CNC, CNA, Governo, importação de café, arábica, Peru, Brasil, Silas Brasileiro, Kátia Abreu, Dilma Rousseff, custeio, robusta, Cepea, Deral, Porto de Santos, El Niño, Colômbia, Índia, Guatemala, USDA
1. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
CLIPPING – 21/05/2015
Acesse: www.cncafe.com.br
CNC: Governo suspende oficialmente a importação de café do Peru
P1 / Ascom CNC
21/05/2015
Após os trabalhos e esforços realizados pelo Conselho Nacional do Café (CNC) e pela Comissão
Nacional do Café da CNA, legítimos representantes do setor produtor da cafeicultura brasileira, o
Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira trouxe a publicação da Resolução Nº 3, de 20 de
maio de 2015, assinada pelo diretor do Departamento de Sanidade Vegetal do Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Luis Eduardo Pacifici Rangel, que "suspende a
importação de grãos verdes de café provenientes do Peru até a apresentação, por parte da
Organização Nacional de Proteção Fitossanitária – ONPF daquele país, de plano de trabalho para
aprovação do Departamento de Sanidade Vegetal – DSV".
De acordo com a Resolução Nº 3, foram alterados os requisitos fitossanitários previstos na Instrução
Normativa nº 6, de 29 de abril de 2015, incluindo a necessidade da aprovação de Plano de Trabalho
pelo DSV para efeito de autorização de importação. O CNC explica que esse Plano de Trabalho
previsto deverá conter informações sobre produção, pragas presentes e tratamentos fitossanitários
utilizados, assim como medidas de mitigação de risco de envio de pragas no comércio internacional
do produto.
O CNC, levando em consideração o atual cenário da economia brasileira, a taxa de desemprego que
estamos vivendo e a importância do café na geração de postos de trabalho, renda e na fixação do
homem no campo, enfatiza que a importação de café somente deveria ser admitida, única e
exclusivamente, em caso de extrema necessidade e dentro dos princípios que entendemos como
necessários, a saber:
(i) exigência de análise do país produtor do café importado, para evitar riscos fitossanitários;
(ii) limitação do volume a ser importado, de forma diferenciada para as indústrias de solúvel e
torrefação, refletindo as características diferentes dos dois setores;
(iii) prazo máximo de três meses para a utilização da matéria prima importada;
(iv) exigência de pagamento à vista, para evitar distorções causadas pelas diferenças entre as taxas
de juros vigentes no mercado internacional e as domésticas;
(v) estabelecimento de padrões mínimos de qualidade da matéria-prima a ser importada;
(vi) submissão obrigatória de justificativa técnica da operação ao órgão regulador;
(vii) comprovação de equivalência dos preços praticados;
(viii) comprovação de expansão dos volumes exportados, aumentando a participação dos cafés
brasileiros no mercado consumidor mundial;
(ix) exigência de padrões mínimos de sustentabilidade da matéria-prima importada, buscando
equivalência, nos países de origem, às exigências estabelecidas na legislação ambiental e trabalhista
brasileira.
Por fim, o Conselho Nacional do Café entende esta medida como correta e adequada ao cenário
mercadológico, haja vista que o ingresso de grãos arábicas do exterior pressionaria ainda mais as
cotações aviltadas pagas aos produtores, e fitossanitário, pois nenhum país produtor possui as
mesmas legislação e responsabilidade ambiental que o Brasil. Dessa maneira, enaltecemos
publicamente a postura do Governo Federal em relação às demandas apresentadas pelo setor
produtor sobre esta matéria, em especial aos ofícios CNC Nº 39/05 e CNC Nº 40/05, direcionados,
3. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
“Não haverá nenhum real de redução em custeio. Nós poderemos ter é boas
surpresas”, disse a ministra (foto: reprodução Facebook) durante entrevista na
manhã desta quinta. Ela destacou a importância de o ministro da Fazenda ter
vindo ao encontro do Mapa para tratar do Plano Agrícola e Pecuário da próxima
safra.
“O último ministro da Fazenda que esteve no Mapa foi Delfim Neto, porque era
ministro das duas pastas. O ministro Levy, quando fez questão absoluta de vir
até aqui, demonstra sensibilidade e sinaliza que a Fazenda leva a sério a
agropecuária brasileira”, destacou a ministra.
