1) O documento discute os métodos e meios de treino mais adequados para desenvolver diferentes capacidades motoras como força, velocidade, resistência e flexibilidade.
2) Ele explica capacidades motoras condicionais versus coordenativas e discute vários métodos de treino como aquecimento, treino físico, técnico e tático.
3) O documento também fornece detalhes sobre planejamento de treino, competição, sobrecarga e conclusões.
3. INTRODUção
Este trabalho foi proposto pela professora Rosalina
Leal da disciplina de Educação Física. Executamos
uma pesquisa exaustiva e detalhada do tema,
através de livros e sites da Internet, selecionando a
informação mais adequada e fizemos resumos dos
mesmos. (Foram verificadas as fontes, direitos de
autor e propriedade intelectual).
Dentro deste tema vamos tentar abordar os
conteúdos de forma clara e objetiva, esperamos que
este trabalho seja apelativo e principalmente
informativo.
4. Capacidades ou
Hablidades!
Cada pessoa tem capacidades ou
habilidades físicas. É por meio delas que
podemos operar as ações de movimento
mais básicas até às mais complexa, como
andar, saltar, correr, entre outros.
As capacidades motoras são medidas
treináveis e são os pressupostos para
aprender e desenvolver a aptidão física
pessoal. Dividem-se são em dois grupos
diferentes:
Capacidades Condicionais e Capacidades
Coordenativas
5. Diferença entre Capacidades
Condicionais e Coordenativas
Condicionais
Trata-se da capacidade de
obtenção e transformação
energia determinada por
processos energéticos e
metabólicos. São divididas em:
Força, Velocidade, Resistência,
Flexibilidade.
Coordenativas
Dependem do processo
de condução do sistema nervoso central
e são determinadas pelos processos de
organização, controlo e regulação do
movimento. Alguns exemplos em que
se desenvolvam estas capacidades são:
Orientação, Equilíbrio, Diferenciação e
Ritmo.
6. Métodos de Treino
Muitos sabem o que é um treino e poucos são
aqueles que conhecem os seus métodos. O quê,
como e porque devemos treinar? Questões tão
pertinentes e que muito nos dizem.
7. Os métodos de treino mais adequados ao
desenvolvimento ou manutenção das diversas
capacidades motoras
Destreza:
É a capacidade motora que
permite realizar movimentos mais
ou menos complexos de forma
coordenada.
A destreza está associada às ações
motoras de todas as atividades
físicas e desportivas e por isso, a
mesma pode ser articulada através
da prática de desportos tais como:
Futsal, Basquetebol, Natação.
Resistência:
É a capacidade motora que
permite realizar esforços durante
um tempo considerável e suportar
a fadiga daí resultante,
recuperando com relativa
facilidade e evitando a perda de
qualidade de execução.
Através da prática de desportos
como o atletismo e a natação é
possível desenvolver a resistência.
8. Os métodos de treino mais adequados ao
desenvolvimento ou manutenção das diversas
É a capacidade motora que
permite realizar movimentos
ou percorrer uma distância
no mais curto espaço de
tempo. Desportos como o
futebol ou atletismo ajudam
a desenvolver esta
capacidade motora.
É a capacidade motora que permite
deslocar um objeto, o corpo de um
colega ou o próprio corpo, contração
exercida pelo músculo ou um grupo
de músculos. Alguns dos exemplos de
exercícios para melhorar esta
capacidade são: abdominais,
pranchas, extensões de braços ou
pernas.
É a capacidade motora que
condiciona a qualidade
funcional das articulações a
movimentarem-se dentro dos
limites ideais de determinadas
ações. É possível desenvolver a
mesma através da prática de
ginástica de solo ou aparelhos.
Flexibilidade: Força:
Capacidades
Motoras
Velocidade:
9. Treinamento Físico,
Técnico e Tático:
01.
• Treino físico - depois do treino técnico (o treino
técnico consiste em desenvolver as competências
técnicas do colaborador, para que as atividades sejam
realizadas com mais qualidade e eficiência).
• Treino tático - de acordo com as qualidades técnicas.
