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NEUROFIBROMATOSE
 Tipo 1 é o mais comum da NF.
 É uma doença genética autossômica dominante.
 Incidência aproximadamente 1 2.600 a 3.000
indivíduos.
 50% dos casos são hereditários e o restante é
resultado de mutações esporádicas
 As mutações esporádicas ocorrem principalmente
em cromossomos derivados dos pais, e a
probabilidade aumenta com a idade avançada
paterna.
 É causada por uma mutação no gene NF1,
localizado no cromossomo 17q 11.2
 O gene NF1 codifica neurofibromina.
 Ela é produzida em muitos tipos de células (células
nervosas, oligodendrócitos e células de Schwann).
 Estas células formam bainhas de mielina, que são
os revestimentos gordurosos que isolam e
protegem certas células nervosas.
 A neurofibromina atua como uma proteína
supressora tumoral. Prevenindo o
supercrescimento celular desligando a proteína
(ras) que estimula o crescimento e divisão celular.
Máculas café-com-leite: planas uniformemente
hiperpigmentadas. Aparecem geralmente na primeira
infância. 6 ou mais maculas é altamente sugestivo NF1.
Sardas: São menores que as manchas café-com-leite,
aparecem mais tarde, geralmente há aglomerados em
dobras cutâneas (axilar e inguinal). Surgem ao 3- 5 anos,
geralmente na região inguinal.
Nódulos de Lisch: hamartoma da íris. Achado específico
para NF1. As lesões são detectadas em menos de 10% das
crianças afetadas <6 anos, mas são vistos em mais de 90%
dos adultos.
Tumores: desenvolvem mais tumores malignos e benignos
ao longo da vida.
O risco global de malignidade na NF1 é aumentado em
doentes com menos de 50 anos de idade, com uma taxa de
aproximadamente 2,5 a 4 vezes maior do que a da
população em geral.
Neurofibroma periférico:
 São tumores benignos da bainha do nervo periférico que
são compostos de uma mistura de Células de Schwann,
fibroblastos, células perineurais e mastócitos.
 Os neurofibromas podem aparecer como crescimentos
focais ou estender-se longitudinalmente ao longo de um
nervo e envolver múltiplos fascículos – neurofibroma
plexiforme.
 Podem estar localizados na pele, ao longo dos nervos
periféricos sob a pele ou mais profundo dentro do corpo, e
ao longo das raízes nervosas adjacentes à coluna
vertebral.
 O número e tamanho de todos os tipos de neurofibromas
pode aumentar durante a gravidez, sugerindo um
componente hormonio-responsivo.
 É o neurofibroma mais comum. Pode ser de consistência
mole ou dura, séssil ou pediculado.
 Geralmente aparecem na adolescência.
 Tendem a aumentar de tamanho e quantidade.
 Tumores da bainha que envolvem múltiplos fascículos e
ramos de um nervo principal.
 Presente em aproximadamente 50% pacientes NF1.
 Podem estar localizado superficialmente e associado ao
crescimento excessivo da pele e dos tecidos moles.
 Representa a maior causa de morbidade e desfiguração
nos pacientes com NF1.
 Os sintomas estão associados com aumento da
mortalidade.
 Podem comprimir a via aérea ou a medula espinhal.
 Podem se transformar em tumores malignos da bainha do
nervo periférico.
 São tipicamente astrocitomas pilocítico de baixo grau.
 Via óptica anterior, nervos ópticos, quiasma, pós-quiasma.
 Minoria tem diminuição acuidade visual / coloração.
Função pulilar anormal. Proptose. Atrofia n. óptico.
 Crianças com Tu avançados do quiasma óptico
ocasionalmente tem puberdade precoce ou tardia,
causado pelo envolvimento hipotalâmico.
 Importância gráfico de crescimento em crianças com NF1.
 Risco aumentado para desenvolvimento neoplasias SNC,
principalmente astrocitomas e gliomas do tronco
encefálico.
 Geralmente assintomáticos e são diagnosticados
acidentalmente em exames de imagens.
 Hipertensão craniana.
 Geralmente surgem dos neurofibromas plexiformes ou
nodulares.
 Dor significativa e constante, crescimento rápido,
mudança na consistência.
