1. E. E. Adventor Divino de Almeida.
Data: /2012.
Professor: Ana Carla Disciplina: Portugues
Professora STE: Angela
Ano/Turma: Turno: noturno
Aluno: Vinicius, Erick e Renato nº36,11,27
2. Hífen - Acordo Ortográfico
• 1. Nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o
segundo termo inicia-se em r ou s. Nesse caso, passa-se a duplicar estas
consoantes: antirreligioso, contrarregra, infrassom, microssistema,
minissaia, microrradiografia, etc.
2. Nas constituições em que o prefixo ou pseudoprefixo termina em vogal
e o segundo termo inicia-se com vogal diferente: antiaéreo, extraescolar,
coeducação, autoestrada, autoaprendizagem, hidroelétrico, plurianual,
autoescola, infraestrutura, etc.
3. Nas formações, em geral, que contêm os prefixos des- e in- e o segundo
elemento perdeu o h inicial: desumano, inábil, desabilitar, etc.
4. Nas formações com o prefixo co-, mesmo quando o segundo elemento
começar com o: cooperação, coobrigação, coordenar, coocupante,
coautor, coedição, coexistir, etc.
5. Em certas palavras que com o uso adquiriram noção de composição:
pontapé, girassol, paraquedas, paraquedista, etc.
6. Em alguns compostos com o advérbio “bem”: benfeito, benquerer,
benquerido, etc.
3. Sinais de Pontuação
• Vírgula (,)
• Pontos
• Ponto de Interrogação (?)
Ponto de Exclamação (!)
• Ponto e vírgula (;)
• Dois-pontos (:)
• Aspas (“”)
• Reticências (...)
• Parênteses ( )
• Travessão (–)
4. Alfabeto
• Finalmente, deu-se um basta na indiferença! Os estrangeiros K, W e Y são
oficializados cidadãos brasileiros através de nossa língua!
Mas quem disse que eles já não faziam parte do idioma há muito tempo?
Afinal, o impetuoso latim já mantinha certas relações, apesar de nada
cordiais, com o discreto grego. Apesar disso, a língua que deu origem ao
inglês, alemão e francês conseguiu infiltrar-se no Ocidente. Mas, enfim, a
soberania latina não concedeu mais espaço à grafia advinda desta outra
língua-mãe, até agora!
Então, ker dizer ky agora poderemos escrever com “c” ou “q” ou “k” que
será a mesma coisa ow então “i’ e “y” ow “u” e “w”? Definitivamente,
não!
Na verdade, as três letras estão oficialmente em nosso alfabeto, mas
restritas ao uso nos casos que existem atualmente:
• • Em nomes próprios de pessoas e derivados: Franklin, Kant, byroniano,
Taylor, etc.
• Em símbolos, abreviaturas, siglas e em palavras que foram adotadas
como unidades de medida internacionais: km (quilômetro), K (potássio),
W (watt), kW (kilowatt), www (world wide web).
5. • Quanto às palavras estrangeiras já incorporadas no nosso
idioma, como: show, download, sexy, shampoo, lan house,
etc., o novo acordo não deixa nada especificado, contudo, é
bom verificar no dicionário se tais termos foram
normatizados na língua. Por exemplo: a palavra “shampoo” já
possui correspondente brasileira “xampu”, agora, o vocábulo
“show” encontra-se nessa mesma grafia e significa espetáculo
de teatro, música.
Seria muita hipocrisia ter estampado nas propagandas em
placas, quer dizer, outdoors e nas televisivas, em nomes de
salões de beleza, “Beauty hair”, ou de lojas de materiais para
carro, “Car express” e não darmos as boas-vindas ao nosso
estrangeirismo! Não vamos mais torcer o nariz para o k, w e
y! Ora, eles não têm culpa de sermos tão hospitaleiros, afinal,
não incorporamos só letras em nossa linguagem, mas
palavras inteiras!
Por isso, sejam muito bem-vindos Mister K, Mr. W e Mr. Y! E
vamos “dar um off” nesse assunto!
6. Trema
• De acordo com o Formulário Ortográfico de 1943[1], o trema era usado
no Brasil para assinalar que a letra u nas combinações que, qui, gue e gui,
normalmente muda, deveria ser pronunciada e átona. Exemplos:
qüinqüênio (pronuncia-se então "cuincuênio") e conseqüência (pronuncia-
se então "consecuência"). Se for tônica dever-se-ia pôr um acento agudo,
como em "averigúe" e "argúi".
• Até a alteração promovida pela Lei 5.765/1971[2], o trema tinha uma
utilização adicional: marcar hiatos átonos, em palavras como gaüchismo.
Na poesia, a palavra "saudade" podia ser grafada saüdade, quando se
desejasse tornar essa palavra tetrassílaba em vez de apenas trissílaba.
• Mesmo antes da abolição do trema, com a entrada em vigor do
Acordo Ortográfico de 1990 no Brasil, o seu uso era controverso. Mesmo
com os livros de língua portuguesa editados no Brasil determinando que o
trema devesse ser grafado, era frequente que muitas pessoas não o
usassem, seja por desconhecimento ou por considerar seu uso
desnecessário. Certos órgãos de comunicação brasileiros e alguns canais
de televisão se alternavam entre o emprego ou não do diacrítico,
principalmente no uso da palavra seqüestro.
7. A abolição do trema
• O trema ainda não havia sido abolido porque a reforma ortográfica proposta
desde o início dos anos 90 (ver os artigos Língua portuguesa e
Acordo Ortográfico de 1990) não havia entrado em vigor - o que fez com que o
trema fosse obrigatório na teoria e facultativo na prática da versão brasileira da
língua portuguesa, em função de muita gente já não o usar mais.
• O Acordo Ortográfico de 1990, na Base XIV, determinou a inteira supressão do
diacrítico em palavras portuguesas ou aportuguesadas, vetando inclusive seu uso
em poesia, algo que no Brasil já fora abolido pela Lei 5.765/1971, que modificou o
Formulário Ortográfico de 1943.
• Com a entrada efetiva em vigor do Acordo em 2009, o uso do trema é facultativo
no período de transição (2009-2012) e a partir dele fica restrito às palavras de
origem estrangeira e seus derivados, tais como Müller e mülleriano, Hübner e
hübneriano, sem contar o direito garantido na Base XXI, de manter a grafia original
de nomes próprios, empresas e marcas com registro público.
• Essa indefinição só chegou ao fim no Brasil com a assinatura do Decreto
6.583/2008[3], que em seu artigo 2°, parágrafo único, determina um prazo de
transição entre 1° de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2012. Portanto, a partir
de 2013, o trema estará abolido oficialmente da ortografia do português brasileiro
, respeitado o uso em palavras de origem estrangeira e derivados como "Müller" e
"mülleriano".