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Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
CLIPPING – 19/03/2015
Acesse: www.cncafe.com.br
Mapa estende medidas de combate à broca-de-café
Canal Rural
19/03/2015
Ivan Ryngelblum
O Ministério da Agricultura, Pecuária
e Abastecimento (Mapa) prorroga
por mais um ano a declaração de
estado de emergência fitossanitária
em Minas Gerais por conta da
infestação de broca-de-café
(Hypothenemus hampei), besouro
cuja lagarta se alimenta das
sementes de café. A decisão foi
publicada na edição de hoje, dia 19, do Diário Oficial da União.
A medida permitirá que os produtores continuem importando agroquímicos que combatem a praga,
principalmente aqueles baseados em Ciantraniliprole, de baixa toxidade, já registrados nos Estados
Unidos, na União Europeia (UE), no Canadá e no Japão.
Inicialmente promulgada em 12 de março de 2014, a portaria que declara estado de emergência
fitossanitária em Minas Gerais alerta para o risco “iminente de surto” da broca-de-café no estado,
devido à grande capacidade de proliferação da praga e a baixa capacidade de resposta disponível na
ocasião, pela falta de produtos para manejar o problema.
À época, os produtores buscavam novas formas de controlar a situação, uma vez que o agroquímico
Endosulfan, bastante eficaz no combate à praga foi banido do mercado.
A broca-do-café ataca no período de novembro a abril, do fruto verde ao seco, aparecendo na lavoura
principalmente por colheitas mal realizadas em safras anteriores.
O ataque ocorre na fase de granação e maturação. A lagarta se instala no interior do grão e prejudica
a qualidade da bebida. Um em cada cinco frutos atacados pela praga apresenta defeito. Em uma
saca de 60 quilos de café beneficiados, a perda pode chegar a 20%.
Brasil estende medida para manter a broca do café sob controle
Dow Jones Newswires
19/03/2015
Jeffrey Lewis, com colaboração de Julie Wernau, em Nova York
Tradução: CNC
O governo brasileiro estendeu, nesta quinta-feira, o estado de emergência no estado de Minas Gerais
a fim de permitir a importação de um inseticida que manterá o besouro da broca do café sob controle.
"Esta é uma medida preventiva para evitar que a broca saia do controle", disse Paulo
André Kawasaki (foto: arquivo pessoal), porta-voz do Conselho Nacional do Café
(CNC) do Brasil, que representa os produtores. "Temos algumas incidências de
broca, mas não é uma situação grave. A ideia é evitar que um surto ocorra devido à
inexistência de produtos para o combate".
O governo declarou estado de emergência para Minas Gerais, que produziu cerca de metade do café
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do Brasil no ano passado. A declaração foi uma necessidade legal para permitir que os produtores
importem o único produto aprovado para combater o besouro e, com a extensão aprovada quinta-
feira, eles podem usar o produto por mais um ano.
A broca do café é um pequeno besouro que ataca o interior do grão e afeta seu desenvolvimento. No
caso de um surto, o besouro pode afetar a produção em até 20%, disse Kawasaki.
Cooxupé projeta vender 5,4 milhões de sacas de café em 2015
Agência Estado
19/03/2015
Suzana Inhesta - A repórter viajou a convite da Cooxupé
A Cooperativa Regional de
Cafeicultores em Guaxupé
(Cooxupé) espera vender 5,4
milhões de sacas de 60 kg de café
em 2015, o que corresponde a um
aumento de 8% em comparação
com as 5 milhões de sacas do ano
passado. Os negócios vão proporcionar um
faturamento de R$ 2,9 bilhões, avanço de 16%
ante o montante de R$ 2,5 bilhões obtidos em
2014.
"Aumentaremos produção por causa do crescimento da nossa atuação. Mas o faturamento vai
aumentar por conta de vendas a preços mais altos do que em 2014", explicou o presidente da
Cooxupé, Carlos Alberto Paulino da Costa, durante a Feira de Máquinas, Implementos e Insumos
Agrícolas (Femagri), organizado pela cooperativa. Em 2014, a Cooxupé abriu quatro escritórios que
estão localizados nos municípios mineiros de Araguari, Santo Antonio do Amparo, Piumhi e
Patrocínio.
Somente dos cooperados, a Cooxupé espera receber este ano 4,6 milhões de sacas ante 4,2 milhões
de sacas do ano passado. A diferença, para totalizar vendas de 5,4 milhões de sacas no ano, é de
compras feitas pelos cooperados no mercado. A colheita do grão pela cooperativa vai começar em
maio e durará até agosto. "Com a mecanização, antecipamos o fim da colheita de outubro para
agosto", declarou. Costa defende a mecanização do setor, dizendo que não há aumento de
desemprego. "É suprir a falta de mão de obra. É uma exigência para o produtor sobreviver no setor",
ressaltou.
Sobre perdas com a estiagem, o presidente da Cooxupé disse que os cooperados, dependendo da
região, tiveram uma quebra de 15% a 20% na produção. Neste ano, houve um período de estiagem
de 30 dias em janeiro, mas fevereiro voltou a chover. "Ainda não temos como medir o impacto na
safra nesse período", ressaltou.