 Pacientes com NF1 tem risco de 5 a 13%
 Crianças comTMBNP, 20 a 50% tem NF1
 Rabdomiossarcoma
 GIST
 Paraganglioma
 Leucemia
 Feocromocitoma
 Câncer de mama
 Geralmente em crianças e lactantes.
 Progressão> estreitamento canal medular →
espessamento cortical → fratura.
 50% das fraturas ocorrem antes dos 2 anos.
 É uma articulação falsa que se forma quando não há união
de fragmentos ósseos no local de uma fratura.
 Cicatrização prejudicada devido displasia óssea.
 Na infância ocorre em 5% dos pcts NF1.
 NF1 representa 50 a 80% casos.
 Baixa estatura
 Escoliose: 10 a 25% dos pacientes NF1, torna-se aparente
aos 6 a 10 anos.
 Osteoporose: menor densidade óssea.
 Em um estudo de 81 crianças com NF1, encontrou
comprometimento leve a moderado envolvendo um ou
mais domínios da função cognitiva em 81%.
 QI 5 a 10 pontos menor em crianças com NF1.
 Transtorno de déficit de atenção com hiperatividade
(TDAH) ocorre em 38 a 39% das crianças com NF1 .
 2x mais frequente em pacientes com NF1.
 Prevalência de 4 a 6%
 Podem ser neoplasias intracranianas
 Repetir imagens mesmo que anterior for normal
 Macrocefalia: tamanho da cabeça geralmente é maior.
 Hipertensão: achado frequente.
 Testes genéticos moleculares para rastreamento de
mutação no gene NF1
 Utilizados para confirmar diagnóstico em casos
questionáveis e auxilia na seleção direta de familiares
 Não há um tratamento geral para NF1, nem há nenhum
agente terapêutico especificamente aprovado para
pacientes com NF1.
 As manifestações clínicas são tratadas individualmente.
 Tumor: depende do tipo, efeito sobre tecidos adjacentes
e complicações relacionadas.
 Neurofibromas cutâneos: se sintoma.
 Neurofibromas plexiformes: desafio (selumetinib)
 Gliomas da via óptica: Qt / Rt / Cx
 Tumores maligno de bainha de nervo periférico: Cx / Rt
 É uma síndrome hereditária dominante, que predispõem o
indivíduo a múltiplos tumores do sistema nervoso.
 Dois grandes estudos na Inglaterra e Finlândia,
descobriram que a incidência pode ser tão alto como 1 em
25.000.
 Há anormalidade no do gene NF2 localizado no
cromossomo 22.
 O gene NF2 codifica proteína merlin.
 Merlin: supressora tumoral. Predominante encontrado no
tecido nervoso.
 Mutações nos exões 14 e 15 – doença mais leve. Exões 2 –
13 pior sobrevida.
 Schwannomas vestibulares bilaterais - 90 a 95%
 Schwannomas de outros nervos cranianos - 24 a 51%
 Meningiomas intracranianos - 45 a 77 %
 Tumores espinhais - 63 a 90%
 Neuropatia periférica até 66%
 Cataratas - 60 a 81%
 Membranas epirretinianas - 12 a 40%
 Hamartomas Retinais - 6 a 22%
 Tumores cutâneos - 59 a 68%
 Mancha de pele - 41 a 48%
 Tumores subcutâneos - 43 a 48%
 Tipicamente bilaterais
 Causam: zumbido, perda audição, disfunção equilibrio,
surdez.
 Podem se estender medialmente e causar compressão do
tronco encefálico e hidrocefalia.
 Encontrado em 50% pacientes NF2.
 Incidência aumenta com a idade – até 75%.
 Maioria intracraniano.
 Causa debilitação, dor, fraqueza muscular ou parestesia.
 Schwannoma mais comum.
 Meningiomas, tu intramedulares (ependimona)
 Frequentemente envolve o nervo facial.
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 Schwannoma vestibular bilateral antes dos 70 anos.
 Schwannoma vestibular unilateral antes dos 70 anos e um
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 Qualquer um dos seguintes: meningioma, schwannoma
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NF1: Neurofibromatose Tipo 1

  • 2.
