3. Tipo 1 é o mais comum da NF.
É uma doença genética autossômica dominante.
Incidência aproximadamente 1 2.600 a 3.000
indivíduos.
50% dos casos são hereditários e o restante é
resultado de mutações esporádicas
As mutações esporádicas ocorrem principalmente
em cromossomos derivados dos pais, e a
probabilidade aumenta com a idade avançada
paterna.
4. É causada por uma mutação no gene NF1,
localizado no cromossomo 17q 11.2
5. O gene NF1 codifica neurofibromina.
Ela é produzida em muitos tipos de células (células
nervosas, oligodendrócitos e células de Schwann).
Estas células formam bainhas de mielina, que são
os revestimentos gordurosos que isolam e
protegem certas células nervosas.
A neurofibromina atua como uma proteína
supressora tumoral. Prevenindo o
supercrescimento celular desligando a proteína
(ras) que estimula o crescimento e divisão celular.
6. Máculas café-com-leite: planas uniformemente
hiperpigmentadas. Aparecem geralmente na primeira
infância. 6 ou mais maculas é altamente sugestivo NF1.
7. Sardas: São menores que as manchas café-com-leite,
aparecem mais tarde, geralmente há aglomerados em
dobras cutâneas (axilar e inguinal). Surgem ao 3- 5 anos,
geralmente na região inguinal.
8. Nódulos de Lisch: hamartoma da íris. Achado específico
para NF1. As lesões são detectadas em menos de 10% das
crianças afetadas <6 anos, mas são vistos em mais de 90%
dos adultos.
9. Tumores: desenvolvem mais tumores malignos e benignos
ao longo da vida.
O risco global de malignidade na NF1 é aumentado em
doentes com menos de 50 anos de idade, com uma taxa de
aproximadamente 2,5 a 4 vezes maior do que a da
população em geral.
10. Neurofibroma periférico:
São tumores benignos da bainha do nervo periférico que
são compostos de uma mistura de Células de Schwann,
fibroblastos, células perineurais e mastócitos.
Os neurofibromas podem aparecer como crescimentos
focais ou estender-se longitudinalmente ao longo de um
nervo e envolver múltiplos fascículos – neurofibroma
plexiforme.
Podem estar localizados na pele, ao longo dos nervos
periféricos sob a pele ou mais profundo dentro do corpo, e
ao longo das raízes nervosas adjacentes à coluna
vertebral.
11. O número e tamanho de todos os tipos de neurofibromas
pode aumentar durante a gravidez, sugerindo um
componente hormonio-responsivo.
12. É o neurofibroma mais comum. Pode ser de consistência
mole ou dura, séssil ou pediculado.
Geralmente aparecem na adolescência.
Tendem a aumentar de tamanho e quantidade.
13. Tumores da bainha que envolvem múltiplos fascículos e
ramos de um nervo principal.
Presente em aproximadamente 50% pacientes NF1.
Podem estar localizado superficialmente e associado ao
crescimento excessivo da pele e dos tecidos moles.
Representa a maior causa de morbidade e desfiguração
nos pacientes com NF1.
Os sintomas estão associados com aumento da
mortalidade.
Podem comprimir a via aérea ou a medula espinhal.
Podem se transformar em tumores malignos da bainha do
nervo periférico.
14.
15. São tipicamente astrocitomas pilocítico de baixo grau.
Via óptica anterior, nervos ópticos, quiasma, pós-quiasma.
Minoria tem diminuição acuidade visual / coloração.
Função pulilar anormal. Proptose. Atrofia n. óptico.
16. Crianças com Tu avançados do quiasma óptico
ocasionalmente tem puberdade precoce ou tardia,
causado pelo envolvimento hipotalâmico.
Importância gráfico de crescimento em crianças com NF1.
17. Risco aumentado para desenvolvimento neoplasias SNC,
principalmente astrocitomas e gliomas do tronco
encefálico.
Geralmente assintomáticos e são diagnosticados
acidentalmente em exames de imagens.
Hipertensão craniana.
18. Geralmente surgem dos neurofibromas plexiformes ou
nodulares.
Dor significativa e constante, crescimento rápido,
mudança na consistência.
