3. Conselho Nacional do Café – CNC
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“A elevação, decorrente, em parte, da presença de fatores sazonais, foi proveniente principalmente
do desempenho positivo das atividades ligadas ao Cultivo de Café (+16.820 postos), às Atividades de
apoio à Agricultura (+4.478 postos), às de Cultivo de Laranja (+4.026 postos) e às de Cultivo da
Cana-de-açúcar (+4.000 postos)”, diz o relatório do Ministério.
Na comparação com maio do ano passado, quando foram gerados 44,105 mil vagas, houve uma
queda de 35,69%. Foi a primeira vez que o setor criou menos de 30 mil empregos em um mês de
maio desde 1999, quando as admissões superaram as demissões em 19,360 mil. Desde então, o
melhor resultado tinha sido o de maio de 2004, com diferença positiva em 86,459 mil empregos.
Desde 1992, série histórica divulgada pelo Ministério do Trabalho, o melhor resultado para o mês é o
de maio de 2004, com 86,859 mil vagas.
No acumulado dos cinco primeiros meses do ano, a agropecuária gerou 35,589 mil vagas formais.
Foram 465,812 mil admissões e 430,223 demissões. O saldo é 2,3% maior que o do mesmo período
no ano passado, mas o menor desde 2002. A marca anterior era a de 2013, com a criação de 53,595
mil vagas. Nos 12 meses encerrados em maio, o setor mais demitiu que admitiu, com saldo negativo
de 39,002 mil vagas (1,094 milhão de admissões e 1,113 milhão de demissões).
Resultado geral – Considerando todos os setores analisados pelo Ministério do Trabalho, o Brasil
teve um saldo negativo de 115,599 mil vagas formais de trabalho no mês de maio. Foram 8,265
milhões de admissões e 8,509 demissões. No acumulado do ano, a queda no emprego foi de 243,948
mil postos de trabalho e, nos últimos doze meses, ocorreu a redução de 452,835 mil.
Apesar do resultado negativo, o ministro do Trabalho, Manoel Dias, acredita em recuperação do nível
de emprego formal no segundo semestre. “O FGTS já desembolsou R$ 20 bilhões, neste primeiro
semestre, para o setor da habitação e saneamento básico. Esse recurso vai ajudar a recuperar os
empregos na construção civil, que deve gerar mais de 1 milhão de novos postos ainda em 2015”,
comentou, de acordo com o divulgado pela instituição.
Café: produção mundial deve crescer para 152,7 milhões de sacas em 2015/16, diz USDA
Agência SAFRAS
22/06/2015
Fábio Rübenich
A produção mundial de café em 2015/16 deverá totalizar 152,7 milhões de sacas
de 60 quilos, 6,4 milhões de sacas acima da temporada anterior (146,263
milhões de sacas), de acordo com projeção do Departamento de Agricultura dos
Estados Unidos (USDA). Segundo o USDA, essa elevação no volume da safra
mundial de café é explicada principalmente por produções recordes na Indonésia
e em Honduras e ainda a uma modesta recuperação no Brasil.
O Brasil está com a produção total 2015/16 (colhida em 2015) estimada em 52,4 milhões de sacas -
ante as 51,2 milhões de sacas de 2014/15 -, à frente do Vietnã, com 28,6 milhões de sacas, da
Colômbia (13 milhões de sacas), da Indonésia (11 milhões de sacas), da Etiópia (6,5 milhões de
sacas) e de Honduras (5,9 milhões de sacas).
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O consumo total de café em 2015/16, segundo o USDA, deverá atingir 147,684 milhões de sacas (um
recorde), contra 145,973 milhões de sacas na temporada anterior, gerando um superávit entre oferta
e demanda de 4,967 milhões de sacas na temporada.
Os estoques finais totais de café em 2015/16 deverão cair para 31,54 milhões de sacas, contra
33,547 milhões de sacas, menor nível dos últimos quatro anos. O Brasil está com os estoques finais
de café da temporada 2015/16 projetados em 4,289 milhões de sacas. As exportações de café em
grão brasileiras, segundo o USDA, vão atingir 30 milhões de sacas em 2015/16, e o consumo
doméstico poderá chegar a 20,58 milhões de sacas.
