SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 36
1
Transferência Linear de Energia
e
Eficácia Biológica Relativa
2
A deposição de energia radiante
3
A deposição de energia radiante
 Absorção de Radiação no Material Biológico
 Ocorrência
 Ionização
 Excitação
 Não distribuído aleatoriamente
 Localizada ao longo das trilhas de partículas
carregadas individuais
 Depende dos tipos de radiação envolvidos
4
A deposição de energia radiante
 Exemplos
 Fótons de raios X
 Dá origem a elétrons rápidos
 Unidade de transporte de partículas de carga
 tendo massa muito pequena
 Nêutrons
 Dá origem a prótons de recuo
 Unidade de transporte de partículas de carga
 Massa: 2000 x de elétrons
 Partícula alfa
 Partícula carregando 2 carga elétrica
 Massa: 4 x de prótons, 8000 x de elétrons
5
Variação da densidade de ionização associada a diferentes tipos de radiação
6
 A distribuição espacial de eventos ionizantes
produzidos por diferentes partículas varia
enormemente
 Radiação
 Esparsamente ionizante
 Eventos ionizantes são bem separados no espaço
 Densamente ionizante
 Produz coluna densa de ionização
 Energia ↓, Densidade de ionização ↑
A deposição de energia radiante
7
Transferência Linear de Energia
8
Transferência Linear de Energia
 Definição de transferência linear de energia (LET)
 Energia transferida por unidade de trajetória do traço
 L = dE / dL
 Unidade : keV/μm
 Pode ser apenas uma quantidade média
 A energiapor unidade de trajetória do traço varia num intervalo
amplo
9
 Método de cálculo
 Traço médio
 Dividindo o traço em comprimentos iguais e ponderando a
energia depositada em cada trajetória
 Energia média
 Dividindo o traço em intervalos de energia iguais e
ponderando as trajetórias dos traços que contem essa
quantidade de energia
Transferência Linear de Energia
 O método de ponderação faz pouca diferença para
raios X ou para partículas carregadas monoenergéticas
 Mas o traço médio e a energia media são diferentes
para nêutrons
 É útil como uma maneira simples e ingênua de indicar
a qualidade de diferentes tipos de radiação
 Energia ↑, LET↓, Eficácia Biológica↓
Tabela 7.1. Valores Típicos de Transferência Linear de Energia
Radiação Transferência Linear de Energia, keV/μm
Cobalto-60 - raios γ
250 kV – raios X
10 MeV prótons
150 MeV protons
14 MeV nêutrons
2,5 MeV partícula α
2 GeV Fe íons
0,2
2,0
4,7
0,5
Traço médio Energia média
12 100
166
1000
11
Eficácia Biológica Relativa
12
Eficácia Biológica Relativa
 Iguais doses de diferentes tipos de radiação não
produzem iguais efeitos biológicos
 Por exemplo, efeito biológico: 1 Gy de nêutron > 1 Gy de
raios X
 Definição formal
 A RBE de alguma radiação de teste (r) comparada com
raios X é definida pela razão D250/Dr onde D250 e Dr são,
respectivamente, as doses de raios X e a radiação teste
necessária para igual efeito biológico
 Exemplo para medida da RBE de uma radiação teste
 Sistema teste: letalidade de mudas de plantas
 Por exemplo, LD50 da muda de planta:
 Raios X: 6 Gy, Nêutrons: 4 Gy
 RBE = 6: 4 ou 1,5
13
Curvas de sobrevivência
típica para células mamíferas
expostas a raios X e nêutrons
rápidos
Na fração de sobrevivência de
0,01, RBE é 1,5
Na fração de sobrivência de 0,6,
RBE é 3,0
Por causa das curvas de
sobrevivência ter diferentes
formas, a RBE não tem um
único valor mas varia com a
dose
Intensidade da dose ↓, RBE ↑
Eficácia Biológica Relativa
14
Eficácia Biológica Relativa
e
Doses Fracionadas
15
Eficácia Biológica Relativa e Doses
Fracionadas
Na fração de sobrevivência 0,01,
RBE é 26
Dose fracionária ↑, RBE ↑
A curva de sobrevivência é
reexpressada após cada fração de
dose
O ombro é maior para raios X que
para nêutrons
Resulta numa RBE maior para
tratamento fracionado
O efeito de uma dose de raios X ou neutrons rápidos em 4 frações iguais
16
 Conclusão
 O resultado líquido é que nêutrons tornam
progressivamente mais eficiente que raios
X como
 a dose por fração ↓
 o número de frações ↑
Eficácia Biológica Relativa e Doses
Fracionadas
17
Eficácia Biológica Relativa para
Diferentes Células e Tecidos
18
Curvas de sobrevivência para vários tipos de células clonogênicas de
mamíferos irradiadas com raios X de 300 kV ou nêutrons de 15 MeV
19
Eficácia Biológica Relativa para
Diferentes Células e Tecidos
 A variação na radiosenssibilidade entre
diferentes linhagens de células é
marcadamente menor para nêutrons que
para raios X
 Razões
 Raios X: curva de sobrevivência apresenta ombro
inicial maior e variável
 Acumula e repara uma grande quantidade de danos
