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CLIPPING – 29/03/2017
Acesse: www.cncafe.com.br
Especialistas dizem que modernização da Lei Trabalhista dará segurança jurídica ao país
Assessoria de Comunicação CNA
29/03/2017
A modernização da legislação vai dar segurança jurídica às relações trabalhistas e trazer
benefícios para o país sem que o trabalhador perca seus direitos, afirmaram especialistas
reunidos, na terça (28), no “Agro em Questão – Workshop Reforma Trabalhista”, realizado na
Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA)
O workshop foi dividido em duas etapas. Na primeira, “Por que uma Reforma Trabalhista?”, os
debatedores falaram sobre propostas fundamentais para se modernizar a legislação. Na
segunda parte, “A proposta do campo”, foram discutidos os pontos do setor agropecuário.
O presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins,
afirmou, na abertura do evento, que o Brasil precisa de uma reforma trabalhista moderna, que
traga segurança jurídica para o produtor rural produzir.
Martins disse ter esperança que a reforma trabalhista, e outras que estão sendo discutidas no
Congresso, façam com que o Brasil deixe de ser uma promessa de futuro e “passe a ser o país
do presente”. “Um país onde os produtores rurais, que hoje sustentam a economia, tenham
segurança jurídica para fazer aquilo que mais sabem, que é produzir”.
Presente no workshop, o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, disse que a reforma
trabalhista em discussão no Congresso se ampara em três eixos: consolidação dos direitos,
segurança jurídica e criação de oportunidades que gerem renda. O ministro também garantiu
que a reforma proposta pelo Executivo vai trazer garantias em pontos como os acordos
coletivos.
Para o presidente do Conselho
Nacional do Café (CNC), Silas
Brasileiro (foto: Wenderson
Araújo), que coordenou o
workshop, a reforma trabalhista
servirá para “lubrificar as
engrenagens da economia
brasileira, conferindo
competitividade sem representar
perdas aos trabalhadores”.
Debates – No primeiro painel do
dia, o presidente do Tribunal
Superior do Trabalho (TST),
ministro Ives Gandra da Silva Martins Filho, afirmou que o debate sobre as relações de trabalho
surge de um descontentamento geral da sociedade.
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De um lado, disse Martins Filho, empresários reclamam de um protecionismo excessivo que
gera passivos trabalhistas impagáveis. De outro, os próprios trabalhadores mostram
descontentamentos com a falta de emprego.
Já o professor Hélio Zylberstajn, da Universidade de São Paulo (USP) e da Fundação Instituto
de Pesquisas Econômicas (FIPE), fez uma comparação entre as reformas feitas na Europa e a
que está sendo proposta no Brasil. Segundo ele, mudanças na lei irão ampliar o espaço para
negociação entre empregadores e empregados.
Por último, o presidente do Instituto CNA, Roberto
Brant, disse que a reforma trabalhista estabelece
uma cultura de entendimento e de negociação. “A
proposta não contesta direitos. Apenas muda a
forma de gerenciá-los”.
O workshop é uma realização da CNA e do
Conselho do Agro, que reúne entidades do setor, e
a mediação foi feita pelo jornalista Alexandre Garcia
(foto à dir., com Silas Brasileiro / Divulgação CNC).
Cooxupé prepara produtor para safra cafeeira com ciclo de palestras
Ascom Cooxupé
29/03/2017
A Cooxupé já está preparando seus cooperados para a próxima safra, que normalmente
começa na área de ação da cooperativa no mês de junho. Mais de 10 mil produtores
participarão das Unidades Demonstrativas - entre os dias 28 de março e 31 de maio – um ciclo
de palestras que leva informações e orientações às famílias cafeicultoras com temáticas que
abordam as questões sociais, ambientais e econômicas dentro de uma propriedade, assim
como novidades em manejo para ganho de eficiência na lavoura cafeeira.
A primeira cidade a receber o ciclo foi Campos Gerais (sul de Minas). Depois, o evento seguirá
para outros 16 municípios, encerrando em Piumhi. Todas as palestras acontecem a partir das
08h até 12h, sendo ministradas por engenheiros agrônomos e técnicos agrícolas do
Departamento de Assistência Técnica da Cooxupé.
“As Unidades Demonstrativas têm como objetivo
aprimorar os conhecimentos dos nossos
cooperados, preparando-os para a safra. É um
evento que recebe toda a família produtora, que
também encontra aqui a oportunidade de interação
com nossos profissionais e com a diretoria da
Cooxupé, esclarecendo dúvidas para que as
atividades no campo sejam aprimoradas, mais
eficientes e competitivas.”, explica o presidente da
cooperativa, Carlos Paulino.
Calendário das Unidades Demonstrativas
28/03: Campos Gerais – Sul Minas Gerais
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04/04: Monte Carmelo – Cerrado Minas Gerais
06/04: Araguari – Cerrado Minas Gerais
10/04: Cabo Verde – Sul Minas Gerais
12/04: Campestre – Sul Minas Gerais
18/04: Carmo do Rio Claro – Sul Minas Gerais
20/04: Alfenas – Sul Minas Gerais
27/04: Nova Resende – Sul Minas Gerais
03/05: Caconde – São Paulo
05/05: Guaxupé – Sul Minas Gerais
09/05: Rio Paranaíba – Cerrado Minas Gerais
11/05: Serra do Salitre – Cerrado Minas Gerais
16/05: Monte Santo de Minas – Sul Minas Gerais
19/05: São José do Rio Pardo – São Paulo
24/05: São Pedro da União – Sul Minas Gerais
26/05: Alpinópolis – Sul Minas Gerais
31/05: Piumhi – Sul Minas Gerais
Cafeicultores de Minas buscam reconhecimento europeu por Denominação de Origem
Revista Globo Rural
29/03/2017
As peculiaridades do café do
Cerrado Mineiro serão
apresentadas para os europeus,
durante a "World of Coffee”, feira
global de café em Budapeste, na
Hungria. No evento, a Federação
de Cafeicultores do Cerrado irá
lançar a denominação de origem do
café dessa região, primeira área a
conquistar uma certificação de
origem do café no Brasil.
