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1. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
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CLIPPING – 17/07/2015
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CNC: produção se reunirá para debater nova estrutura governamental do café
P1 / Ascom CNC
17/07/2015
— Conforme Decreto Presidencial nº 8.492, o setor cafeeiro passará a ser gerido pela Coordenação-
Geral de Frutas, Florestas e Café, do Departamento de Comercialização e Abastecimento, e pela
Coordenação-Geral de Gestão de Recursos, do Departamento de Crédito, Recursos e Riscos, ambos
alocados na estrutura da SPA.
NOVA ESTRUTURA DO MAPA — Na segunda-feira, 13 de julho, foi publicado, no Diário Oficial da
União (DOU), o Decreto nº 8.492, assinado pela Presidente da República, Dilma Rousseff, que
aprovou uma nova estrutura regimental para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(Mapa). A partir das alterações definidas — que excluíram o Departamento do Café e a Secretaria de
Produção e Agroenergia (SPAE) —, o setor cafeeiro passará a ser gerido, na esfera governamental,
pela Coordenação-Geral de Frutas, Florestas e Café, do Departamento de Comercialização e
Abastecimento, e pela Coordenação-Geral de Gestão de Recursos, do Departamento de Crédito,
Recursos e Riscos, ambos alocados na estrutura da Secretaria de Política Agrícola (SPA).
Na 69ª Reunião Ordinária do Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC), realizada na quarta-
feira, 15 de julho, e que contou, em sua abertura, com a presença da ministra Kátia Abreu, presidente
deste fórum, o secretário de Política Agrícola, André Nassar, justificou que as alterações foram uma
decisão administrativa do Mapa para alcançar maior eficiência nos serviços prestados, já que havia
sobreposição de funções entre a antiga SPAE e a SPA, além de não haver sentido a manutenção de
uma pasta que trabalha com cadeias produtivas, uma vez que o objetivo da atual gestão é atuar em
áreas transversais a todas as cadeias do agronegócio brasileiro.
Os representantes do setor produtor manifestaram preocupação a respeito do posicionamento
apresentado, já que a mudança na estrutura do Ministério da Agricultura sobrepõe a importância
social e econômica do café, que conta com um fundo próprio, o Funcafé, cujo volume de recursos é
superior ao orçamento de 28 Ministérios (gráfico abaixo).
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Somos receosos que esse fato poderá aumentar a tramitação burocrática na gestão dos assuntos
inerentes à cadeia café, os quais, até então, eram tratados diretamente com um diretor, que se
reportava a um secretário. Com o novo desenho, a partir de agora, serão dois coordenadores-gerais,
os quais se reportarão a dois diretores que, por fim, farão a tramitação com o secretário de Política
Agrícola.
A esse respeito, o Conselho Diretor do CNC e a Comissão Nacional do Café da Confederação da
Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) se reunião, na próxima semana, para debater a nova
composição destinada à cafeicultura brasileira. A intenção é verificar os impactos da mudança de
estrutura e as estratégias a serem adotadas para incrementar a representatividade da cafeicultura no
âmbito do Mapa. Nesse sentido, entendemos que o fortalecimento da atuação dos Comitês Diretores
do CDPC e do próprio Conselho Deliberativo da Política do Café seja um caminho viável e válido para
alcançar este objetivo.
O CAFÉ NA NOVA ESTRUTURA — Na recente paginação montada dentro do Ministério da
Agricultura, a cafeicultura brasileira terá sua gestão governamental conforme demonstrado abaixo.
1) Departamento de Comercialização e Abastecimento: conta com quatro coordenações-
gerais, sendo que a Coordenação-Geral de Frutas, Florestas e Café será responsável,
entre outras atribuições, por:
(i) Assessorar o CDPC;
(ii) Planejar, coordenar e acompanhar as ações para a aplicação dos recursos do Funcafé,
inclusive quanto à elaboração de proposta de orçamento anual e a contabilidade de atos
e fatos relativos à sua operacionalização;
(iii) Desenvolver atividades voltadas à promoção comercial do café nos mercados interno e
externo, em articulação com as demais unidades do Mapa;
(iv) Formular propostas e participar em negociações de acordos, tratados ou convênios
internacionais relativos ao setor cafeeiro, em articulação com as demais unidades do
MAPA.
2) Departamento de Crédito, Recursos e Riscos: conta com quatro coordenações-gerais,
sendo que a Coordenação-Geral de Gestão de Recursos deverá ser responsável, entre
outras atribuições, por:
(i) Identificar prioridades e propor a aplicação de recursos do Funcafé em Custeio, Colheita,
Comercialização, Investimento, Capacitação de recursos humanos e Extensão Rural,
inclusive dos recursos existentes no âmbito do Sistema Nacional de Crédito Rural –
SNCR;
(ii) Planejar, coordenar e acompanhar as ações para a aplicação dos recursos do Funcafé,
inclusive quanto à elaboração de proposta de orçamento anual e a contabilidade de atos
e fatos relativos à sua operacionalização;
(iii) Controlar e acompanhar a aplicação dos recursos do Funcafé, a elaboração de proposta
de orçamento anual e a contabilidade de atos e fatos relativos à sua operacionalização.
