GESTÃO FISCAL PREFEITURA DE SÃO PAULO DE RICARDO NUNES
Clipping cnc 05062014 versao de impressao
1. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
CLIPPING – 05/06/2014
Acesse: www.cncafe.com.br
Café: Libero Commodities fecha parceria com cooperativa Minasul
Agência Estado
05/06/2014
A Libero Commodities Holdings, trading focada
principalmente em algodão, anunciou uma parceria
com a cooperativa brasileira de produtores de café
Minasul. A parceria garante à Libero um
suprimento regular de café, num momento de
demanda crescente e incertezas quanto ao
tamanho da safra brasileira devido à estiagem do
começo do ano.
A Minasul, que comercializa grãos produzidos por
cerca de 5 mil cafeicultores, receberá uma
participação na Libero, disseram executivos das
duas companhias ao Wall Street Journal. A
cooperativa venderá seu café diretamente para a Libero e também receberá parte dos lucros depois
que a trading vender o produto em mercados internacionais. Além disso, a Minasul receberá parte
dos lucros obtidos pela Libero com a venda de algodão.
O negócio ilustra a disposição de tradings de abrir mão de parte de seu lucro para garantir
suprimentos regulares de commodities como café e açúcar. A Minasul, por sua vez, terá um
comprador dedicado para seu café e melhor acesso ao mercado internacional, disse o presidente da
cooperativa, Osvaldo Henrique Paiva Ribeiro.
A vantagem dessa parceria "é comprar de alguém que continuará entregando o produto mesmo que o
mercado suba", disse o executivo-chefe da Libero, Adrian Moguel y Anza, acrescentando que
pretende fechar negócios semelhantes com outros produtores brasileiros.
Segundo analistas, esses acordos fazem sentido devido às incertezas nos mercados de soft
commodities. Em um negócio semelhante, Cargill e Coopersucar formaram uma joint venture no final
de março.
A disputa por commodities está começando a esquentar, disse Philippe de Lapérouse, diretor da
consultoria agrícola HighQuest Partners. "Ninguém quer enfrentar escassez de produtos."
Produtores brasileiros têm uma participação de 50% na Libero, fundada em 2009. A Louis Dreyfus
Commodities e a firma suíça de investimento ACE & Co. têm participações minoritárias. A Minasul,
com sede em Varginha, produz cerca de 1,2 milhão de sacas de café arábica por ano. Fonte: Dow
Jones Newswires.
Informações divergentes sobre safra de café do Brasil mantêm preços em baixa
Notícias Agrícolas
05/06/2014
Mesmo diante de relatos de grandes perdas no rendimento e na qualidade dos
cafés colhidos, vindos de cafeicultores de todo o país, os preços da commodity
seguem registrando quedas. De acordo com Marcus Magalhães (foto:
divulgação), diretor executivo da Maros Corretora, as estimativas divergentes e
excessivamente otimistas para a safra brasileira estão pressionando o mercado.
“Enquanto a gente não tiver uma claridade maior nesse mar de desencontros de
informação sobre a expectativa da safra brasileira de café que está sendo
colhida, realmente as bolsas ficam reféns de notícias”.
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Magalhães ressalta que, a cada semana, um novo grupo ou organização lança novas estimativas que
deixam o mercado mais volátil. “Cada player joga nos terminais a informação que melhor lhe
convém”.
O corretor afirma, ainda, que falta um pouco mais de “sintonia” de Brasília com os apelos da
cafeicultura. “Se nós olharmos, nos últimos 20 dias, nós tivemos desde um anúncio de um leilão de
café dos estoques oficiais, que foi de pronto rechaçado pelo setor produtivo, porque ninguém foi
consultado a respeito”.
