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CLIPPING – 23/02/2016
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Oferta justa deve segurar preço do café, diz Cooxupé
Valor Econômico
23/02/2016
Alda do Amaral Rocha
A oferta ajustada de café no Brasil deve segurar os preços
nos atuais patamares no mercado doméstico. Além disso,
diante das turbulências na economia mundial, não há espaço
para a commodity "subir muito". Essas são avaliações de
Carlos Alberto Paulino da Costa, presidente da Cooperativa
Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé), maior
exportadora de café do Brasil.
Em entrevista ao Valor na última semana, Costa avaliou que não deve haver "excesso de café"
no mercado brasileiro e por isso as cotações do grão arábica devem se manter próximas dos
níveis atuais, entre R$ 490 e R$ 520 por saca.
Para o presidente da Cooxupé, estimativas oficiais e
de tradings e consultorias indicando uma produção
brasileira na safra 2016/17 entre 50 milhões e 54
milhões de sacas são "plausíveis" e "mais realistas".
A Cooxupé, que não faz projeções para a safra total
de café do país, estima que a produção do grão em
sua região de atuação no ciclo 2016/17 deve
alcançar 9,5 milhões de sacas. Desse volume, 7,5
milhões de sacas devem ser produção de
cooperados da Cooxupé.
No ciclo 2015/16, quando parte das regiões de
cultivo de Minas foi afetada pela seca, a produção
na região da Cooxupé somou 7,7 milhões de sacas,
considerando cooperados (6,18 milhões de sacas) e
não cooperados.
O presidente da Cooxupé reiterou que a expectativa
é receber dos associados 4,9 milhões de sacas do grão na nova safra e adquirir outras 1,2
milhão de sacas no mercado. O total previsto, 6,1 milhões de sacas, é 19% superior ao volume
da temporada 2015/16. Ademais, a meta é exportar um total de 4,6 milhões de sacas de café
da safra nova.
Embora as turbulências globais possam limitar altas nos preços do café no mercado
internacional, Paulino mantém o otimismo em relação à demanda. "Apesar da crise, o consumo
de café não caiu. Não acredito em queda", afirmou.
O dirigente também mostrou otimismo com a situação da safra de café na região da Cooxupé,
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onde a colheita deve se iniciar a partir de maio. Segundo ele, apesar das temperaturas
elevadas, as lavouras não têm sido prejudicadas. A razão é que o clima foi favorável em
períodos importantes como a floração e o desenvolvimento dos grãos.
Com isso, diferentemente do ciclo 2015/16, na safra nova, há um maior percentual de grãos
mais graúdos (peneira 16 acima, o mais demandado pelos importadores). Segundo Costa, na
safra passada apenas 20% dos cafés tinham esse tamanho. Na nova temporada, disse, a
expectativa é voltar ao índice considerado normal, entre 25% e 28% dos grãos com essa
dimensão.
Ontem, os preços do arábica tiveram forte alta na bolsa de Nova York, refletindo o otimismo
que tomou conta dos mercados globais e a queda do dólar em relação ao real, que desestimula
as exportações brasileiras. Os contratos para maio fecharam com alta de 405 pontos, a US$
1,2060 a libra-peso. (Colaborou Camila Souza Ramos)
Conteúdo original do jornal Valor Econômico, que pode ser acessado e compartilhado
utilizando o link http://www.valor.com.br/agro/4449470/oferta-justa-deve-segurar-preco-do-cafe-
diz-cooxupe ou as ferramentas oferecidas na página.
Após contingenciamento, seguro agrícola terá orçamento de R$ 400 milhões
Mapa - Assessoria de comunicação social
23/02/2016
Priscilla Mendes
A ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) - foto:
reprodução Facebook - disse nesta terça-feira (23) que, após o
contingenciamento do Orçamento deste ano, o seguro agrícola da
safra 2016/2017 contará com R$ 400 milhões. O anúncio foi feito
durante reunião com a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA),
em Brasília. Apesar do corte, o Mapa trabalha para manter a mesma
proteção alcançada em 2014 para as culturas de maior risco.