Este selo reconhece a
especificidade do café de uma
região, que possui características
que só podem ser obtidas nesse
local. Conhecido como terroir, esse
tipo de certificação leva em
consideração o solo, clima, relevo,
altitude, manejo, entre outros
fatores que resultam em um produto com sabor diferenciado.
Além disso, a região também possui a Indicação Geográfica para café no país, concedida na
modalidade Indicação de Procedência, que atesta a sua origem. Dessa forma, o comprador
tem certeza que está adquirindo um produto com características próprias.
Antes do evento na Hungria, no dia 25 de março, em Minas Gerais, os cafeicultores se
reuniram para apresentar a “Missão Região do Cerrado Mineiro – World of Coffee – Budapeste
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Hungria. O reconhecimento internacional pela Denominação de Origem deve agregar valor ao
produto da região, como acontece com muitos dos produtores do velho continente.
Entrevista: José Sette promete dar nova rota para Organização Internacional do Café
Agência Estado
29/03/2017
Célia Froufe, correspondente
Recém-escolhido o novo diretor-executivo da Organização
Internacional do Café (OIC), com sede em Londres, o brasileiro José
Sette promete dar um novo rumo à entidade, criticada por alguns dos
próprios países-membros por ter um papel secundário para o setor. A
intenção é fazer uma gestão consultiva e sem do que chamou de
"imposição de cima para baixo". Em setembro, quando haverá a nova
reunião do conselho da OIC, ele espera já ter o esboço de um plano
estratégico de longo prazo para a instituição, no intuito de revigorá-la
e torná-la mais útil a seus participantes.
Em sua primeira entrevista exclusiva após ser nomeado, Sette
promete atuar para ajudar na diversificação de funding para a
entidade. Concorrente em uma disputa inédita, que pela primeira vez
teve um candidato de país consumidor (Suíça) para a vaga, o executivo disse que é hora de
acabar com rótulos e essa divisão entre os membros. Como ele mesmo destacou durante sua
apresentação para a vaga, a OIC reúne hoje quase todos os países produtores de café e mais
de 80% dos países que são consumidores mundiais. Sette garantiu que atuará para levar
países como a China e a Coreia do Sul para a Organização.
O brasileiro começará a trabalhar na capital britânica no início de maio e o tempo total da
gestão é de cinco anos. Até que inicie em seu novo cargo, finalizará seu mandato na
International Cotton Advisory Committee (Icac), associação com base em Washington (Estados
Unidos), da área de algodão. Leia abaixo os principais trechos da entrevista:
Broadcast - Como se dará sua transição da Icac para a OIC?
José Sette - Quando coloquei a candidatura pedi demissão na Icac, no dia 31 de janeiro, e
muito gentilmente reduziram o prazo necessário para meu aviso prévio de seis para três
meses. Fiz isso mesmo sem saber o resultado da OIC (que foi conhecido no último dia 17 de
março). Tenho gratidão pela maneira como fui tratado e quero deixar tudo aqui na melhor
maneira possível, minimizando as perturbações ao trabalho da entidade. Estou empenhado em
questões administrativas, como orçamento do próximo ano fiscal, mas também no processo de
busca de um novo diretor.
As candidaturas são abertas a todos os interessados e, ao contrário da OIC, não é necessário
apoio governamental. Deverá haver um diretor executivo interino a partir do fim de abril até a
posse do novo diretor, que deve ser em agosto. Começo na OIC em 1º de maio.
Broadcast - Quem o convidou para disputar o cargo?
Sette - Várias pessoas. Tanto do setor privado quanto do setor público no Brasil, mas não
tenho autorização para divulgar nomes. Minha nomeação recebeu uma carta de apoio de todas
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as entidades do setor privado brasileiro e também contou com apoio dos ministérios da
Agricultura e do Itamaraty.
Broadcast - Os países-membros querem uma OIC mais proativa, mas como isso se
traduz na prática no caso da instituição?
Sette - Uma das minhas principais missões nos próximos meses é fazer ampla consulta a
todos os membros para ver o que eles desejam da entidade. Falar é fácil, como concretizar
isso é bastante diferente. Não quero impor minhas ideias de cima para baixo, mas fazer amplo
processo de consultas para ver quais as preocupações dos países-membros. E fazer um plano
de ação estratégica de longo prazo. Eu quero dar notícias aos membros na próxima reunião do
conselho, marcada para setembro, na Costa do Marfim. Não prometo que já tenha um plano de
ação final nesse momento, mas, certamente, um esboço.
Broadcast - O aumento e a diversificação de funding certamente estão entre os
principais temas para os membros da OIC, não?
Sette - Na minha apresentação para concorrer à vaga citei dois exemplos de como isso poderia
se dar. Uma, que já vem sendo trabalhada, é o fundo africano de desenvolvimento do café. O
green climate funding é outra saída, mas esta é questão complexa, não existem soluções
fáceis para isso.
Broadcast - Os cafeicultores são produtores mais conservadores. Como transformá-los
em aliados na questão da economia verde, que o senhor citou?
Sette - Não concordo que os cafeicultores sejam conservadores. A Embrapa (Empresa
Brasileira de Pesquisa Agropecuária) é pioneira no Brasil em inovações tecnológicas para o
café. O País é um dos mais adiantados em pesquisa e desenvolveu modelo de produção de
café no cerrado, por exemplo.
Já a sustentabilidade é um tema ainda complexo que estamos lutando para absorver. Há certo
desequilíbrio na maneira como isso é tratado, já que ela possui três pilares: econômico, social e
ambiental. Muitas vezes, a ênfase é mais na vertente social ou na ambiental do que na
econômica, e precisa haver um equilíbrio. Se não for sustentável economicamente, os dois
outros pilares caem por terra. Temos que pensar sobre isso. Não existem soluções feitas. Isso
vale para a cafeicultura e para a OIC.
