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tópicos de compreensão textual no enem

Padrões linguísticos
Manoel Neves
QUESTÃO 01
tópicos de compreensão textual no enem
(ENEM-2009)	 Quanto	 às	 variantes	 linguísticas	 presentes	 no	 texto,	 a	 norma	 padrão	 da	 língua	
portuguesa	é	rigorosamente	obedecida	por	meio	
a)	do	emprego	do	pronome	demonstrativo	“esse”	em	Por	que	o	senhor	publicou	esse	livro?.
b)	 do	 emprego	 do	 pronome	 pessoal	 oblíquo	 em	 Meu	 filho,	 um	 escritor	 publica	 um	 livro	 para	
parar	de	escrevê-lo!.
c)	do	emprego	do	pronome	possessivo	“sua”	em	Qual	foi	sua	maior	motivação?.
d)	do	emprego	do	vocativo	Meu	filho,	que	confere	à	fala	distanciamento	do	interlocutor.
e)	da	necessária	repetição	do	conectivo	no	último	quadrinho.
SOLUÇÃO COMENTADA
tópicos de compreensão textual no ENEM
Na	alternativa	“a”,	o	pronome	a	ser	utilizado	seria	o	este,	posto	que	o	referente	está	próximo	do	
locutor	 [repórter].	 Na	 opção	 “b”,	 a	 preposição	 de	 é	 fator	 proclítico.	 Desse	 modo,	 teremos,	 na	
língua	culta	para	parar	de	o	escrever.	Em	“c”,	não	há	incorreção	gramatical.	Na	alternativa	“d”,	o	
vocativo	 meu	 filho	 provoca	 uma	 aproximação	 do	 locutor	 com	 o	 jornalista.	 Na	 opção	 “e”,	 a	
repetição	do	conectivo	referido	é	uma	opção	estilística	intitulada	polissíndeto	mais	comum	nos	
textos	literários	e	não	esperada	em	textos	formais.	Apesar	de	a	questão	ter	sido	anulada,	poder-
se-ia	assinalar	a	alternativa	“c”.
BAGNO,	Marcos.	Não	é	errado	falar	assim;	em	defesa	do	português	brasileiro.	SP:	Parábola,	2009.
QUESTÃO 02
tópicos de compreensão textual no enem
(ENEM-2009)	 Quanto	 às	 variantes	 linguísticas	 presentes	 no	 texto,	 a	 norma	 padrão	 da	 língua	
portuguesa	é	rigorosamente	obedecida	por	meio	
a)	do	emprego	do	pronome	demonstrativo	“esse”	em	Por	que	o	senhor	publicou	esse	livro?.
b)	 do	 emprego	 do	 pronome	 pessoal	 oblíquo	 em	 Meu	 filho,	 um	 escritor	 publica	 um	 livro	 para	
parar	de	escrevê-lo!.
c)	do	emprego	do	pronome	possessivo	“sua”	em	Qual	foi	sua	maior	motivação?.
d)	do	emprego	do	vocativo	Meu	filho,	que	confere	à	fala	distanciamento	do	interlocutor.
e)	da	necessária	repetição	do	conectivo	no	último	quadrinho.
SOLUÇÃO COMENTADA
tópicos de compreensão textual no ENEM
Os	 dois	 falantes	 usam	 padrões	 linguísticos	 diferentes	 para	 realizarem	 a	 concordância	 verbal.	
Enquanto	 o	 primeiro	 segue	 as	 regras	 do	 padrão	 informal,	 coloquial,	 o	 segundo	 usa	 o	 padrão	
formal	e	culto.	Assinale-se,	pois,	a	letra	“b”.
Carta	a	uma	jovem	que,	estando	em	uma	roda	em	que	dava	aos	presentes	o	tratamento	de	você,	
se	dirigiu	ao	autor	chamando-o	“o	senhor”:
O	SENHOR
Senhora:
Bem	 o	 sabeis,	 por	 certo,	 que	 a	 única	 nobreza	 do	 plebeu	 está	 em	 não	 querer	 esconder	 sua	
condição,	 e	 esta	 nobreza	 tenho	 eu.	 Assim,	 se	 entre	 tantos	 senhores	 ricos	 e	 nobres	 a	 quem	
chamáveis	 você	 escolhestes	 a	 mim	 para	 tratar	 de	 senhor,	 é	 bem	 de	 ver	 que	 só	 poderíeis	 ter	
encontrado	 essa	 senhoria	 nas	 rugas	 de	 minha	 testa	 e	 na	 prata	 de	 meus	 cabelos.	 Senhor	 de	
muitos	anos,	eis	aí;	o	território	onde	eu	mando	é	no	país	do	tempo	que	foi.	Essa	palavra	“senhor”,	
no	meio	de	uma	frase,	ergueu	entre	nós	um	muro	frio	e	triste.
Vi	o	muro	e	calei:	não	é	de	muito,	eu	juro,	que	me	acontece	essa	tristeza;	mas	também	não	era	a	
primeira	vez.
BRAGA,	R.	A	borboleta	amarela.	Rio	de	Janeiro:	Record,	1991.
QUESTÃO 03
tópicos de compreensão textual no enem
(ENEM-2012)	A	escolha	do	tratamento	que	se	queira	atribuir	a	alguém	geralmente	considera	as	
situações	específicas	de	uso	social.	A	violação	desse	princípio	causou	mal-estar	no	autor	da	carta.	
O	trecho	que	descreve	essa	violação	é:	
a)	Essa	palavra,	‘senhor’,	no	meio	de	uma	frase	ergueu	entre	nós	um	muro	frio	e	triste.
b)	A	única	nobreza	do	plebeu	está	em	não	querer	esconder	a	sua	condição.
c)	Só	poderíeis	ter	encontrado	essa	senhoria	nas	rugas	da	minha	testa.
d)	O	território	onde	eu	mando	é	no	país	do	tempo	que	foi.
e)	Não	é	de	muito,	eu	juro,	que	acontece	essa	tristeza;	mas	também	não	era	a	primeira	vez.
SOLUÇÃO COMENTADA
tópicos de compreensão textual no ENEM
A	violação	referida	no	enunciado	da	questão	ocorre	devido	ao	fato	de	a	interlocutora	haver-se	
dirigido	 ao	 autor	 dando-lhe	 um	 tratamento	 diferenciado	 do	 dado	 aos	 demais	 personagens	
referidos	 na	 crônica.	 O	 uso	 do	 você,	 no	 trato	 com	 os	 demais	 personagens,	 denotava	
informalidade	 e	 intimidade.	 O	 uso	 de	 senhor,	 por	 outro	 lado,	 denotou	 um	 afastamento,	 uma	
formalidade,	um	impedimento	à	aproximação	entre	ela	e	o	cronista.	Marque-se,	pois,	a	letra	“a”.