A Lei Orçamentária Anual 2016 sancionada pela presidente Dilma
Rousseff previa R$ 741,6 milhões para subvenção ao seguro
agrícola. Com os cortes de despesas anunciados na semana
passada – medida que faz parte do esforço do governo federal para
readequação fiscal –, o montante ficou em R$ 400 milhões.
No total, o contingenciamento do Mapa foi de R$ 553,7 milhões, reduzindo o orçamento total
da pasta de R$ 2,037 bilhões para R$ 1,483 bilhão. As demais áreas atingidas pelo corte serão
anunciadas oportunamente.
“Vamos fazer o trabalho de acordo com a tarefa que recebemos e cumpriremos a determinação
com tranquilidade”, ressaltou a ministra. Apesar do corte, completou ela, as culturas de maior
risco manterão o mesmo número de apólices e área protegida de 2014.
Kátia Abreu afirmou que as atividades prioritárias do Mapa não serão prejudicadas pelos
cortes. Lembrou que, em 2015, o contingenciamento imposto ao ministério foi de R$ 580
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milhões, mas, devido à economia de gastos de R$ 389 milhões ao longo do ano, o impacto real
foi de apenas R$ 198 milhões.
“Ao transferirmos recursos da atividade meio para atividade fim, nosso impacto real foi menor.
Estamos tentando aproximar ao máximo o Mapa da realidade da iniciativa privada, com menos
gasto com a máquina, porque devemos atender ao nosso patrão, que é o contribuinte”,
observou Kátia Abreu.
Subsídio – A ministra anunciou ainda mudança na porcentagem da parcela subsidiada pelo
governo federal, que passará de 40% a 70% para 35% a 45% na safra 2016/2017. A medida
permite que mais produtores e maiores áreas de plantio sejam contemplados.
De acordo com cálculos do Mapa, os R$ 400 milhões serão suficientes para proteger 6,40
milhões de hectares em todo país, em 81,7 mil apólices. No ano passado, o orçamento de R$
282,3 milhões cobriu 2,89 hectares em 40,5 mil apólices.
Kátia Abreu: anunciaremos esta semana o valor do Seguro Rural para milho, trigo e café
Agência Estado
23/02/2016
Victor Martins
A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, afirmou que pretende anunciar até a próxima quinta-feira
os valores de subvenção do seguro rural para milho, trigo e café. Os valores ainda precisam
ser aprovados pelo Comitê Gestor Interministerial do Seguro Rural, mas ela antecipou que para
milho e trigo devem ser liberados entre R$ 170 milhões e R$ 180 milhões. Normalmente, a
subvenção do seguro é anunciada junto com o Plano Safra, o que ocorre no meio do ano.
Dessa vez, no entanto, a Pasta atendeu a demanda de produtores dessas culturas, que fazem
o plantio antes do anúncio do plano e estavam impedidos de adotar essa proteção a um custo
menor.
O anunciou foi feito por Kátia Abreu ao fim de um almoço com a Frente Parlamentar da
Agropecuária (FPA), em Brasília. No encontro, ela detalhou as metas da pasta para o ano e
começou a receber as primeiras demandas para o Plano Safra 2016/2017. Se confirmado o
valor projetado pela ministra, apenas milho e trigo vão consumir quase 25% do orçamento total
para subvenção de seguro rural em 2016, cuja previsão é de R$ 741 milhões. O programa de
subvenção do prêmio do seguro tem sido alvo de críticas e da descrença do setor produtivo e,
desde o ano passado, o ministério tem adotado medidas para tentar minimizar esse desgaste.
Os agricultores consideram incerta a execução dessa proteção, sobretudo depois de no ano
passado o programa ter executado apenas R$ 300 milhões, caindo praticamente pela metade
na comparação com 2014.
"Nossa pressa é principalmente pelo milho safrinha e pela demanda mundial crescente pelo
produto. Os preços estão altos no mercado interno e externo e o seguro vai estimular a
produção", explicou a ministra. "Estamos evoluindo, tratando os produtos cada qual em sua
estação", explicou. Kátia Abreu também afirmou que o contingenciamento anunciado pelo
governo na última sexta-feira, que reduziu em R$ 553 milhões o orçamento do ministério, não
vai prejudicar os trabalhos. "Ninguém vai ser impactado pelo contingenciamento", garantiu.