subletal causado pela radiação
 Maior RBE para nêutrons
 Nêutrons : região do ombro é menor e menos
variável
 Valores pequenos de RBE para nêutrons
20
Eficácia Biológica Relativa (RBE) em
Função da Transferência Linear de
Energia (LET)
21
Eficácia Biológica Relativa (RBE) em Função da
Transferência Linear de Energia (LET)
Curvas de sobrevivência para células cultivadas de origem
humana expostas a raios X de 250 kVp, nêutrons de 15 MeV e
partículas α de 4 MeV
LET
Raios X : 2 keV/μm
Partículas alfa : 150 KeV/μm
Se a LET ↑
A curva é mais ingrime
Ombro da curva↓
22
Variação da eficácia biológica relativa (RBE) com a transferência linear de energia
(LET) para sobrevivência de células de mamíferos de origem humana
LET < 10 keV/μm
RBE ↑lentamente
LET entre 10 – 100 keV/μm
RBE ↑rapidamente
Pico de RBE em
LET 100 keV/μm LET > 100 keV/μm
RBE cai novamente
A LET em que a
RBE alcança um
pico é praticamente
o mesmo para um
grande interval de
células mamíferass
23
A Transferência Linear de Energia Ideal
24
A Transferência Linear de Energia Ideal
Diagrama ilustrando porque a radiação com uma transferência linear de energia
de 100 keV / μm tem a maior eficácia biológica relativa para a morte celular,
mutagênese ou transformação oncogênica
LET para 100 keV/μm
A separação media entre
eventos ionizantes coincide com o
diâmetro da hélice do DNA (isto é,
aproximadamente 20 nm)
Maior probabilidade de causar
quebra dupla de tira pela passage
de uma única partícula carregada
25
A Transferência Linear de Energia Ideal
Raios X
Ionização esparsa
Probabilidade de um único traço causar
uma quebra dupla de tira é baixa
LET > 200 keV/μm
Prontamente produz quebra d-s
Energia “desperdiçada” porque os
eventos ionizantes estão muito próximos
RBE é a razão de doses produzindo
igual efeito biológico
RBE : radiação densamente ionizante <
LET ideal para a radiação
Mais efetiva por traço, menos efetiva
por unidade de dose
26
 Resumo
 A LET mais efetiva biologicamente é aquele onde
existe uma coincidência entre o diâmetro da hélice
do DNA e a separação media dos eventos
ionizantes
 A radiação possuindo esta LET ideal
 Nêutrons de algumas centenas de keV
 Prótons de baixa energia
 Partícula alfa
A Transferência Linear de Energia Ideal
27
Fatores que Determinam a Eficácia
Biológica Relativa
28
Fatores que Determinam a Eficácia Biológica Relativa
 Qualidade da radiação
 Tipo de radiação
 Energia da radiação
 Eletromagética ou particular
 Carregada ou não carregada
 Dose de radiação
 Número de frações de dose
 A forma da relação dose-resposta varia para radiações que
diferem substancialmente em sua LET
 Taxa de dose
 Radiações esparsamente ionizante varia criticamente
 Radiações densamente ionizante depende pouco
 Sistemas biológicos ou destino
 Influência marcante na RBE
 Alta RBE : acúmulo e reparo uma gande quantidade de dano
subletal
29
O Efeito de Oxigênio e Transferência
Linear de Energia
30
Curvas de sobrevivência para células cultivadas de origem
humana determinadas por quatro diferentes tipos de
radiação
Para raios X 250 kVp
Baixa LET
Alta OER (2,5)
31
Para neutron de 15 MeV
Ionização intermédia
OER = 1,6
Para partícula α de 4 MeV
• Ligeiramente menos
densamente ionizante
• LET 110 keV/μm
• OER = 1,3
Para partícula α de 2,5 MeV
Densamente ionizante
LET = 166 keV /μm
OER = 1
32
Relação de aumento de oxigênio em função da transferência linear de energia.
As medições foram feitas com células cultivadas de origem humana.
LET < 60 keV/μm
OER cai lentamente
LET > 60 keV /μm
OER cai rapidamente
LET alcança ~200 keV /μm
OER alcança a unidade
33
Variação do relação de aumento de oxigênio (OER) e a eficácia
biológica relativa (RBE) em função da transferência linear de
energia (LET) da radiação envolvida.
As duas curvas são virtualmente imagens espelhadas uma da outra
Aumento rápido da RBE e a rápida queda da OER ocorre em
aproximadamente a mesma LET, 100 keV /μm
34
Fator de Ponderação da Radiação
35
Fator de Ponderação da Radiação
 O propósito
 A radiação difere em sua eficácia biológica por unidade
de dose absorvida
 As complexidades da RBE são muito difíceis de aplicar na
especificação de limites de dose em todos os dias da
proteção radiológica
 Dose equivalente
 Dose absorvida × fator de ponderação
 Unidade : sievert (Sv) onde dose é expressada em
grays
Rad equivalent man (rem) onde dose é
expressada em rad
PROTEÇÃO RADIOLÓGICA
Módulo 1
Radioproteção
Programa Específico de Treinamento
Proteção Radiológica
Matias Puga Sanches
msanchesp@yahoo.com.br