Pode	parecer	inacreditável,	mas	muitas	das	prescrições	da	pedagogia	tradicional	da	língua	até	
hoje	se	baseiam	nos	usos	que	os	escritores	portugueses	do	século	XIX	faziam	da	língua.	Se	tantas	
pessoas	condenam,	por	exemplo,	o	uso	do	verbo	“ter”	no	lugar	de	“haver”,	como	em	“hoje	tem	
feijoada”,	é	simplesmente	porque	os	portugueses,	em	dado	momento	da	história	de	sua	língua,	
deixaram	de	fazer	esse	uso	existencial	do	verbo	“ter”.
ENTREVISTA	COM	MARCOS	BAGNO
No	entanto,	temos	registros	escritos	da	época	medieval	em	que	aparecem	centenas	desses	usos.	
Se	nós,	brasileiros,	assim	como	os	falantes	africanos	de	português,	usamos	até	hoje	o	verbo	“ter”	
como	 existencial	 é	 porque	 recebemos	 esses	 usos	 de	 nossos	 ex-colonizadores.	 Não	 faz	 sentido	
imaginar	que	brasileiros,	angolanos	e	moçambicanos	decidiram	se	juntar	para	“errar”	na	mesma	
coisa.	 E	 assim	 acontece	 com	 muitas	 outras	 coisas:	 regências	 verbais,	 colocação	 pronominal,	
concordâncias	nominais	e	verbais	etc.	Temos	uma	língua	própria,	mas	ainda	somos	obrigados	a	
seguir	uma	gramática	normativa	de	outra	língua	diferente.	Às	vésperas	de	comemorarmos	nosso	
bicentenário	 de	 Independência,	 não	 faz	 sentido	 continuar	 rejeitando	 o	 que	 é	 nosso	 para	 só	
aceitar	o	que	vem	de	fora.
Não	faz	sentido	rejeitar	a	língua	de	190	milhões	de	brasileiros	para	só	considerar	certo	o	que	é	
usado	por	menos	de	dez	milhões	de	portugueses.	Só	na	cidade	de	São	Paulo	temos	mais	falantes	
de	português	do	que	em	toda	a	Europa!
BAGNO,	Marcos.	Informativo	parábola	editorial,	s/d.
QUESTÃO 04
tópicos de compreensão textual no enem
(ENEM-2012)	Na	entrevista,	o	autor	defende	o	uso	de	formas	linguísticas	coloquiais	e	faz	uso	da	
norma	padrão	em	toda	a	extensão	do	texto.	Isso	pode	ser	explicado	pelo	fato	de	que	ele	
a)	adapta	o	nível	de	linguagem	à	situação	comunicativa,	uma	vez	que	o	gênero	entrevista	requer	
o	uso	da	norma	padrão.
b)	apresenta	argumentos	carentes	de	comprovação	científica	e,	por	isso,	defende	um	ponto	de	
vista	difícil	de	ser	verificado	na	materialidade	do	texto.
c)	propõe	que	o	padrão	normativo	deve	ser	usado	por	falantes	escolarizados	como	ele,	enquanto	
a	norma	coloquial	deve	ser	usada	por	falantes	não	escolarizados.
d)	acredita	que	a	língua	genuinamente	brasileira	está	em	construção,	o	que	o	obriga	a	incorporar	
em	seu	cotidiano	a	gramática	normativa	do	português	europeu.
e)	defende	que	a	quantidade	de	falantes	do	português	brasileiro	ainda	é	insuficiente	para	acabar	
com	a	hegemonia	do	antigo	colonizador.
SOLUÇÃO COMENTADA
tópicos de compreensão textual no ENEM
O	uso	do	padrão	formal	da	língua	deve-se	ao	fato	de	o	autor	adaptar	seu	discurso	à	situação	de	
comunicação.	Trata-se	de	uma	entrevista	um	pouco	diferente	daquela	com	que	nos	deparamos	
normalmente	em	jornais	e	revistas.	Aqui,	o	autor	responde	livremente	a	um	questionamento	que	
lhe	foi	feito	previamente.	Note-se,	ainda,	que	parece	que	a	resposta	foi	dada	por	escrito,	pois	há	
pouquíssimas	marcas	de	oralidade	[como,	por	exemplo,	o	uso	de	“coisa”].	Assinale-se,	pois,	a	
alternativa	“a”.
BAGNO,	Marcos.	Informativo	parábola	editorial,	s/d.
QUESTÃO 05
tópicos de compreensão textual no enem
(ENEM-2013)	Um	leitor	interessado	nas	decisões	governamentais	escreve	uma	carta	para	o	jornal	
que	 publicou	 o	 edital,	 concordando	 com	 a	 resolução	 sintetizada	 no	 Edital	 da	 Secretaria	 de	
Cultura.	Uma	frase	adequada	para	expressar	sua	concordância	é:	
a)	Que	sábia	iniciativa!	Os	prédios	em	péssimo	estado	de	conservação	a	devem	ser	derrubados.
b)	Até	que	enfim!	Os	edifícios	localizados	nesse	trecho	descaracterizam	o	conjunto	arquitetônico	
da	Rua	Augusta.
c)	 Parabéns!	 O	 poder	 público	 precisa	 mostrar	 sua	 força	 como	 guardião	 das	 tradições	 dos	
moradores	locais.
d)	 Justa	 decisão!	 O	 governo	 dá	 mais	 um	 passo	 rumo	 à	 eliminação	 do	 problema	 da	 falta	 de	
moradias	populares.
e)	Congratulações!	O	patrimônio	histórico	da	cidade	merece	todo	empenho	para	ser	preservado.
SOLUÇÃO COMENTADA
tópicos de compreensão textual no ENEM
A	 questão	 requer	 do	 candidato	 a	 compreensão	 do	 sinônimo	 do	 vocábulo	 “tombamento”.	 A	
alternativa	 que	 melhor	 indica	 a	 direção	 argumentativa	 de	 uma	 carta	 que	 atendesse	 à	
intencionalidade	de	expressar	concordância	com	a	ação	da	Prefeitura	é	a	transcrita	na	alternativa	
“e”.
Conheça	 a	 história	 de	 Afonsinho,	 o	 primeiro	 jogador	 brasileiro	 a	 derrotar	 a	 cartolagem	 e	 a	
conquistar	o	Passe	Livre,	há	exatos	40	anos
FUTEBOL:	“A	REBELDIA	É	QUE	MUDA	O	MUNDO”
Pelé	estava	se	aposentando	pra	valer	pela	primeira	vez,	então	com	a	camisa	do	Santos	(porque	
depois	 voltaria	 a	 atuar	 pelo	 New	 York	 Cosmos,	 dos	 Estados	 Unidos),	 em	 1972,	 quando	 foi	
questionado	se,	finalmente,	sentia-se	um	homem	livre.	O	Rei	respondeu	sem	titubear:
–	 Homem	 livre	 no	 futebol	 só	 conheço	 um:	 o	 Afonsinho.	 Este	 sim	 pode	 dizer,	 usando	 as	 suas	
palavras,	que	deu	o	grito	de	independência	ou	morte.	Ninguém	mais.	O	resto	é	conversa.