“Os ajustes deste ano atingirão todos os segmentos, e com o agronegócio não
será diferente em relação aos juros. Mas o setor receberá uma atenção especial. Não porque os
produtores são especiais, mas porque é um setor que responde muito rápido nas exportações e no
barateamento do consumo interno”, afirmou Kátia Abreu. “Investir na agropecuária não é gasto, é
investimento que traz retorno para o país.
Café: colheita de robusta da safra 2015/16 é intensificada, aponta Cepea
Cepea/Esalq USP
21/05/2015
A colheita de café robusta 2015/16 avança tanto no Espírito Santo quanto em
Rondônia. No estado capixaba, onde as atividades foram iniciadas em abril, agentes
consultados pelo Cepea indicam que aproximadamente 30% dos cafezais haviam
sido colhidos até o final da última semana; há um ano, porém, os trabalhos já
alcançavam 40% da área.
Colaboradores do Cepea indicam que a maturação dos grãos de robusta está bem avançada na
maioria das lavouras do Espírito Santo. Com isso, caso o clima siga favorável, a colheita no estado
pode ser finalizada em julho.
Em Rondônia, a colheita começou antes que no Espírito Santo, mas o excesso de chuvas limita as
atividades. Até o momento, 50% da safra foi colhida, conforme indicações de agentes locais
consultados pelo Cepea. Em relação à qualidade, o clima úmido e a menor luminosidade
prejudicaram a maturação do grão rondoniense. (Fonte: Cepea – www.cepea.esalq.usp.br)
Colheita da safra 2015/16 do Paraná alcança índice de 8%, informa Deral
Notícias Agrícolas
21/05/2015
Jhonatas Simião
O Departamento de Economia Rural (Deral), órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do
Estado do Paraná divulgou em seu mais recente levantamento semanal que o índice de produção de
café colhido no estado alcançou 8% até o dia 18 de maio.
Cerca de 87% das lavouras de café paranaenses estão em condições consideradas boas, e as
demais 13% são consideradas médias. Um índice de 62% está na fase de maturação, prontas para
serem colhidas e 38% ainda tem frutos em formação.
O Deral indica que serão colhidas 1,03 milhão sacas de 60 kg de café nesta temporada, um
crescimento de cerca de 83% em comparação à safra anterior, em uma área de 42.455 hectares.
A produtividade dos cafezais está estimada em 1.457 quilos de café por hectare cultivado, 45% a
mais que em 2014 (1.008 quilos por hectare).
4. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
Café: exportações pelo Porto de Santos aumentam 37% em abril
Agência SAFRAS
21/05/2015
Fábio Rübenich
As exportações de café em grãos pelo Porto de Santos cresceram 37 por cento
em abril comparado ao mesmo mês do ano de 2014. Conforme informações da
assessoria de comunicação social da Codesp (Companhia Docas do Estado de
São Paulo), os embarques de café no mês de abril de 2015 totalizaram 140.907
toneladas, contra 102.876 toneladas no mesmo mês de 2014. No acumulado do
ano de 2015 até abril, foram exportadas 543.472 toneladas de café em grãos
pelo Porto de Santos, alta de 32,7 por cento ante as 409.537 toneladas embarcadas em igual período
de 2014.
El Niño prejudicará lavouras de café do Brasil
Agrolink
21/05/2015
Leonardo Gottems
O fenômeno climático El Niño deve ser mais forte no final neste ano e afetará principalmente lavouras
como café, arroz, açúcar e cacau. Essa é a previsão de alguns cientistas britânicos que apontam para
um possível aumento de secas e enchentes em várias regiões do mundo. As secas mais severas
devem ser no oeste da África, na Austrália e na Índia.
Já no Brasil, os cientistas dizem que as lavouras de café estão ameaçadas. Para o professor Adam
Scaife, da agência metereológica britânica Met Office, a probabilidade de haver um El Niño de efeito
pelo menos "moderado" é de 70%. "Há uma concordância nos principais centros de previsão
meteorológica de que ele está vindo," analisou Scaife em entrevista ao site da BBC.