Cautela nos investimentos – O vice-presidente da cooperativa, Carlos Augusto Rodrigues de Melo,
disse que a Cooxupé está cautelosa com relação a investimentos este ano. Em 2014, aos aportes
foram de R$ 60 milhões e neste ano, a projeção inicial era de R$ 80 milhões, mas foi reduzida para
R$ 50 milhões.
"Estamos também sentindo o efeito da crise, apesar de estarmos saindo de um ano de 2014, que foi
bom para a cooperativa. Mas, diante da situação (política e econômica) estamos cautelosos com
investimentos. O café neste momento tem preços que condizem com os nossos custos, estamos em
um momento privilegiado até. Mas há uma situação de apreensão no País, o momento é delicado",
disse o vice-presidente.
Femagri – A Cooxupé espera a visitação de 25 mil pessoas na edição da Femagri neste ano,
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aumento de 10% ante o período do ano passado, que foi de cerca de 23 mil visitantes. Em negócios,
a cooperativa aguarda receita de R$ 60 milhões ante R$ 55 milhões em 2014. "Podemos até
ultrapassar esses números porque ontem, o primeiro dia da feira, o movimento foi muito superior ao
do primeiro dia da edição de 2014", disse Paulino da Costa.
Café: preços não são excepcionais, mas compensam custos, diz presidente da Cooxupé
Agência Estado
19/03/2015
Suzana Inhesta - A repórter viajou a convite da Cooxupé
O presidente da Cooperativa Regional de Cafeicultores em
Guaxupé (Cooxupé), Carlos Alberto Paulino da Costa (foto:
Phábrica de Ideias), disse há pouco, em entrevista coletiva, que
não vê espaço para uma queda de preços da saca de café
comercializada no País. "Pelo contrário, ainda há espaço para
avanço nas cotações por causa dos baixos estoques do grão e do
crescente consumo do produto", declarou.
Segundo ele, no ano passado, o déficit entre produção e consumo
no Brasil foi de 7 milhões de sacas de 60 kg de café, muito em virtude de perdas ocorridas por conta
de períodos de estiagem. Para 2015, citando números levantados pelo Conselho dos Exportadores
de Café no Brasil (Cecafé), Paulino da Costa acredita em um déficit de 2 milhões de sacas.
Mesmo que consumo e exportação sejam maiores do que a produção e os estoques não estejam
muito altos, o presidente da Cooxupé acredita que não haverá uma falta de matéria-prima no
mercado brasileiro. "Pode ter aperto de oferta no ano que vem, mas não acredito na falta de café. Os
estoques são baixos, mas os preços tendem a estimular o cafeicultor a aumentar sua produção",
afirmou.
Costa não quis cravar um preço para a saca de café para este ano. "Vai depender muito do mercado,
não tem como prever", disse. Hoje, o café arábica, de boa qualidade, vendido pela Cooxupé, está em
média, de R$ 490 a R$ 500 a saca. Em 2013, os valores estavam em R$ 300 a saca e no ano
passado, ficaram entre R$ 500 e R$ 520 a saca. "Os valores ainda não estão num bom nível, mas já
estão compensando custos", informou. Ele comentou, ainda, que a queda recente de preços na Bolsa
de Nova York (ICE Futures US) foi especulativa, oriundo do movimento de alguns grandes traders.
Dólar – Paulino da Costa observou que o dólar fortalecido favorece o setor em relação a preços e
receita oriundas de exportações. "Temos um outro lado favorável é que o fatos de que quem
estabelece o preço do café no mercado mundial é o Brasil, que é o maior produtor", ressaltou. A
Cooxupé exporta 80% da sua produção, sendo 70% diretamente.
"Agora, em compensação, nossos custos também aumentam, principalmente nos preços dos
agrotóxicos, fertilizantes e maquinário", completou. Ele disse que o aumento de energia, do óleo
diesel e do frete também são prejudiciais ao setor.
Café: Cocapec prevê safra 50% menor neste ano
Agência Estado
18/03/2015
Cafeicultores associados à Cocapec devem produzir neste ano metade do
volume colhido em 2014, disse nesta terça-feira o diretor de vendas da
cooperativa, Anselmo Magno de Paula. Em entrevista ao The Wall Street
Journal, ele disse que a safra menor é resultado da estiagem do ano
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passado, que danificou as plantas, e da bienalidade que marca a produção de café.
A expectativa é de que seus associados produzam entre 950 mil e 1 milhão de sacas de café em
2015. No ano passado, a produção foi de 2 milhões de sacas, um recorde para a cooperativa.
A Cocapec é a terceira maior cooperativa brasileira de café em termos de produção, atrás da
Cooxupé e da Cooparaiso, e representa cerca de 2,2 mil cafeicultores na região Alta Mogiana. Fonte:
Dow Jones Newswires.
Conab vai leiloar mais de 2,4 mil toneladas de café na próxima semana
Conab – Gerência de Imprensa
19/03/2015
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) irá
realizar, na próxima quarta-feira (25), leilão para a venda
de mais de 2,4 mil toneladas de café em grãos, ensacado.
O café que será comercializado está depositado nas
unidades da Conab em Minas Gerais (1,45 mil t), Espírito
Santo (926 t) e Goiás (73 t). O produto poderá ser
vistoriado dentro do armazém, mas não será permitida a
retirada de amostra e será entregue dentro das condições
em que se encontra.