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Fatores de controle de qualidade da imagem: Sistema filme-ecran X sistema dig...
Fatores de controle de qualidade da imagem: Sistema filme-ecran X sistema dig...Fatores de controle de qualidade da imagem: Sistema filme-ecran X sistema dig...
Fatores de controle de qualidade da imagem: Sistema filme-ecran X sistema dig...Rafael Sciammarella
 
Palestra de Efeitos Biológicos das Radiações Ionizantes
Palestra de Efeitos Biológicos das Radiações Ionizantes Palestra de Efeitos Biológicos das Radiações Ionizantes
Palestra de Efeitos Biológicos das Radiações Ionizantes Fabiano Ladislau
 
Efeitos Biológicos da Radiação Ionizante
Efeitos Biológicos da Radiação IonizanteEfeitos Biológicos da Radiação Ionizante
Efeitos Biológicos da Radiação IonizanteVanessa Farias
 
Aula 2 imaginologia
Aula 2 imaginologiaAula 2 imaginologia
Aula 2 imaginologiaradiomed
 
AULA DE FÍSICA DAS RADIAÇÕES
AULA DE FÍSICA DAS RADIAÇÕESAULA DE FÍSICA DAS RADIAÇÕES
AULA DE FÍSICA DAS RADIAÇÕESMagno Cavalheiro
 
2015 aula 06a instrumentacao nuclear medicao
2015 aula 06a instrumentacao nuclear medicao2015 aula 06a instrumentacao nuclear medicao
2015 aula 06a instrumentacao nuclear medicaoIPEN - CNEN / SP
 
Como é trabalhar em um serviço de radioterapia (físico médico)
Como é trabalhar em um serviço de radioterapia (físico médico)Como é trabalhar em um serviço de radioterapia (físico médico)
Como é trabalhar em um serviço de radioterapia (físico médico)Lucas Radicchi
 
Introdução à radiologia red. giordano
Introdução à radiologia red. giordanoIntrodução à radiologia red. giordano
Introdução à radiologia red. giordanogrtalves
 
Técnica radiológica-receptores-imagem
Técnica radiológica-receptores-imagemTécnica radiológica-receptores-imagem
Técnica radiológica-receptores-imagemIsabel Gardiano
 
Formação das imagens convencionais e digitais: raios X
Formação das imagens convencionais e digitais: raios XFormação das imagens convencionais e digitais: raios X
Formação das imagens convencionais e digitais: raios XPaulo Fonseca
 
Processamento de filme e Imagens radiográficas
Processamento de filme e Imagens radiográficasProcessamento de filme e Imagens radiográficas
Processamento de filme e Imagens radiográficasThamires Marinho
 
2015 aula 06b instrumentacao nuclear medicao
2015 aula 06b instrumentacao nuclear medicao2015 aula 06b instrumentacao nuclear medicao
2015 aula 06b instrumentacao nuclear medicaoIPEN - CNEN / SP
 
Aula 1 imaginologia
Aula 1 imaginologiaAula 1 imaginologia
Aula 1 imaginologiaradiomed
 
Física das Radiações 2a
Física das Radiações 2aFísica das Radiações 2a
Física das Radiações 2aRenata Cristina
 
2015 aula 02 processo de otimizacao
2015 aula 02 processo de otimizacao2015 aula 02 processo de otimizacao
2015 aula 02 processo de otimizacaoIPEN - CNEN / SP
 

Mais procurados (20)

Fatores de controle de qualidade da imagem: Sistema filme-ecran X sistema dig...
Fatores de controle de qualidade da imagem: Sistema filme-ecran X sistema dig...Fatores de controle de qualidade da imagem: Sistema filme-ecran X sistema dig...
Fatores de controle de qualidade da imagem: Sistema filme-ecran X sistema dig...
 
Palestra de Efeitos Biológicos das Radiações Ionizantes
Palestra de Efeitos Biológicos das Radiações Ionizantes Palestra de Efeitos Biológicos das Radiações Ionizantes
Palestra de Efeitos Biológicos das Radiações Ionizantes
 
Efeitos Biológicos da Radiação Ionizante
Efeitos Biológicos da Radiação IonizanteEfeitos Biológicos da Radiação Ionizante
Efeitos Biológicos da Radiação Ionizante
 
Aula 2 imaginologia
Aula 2 imaginologiaAula 2 imaginologia
Aula 2 imaginologia
 
Aula radioproteção
Aula radioproteçãoAula radioproteção
Aula radioproteção
 
Aula 03 proteção radológica
Aula 03 proteção radológicaAula 03 proteção radológica
Aula 03 proteção radológica
 
AULA DE FÍSICA DAS RADIAÇÕES
AULA DE FÍSICA DAS RADIAÇÕESAULA DE FÍSICA DAS RADIAÇÕES
AULA DE FÍSICA DAS RADIAÇÕES
 
2015 aula 06a instrumentacao nuclear medicao
2015 aula 06a instrumentacao nuclear medicao2015 aula 06a instrumentacao nuclear medicao
2015 aula 06a instrumentacao nuclear medicao
 