"Vamos atender os cortes que o governo impôs com muita tranquilidade", disse.
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Segundo a ministra, a ideia é priorizar as atividades-fim e reduzir as atividades-meio para algo
entre 15% e 20%. "Reconhecemos que essa é uma atividade pública, mas queremos nos
aproximar o máximo possível da empresa privada. Nós precisamos implementar mecanismos
de gestão", ponderou. Kátia Abreu também comentou sobre a possibilidade de as exportações
do agronegócio serem taxadas e, mais uma vez, se posicionou contra. "A presidente nunca
tratou desse assunto comigo no que diz respeito ao âmbito nacional. Sou contrária a essa
ideia. O agro chegou aqui porque se desvencilhou dos impostos e se tornou mais competitivo",
argumentou. Questionada sobre as iniciativas estaduais para taxas as exportações, ela disse
que não poderia comentar e que cabe às entidades de classe e deputados de cada Estado se
articular para travar esses projetos.
Café: analista da SAFRAS comenta "briga" em torno dos 120 cents em NY
Agência SAFRAS
23/02/2016
Lessandro Carvalho
Depois de subir bem na Bolsa de Nova York (ICE Futures), o café arábica
passa por ligeira acomodação nessa terça-feira (23). A posição Maio 2016
acabou perdendo a linha de 120 centavos de dólar por libra-peso. Mas,
apesar do ajuste, o mercado sustenta boa parte do território conquistado e,
assim, inicia a semana dentro de região técnica positiva. A avaliação parte
do analista de SAFRAS & Mercado, Gil Barabach.
Segundo Barabach, o desafio é recuperar a linha de 120 cents e, na sequência, avançar em
direção à média de 100 períodos. Isso daria solidez ao movimento e facilitaria o acesso ao pico
gráfico em 124 cents.
O lado financeiro mais favorável pode ser um aliado nessa processo de recuperação. "Já o
distanciamento da linha de 120 cents pode estimular novas ordens de venda e, com isso,
ampliar a inclinação negativa. Nesse sentido, atenção à média de 40 períodos, pois a sua
perda pode conduzir a bebida de volta ao patamar de 115 cents/lb", orienta.
Café gourmet e monodose crescem no Brasil
Mexido de Ideias
23/02/2016
Carolina Gasparini
O conceito de café gourmet já existe há algum tempo, mas sua consolidação no Brasil ocorreu
de fato em 2015. Pelo menos é o que indicam compilados pela ABIC (Associação Brasileira da
Indústria de Café) com consumidores da bebida.
Segundo a pesquisa, o café gourmet já está provando que veio para ficar, mesmo em um
cenário de economia instável e turbulento. O consumo desse tipo de bebida cresce 15% ao
ano, e deve triplicar até 2019.
A percepção do brasileiro em relação ao que adquire e degusta também está mudando. Os
cafés gourmet já são identificados por 37% dos consumidores e apreciados por 51% da classe
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A. Além disso, 44% estariam dispostos a pagar mais por estes blends – desde que consigam
reconhecer a qualidade superior.
Monodose em crescimento – As pesquisas realizadas pela ABIC e também o Relatório
Internacional de Tendências do Café, compilado pela UFLA (Universidade Federal de Lavras)
em parceria com a Embrapa Café (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) mostram que
o segmento monodose (ou cafés em cápsulas, como conhecemos) também tem crescido e
tende a triplicar nos próximos 4 anos.
Em 2015, as vendas de cápsulas movimentaram R$ 1,4 bilhão. A estimativa para 2019 é de R$
2,96 bilhões, segundo a ABIC. Tem como não ficar feliz com projeções tão otimistas para as
nossas futuras xícaras quentinhas?
Estoques americanos de café verde tem leve baixa em janeiro
CaféPoint
23/02/2016
A Green Coffee Association divulgou os estoques americanos de café verde em 5.835.306 em
31 de janeiro de 2016. O número representa leve queda de 907 sacas em relação à 5.836.213
sacas existentes em 31 de Dezembro de 2015.