Curitiba sedia IX Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil nesta semana
Embrapa Café - Gerência de Transferência de Tecnologia
22/06/2015
Flavia Bessa e Cibele Aguiar, com colaboração da bolsista Marina Botelho (UFLA)
Na próxima semana, de 24 e 26 de junho, Curitiba será a capital do café,
com a realização do IX Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil no
Centro de Convenções da cidade. Com o tema "Consórcio Pesquisa Café –
Oportunidades e Novos Desafios", serão apresentados resultados das
pesquisas realizadas no País e, sobretudo, pelas dez instituições
fundadoras do Consórcio - entre elas, a Universidade Federal de Lavras
(UFLA) – e parceiras, como a Agência de Inovação do Café (InovaCafé).
O evento – uma realização do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela
Embrapa Café - é uma oportunidade para promover ampla discussão da
comunidade científica com os diversos setores da cadeia produtiva do café,
visando ao desenvolvimento de tecnologias para o aumento da competitividade, melhoria da
qualidade do produto e sustentabilidade do setor. Esta IX edição conta com o Instituto Agronômico do
Paraná – IAPAR como anfitrião e apoio do Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão
Rural - Emater-PR.
UFLA no IX Simpósio - Como tradicionalmente acontece, o evento conta com a participação de
estudantes e professores da UFLA, além dos professores Antônio Nazareno Guimarães Mendes e
Rubens José Guimarães como membros da comissão organizadora. Para Rubens, que também é o
coordenador institucional do Consórcio na Universidade, "o Simpósio será mais uma excelente
oportunidade para troca de conhecimentos e experiência nos diversos temas que certamente
culminarão em inovações para os cafeicultores e toda a sociedade".
Mecanização – Durante o evento, no painel 1 "Cafeicultura de Montanha", o professor Fábio Moreira
da Silva, do Departamento de Engenharia – DEG, da UFLA, fará uma explanação sobre as pesquisas
e tecnologias que envolvem o tema mecanização. O professor vai apresentar análise técnica e
econômica da mecanização da lavoura cafeeira, incluindo o estágio tecnológico atual e as tendências
do mercado, já que a tecnologia está acessível inclusive para a cafeicultura de montanha.
Moreira destaca que cerca de 80% das lavouras cafeeiras do Sul de Minas apresentam declividade
abaixo de 20%, sendo plenamente possíveis de serem mecanizadas; assim, não se trata de mais
uma tendência, mas uma realidade. "O debate agora não se restringe à avaliação de sua viabilidade,
mas na busca por tecnologias para mecanização dos 21% das áreas restantes, com declividade de
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até 50%, dentro de sistema semi-mecanizados e mecanizados, uma vez que normalmente essas
áreas mais inclinadas apresentam maior altitude e produzem café de elevada qualidade", enfatiza,
lembrando que a escassez de mão de obra na cafeicultura regional e nacional se tornou um fator
limitante ao processo produtivo.
Mercado e tendências internacionais – O professor Luiz Gonzaga de Castro Junior, coordenador
da InovaCafé, sediada na UFLA, apresenta a palestra "Mercado e Tendências Internacionais", na
quinta-feira (25/6), no painel 3 "Tendências do Consumo de Café". "A proposta é mostrar as
tendências de consumo dos principais países importadores e os principais métodos de preparo que
estão sendo absorvidos", destaca o professor, que também coordena o Bureau de Inteligência do
Café e o Centro de Inteligência de Mercados (CIM), iniciativas que integram a InovaCafé.
Também serão apresentados onze trabalhos dos estudantes que participam do Núcleo de Estudos
em Cafeicultura (Necaf), divididos entre comunicação oral e pôsteres. Na avaliação do coordenador-
geral do Núcleo, Leonardo Luiz Oliveira, "é de suma importância essa participação, pois são todos
trabalhos inovadores e de diversas linhas de pesquisa, apontando grande produtividade dos
membros do Necaf".