Broadcast - O fato de haver pela primeira vez um concorrente de país consumidor para a
vaga que o senhor acabou conquistando, a Suíça, que lutou até o fim pelo cargo, mostra
que os importadores estão querendo maior participação na OIC, o senhor não avalia
assim?
Sette - Essa coisa a pensar é divisão entre consumidor e produtor... Hoje em dia o quadro é
menos claro do que antigamente. O Brasil é um produtor e também o segundo maior
consumidor. Colocar rótulos artificialmente, hoje em dia, está ficando mais complicado. Temos
que pensar sobre isso, sobre como ajustar a integração, essas novas tendências. O Brasil não
é único exemplo, mas também a Índia e as Filipinas. Os rótulos são fluidos, menos
demarcados.
Broadcast- Mas há uma animosidade em relação ao Brasil, que praticamente sempre
esteve à frente da OIC desde a sua criação...
Sette - Essa pergunta deve ser colocada aos brasileiros. No momento em que assumo o cargo,
não sou mais candidato do Brasil, mas um servidor público internacional com o objetivo de
servir a todos os países-membros. Esta é uma questão muito mais política.
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Broadcast - E em relação ao mercado? O que a OIC pode fazer sobre uma mudança de
nível de preços?
Sette - A OIC não deve ter um papel regulador, de interferir nos mercados. Vivi na época em
que a OIC regulava o mercado de café inteiro. Isso era fruto de uma conjuntura histórica que já
não existe mais. Hoje não existe apetite, estrutura ideológica ou condições objetivas para que a
entidade volte a ter esse papel que chegou a ter. Este não é o papel da OIC.
Durante processo de seleção, Sette relatou que dados da OIC são incompletos
Agência Estado
29/03/2017
Célia Froufe, correspondente
O novo diretor-executivo da Organização Internacional do Café (OIC), o brasileiro José Sette,
argumentou durante seu processo de candidatura ao cargo, há cerca de 10 dias, que a
instituição precisa entregar dados, análise e informação de classe mundial para que a
instituição sirva de fórum para o diálogo sobre a commodity ao mesmo tempo em que deve
facilitar projetos de desenvolvimento cafeeiro. "Infelizmente, as informações da OIC são, muitas
vezes, incompletas, desatualizadas ou pouco fiáveis", disse aos membros da instituição,
quando se apresentou para disputar a vaga na semana retrasada.
Para o então candidato à vaga, conforme o discurso ao qual o Broadcast teve acesso, os
esforços devem se concentrar na seção de estatísticas, que não recebeu a atenção que
merece e cuja capacidade precisa ser fortalecida.
Durante sua apresentação, Sette também defendeu que é preciso ampliar o número de
membros da Organização para aumentar sua eficácia. Atualmente, compõem a entidade 77
países-membros (42 produtores e 35 consumidores de café). "O número de membros
aumentou nos últimos anos, de tal forma que a adesão da OIC já inclui quase todos os países
produtores de café e mais de 80% do consumo mundial de café. Mesmo assim, alguns países
importantes, especialmente do lado importador, permanecem fora da OIC. Como diretor-
executivo, vou me concentrar em tentar trazer países como a China e a Coreia do Sul para a
Organização", afirmou durante o processo, que levou uma semana e muita negociação.
Sette também alegou na ocasião que o desenvolvimento e a divulgação de conhecimentos
sobre a economia cafeeira mundial, um dos objetivos da OIC, têm sido alcançados
principalmente por meio de patrocínio e supervisão de projetos de desenvolvimento cafeeiro.
"Como todos sabemos, a fonte primária de financiamento para esses projetos no passado, o
Fundo Comum para Commodities (CFC, na sigla em inglês), não está mais disponível e a
identificação de novas fontes de financiamento de projetos tem se mostrado uma tarefa árdua."
Para ele, a OIC deve procurar novas fontes de financiamento de projetos. "Embora eu não
subestime as dificuldades que enfrentamos a esse respeito", acrescentou. "Desde a mudança
de foco do trabalho do CFC, todos os organismos internacionais de commodities têm procurado
o “Santo Graal” de novos recursos para projetos de desenvolvimento", acrescentou.
Uma dessas fontes de financiamento de projetos que devem ser exploradas, segundo o agora
novo diretor da instituição, é o Fundo Verde para o Clima (GCF, na sigla em inglês), para o qual
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economias avançadas formalmente concordaram em mobilizar conjuntamente US$ 100 bilhões
por ano até 2020. "Embora a OIC não seja uma agência de execução de projetos e, portanto,
não pode atuar diretamente com o GCF, pode e deve ajudar os países produtores de café",
indicou.
O então candidato também comentou uma experiência na associação na área de algodão,
setor para o qual trabalhará até assumir a entidade, em maio, que poderia ser adaptada à OIC.
Ele contou que, em 2009, a International Cotton Advisory Committee (Icac), que tem base em
Washington (Estados Unidos),instituiu um prêmio de Pesquisador do Ano para reconhecer as
conquistas ao longo da vida de cientistas destacados que trabalham na área de pesquisa de
produção de algodão. "Este prêmio aumenta a conscientização sobre a importância da
pesquisa no setor algodoeiro mundial, ao mesmo tempo em que ajuda a promover a
visibilidade do Icac", relatou. Ele prometeu, no entanto, que antes de lidar com desafios de
longo prazo, o novo diretor-executivo da OIC deve primeiro "deixar a casa em ordem".