A operação ocorrerá na modalidade “viva-voz”, por meio do Sistema Eletrônico de Comercialização
da Conab (SEC), em Brasília. Os interessados em participar devem estar devidamente cadastrados
junto à Bolsa de Mercadorias por meio da qual pretendam realizar a operação. Também é necessário
que estejam em situação regular no Sistema de Registro e Controle de Inadimplentes da Conab
(SIRCOI). O preço de venda será divulgado com antecedência de até dois dias úteis da data de
realização da operação, em R$/kg e com ICMS excluso.
Cepea: café arábica se recupera e indicador sobe 9% na semana
Cepea/Esalq USP
19/03/2015
Depois de oscilar bastante no físico brasileiro e fechar fevereiro em queda, os
preços do arábica tiveram expressiva recuperação nos últimos dias. O Indicador
CEPEA/ESALQ do Café Arábica tipo 6, bebida dura para melhor, posto na capital
paulista, fechou a R$ 468,08/saca de 60 kg no dia 18, forte alta de 9% em relação à
quarta anterior.
De acordo com pesquisadores do Cepea, com essa valorização, o mercado voltou a registrar
negócios nesta semana. As altas internas foram impulsionadas pelos avanços na Bolsa de Nova York
(ICE Futures), em função da recompra de contratos.
O robusta também segue firme e com boa liquidez. O Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6 peneira 13
acima fechou a R$ 306,54/saca de 60 kg nessa quarta, 18, elevação de 0,13% em sete dias. (Fonte:
Cepea – www.cepea.esalq.usp.br)
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Mecanização da colheita do café é destaque no Simpósio de Cafeicultura
Portal Caparaó
19/03/2015
Carlos Henrique Cruz
A 19ª edição do Simpósio de
Cafeicultura das Matas de Minas
foi marcada por discussões sobre
a utilização de tecnologias de
mecanização para a lavoura
cafeeira. A tarde de quarta-feira
concentrou, inclusive, a
apresentação de máquinas,
derriçadeiras, colhedoras, tratores
e outras novidades para a
colheita e beneficiamento dos
grãos do café.
A mecanização é tema essencial
para o futuro da cafeicultura.
Pesquisadores da Universidade
Federal de Viçosa (UFV) e da
Embrapa Café participaram com
duas palestras e falaram sobre seus estudos, avanços e desafios do setor. Na primeira parte, o
professor José Braz Matiello, abordando o terraceamento nas propriedades da região das
montanhas. Em seguida, o professor Mauri Martins detalhou as tecnologias disponíveis e alguns
lançamentos na área de colheita em terrenos irregulares.
“A mecanização é uma alternativa para a redução de custos de produção, especialmente durante a
fase da derriça. Mas a topografia ainda é a maior barreira à mecanização das lavouras cafeeiras”,
afirmou o professor da UFV Mauri Martins Teixeira.
De acordo com ele, a mecanização ganha ainda mais importância por conta da crescente escassez
de mão-de-obra para realizar a derriça. “Há uma dificuldade de realizar a colheita em tempo hábil.
Assim, muitas vezes parte do café termina secando na planta ou cai no solo”, alerta o especialista.
Embora a mecanização possa resolver essa situação, as máquinas em atividade atualmente só
conseguem realizar a colheita com segurança em terrenos com declividade máxima de 20%. Por isso,
a UFV desenvolveu no seu Laboratório de Mecanização Agrícola uma colhedora de café para região
de montanha.
A máquina tem estabilidade em terrenos inclinados, boa dirigibilidade e acionamento remoto, via
rádio, sem a necessidade de operadores em uma cabine. “Escolhemos um sistema pantográfico para
compensar o desnível, com duas rodas direcionais, três rodas para deslocar a colhedora, cilindro
derriçador e motogerador elétrico”, explica Mauri Teixeira.
O equipamento está em fase de testes na universidade, mas a meta do especialista é distribuir o
projeto para as indústrias ainda neste ano.
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TERRACEAMENTO
A cafeicultura de montanha no Brasil ocupa uma área de aproximadamente 600 mil hectares. A
produção nesse tipo de relevo está concentrada nos estados de Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de
Janeiro e São Paulo, com algo em torno de 12 milhões de sacas por ano. Isso corresponde a 25% de
tudo o que se colhe de café no país.
A beleza da paisagem contrasta com a dificuldade de se trabalhar em um terreno irregular. Seja qual
for a tarefa na lavoura, o primeiro desafio é conseguir ficar em pé. Para o grão não descer morro
abaixo, o trabalhador improvisa até uma escora para segurar o pano de colheita.
A declividade nas montanhas produtoras de café sempre foi um obstáculo para o agricultor. É o que
ressaltou o agrônomo José Braz Matiello. “Desde os tempos passados, quando a colonização foi feita
nessa região, o café veio parar na montanha. O terreno é bom, o clima é bom, chove bem. Porque
uma parte do dia pega sol, outra não pega. O café gosta dessa meia sombra.”
Para poder mecanizar, Matiello mostrou a construção do que tecnicamente vem sendo chamado de
terraceamento. A abertura de ruas (pequenos terraços) entre as lavouras permitem a circulação de
máquinas para a colheita e tem vantagens para o trato dos cafeeiros.