O Decreto nº 8.492 estabelece, ainda, que a Secretaria de Defesa Agropecuária, a Secretaria de
Integração e Mobilidade Social, a Secretaria de Política Agrícola, a Secretaria do Produtor Rural e
Cooperativismo e a Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio prestarão apoio técnico ao
Conselho Deliberativo da Política do Café, de acordo com suas competências específicas, e, em seu
artigo 40, dispõe que “o CDPC tem as competências, a composição e o funcionamento estabelecidos
em regulamento específico”.
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MERCADO – Os futuros do arábica devolveram a alta registrada no início da semana e encerraram o
pregão de ontem com pequena valorização em relação à última sexta-feira. Devido à ausência de
novidade nos fundamentos do mercado, os principais fatores que determinaram o movimento das
cotações do café nos últimos dias foram o comportamento do dólar e os indicadores técnicos.
As cotações de fechamento do dólar comercial oscilaram ao redor dos R$ 3,13 nos últimos dias, mas
ontem a moeda se aproximou do patamar de encerramento da semana passada, perto de R$ 3,16.
As especulações sobre o momento da alta dos juros dos Estados Unidos, o aumento do fluxo cambial
brasileiro, o cenário político doméstico e as questões relacionadas à dívida grega influenciaram a
precificação da divisa norte-americana.
Na ICE Futures US, o vencimento setembro do Contrato C foi cotado, ontem, a US$ 1,2885 por libra-
peso, acumulando alta de 260 pontos em relação ao fechamento da semana passada. Já as cotações
do robusta, negociadas na ICE Futures Europe, registraram perdas. O vencimento setembro/2015
encerrou o pregão a US$ 1.705 por tonelada, acumulando desvalorização de US$ 18 desde a última
sexta-feira. O comportamento dos futuros do café conilon continua indicando preocupação quanto à
restrição de oferta no curto prazo, já que o vencimento julho segue mais valorizado do que o
setembro.
Em relação à colheita da safra brasileira, os trabalhos estão avançando. Segundo a Climatempo, até
a próxima terça-feira (21/07) não haverá precipitações significativas sobre Minas Gerais, principal
Estado produtor de café do Brasil. O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea)
chama a atenção para o percentual de grãos menores na atual temporada, além dos impactos
negativos das chuvas das últimas semanas sobre a qualidade café, o que pode atrapalhar a formação
de lotes para a exportação em 2015/16.
O mercado físico nacional continua com baixa liquidez. Ontem, os indicadores calculados pelo Cepea
para as variedades arábica e conilon foram cotados a R$ 416,93/saca e a R$ 303,90/saca,
respectivamente, com variação de 1,31% e -1,33% em relação à última sexta-feira.
Atenciosamente,
Silas Brasileiro
Presidente Executivo
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Na região de Franca, em São Paulo, colheita de café atinge 30%
Notícias Agrícolas
17/07/2015
Aleksander Horta / Nandra Bites
A colheita do café na região de Franca – SP atinge 30% e os
cafeicultores já registram uma redução no volume de grãos
de peneiras maiores, afetando consequentemente a
produção por sacas.
Para Ricardo Lima, superintendente da COCAPEC (foto: arquivo CNC), a colheita
que começou normalmente , mas agora segue com um pouco de atraso por conta
das chuvas nos meses de junho e julho. “Em relação ao tamanho dos grãos, o
volume de cafés com peneiras maiores, 17/18, está um pouco menor este ano. O
correto para peneiras maiores é de cerca de 35% da safra, mas o que presenciamos até o momento
foi um volume de apenas 21%”, conta Lima.
“Quando a gente começa a beneficiar o café e inicia o processo de classificação, isso demostra que
vamos ter uma safra de padrão de peneiras menores e vai impactar no rendimento de sacas na
lavoura. Precisaremos de mais café para fazer uma saca beneficiada”.
Diante desse cenário, o departamento técnico e os cooperados estão averiguando quais foram os
motivos para este resultado. “Isso pode ter acontecido devido ao período de estiagem que tivemos no
início do ano na parte de granação”, explica.
Diante disso, a expectativa para esta safra segundo o sistema de previsão da COCAPEC, é de uma
colheita de 1,1 milhões de sacas, cerca de 50% a mais que a estimativa da safra anterior. A previsão
de término da colheita está prevista para a primeira quinzena do mês de setembro, segundo ele.
Já os preços, seguem com leve recuperação e a saca gira em torno de R$ 450,00.
Colheita de café na região de atuação da Cooxupé alcança 25,79% até 11/07
Agência SAFRAS
17/07/2015
Lessandro Carvalho
A colheita de café nos municípios de atuação da Cooxupé
(Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé), que
envolve as regiões do sul de Minas Gerais, cerrado mineiro e
partes de São Paulo, estava em 25,79% até o dia 11 de julho. É
o que indica o levantamento semanal da Cooxupé. Na semana
anterior, o índice era de 20,3%. As informações partem do setor de comunicação da
cooperativa.