Ele comenta, também, as declarações feitas pelo ministro da Agricultura, Neri Geller, feitas à agência
de notícias Bloomberg. “... Agora vem o ministro falando que a safra não quebra tanto, que as chuvas
de abril reverterão, em parte, o problema que se teve em janeiro de temperaturas altas em Minas
Gerais. É uma falta de sintonia, porque o discurso do ministro não pode vir de encontro com o que
todos esses técnicos do próprio Governo Federal, da Conab e do IBGE, que estão em campo
fazendo levantamentos de colheita sérios”.
Os estragos já causados pela seca nos cafezais, segundo Marcus Magalhães, provavelmente não
poderão ser recuperados. “Em relação a 2014, os estragos que nós vimos nas lavouras,
principalmente em Minas Gerais, ocorridos no último verão, são irreversíveis. Mesmo que tenha
chovido em abril, o que não choveu de forma volumosa, nem representativa em Minas Gerais, ela (a
chuva) não teria força para encher o grãozinho de café. E a árvore, vegetativamente falando, deveria
ter crescido em janeiro e não em abril e maio”.
Café: volume de contratos na BM&FBovespa subiu 4,2% ante maio de 2013
Agência Safras
05/06/2014
O volume de contratos futuros de café negociados na BM&FBOVESPA em maio
de 2014 foi de 13.308 contratos, apresentando aumento de 4,2% no comparativo
com maio de 2013, quando o volume foi de 12.775 unidades. Houve queda de
13,2% contra o mês imediatamente anterior, de abril de 2014, quando foram
movimentados 15.335 contratos. Os dados partem de relatório mensal da bolsa.
O volume financeiro envolvido nos contratos futuros de café na bolsa em maio foi de US$ 305,721
milhões, com elevação de 41,2% no comparativo com maio do ano passado (US$ 216,502 milhões).
Já contra o mês de abril de 2014 (US$ 379,064 milhões), agora em maio de 2014 houve queda de
19,3%.
O número de contratos futuros em aberto de café arábica na BM&FBovespa ao final de maio foi de
9.763, com aumento de 26,7% sobre o fim de maio do ano passado (7.707 contratos). Houve queda
de 11,5% contra o mês anterior, de abril de 2014 (11.037 contratos).
ANO — No acumulado dos cinco primeiros meses do ano, janeiro a maio, o volume de contratos
negociados chega a 80.969, aumento de 29,3% contra igual período de 2013 (62.600 contratos). O
volume financeiro movimentado chegou a US$ 1,677 bilhão de janeiro a maio de 2014, aumento de
51,6% contra igual período de 2013 (US$ 1,106 bilhão). (LC)
Café: volume de opções negociadas na BM&FBovespa despencou em maio
Agência Safras
05/06/2014
O volume de contratos de opções de café arábica negociados na BM&FBOVESPA
em maio de 2014 foi de 94 contratos, apresentando queda de 88,3% sobre o
mesmo mês do ano passado, maio de 2013, quando foram negociados 806
contratos. Os dados partem de relatório mensal da bolsa. Contra o mês
imediatamente anterior, de abril de 2014, quando foram negociados 101 contratos,
houve um declínio de 6,9%.
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O volume financeiro envolvido nos contratos de opções de café na bolsa em maio de 2014 foi de US$
161 mil, com queda de 88,8% sobre maio de 2013 (US$ 1,435 milhão), e com aumento de 8,9%
contra abril de 2014 (US$ 148 mil).
O número de contratos de opções em aberto em maio (final do mês) foi de 1.601, com queda de
50,4% contra maio de 2013 (3.231 contratos), e com aumento de 6,2% contra abril de 2014 (1.507
contratos). (LC)
Café: colheita do conilon no Espírito Santo chega a 40%
Agência Safras
05/06/2014
Lessandro Carvalho
A colheita da safra nova de café conilon no Espírito Santo está em torno de 40%
do total a ser colhido, com os trabalhos do arábica em 15%. A análise é de Marcus
Magalhães, da Maros Corretora. A colheita está sendo atrapalhada, e está lenta e
com atrasos, diante das dificuldades que os produtores capixabas enfrentam com
a cara e escassa mão de obra. Os preços mais baixos das últimas semanas
também desestimulam o cafeicultor a um ritmo mais acelerado nos trabalhos, já que a
comercialização está travada. O clima está favorável para a retirada dos grãos.
