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PROTOCOLO DE NEFROLOGIA 2019
CATETER PARA HEMODIÁLISE:
Introdução:
•Rápido fluxo sanguíneo extracorpóreo na Insuficiência Renal Aguda (IRA), usado também na
Insuficiência Renal crônica (IRC) quando não há fístula arteriovenosa em condições de uso, a qual é
a melhor opção como acesso vascular.
Há 2 tipos de cateter para hemodiálise. O não tunelizado (temporário) usado para curtos períodos
(poucas semanas) e o tunelizado ou permcath usado para hemodiálise crônica com menor risco de
infeção devido presença de cuff, podendo ser usado por longos períodos (longa permanência).
CATETER NÃO TUNELIZADO:
Curto prazo . Acesso imediato para hemodiálise .Uso em ambiente hospitalar . Reto ou curvo .
Comprimento: 9 – 30 cm. Diâmetro: 8 – 13,5 Fr . Fluxo: 300 – 400mL/min . Retirada ou troca cateter
irá ocorrer por avaria mecânica, trombose ou infecção. Pode ser trocado usando o fio guia no caso de
fluxo baixo ou avaria e em caso de infeçcão quando não houver outro sítio para punção.
LOCAIS DE INSERÇÃO:
Veia jugular interna : permanência de 2-3 semanas nos cateteres não tunelizados.
Veia jugular interna direita é a escolha preferida . Via reta e direta até veia cava superior.
Veia Jugular Esquerda: > infecção (50 vs 27%) e disfunção (25 vs 11%) em relação a direita.
Veia femoral : pacientes ambulatoriais internados: uso único. Porém pacientes acamados a
permanência pode se estender para de 3-7 dias, incidência de bacteremia um pouco maior que da
jugular. Pode ser utilizada quando há oclusão bilateral dos vasos centrais do tórax . Menores
complicações. Boa escolha em pacientes agudos sob ventilação com pressão positiva onde há maior
risco de pneumotórax.
Veia subclávia: Alta incidência de estenose e trombose (15-50%) .Este sítio deve ser evitado!
Orientação ultrassonográfica: é altamente desejável. Veias do pescoço podem ter variáveis
anatômicas e ocasionalmente uma delas pode estar ausentes. Menor risco de punção da carótida e
consequente hematoma. Fixação: ponto em U na pele e “balarina” e curativo.
Complicações imediatas
Punção inadvertida arterial e sangramento .Colocação cateter em via arterial –consultar cirurgia
vascular. Laceração de vasos centrais ou átrio . Pneumotórax . Hemotórax . Êmbolo gasoso
(mortalidade 30-50%)
Complicações tardias
Trombose venosa central (28%) . Estenose vascular (14%, média 21 dias - odds 38%) .
Estenose/Trombose –Subclávia (15-50%) > Jugular (10-27%)
Cateter tunelizado ou de longa permanência( PERMCATH)
•Indicado quando o tempo em programa de diálise não pode ser estimado. Menores taxas de
infecção. Material flexível e menos trombogênico. Diâmetro: 15,5 – 16 Fr . Fluxo: > 400mL/min.
Posicionamento
Não-tunelizado na jugular: ponta do cateter Veia cava superior.
Tunelizado na jugular: ponta do cateter em Átrio direito . Veia
femoral : ponta do cateter em Veia cava inferior
Manutenção Troca do curativo
Médico e paciente com máscara. Retirar curativo com luvas de procedimento. Vestir luva estéril para
limpar sítio com clorexidine, Curativo transparente sob a pele já seca .
•Inicio da diálise
–Aspirar “lock solution” .Flush com solução salina . Higienizar cateter .Conectar na máquina de
diálise
Lock solution - Anticoagulante
•Heparina : Concentração 1:1000 units/mL . Concentrações maiores foram abandonadas
•Citrato (4%) :Evita sangramentos associados à heparina . Pacientes com trombocitopenia induzida
por heparina. Menor custo Ação antibacteriana (inibe formação de biofilme) . Risco: Hipocalcemia,
arritmias, morte
Infecção de cateter:
Infecção de orifício de saída: antibiótico tópico
Infecção de túnel :
Define-se como a infecção que se estende proximalmente do cuff até o sítio de inserção da
venotomia . Ocorre edema, eritema ao longo do cateter em associação saída de
secreção purulenta do orifício de saída . Na presença de secreção ou infecção sistêmica, o cateter
deve ser imediatamente removido e iniciado antibiótico.