Se o efeito persistir ao longo do ano, há risco de aumento severo dos preços de algumas
commodities. "Geralmente o El Niño traz uma consequência global no preço dos alimentos. Tende a
ter um aumento de 5% a 10% em média em coisas como café, soja e cacau [neste ano]," disse o
doutor Nick Klingaman, que é pesquisador sênior da University of Reading.
Alguns meteorologistas temem que o fenômeno neste ano seja parecido com 1997 e 1998, quando
foi particularmente extremo, mas ainda não podem afirmar com precisão o quão severo será no ano
de 2015.
Produção de café da Colômbia deve crescer 3,3% na safra 2014/15
Agência Estado
21/05/2015
A produção de café da Colômbia deve aumentar para 12,5 milhões de sacas de 60 kg na safra
2014/15 (outubro a setembro), 3,3% acima das 12,1 milhões de sacas do período anterior. Já a safra
2015/16 deve aumentar ainda mais, para 12,7 milhões de sacas, segundo relatório do Departamento
de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Conforme o USDA, o crescimento pode ser atribuído a um programa de renovação dos cafezais,
adotado pelos cafeicultores colombianos há alguns anos. "O replantio de variedade resistente à
ferrugem do café atingiu cerca de 50% da área total plantada na Colômbia", diz o USDA.
A Federação Nacional dos Cafeicultores da Colômbia (Fedecafé) estima que a produtividade média
dos cafezais aumentou para 15 sacas por hectare de 10 sacas por hectare há cinco anos. Conforme
5. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
o USDA, a melhora do rendimento é resultado direto do programa de replantio, que permitiu a
redução da idade média dos cafeeiros de 15 para 7 anos.
O USDA estima que a exportação de café pela Colômbia em 2014/15 deve alcançar 11,875 milhões
de sacas, paralelamente ao aumento da produção. Em 2013/13, os embarques estão projetados em
11,035 milhões de sacas. Conforme o USDA, a exportações colombianas do grão deverão
permanecer inalteradas em 11,875 milhões de sacas em 2015/16.
Café: safra da Índia, em 2015/16, pode aumentar para 5,2 mi/sacas, prevê USDA
Agência Estado
21/05/2015
A produção de café da Índia na safra 2015/16 (outubro a setembro) é estimada em 5,2 milhões de
sacas de 60 kg, representando leve alta de 100 mil sacas em relação ao período anterior. A previsão
é do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), com base em boas floradas
provocadas pelas chuvas, "que impulsionam a perspectiva de rendimento das lavouras de arábica e
robusta do país".
Os indianos devem exportar 5 milhões de sacas em 2015/16, em comparação com 4,7 milhões de
sacas em 2014/15. "O consumo doméstico mostra sinais de melhora marginal em uma baixa base per
capita", comenta o USDA. A demanda interna está estimada em 1,250 milhão de sacas em 2015/16
ante 1,2 milhão de sacas em 2014/15.
Produção de café da Guatemala deve registrar aumento de 3% em 2014/15
Agência Estado
21/05/2015
A safra de café da Guatemala em 2014/15 (outubro a setembro) deve registrar aumento de 3%, para
3,52 milhões de sacas de 60 kg, em comparação com o período anterior (3,42 milhões de sacas). Na
temporada 2015/16 também é esperado um crescimento mínima de 3%, para 3,63 milhões de sacas,
segundo relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
O USDA observa que no período entre 2012 e 2014 a Guatemala foi prejudicada por um surto de
ferrugem dos cafezais, que reduziu de 20% a 25% a produção, em relação ao recorde de 2011/12.
Os cafeicultores tentaram contornar o problema realizando poda drástica em lavouras, plantando
variedades resistentes, entre outras medidas.
Conforme o USDA, as condições de clima seco nos últimos dois ciclos de produção ajudaram a
melhorar o controle da ferrugem do café e permitiram uma ligeira recuperação da produtividade.
A exportação de café pela Guatemala deve alcançar 3,33 milhões de sacas em 2015/16,
representando leve aumento em comparação com o período anterior (3,23 milhões de sacas).
Segundo o USDA, na safra 2013/14 a exportação de café da Guatemala para os Estados Unidos
representou 43% do total, seguida pelo Japão (14%), Canadá (10%) e União Europeia (6%).