Pela	admiração	por	um	de	seus	colegas	de	clube	daquele	ano.	Pelo	reconhecimento	do	caráter	e	
personalidade	de	um	dos	jogadores	mais	contestadores	do	futebol	nacional.	E	principalmente	em	
razão	da	história	de	luta	–	e	vitória	–	de	Afonsinho	sobre	os	cartolas.
ANDREUCCI, R. Disponível em http://carosamigos.com.br. Acesso em 19 ago. 2011.
QUESTÃO 06
tópicos de compreensão textual no enem
(ENEM-2013)	O	autor	usa	marcas	linguísticas	que	dão	ao	texto	um	caráter	informal.	Uma	dessas	
marcas	é	identificada	em:	
a)	“[…]	o	Atleta	do	Século	acertou.”
b)	“O	Rei	respondeu	sem	titubear	[...].”
c)	“E	provavelmente	acertaria	novamente	hoje.”
d)	“Pelé	estava	se	aposentando	pra	valer	pela	primeira	vez	[…]”.
e)	“Pela	admiração	por	um	de	seus	colegas	de	clube	daquele	ano."
SOLUÇÃO COMENTADA
tópicos de compreensão textual no ENEM
Assinale-se	 a	 alternativa	 “d”,	 pois	 a	 forma	 pra	 [redução	 da	 preposição	 para]	 não	 é	 aceita	 no	
padrão	formal	da	língua.
Disponível	em:	www.flogao.com.br.	Acesso:	28	fev.	2012.
QUESTÃO 07
tópicos de compreensão textual no enem
(ENEM-2013)	Os	textos	relativos	ao	mundo	do	trabalho,	geralmente,	são	elaborados	no	
padrão	 normativo	 da	 língua.	 No	 anúncio,	 apesar	 de	 o	 enunciador	 ter	 usado	 uma	
variedade	linguística	não	padrão,	ele	atinge	seus	propósitos	comunicativos	porque	
a)	 os	 fazendeiros	 podem	 contar	 com	 a	 comodidade	 de	 serem	 atendidos	 em	 suas	
fazendas.	
b)	 a	 parede	 de	 uma	 casa	 é	 um	 suporte	 eficiente	 para	 a	 divulgação	 escrita	 de	 um	
anúncio.	
c)	a	letra	de	forma	torna	a	mensagem	mais	clara,	de	modo	a	facilitar	a	compreensão.	
d)	os	mecânicos	especializados	em	máquinas	pesadas	são	raros	na	zona	rural.	
e)	o	contexto	e	a	seleção	lexical	permitem	que	se	alcance	o	sentido	pretendido.
SOLUÇÃO COMENTADA
tópicos de compreensão textual no enem
Assinale-se	a	alternativa	“e”,	pois	a	efetividade	argumentativa	da	mensagem	em	análise	
está	 no	 fato	 de	 o	 locutor/enunciador	 fazer	 referência,	 ainda	 que	 com	 problemas	 de	
grafia,	 a	 maquinário	 pesado	 [depreende-se,	 da	 leitura	 do	 “anúncio”,	 que	 a	 seleção	
lexical	funciona	como	argumento	de	autoridade	perante	o	interlocutor].
SENHORA
“Mãe,	noooossa!	Esse	seu	cabelo	novo	ficou	lindo!	Parece	que	você	é,	tipo,	mais	
jovem!”
“Jura,	minha	filha?	Obrigada!”
“Mas	aí	você	vira	de	frente	e	aí	a	gente	vê	que,	tipo,	não	é,	né?”
"Coisa	linda	da	mamãe!"
Esse	diálogo	é	real.	Claro	que	achei	graça,	mas	o	fato	de	envelhecer	já	não	é	mais	
segredo	para	ninguém.
Um	 belo	 dia,	 a	 vendedora	 da	 loja	 te	 pergunta:	 “A	 senhora	 quer	 pagar	 como?”	
Senhora?	Como	assim?
Eu	 sempre	 fui	 a	 Marcinha!	 Agora	 eu	 sou	 a	 dona	 Márcia!	 Sim,	 o	 porteiro,	 o	
motorista	de	táxi,	o	jornaleiro,	o	garçom,	o	mundo	inteiro	resolveu	ter	um	respeito	
comigo	que	eu	não	pedi.
CABRITA,	M.	Disponível	em:	http://www.istoe.com.br.	Acesso	em:	11	ago.	2012.	Fragmento
QUESTÃO 08
tópicos de compreensão textual no enem
(ENEM-2014)	A	exploração	de	registros	linguísticos	é	importante	estratégia	para	o	
estabelecimento	 do	 efeito	 de	 sentido	 pretendido	 em	 determinados	 textos.	 No	
texto,	o	recurso	a	diferentes	registros	indica
a)	mudança	na	representação	social	do	locutor.
b)	reflexão	sobre	a	identidade	profissional	da	mãe.
c)	referência	ao	tradicionalismo	linguístico	da	autora	do	texto.
d)	elogio	às	situações	vivenciadas	pela	personagem	mãe.
e)	compreensão	do	processo	de	envelhecimento	como	algo	prazeroso.
SOLUÇÃO COMENTADA
tópicos de compreensão textual no enem
O	texto	em	análise	apresenta	traço	dialogal-expositivo	[o	diálogo	funciona	como	a	
apresentação	 de	 um	 problema	 que	 se	 vai	 discutir]	 e	 narrativo-argumentativo	 [o	
relato/análise	da	situação	problema	discutida	pelo	locutor].	Sua	intencionalidade	é	
discutir	o	tratamento	[mais	ou	menos	formal]	conferido	às	pessoas	[em	decorrência	
da	idade	delas].	Posto	isso,	é	possível	afirmar	que,	na	primeira	sequência	textual,	o	
padrão	é	informal	[o	que	denota	intimidade]	e,	na	segunda,	formal	[o	que	indica	
afastamento,	respeito,	cerimônia].	Marque-se,	pois,	a	letra	“a”.
HISTÓRIA	DE	ASSOMBRAÇÃO
Ah!	eu	alembro	uma	história	que	aconteceu	com	meu	ti.	Era	dia	de	Sexta-Feira	da	
Paixão,	 diz	 que	 eles	 falava	 pra	 meu	 tio	 "não	 num	 vai	 pesca	 não”.	 ele	 foi	 assim	
mesmo,	aí	chega	lá,	ele	tá	pescando…	tá	pescando…	e	nada	de	pele.	Aí	saiu	um	
mundo	vi	de	cobra	em	cima	dele,	aí	ele	foi	embora…	Aí	até	ele	mesmo	contava	isso	
e	falava	“É…	nunca	mais	eu	vou	pescar	no	dia	de	Sexta-Feira	da	Paixão”…
COSTA,	S.	A.	Narrativas	tradicionais	tapuias.	Goiânia:	UFG,	Adaptado.