A Companhia Nacional do Abastecimento (Conab), em seu segundo levantamento para a safra
brasileira de 2014, apontou uma produção total no Espírito Santo de 12,2 milhões de sacas, com
aumento de 4,4% contra a safra 2013, indicada em 11,7 milhões de sacas. A produção de robusta em
2014 no estado é colocada em 9,35 milhões de sacas, aumento de 13,9% contra 2013 (8,211 milhões
de sacas). A safra de arábica capixaba é indicada em 2014 pela Conab em 2,858 milhões de sacas,
queda de 18% contra 2013 (3,486 milhões de sacas).
Para Marcus Magalhães, os números da Conab estão próximos da realidade demonstrada nesta
primeira parte da colheita. Ele acredita numa produção de cerca de 9,5 milhões de sacas de conilon
no estado, com o arábica próximo a 2,5 milhões de sacas, com o total chegando a 12 milhões de
sacas, mas com margem para alcançar 12,5 milhões.
Comercialização – Marcus Magalhães estima que resta apenas um volume residual da safra de
2013 do Espírito Santo a negociar. Quanto à safra nova, aponta que 15% a 18% da produção
esperada de conilon já foi negociada entre físico e entregas futuras, com uma quantidade
inexpressiva ainda de arábica novo comercializado, não havendo tradição de venda futura de arábica
no estado.
Com os preços desfavoráveis dos últimos dias, as negociações estão muito vagarosas. O preço do
conilon tipo 7 está em R$ 225,00/230,00 a saca, enquanto o arábica rio em R$ 230,00.
Café: busca de novos mercados tem sido alternativa a produtores
Agência Safras
05/06/2014
A busca por alternativas que melhorem o processo produtivo e a
comercialização estão sendo os principais meios encontrados pelos
produtores para aumentar a competitividade. A introdução do café em
mercados que ainda não possuem hábito de consumi-lo tem sido bem
sucedida por alguns países produtores que identificaram essa oportunidade
de expansão. As informações constam no Relatório Internacional de
Tendências do Café, divulgado pelo Bureau de Inteligência Competitiva do
Café.
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O relatório ainda comenta que as mudanças climáticas têm afetado gravemente diversos países,
prejudicando as lavouras e causando fortes quedas na produção e qualidade do café. Porém, outros
países que mantiveram ou alguns que até aumentaram a produção conseguiram se beneficiar da
situação que provocou aumento dos preços do café no mercado internacional.
Produtores de café Fairtrade, por exemplo, buscam se diferenciar ainda mais através da preocupação
com a qualidade do produto final, além da questão social. Os cafeicultores que conseguem unir dois
aspectos - qualidade e sustentabilidade - recebem prêmios superiores, aumentando a
competitividade.
Novos mercados – Identificar novos mercados em potencial que possam incrementar as
exportações têm sido um forte ponto de diferenciação, segundo o Bureau. Um exemplo é a
Nicarágua, que elevou as vendas de café para Taiwan. O incremento foi de 60% em valor e 638% em
volume. Já o Brasil tem focado no mercado árabe, exportando 260 mil sacas de 60 quilos aos países
da região no primeiro bimestre, aumento de 46% ante o mesmo período do ano passado.
Indústria e mudança de hábitos - Beber café, de acordo com o Bureau, já não é mais algo trivial ou
uma atividade feita apenas com o objetivo de acordar. Os hábitos estão mudando e as indústrias,
vendo a necessidade dos clientes de ter um momento de prazer quando degustam a bebida,
investem na qualidade e na praticidade.