Infecção de corrente sanguínea relacionada ao cateter ( ICSRC) :
Cateter não tunelizado:
Pacientes com cateter não tunelizados com febre : checar se há um outro sítio de infecção que não
seja o próprio cateter ( pneumonia, ITU, infecção de pele). Coletar hemocultura do cateter e
periférica. Se não houver outro sítio aparente retirar o cateter e iniciar antibióticos como descrito
abaixo para cateter tunelizado.
Cateter tunelizado:
Paciente pode ter febre e calafrios e em casos severos ter instabilidade hemodinâmica. Pode haver
infeção metastática incluindo endocardite, osteomielite, abscesso epidural e artrite séptica. Nestes
casos o cateter deve ser removido.
Os guidelines para este tipo de infecção são diferente dos guidelines para cateteres centrais, já que
no caso da hemodiálise o cateter representa a linha da vida do paciente. Portanto os guidelines
incluem várias maneiras de salvar o cateter dentre os quais o uso de locks de antibiótico no cateter
ou troca do cateter infectado por um outro no mesmo local com fio guia. Porém se a condição do
paciente deteriora o cateter deve ser removido.
Coletar cultura periférica , do sangue do cateter e quando removido enviar 5 cm distais. Se o mesmo
germe crescer na cultura periférica e do cateter confirma-se a ICSRC.
Os Gram positivo são os agentes na maioria dos casos.
Tratamento empírico inicial:
Vancomicina 20mg/kg dose de ataque durante a última hora da sessão de HD e a seguir 500mg
durante os últimos 30minutos em cada HD
+ cobertura para gram negativo:
Gentamicina 1mg/kg não excedendo 100mg após cada diálise
Ceftazidime 1g EV após cada diálise
Cefazolina 20mg/kg após cada sessão de HD
Para infecção por cândida
Caspafundin 70mg IV dose de ataque seguida de 50mg iv diariamente
Micafungin 100mg iv diariamente
Fluconazole 200mg oral diariamente ou
Anfotericina B IV.
Resultado da cultura:
Com resultado de cultura negativo descontinuar antibiótico.
Se positiva para S. aureus , Pseudomonas ou fungo = primeira escolha é retirar cateter. Se for inviável
troca-lo com fio guia.
Outros germes manter antibiótico por 2 a 3 semanas.
Pode-se associar o lock:
Amica 25mg/ml
Anfo B 2.5mg/ml
Ampilicila 10mg/ml
Ceftazidime5mg/ml
Cefazolina 5mg/ml+ genta1mg/ml
Cipro 0.2mg/ml
Dapto 5mg/ml
Linezolida 1mg/ml
Genta 1mg/ml + vanco 2.5mg/ml
Vanco2,5 a 5/ml
Se infecção metastática tal como endocardite ou osteomielite tratar por 4 a 8 semanas.
HEMODIÁLISE
1.1-COMPLICAÇÕES FREQUENTES:
A) Hipotensão: evitar ganho de peso interdialítico ( Max de 1kg/dia),evitar UF abaixo do peso seco,
Na da solução inadequado(a conc do Na é baixa quando é menor que 4mEq/L em relação ao plasma ,
parece que os pacientes tem set points diferentes de Na) .
TERAPIA :
s1- o aquecimento interno é um potente vasodilador portanto manter o dialisato entre 34 a 36 graus
pode reduzir hipotensão.
2 –não alimentar por no mínimo 2 horas antes da HD (vasodilatação esplâncnica).
3- isquemia tecidual libera adenosina a qual inibe liberação de NOR. Assim pac com HT baixo(<33)
são mais susceptíveis a hipotensão.
4- anti hipertensivo:dar as dose dos antihipertensivos após a diálise não antes.
