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RADIOPROTEÇÃO
Prof. Danilo Ferreira
2
HISTÓRICO DA PROTEÇÃO RADIOLÓGICA
21 meses após o primeiro procedimento de
fluoroscopia, a ulceração formada já expõe o processo
espinhoso da coluna vertebral.
2
3
OBJETIVO DA PROTEÇÃO RADIOLÓGICA
• Conjunto de medidas que visam proteger o
homem, seus descendentes e seu meio ambiente
contra possíveis efeitos indevidos causados
por radiação ionizante proveniente de fontes
produzidas pelo homem e fontes naturais
modificadas tecnologicamente.
Portaria 453/98, ANVISA Norma NN-3.01, CNEN 3
4
FONTE DE RADIAÇÃO IONIZANTE USADA NO
RADIODIAGNÓSTICO
4
5
EFEITOS BIOLÓGICOS E SUA CLASSIFICAÇÃO
5
6
EFEITOS BIOLÓGICOS E SUA CLASSIFICAÇÃO
Mecanismo direto – a radiação
age diretamente sobre uma
molécula importante como a de
DNA, danificando o material
genético.
Mecanismo indireto – ocorre
radiolise das moléculas de água
(H2O) produzindo radicais livres
OH- e H+ gerando H2O2 que irão
produzir dano biológico
6
7
EFEITOS BIOLÓGICOS E SUA CLASSIFICAÇÃO
• Os efeitos radioinduzidos podem receber
denominações em função :
do valor da dose e forma de resposta (estocástico e
determinístico);
em termos de tempo de manifestação (imediatos e
tardios); e
em função do nível de dano (somático, hereditários ou
genéticos).
7
8
EFEITOS BIOLÓGICOS E SUA CLASSIFICAÇÃO
• Quanto ao valor da dose e forma de resposta:
 Estocástico ― a probabilidade de ocorrência é proporcional à dose de radiação
recebida, sem a existência de limiar. Isto significa, que doses pequenas, abaixo dos
limites estabelecidos por normas e recomendações de radioproteção, podem induzir
tais efeitos. Entre estes efeitos, destaca-se o câncer;
 Determinístico ― São efeitos causados por irradiação total ou localizada de um
tecido, causando um grau de morte celular não compensado pela reposição ou
reparo do DNA (ADN), com prejuízos detectáveis no funcionamento do tecido ou
órgão.
8
9
EFEITOS BIOLÓGICOS E SUA CLASSIFICAÇÃO
• Quanto ao tempo de manifestação:
 Imediato ― primeiros efeitos biológicos causados pela radiação, que ocorrem
num período de poucas horas até algumas semanas após a exposição. Ex.
radiodermite;
 Tardio ― são efeitos que aparecem depois de anos ou mesmo décadas, como por
exemplo o câncer.
9
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EFEITOS BIOLÓGICOS E SUA CLASSIFICAÇÃO
• Quanto ao nível de dano:
 Somáticos ― surgem do dano nas células do corpo e o efeito aparece na própria
pessoa irradiada. Dependem da dose absorvida, da taxa de absorção da energia
da radiação e da área do corpo irradiada;
 Hereditários ou genéticos ― são efeitos que surgem no descendente da
pessoa irradiada, como resultado do dano produzido pela radiação em células dos
órgãos reprodutores, as gônadas. Têm caráter cumulativo e independe da taxa de
absorção da dose.
10
11
CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE PROTEÇÃO
RADIOLÓGICA
• A proteção radiológica voltada para atividades de u serviço
de radiodiagnóstico tem suas particularidades que devem ser
conhecidas de um tecnólogo em radiologia.
 A fonte de radiação ionizante utilizada são os raios X, radiação
eletromagnética ionizante que não possui massa e nem carga elétrica,
sendo desta forma uma radiação indiretamente ionizante;
 Por ser uma radiação indiretamente ionizante tem grande poder de
penetração e baixo poder de ionização da matéria;
 O seu poder de penetração lhe permite atravessar materiais densos
como concreto e chumbo; e
 Os raios X são gerados pela interação de elétrons com grande energia
cinética no alvo de tuhgstênio presente no anodo, não havendo
material radioativo envolvido neste processo. Assim não é possível
haver contaminação em uma sala de radiodiagnóstico.
11
12
CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE PROTEÇÃO
RADIOLÓGICA
12
13
CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE PROTEÇÃO
RADIOLÓGICA
A contaminação se caracteriza
pela presença de um material
indesejável em determinado
local.