Bastidores: Brasil leva direção da OIC mais uma vez em vitória suada
Agência Estado
29/03/2017
Célia Froufe, correspondente
Foi uma vitória suada, mas o Brasil conseguiu mais uma vez levar a direção-executiva da
Organização Internacional do Café (OIC), com sede em Londres. O candidato brasileiro, José
Sette, tinha todas as credenciais para a vaga e, como relataram fontes do Brasil e de países
concorrentes ao Broadcast, realmente dispunha do melhor currículo entre os candidatos, mas
estar à frente da instituição é algo relevante para todos os membros e a disputa foi acirrada.
O Brasil, que dominou a direção da entidade em praticamente todos os anos desde a sua
criação, não quer abdicar dessa posição por ser o maior produtor e exportador e o segundo
maior consumidor da commodity em todo o mundo. Ao mesmo tempo, os demais agentes de
mercado querem ter mais visibilidade para poderem crescer no setor. "Foi um processo de
costura complicado, vimos que a equipe brasileira se esmerou muito", disse uma fonte de país
concorrente ao Broadcast. "Muitos questionaram a manutenção do Brasil no cargo há tantos
anos, mas o candidato vai mostrar na prática o porquê de ter sido escolhido", relatou uma fonte
do Brasil.
Foram candidatos de nove países que fazem parte da OIC que colocaram seus nomes na
disputa. Depois de uma primeira "peneira", apenas cinco concorrentes ficaram no páreo: além
de Brasil, também México, Peru, Suíça e Indonésia. O ineditismo desta seleção, que se deu de
forma adiantada em virtude do falecimento do diretor-executivo Robério Silva (também um
brasileiro, que foi vítima de enfarte no fim do ano passado), foi a presença da participação de
um candidato de país importador - a Suíça.
Como a sede da OIC já fica em um país importador, o Reino Unido, os produtores alegam que,
para que haja um equilíbrio, o representante da entidade seja de um país que oferte o produto.
Durante uma semana de avaliação, os candidatos fizeram apresentações e também
responderam a perguntas dos representantes dos 77 países que compõem a OIC.
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O nome de Sette foi lançado logo no começo da abertura das inscrições, indicado pelo ministro
da Agricultura, Blairo Maggi, o que deu ao Brasil mais tempo para "fazer campanha". Ele
também foi o primeiro a se apresentar aos "jurados", posição que também é negociada nesse
processo. Todos os candidatos falaram por meia hora e ainda responderam a perguntas do júri
pelo mesmo tempo.
Iniciado o "jogo", todos os países e suas comitivas diplomáticas e técnicas começaram a atuar
de acordo com as regras permitidas. Claro que nessa disputa, uma das mais acirradas dos
últimos tempos, quem queria o Brasil de fora mais uma vez criou problemas, estratégias e
montou sua própria tática de atuação. De forma isolada ou em conjunto.
O processo de seleção teve início no dia 13, segunda-feira, e na quarta-feira, Sette já tinha o
consenso do grupo - formado a partir de 70% dos participantes. Mesmo assim, por pressão
principalmente dos mexicanos, uma nova rodada de consultas foi feita. Na sexta-feira, após
ainda muitas incertezas, o Brasil acabou levando a vaga mais uma vez. Para tentar atenuar os
ânimos dos que ficaram desgostosos com a escolha brasileira mais uma vez, Sette terá de
apresentar uma gestão mais aberta, dando mais espaço para participação de outros países.
Começa pesquisa anual de estoques privados de café
Conab - Gerência de Imprensa
29/03/2017
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) está dando início à pesquisa anual de
estoques privados de café. A partir desta quarta-feira (29), indústrias, cooperativas,
associações e armazenadores de todo o país começam a receber, por e-mail, os códigos de
acesso para o Sistema de Pesquisa de Estoques Privados (Sipesp). O preenchimento das
informações, no entanto, só deverá ser feito entre os dias 3 e 14 de abril.
A pesquisa vai mostrar o estoque final do produto da safra 2015/2016. Os dados contribuem
com o planejamento governamental e na formulação de políticas de fomento à produção
agrícola e de abastecimento.
Com a senha enviada por email, os depositários de café poderão responder a pesquisa de
estoques privados do produto por meio eletrônico. Aqueles que não possuem acesso ao
Sipesp receberão forrmulários pelos correio, para preenchimento pelo modo convencional e
envio à Conab até 14 de abril, pelo correio ou pelo e-mail estoque-privado@conab.gov.br. Os
armazenadores de café que não receberem o formulário ou a senha para acesso ao Sipesp
deve entrar em contato com a Conab até o dia 11 abril.
As informações deverão ter como data base os estoques de café do dia 31 de março de 2017 e
não devem incluir o produto da nova safra nem os estoques públicos eventualmente
armazenados. Os volumes devem ser informados separadamente por unidade armazenadora e
por tipo - arábica ou conilon. Mesmo que os armazenadores não possuam estoques na data de
referência, o formulário deve ser preenchido.
No levantamento de 2016, a Companhia apurou um volume total de mais de 13,5 milhões de
sacas de café. O café do tipo arábica, predominante no estoque privado nacional, corresponde
a 92% do total apurado, enquanto o estoque do conilon representa apenas 8% do estoque
privado levantado, de acordo com os armazenadores que responderam aos formulários.
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Próximo leilão de café pode encerrar programação de venda
Conab - Gerência de Imprensa
29/03/2017
Em três leilões públicos na próxima quarta-feira (5), a Companhia Nacional de Abastecimento
(Conab) colocará à venda mais 224 toneladas (3,7 mil sacas de 60 kg) do café arábica do
governo federal que está estocado nos estados de Minas Gerais e São Paulo.
Na operação prevista no Aviso 74, serão ofertadas 199,7 toneladas (3.328 sacas)
armazenadas em São Paulo. Os Avisos 75 e 76 oferecerão 7,9 t (132 sacas) e 16,2 t (270
sacas), respectivamente, estocados em Minas Gerais. O preço de venda será divulgado com
antecedência de até dois dias da data de realização do pregão, dia 5.