Mais destaques – Oito painéis compõem a estrutura da programação do evento com os seguintes
temas e subtemas: Cafeicultura de montanha (Práticas de manejo); Transferência de tecnologias na
cafeicultura (Experiências de Minas Gerais, do Paraná e do Espírito Santo); Tendências do consumo
de café (Mercado e tendências – enfoque nacional); Café conilon (Mecanização e Genética e
melhoramento); Gestão sustentável da água na cafeicultura (Uso racional da água e Práticas
conservacionistas para produção e reservação de água); Café e clima (Clima: diagnóstico e
prognósticos para próxima década e Alterações Climáticas e a cafeicultura); Novas oportunidades de
negócios (Projeto de Integração de Cafés Especiais e Agregação de qualidade ao café); e Indicações
Geográficas: agregando valor ao produto (Experiência da Serra da Mantiqueira e do Norte Pioneiro
do Paraná).
O IX Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil terá, ainda, cinco sessões técnicas com os seguintes
temas: Tolerância à seca e biotecnologia; Produtos de origem biotecnológica aplicados na cadeia
produtiva do café; Os novos desafios da cafeicultura familiar brasileira; Nutrição equilibrada do
cafeeiro e Opióides do café: identificação, caracterização e potenciais aplicações.
Tradição – O Simpósio de Pesquisa dos Cafés é realizado a cada dois anos e esta edição será
realizada no Centro de Convenções de Curitiba, no estado do Paraná. São esperados cerca de 1000
participantes, entre os diversos representantes dos setores que compõem o agronegócio café, como
pesquisadores, técnicos da extensão rural, estudantes, lideranças da cafeicultura, produtores de café,
empresários do setor, imprensa especializada e demais interessados nos avanços da ciência e da
tecnologia cafeeira.
Evento e inscrições – São esperados aproximadamente 1000 participantes dos diversos
representantes dos setores que compõem o agronegócio café: pesquisadores, professores,
estudantes, técnicos da extensão rural, lideranças dos diversos segmentos da cafeicultura,
produtores de café, empresários do setor, imprensa especializada e demais interessados nos
avanços da ciência e da tecnologia cafeeira. Até o momento, foram inscritos mais de 400
participantes.
Para se inscrever gratuitamente acesse o site do evento: http://www.simposiocafe.sapc.embrapa.br.
Veja também no site a lista dos hotéis indicados pela organização do evento.
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Para saber sobre o IX Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil, o Consórcio Pesquisa Café, a
Embrapa Café, o Instituto Agronômico do Paraná – IAPAR e o Instituto Paranaense de Assistência
Técnica e Extensão Rural - Emater-PR, acesse:
http://www.simposiocafe.sapc.embrapa.br
http://www.consorciopesquisacafe.com.br/
https://www.embrapa.br/cafe
http://www.iapar.br/
http://www.emater.pr.gov.br/
Mecanização do café conilon será debatida no IX Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil
Embrapa Café - Gerência de Transferência de Tecnologia
22/06/2015
Flavia Bessa e Juliana Esteves
Uma das principais dificuldades dos cafeicultores é a escassez de mão de
obra durante o período da colheita. Nesse sentido, o Instituto Capixaba de
Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) - instituição
participante do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café -,
em parceria com a Ufla, Embrapa, produtores e empresas ligadas à
indústria de máquinas, tem realizado estudos para a adaptação de
colheitadeiras mecânicas para as lavouras de café conilon do Espírito
Santo. Os estudos analisaram diversos aspectos inerentes à colheita do
conilon: o desempenho por hectare das colheitadeiras nas diferentes
lavouras, os custos de produção e as características da planta, arquitetura
dos materiais genéticos, número de hastes/planta, uniformidade de
maturação e até a força necessária ao desprendimento dos grãos, foram observados.
Os resultados e benefícios dessa pesquisa de adaptação e utilização de máquinas modernas e
disponíveis no mercado na cafeicultura capixaba serão discutidos no IX Simpósio de Pesquisa dos
Cafés do Brasil, promovido pelo Consórcio Pesquisa Café no Centro de Convenções de Curitiba,
Paraná, de 24 a 26 de junho. O tema será apresentado no Painel 4 "Café Conilon – Mecanização"
pelo pesquisador do Incaper José Antônio Lani e Walmi Gomes Martins, agrônomo da Jacto
Máquinas Agrícolas. Essa edição do evento conta com o Instituto Agronômico do Paraná – IAPAR
como anfitrião e apoio do Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural - Emater-PR.