Entre as duas apresentações, empresas participantes do Simpósio de Cafeicultura puderam
aproveitar o espaço do estacionamento do parque de exposições para apresentar equipamentos,
máquinas e implementos que ajudam a colheita e beneficiamento do café, especialmente na redução
dos custos.
Folha técnica: veranico não para a ferrugem do cafeeiro
Fundação Procafé
19/03/2015
J.B. Matiello, S.R. de Almeida e Rodrigo N. Paiva, engenheiros agrônomos da Fundação Procafé, e
Sálvio Gonçalves, engenheiro agrônomo consultor em cafeicultura.
Nos dois últimos anos, têm ocorrido veranicos nas principais regiões cafeeiras, coincidindo no
período dez-fev, quando a ferrugem se encontra em fase de evolução na folhagem das plantas.
A falta de chuvas, combinada com altas temperaturas, constitui-se num fator que poderia paralisar o
desenvolvimento da ferrugem. No entanto, outras condições favoráveis à doença prevaleceram e,
assim, a infecção continuou, podendo, sem o devido controle, causar prejuízos.
É sabido que a ferrugem é beneficiada pela umidade, e, ainda, por temperaturas mais altas.
A umidade é necessária para a inoculação e as temperaturas mais elevadas, dentro de certos limites,
reduzem o período de incubação do fungo, ou seja, o período entre a entrada dos esporos nas folhas
e o aparecimento das lesões.
Agora, em fev-mar, com a retomada das chuvas, pode-se observar que o nível de infecção pela
ferrugem já se encontra, em lavouras sem controle, na faixa de 10-20%, um índice perigoso nessa
época, pois pode resultar num forte pique de infecção em junho-julho.
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Então vem a pergunta. Por que o veranico não trouxe influência negativa significativa na evolução da
ferrugem. A resposta está, como já dito ligeiramente, no conhecimento de que o clima é importante,
porém, muito mais importantes são as condições de susceptibilidade das plantas à doença.
O veranico, na realidade, causa mais stress nas plantas, da mesma forma que ocorre pela carga
pendente, favorecendo, em seguida, a evolução da ferrugem, por tornar as plantas mais susceptíveis.
Vejam que nos campos onde se faz a avaliação da ferrugem, no sistema de Estações de Aviso da
Fundação Procafé, verificou-se, no final de fevereiro/15, que os índices de folhas infectadas pela
ferrugem, na média de 3 localidades(Varginha, Boa Esperança e Carmo de Minas), foram de 28%
nas plantas com carga alta e 11% nas de carga baixa.
Portanto, temos que continuar controlando a doença, com pulverização agora no final de março ou
meados de abril, para evitar piques de infecção tardia. Não se deve esquecer que o fim do controle é
mais importante do que o seu início.
Índices iniciais de infecção, da ordem de 10 a 20% de fls. infectadas, em fins de fevereiro
representam perigo de estouro da ferrugem mais tarde, em junho e julho. Machado-MG, fevereiro de
2015.
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Para a evolução da ferrugem o mais importante é haver boas condições de susceptibilidade dos
cafeeiros, como nesta plantação adensada da cultivar Acaiá, com alta produtividade. Machado-MG,
fevereiro de 2015.
Illycaffè vê forte crescimento da demanda chinesa por "blends" de café expresso
Thomson Reuters
18/03/2015
David Brough
Reuters – O grupo italiano de café illycaffè projeta um forte crescimento da demanda chinesa por
"blends" de café expresso, como parte das perspectivas para o consumo de café arábica.
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"Essa tendência (crescimento da demanda) é particularmente benéfica para o expresso italiano... que
está crescendo significativamente em termos globais", afirmou Andrea Illy, presidente e CEO da
empresa com sede em Trieste.
"A China mostra as taxas de crescimento mais elevadas, com performances de dois dígitos por
muitos anos", disse ele, na noite de segunda-feira.
"Nossa estratégia de expansão global está focada na América do Norte, Oriente Médio e na Ásia
Oriental --Coreia do Sul e Japão, em particular-- mas também no Norte de África e da Europa",
acrescentou Illy.
Illy não deu números para o consumo chinês de expresso italiano.
"Atualmente nossa rede inclui 230 lojas em 43 países, servindo 37 milhões de consumidores --e
nossa meta é abrir 100 novos lojas entre agora e 2017", disse Illy.
Camarões: exportação de café robusta dobra no 1º trimestre da safra 2014/15
Agência Estado
19/03/2015
As exportações de café robusta por Camarões somaram 1,669 mil toneladas entre dezembro e
fevereiro, período que corresponde ao primeiro trimestre da safra 2014/15. O volume mais que
dobrou ante o embarcado no mesmo período da temporada anterior, de 790 toneladas. As
informações foram divulgadas nesta quinta-feira pelo Conselho Nacional de Cacau e Café do país
(NCCB, na sigla em inglês).
Considerando apenas o mês de fevereiro, os embarques de robusta somaram 461 toneladas, ante
194 toneladas em igual mês do ano passado.