Caso seja negociado todo produto, estará encerrada a venda de café arábica autorizada pelo
Conselho Interministerial de Estoques Públicos (Ciep). Desde janeiro, foram negociadas 40,36
mil t do produto do governo.
Os interessados em participar devem estar cadastrados na Bolsa de Mercadorias pela qual
pretendam realizar a operação, além de estar em situação regular no Sistema de Registro e
Controle de Inadimplentes da Conab (Sircoi).

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  • 1. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 29/03/2017 Acesse: www.cncafe.com.br Especialistas dizem que modernização da Lei Trabalhista dará segurança jurídica ao país Assessoria de Comunicação CNA 29/03/2017 A modernização da legislação vai dar segurança jurídica às relações trabalhistas e trazer benefícios para o país sem que o trabalhador perca seus direitos, afirmaram especialistas reunidos, na terça (28), no “Agro em Questão – Workshop Reforma Trabalhista”, realizado na Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) O workshop foi dividido em duas etapas. Na primeira, “Por que uma Reforma Trabalhista?”, os debatedores falaram sobre propostas fundamentais para se modernizar a legislação. Na segunda parte, “A proposta do campo”, foram discutidos os pontos do setor agropecuário. O presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, afirmou, na abertura do evento, que o Brasil precisa de uma reforma trabalhista moderna, que traga segurança jurídica para o produtor rural produzir. Martins disse ter esperança que a reforma trabalhista, e outras que estão sendo discutidas no Congresso, façam com que o Brasil deixe de ser uma promessa de futuro e “passe a ser o país do presente”. “Um país onde os produtores rurais, que hoje sustentam a economia, tenham segurança jurídica para fazer aquilo que mais sabem, que é produzir”. Presente no workshop, o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, disse que a reforma trabalhista em discussão no Congresso se ampara em três eixos: consolidação dos direitos, segurança jurídica e criação de oportunidades que gerem renda. O ministro também garantiu que a reforma proposta pelo Executivo vai trazer garantias em pontos como os acordos coletivos. Para o presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro (foto: Wenderson Araújo), que coordenou o workshop, a reforma trabalhista servirá para “lubrificar as engrenagens da economia brasileira, conferindo competitividade sem representar perdas aos trabalhadores”. Debates – No primeiro painel do dia, o presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Ives Gandra da Silva Martins Filho, afirmou que o debate sobre as relações de trabalho surge de um descontentamento geral da sociedade.
  • 2. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck De um lado, disse Martins Filho, empresários reclamam de um protecionismo excessivo que gera passivos trabalhistas impagáveis. De outro, os próprios trabalhadores mostram descontentamentos com a falta de emprego. Já o professor Hélio Zylberstajn, da Universidade de São Paulo (USP) e da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), fez uma comparação entre as reformas feitas na Europa e a que está sendo proposta no Brasil. Segundo ele, mudanças na lei irão ampliar o espaço para negociação entre empregadores e empregados. Por último, o presidente do Instituto CNA, Roberto Brant, disse que a reforma trabalhista estabelece uma cultura de entendimento e de negociação. “A proposta não contesta direitos. Apenas muda a forma de gerenciá-los”. O workshop é uma realização da CNA e do Conselho do Agro, que reúne entidades do setor, e a mediação foi feita pelo jornalista Alexandre Garcia (foto à dir., com Silas Brasileiro / Divulgação CNC). Cooxupé prepara produtor para safra cafeeira com ciclo de palestras Ascom Cooxupé 29/03/2017 A Cooxupé já está preparando seus cooperados para a próxima safra, que normalmente começa na área de ação da cooperativa no mês de junho. Mais de 10 mil produtores participarão das Unidades Demonstrativas - entre os dias 28 de março e 31 de maio – um ciclo de palestras que leva informações e orientações às famílias cafeicultoras com temáticas que abordam as questões sociais, ambientais e econômicas dentro de uma propriedade, assim como novidades em manejo para ganho de eficiência na lavoura cafeeira. A primeira cidade a receber o ciclo foi Campos Gerais (sul de Minas). Depois, o evento seguirá para outros 16 municípios, encerrando em Piumhi. Todas as palestras acontecem a partir das 08h até 12h, sendo ministradas por engenheiros agrônomos e técnicos agrícolas do Departamento de Assistência Técnica da Cooxupé. “As Unidades Demonstrativas têm como objetivo aprimorar os conhecimentos dos nossos cooperados, preparando-os para a safra. É um evento que recebe toda a família produtora, que também encontra aqui a oportunidade de interação com nossos profissionais e com a diretoria da Cooxupé, esclarecendo dúvidas para que as atividades no campo sejam aprimoradas, mais eficientes e competitivas.”, explica o presidente da cooperativa, Carlos Paulino. Calendário das Unidades Demonstrativas 28/03: Campos Gerais – Sul Minas Gerais
  • 3. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck 04/04: Monte Carmelo – Cerrado Minas Gerais 06/04: Araguari – Cerrado Minas Gerais 10/04: Cabo Verde – Sul Minas Gerais 12/04: Campestre – Sul Minas Gerais 18/04: Carmo do Rio Claro – Sul Minas Gerais 20/04: Alfenas – Sul Minas Gerais 27/04: Nova Resende – Sul Minas Gerais 03/05: Caconde – São Paulo 05/05: Guaxupé – Sul Minas Gerais 09/05: Rio Paranaíba – Cerrado Minas Gerais 11/05: Serra do Salitre – Cerrado Minas Gerais 16/05: Monte Santo de Minas – Sul Minas Gerais 19/05: São José do Rio Pardo – São Paulo 24/05: São Pedro da União – Sul Minas Gerais 26/05: Alpinópolis – Sul Minas Gerais 31/05: Piumhi – Sul Minas Gerais Cafeicultores de Minas buscam reconhecimento europeu por Denominação de Origem Revista Globo Rural 29/03/2017 As peculiaridades do café do Cerrado Mineiro serão apresentadas para os europeus, durante a "World of Coffee”, feira global de café em Budapeste, na Hungria. No evento, a Federação de Cafeicultores do Cerrado irá lançar a denominação de origem do café dessa região, primeira área a conquistar uma certificação de origem do café no Brasil. Este selo reconhece a especificidade do café de uma região, que possui características que só podem ser obtidas nesse local. Conhecido como terroir, esse tipo de certificação leva em consideração o solo, clima, relevo, altitude, manejo, entre outros fatores que resultam em um produto com sabor diferenciado. Além disso, a região também possui a Indicação Geográfica para café no país, concedida na modalidade Indicação de Procedência, que atesta a sua origem. Dessa forma, o comprador tem certeza que está adquirindo um produto com características próprias. Antes do evento na Hungria, no dia 25 de março, em Minas Gerais, os cafeicultores se reuniram para apresentar a “Missão Região do Cerrado Mineiro – World of Coffee – Budapeste