Contudo, segundo o analista no mercado de café Rodrigo Corrêa da Costa, a queda se torna
mais significativa quando é levado em conta que o mês de janeiro costuma ter aumento nestes
estoques. “Os estoques americanos divulgados pelos GCA (Green Coffee Association) ficaram
inalterados, quando historicamente em janeiro incrementam em média 130 mil sacas
(considerando o período de 1989 e 2015). Somando a queda dos certificados a indicação é de
a demanda estar se mantendo em alta”, relatou Costa em sua análise semanal.
Enquanto isso, as exportações brasileiras em janeiro também tiveram queda, ficando em 2,7
milhões de sacas. “Abaixo de três milhões de sacas pela primeira vez desde agosto de 2015.
Fevereiro deve ser menor ainda”, comentou o especialista.
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Café deve impulsionar receitas internacionais de Uganda em 2016
CaféPoint
23/02/2016
As informações são do AllAfrica.com / Tradução por Juliana Santin
A classificação da Uganda entre os maiores produtores de café do mundo
deverá melhorar à medida que o país se prepara para produzir um recorde de
4,8 milhões de sacas nesse ano. De acordo com dados da Organização
Internacional de Café (OIC), um aumento de 27% é atribuído à maior área de
terra com cultivo de café.
O diretor executivo da Autoridade de Desenvolvimento de Café de Uganda
(UCDA), Henry Ngabirano, disse que a produção de café do país aumentará de 3,7 milhões de
sacas no ano passado para 4,8 milhões de sacas nesse ano.
O diretor de estratégia e desenvolvimento de negócios da UCDA, Norman Basobokwe
Mutekanga, disse que nos últimos cinco anos, houve um aumento na cobertura de plantação
de café de pelo menos 239.175 hectares de terra.
Especialistas disseram que a maior produção é um impulso às receitas com comércio
internacional do grão. A produção de café declinou para pouco mais de 2 milhões de sacas nos
últimos cinco anos.
Especialistas observaram que o setor de café deverá se tornar competitivo e atraente
globalmente, especialmente em um momento em que os preços estão caindo. Os preços
globais vêm caindo desde o começo de janeiro do ano passado. “Os maiores volumes
mitigarão a queda nos preços no mercado global”, disse o diretor executivo da União Nacional
de Agronegócios de Café e Empresas Agrícolas (Nucafe), Jospeh Nkandu.
Uganda é o maior exportador da África e o segundo maior produtor de café depois da Etiópia.
O café da Etiópia é consumido principalmente localmente.
A produção de Uganda ficou em média em 3,3 milhões de sacas nos últimos 20 anos, com a
maior produção sendo de 4,2 milhões de sacas em 1996/1997. Se forem produzidas 4,8
milhões de sacas nesse ano, a Uganda subirá um ou dois pontos entre os 10 maiores
produtores de café do mundo.
Em 2015, o Brasil liderou esse ranking, com 2,7 milhões de toneladas, seguido por Vietnã, com
1,6 milhão de toneladas; Colômbia, com 750.000 toneladas; Indonésia, com 540.000 toneladas;
Etiópia, com 397.400 toneladas; Índia, com 344.760 toneladas; Honduras, com 279.000
toneladas; México, com 240.000 toneladas; Uganda, com 240.000 toneladas; e Guatemala,
com 210.000 toneladas.
A maior produção prevista permitirá que os produtores do país obtenham maiores receitas, à
medida que o preço para a nova produção foi projetado em US$ 2 por quilo. Isso significa que
cada saca de 60 quilos custará US$ 120 e os ganhos projetados do país serão de cerca de
US$ 576 milhões, mais que os US$ 444 milhões obtidos no ano passado.
A produção de café constitui 20% das receitas nacionais de exportação de Uganda. O país tem
aproximadamente 500.000 pequenos produtores de café, cada um cobrindo menos de 0,97
hectares. Pelo menos 1,7 milhão de famílias dependem da produção de café como sua
principal fonte de renda.
De acordo com Nkandu, Uganda tem potencial de produzir mais café considerando que fatores
como clima continuem previsíveis. “Precisamos de soluções para imprevisibilidade do clima,
como aplicação de sistemas de irrigação”.