Na temporada 2013/14, o país exportou 14,724 mil toneladas, abaixo das 19,704 mil toneladas
embarcadas na safra anterior. As exportações de café robusta do país vêm caindo nos últimos anos,
porque os produtores se voltaram a culturas como inhame, legumes e mandioca, incentivados por
crescentes preços de alimentos e menores preços do café no mercado internacional.
Na tentativa de manter o cultivo doméstico de café, o governo está trabalhando em um plano para
aumentar a produção de robusta para 100 mil toneladas até 2020. Fonte: Dow Jones Newswires.

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  • 1. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 19/03/2015 Acesse: www.cncafe.com.br Mapa estende medidas de combate à broca-de-café Canal Rural 19/03/2015 Ivan Ryngelblum O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) prorroga por mais um ano a declaração de estado de emergência fitossanitária em Minas Gerais por conta da infestação de broca-de-café (Hypothenemus hampei), besouro cuja lagarta se alimenta das sementes de café. A decisão foi publicada na edição de hoje, dia 19, do Diário Oficial da União. A medida permitirá que os produtores continuem importando agroquímicos que combatem a praga, principalmente aqueles baseados em Ciantraniliprole, de baixa toxidade, já registrados nos Estados Unidos, na União Europeia (UE), no Canadá e no Japão. Inicialmente promulgada em 12 de março de 2014, a portaria que declara estado de emergência fitossanitária em Minas Gerais alerta para o risco “iminente de surto” da broca-de-café no estado, devido à grande capacidade de proliferação da praga e a baixa capacidade de resposta disponível na ocasião, pela falta de produtos para manejar o problema. À época, os produtores buscavam novas formas de controlar a situação, uma vez que o agroquímico Endosulfan, bastante eficaz no combate à praga foi banido do mercado. A broca-do-café ataca no período de novembro a abril, do fruto verde ao seco, aparecendo na lavoura principalmente por colheitas mal realizadas em safras anteriores. O ataque ocorre na fase de granação e maturação. A lagarta se instala no interior do grão e prejudica a qualidade da bebida. Um em cada cinco frutos atacados pela praga apresenta defeito. Em uma saca de 60 quilos de café beneficiados, a perda pode chegar a 20%. Brasil estende medida para manter a broca do café sob controle Dow Jones Newswires 19/03/2015 Jeffrey Lewis, com colaboração de Julie Wernau, em Nova York Tradução: CNC O governo brasileiro estendeu, nesta quinta-feira, o estado de emergência no estado de Minas Gerais a fim de permitir a importação de um inseticida que manterá o besouro da broca do café sob controle. "Esta é uma medida preventiva para evitar que a broca saia do controle", disse Paulo André Kawasaki (foto: arquivo pessoal), porta-voz do Conselho Nacional do Café (CNC) do Brasil, que representa os produtores. "Temos algumas incidências de broca, mas não é uma situação grave. A ideia é evitar que um surto ocorra devido à inexistência de produtos para o combate". O governo declarou estado de emergência para Minas Gerais, que produziu cerca de metade do café
  • 2. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck do Brasil no ano passado. A declaração foi uma necessidade legal para permitir que os produtores importem o único produto aprovado para combater o besouro e, com a extensão aprovada quinta- feira, eles podem usar o produto por mais um ano. A broca do café é um pequeno besouro que ataca o interior do grão e afeta seu desenvolvimento. No caso de um surto, o besouro pode afetar a produção em até 20%, disse Kawasaki. Cooxupé projeta vender 5,4 milhões de sacas de café em 2015 Agência Estado 19/03/2015 Suzana Inhesta - A repórter viajou a convite da Cooxupé A Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé) espera vender 5,4 milhões de sacas de 60 kg de café em 2015, o que corresponde a um aumento de 8% em comparação com as 5 milhões de sacas do ano passado. Os negócios vão proporcionar um faturamento de R$ 2,9 bilhões, avanço de 16% ante o montante de R$ 2,5 bilhões obtidos em 2014. "Aumentaremos produção por causa do crescimento da nossa atuação. Mas o faturamento vai aumentar por conta de vendas a preços mais altos do que em 2014", explicou o presidente da Cooxupé, Carlos Alberto Paulino da Costa, durante a Feira de Máquinas, Implementos e Insumos Agrícolas (Femagri), organizado pela cooperativa. Em 2014, a Cooxupé abriu quatro escritórios que estão localizados nos municípios mineiros de Araguari, Santo Antonio do Amparo, Piumhi e Patrocínio. Somente dos cooperados, a Cooxupé espera receber este ano 4,6 milhões de sacas ante 4,2 milhões de sacas do ano passado. A diferença, para totalizar vendas de 5,4 milhões de sacas no ano, é de compras feitas pelos cooperados no mercado. A colheita do grão pela cooperativa vai começar em maio e durará até agosto. "Com a mecanização, antecipamos o fim da colheita de outubro para agosto", declarou. Costa defende a mecanização do setor, dizendo que não há aumento de desemprego. "É suprir a falta de mão de obra. É uma exigência para o produtor sobreviver no setor", ressaltou. Sobre perdas com a estiagem, o presidente da Cooxupé disse que os cooperados, dependendo da região, tiveram uma quebra de 15% a 20% na produção. Neste ano, houve um período de estiagem de 30 dias em janeiro, mas fevereiro voltou a chover. "Ainda não temos como medir o impacto na safra nesse período", ressaltou. Cautela nos investimentos – O vice-presidente da cooperativa, Carlos Augusto Rodrigues de Melo, disse que a Cooxupé está cautelosa com relação a investimentos este ano. Em 2014, aos aportes foram de R$ 60 milhões e neste ano, a projeção inicial era de R$ 80 milhões, mas foi reduzida para R$ 50 milhões. "Estamos também sentindo o efeito da crise, apesar de estarmos saindo de um ano de 2014, que foi bom para a cooperativa. Mas, diante da situação (política e econômica) estamos cautelosos com investimentos. O café neste momento tem preços que condizem com os nossos custos, estamos em um momento privilegiado até. Mas há uma situação de apreensão no País, o momento é delicado", disse o vice-presidente. Femagri – A Cooxupé espera a visitação de 25 mil pessoas na edição da Femagri neste ano,