Como é trabalhar em um serviço de radioterapia (físico médico)
Como é trabalhar em um serviço de radioterapia (físico médico)Como é trabalhar em um serviço de radioterapia (físico médico)
Como é trabalhar em um serviço de radioterapia (físico médico)
 
Principios da radiologia
Principios da radiologiaPrincipios da radiologia
Principios da radiologia
 
Introdução à radiologia red. giordano
Introdução à radiologia red. giordanoIntrodução à radiologia red. giordano
Introdução à radiologia red. giordano
 
RADIOLOGIA INDUSTRIAL
RADIOLOGIA INDUSTRIALRADIOLOGIA INDUSTRIAL
RADIOLOGIA INDUSTRIAL
 
FILMES E ECRÁNS
FILMES E ECRÁNSFILMES E ECRÁNS
FILMES E ECRÁNS
 
Técnica radiológica-receptores-imagem
Técnica radiológica-receptores-imagemTécnica radiológica-receptores-imagem
Técnica radiológica-receptores-imagem
 
Formação das imagens convencionais e digitais: raios X
Formação das imagens convencionais e digitais: raios XFormação das imagens convencionais e digitais: raios X
Formação das imagens convencionais e digitais: raios X
 
Processamento de filme e Imagens radiográficas
Processamento de filme e Imagens radiográficasProcessamento de filme e Imagens radiográficas
Processamento de filme e Imagens radiográficas
 
2015 aula 06b instrumentacao nuclear medicao
2015 aula 06b instrumentacao nuclear medicao2015 aula 06b instrumentacao nuclear medicao
2015 aula 06b instrumentacao nuclear medicao
 
Aula 1 imaginologia
Aula 1 imaginologiaAula 1 imaginologia
Aula 1 imaginologia
 
Física das Radiações 2a
Física das Radiações 2aFísica das Radiações 2a
Física das Radiações 2a
 
2015 aula 02 processo de otimizacao
2015 aula 02 processo de otimizacao2015 aula 02 processo de otimizacao
2015 aula 02 processo de otimizacao
 

Semelhante a Transferência Linear de Energia e Eficácia Biológica

200906041006030-Interacao da radiacao com a materia.ppt
200906041006030-Interacao da radiacao com a materia.ppt200906041006030-Interacao da radiacao com a materia.ppt
200906041006030-Interacao da radiacao com a materia.pptghenibravo101
 
200610201944550.2 aula interacao da radiacao com a materia
200610201944550.2 aula   interacao da radiacao com a materia200610201944550.2 aula   interacao da radiacao com a materia
200610201944550.2 aula interacao da radiacao com a materiaacacioandrade
 
Radiação ionizante e não ionizante
Radiação ionizante e não ionizanteRadiação ionizante e não ionizante
Radiação ionizante e não ionizanteRobson Peixoto
 
Unidades radioatividade
Unidades radioatividadeUnidades radioatividade
Unidades radioatividadeÍtalo Soares
 
Aula biofísica da Radioatividade
Aula biofísica da RadioatividadeAula biofísica da Radioatividade
Aula biofísica da RadioatividadeLar D
 
UV-Vis_parte_01.pptx
UV-Vis_parte_01.pptxUV-Vis_parte_01.pptx
UV-Vis_parte_01.pptxssusercd91e6
 
Radioatividade transferência de energia e alcance
Radioatividade   transferência de energia e alcanceRadioatividade   transferência de energia e alcance
Radioatividade transferência de energia e alcanceDouglas Salgado
 
200906041004420-Efeito da radiacao ionizante em celulas- I.ppt
200906041004420-Efeito da radiacao ionizante em celulas- I.ppt200906041004420-Efeito da radiacao ionizante em celulas- I.ppt
200906041004420-Efeito da radiacao ionizante em celulas- I.pptArthurDev
 
Efeito da radiação ionizante em células- I.ppt
Efeito da radiação ionizante em células- I.pptEfeito da radiação ionizante em células- I.ppt
Efeito da radiação ionizante em células- I.pptPedroCelestino19
 
Emiko okuno efeitos biologicos acidente_goiania
Emiko okuno efeitos biologicos acidente_goianiaEmiko okuno efeitos biologicos acidente_goiania
Emiko okuno efeitos biologicos acidente_goianiaBruna Amaral
 
FÍSICA RADIOLÓGICA 2016- GRUPO IRRADIAR
FÍSICA RADIOLÓGICA 2016- GRUPO IRRADIARFÍSICA RADIOLÓGICA 2016- GRUPO IRRADIAR
FÍSICA RADIOLÓGICA 2016- GRUPO IRRADIARCURSO TÉCNICO CEPRAMED
 
Energia nuclear-e-radioatividade
Energia nuclear-e-radioatividadeEnergia nuclear-e-radioatividade
Energia nuclear-e-radioatividadeLex Pit
 
ANANTOMIA RADIOLÓGICA aula.pptx
ANANTOMIA RADIOLÓGICA aula.pptxANANTOMIA RADIOLÓGICA aula.pptx
ANANTOMIA RADIOLÓGICA aula.pptxJoelLucasMartins1
 

Semelhante a Transferência Linear de Energia e Eficácia Biológica (20)