QUESTÃO 09
tópicos de compreensão textual no enem
(ENEM-2014)	Quanto	ao	gênero	do	discurso	e	à	finalidade	social	do	texto	“História	
de	assombração”,	a	organização	textual	e	as	escolhas	lexicais	do	locutor	indicam	
que	se	trata	de	um(a)
a)	criação	literária	em	prosa,	que	provoca	reflexão	acerca	de	problemas	cotidianos.
b)	 texto	 acadêmico,	 que	 valoriza	 o	 estudo	 da	 linguagem	 regional	 e	 de	 suas	
variantes.
c)	relato	oral,	que	objetiva	a	preservação	da	herança	cultural	da	comunidade.
d)	conversa	particular,	que	favorece	o	compartilhar	de	informações	e	experiências	
pessoais.
e)	anedota	regional,	que	evidencia	a	fala	e	o	vocabulário	exclusivo	de	um	grupo	
social.
SOLUÇÃO COMENTADA
tópicos de compreensão textual no enem
O	texto	em	análise	é	perpassado	pela	oralidade.	Nele,	é	possível	notar	a	presença	
de	três	enunciadores,	a	saber:	o	locutor,	os	parentes	do	tio	do	locutor,	o	tio	do	
locutor.	O	enredo	apresenta	a	história	do	tio,	que	saiu	para	pescar	na	sexta-feira	da	
Paixão:	 depois	 de	 ficar	 bastante	 tempo	 sem	 conseguir	 pegar	 um	 peixe	 sequer,	
aparecem	várias	serpentes	que	o	perseguem.
As	marcas	linguísticas	de	oralidade,	tais	como	“alembro”,	“ti”,	“pra”	e	“eles	falava”	
são	típicas	do	padrão	informal.	Não	servem,	pois,	para	identificar	os	falantes	de	
uma	região.	Sendo	assim,	deve-se	assinalar	a	alternativa	“c”.
HISTÓRIA	DE	ASSOMBRAÇÃO
Ah!	eu	alembro	uma	história	que	aconteceu	com	meu	ti.	Era	dia	de	Sexta-Feira	da	
Paixão,	 diz	 que	 eles	 falava	 pra	 meu	 tio	 "não	 num	 vai	 pesca	 não”.	 ele	 foi	 assim	
mesmo,	aí	chega	lá,	ele	tá	pescando…	tá	pescando…	e	nada	de	pele.	Aí	saiu	um	
mundo	vi	de	cobra	em	cima	dele,	aí	ele	foi	embora…	Aí	até	ele	mesmo	contava	isso	
e	falava	“É…	nunca	mais	eu	vou	pescar	no	dia	de	Sexta-Feira	da	Paixão”…
COSTA,	S.	A.	Narrativas	tradicionais	tapuias.	Goiânia:	UFG,	Adaptado.
QUESTÃO 10
tópicos de compreensão textual no enem
(ENEM-2014)	Quanto	ao	gênero	do	discurso	e	à	finalidade	social	do	texto	“História	
de	assombração”,	a	organização	textual	e	as	escolhas	lexicais	do	locutor	indicam	
que	se	trata	de	um(a)
a)	criação	literária	em	prosa,	que	provoca	reflexão	acerca	de	problemas	cotidianos.
b)	 texto	 acadêmico,	 que	 valoriza	 o	 estudo	 da	 linguagem	 regional	 e	 de	 suas	
variantes.
c)	relato	oral,	que	objetiva	a	preservação	da	herança	cultural	da	comunidade.
d)	conversa	particular,	que	favorece	o	compartilhar	de	informações	e	experiências	
pessoais.
e)	anedota	regional,	que	evidencia	a	fala	e	o	vocabulário	exclusivo	de	um	grupo	
social.
SOLUÇÃO COMENTADA
tópicos de compreensão textual no enem
O	texto	em	análise	é	perpassado	pela	oralidade.	Nele,	é	possível	notar	a	presença	
de	três	enunciadores,	a	saber:	o	locutor,	os	parentes	do	tio	do	locutor,	o	tio	do	
locutor.	O	enredo	apresenta	a	história	do	tio,	que	saiu	para	pescar	na	sexta-feira	da	
Paixão:	 depois	 de	 ficar	 bastante	 tempo	 sem	 conseguir	 pegar	 um	 peixe	 sequer,	
aparecem	várias	serpentes	que	o	perseguem.
As	marcas	linguísticas	de	oralidade,	tais	como	“alembro”,	“ti”,	“pra”	e	“eles	falava”	
são	típicas	do	padrão	informal.	Não	servem,	pois,	para	identificar	os	falantes	de	
uma	região.	Sendo	assim,	deve-se	assinalar	a	alternativa	“c”.
Disponível	em:	www.pcspeed.com.br.	Acesso	em:	1	mai.	2012.	Adaptado.
QUESTÃO 11
segunda aplicação do ENEM-2016
A	carta	manifesta	reconhecimento	de	uma	empresa	pelos	serviços	prestados	pelos	
consultores	da	PC	Speed.	Nesse	contexto,	o	uso	da	norma-padrão
a)	constitui-se	uma	exigência	restrita	ao	universo	financeiro	e	é	substituível	pela	
linguagem	informal.
b)	 revela	 um	 exagero	 por	 parte	 do	 remetente	 e	 torna	 o	 texto	 rebuscado	
linguisticamente.
c)	 expressa	 o	 formalismo	 próprio	 do	 gênero	 e	 atribui	 profissionalismo	 à	 relação	
comunicativa.
d)	 torna	 o	 texto	 de	 difícil	 leitura	 e	 atrapalha	 a	 compreensão	 das	 intenções	 do	
remetente.
e)	 sugere	 elevado	 nível	 de	 escolaridade	 do	 diretor	 e	 realça	 seus	 atributos	
intelectuais.
SOLUÇÃO COMENTADA
segunda aplicação do ENEM-2016
Na	carta	de	agradecimento	em	análise,	o	padrão	linguístico	a	ser	utilizado	deveria	
ser	o	culto,	devido	ao	fato	de	se	tratar	de	uma	comunicação	formal	entre	empresas.	
Deve-se,	pois,	assinalar	a	alternativa	“c”.
TEXTO	II
ENTREVISTADORA:	Vou	conversar	com	a	professora	A.	D.	O	português	é	uma	língua	
difícil?
PROFESSORA:	Não,	se	você	parte	do	princípio	que	a	língua	portuguesa	não	é	só	
regras	 gramaticais.	 Ao	 chegar	 à	 escola,	 o	 aluno	 já	 domina	 e	 fala	 a	 língua.	 Se	 o	
professor	 motivá-lo	 a	 ler	 obras	 literárias,	 e	 se	 tem	 acesso	 a	 revistas,	 a	 livros	
didáticos,	 você	 se	 apaixona	 pela	 língua.	 O	 que	 torna	 difícil	 é	 que	 a	 escola	
transforma	as	aulas	de	língua	portuguesa	em	análises	gramaticais.