Até o dia 11 de julho, a colheita dos cooperados da Cooxupé avançou para 27,25%, contra 21,88%
da semana anterior. No levantamento, a Cooxupé indicou que os trabalhos estão atrasados em
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relação a igual período do ano passado, quando 49,7% da colheita estava realizada nos municípios
em que atua a cooperativa, e também entre os cooperados os trabalhos eram de 50,6%.
No sul de Minas Gerais a colheita nos municípios abrangidos está em 28,89% até 11 de julho, contra
22,66% da semana anterior; no cerrado mineiro em 19,98% (15,64% na semana anterior); e nas
partes de São Paulo em 29,98% (26,8% na última semana).
Safra nova de café do Brasil tem grãos menores mas de boa qualidade
Thomson Reuters
17/07/2015
Reese Ewing
Reuters – Exportadores brasileiros têm reportado que as amostras da colheita de café do Brasil estão
muito similares às registradas no ano passado, quando a área produtora foi em geral atingida por
uma severa seca. Os grãos estão pequenos, mas de boa qualidade.
O Brasil passou da metade da colheita deste ano, mas as primeiras amostras de café arábica só
estão chegando agora às salas de prova nos portos e armazéns, após secagem nas últimas
semanas.
"Café arábica de peneira 17-18 ou maior está correspondendo a apenas 20 por cento da colheita.
Normalmente, corresponde a 30 por cento. A qualidade dos grãos é boa, eles só estão menores",
disse Cesar Marques, operador sênior da Exportadora de Café Guaxupé, nesta quinta-feira.
A diferença entre lances e ofertas cresceu de 400/430 reais por uma saca de café arábica bebida
dura, tipo 6, versus 390/400 reais a saca na segunda-feira e 410/430 reais apenas uma semana
atrás, disseram os corretores do Escritório Carvalhaes
Daniel Wolthers, um operador da Wolthers & Associates no porto de Santos, disse que a demanda
permanece fraca, enquanto os descontos de arábicas de referência firmaram-se a 4 centavos abaixo
do contrato futuro para setembro, na bolsa ICE, em Nova York, ante dez centavos abaixo uma
semana atrás.
Wolthers também reportou que as primeiras amostras da colheita tiveram boa nota nos testes de
sabor, após percorrer as regiões produtoras de arábica do Cerrado e do Sul de Minas, em Minas
Gerais, e as regiões produtoras de robusta no Espírito Santo.
Café: estoque de passagem no Brasil cai para 5,06 milhões de sacas, estima Comexim
Agência Estado
17/07/2015
A Exportadora Comexim, de Santos (SP), estima que o Brasil iniciou a safra de café 2015/16 (1º de
julho) com estoque de passagem de 5,06 milhões de sacas de 60 kg. O volume é menos da metade
do total observado na mesma data de 2014 (12,28 milhões de sacas).
O trader John Wolthers, da Comexim, informa que o estoque de passagem é pequeno, mas é preciso
adicionar o volume da safra 2015/16, em fase de colheita. A Comexim estima que o Brasil colhe
6. Conselho Nacional do Café – CNC
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48,60 milhões de sacas, das quais 34,95 milhões de sacas de arábica e 13,65 milhões de sacas de
conilon (robusta).
Wolthers informou, em comunicado, que a empresa vai reavaliar os números em breve, considerando
que o avanço da colheita pode oferecer uma ideia mais concreta sobre a produção. A safra 2014/15
está estimada pela Comexim em 49,35 milhões de sacas (32,75 milhões de sacas de arábica e 16,6
milhões de sacas de conilon).
O trader acrescenta que a semana passada foi muito chuvosa, o que pode ter provocado atraso na
colheita. A previsão é de tempo seco com muito sol em São Paulo e Minas Gerais até o início da
próxima semana, enquanto deve chover forte no Paraná nos próximos dias. "Não há previsão de
geadas nas próximas semanas", informou.
Vietnã: governo anuncia investimento de US$ 712 milhões para sistema de irrigação
Agência Estado
17/07/2015
O Vietnã irá investir cerca de US$ 712 milhões até 2020 para melhorar e expandir os sistemas de
irrigação na província de Dak Lak, principal região produtora de café do país. A informação foi
divulgada pelo governo nesta quinta-feira.
A maior parte do fundo virá da verba do Estado, de títulos do governo e de empréstimos de credores
estrangeiros, informou o governo do país. O restante do valor será investido por empresas locais.
A província de Dak Lak tem cerca de 460 mil hectares destinados ao cultivo de café, mas apenas um
quarto dessa área conta com sistemas de irrigação. Essa e outras regiões produtoras da commodity
no país enfrentam secas com frequência, que afetam as lavouras. O Vietnã é o segundo maior
produtor mundial do grão, atrás apenas do Brasil. Fonte: Dow Jones Newswires.