200906041006030-Interacao da radiacao com a materia.ppt
200906041006030-Interacao da radiacao com a materia.ppt200906041006030-Interacao da radiacao com a materia.ppt
200906041006030-Interacao da radiacao com a materia.ppt
 
Radiacoes em MN
Radiacoes em MNRadiacoes em MN
Radiacoes em MN
 
200610201944550.2 aula interacao da radiacao com a materia
200610201944550.2 aula   interacao da radiacao com a materia200610201944550.2 aula   interacao da radiacao com a materia
200610201944550.2 aula interacao da radiacao com a materia
 
Radiação ionizante e não ionizante
Radiação ionizante e não ionizanteRadiação ionizante e não ionizante
Radiação ionizante e não ionizante
 
Unidades radioatividade
Unidades radioatividadeUnidades radioatividade
Unidades radioatividade
 
Aula biofísica da Radioatividade
Aula biofísica da RadioatividadeAula biofísica da Radioatividade
Aula biofísica da Radioatividade
 
Absorcao molecular
Absorcao molecularAbsorcao molecular
Absorcao molecular
 
UV-Vis_parte_01.pptx
UV-Vis_parte_01.pptxUV-Vis_parte_01.pptx
UV-Vis_parte_01.pptx
 
Radioatividade transferência de energia e alcance
Radioatividade   transferência de energia e alcanceRadioatividade   transferência de energia e alcance
Radioatividade transferência de energia e alcance
 
Radioatividade
RadioatividadeRadioatividade
Radioatividade
 
Lista de exercicios.docx
Lista de exercicios.docxLista de exercicios.docx
Lista de exercicios.docx
 
18 60-1-p bxxx
18 60-1-p bxxx18 60-1-p bxxx
18 60-1-p bxxx
 
200906041004420-Efeito da radiacao ionizante em celulas- I.ppt
200906041004420-Efeito da radiacao ionizante em celulas- I.ppt200906041004420-Efeito da radiacao ionizante em celulas- I.ppt
200906041004420-Efeito da radiacao ionizante em celulas- I.ppt
 
Efeito da radiação ionizante em células- I.ppt
Efeito da radiação ionizante em células- I.pptEfeito da radiação ionizante em células- I.ppt
Efeito da radiação ionizante em células- I.ppt
 
Emiko okuno efeitos biologicos acidente_goiania
Emiko okuno efeitos biologicos acidente_goianiaEmiko okuno efeitos biologicos acidente_goiania
Emiko okuno efeitos biologicos acidente_goiania
 
Laser semicondutor (bruno)
Laser semicondutor (bruno)Laser semicondutor (bruno)
Laser semicondutor (bruno)
 
FÍSICA RADIOLÓGICA 2016- GRUPO IRRADIAR
FÍSICA RADIOLÓGICA 2016- GRUPO IRRADIARFÍSICA RADIOLÓGICA 2016- GRUPO IRRADIAR
FÍSICA RADIOLÓGICA 2016- GRUPO IRRADIAR
 
2016 grandezas e unidades
2016 grandezas e unidades2016 grandezas e unidades
2016 grandezas e unidades
 
Energia nuclear-e-radioatividade
Energia nuclear-e-radioatividadeEnergia nuclear-e-radioatividade
Energia nuclear-e-radioatividade
 
ANANTOMIA RADIOLÓGICA aula.pptx
ANANTOMIA RADIOLÓGICA aula.pptxANANTOMIA RADIOLÓGICA aula.pptx
ANANTOMIA RADIOLÓGICA aula.pptx
 

Mais de IPEN - CNEN / SP

2018 aula dosimetria interna
2018 aula dosimetria interna2018 aula dosimetria interna
2018 aula dosimetria internaIPEN - CNEN / SP
 
2015 aula 05 nocoes calculo de blindagem
2015 aula 05 nocoes calculo de blindagem2015 aula 05 nocoes calculo de blindagem
2015 aula 05 nocoes calculo de blindagemIPEN - CNEN / SP
 
2017 resolucao 112 licenciamento de instalacao radiativa
2017 resolucao 112 licenciamento de instalacao radiativa2017 resolucao 112 licenciamento de instalacao radiativa
2017 resolucao 112 licenciamento de instalacao radiativaIPEN - CNEN / SP
 
2017 aula fisica nuclear ii
2017 aula fisica nuclear ii2017 aula fisica nuclear ii
2017 aula fisica nuclear iiIPEN - CNEN / SP
 
2017 aula fisica atomica e nuclear i
2017 aula fisica atomica e nuclear i2017 aula fisica atomica e nuclear i
2017 aula fisica atomica e nuclear iIPEN - CNEN / SP
 
2015 aula 08 transporte de material radioativo
2015 aula 08 transporte de material radioativo2015 aula 08 transporte de material radioativo
2015 aula 08 transporte de material radioativoIPEN - CNEN / SP
 
2015 aula 07a rejeito radioativo norma 8.01
2015 aula 07a rejeito radioativo norma 8.012015 aula 07a rejeito radioativo norma 8.01
2015 aula 07a rejeito radioativo norma 8.01IPEN - CNEN / SP
 