MARCUSCHI,	L.	A.	Da	fala	para	a	escrita:	atividades	de	retextualização.	São	Paulo:	Cortez,	2001.	Adaptado.
QUESTÃO 12
primeira aplicação do ENEM-2016
O	 texto	 I	 é	 a	 transcrição	 de	 uma	 entrevista	 concedida	 por	 uma	 professora	 de	
português	a	um	programa	de	rádio.	O	texto	II	é	a	adaptação	dessa	entrevista	para	a	
modalidade	escrita.	Em	comum,	esses	textos
a)	apresentam	ocorrências	de	hesitações	e	reformulações.
b)	são	modelos	de	emprego	de	regras	gramaticais.
c)	são	exemplos	de	uso	não	planejado	da	língua.
d)	apresentam	marcas	da	linguagem	literária.
e)	são	amostras	do	português	culto	urbano.
SOLUÇÃO COMENTADA
primeira aplicação do ENEM-2016
Apesar	de	os	textos	evidenciarem	modalidades	distintas	da	língua	—	a	falada	e	a	
escrita	—,	é	fácil	perceber	[pela	seleção	vocabular,	pelas	regras	de	concordância,	
por	exemplo]	que	tanto	no	texto	I	quanto	no	texto	II	há	traços	da	língua	formal,	
padrão,	culta.	Posto	isso,	deve-se	assinalar	a	alternativa	“e”.
ESCREVER
A	 estudante	 perguntou	 como	 era	 essa	 coisa	 de	 escrever.	 Eu	 fiz	 o	 gênero	 fofo.	
Moleza,	disse.
Primeiro	 evite	 esses	 coloquialismos	 de	 “fofo”	 e	 “moleza”,	 passe	 longe	 das	 gírias	
ainda	não	dicionarizadas	e	de	tudo	mais	que	soe	mais	falado	do	que	escrito.	Isto	
aqui	 não	 é	 rádio	 FM.	 De	 vez	 em	 quando,	 aplique	 uma	 gíria	 como	 se	 fosse	 um	
piparote	 de	 leve	 no	 cangote	 do	 texto,	 mas,	 em	 geral,	 evite.	 Fuja	 dessas	 rimas	
bobinhas,	 desses	 motes	 sonoros.	 O	 leitor	 pode	 se	 achar	 diante	 de	 um	 rapper	
frustrado	e	dar	cambalhotas.	Mas,	atenção,	se	soar	muito	estranho,	reescreva.
Quando	 quiser	 aplicar	 um	 “mas”,	 tome	 fôlego,	 ligue	 para	 o	 0800	 do	 Instituto	
Fernando	Pessoa,	peça	autorização	ao	sábio	de	plantão,	e,	por	favor,	volte	atrás.	É	
um	 cacoete	 facilitador.	 Dele	 deve	 ter	 vindo	 a	 expressão	 “cheio	 de	 mas-mas”,	 ou	
seja,	uma	pessoa	cheia	de	“não	é	bem	assim”,	uma	chata	que	usa	o	truque	para	
afirmar	e	depois,	como	se	fosse	estilo,	obtemperar.
SANTOS,	J.	F.	O	globo.	10	jan.	2011.	Adaptado.
QUESTÃO 13
terceira aplicação do ENEM-2016
A	língua	varia	em	função	de	diferentes	fatores.	Um	deles	é	a	situação	em	que	se	dá	
a	comunicação.	Na	crônica,	ao	ser	interrogado	sobre	a	arte	de	escrever,	o	autor	
utiliza,	em	meio	à	linguagem	escrita	padrão,	condizente	com	o	contexto,
a)	 definições	 teóricas,	 para	 permitir	 que	 seus	 conselhos	 sejam	 úteis	 aos	 futuros	
jornalistas.
b)	 gírias	 não	 dicionarizadas,	 para	 imitar	 a	 linguagem	 de	 jovens	 de	 baixa	
escolaridade.
c)	palavras	de	uso	coloquial,	para	se	estabelecer	ma	interação	satisfatória	com	a	
interlocutora.
d)	 temos	 da	 linguagem	 jornalística,	 para	 causar	 boa	 impressão	 na	 jovem	
entrevistadora.
e)	vocabulário	técnico,	para	ampliar	o	repertório	linguístico	dos	jovens	leitores	do	
jornal.
SOLUÇÃO COMENTADA
terceira aplicação do ENEM-2016
No	 comando	 da	 questão,	 solicita-se	 do	 candidato	 que	 identifique,	 dentre	 as	
alternativas	fornecidas,	aquela	que	indique	o	tipo	de	linguagem	usada	pelo	locutor	
depois	que	ele	é	interrogado.	Já	no	início	do	texto	em	análise,	lê-se	que	o	jornalista,	
ao	 ser	 interpelado	 pela	 leitora	 acerca	 de	 “como	 era	 essa	 coisa	 de	 escrever”,	
responde:	“Moleza”.	Posto	isso,	deve-se	assinalar	a	alternativa	“c”.

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Padrões linguísticos no ENEM

  • 1. tópicos de compreensão textual no enem
 Padrões linguísticos Manoel Neves
  • 2.
  • 3. QUESTÃO 01 tópicos de compreensão textual no enem (ENEM-2009) Quanto às variantes linguísticas presentes no texto, a norma padrão da língua portuguesa é rigorosamente obedecida por meio a) do emprego do pronome demonstrativo “esse” em Por que o senhor publicou esse livro?. b) do emprego do pronome pessoal oblíquo em Meu filho, um escritor publica um livro para parar de escrevê-lo!. c) do emprego do pronome possessivo “sua” em Qual foi sua maior motivação?. d) do emprego do vocativo Meu filho, que confere à fala distanciamento do interlocutor. e) da necessária repetição do conectivo no último quadrinho.
  • 4. SOLUÇÃO COMENTADA tópicos de compreensão textual no ENEM Na alternativa “a”, o pronome a ser utilizado seria o este, posto que o referente está próximo do locutor [repórter]. Na opção “b”, a preposição de é fator proclítico. Desse modo, teremos, na língua culta para parar de o escrever. Em “c”, não há incorreção gramatical. Na alternativa “d”, o vocativo meu filho provoca uma aproximação do locutor com o jornalista. Na opção “e”, a repetição do conectivo referido é uma opção estilística intitulada polissíndeto mais comum nos textos literários e não esperada em textos formais. Apesar de a questão ter sido anulada, poder- se-ia assinalar a alternativa “c”.