  • 4. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Hungria. O reconhecimento internacional pela Denominação de Origem deve agregar valor ao produto da região, como acontece com muitos dos produtores do velho continente. Entrevista: José Sette promete dar nova rota para Organização Internacional do Café Agência Estado 29/03/2017 Célia Froufe, correspondente Recém-escolhido o novo diretor-executivo da Organização Internacional do Café (OIC), com sede em Londres, o brasileiro José Sette promete dar um novo rumo à entidade, criticada por alguns dos próprios países-membros por ter um papel secundário para o setor. A intenção é fazer uma gestão consultiva e sem do que chamou de "imposição de cima para baixo". Em setembro, quando haverá a nova reunião do conselho da OIC, ele espera já ter o esboço de um plano estratégico de longo prazo para a instituição, no intuito de revigorá-la e torná-la mais útil a seus participantes. Em sua primeira entrevista exclusiva após ser nomeado, Sette promete atuar para ajudar na diversificação de funding para a entidade. Concorrente em uma disputa inédita, que pela primeira vez teve um candidato de país consumidor (Suíça) para a vaga, o executivo disse que é hora de acabar com rótulos e essa divisão entre os membros. Como ele mesmo destacou durante sua apresentação para a vaga, a OIC reúne hoje quase todos os países produtores de café e mais de 80% dos países que são consumidores mundiais. Sette garantiu que atuará para levar países como a China e a Coreia do Sul para a Organização. O brasileiro começará a trabalhar na capital britânica no início de maio e o tempo total da gestão é de cinco anos. Até que inicie em seu novo cargo, finalizará seu mandato na International Cotton Advisory Committee (Icac), associação com base em Washington (Estados Unidos), da área de algodão. Leia abaixo os principais trechos da entrevista: Broadcast - Como se dará sua transição da Icac para a OIC? José Sette - Quando coloquei a candidatura pedi demissão na Icac, no dia 31 de janeiro, e muito gentilmente reduziram o prazo necessário para meu aviso prévio de seis para três meses. Fiz isso mesmo sem saber o resultado da OIC (que foi conhecido no último dia 17 de março). Tenho gratidão pela maneira como fui tratado e quero deixar tudo aqui na melhor maneira possível, minimizando as perturbações ao trabalho da entidade. Estou empenhado em questões administrativas, como orçamento do próximo ano fiscal, mas também no processo de busca de um novo diretor. As candidaturas são abertas a todos os interessados e, ao contrário da OIC, não é necessário apoio governamental. Deverá haver um diretor executivo interino a partir do fim de abril até a posse do novo diretor, que deve ser em agosto. Começo na OIC em 1º de maio. Broadcast - Quem o convidou para disputar o cargo? Sette - Várias pessoas. Tanto do setor privado quanto do setor público no Brasil, mas não tenho autorização para divulgar nomes. Minha nomeação recebeu uma carta de apoio de todas
  • 5. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck as entidades do setor privado brasileiro e também contou com apoio dos ministérios da Agricultura e do Itamaraty. Broadcast - Os países-membros querem uma OIC mais proativa, mas como isso se traduz na prática no caso da instituição? Sette - Uma das minhas principais missões nos próximos meses é fazer ampla consulta a todos os membros para ver o que eles desejam da entidade. Falar é fácil, como concretizar isso é bastante diferente. Não quero impor minhas ideias de cima para baixo, mas fazer amplo processo de consultas para ver quais as preocupações dos países-membros. E fazer um plano de ação estratégica de longo prazo. Eu quero dar notícias aos membros na próxima reunião do conselho, marcada para setembro, na Costa do Marfim. Não prometo que já tenha um plano de ação final nesse momento, mas, certamente, um esboço. Broadcast - O aumento e a diversificação de funding certamente estão entre os principais temas para os membros da OIC, não? Sette - Na minha apresentação para concorrer à vaga citei dois exemplos de como isso poderia se dar. Uma, que já vem sendo trabalhada, é o fundo africano de desenvolvimento do café. O green climate funding é outra saída, mas esta é questão complexa, não existem soluções fáceis para isso. Broadcast - Os cafeicultores são produtores mais conservadores. Como transformá-los em aliados na questão da economia verde, que o senhor citou? Sette - Não concordo que os cafeicultores sejam conservadores. A Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) é pioneira no Brasil em inovações tecnológicas para o café. O País é um dos mais adiantados em pesquisa e desenvolveu modelo de produção de café no cerrado, por exemplo. Já a sustentabilidade é um tema ainda complexo que estamos lutando para absorver. Há certo desequilíbrio na maneira como isso é tratado, já que ela possui três pilares: econômico, social e ambiental. Muitas vezes, a ênfase é mais na vertente social ou na ambiental do que na econômica, e precisa haver um equilíbrio. Se não for sustentável economicamente, os dois outros pilares caem por terra. Temos que pensar sobre isso. Não existem soluções feitas. Isso vale para a cafeicultura e para a OIC. Broadcast - O fato de haver pela primeira vez um concorrente de país consumidor para a vaga que o senhor acabou conquistando, a Suíça, que lutou até o fim pelo cargo, mostra que os importadores estão querendo maior participação na OIC, o senhor não avalia assim? Sette - Essa coisa a pensar é divisão entre consumidor e produtor... Hoje em dia o quadro é menos claro do que antigamente. O Brasil é um produtor e também o segundo maior consumidor. Colocar rótulos artificialmente, hoje em dia, está ficando mais complicado. Temos que pensar sobre isso, sobre como ajustar a integração, essas novas tendências. O Brasil não é único exemplo, mas também a Índia e as Filipinas. Os rótulos são fluidos, menos demarcados. Broadcast- Mas há uma animosidade em relação ao Brasil, que praticamente sempre esteve à frente da OIC desde a sua criação... Sette - Essa pergunta deve ser colocada aos brasileiros. No momento em que assumo o cargo, não sou mais candidato do Brasil, mas um servidor público internacional com o objetivo de servir a todos os países-membros. Esta é uma questão muito mais política.