2015 aula 6g monitoramento
2015 aula 6g monitoramento2015 aula 6g monitoramento
2015 aula 6g monitoramentoIPEN - CNEN / SP
 
2015 aula 6e instrumentacao nuclear medicao
2015 aula 6e instrumentacao nuclear medicao2015 aula 6e instrumentacao nuclear medicao
2015 aula 6e instrumentacao nuclear medicaoIPEN - CNEN / SP
 
2015 aula 6d instrumentacao nuclear medicao
2015 aula 6d instrumentacao nuclear medicao2015 aula 6d instrumentacao nuclear medicao
2015 aula 6d instrumentacao nuclear medicaoIPEN - CNEN / SP
 
2015 aula 6c instrumentacao nuclear medicao
2015 aula 6c instrumentacao nuclear medicao2015 aula 6c instrumentacao nuclear medicao
2015 aula 6c instrumentacao nuclear medicaoIPEN - CNEN / SP
 
C 2019 tq 02 capela ii dia 19 marco festividade sj print
C 2019 tq 02 capela ii dia 19 marco festividade sj printC 2019 tq 02 capela ii dia 19 marco festividade sj print
C 2019 tq 02 capela ii dia 19 marco festividade sj printIPEN - CNEN / SP
 
C 2019 03 07 2 missa 19 marco solenidade sao jose
C 2019 03 07 2 missa 19 marco solenidade sao joseC 2019 03 07 2 missa 19 marco solenidade sao jose
C 2019 03 07 2 missa 19 marco solenidade sao joseIPEN - CNEN / SP
 
2014 08 celebracao do batismo de rebeca projecao
2014 08 celebracao do batismo de rebeca projecao2014 08 celebracao do batismo de rebeca projecao
2014 08 celebracao do batismo de rebeca projecaoIPEN - CNEN / SP
 

Mais de IPEN - CNEN / SP (15)

2018 aula dosimetria interna
2018 aula dosimetria interna2018 aula dosimetria interna
2018 aula dosimetria interna
 
2015 aula 05 nocoes calculo de blindagem
2015 aula 05 nocoes calculo de blindagem2015 aula 05 nocoes calculo de blindagem
2015 aula 05 nocoes calculo de blindagem
 
2017 resolucao 112 licenciamento de instalacao radiativa
2017 resolucao 112 licenciamento de instalacao radiativa2017 resolucao 112 licenciamento de instalacao radiativa
2017 resolucao 112 licenciamento de instalacao radiativa
 
2017 aula fisica nuclear ii
2017 aula fisica nuclear ii2017 aula fisica nuclear ii
2017 aula fisica nuclear ii
 
2017 aula fisica atomica e nuclear i
2017 aula fisica atomica e nuclear i2017 aula fisica atomica e nuclear i
2017 aula fisica atomica e nuclear i
 
2015 aula 09 cnen 3.01
2015 aula 09 cnen 3.012015 aula 09 cnen 3.01
2015 aula 09 cnen 3.01
 
2015 aula 08 transporte de material radioativo
2015 aula 08 transporte de material radioativo2015 aula 08 transporte de material radioativo
2015 aula 08 transporte de material radioativo
 
2015 aula 07a rejeito radioativo norma 8.01
2015 aula 07a rejeito radioativo norma 8.012015 aula 07a rejeito radioativo norma 8.01
2015 aula 07a rejeito radioativo norma 8.01
 
2015 aula 6g monitoramento
2015 aula 6g monitoramento2015 aula 6g monitoramento
2015 aula 6g monitoramento
 
2015 aula 6e instrumentacao nuclear medicao
2015 aula 6e instrumentacao nuclear medicao2015 aula 6e instrumentacao nuclear medicao
2015 aula 6e instrumentacao nuclear medicao
 
2015 aula 6d instrumentacao nuclear medicao
2015 aula 6d instrumentacao nuclear medicao2015 aula 6d instrumentacao nuclear medicao
2015 aula 6d instrumentacao nuclear medicao
 
2015 aula 6c instrumentacao nuclear medicao
2015 aula 6c instrumentacao nuclear medicao2015 aula 6c instrumentacao nuclear medicao
2015 aula 6c instrumentacao nuclear medicao
 
C 2019 tq 02 capela ii dia 19 marco festividade sj print
C 2019 tq 02 capela ii dia 19 marco festividade sj printC 2019 tq 02 capela ii dia 19 marco festividade sj print
C 2019 tq 02 capela ii dia 19 marco festividade sj print
 
C 2019 03 07 2 missa 19 marco solenidade sao jose
C 2019 03 07 2 missa 19 marco solenidade sao joseC 2019 03 07 2 missa 19 marco solenidade sao jose
C 2019 03 07 2 missa 19 marco solenidade sao jose
 
2014 08 celebracao do batismo de rebeca projecao
2014 08 celebracao do batismo de rebeca projecao2014 08 celebracao do batismo de rebeca projecao
2014 08 celebracao do batismo de rebeca projecao
 

Último

Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfGEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfElianeElika
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfMárcio Azevedo
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memorialgrecchi
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdflucassilva721057
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - DissertaçãoMaiteFerreira4
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxTainTorres4
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptxAtividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptxDianaSheila2
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamentalAntônia marta Silvestre da Silva
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 