  • 3.  Tipo 1 é o mais comum da NF.  É uma doença genética autossômica dominante.  Incidência aproximadamente 1 2.600 a 3.000 indivíduos.  50% dos casos são hereditários e o restante é resultado de mutações esporádicas  As mutações esporádicas ocorrem principalmente em cromossomos derivados dos pais, e a probabilidade aumenta com a idade avançada paterna.
  • 4.  É causada por uma mutação no gene NF1, localizado no cromossomo 17q 11.2
  • 5.  O gene NF1 codifica neurofibromina.  Ela é produzida em muitos tipos de células (células nervosas, oligodendrócitos e células de Schwann).  Estas células formam bainhas de mielina, que são os revestimentos gordurosos que isolam e protegem certas células nervosas.  A neurofibromina atua como uma proteína supressora tumoral. Prevenindo o supercrescimento celular desligando a proteína (ras) que estimula o crescimento e divisão celular.
  • 6. Máculas café-com-leite: planas uniformemente hiperpigmentadas. Aparecem geralmente na primeira infância. 6 ou mais maculas é altamente sugestivo NF1.
  • 7. Sardas: São menores que as manchas café-com-leite, aparecem mais tarde, geralmente há aglomerados em dobras cutâneas (axilar e inguinal). Surgem ao 3- 5 anos, geralmente na região inguinal.
  • 8. Nódulos de Lisch: hamartoma da íris. Achado específico para NF1. As lesões são detectadas em menos de 10% das crianças afetadas <6 anos, mas são vistos em mais de 90% dos adultos.
  • 9. Tumores: desenvolvem mais tumores malignos e benignos ao longo da vida. O risco global de malignidade na NF1 é aumentado em doentes com menos de 50 anos de idade, com uma taxa de aproximadamente 2,5 a 4 vezes maior do que a da população em geral.
  • 10. Neurofibroma periférico:  São tumores benignos da bainha do nervo periférico que são compostos de uma mistura de Células de Schwann, fibroblastos, células perineurais e mastócitos.  Os neurofibromas podem aparecer como crescimentos focais ou estender-se longitudinalmente ao longo de um nervo e envolver múltiplos fascículos – neurofibroma plexiforme.  Podem estar localizados na pele, ao longo dos nervos periféricos sob a pele ou mais profundo dentro do corpo, e ao longo das raízes nervosas adjacentes à coluna vertebral.
  • 11.  O número e tamanho de todos os tipos de neurofibromas pode aumentar durante a gravidez, sugerindo um componente hormonio-responsivo.
  • 12.  É o neurofibroma mais comum. Pode ser de consistência mole ou dura, séssil ou pediculado.  Geralmente aparecem na adolescência.  Tendem a aumentar de tamanho e quantidade.
  • 13.  Tumores da bainha que envolvem múltiplos fascículos e ramos de um nervo principal.  Presente em aproximadamente 50% pacientes NF1.  Podem estar localizado superficialmente e associado ao crescimento excessivo da pele e dos tecidos moles.  Representa a maior causa de morbidade e desfiguração nos pacientes com NF1.  Os sintomas estão associados com aumento da mortalidade.  Podem comprimir a via aérea ou a medula espinhal.  Podem se transformar em tumores malignos da bainha do nervo periférico.
  • 14.
  • 15.  São tipicamente astrocitomas pilocítico de baixo grau.  Via óptica anterior, nervos ópticos, quiasma, pós-quiasma.  Minoria tem diminuição acuidade visual / coloração. Função pulilar anormal. Proptose. Atrofia n. óptico.
  • 16.  Crianças com Tu avançados do quiasma óptico ocasionalmente tem puberdade precoce ou tardia, causado pelo envolvimento hipotalâmico.  Importância gráfico de crescimento em crianças com NF1.
  • 17.  Risco aumentado para desenvolvimento neoplasias SNC, principalmente astrocitomas e gliomas do tronco encefálico.  Geralmente assintomáticos e são diagnosticados acidentalmente em exames de imagens.  Hipertensão craniana.
  • 18.  Geralmente surgem dos neurofibromas plexiformes ou nodulares.  Dor significativa e constante, crescimento rápido, mudança na consistência.  Pacientes com NF1 tem risco de 5 a 13%  Crianças comTMBNP, 20 a 50% tem NF1
  • 19.  Rabdomiossarcoma  GIST  Paraganglioma  Leucemia  Feocromocitoma  Câncer de mama
  • 20.  Geralmente em crianças e lactantes.  Progressão> estreitamento canal medular → espessamento cortical → fratura.  50% das fraturas ocorrem antes dos 2 anos.