10. Aquecimento e alongamento:
02
O principal objetivo do aquecimento é preparar o corpo
para a realização de atividade física, existem dois tipos de
aquecimento: geral e específico.
O aquecimento geral possibilita um funcionamento ativo
do organismo como um todo, correr é um exemplo.
O aquecimento específico utiliza exercícios específicos
para a musculatura que vai ser trabalhada a seguir. Por
exemplo, se for treinar pernas, fazer agachamento com o
peso do próprio corpo seria um aquecimento específico.
11. O aquecimento específico deve
ser feito depois do geraL
-- Cuidados a ter:
• Quanto mais avançada a idade, mais
cuidadoso e gradual o aquecimento
deve ser.
• Quanto mais treinada é a pessoa,
mais intenso deve ser seu
aquecimento e deve ser ajustado
para cada pessoa e para cada
modalidade.
• Em tempos quentes o aquecimento
deve ser reduzido, já em dias frios
ou chuvosos, deve ser alongado.
12. Efeito do aquecimento
O intervalo ideal entre o final do aquecimento e
o início da atividade é de 5 a 10 minutos.
O efeito do aquecimento dura de 20 a 30
minutos e após 45 minutos, a temperatura
corporal retorna a sua temperatura de
repouso.
O alongamento, é uma das práticas que
promovem essa flexibilização aumentando a
amplitude de movimento muscular. Reduzindo
a probabildade de distensão ou até a rutura
completa das fibras musculares, o que pode
causar muita dor.
Além disso, os músculos terão maior
capacidade de executar movimentos com
grande amplitude, o que pode melhorar o
nosso desempenho nos treinos e a conquista
de resultados.
13. Alguns dos objetivos: É importante proporcionar:
• Motivação;
• Perseverança;
• Criatividade;
• Situações-problema;
• Aumentar a produtividade;
• Melhorar a nossa sanidade
mental;
• Emagrecer, ganhar massa
muscular ou definir
músculos;
14. TREINO GERAL
É uma atividade de longa duração que consiste em graduar de forma
progressiva, individualizada, atuando só nas funções no corpo humano,
físicas e psicológicas.
O treino desportivo, quando aplicado adequadamente, provoca no
organismo humano, adaptações elevando a forma física do individuo. Nunca
se deve fazer treino desportivo estando com problemas no organismo como
cansaço ou sono, meio ambiente poluído, estando doente, não estar
motivado a nível psicológico.
Todos nós temos limitações, e como tal temos de nos adaptar às nossas
capacidades, fraquezas e arranjar maneira de obter o sucesso na
competição pretendida, desenvolvendo a capacidade de entrega, espirito de
equipa, a aptidão de cooperação e a vontade de superação.
15. Objetivos do treino desportivo
● Ganhar e aumentar o desenvolvimento multilateral e físico;
● Assegurar e melhorar os desenvolvimentos físicos específicos determinados
pelas necessidades de cada desporto;
● Realizar e aperfeiçoar as técnicas do desporto escolhido;
● Melhorar e aperfeiçoar as estratégias necessárias;
● Assegurar e procurar uma preparação ótima para a equipa;
● Fortalecer o estado de saúde de cada atleta;
● Prevenir lesões;
● Aumentar o conhecimento teórico do atleta;
16. Regras de Treino
Repouso
Os benefícios do treino só
aparecem com as fases de
repouso. Não evite o
repouso, estar dorido é
bom sinal, significa que o
músculo está a progredir
como pretendido, mas um
grupo muscular precisa de
48h a 72h para recuperar
completamente.
Regularidade
O melhor é treinar de 2 a 3
vezes por semana, no
decorrer do ano, do que todos
os dias durante 2 meses
Progressivo
O corpo é constituído por
músculos, por isso o corpo só
desenvolve se o treino for
progressivo, ou seja, não basta
fazer exercício de vez em
quando, mas sim regularmente
e com um plano definido.
O corpo só irá apresentar
resultados pretendidos
quando o corpo se adapta ao
esforço que lhe é submetido e
assim aumentar
progressivamente a carga do
treino.
3
2
1
18. Competição
Hoje em dia o que “obriga” os jovens a fazer exercício
físico é a prática da mesma em ensinos educativos.
