Este documento discute o tema do doping no esporte. Ele define doping como o uso de substâncias proibidas para melhorar o desempenho esportivo, explora a história do doping desde os Jogos Olímpicos antigos, e detalha os riscos para a saúde associados com diferentes tipos de drogas dopantes. O documento também descreve os controles antidoping modernos e fornece exemplos de atletas punidos por doping.
2. DOPING
INTRODUÇÃO
▸ Este trabalho foi realizado no âmbito da disciplina de Educação Física.
▸ Neste trabalho iremos falar de um tema atualmente grave e sério da área do
desporto. Dá-se pelo nome de Doping, um dos problemas mais preocupantes
no domínio do desporto, tendo em conta o perigo que cada indivíduo corre ao
tomar essas substâncias.
▸ Com este trabalho, pretendemos explicar o que consiste a prática do Doping, a
sua história, os seus riscos e os tipos de substâncias, e alguns relatos de
pessoas acusadas de praticar Doping.
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3. DOPING
O QUE É?
▸ O termo doping tem a sua origem na
palavra doop, que significa um sumo
viscoso obtido do ópio e utilizado desde o
tempo dos gregos.
▸ O conceito de doping está sempre a evoluir
de acordo com os avanços da ciência. É
geralmente aceite pelas diversas
organizações mundiais de saúde e desporto
a seguinte definição de doping: uso de
qualquer substância exógena (não
produzida pelo organismo), proibida pela
regulamentação desportiva, tendo
por objectivo melhorar o desempenho físico
e/ou mental, por meios artificiais...
4. DOPING
COMO TUDO COMEÇOU?
▸Nos primeiros Jogos Olímpicos da Antiguidade (realizados na Grécia em 776 a.C.), os
atletas gregos utilizavam com grande frequência plantas e sangue de cabra. Nos últimos
Jogos Olímpicos da Era Moderna (Atenas 2016) os atletas consumiram, entre outras
substâncias, esteróides anabolizantes, narcóticos, estimulantes, diuréticos, etc.
▸Seja sangue de cabra ou diurético, a finalidade é sempre a mesma: correr mais depressa,
saltar mais alto, lançar mais longe.
▸Nos dias de hoje , procura-se produzir substâncias que aumentem as performances dos
atletas e que não sejam detetados nas análises.
▸Consequentemente, os métodos de deteção destas substâncias têm de estar também em
constante evolução, para que consigam encontrar o máximo de substâncias ilegais
utilizadas.
5. DOPING
CONTROLO ANTI-DOPING
▸O controlo anti-doping é uma área muito importante, uma vez que o
desporto é um fenómeno que move milhões de pessoas.
▸A prática do desporto deve implicar honestidade e igualdade.
▸Competir não significa ser melhor a qualquer custo, significa esforço,
dedicação e verdade.
▸Os atletas que participam em competições desportivas oficiais ou de
âmbito internacional ficam obrigados a submeter-se ao controlo anti-
doping mesmo não estando em competição, isto é, em períodos de
treino.
▸Os atletas são seleccionados através de um sorteio.
6. DOPING
CONTROLO ANTI-DOPING
(CONTINUAÇÃO)
▸ Com o controlo pretende-se:
▸ Preservar a ética desportiva;
▸ Salvaguardar a saúde física e mental dos
atletas;
▸ Assegurar a igualdade entre todos os
atletas em cada evento desportivo;
▸ Os atletas que se recusem a comparecer
a um controlo anti-doping, bem como os
atletas que apresentem níveis de
substâncias proibidas acima dos limites
estipulados por lei, estão a violar as
regras e, por conseguinte, estão sujeitos
a penas de suspensão e multas.
7. DOPING
RISCOS
▸ Os riscos associados ao doping
variam consoante:
▸ A substância consumida,
▸ A frequência e o tempo de
consumo,
▸ O sexo e a idade de quem
consome.
8. DOPING
RISCOS
(CONTINUAÇÃO)
▸ Esses riscos também dependem do
tipo de substância:
▸ Estimulantes:
▸ Dependência química;
▸ Doenças cardiovasculares;
▸ Enfartes.
▸ Narcóticos:
▸ Dependência química com
deterioração física e psíquica.
9. DOPING
RISCOS (CONTINUAÇÃO)
▸Esteróides anabolizantes:
▸Perda de cabelo;
▸Dores de cabeça;
▸Crescimento da próstata;
▸Risco aumentado de lesões nos músculos e ligamentos;
▸Aumento do risco de doenças cardíacas;
▸Doenças renais e perda potencial de crescimento ósseo.
▸Diuréticos:
▸Desidratação abrupta;
▸Problemas cardíacos e renais.
10. DOPING
RELATOS
▸ A ginasta brasileira, Daiane dos
Santos, ainda se estava a recuperar
de duas cirurgias no joelho, quando
um teste surpresa revelou doping
para a substância furosemida, em
julho de 2009. De acordo com a
atleta, a substância era devido ao
uso de remédios para perder peso.
Por conta do deslize, levou cinco
meses de suspensão do desporto.
11. DOPING
RELATOS
(CONTINUAÇÃO)
▸ Em 2002, no fim do seu primeiro
casamento e com o diagnóstico de
hipertireoidismo, o jogador da
seleção brasileira de voleibol, Giba,
foi apanhado pelo uso de maconha.
Na época, Gilberto Godói (seu nome
de batismo) jogava para o clube
Estense 4 Torri, de Ferrara, na Itália.
Foi suspenso de oito partidas e
ganhou a pena de reverter parte do
seu salário para instituições que
ajudam dependentes químicos.
12. DOPING
CONCLUSÃO
▸ Este trabalho foi realizado com empenho e cumpriu as expectativas
propostas à partida. Ao concretizá-lo, percebemos que o doping é um
problema demasiado preocupante na atualidade, e que muitos atletas
quebram o fundamento da prática de desporto, utilizando drogas para
melhorar as suas prestações. Pretendemos basicamente alertar os
leitores quanto aos efeitos que as substâncias dopantes têm no corpo
humano, tentando influenciá-los à não-prática de doping. Posto isto, foi
de tamanho interesse elaborar este trabalho, devido à pesquisa feita e
ao nível de conhecimento adquirido.