5 – Correção imediata da hipotensão com tredenlemburg + SF 100ml ou mais SN + UF igual a zero. Se
os Sinais vitais permitirem aumentar UF para um nível menor que estava antes, dar O2 para diminuir
liberação de adenosina . Soluções hipertônicas não parecem ser benéficas.
B) Câimbras :
Fatores predisponentes: hipotensão, peso abaixo do peso seco, solução com Na baixo. Terapia: SF
100ml pode resolver, solução salina hipertônica ou de glicose (não em DM). Prevenção = Na =150 a
155 no inicio e programe para 135 a 140 no final. Usar vit E 400UI ao deitar tem mostrado eficácia
nas câimbras crônicas.Outras drogas : oxazepam 5 a 10mg 2hs antes da HD.
C) Náuseas e vômitos : primeiro passo é tratar a hipotensão associada , se persistir dar anti-emético.
D) Cefaléia = causa desconhecida . Pode ser manifestação sutil de desequilíbrio, abstinência de
cafeína( cai com a HD) . Dar acetaminofem.
C) Dor torácica e lombar : causa desconhecida , tratar com mudança de dialisador.
D) Prurido : produto Ca x P aumentado e avaliação das paratireóides deve ser feita. Existe duvida se
melhora com maior dose de diálise, membrana de alto fluxo, EPO, carvão ativado.
E) S. desequilíbrio: náuseas vômitos, inquietude, e cefaléia e manifestações mais graves como
convulsão e coma. . Causa = edema cerebral por diminuição súbita da osmolaridade.
Desequlibrio leve= sintomáticos.Se os sintomas começam em paciente muito urêmico diminuir o
fluxo e terminar sessão , solução hipertônicas pode se dadas para câimbras.Prevenção: reduzir BUN
inicialmente cerca de 30%.Em pac com hipernatremia =não corrigi-la junto com a correção da
uremia. Dializar com Na próximo do nível plamático do paciente edepois corrigir com S glicosado ou
SG + SF a 0.45%.
No contexto da HD crônica: dialisar com Na próximo de 140 e solução de diálise com glicose de
200mg/dl.Uso diálise com gradiente de Na reduz sintomas intradialíticos e desequilíbrio.
F) Reação ao Dialisador : 2 tipos = tipo A e B
Tipo A : causa óxido de etileno, IECA, bradicinina, dialisato contaminado, etc. Ë grave. Até 5/100.000
dialisadores vendidos. Ocorre nos primeiros 30 min (mais freq nos 5 mim).Manifestações: dispnéia,
angioedema, urticária, rinorreia, câimbras , sensação de calor, queimação. Tratamento= não
reinfundir o sg, adrenalina, anti- histamínicos, esteróides. Prevenção: emxague muito bem os
dializadores, substituir Oxido de etileno por os esterelizados por radiação gama, ou vapor.
Interromper IECA.
Tipo B : e de 3 a 5 /100 diálise, hoje é incomum, ocorre nos primeiros 60 mim, dá dor torácica ou
lombar . causa = ativação do complemento, tratamento: menhum específico. Prevenção : não usar
hipoclorito para reutilização, se usar menbrana de celulose não substituída ( a membrana é recoberta
por proteínas, reduzindo a ativação de complemento).
HEMODIÁLISE
1.1-COMPLICAÇÕES FREQUENTES:
A) Hipotensão: evitar ganho de peso interdialítico ( Max de 1kg/dia),
evitar UF abaixo do peso seco, Na da solução inadequado(a conc do Na é baixa quando é menor que
4mEq/L em relação ao plasma , parece que os pacientes tem set points diferentes de Na) .
TERAPIA :
1- o aquecimento interno é um potente vasodilador portanto manter o dialisato entre 34 a 36 graus
pode reduzir hipotensão.
2 –não alimentar por no mínimo 2 horas antes da HD (vasodilatação esplâncnica).
3- isquemia tecidual libera adenosina a qual inibe liberação de NOR. Assim pac com HT baixo(<33)
são mais susceptíveis a hipotensão.
4- anti hipertensivo: dar as dose dos antihipertensivos após a diálise não antes.