▪ Os jovens têm tendência para estar mais sedentários e
têm vindo a engordar nos últimos anos.
▪ A prática de desporto competitivo interescolares
incentiva os alunos a esforçarem-se e a terem atividades
extra curriculares para se concentrarem no desporto.
▪ Só traz vantagens e contribui para o alcance de objetivos
como: melhoria da saúde, aperfeiçoamento da função do
organismo em crescimento, desenvolvimento das
qualidades físicas.
19. Alta Competição
O desempenho desportivo é o que se chama hoje em dia
por “performance”, ou seja, o resultado obtido em
competição, que são as capacidades máximas individuais
do atleta numa determinada disciplina desportiva.
▪ A nível competitivo estamos a falar de uma preparação
cuidada e que exige todos os dias o treino do corpo para
atingir níveis olímpicos.
▪ A preparação para a competição desportiva profissional
é um processo que tem de ser percorrido a longo prazo, e
tem que haver respeito pelas características individuais,
motivação e integridade do estado de saúde do
praticante.
20. Sobrecarga
A sobrecarga corporal é a aplicação de um esforço específico acumulado. Nos primeiros anos de
treino, o volume deve ir aumentando progressivamente e estando atento ao fator intensidade.
Diminuição na capacidade
de trabalho
Aumento do consumo de
oxigénio e aumento de
ventilação
Diminuição da força
Aumento dos erros
técnicos
A sobrecarga irá resultar a fadiga:
Alterações na capacidade de
rendimento
21. Sobrecarga
Cansaço constante
Perda de apetite, perda de
peso
Insônias
Náuses, problemas
intestinais
A sobrecarga irá resultar a fadiga:
Alterações no estado da pessoa
Dores musculares
Diminuição de
defesas
22. O que é planear?
Planear é antecipar, prever uma sequência
lógica
e coerente do desenrolar de tarefas que nos
levem a atingir objetivos previamente
definidos.
O planeamento é, pois, o processo que o
treinador possui para poder definir as linhas
de orientação do treino, quer ao longo de
vários anos (plano a longo prazo), quer ao
longo de um ano de treino.
NÃO PLANEAR É PREPARAR O
CAMINHO PARA O FRACASSO
23. Planos de treino
Plano a longo
prazo
Plano a médio
prazo
Plano anual
Trata-se de um plano
onde tudo é
minuciosamente
organizado e previsto.
25. Metodologia
Metodologia do plano anual de treino
Diagnóstico
Análise
Objetivos
Carga
Meios
Métodos
Execução do
programa
Distribuição da
carga de treino
Periodização
da época
26. “O mais difícil dO
treino é começar!
No início, motivação.
No meio, paciência.
No fim, satisfação.”
27. Conclusão
Entendemos que cumprimos com os objetivos
que nos tínhamos proposto a realizar. Concluímos
que tudo está estruturado segundo uma
metodologia ao nível de desenvolvimento das
capacidades motoras, a inclusividade e a
diferenciação dos processos de treino de acordo
com as possibilidades e as limitações de cada um.
Trabalho realizado por:
• José Cunha nº09;
• Mariana Moura nº13;
• Mariana Barbosa nº14;
• Mariana Semanas nº16;
28. Webgrafia/Bibliografia
• Gonçalves, H. , Pacheco, R e Fernandes, S. – “
Educação Física” 10.º/11.º/12.º Anos Ensino
Secundário, Didáctica editora. (consultado a
25/02/2022);
• https://pt.scribd.com/document/488768607/
Metodos-e-meios-de-treino-mais-adequados-
ao-desenvolvimento-ou-manutencao-das-
diversas-capacidades-motoras (consultado a
25/02/2022);
• https://www.treinadores.pt/_multimedia/even
tos/ppt/planeamento_treino_vasconcelos_ra
poso.pdf (consultado a 25/02/2022);
• https://fitescola.dge.mec.pt/pagina.aspx?id=2
3 (consultado a 25/02/2022);
• https://www.pensador.com/frases_desportiva
s/ (consultado a 26/02/2022);