  • 6. QUESTÃO 02 tópicos de compreensão textual no enem (ENEM-2009) Quanto às variantes linguísticas presentes no texto, a norma padrão da língua portuguesa é rigorosamente obedecida por meio a) do emprego do pronome demonstrativo “esse” em Por que o senhor publicou esse livro?. b) do emprego do pronome pessoal oblíquo em Meu filho, um escritor publica um livro para parar de escrevê-lo!. c) do emprego do pronome possessivo “sua” em Qual foi sua maior motivação?. d) do emprego do vocativo Meu filho, que confere à fala distanciamento do interlocutor. e) da necessária repetição do conectivo no último quadrinho.
  • 7. SOLUÇÃO COMENTADA tópicos de compreensão textual no ENEM Os dois falantes usam padrões linguísticos diferentes para realizarem a concordância verbal. Enquanto o primeiro segue as regras do padrão informal, coloquial, o segundo usa o padrão formal e culto. Assinale-se, pois, a letra “b”.
  • 8. Carta a uma jovem que, estando em uma roda em que dava aos presentes o tratamento de você, se dirigiu ao autor chamando-o “o senhor”: O SENHOR Senhora: Bem o sabeis, por certo, que a única nobreza do plebeu está em não querer esconder sua condição, e esta nobreza tenho eu. Assim, se entre tantos senhores ricos e nobres a quem chamáveis você escolhestes a mim para tratar de senhor, é bem de ver que só poderíeis ter encontrado essa senhoria nas rugas de minha testa e na prata de meus cabelos. Senhor de muitos anos, eis aí; o território onde eu mando é no país do tempo que foi. Essa palavra “senhor”, no meio de uma frase, ergueu entre nós um muro frio e triste. Vi o muro e calei: não é de muito, eu juro, que me acontece essa tristeza; mas também não era a primeira vez. BRAGA, R. A borboleta amarela. Rio de Janeiro: Record, 1991.
  • 9. QUESTÃO 03 tópicos de compreensão textual no enem (ENEM-2012) A escolha do tratamento que se queira atribuir a alguém geralmente considera as situações específicas de uso social. A violação desse princípio causou mal-estar no autor da carta. O trecho que descreve essa violação é: a) Essa palavra, ‘senhor’, no meio de uma frase ergueu entre nós um muro frio e triste. b) A única nobreza do plebeu está em não querer esconder a sua condição. c) Só poderíeis ter encontrado essa senhoria nas rugas da minha testa. d) O território onde eu mando é no país do tempo que foi. e) Não é de muito, eu juro, que acontece essa tristeza; mas também não era a primeira vez.
  • 10. SOLUÇÃO COMENTADA tópicos de compreensão textual no ENEM A violação referida no enunciado da questão ocorre devido ao fato de a interlocutora haver-se dirigido ao autor dando-lhe um tratamento diferenciado do dado aos demais personagens referidos na crônica. O uso do você, no trato com os demais personagens, denotava informalidade e intimidade. O uso de senhor, por outro lado, denotou um afastamento, uma formalidade, um impedimento à aproximação entre ela e o cronista. Marque-se, pois, a letra “a”.
  • 11. Pode parecer inacreditável, mas muitas das prescrições da pedagogia tradicional da língua até hoje se baseiam nos usos que os escritores portugueses do século XIX faziam da língua. Se tantas pessoas condenam, por exemplo, o uso do verbo “ter” no lugar de “haver”, como em “hoje tem feijoada”, é simplesmente porque os portugueses, em dado momento da história de sua língua, deixaram de fazer esse uso existencial do verbo “ter”. ENTREVISTA COM MARCOS BAGNO No entanto, temos registros escritos da época medieval em que aparecem centenas desses usos. Se nós, brasileiros, assim como os falantes africanos de português, usamos até hoje o verbo “ter” como existencial é porque recebemos esses usos de nossos ex-colonizadores. Não faz sentido imaginar que brasileiros, angolanos e moçambicanos decidiram se juntar para “errar” na mesma coisa. E assim acontece com muitas outras coisas: regências verbais, colocação pronominal, concordâncias nominais e verbais etc. Temos uma língua própria, mas ainda somos obrigados a seguir uma gramática normativa de outra língua diferente. Às vésperas de comemorarmos nosso bicentenário de Independência, não faz sentido continuar rejeitando o que é nosso para só aceitar o que vem de fora. Não faz sentido rejeitar a língua de 190 milhões de brasileiros para só considerar certo o que é usado por menos de dez milhões de portugueses. Só na cidade de São Paulo temos mais falantes de português do que em toda a Europa! BAGNO, Marcos. Informativo parábola editorial, s/d.
  • 12. QUESTÃO 04 tópicos de compreensão textual no enem (ENEM-2012) Na entrevista, o autor defende o uso de formas linguísticas coloquiais e faz uso da norma padrão em toda a extensão do texto. Isso pode ser explicado pelo fato de que ele a) adapta o nível de linguagem à situação comunicativa, uma vez que o gênero entrevista requer o uso da norma padrão. b) apresenta argumentos carentes de comprovação científica e, por isso, defende um ponto de vista difícil de ser verificado na materialidade do texto. c) propõe que o padrão normativo deve ser usado por falantes escolarizados como ele, enquanto a norma coloquial deve ser usada por falantes não escolarizados. d) acredita que a língua genuinamente brasileira está em construção, o que o obriga a incorporar em seu cotidiano a gramática normativa do português europeu. e) defende que a quantidade de falantes do português brasileiro ainda é insuficiente para acabar com a hegemonia do antigo colonizador.
  • 13. SOLUÇÃO COMENTADA tópicos de compreensão textual no ENEM O uso do padrão formal da língua deve-se ao fato de o autor adaptar seu discurso à situação de comunicação. Trata-se de uma entrevista um pouco diferente daquela com que nos deparamos normalmente em jornais e revistas. Aqui, o autor responde livremente a um questionamento que lhe foi feito previamente. Note-se, ainda, que parece que a resposta foi dada por escrito, pois há pouquíssimas marcas de oralidade [como, por exemplo, o uso de “coisa”]. Assinale-se, pois, a alternativa “a”.
  • 15. QUESTÃO 05 tópicos de compreensão textual no enem (ENEM-2013) Um leitor interessado nas decisões governamentais escreve uma carta para o jornal que publicou o edital, concordando com a resolução sintetizada no Edital da Secretaria de Cultura. Uma frase adequada para expressar sua concordância é: a) Que sábia iniciativa! Os prédios em péssimo estado de conservação a devem ser derrubados. b) Até que enfim! Os edifícios localizados nesse trecho descaracterizam o conjunto arquitetônico da Rua Augusta. c) Parabéns! O poder público precisa mostrar sua força como guardião das tradições dos moradores locais. d) Justa decisão! O governo dá mais um passo rumo à eliminação do problema da falta de moradias populares. e) Congratulações! O patrimônio histórico da cidade merece todo empenho para ser preservado.
  • 16. SOLUÇÃO COMENTADA tópicos de compreensão textual no ENEM A questão requer do candidato a compreensão do sinônimo do vocábulo “tombamento”. A alternativa que melhor indica a direção argumentativa de uma carta que atendesse à intencionalidade de expressar concordância com a ação da Prefeitura é a transcrita na alternativa “e”.