  • 3. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck aumento de 10% ante o período do ano passado, que foi de cerca de 23 mil visitantes. Em negócios, a cooperativa aguarda receita de R$ 60 milhões ante R$ 55 milhões em 2014. "Podemos até ultrapassar esses números porque ontem, o primeiro dia da feira, o movimento foi muito superior ao do primeiro dia da edição de 2014", disse Paulino da Costa. Café: preços não são excepcionais, mas compensam custos, diz presidente da Cooxupé Agência Estado 19/03/2015 Suzana Inhesta - A repórter viajou a convite da Cooxupé O presidente da Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé), Carlos Alberto Paulino da Costa (foto: Phábrica de Ideias), disse há pouco, em entrevista coletiva, que não vê espaço para uma queda de preços da saca de café comercializada no País. "Pelo contrário, ainda há espaço para avanço nas cotações por causa dos baixos estoques do grão e do crescente consumo do produto", declarou. Segundo ele, no ano passado, o déficit entre produção e consumo no Brasil foi de 7 milhões de sacas de 60 kg de café, muito em virtude de perdas ocorridas por conta de períodos de estiagem. Para 2015, citando números levantados pelo Conselho dos Exportadores de Café no Brasil (Cecafé), Paulino da Costa acredita em um déficit de 2 milhões de sacas. Mesmo que consumo e exportação sejam maiores do que a produção e os estoques não estejam muito altos, o presidente da Cooxupé acredita que não haverá uma falta de matéria-prima no mercado brasileiro. "Pode ter aperto de oferta no ano que vem, mas não acredito na falta de café. Os estoques são baixos, mas os preços tendem a estimular o cafeicultor a aumentar sua produção", afirmou. Costa não quis cravar um preço para a saca de café para este ano. "Vai depender muito do mercado, não tem como prever", disse. Hoje, o café arábica, de boa qualidade, vendido pela Cooxupé, está em média, de R$ 490 a R$ 500 a saca. Em 2013, os valores estavam em R$ 300 a saca e no ano passado, ficaram entre R$ 500 e R$ 520 a saca. "Os valores ainda não estão num bom nível, mas já estão compensando custos", informou. Ele comentou, ainda, que a queda recente de preços na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) foi especulativa, oriundo do movimento de alguns grandes traders. Dólar – Paulino da Costa observou que o dólar fortalecido favorece o setor em relação a preços e receita oriundas de exportações. "Temos um outro lado favorável é que o fatos de que quem estabelece o preço do café no mercado mundial é o Brasil, que é o maior produtor", ressaltou. A Cooxupé exporta 80% da sua produção, sendo 70% diretamente. "Agora, em compensação, nossos custos também aumentam, principalmente nos preços dos agrotóxicos, fertilizantes e maquinário", completou. Ele disse que o aumento de energia, do óleo diesel e do frete também são prejudiciais ao setor. Café: Cocapec prevê safra 50% menor neste ano Agência Estado 18/03/2015 Cafeicultores associados à Cocapec devem produzir neste ano metade do volume colhido em 2014, disse nesta terça-feira o diretor de vendas da cooperativa, Anselmo Magno de Paula. Em entrevista ao The Wall Street Journal, ele disse que a safra menor é resultado da estiagem do ano
  • 4. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck passado, que danificou as plantas, e da bienalidade que marca a produção de café. A expectativa é de que seus associados produzam entre 950 mil e 1 milhão de sacas de café em 2015. No ano passado, a produção foi de 2 milhões de sacas, um recorde para a cooperativa. A Cocapec é a terceira maior cooperativa brasileira de café em termos de produção, atrás da Cooxupé e da Cooparaiso, e representa cerca de 2,2 mil cafeicultores na região Alta Mogiana. Fonte: Dow Jones Newswires. Conab vai leiloar mais de 2,4 mil toneladas de café na próxima semana Conab – Gerência de Imprensa 19/03/2015 A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) irá realizar, na próxima quarta-feira (25), leilão para a venda de mais de 2,4 mil toneladas de café em grãos, ensacado. O café que será comercializado está depositado nas unidades da Conab em Minas Gerais (1,45 mil t), Espírito Santo (926 t) e Goiás (73 t). O produto poderá ser vistoriado dentro do armazém, mas não será permitida a retirada de amostra e será entregue dentro das condições em que se encontra. A operação ocorrerá na modalidade “viva-voz”, por meio do Sistema Eletrônico de Comercialização da Conab (SEC), em Brasília. Os interessados em participar devem estar devidamente cadastrados junto à Bolsa de Mercadorias por meio da qual pretendam realizar a operação. Também é necessário que estejam em situação regular no Sistema de Registro e Controle de Inadimplentes da Conab (SIRCOI). O preço de venda será divulgado com antecedência de até dois dias úteis da data de realização da operação, em R$/kg e com ICMS excluso. Cepea: café arábica se recupera e indicador sobe 9% na semana Cepea/Esalq USP 19/03/2015 Depois de oscilar bastante no físico brasileiro e fechar fevereiro em queda, os preços do arábica tiveram expressiva recuperação nos últimos dias. O Indicador CEPEA/ESALQ do Café Arábica tipo 6, bebida dura para melhor, posto na capital paulista, fechou a R$ 468,08/saca de 60 kg no dia 18, forte alta de 9% em relação à quarta anterior. De acordo com pesquisadores do Cepea, com essa valorização, o mercado voltou a registrar negócios nesta semana. As altas internas foram impulsionadas pelos avanços na Bolsa de Nova York (ICE Futures), em função da recompra de contratos. O robusta também segue firme e com boa liquidez. O Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6 peneira 13 acima fechou a R$ 306,54/saca de 60 kg nessa quarta, 18, elevação de 0,13% em sete dias. (Fonte: Cepea – www.cepea.esalq.usp.br)