  • 6. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Broadcast - E em relação ao mercado? O que a OIC pode fazer sobre uma mudança de nível de preços? Sette - A OIC não deve ter um papel regulador, de interferir nos mercados. Vivi na época em que a OIC regulava o mercado de café inteiro. Isso era fruto de uma conjuntura histórica que já não existe mais. Hoje não existe apetite, estrutura ideológica ou condições objetivas para que a entidade volte a ter esse papel que chegou a ter. Este não é o papel da OIC. Durante processo de seleção, Sette relatou que dados da OIC são incompletos Agência Estado 29/03/2017 Célia Froufe, correspondente O novo diretor-executivo da Organização Internacional do Café (OIC), o brasileiro José Sette, argumentou durante seu processo de candidatura ao cargo, há cerca de 10 dias, que a instituição precisa entregar dados, análise e informação de classe mundial para que a instituição sirva de fórum para o diálogo sobre a commodity ao mesmo tempo em que deve facilitar projetos de desenvolvimento cafeeiro. "Infelizmente, as informações da OIC são, muitas vezes, incompletas, desatualizadas ou pouco fiáveis", disse aos membros da instituição, quando se apresentou para disputar a vaga na semana retrasada. Para o então candidato à vaga, conforme o discurso ao qual o Broadcast teve acesso, os esforços devem se concentrar na seção de estatísticas, que não recebeu a atenção que merece e cuja capacidade precisa ser fortalecida. Durante sua apresentação, Sette também defendeu que é preciso ampliar o número de membros da Organização para aumentar sua eficácia. Atualmente, compõem a entidade 77 países-membros (42 produtores e 35 consumidores de café). "O número de membros aumentou nos últimos anos, de tal forma que a adesão da OIC já inclui quase todos os países produtores de café e mais de 80% do consumo mundial de café. Mesmo assim, alguns países importantes, especialmente do lado importador, permanecem fora da OIC. Como diretor- executivo, vou me concentrar em tentar trazer países como a China e a Coreia do Sul para a Organização", afirmou durante o processo, que levou uma semana e muita negociação. Sette também alegou na ocasião que o desenvolvimento e a divulgação de conhecimentos sobre a economia cafeeira mundial, um dos objetivos da OIC, têm sido alcançados principalmente por meio de patrocínio e supervisão de projetos de desenvolvimento cafeeiro. "Como todos sabemos, a fonte primária de financiamento para esses projetos no passado, o Fundo Comum para Commodities (CFC, na sigla em inglês), não está mais disponível e a identificação de novas fontes de financiamento de projetos tem se mostrado uma tarefa árdua." Para ele, a OIC deve procurar novas fontes de financiamento de projetos. "Embora eu não subestime as dificuldades que enfrentamos a esse respeito", acrescentou. "Desde a mudança de foco do trabalho do CFC, todos os organismos internacionais de commodities têm procurado o “Santo Graal” de novos recursos para projetos de desenvolvimento", acrescentou. Uma dessas fontes de financiamento de projetos que devem ser exploradas, segundo o agora novo diretor da instituição, é o Fundo Verde para o Clima (GCF, na sigla em inglês), para o qual
  • 7. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck economias avançadas formalmente concordaram em mobilizar conjuntamente US$ 100 bilhões por ano até 2020. "Embora a OIC não seja uma agência de execução de projetos e, portanto, não pode atuar diretamente com o GCF, pode e deve ajudar os países produtores de café", indicou. O então candidato também comentou uma experiência na associação na área de algodão, setor para o qual trabalhará até assumir a entidade, em maio, que poderia ser adaptada à OIC. Ele contou que, em 2009, a International Cotton Advisory Committee (Icac), que tem base em Washington (Estados Unidos),instituiu um prêmio de Pesquisador do Ano para reconhecer as conquistas ao longo da vida de cientistas destacados que trabalham na área de pesquisa de produção de algodão. "Este prêmio aumenta a conscientização sobre a importância da pesquisa no setor algodoeiro mundial, ao mesmo tempo em que ajuda a promover a visibilidade do Icac", relatou. Ele prometeu, no entanto, que antes de lidar com desafios de longo prazo, o novo diretor-executivo da OIC deve primeiro "deixar a casa em ordem". Bastidores: Brasil leva direção da OIC mais uma vez em vitória suada Agência Estado 29/03/2017 Célia Froufe, correspondente Foi uma vitória suada, mas o Brasil conseguiu mais uma vez levar a direção-executiva da Organização Internacional do Café (OIC), com sede em Londres. O candidato brasileiro, José Sette, tinha todas as credenciais para a vaga e, como relataram fontes do Brasil e de países concorrentes ao Broadcast, realmente dispunha do melhor currículo entre os candidatos, mas estar à frente da instituição é algo relevante para todos os membros e a disputa foi acirrada. O Brasil, que dominou a direção da entidade em praticamente todos os anos desde a sua criação, não quer abdicar dessa posição por ser o maior produtor e exportador e o segundo maior consumidor da commodity em todo o mundo. Ao mesmo tempo, os demais agentes de mercado querem ter mais visibilidade para poderem crescer no setor. "Foi um processo de costura complicado, vimos que a equipe brasileira se esmerou muito", disse uma fonte de país concorrente ao Broadcast. "Muitos questionaram a manutenção do Brasil no cargo há tantos anos, mas o candidato vai mostrar na prática o porquê de ter sido escolhido", relatou uma fonte do Brasil. Foram candidatos de nove países que fazem parte da OIC que colocaram seus nomes na disputa. Depois de uma primeira "peneira", apenas cinco concorrentes ficaram no páreo: além de Brasil, também México, Peru, Suíça e Indonésia. O ineditismo desta seleção, que se deu de forma adiantada em virtude do falecimento do diretor-executivo Robério Silva (também um brasileiro, que foi vítima de enfarte no fim do ano passado), foi a presença da participação de um candidato de país importador - a Suíça. Como a sede da OIC já fica em um país importador, o Reino Unido, os produtores alegam que, para que haja um equilíbrio, o representante da entidade seja de um país que oferte o produto. Durante uma semana de avaliação, os candidatos fizeram apresentações e também responderam a perguntas dos representantes dos 77 países que compõem a OIC.