  • 21.  É uma articulação falsa que se forma quando não há união de fragmentos ósseos no local de uma fratura.  Cicatrização prejudicada devido displasia óssea.  Na infância ocorre em 5% dos pcts NF1.  NF1 representa 50 a 80% casos.
  • 22.  Baixa estatura  Escoliose: 10 a 25% dos pacientes NF1, torna-se aparente aos 6 a 10 anos.  Osteoporose: menor densidade óssea.
  • 23.  Em um estudo de 81 crianças com NF1, encontrou comprometimento leve a moderado envolvendo um ou mais domínios da função cognitiva em 81%.  QI 5 a 10 pontos menor em crianças com NF1.  Transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) ocorre em 38 a 39% das crianças com NF1 .
  • 24.  2x mais frequente em pacientes com NF1.  Prevalência de 4 a 6%  Podem ser neoplasias intracranianas  Repetir imagens mesmo que anterior for normal  Macrocefalia: tamanho da cabeça geralmente é maior.  Hipertensão: achado frequente.
  • 25.
  • 26.  Testes genéticos moleculares para rastreamento de mutação no gene NF1  Utilizados para confirmar diagnóstico em casos questionáveis e auxilia na seleção direta de familiares
  • 27.  Não há um tratamento geral para NF1, nem há nenhum agente terapêutico especificamente aprovado para pacientes com NF1.  As manifestações clínicas são tratadas individualmente.
  • 28.  Tumor: depende do tipo, efeito sobre tecidos adjacentes e complicações relacionadas.  Neurofibromas cutâneos: se sintoma.  Neurofibromas plexiformes: desafio (selumetinib)  Gliomas da via óptica: Qt / Rt / Cx  Tumores maligno de bainha de nervo periférico: Cx / Rt
  • 29.  É uma síndrome hereditária dominante, que predispõem o indivíduo a múltiplos tumores do sistema nervoso.  Dois grandes estudos na Inglaterra e Finlândia, descobriram que a incidência pode ser tão alto como 1 em 25.000.
  • 30.  Há anormalidade no do gene NF2 localizado no cromossomo 22.  O gene NF2 codifica proteína merlin.  Merlin: supressora tumoral. Predominante encontrado no tecido nervoso.  Mutações nos exões 14 e 15 – doença mais leve. Exões 2 – 13 pior sobrevida.
  • 31.  Schwannomas vestibulares bilaterais - 90 a 95%  Schwannomas de outros nervos cranianos - 24 a 51%  Meningiomas intracranianos - 45 a 77 %  Tumores espinhais - 63 a 90%  Neuropatia periférica até 66%
  • 32.  Cataratas - 60 a 81%  Membranas epirretinianas - 12 a 40%  Hamartomas Retinais - 6 a 22%
  • 33.  Tumores cutâneos - 59 a 68%  Mancha de pele - 41 a 48%  Tumores subcutâneos - 43 a 48%
  • 34.  Tipicamente bilaterais  Causam: zumbido, perda audição, disfunção equilibrio, surdez.  Podem se estender medialmente e causar compressão do tronco encefálico e hidrocefalia.
  • 35.  Encontrado em 50% pacientes NF2.  Incidência aumenta com a idade – até 75%.  Maioria intracraniano.
  • 36.  Causa debilitação, dor, fraqueza muscular ou parestesia.  Schwannoma mais comum.  Meningiomas, tu intramedulares (ependimona)
  • 37.  Frequentemente envolve o nervo facial.  Pode progredir para perda muscular severa.
  • 38.  Schwannoma vestibular bilateral antes dos 70 anos.  Schwannoma vestibular unilateral antes dos 70 anos e um parente de 1° grau com NF2.  Qualquer um dos seguintes: meningioma, schwannoma não-visível, neurofibroma, glioma, calcificação cerebrais, catarata; e: Parente 1° com NF2 Schwannoma vestibular unilateral  Múltiplos meningiomas e: Schwannoma vestibular unilateral; Qualquer um dos seguintes: schwannoma não-visível, neurofibroma, glioma, calcificação cerebral, catarata