  • 17. Conheça a história de Afonsinho, o primeiro jogador brasileiro a derrotar a cartolagem e a conquistar o Passe Livre, há exatos 40 anos FUTEBOL: “A REBELDIA É QUE MUDA O MUNDO” Pelé estava se aposentando pra valer pela primeira vez, então com a camisa do Santos (porque depois voltaria a atuar pelo New York Cosmos, dos Estados Unidos), em 1972, quando foi questionado se, finalmente, sentia-se um homem livre. O Rei respondeu sem titubear: – Homem livre no futebol só conheço um: o Afonsinho. Este sim pode dizer, usando as suas palavras, que deu o grito de independência ou morte. Ninguém mais. O resto é conversa. Pela admiração por um de seus colegas de clube daquele ano. Pelo reconhecimento do caráter e personalidade de um dos jogadores mais contestadores do futebol nacional. E principalmente em razão da história de luta – e vitória – de Afonsinho sobre os cartolas. ANDREUCCI, R. Disponível em http://carosamigos.com.br. Acesso em 19 ago. 2011.
  • 18. QUESTÃO 06 tópicos de compreensão textual no enem (ENEM-2013) O autor usa marcas linguísticas que dão ao texto um caráter informal. Uma dessas marcas é identificada em: a) “[…] o Atleta do Século acertou.” b) “O Rei respondeu sem titubear [...].” c) “E provavelmente acertaria novamente hoje.” d) “Pelé estava se aposentando pra valer pela primeira vez […]”. e) “Pela admiração por um de seus colegas de clube daquele ano."
  • 19. SOLUÇÃO COMENTADA tópicos de compreensão textual no ENEM Assinale-se a alternativa “d”, pois a forma pra [redução da preposição para] não é aceita no padrão formal da língua.
  • 21. QUESTÃO 07 tópicos de compreensão textual no enem (ENEM-2013) Os textos relativos ao mundo do trabalho, geralmente, são elaborados no padrão normativo da língua. No anúncio, apesar de o enunciador ter usado uma variedade linguística não padrão, ele atinge seus propósitos comunicativos porque a) os fazendeiros podem contar com a comodidade de serem atendidos em suas fazendas. b) a parede de uma casa é um suporte eficiente para a divulgação escrita de um anúncio. c) a letra de forma torna a mensagem mais clara, de modo a facilitar a compreensão. d) os mecânicos especializados em máquinas pesadas são raros na zona rural. e) o contexto e a seleção lexical permitem que se alcance o sentido pretendido.
  • 22. SOLUÇÃO COMENTADA tópicos de compreensão textual no enem Assinale-se a alternativa “e”, pois a efetividade argumentativa da mensagem em análise está no fato de o locutor/enunciador fazer referência, ainda que com problemas de grafia, a maquinário pesado [depreende-se, da leitura do “anúncio”, que a seleção lexical funciona como argumento de autoridade perante o interlocutor].
  • 23. SENHORA “Mãe, noooossa! Esse seu cabelo novo ficou lindo! Parece que você é, tipo, mais jovem!” “Jura, minha filha? Obrigada!” “Mas aí você vira de frente e aí a gente vê que, tipo, não é, né?” "Coisa linda da mamãe!" Esse diálogo é real. Claro que achei graça, mas o fato de envelhecer já não é mais segredo para ninguém. Um belo dia, a vendedora da loja te pergunta: “A senhora quer pagar como?” Senhora? Como assim? Eu sempre fui a Marcinha! Agora eu sou a dona Márcia! Sim, o porteiro, o motorista de táxi, o jornaleiro, o garçom, o mundo inteiro resolveu ter um respeito comigo que eu não pedi. CABRITA, M. Disponível em: http://www.istoe.com.br. Acesso em: 11 ago. 2012. Fragmento
  • 24. QUESTÃO 08 tópicos de compreensão textual no enem (ENEM-2014) A exploração de registros linguísticos é importante estratégia para o estabelecimento do efeito de sentido pretendido em determinados textos. No texto, o recurso a diferentes registros indica a) mudança na representação social do locutor. b) reflexão sobre a identidade profissional da mãe. c) referência ao tradicionalismo linguístico da autora do texto. d) elogio às situações vivenciadas pela personagem mãe. e) compreensão do processo de envelhecimento como algo prazeroso.
  • 25. SOLUÇÃO COMENTADA tópicos de compreensão textual no enem O texto em análise apresenta traço dialogal-expositivo [o diálogo funciona como a apresentação de um problema que se vai discutir] e narrativo-argumentativo [o relato/análise da situação problema discutida pelo locutor]. Sua intencionalidade é discutir o tratamento [mais ou menos formal] conferido às pessoas [em decorrência da idade delas]. Posto isso, é possível afirmar que, na primeira sequência textual, o padrão é informal [o que denota intimidade] e, na segunda, formal [o que indica afastamento, respeito, cerimônia]. Marque-se, pois, a letra “a”.
  • 26. HISTÓRIA DE ASSOMBRAÇÃO Ah! eu alembro uma história que aconteceu com meu ti. Era dia de Sexta-Feira da Paixão, diz que eles falava pra meu tio "não num vai pesca não”. ele foi assim mesmo, aí chega lá, ele tá pescando… tá pescando… e nada de pele. Aí saiu um mundo vi de cobra em cima dele, aí ele foi embora… Aí até ele mesmo contava isso e falava “É… nunca mais eu vou pescar no dia de Sexta-Feira da Paixão”… COSTA, S. A. Narrativas tradicionais tapuias. Goiânia: UFG, Adaptado.
  • 27. QUESTÃO 09 tópicos de compreensão textual no enem (ENEM-2014) Quanto ao gênero do discurso e à finalidade social do texto “História de assombração”, a organização textual e as escolhas lexicais do locutor indicam que se trata de um(a) a) criação literária em prosa, que provoca reflexão acerca de problemas cotidianos. b) texto acadêmico, que valoriza o estudo da linguagem regional e de suas variantes. c) relato oral, que objetiva a preservação da herança cultural da comunidade. d) conversa particular, que favorece o compartilhar de informações e experiências pessoais. e) anedota regional, que evidencia a fala e o vocabulário exclusivo de um grupo social.
  • 28. SOLUÇÃO COMENTADA tópicos de compreensão textual no enem O texto em análise é perpassado pela oralidade. Nele, é possível notar a presença de três enunciadores, a saber: o locutor, os parentes do tio do locutor, o tio do locutor. O enredo apresenta a história do tio, que saiu para pescar na sexta-feira da Paixão: depois de ficar bastante tempo sem conseguir pegar um peixe sequer, aparecem várias serpentes que o perseguem. As marcas linguísticas de oralidade, tais como “alembro”, “ti”, “pra” e “eles falava” são típicas do padrão informal. Não servem, pois, para identificar os falantes de uma região. Sendo assim, deve-se assinalar a alternativa “c”.