  • 5. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Mecanização da colheita do café é destaque no Simpósio de Cafeicultura Portal Caparaó 19/03/2015 Carlos Henrique Cruz A 19ª edição do Simpósio de Cafeicultura das Matas de Minas foi marcada por discussões sobre a utilização de tecnologias de mecanização para a lavoura cafeeira. A tarde de quarta-feira concentrou, inclusive, a apresentação de máquinas, derriçadeiras, colhedoras, tratores e outras novidades para a colheita e beneficiamento dos grãos do café. A mecanização é tema essencial para o futuro da cafeicultura. Pesquisadores da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e da Embrapa Café participaram com duas palestras e falaram sobre seus estudos, avanços e desafios do setor. Na primeira parte, o professor José Braz Matiello, abordando o terraceamento nas propriedades da região das montanhas. Em seguida, o professor Mauri Martins detalhou as tecnologias disponíveis e alguns lançamentos na área de colheita em terrenos irregulares. “A mecanização é uma alternativa para a redução de custos de produção, especialmente durante a fase da derriça. Mas a topografia ainda é a maior barreira à mecanização das lavouras cafeeiras”, afirmou o professor da UFV Mauri Martins Teixeira. De acordo com ele, a mecanização ganha ainda mais importância por conta da crescente escassez de mão-de-obra para realizar a derriça. “Há uma dificuldade de realizar a colheita em tempo hábil. Assim, muitas vezes parte do café termina secando na planta ou cai no solo”, alerta o especialista. Embora a mecanização possa resolver essa situação, as máquinas em atividade atualmente só conseguem realizar a colheita com segurança em terrenos com declividade máxima de 20%. Por isso, a UFV desenvolveu no seu Laboratório de Mecanização Agrícola uma colhedora de café para região de montanha. A máquina tem estabilidade em terrenos inclinados, boa dirigibilidade e acionamento remoto, via rádio, sem a necessidade de operadores em uma cabine. “Escolhemos um sistema pantográfico para compensar o desnível, com duas rodas direcionais, três rodas para deslocar a colhedora, cilindro derriçador e motogerador elétrico”, explica Mauri Teixeira. O equipamento está em fase de testes na universidade, mas a meta do especialista é distribuir o projeto para as indústrias ainda neste ano.
  • 6. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck TERRACEAMENTO A cafeicultura de montanha no Brasil ocupa uma área de aproximadamente 600 mil hectares. A produção nesse tipo de relevo está concentrada nos estados de Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo, com algo em torno de 12 milhões de sacas por ano. Isso corresponde a 25% de tudo o que se colhe de café no país. A beleza da paisagem contrasta com a dificuldade de se trabalhar em um terreno irregular. Seja qual for a tarefa na lavoura, o primeiro desafio é conseguir ficar em pé. Para o grão não descer morro abaixo, o trabalhador improvisa até uma escora para segurar o pano de colheita. A declividade nas montanhas produtoras de café sempre foi um obstáculo para o agricultor. É o que ressaltou o agrônomo José Braz Matiello. “Desde os tempos passados, quando a colonização foi feita nessa região, o café veio parar na montanha. O terreno é bom, o clima é bom, chove bem. Porque uma parte do dia pega sol, outra não pega. O café gosta dessa meia sombra.” Para poder mecanizar, Matiello mostrou a construção do que tecnicamente vem sendo chamado de terraceamento. A abertura de ruas (pequenos terraços) entre as lavouras permitem a circulação de máquinas para a colheita e tem vantagens para o trato dos cafeeiros. Entre as duas apresentações, empresas participantes do Simpósio de Cafeicultura puderam aproveitar o espaço do estacionamento do parque de exposições para apresentar equipamentos, máquinas e implementos que ajudam a colheita e beneficiamento do café, especialmente na redução dos custos. Folha técnica: veranico não para a ferrugem do cafeeiro Fundação Procafé 19/03/2015 J.B. Matiello, S.R. de Almeida e Rodrigo N. Paiva, engenheiros agrônomos da Fundação Procafé, e Sálvio Gonçalves, engenheiro agrônomo consultor em cafeicultura. Nos dois últimos anos, têm ocorrido veranicos nas principais regiões cafeeiras, coincidindo no período dez-fev, quando a ferrugem se encontra em fase de evolução na folhagem das plantas. A falta de chuvas, combinada com altas temperaturas, constitui-se num fator que poderia paralisar o desenvolvimento da ferrugem. No entanto, outras condições favoráveis à doença prevaleceram e, assim, a infecção continuou, podendo, sem o devido controle, causar prejuízos. É sabido que a ferrugem é beneficiada pela umidade, e, ainda, por temperaturas mais altas. A umidade é necessária para a inoculação e as temperaturas mais elevadas, dentro de certos limites, reduzem o período de incubação do fungo, ou seja, o período entre a entrada dos esporos nas folhas e o aparecimento das lesões. Agora, em fev-mar, com a retomada das chuvas, pode-se observar que o nível de infecção pela ferrugem já se encontra, em lavouras sem controle, na faixa de 10-20%, um índice perigoso nessa época, pois pode resultar num forte pique de infecção em junho-julho.
