evitar decomposição de matéria orgânica; • possuir barreiras físicas que visem a minimizar a dispersão e migração de material radioativo para o meio ambiente; • dispor de procedimentos apropriados sempre afixados em paredes, quadros e outros lugares bem visíveis, para facilitar o manuseio de materiais, minimizar a exposição de Indivíduos Ocupacionalmente Expostos e dos indivíduos do publico e orientar as ações de resposta a emergências;
  • 27. ARMAZENAMENTO INICIAL O DEPOSITO DE REJEITOS, CONFORME APLICÁVEL, DEVE: • dispor de acessos internos suficientemente largos para permitir deslocamentos e manobras de embalados; • dispor de piso com resistência de carga compatível com a altura e peso do material a ser armazenado, com pisos comuns limitados a cargas de 650 Kg/m2 , devendo ser reforçados com pisos de concreto para cargas superiores; • permitir, a qualquer momento, acesso para identificação visual dos embalados, incluindo aqueles que poderão ser eliminados, apos o necessário tempo de decaimento; • dispor de meios para proteção e combate a incêndio; • ter capacidade de armazenamento adequada, de modo a minimizar riscos de acidentes durante o manuseio de rejeitos;
  • 28. PROCEDIMENTOS PARA ELIMINAÇÃO DE REJEITOS DE MEIA-VIDA CURTA C = C0 exp (- 0,693/t½) . t onde C – concentração para eliminação especificada na CNEN-NN-8.01 C0 - concentração inicial t½ - meia-vida t - tempo de armazenamento para posterior eliminação no esgoto
  • 29. EXERCÍCIO Dados: •São produzidos em um Serviço de Medicina Nuclear 1 frasco de vidro de I-131, 1 de Ga-67 e 1 de Tl-201 por semana e 10 frascos de vidro por dia de Tc-99m, cada um desses marcado com fármacos distintos; • Dos 10 frascos de Tc-99m empregados diariamente, a metade permanece ao fim da semana com 100 mCi de atividade residual, na forma liquida, e os outros 5 tubos são totalmente esvaziados; •Considere que as atividades residuais de 15mCi de I-131 , de Ga-67 e de Tl-201, na forma liquida, permanecem em cada um de seus respectivos frascos, ao fim de cada semana.
  • 31. EXERCÍCIO Dados: •São produzidos em um Serviço de Medicina Nuclear 1 frasco de vidro de I-131, 1 de Ga-67 e 1 de Tl-201 por semana e 10 frascos de vidro por dia de Tc-99m, cada um desses marcado com fármacos distintos; • Dos 10 frascos de Tc-99m empregados diariamente, a metade permanece ao fim da semana com 100 mCi de atividade residual, na forma liquida, e os outros 5 tubos são totalmente esvaziados; •Considere que as atividades residuais de 15mCi de I-131 , de Ga-67 e de Tl-201, na forma liquida, permanecem em cada um de seus respectivos frascos, ao fim de cada semana. ■ Considere que 10% da atividade do líquido contida em cada frasco permanece adsorvida no vidro do frasco; ■ Massa dos tubos de penicilina vazios = 16 g ; ■ Considere, para os rejeitos líquidos, uma diluição máxima de 1 litro de água para cada radioisótopo;
  • 34. EXERCÍCIO Dados para Sólidos - Calcule o tempo de armazenamento para decaimento e posterior dispensa por via convencional para cada um dos radionuclídeos individualmente, tanto no estado solido como liquido. - Calcule o tempo de armazenamento para o caso em que todos os rejeitos gerados na semana sejam misturados em um único frasco (líquidos) ou recipiente(sólidos). - Considere a possibilidade de eliminação de todos os rejeitos líquidos produzidos durante uma semana no mesmo momento, depois de um período adequado de decaimento para que a concentração máxima autorizada, CM , não seja ultrapassada. Verificar se a condição seguinte é atendida.
  • 35. EXERCÍCIO SOLUÇÃO Primeira Semana, segregando por radionuclídeo : 131I Um frasco de 131I com 15 mCi por semana. Atenção! 15 mCi = atividade no fim da semana, que não será mais usada. Frasco vazio : 10% de 55,5 x 107 = 5,55 x 107 Bq Massa do frasco: 16 g → 5,55x107 Bq/16 g = = 0,3469 x 107 Bq/g 15mCi – 10% de 15 mCi = 50 x 107 Bq 50 x 107 Bq diluído em 1 Litro = 50 x 107 Bq/L 131I : Valores adotados para Dispensa (Clearance) •Sólidos: 1x102 Bq/g •Líquidos: 3,7x102 Bq/L Tempo de armazenamento, antes do sólido ser eliminado: Frasco vazio (massa 16g) de 131I (contem 10% da atividade inicial). t = - [ln (A/ A0)]/ λ → λ (131I) = 0,693/8d = 0,08662 t = - [ln (1x102/0,3469x107)]/ 0,08662 t = - [ln (2,883x10-5)]/ 0,08662 t = 10,45/ 0,08662 = 121 dias