A irradiação é a exposição de
um objeto ou de um corpo à
radiação ionizante.
Pode haver irradiação sem
existir contaminação.
Irradiação não contamina,
mas contaminação irradia.
13
14
CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE PROTEÇÃO
RADIOLÓGICA
• Tempo
• Distância
• Blindagem
14
15
CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE PROTEÇÃO
RADIOLÓGICA
Tempo - A dose acumulada por uma pessoa que trabalha numa área exposta
a uma determinada taxa de dose é diretamente proporcional ao tempo em
que ela permanece na área. Deve-se sempre ter em mente que quanto
menor o tempo de exposição, menoresserão os efeitos causados pela
radiação.
Fonte: Tauhata et al, 2003
Fonte: Tauhata et al, 2014 15
16
CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE PROTEÇÃO
RADIOLÓGICA
Distância - Para uma fonte puntiforme, emitindo radiações em todas as
direções, o fluxo, que é proporcional à taxa de dose numa determinada
distância da fonte, é inversamente proporcional o quadrado dessa distância.
16
17
CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE PROTEÇÃO
RADIOLÓGICA
Blindagem - Denomina-se blindagem a todo sistema destinado a
atenuar um campo de radiação por interposição de um meio material
entre a fonte de radiação e as pessoas ou objetos a proteger, sendo a
blindagem o método mais importante de proteção contra a
irradiação externa.
Fonte: Tauhata et al, 2003
17
18
PRINCÍPIOS DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA
• Justificação (prática e exposições médicas)
• Limitação da dose individual
• Otimização (da proteção radiológica)
18
19
PRINCÍPIOS DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA
• Justificação (prática e exposições médicas)
 Nenhuma prática ou fonte adscrita a uma prática deve ser
autorizada a menos que produza suficiente benefício para o
indivíduo exposto ou para a sociedade, de modo a compensar o
detrimento que possa ser causado.
 Em medicina e odontologia ele deve ser aplicado considerando que
deve resultar em benefício real para a saúde do indivíduo e/ou
para a sociedade, tendo sido considerada a eficácia de técnicas
alternativas disponíveis que não envolvam o uso de radiações
ionizantes. E também que a responsabilidade pela aplicação deste
princípio é de um médico ou odontólogo (radiologia odontológica).
19
Fonte: Portaria 453 - ANVISA, 1998, capitulo 2 art. 2.2 - 2.5 Fonte: CNEN NN 3.01, tópico 5 art. 5.4.1
20
PRINCÍPIOS DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA
• Limitação de dose individual
São valores de dose efetiva ou de dose equivalente
nos órgãos ou tecidos de interesse, estabelecidos para
exposição ocupacional e exposição do público
decorrentes de práticas autorizadas, cujas magnitudes
não devem ser excedidas.
Incidem sobre o indivíduo considerando todas as
exposições, decorrentes de todas as práticas que o
indivíduo possa estar exposto. Não se aplicam as
exposições médicas e não devem ser considerados
como uma fronteira entre “seguro” e “perigoso”.
20
Fonte: Portaria 453 - ANVISA, 1998, capítulo 2 art. 2.11 - 2.14 Fonte: CNEN NN 3.01, tópico 5 art. 5.4.2
LEGISLAÇÃO: PORTARIA 453/98 -
ANVISA
• Este regulamento estabelece as diretrizes básicas de proteção
radiológica em radiodiagnóstico médico e odontológico,
dispões sobre o uso dos raios-X diagnósticos em todo território
nacional.
• Este Regulamento deve ser adotado em todo território
nacional e observado pelas pessoas físicas e jurídicas, de
direito privado e público, envolvidas com a utilização dos raios
X diagnósticos.
• Estrutura
 Capítulo 1 - Disposições gerais
 Capítulo 2 - Sistema de Proteção Radiológica
 Capítulo 3 - Requisitos Operacionais
 Capítulo 4 - Requisitos Específicos para Radiodiagnóstico Médico
 Capítulo 5 - Requisitos Específicos para Radiologia Odontológica 21
LEGISLAÇÃO: PORTARIA 453/98 -
ANVISA
• Princípios Básicos que regem este Regulamento:
 Justificação da prática;
 Otimização da proteção Radiológica;
 Limitação de doses individuais;
 Prevenção de Acidentes.