O segmento de doses únicas é um exemplo. As grandes torrefadoras já perceberam as
possibilidades que o segmento oferece, mas a competição é grande. Assim, firmam cada vez mais
parcerias. Com as mudanças do mercado, o café tradicional vai perdendo espaço, e cafés gourmet e
bebidas feitas à base de café estão em ascensão.
A sustentabilidade, por sua vez, não foi esquecida: as empresas adotam, cada vez mais, projetos que
favoreçam o meio-ambiente, utilizando técnicas para o desenvolvimento de cápsulas e embalagens
que não deixem resíduos na natureza, por exemplo.
Além disso, popularizar o ramo de doses únicas também é outra preocupação das indústrias, que o
fazem através de máquinas e cápsulas em redes de supermercados ou em lojas de varejo.
O Bureau de Inteligência Competitiva do Café é um programa desenvolvido no Centro de Inteligência
em Mercados (CIM) da Universidade Federal de Lavras (Ufla), que objetiva criar inteligência
competitiva e impulsionar a transformação do Brasil na mais dinâmica e sofisticada nação do
agronegócio cafeeiro no mundo. (CS)
Confira o relatório em: http://www.icafebr.com.br/publicacao2/Relatorio%20v3%20n4.pdf
Começa a 17ª Expocafé em Três Pontas (MG); evento vai até sexta-feira
Ascom CCCMG com informações da ascom Epamig
05/06/2014
Texto e foto: Luiz Valeriano
Teve início na manhã de hoje (04), em Três Pontas, a
Expocafé. O evento, que chega na 17ª edição e vai até
sexta-feira (6), contou com abertura oficial do evento com a
participação de várias pessoas envolvidas no agronegócio
café, políticos e lideranças cafeeiras. O diretor-executivo da
Organização Internacional do Café (OIC), o brasileiro
Robério Silva, também compareceu à cerimônia. A
presença do governador do Estado de Minas Gerais,
Alberto Pinto Coelho estava confirmada até o início da
tarde da terça-feira (03), porém sua vinda foi cancelada
pela assessoria e apenas secretários de Estado
prestigiaram a solenidade.
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Os organizadores da Expocafé acreditam que cerca de 24 mil pessoas passem pelos três dias de
evento e estimam que sejam realizados negócios na ordem de R$ 220 milhões. “O evento é
direcionado aos representantes de diferentes elos da cadeia, vindo de diferentes partes do Brasil,
além de países da América Latina, América do Norte e Europa”, afirma o presidente da Cooperativa
dos Cafeicultores da Zona de Três Pontas (Cocatrel),Francisco Miranda de Figueiredo Filho.
O evento já havia começado na terça-feira (03), com a realização do 5º Simpósio de Mecanização da
Lavoura Cafeeira. No encontro foram discutidos a implantação, manejo, planejamento e gestão da
lavoura mecanizada.
A Expocafé é realizada desde 2005 na Fazenda Experimental da Epamig, que é referência em
pesquisa de cafeicultura na região. No local é possível conhecer mais de 40 variedades de café
resultantes do programa de melhoramento genético do cafeeiro, conduzido pela Empresa. Estão em
pesquisa mais de 500 materiais genéticos, alguns já avaliados e adaptados para atender às
necessidades específicas de produtores e regiões, e outros são linhagens ainda em estudo.
Os cafeicultores também poderão avaliar na prática o funcionamento de equipamentos durante
Dinâmica de Máquinas, tradicionalmente realizada pela Epamig nas lavouras de café da Fazenda
Experimental. Serão 15 estações de campo, sendo que em uma, pesquisadores da Empresa
apresentarão uma cultivar de café adaptada ao clima e solo do estado e em outra mostrarão como
deve ser feito o controle químico da broca-do-café.
A 17ª edição do evento tem a promoção da Café Editora – empresa especializada em eventos e
conteúdo na área de café –, realização da Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Três Pontas
(Cocatrel), Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG) e Governo de Minas, com
o apoio da Universidade Federal de Lavras (UFLA) e da Prefeitura Municipal de Três Pontas.