  • 36. EXERCÍCIO SOLUÇÃO Primeira Semana, segregando por radionuclídeo : 131I Um frasco de 131I com 15 mCi por semana. Atenção! 15 mCi = atividade no fim da semana, que não será mais usada. Frasco vazio : 10% de 55,5 x 107 = 5,55 x 107 Bq Massa do frasco: 16 g → 5,55x107 Bq/16 g = = 0,3469 x 107 Bq/g 15mCi – 10% de 15 mCi = 50 x 107 Bq 50 x 107 Bq diluído em 1 Litro = 50 x 107 Bq/L 131I : Valores adotados para Dispensa (Clearance) •Sólidos: 1x102 Bq/g •Líquidos: 3,7x102 Bq/L Tempo de armazenamento, antes do líquido ser diluído em 1 Litro de H2O, para posterior dispensa: Atenção! O líquido contem 90% da atividade (50x107) Bq, porque o restante permanece adsorvida no vidro do frasco. t = - [ln (3,7x102 / 50x107)]/ 0,08662 t = - [ln (0,074x10-5)]/ 0,08662 t = 14,12 / 0,08662 = 163 dias
  • 37. EXERCÍCIO SOLUÇÃO Ao fim do primeiro mês: A quantidade inicial de 131I líquido, em Bq, ao fim da primeira semana é A0 = 50x107 Bq. Rejeito da primeira semana, depois de 21dias: A = 50x107 x exp(-0,08662x21) = 8,11x107 Bq Rejeito da segunda semana, depois de 14 dias: A = 50x107 x exp(-0,08662x14) = 14,87x107 Bq Rejeito da terceira semana, depois de 7dias: A = 50x107 x exp(-0,08662x7) = 27,27x107 Bq Rejeito da quarta semana: A = 50x107 Bq Somando as atividades geradas ao fim do mês: Atotal = 50x107 Bq + 27,27x107 Bq + 14,87x107 Bq + 8,11x107 Bq Atotal =100,25x107 Bq
  • 38. EXERCÍCIO SOLUÇÃO Sabendo-se que em cada semana é usado 1 L de H2O para diluição por radionuclídeo e considerando o limite de dispensa para o I-131: 100,25x107 Bq/ 4L = 25,0625x107 Bq/L t = - [ln (3,7x102/25,0625x107)]/ 0,08662 t = - [ln( 0,148x10-5)]/ 0,08662 t = 13,426/ 0,08662 = 155 dias Empregando o mesmo raciocínio para eliminação semanal 201Tl Limite para sólido: 1x102 Bq/g → t = 46 dias Limite para líquido : 7,4x104 Bq/L → t = 39 dias 67Ga Limite para sólido: 1x102 Bq/g → 50 dias Limite para líquido : 3,7x104 Bq/L → 67 dias 99mTc Limite para solido: 1x102 (Bq/g) → 108 h Limite para liquido : 3,7x105 Bq/L → 80 h
  • 39. EXERCÍCIO SOLUÇÃO Todos juntos: CA/CMA + CB/CMB + CC/CMC + CD/CMD < 1 Em 163 dias 131I: C/CM = 1 67Ga: C/CM = 0,137, Logo >>> CA/CMA + CB/CMB + CC/CMC + CD/CMD >1 Em (163 + 8) dias 131I: C/CM = 0,5 67Ga: C/CM = 0,024 201Tl: C/CM = 0,00000034 99mTc: C/CM = 0 Soma >>>> 0,5 + 0,024 + 0,00000034 + 0 < 1
  • 40. EXERCÍCIO SOLUÇÃO – RESUMO PERÍODO DE ARMAZENAMENTO PARA POSTERIOR ELIMINAÇÃO SEMANAL
  • 41. PLANO DE GERENCIA DE REJEITOS 1. Descrição e Classificação dos Rejeitos Radioativos • Descrever os rejeitos radioativos gerados (sólido, líquido, gasoso), os radionuclídeos presentes e sua composição química, o volume gerado mensalmente e respectiva atividade bem como assinalar, quando aplicável, a existência de outros riscos associados (por exemplo, putrescibilidade, patogenicidade, inflamabilidade). • Classificar os rejeitos radioativos, em conformidade com o estabelecido na Norma de Rejeitos da CNEN. 2. Procedimentos para Coleta, Segregação, Acondicionamento e Identificação de Rejeitos Radioativos • Descrever os procedimentos adotados para coleta, segregação, acondicionamento e identificação dos rejeitos gerados, informando os recipientes empregados e os parâmetros adotados para identificação (características radiológicas, características físico-químicas, características biológicas e origem).
  • 42. PLANO DE GERENCIA DE REJEITOS 3. Armazenamento Provisório • Descrever o local selecionado para armazenamento de rejeitos radioativos, anexando croqui, levando em consideração, conforme aplicável, os requisitos estabelecidos em Norma, e, em particular, que as paredes internas devem ser lisas e pintadas com tinta plástica impermeável, o acesso deve ser controlado e a área deve estar sinalizada. • Descrever os procedimentos adotados para controle de rejeitos gerados e para determinação do tempo de armazenamento necessário para decaimento e posterior eliminação. 4. Eliminação de Rejeitos Radioativos Descrever: • os procedimentos adotados para eliminação de rejeitos radioativos sólidos no sistema de coleta de lixo urbano; • os procedimentos adotados para eliminação de rejeitos radioativos líquidos na rede de esgoto; • os procedimentos para transferência de rejeitos radioativos para local determinado pela CNEN.
  • 43. PLANO DE GERENCIA DE REJEITOS 5. Registros e Inventários Descrever os registros a serem mantidos na Instalação, contendo, em particular, os dados sobre os rejeitos, a localização dos respectivos embalados, procedência e destino, transferências e eliminações realizadas. Realizar o controle de variação de inventario de todo o material radioativo do laboratório, inclusive rejeitos, em conformidade com modelo exemplificado na Norma de Rejeitos da CNEN.
  • 44.
  • 45. PROTEÇÃO RADIOLÓGICA Módulo 2 Radioproteção Programa Específico de Treinamento Proteção Radiológica Matias Puga Sanches msanches@ipen.br