5 – Correção imediata da hipotensão com trendelemburg + SF 100ml ou mais SN + UF igual a zero.
Se os Sinais vitais permitirem aumentar UF para um nível menor que estava antes, dar O2 para
diminuir liberação de adenosina . Soluções hipertônicas não parecem ser benéficas.
B) Câimbras :
Fatores predisponentes: hipotensão, peso abaixo do peso seco, solução com Na baixo. Terapia: SF
100ml pode resolver, solução salina hipertônica ou de glicose (não em DM).Prevenção: Na =150 a 155
no inicio e programe para 135 a 140 no final. Usar vit E 400UI ao deitar tem mostrado eficácia nas
câimbras crônicas.Outras drogas : oxazepam 5 a 10mg 2hs antes da HD.
C) Náuseas e vômitos : primeiro passo é tratar a hipotensão associada , se persistir dar anti-emético.
D) Cefaléia = causa desconhecida . Pode ser manifestação sutil de desequilíbrio, abstinência de
cafeína( cai com a HD) . Dar acetaminofem.
C) Dor torácica e lombar : causa desconhecida , tratar com mudança de dialisador.
D) Prurido : produto Ca x P aumentado e avaliação das paratireóides deve ser feita. Existe duvida se
melhora com maior dose de diálise, membrana de alto fluxo, EPO, carvão ativado.
E) S. desequilíbrio: náuseas vômitos, inquietude, e cefaléia e manifestações mais graves como
convulsão e coma. . Causa = edema cerebral por diminuição súbita da osmolaridade (queda da ureia).
A duração da primeira sessão de diálise deve ser de apenas 2horas paraevitar a síndrome do
desequilíbrio.
Desequlibrio leve= sintomáticos.Se os sintomas começam em paciente muito urêmico diminuir o
fluxo e terminar sessão , solução hipertônicas pode se dadas para câimbras.
Prevenção: reduzir BUN inicialmente cerca de 30%.Em pac com hipernatremia =não corrigi-la junto
com a correção da uremia. Dialisar com Na próximo do nível plamático do paciente e depois corrigir
com S glicosado ou SG + SF a 0.45%.
No contexto da HD crônica: dialisar com Na próximo de 140 e solução de diálise com glicose de
200mg/dl. Uso diálise com gradiente de Na reduz sintomas intradialíticos e desequilíbrio.
F) Reação ao Dialisador : 2 tipos = tipo A e B
Tipo A : causa óxido de etileno, IECA, bradeicinina, dialisato contaminado, bradicinina, etc. Ë grave.
Até 5/100.000 dialisadores vendidos. Ocorre nos primeiros 30 mim (mais freq nos 5
mim).Manifestações: dispnéia, angioedema, urticária, rinorreia, câimbras , sensação de calor,
queimação. Tratamento= não reinfundir o sg, adrenalina, anti- histamínicos, esteróides. Prevenção:
emxague muito bem os dializadores, substituir Oxido de etileno por os esterelizados por radiação
gama, ou vapor. Interromper IECA.
Tipo B : e de 3 a 5 /100 diálise, hoje é imcomum, ocorre nos primeiros 60 mim, dá dor torácica ou
lombar . causa = ativação do complemento, tratamento: menhum específico. Prevenção : não usar
hipoclorito para reutilização se usar membrana de celulose não substituída ( a membrana é recoberta
por proteínas, reduzindo a ativação de complemento).
1.2 – ADEQUAÇÃO DE DIÁLISE:
A) RITMO DE REDUÇÃO DE URÉIA ( RRU)=
uréia inicial- uréia final /uréia inicial . Ideal= 65% (3 x por sem)
B) KT/V
Representa o clearance fracional ou seja, quantas vezes a água corporal de um paciente foi totalmente
depurada de um soluto. Ë uma proporção de volumes e por isso não tem unidade.