  • 29. HISTÓRIA DE ASSOMBRAÇÃO Ah! eu alembro uma história que aconteceu com meu ti. Era dia de Sexta-Feira da Paixão, diz que eles falava pra meu tio "não num vai pesca não”. ele foi assim mesmo, aí chega lá, ele tá pescando… tá pescando… e nada de pele. Aí saiu um mundo vi de cobra em cima dele, aí ele foi embora… Aí até ele mesmo contava isso e falava “É… nunca mais eu vou pescar no dia de Sexta-Feira da Paixão”… COSTA, S. A. Narrativas tradicionais tapuias. Goiânia: UFG, Adaptado.
  • 30. QUESTÃO 10 tópicos de compreensão textual no enem (ENEM-2014) Quanto ao gênero do discurso e à finalidade social do texto “História de assombração”, a organização textual e as escolhas lexicais do locutor indicam que se trata de um(a) a) criação literária em prosa, que provoca reflexão acerca de problemas cotidianos. b) texto acadêmico, que valoriza o estudo da linguagem regional e de suas variantes. c) relato oral, que objetiva a preservação da herança cultural da comunidade. d) conversa particular, que favorece o compartilhar de informações e experiências pessoais. e) anedota regional, que evidencia a fala e o vocabulário exclusivo de um grupo social.
  • 31. SOLUÇÃO COMENTADA tópicos de compreensão textual no enem O texto em análise é perpassado pela oralidade. Nele, é possível notar a presença de três enunciadores, a saber: o locutor, os parentes do tio do locutor, o tio do locutor. O enredo apresenta a história do tio, que saiu para pescar na sexta-feira da Paixão: depois de ficar bastante tempo sem conseguir pegar um peixe sequer, aparecem várias serpentes que o perseguem. As marcas linguísticas de oralidade, tais como “alembro”, “ti”, “pra” e “eles falava” são típicas do padrão informal. Não servem, pois, para identificar os falantes de uma região. Sendo assim, deve-se assinalar a alternativa “c”.
  • 33. QUESTÃO 11 segunda aplicação do ENEM-2016 A carta manifesta reconhecimento de uma empresa pelos serviços prestados pelos consultores da PC Speed. Nesse contexto, o uso da norma-padrão a) constitui-se uma exigência restrita ao universo financeiro e é substituível pela linguagem informal. b) revela um exagero por parte do remetente e torna o texto rebuscado linguisticamente. c) expressa o formalismo próprio do gênero e atribui profissionalismo à relação comunicativa. d) torna o texto de difícil leitura e atrapalha a compreensão das intenções do remetente. e) sugere elevado nível de escolaridade do diretor e realça seus atributos intelectuais.
  • 34. SOLUÇÃO COMENTADA segunda aplicação do ENEM-2016 Na carta de agradecimento em análise, o padrão linguístico a ser utilizado deveria ser o culto, devido ao fato de se tratar de uma comunicação formal entre empresas. Deve-se, pois, assinalar a alternativa “c”.
  • 35. TEXTO II ENTREVISTADORA: Vou conversar com a professora A. D. O português é uma língua difícil? PROFESSORA: Não, se você parte do princípio que a língua portuguesa não é só regras gramaticais. Ao chegar à escola, o aluno já domina e fala a língua. Se o professor motivá-lo a ler obras literárias, e se tem acesso a revistas, a livros didáticos, você se apaixona pela língua. O que torna difícil é que a escola transforma as aulas de língua portuguesa em análises gramaticais. MARCUSCHI, L. A. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. São Paulo: Cortez, 2001. Adaptado.
  • 36. QUESTÃO 12 primeira aplicação do ENEM-2016 O texto I é a transcrição de uma entrevista concedida por uma professora de português a um programa de rádio. O texto II é a adaptação dessa entrevista para a modalidade escrita. Em comum, esses textos a) apresentam ocorrências de hesitações e reformulações. b) são modelos de emprego de regras gramaticais. c) são exemplos de uso não planejado da língua. d) apresentam marcas da linguagem literária. e) são amostras do português culto urbano.
  • 37. SOLUÇÃO COMENTADA primeira aplicação do ENEM-2016 Apesar de os textos evidenciarem modalidades distintas da língua — a falada e a escrita —, é fácil perceber [pela seleção vocabular, pelas regras de concordância, por exemplo] que tanto no texto I quanto no texto II há traços da língua formal, padrão, culta. Posto isso, deve-se assinalar a alternativa “e”.
  • 38. ESCREVER A estudante perguntou como era essa coisa de escrever. Eu fiz o gênero fofo. Moleza, disse. Primeiro evite esses coloquialismos de “fofo” e “moleza”, passe longe das gírias ainda não dicionarizadas e de tudo mais que soe mais falado do que escrito. Isto aqui não é rádio FM. De vez em quando, aplique uma gíria como se fosse um piparote de leve no cangote do texto, mas, em geral, evite. Fuja dessas rimas bobinhas, desses motes sonoros. O leitor pode se achar diante de um rapper frustrado e dar cambalhotas. Mas, atenção, se soar muito estranho, reescreva. Quando quiser aplicar um “mas”, tome fôlego, ligue para o 0800 do Instituto Fernando Pessoa, peça autorização ao sábio de plantão, e, por favor, volte atrás. É um cacoete facilitador. Dele deve ter vindo a expressão “cheio de mas-mas”, ou seja, uma pessoa cheia de “não é bem assim”, uma chata que usa o truque para afirmar e depois, como se fosse estilo, obtemperar. SANTOS, J. F. O globo. 10 jan. 2011. Adaptado.
  • 39. QUESTÃO 13 terceira aplicação do ENEM-2016 A língua varia em função de diferentes fatores. Um deles é a situação em que se dá a comunicação. Na crônica, ao ser interrogado sobre a arte de escrever, o autor utiliza, em meio à linguagem escrita padrão, condizente com o contexto, a) definições teóricas, para permitir que seus conselhos sejam úteis aos futuros jornalistas. b) gírias não dicionarizadas, para imitar a linguagem de jovens de baixa escolaridade. c) palavras de uso coloquial, para se estabelecer ma interação satisfatória com a interlocutora. d) temos da linguagem jornalística, para causar boa impressão na jovem entrevistadora. e) vocabulário técnico, para ampliar o repertório linguístico dos jovens leitores do jornal.
  • 40. SOLUÇÃO COMENTADA terceira aplicação do ENEM-2016 No comando da questão, solicita-se do candidato que identifique, dentre as alternativas fornecidas, aquela que indique o tipo de linguagem usada pelo locutor depois que ele é interrogado. Já no início do texto em análise, lê-se que o jornalista, ao ser interpelado pela leitora acerca de “como era essa coisa de escrever”, responde: “Moleza”. Posto isso, deve-se assinalar a alternativa “c”.