  • 8. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck O nome de Sette foi lançado logo no começo da abertura das inscrições, indicado pelo ministro da Agricultura, Blairo Maggi, o que deu ao Brasil mais tempo para "fazer campanha". Ele também foi o primeiro a se apresentar aos "jurados", posição que também é negociada nesse processo. Todos os candidatos falaram por meia hora e ainda responderam a perguntas do júri pelo mesmo tempo. Iniciado o "jogo", todos os países e suas comitivas diplomáticas e técnicas começaram a atuar de acordo com as regras permitidas. Claro que nessa disputa, uma das mais acirradas dos últimos tempos, quem queria o Brasil de fora mais uma vez criou problemas, estratégias e montou sua própria tática de atuação. De forma isolada ou em conjunto. O processo de seleção teve início no dia 13, segunda-feira, e na quarta-feira, Sette já tinha o consenso do grupo - formado a partir de 70% dos participantes. Mesmo assim, por pressão principalmente dos mexicanos, uma nova rodada de consultas foi feita. Na sexta-feira, após ainda muitas incertezas, o Brasil acabou levando a vaga mais uma vez. Para tentar atenuar os ânimos dos que ficaram desgostosos com a escolha brasileira mais uma vez, Sette terá de apresentar uma gestão mais aberta, dando mais espaço para participação de outros países. Começa pesquisa anual de estoques privados de café Conab - Gerência de Imprensa 29/03/2017 A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) está dando início à pesquisa anual de estoques privados de café. A partir desta quarta-feira (29), indústrias, cooperativas, associações e armazenadores de todo o país começam a receber, por e-mail, os códigos de acesso para o Sistema de Pesquisa de Estoques Privados (Sipesp). O preenchimento das informações, no entanto, só deverá ser feito entre os dias 3 e 14 de abril. A pesquisa vai mostrar o estoque final do produto da safra 2015/2016. Os dados contribuem com o planejamento governamental e na formulação de políticas de fomento à produção agrícola e de abastecimento. Com a senha enviada por email, os depositários de café poderão responder a pesquisa de estoques privados do produto por meio eletrônico. Aqueles que não possuem acesso ao Sipesp receberão forrmulários pelos correio, para preenchimento pelo modo convencional e envio à Conab até 14 de abril, pelo correio ou pelo e-mail estoque-privado@conab.gov.br. Os armazenadores de café que não receberem o formulário ou a senha para acesso ao Sipesp deve entrar em contato com a Conab até o dia 11 abril. As informações deverão ter como data base os estoques de café do dia 31 de março de 2017 e não devem incluir o produto da nova safra nem os estoques públicos eventualmente armazenados. Os volumes devem ser informados separadamente por unidade armazenadora e por tipo - arábica ou conilon. Mesmo que os armazenadores não possuam estoques na data de referência, o formulário deve ser preenchido. No levantamento de 2016, a Companhia apurou um volume total de mais de 13,5 milhões de sacas de café. O café do tipo arábica, predominante no estoque privado nacional, corresponde a 92% do total apurado, enquanto o estoque do conilon representa apenas 8% do estoque privado levantado, de acordo com os armazenadores que responderam aos formulários.
  • 9. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Próximo leilão de café pode encerrar programação de venda Conab - Gerência de Imprensa 29/03/2017 Em três leilões públicos na próxima quarta-feira (5), a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) colocará à venda mais 224 toneladas (3,7 mil sacas de 60 kg) do café arábica do governo federal que está estocado nos estados de Minas Gerais e São Paulo. Na operação prevista no Aviso 74, serão ofertadas 199,7 toneladas (3.328 sacas) armazenadas em São Paulo. Os Avisos 75 e 76 oferecerão 7,9 t (132 sacas) e 16,2 t (270 sacas), respectivamente, estocados em Minas Gerais. O preço de venda será divulgado com antecedência de até dois dias da data de realização do pregão, dia 5. Caso seja negociado todo produto, estará encerrada a venda de café arábica autorizada pelo Conselho Interministerial de Estoques Públicos (Ciep). Desde janeiro, foram negociadas 40,36 mil t do produto do governo. Os interessados em participar devem estar cadastrados na Bolsa de Mercadorias pela qual pretendam realizar a operação, além de estar em situação regular no Sistema de Registro e Controle de Inadimplentes da Conab (Sircoi).