• Responsabilidades básicas
 Titulares e Empregadores
 Responsável Técnico
 Supervisor de Proteção Radiológica
 Técnicos e Auxiliares
• Controle das áreas do serviço de radiodiagnóstico
• Controle ocupacional
• Memorial descritivo
• Requisitos especificos do radiodiagnóstico médico 22

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Estudo sobre a portaria 453 na área de radiologia

  • 2. 2 HISTÓRICO DA PROTEÇÃO RADIOLÓGICA 21 meses após o primeiro procedimento de fluoroscopia, a ulceração formada já expõe o processo espinhoso da coluna vertebral. 2
  • 3. 3 OBJETIVO DA PROTEÇÃO RADIOLÓGICA • Conjunto de medidas que visam proteger o homem, seus descendentes e seu meio ambiente contra possíveis efeitos indevidos causados por radiação ionizante proveniente de fontes produzidas pelo homem e fontes naturais modificadas tecnologicamente. Portaria 453/98, ANVISA Norma NN-3.01, CNEN 3
  • 4. 4 FONTE DE RADIAÇÃO IONIZANTE USADA NO RADIODIAGNÓSTICO 4
  • 5. 5 EFEITOS BIOLÓGICOS E SUA CLASSIFICAÇÃO 5
  • 6. 6 EFEITOS BIOLÓGICOS E SUA CLASSIFICAÇÃO Mecanismo direto – a radiação age diretamente sobre uma molécula importante como a de DNA, danificando o material genético. Mecanismo indireto – ocorre radiolise das moléculas de água (H2O) produzindo radicais livres OH- e H+ gerando H2O2 que irão produzir dano biológico 6
  • 7. 7 EFEITOS BIOLÓGICOS E SUA CLASSIFICAÇÃO • Os efeitos radioinduzidos podem receber denominações em função : do valor da dose e forma de resposta (estocástico e determinístico); em termos de tempo de manifestação (imediatos e tardios); e em função do nível de dano (somático, hereditários ou genéticos). 7
  • 8. 8 EFEITOS BIOLÓGICOS E SUA CLASSIFICAÇÃO • Quanto ao valor da dose e forma de resposta:  Estocástico ― a probabilidade de ocorrência é proporcional à dose de radiação recebida, sem a existência de limiar. Isto significa, que doses pequenas, abaixo dos limites estabelecidos por normas e recomendações de radioproteção, podem induzir tais efeitos. Entre estes efeitos, destaca-se o câncer;  Determinístico ― São efeitos causados por irradiação total ou localizada de um tecido, causando um grau de morte celular não compensado pela reposição ou reparo do DNA (ADN), com prejuízos detectáveis no funcionamento do tecido ou órgão. 8
  • 9. 9 EFEITOS BIOLÓGICOS E SUA CLASSIFICAÇÃO • Quanto ao tempo de manifestação:  Imediato ― primeiros efeitos biológicos causados pela radiação, que ocorrem num período de poucas horas até algumas semanas após a exposição. Ex. radiodermite;  Tardio ― são efeitos que aparecem depois de anos ou mesmo décadas, como por exemplo o câncer. 9
  • 10. 10 EFEITOS BIOLÓGICOS E SUA CLASSIFICAÇÃO • Quanto ao nível de dano:  Somáticos ― surgem do dano nas células do corpo e o efeito aparece na própria pessoa irradiada. Dependem da dose absorvida, da taxa de absorção da energia da radiação e da área do corpo irradiada;  Hereditários ou genéticos ― são efeitos que surgem no descendente da pessoa irradiada, como resultado do dano produzido pela radiação em células dos órgãos reprodutores, as gônadas. Têm caráter cumulativo e independe da taxa de absorção da dose. 10
  • 11. 11 CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA • A proteção radiológica voltada para atividades de u serviço de radiodiagnóstico tem suas particularidades que devem ser conhecidas de um tecnólogo em radiologia.  A fonte de radiação ionizante utilizada são os raios X, radiação eletromagnética ionizante que não possui massa e nem carga elétrica, sendo desta forma uma radiação indiretamente ionizante;  Por ser uma radiação indiretamente ionizante tem grande poder de penetração e baixo poder de ionização da matéria;  O seu poder de penetração lhe permite atravessar materiais densos como concreto e chumbo; e  Os raios X são gerados pela interação de elétrons com grande energia cinética no alvo de tuhgstênio presente no anodo, não havendo material radioativo envolvido neste processo. Assim não é possível haver contaminação em uma sala de radiodiagnóstico. 11
  • 12. 12 CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA 12