Pacientes com NF1 tem risco de 5 a 13%
Crianças comTMBNP, 20 a 50% tem NF1
20. Geralmente em crianças e lactantes.
Progressão> estreitamento canal medular →
espessamento cortical → fratura.
50% das fraturas ocorrem antes dos 2 anos.
21. É uma articulação falsa que se forma quando não há união
de fragmentos ósseos no local de uma fratura.
Cicatrização prejudicada devido displasia óssea.
Na infância ocorre em 5% dos pcts NF1.
NF1 representa 50 a 80% casos.
22. Baixa estatura
Escoliose: 10 a 25% dos pacientes NF1, torna-se aparente
aos 6 a 10 anos.
Osteoporose: menor densidade óssea.
23. Em um estudo de 81 crianças com NF1, encontrou
comprometimento leve a moderado envolvendo um ou
mais domínios da função cognitiva em 81%.
QI 5 a 10 pontos menor em crianças com NF1.
Transtorno de déficit de atenção com hiperatividade
(TDAH) ocorre em 38 a 39% das crianças com NF1 .
24. 2x mais frequente em pacientes com NF1.
Prevalência de 4 a 6%
Podem ser neoplasias intracranianas
Repetir imagens mesmo que anterior for normal
Macrocefalia: tamanho da cabeça geralmente é maior.
Hipertensão: achado frequente.
25.
26. Testes genéticos moleculares para rastreamento de
mutação no gene NF1
Utilizados para confirmar diagnóstico em casos
questionáveis e auxilia na seleção direta de familiares
27. Não há um tratamento geral para NF1, nem há nenhum
agente terapêutico especificamente aprovado para
pacientes com NF1.
As manifestações clínicas são tratadas individualmente.
28. Tumor: depende do tipo, efeito sobre tecidos adjacentes
e complicações relacionadas.
Neurofibromas cutâneos: se sintoma.
Neurofibromas plexiformes: desafio (selumetinib)
Gliomas da via óptica: Qt / Rt / Cx
Tumores maligno de bainha de nervo periférico: Cx / Rt
29. É uma síndrome hereditária dominante, que predispõem o
indivíduo a múltiplos tumores do sistema nervoso.
Dois grandes estudos na Inglaterra e Finlândia,
descobriram que a incidência pode ser tão alto como 1 em
25.000.
30. Há anormalidade no do gene NF2 localizado no
cromossomo 22.
O gene NF2 codifica proteína merlin.
Merlin: supressora tumoral. Predominante encontrado no
tecido nervoso.
Mutações nos exões 14 e 15 – doença mais leve. Exões 2 –
13 pior sobrevida.
31. Schwannomas vestibulares bilaterais - 90 a 95%
Schwannomas de outros nervos cranianos - 24 a 51%
Meningiomas intracranianos - 45 a 77 %
Tumores espinhais - 63 a 90%
Neuropatia periférica até 66%
32. Cataratas - 60 a 81%
Membranas epirretinianas - 12 a 40%
Hamartomas Retinais - 6 a 22%
33. Tumores cutâneos - 59 a 68%
Mancha de pele - 41 a 48%
Tumores subcutâneos - 43 a 48%
34. Tipicamente bilaterais
Causam: zumbido, perda audição, disfunção equilibrio,
surdez.
Podem se estender medialmente e causar compressão do
tronco encefálico e hidrocefalia.
35. Encontrado em 50% pacientes NF2.
Incidência aumenta com a idade – até 75%.
Maioria intracraniano.
36. Causa debilitação, dor, fraqueza muscular ou parestesia.
Schwannoma mais comum.
Meningiomas, tu intramedulares (ependimona)
38. Schwannoma vestibular bilateral antes dos 70 anos.
Schwannoma vestibular unilateral antes dos 70 anos e um
parente de 1° grau com NF2.
Qualquer um dos seguintes: meningioma, schwannoma
não-visível, neurofibroma, glioma, calcificação cerebrais,
catarata; e:
Parente 1° com NF2
Schwannoma vestibular unilateral
Múltiplos meningiomas e:
Schwannoma vestibular unilateral;
Qualquer um dos seguintes: schwannoma não-visível,
neurofibroma, glioma, calcificação cerebral, catarata