Último (20)

Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfGEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertação
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptxAtividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 

Transferência Linear de Energia e Eficácia Biológica

  • 1. 1 Transferência Linear de Energia e Eficácia Biológica Relativa
  • 2. 2 A deposição de energia radiante
  • 3. 3 A deposição de energia radiante  Absorção de Radiação no Material Biológico  Ocorrência  Ionização  Excitação  Não distribuído aleatoriamente  Localizada ao longo das trilhas de partículas carregadas individuais  Depende dos tipos de radiação envolvidos
  • 4. 4 A deposição de energia radiante  Exemplos  Fótons de raios X  Dá origem a elétrons rápidos  Unidade de transporte de partículas de carga  tendo massa muito pequena  Nêutrons  Dá origem a prótons de recuo  Unidade de transporte de partículas de carga  Massa: 2000 x de elétrons  Partícula alfa  Partícula carregando 2 carga elétrica  Massa: 4 x de prótons, 8000 x de elétrons
  • 5. 5 Variação da densidade de ionização associada a diferentes tipos de radiação
  • 6. 6  A distribuição espacial de eventos ionizantes produzidos por diferentes partículas varia enormemente  Radiação  Esparsamente ionizante  Eventos ionizantes são bem separados no espaço  Densamente ionizante  Produz coluna densa de ionização  Energia ↓, Densidade de ionização ↑ A deposição de energia radiante
  • 8. 8 Transferência Linear de Energia  Definição de transferência linear de energia (LET)  Energia transferida por unidade de trajetória do traço  L = dE / dL  Unidade : keV/μm  Pode ser apenas uma quantidade média  A energiapor unidade de trajetória do traço varia num intervalo amplo
  • 9. 9  Método de cálculo  Traço médio  Dividindo o traço em comprimentos iguais e ponderando a energia depositada em cada trajetória  Energia média  Dividindo o traço em intervalos de energia iguais e ponderando as trajetórias dos traços que contem essa quantidade de energia Transferência Linear de Energia
  • 10.  O método de ponderação faz pouca diferença para raios X ou para partículas carregadas monoenergéticas  Mas o traço médio e a energia media são diferentes para nêutrons  É útil como uma maneira simples e ingênua de indicar a qualidade de diferentes tipos de radiação  Energia ↑, LET↓, Eficácia Biológica↓ Tabela 7.1. Valores Típicos de Transferência Linear de Energia Radiação Transferência Linear de Energia, keV/μm Cobalto-60 - raios γ 250 kV – raios X 10 MeV prótons 150 MeV protons 14 MeV nêutrons 2,5 MeV partícula α 2 GeV Fe íons 0,2 2,0 4,7 0,5 Traço médio Energia média 12 100 166 1000
  • 12. 12 Eficácia Biológica Relativa  Iguais doses de diferentes tipos de radiação não produzem iguais efeitos biológicos  Por exemplo, efeito biológico: 1 Gy de nêutron > 1 Gy de raios X  Definição formal  A RBE de alguma radiação de teste (r) comparada com raios X é definida pela razão D250/Dr onde D250 e Dr são, respectivamente, as doses de raios X e a radiação teste necessária para igual efeito biológico  Exemplo para medida da RBE de uma radiação teste  Sistema teste: letalidade de mudas de plantas  Por exemplo, LD50 da muda de planta:  Raios X: 6 Gy, Nêutrons: 4 Gy  RBE = 6: 4 ou 1,5
  • 13. 13 Curvas de sobrevivência típica para células mamíferas expostas a raios X e nêutrons rápidos Na fração de sobrevivência de 0,01, RBE é 1,5 Na fração de sobrivência de 0,6, RBE é 3,0 Por causa das curvas de sobrevivência ter diferentes formas, a RBE não tem um único valor mas varia com a dose Intensidade da dose ↓, RBE ↑ Eficácia Biológica Relativa
  • 15. 15 Eficácia Biológica Relativa e Doses Fracionadas Na fração de sobrevivência 0,01, RBE é 26 Dose fracionária ↑, RBE ↑ A curva de sobrevivência é reexpressada após cada fração de dose O ombro é maior para raios X que para nêutrons Resulta numa RBE maior para tratamento fracionado O efeito de uma dose de raios X ou neutrons rápidos em 4 frações iguais
  • 16. 16  Conclusão  O resultado líquido é que nêutrons tornam progressivamente mais eficiente que raios X como  a dose por fração ↓  o número de frações ↑ Eficácia Biológica Relativa e Doses Fracionadas
  • 17. 17 Eficácia Biológica Relativa para Diferentes Células e Tecidos
  • 18. 18 Curvas de sobrevivência para vários tipos de células clonogênicas de mamíferos irradiadas com raios X de 300 kV ou nêutrons de 15 MeV
  • 19. 19 Eficácia Biológica Relativa para Diferentes Células e Tecidos  A variação na radiosenssibilidade entre diferentes linhagens de células é marcadamente menor para nêutrons que para raios X  Razões  Raios X: curva de sobrevivência apresenta ombro inicial maior e variável  Acumula e repara uma grande quantidade de danos subletal causado pela radiação  Maior RBE para nêutrons  Nêutrons : região do ombro é menor e menos variável  Valores pequenos de RBE para nêutrons