Expocafé deve gerar R$ 220 milhões em negócios
Revista eSpresso
05/06/2014
Hanny Guimarães
Começou nesta quarta-feira (4/6) e segue até sexta-feira (6/6) a Expocafé, uma das principais feiras
do setor no País. Realizada em Três Pontas (MG), o evento reúne representantes do agronegócio
café, empresários e cafeicultores que buscam novidades em máquinas e equipamentos, além de
conhecimento e troca de experiências sobre mecânização da lavoura.
Com mais de 140 expositores, a Expocafé 2014 deve gerar mais de R$ 200 milhões em negócios
durante os dias de realização. São colheitadeiras, secadores, tratores, guinchos hidráulicos,
roçadeiras, adubadeiras e diversas inovações de auxílio ao produtor apresentadas no espaço da
Fazenda Experimental da Epamig. A previsão é de que cerca de 24 mil pessoas visitem esta edição
da feira.
Segundo o presidente da Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Três Pontas (Cocatrel),
Francisco Miranda, o evento representa a continuidade da produção cafeeira em Minas Gerais. "A
população rural da região Sudeste já está em 7%. Isso me preocupa e, ao mesmo tempo, me mostra
a importância da Expocafé para o setor. Só será possível continuar com a cafeicultura com a inserção
de novas tecnologias no campo", disse ele ressaltando a gestão da Expocafé, que a partir desta
edição passa a ser da cooperativa. "Nós nos sentimos muito honrados com este desafio", afirmou
durante cerimônia de abertura do evento.
Para ele, as recentes especulações nos preços do grão dificultam ainda mais um cenário que é de
perda para a produção de café este ano. "A previsão é que vamos colher 20% menos nacionalmente
e 30% menos no Sul de Minas devido a seca. É assustador e, além disso, preocupante a maneira
como informações desencontradas podem prejudicar este mercado. O café é uma mercadoria de
fatos e boatos. Os preços são muito voláteis e nós precisamos de informações mais corretas, mais
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precisas, e responsabilidade na divulgação dessas informações, principalmente por parte de nossos
representantes", comentou.
Robério Silva, presidente da Organização Internacional do Café (OIC) também presente no evento,
reeinterou a preocupação com a volatilidade dos preços no mercado do café. "Esse movimento gera
incerteza entre os produtores e exportadores e cria uma grande vulnerabilidade econômica", disse.
Silva prevê a criação de um comitê, pela OIC, que vai reunir a opinião dos principais players do
mercado para tentar minimizar os impactos dessa especulação.
A 17ª edição da Expocafé tem a promoção da Café Editora, realização da Cocatrel, da Epamig e do
Governo de Minas, com apoio da Universidade Federal de Lavras (Ufla) e da Prefeitura de Três
Pontas (MG).
Borra de café é usada para geração de energia em fábrica de Araras, SP
G1 / EPTV
05/06/2014
Do G1 São Carlos e Araraquara
A borra de café sempre inspirou a criatividade humana. Popularmente, já foi usada para espantar
formigas, eliminar odores de geladeiras e adubar plantas. Em Araras (SP), na fábrica da Nestlé, esse
material orgânico ganhou uma nova utilidade: é reaproveitado como biomassa para geração de vapor
que impulsionará a linha de produção. Atualmente, 25% da energia consumida na fábrica é oriunda
desse processo. Segundo a empresa, a medida também evita a emissão de 20,6 mil toneladas por
ano de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera.
A unidade em Araras é responsável pela produção do café solúvel da marca. A ideia desse tipo de
matriz energética sustentável foi criada na Suíça e já é utilizada pela multinacional na maioria das
fábricas espalhadas pelo mundo.
De toda borra produzida com a fabricação do café solúvel, 97% são destinadas à geração de vapor.