  • 7. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Então vem a pergunta. Por que o veranico não trouxe influência negativa significativa na evolução da ferrugem. A resposta está, como já dito ligeiramente, no conhecimento de que o clima é importante, porém, muito mais importantes são as condições de susceptibilidade das plantas à doença. O veranico, na realidade, causa mais stress nas plantas, da mesma forma que ocorre pela carga pendente, favorecendo, em seguida, a evolução da ferrugem, por tornar as plantas mais susceptíveis. Vejam que nos campos onde se faz a avaliação da ferrugem, no sistema de Estações de Aviso da Fundação Procafé, verificou-se, no final de fevereiro/15, que os índices de folhas infectadas pela ferrugem, na média de 3 localidades(Varginha, Boa Esperança e Carmo de Minas), foram de 28% nas plantas com carga alta e 11% nas de carga baixa. Portanto, temos que continuar controlando a doença, com pulverização agora no final de março ou meados de abril, para evitar piques de infecção tardia. Não se deve esquecer que o fim do controle é mais importante do que o seu início. Índices iniciais de infecção, da ordem de 10 a 20% de fls. infectadas, em fins de fevereiro representam perigo de estouro da ferrugem mais tarde, em junho e julho. Machado-MG, fevereiro de 2015.
  • 8. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Para a evolução da ferrugem o mais importante é haver boas condições de susceptibilidade dos cafeeiros, como nesta plantação adensada da cultivar Acaiá, com alta produtividade. Machado-MG, fevereiro de 2015. Illycaffè vê forte crescimento da demanda chinesa por "blends" de café expresso Thomson Reuters 18/03/2015 David Brough Reuters – O grupo italiano de café illycaffè projeta um forte crescimento da demanda chinesa por "blends" de café expresso, como parte das perspectivas para o consumo de café arábica.
  • 9. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck "Essa tendência (crescimento da demanda) é particularmente benéfica para o expresso italiano... que está crescendo significativamente em termos globais", afirmou Andrea Illy, presidente e CEO da empresa com sede em Trieste. "A China mostra as taxas de crescimento mais elevadas, com performances de dois dígitos por muitos anos", disse ele, na noite de segunda-feira. "Nossa estratégia de expansão global está focada na América do Norte, Oriente Médio e na Ásia Oriental --Coreia do Sul e Japão, em particular-- mas também no Norte de África e da Europa", acrescentou Illy. Illy não deu números para o consumo chinês de expresso italiano. "Atualmente nossa rede inclui 230 lojas em 43 países, servindo 37 milhões de consumidores --e nossa meta é abrir 100 novos lojas entre agora e 2017", disse Illy. Camarões: exportação de café robusta dobra no 1º trimestre da safra 2014/15 Agência Estado 19/03/2015 As exportações de café robusta por Camarões somaram 1,669 mil toneladas entre dezembro e fevereiro, período que corresponde ao primeiro trimestre da safra 2014/15. O volume mais que dobrou ante o embarcado no mesmo período da temporada anterior, de 790 toneladas. As informações foram divulgadas nesta quinta-feira pelo Conselho Nacional de Cacau e Café do país (NCCB, na sigla em inglês). Considerando apenas o mês de fevereiro, os embarques de robusta somaram 461 toneladas, ante 194 toneladas em igual mês do ano passado. Na temporada 2013/14, o país exportou 14,724 mil toneladas, abaixo das 19,704 mil toneladas embarcadas na safra anterior. As exportações de café robusta do país vêm caindo nos últimos anos, porque os produtores se voltaram a culturas como inhame, legumes e mandioca, incentivados por crescentes preços de alimentos e menores preços do café no mercado internacional. Na tentativa de manter o cultivo doméstico de café, o governo está trabalhando em um plano para aumentar a produção de robusta para 100 mil toneladas até 2020. Fonte: Dow Jones Newswires.