  • 20. 20 Eficácia Biológica Relativa (RBE) em Função da Transferência Linear de Energia (LET)
  • 21. 21 Eficácia Biológica Relativa (RBE) em Função da Transferência Linear de Energia (LET) Curvas de sobrevivência para células cultivadas de origem humana expostas a raios X de 250 kVp, nêutrons de 15 MeV e partículas α de 4 MeV LET Raios X : 2 keV/μm Partículas alfa : 150 KeV/μm Se a LET ↑ A curva é mais ingrime Ombro da curva↓
  • 22. 22 Variação da eficácia biológica relativa (RBE) com a transferência linear de energia (LET) para sobrevivência de células de mamíferos de origem humana LET < 10 keV/μm RBE ↑lentamente LET entre 10 – 100 keV/μm RBE ↑rapidamente Pico de RBE em LET 100 keV/μm LET > 100 keV/μm RBE cai novamente A LET em que a RBE alcança um pico é praticamente o mesmo para um grande interval de células mamíferass
  • 23. 23 A Transferência Linear de Energia Ideal
  • 24. 24 A Transferência Linear de Energia Ideal Diagrama ilustrando porque a radiação com uma transferência linear de energia de 100 keV / μm tem a maior eficácia biológica relativa para a morte celular, mutagênese ou transformação oncogênica LET para 100 keV/μm A separação media entre eventos ionizantes coincide com o diâmetro da hélice do DNA (isto é, aproximadamente 20 nm) Maior probabilidade de causar quebra dupla de tira pela passage de uma única partícula carregada
  • 25. 25 A Transferência Linear de Energia Ideal Raios X Ionização esparsa Probabilidade de um único traço causar uma quebra dupla de tira é baixa LET > 200 keV/μm Prontamente produz quebra d-s Energia “desperdiçada” porque os eventos ionizantes estão muito próximos RBE é a razão de doses produzindo igual efeito biológico RBE : radiação densamente ionizante < LET ideal para a radiação Mais efetiva por traço, menos efetiva por unidade de dose
  • 26. 26  Resumo  A LET mais efetiva biologicamente é aquele onde existe uma coincidência entre o diâmetro da hélice do DNA e a separação media dos eventos ionizantes  A radiação possuindo esta LET ideal  Nêutrons de algumas centenas de keV  Prótons de baixa energia  Partícula alfa A Transferência Linear de Energia Ideal
  • 27. 27 Fatores que Determinam a Eficácia Biológica Relativa
  • 28. 28 Fatores que Determinam a Eficácia Biológica Relativa  Qualidade da radiação  Tipo de radiação  Energia da radiação  Eletromagética ou particular  Carregada ou não carregada  Dose de radiação  Número de frações de dose  A forma da relação dose-resposta varia para radiações que diferem substancialmente em sua LET  Taxa de dose  Radiações esparsamente ionizante varia criticamente  Radiações densamente ionizante depende pouco  Sistemas biológicos ou destino  Influência marcante na RBE  Alta RBE : acúmulo e reparo uma gande quantidade de dano subletal
  • 29. 29 O Efeito de Oxigênio e Transferência Linear de Energia
  • 30. 30 Curvas de sobrevivência para células cultivadas de origem humana determinadas por quatro diferentes tipos de radiação Para raios X 250 kVp Baixa LET Alta OER (2,5)
  • 31. 31 Para neutron de 15 MeV Ionização intermédia OER = 1,6 Para partícula α de 4 MeV • Ligeiramente menos densamente ionizante • LET 110 keV/μm • OER = 1,3 Para partícula α de 2,5 MeV Densamente ionizante LET = 166 keV /μm OER = 1
  • 32. 32 Relação de aumento de oxigênio em função da transferência linear de energia. As medições foram feitas com células cultivadas de origem humana. LET < 60 keV/μm OER cai lentamente LET > 60 keV /μm OER cai rapidamente LET alcança ~200 keV /μm OER alcança a unidade
  • 33. 33 Variação do relação de aumento de oxigênio (OER) e a eficácia biológica relativa (RBE) em função da transferência linear de energia (LET) da radiação envolvida. As duas curvas são virtualmente imagens espelhadas uma da outra Aumento rápido da RBE e a rápida queda da OER ocorre em aproximadamente a mesma LET, 100 keV /μm
  • 34. 34 Fator de Ponderação da Radiação
  • 35. 35 Fator de Ponderação da Radiação  O propósito  A radiação difere em sua eficácia biológica por unidade de dose absorvida  As complexidades da RBE são muito difíceis de aplicar na especificação de limites de dose em todos os dias da proteção radiológica  Dose equivalente  Dose absorvida × fator de ponderação  Unidade : sievert (Sv) onde dose é expressada em grays Rad equivalent man (rem) onde dose é expressada em rad
  • 36. PROTEÇÃO RADIOLÓGICA Módulo 1 Radioproteção Programa Específico de Treinamento Proteção Radiológica Matias Puga Sanches msanchesp@yahoo.com.br