O material é prensado para redução da umidade e, posteriormente, armazenado em um silo. Nele,
são misturados cavacos de madeira (lascas, gravetos e pequenos pedaços).
Em seguida, o 'mix ' é enviado para a queima em uma caldeira, onde ocorre a geração de vapor. A
energia criada alimenta diversas áreas da companhia. O restante da borra passa por um processo de
compostagem e é transformado em fertilizante orgânico.
“Buscar a evolução na eficiência energética em todas as nossas plantas é um desafio que se renova
ano a ano, pois acreditamos que é sempre possível fazer mais e melhor”, comentou a vice-presidente
de Marketing & Comunicação da Nestlé Brasil, Lilian Miranda.
De acordo com a empresa, o uso da borra de café gera 25% da energia total consumida na fábrica,
incluindo a elétrica. A fábrica de Araras consome aproximadamente 40% de toda a energia utilizada
pela marca no Brasil. Caso a linha de produção usasse o tradicional gás natural na geração de vapor,
seriam emitidos 20.635 toneladas de CO2 por ano no meio ambiente, segundo a companhia.
Biomassa – O advogado Fábio Augusto Cerqueira Leite, dono de uma empresa que presta
consultoria na área ambiental, diz que o uso da biomassa para geração de energia é uma tendência
que cresce a cada dia.
"Várias usinas de açúcar e álcool no Brasil já começaram a usar a palha da cana e outros materias
orgânicos com o mesmo fim. Elas não são maioria, mas, em geral, representam uma ideia que só
aumenta. Em relação à borra, a iniciativa é bem bacana, pois também é um material não poluente,
que evita emissão de CO2 na atmosfera e gera economias no processo produtivo", avaliou.
7. Conselho Nacional do Café – CNC
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El Niño este ano pode afetar safra 2015/16 de café no Vietnã
Thomson Reuters
05/06/2014
Ho Binh Minh
Reuters - O Vietnã terá chuvas significativamente menores e uma falta de água no final deste ano na
área de Planalto Central devido a uma provável ocorrência do fenômeno climático El Niño, disse um
relatório do governo, levando à perspectiva de uma produção reduzida na safra de café 2015/16.
O país, que é o maior produtor de café robusta do mundo, responde por quase um quinto da
produção global de café.
Qualquer queda na produção do Vietnã ou da Indonésia, segundo produtor de robusta, poderia elevar
os preços globais dos grãos amargos usados para fazer o café solúvel.
"Daklak, Dak Nong e alguns distritos em Gia Lai enfrentarão escassez de água e estiagem na
estação seca de 2014/15", disse o Ministério de Recursos Naturais e Meio Ambiente do Vietnã em um
relatório visto nesta quinta-feira, em sua primeira previsão do impacto do El Niño.
O relatório, publicado no site do ministério (www.monre.gov.vn), refere-se à principal área de
produção de café no país, formada por cinco províncias do Planalto Central, que produzem 80 por
cento da produção do Vietnã.
Chuvas no final deste ano podem reduzir significativamente, o nível dos rios do Planalto Central pode
ficar de 10 a 30 por cento menor do que antes, entre julho e setembro, e a disponibilidade de água de
rios e córregos cairá rapidamente a partir de novembro, segundo o relatório.
O ministério não fez estimativas de perdas para as safras.
A temporada seca, de seis meses, começa em outubro no Planalto Central do Vietnã. O ano-safra é
entre outubro e setembro, começando com uma colheita que dura quatro meses.
As chances de El Niño --aquecimento das águas do Oceano Pacífico que altera padrões climáticos no
planeta-- são de pelo menos 70 por cento este ano, disse o Escritório de Meteorologia da Austrália na
semana passada.
"O El Niño pode ser bom para a colheita de 2014/15, já que o clima seco ajuda no processo de
secagem e na qualidade dos grãos, mas a próxima safra 2014/15 pode ser afetada", disse um
operador da província de Lam Dong.