De acordo com Lani, a mecanização do conilon atende principal demanda dos produtores de café da
Região Norte do Estado quanto à escassez de mão de obra, e deve feita aliada a um manejo
adequado da lavoura. A perspectiva é de que, em breve, as colhedeiras possam ser adquiridas por
cooperativas ou alugadas por tempo determinado a fim de que o cafeicultor possa ter acesso. "Por
meio desses sistemas mecânicos, será possível reduzir em até 80% a mão de obra, ou seja, em uma
mesma área onde atualmente trabalham 100 pessoas, com a colheitadeira mecânica, serão
necessárias em torno de 20. Essa medida também irá trazer economia para os produtores de café.
Atualmente, cerca de 35% da receita de uma saca de café são gastos com mão de obra", completa o
pesquisador.
Outro benefício proporcionado pela utilização da colheitadeira mecânica é a possibilidade de
realização da colheita quando a maior parte dos frutos estiverem na fase cereja, o que resulta em
7. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
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melhoria da qualidade do café. "Com o sistema mecânico, é possível colher em menos tempo e com
maior percentual de grãos maduros, o que melhora a qualidade do produto", garante Lani.
Walmi Gomes Martim, representante da iniciativa privada, ratifica que o conhecimento científico é
decisivo para comprovar os resultados positivos da mecanização e ainda para recomendar práticas
de preparação da lavoura para a colheita com máquina. "Alguns equipamentos foram adaptados de
outras culturas. Uma das máquinas era colhedora de uva. Posteriormente, foi ajustada para a colheita
de azeitona e agora foi desenvolvida para a colheita do café".
Honduras: USDA prevê safra recorde de 5,9 milhões de sacas em 2015/16
Agência Estado
22/06/2015
Ana Carolina Neira, especial para AE
Honduras deve produzir um volume recorde de 5,9 milhões de sacas de café arábica na temporada
que começa em 1º de outubro, de acordo com estimativa do Departamento de Agricultura dos
Estados Unidos (USDA). A expectativa de bom desempenho se deve aos esforços do país para
conter a disseminação do fungo roya, causador da ferrugem do café.
Durante a safra 2013/14, a produção foi de 4,45 milhões de sacas, enquanto 2014/15 registrou 5,37
milhões. O aumento deverá afetar o preço do produto, uma vez que Honduras é o terceiro maior
exportador de café na América Latina, atrás de Brasil e Colômbia, que também devem colher safras
maiores nos próximos meses.
A previsão de exportação para 2015/16 é positiva: 5,4 milhões de sacas, graças ao aumento da
demanda e a abertura de novos mercados. No ano passado esse número foi de 4,9 milhões.
Café: clima favorável eleva produção em Uganda; exportação da Etiópia deve ficar estável
Agência Estado
22/06/2015
As chuvas registradas em importantes regiões produtores de café de Uganda estão beneficiando as
plantas e devem elevar a produção na segunda safra da commodity no país, principal exportador
africano de café. As informações são da Autoridade Meteorológica de Uganda.
As principais áreas produtores estão recebendo chuvas fortes, que devem continuar até o fim de
junho, mês em que a colheita ganha força.
Na Etiópia, principal produtor da commodity no continente, as exportações devem permanecer
estáveis na temporada 2015/16, ante a safra anterior, em 3,5 milhões de sacas de 60 quilos, apesar
da expectativa de produção maior. Isso porque a forte demanda doméstica por café deve absorver a
safra, de acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
A produção de café arábica no país foi estimada pelo USDA em 6,5 milhões de sacas, acima da
provisão anterior, de 6,34 milhões de sacas. A Etiópia é responsável pela produção de mais de 40%
do café cultivado na África, mas cerca de metade dos grãos são consumidos pelo mercado interno.
Fonte: Dow Jones Newswires.