  • 13. 13 CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA A contaminação se caracteriza pela presença de um material indesejável em determinado local. A irradiação é a exposição de um objeto ou de um corpo à radiação ionizante. Pode haver irradiação sem existir contaminação. Irradiação não contamina, mas contaminação irradia. 13
  • 14. 14 CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA • Tempo • Distância • Blindagem 14
  • 15. 15 CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA Tempo - A dose acumulada por uma pessoa que trabalha numa área exposta a uma determinada taxa de dose é diretamente proporcional ao tempo em que ela permanece na área. Deve-se sempre ter em mente que quanto menor o tempo de exposição, menoresserão os efeitos causados pela radiação. Fonte: Tauhata et al, 2003 Fonte: Tauhata et al, 2014 15
  • 16. 16 CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA Distância - Para uma fonte puntiforme, emitindo radiações em todas as direções, o fluxo, que é proporcional à taxa de dose numa determinada distância da fonte, é inversamente proporcional o quadrado dessa distância. 16
  • 17. 17 CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA Blindagem - Denomina-se blindagem a todo sistema destinado a atenuar um campo de radiação por interposição de um meio material entre a fonte de radiação e as pessoas ou objetos a proteger, sendo a blindagem o método mais importante de proteção contra a irradiação externa. Fonte: Tauhata et al, 2003 17
  • 18. 18 PRINCÍPIOS DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA • Justificação (prática e exposições médicas) • Limitação da dose individual • Otimização (da proteção radiológica) 18
  • 19. 19 PRINCÍPIOS DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA • Justificação (prática e exposições médicas)  Nenhuma prática ou fonte adscrita a uma prática deve ser autorizada a menos que produza suficiente benefício para o indivíduo exposto ou para a sociedade, de modo a compensar o detrimento que possa ser causado.  Em medicina e odontologia ele deve ser aplicado considerando que deve resultar em benefício real para a saúde do indivíduo e/ou para a sociedade, tendo sido considerada a eficácia de técnicas alternativas disponíveis que não envolvam o uso de radiações ionizantes. E também que a responsabilidade pela aplicação deste princípio é de um médico ou odontólogo (radiologia odontológica). 19 Fonte: Portaria 453 - ANVISA, 1998, capitulo 2 art. 2.2 - 2.5 Fonte: CNEN NN 3.01, tópico 5 art. 5.4.1
  • 20. 20 PRINCÍPIOS DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA • Limitação de dose individual São valores de dose efetiva ou de dose equivalente nos órgãos ou tecidos de interesse, estabelecidos para exposição ocupacional e exposição do público decorrentes de práticas autorizadas, cujas magnitudes não devem ser excedidas. Incidem sobre o indivíduo considerando todas as exposições, decorrentes de todas as práticas que o indivíduo possa estar exposto. Não se aplicam as exposições médicas e não devem ser considerados como uma fronteira entre “seguro” e “perigoso”. 20 Fonte: Portaria 453 - ANVISA, 1998, capítulo 2 art. 2.11 - 2.14 Fonte: CNEN NN 3.01, tópico 5 art. 5.4.2
  • 21. LEGISLAÇÃO: PORTARIA 453/98 - ANVISA • Este regulamento estabelece as diretrizes básicas de proteção radiológica em radiodiagnóstico médico e odontológico, dispões sobre o uso dos raios-X diagnósticos em todo território nacional. • Este Regulamento deve ser adotado em todo território nacional e observado pelas pessoas físicas e jurídicas, de direito privado e público, envolvidas com a utilização dos raios X diagnósticos. • Estrutura  Capítulo 1 - Disposições gerais  Capítulo 2 - Sistema de Proteção Radiológica  Capítulo 3 - Requisitos Operacionais  Capítulo 4 - Requisitos Específicos para Radiodiagnóstico Médico  Capítulo 5 - Requisitos Específicos para Radiologia Odontológica 21
  • 22. LEGISLAÇÃO: PORTARIA 453/98 - ANVISA • Princípios Básicos que regem este Regulamento:  Justificação da prática;  Otimização da proteção Radiológica;  Limitação de doses individuais;  Prevenção de Acidentes. • Responsabilidades básicas  Titulares e Empregadores  Responsável Técnico  Supervisor de Proteção Radiológica  Técnicos e Auxiliares • Controle das áreas do serviço de radiodiagnóstico • Controle ocupacional • Memorial descritivo • Requisitos especificos do radiodiagnóstico médico 22