Ideal = 1,2 a 1, 3 ( 3 x por semana)
Onde o T = tempo
V= volume do paciente ( formula de Watson)
V ( Homem) = 2,447 - 0,09516 x idade + 0,1704 x Altura + 0,3362 x Peso
V ( Mulher) = -2,097 + 0.1069 x Altura + 0,2466 x Peso
K = Clearance do dialisador - Que depende de:
1- Superfície de Dialisador
2- Coeficiente de transferência de massa ( Koa)
3- Fluxo de sangue (FS )
4- Fluxo do dialisato (FD)
Dialisadores da BAXTER:
CA170 = acetato de celulose Kuf=7.9 Koa=758 superfície = 1,7
Cl de uréia =246( FD =500ml e FS=300ml)
CA 210 = acetato de celulose Kuf =9.3 Koa= 930 ärea=2.1
Cl de uréia =262 ( FS300ml e FD=500ml)
A prescrição inicial de um a sessão de HD depende principalmentc de 2 componentes o K e t.
KT/V = 1.5 calcula o V do paciente e aí de descobre o t ou o K .Assim para um pac de 60kg com um
V= 40L temos K x t /40.000 =1.5 então Kt= 60.000... se é 4 hs então K= 250ml/mim. Recomenda-se
monitorar se a dose de diálise prescrita foi a atingida e este seguimento é feito pela formula de
Daurgirdas.
Formula do KT/V de Daurgidas II :
KT/ V = Log natural( R – 0.008 x t ) + ( 4 – 3.5 x R ) x UF/P onde
T= tempo em horas
R = uréia pós HD/ ureia pré HD
UF = volume de UF em litros
P = peso Pós HD em Kg
1.3 CÁLCULO DE PRESSÃO TRANS MEMBRANA:
PTM = perda desejada (ml) / Kuf x tempo (h) Kuf= coeficiente de UF do dialisador

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Protocolo nefro 2019

  • 1. PROTOCOLO DE NEFROLOGIA 2019 CATETER PARA HEMODIÁLISE: Introdução: •Rápido fluxo sanguíneo extracorpóreo na Insuficiência Renal Aguda (IRA), usado também na Insuficiência Renal crônica (IRC) quando não há fístula arteriovenosa em condições de uso, a qual é a melhor opção como acesso vascular. Há 2 tipos de cateter para hemodiálise. O não tunelizado (temporário) usado para curtos períodos (poucas semanas) e o tunelizado ou permcath usado para hemodiálise crônica com menor risco de infeção devido presença de cuff, podendo ser usado por longos períodos (longa permanência). CATETER NÃO TUNELIZADO: Curto prazo . Acesso imediato para hemodiálise .Uso em ambiente hospitalar . Reto ou curvo . Comprimento: 9 – 30 cm. Diâmetro: 8 – 13,5 Fr . Fluxo: 300 – 400mL/min . Retirada ou troca cateter irá ocorrer por avaria mecânica, trombose ou infecção. Pode ser trocado usando o fio guia no caso de fluxo baixo ou avaria e em caso de infeçcão quando não houver outro sítio para punção. LOCAIS DE INSERÇÃO: Veia jugular interna : permanência de 2-3 semanas nos cateteres não tunelizados. Veia jugular interna direita é a escolha preferida . Via reta e direta até veia cava superior. Veia Jugular Esquerda: > infecção (50 vs 27%) e disfunção (25 vs 11%) em relação a direita.
  • 2. Veia femoral : pacientes ambulatoriais internados: uso único. Porém pacientes acamados a permanência pode se estender para de 3-7 dias, incidência de bacteremia um pouco maior que da jugular. Pode ser utilizada quando há oclusão bilateral dos vasos centrais do tórax . Menores complicações. Boa escolha em pacientes agudos sob ventilação com pressão positiva onde há maior risco de pneumotórax. Veia subclávia: Alta incidência de estenose e trombose (15-50%) .Este sítio deve ser evitado! Orientação ultrassonográfica: é altamente desejável. Veias do pescoço podem ter variáveis anatômicas e ocasionalmente uma delas pode estar ausentes. Menor risco de punção da carótida e consequente hematoma. Fixação: ponto em U na pele e “balarina” e curativo. Complicações imediatas Punção inadvertida arterial e sangramento .Colocação cateter em via arterial –consultar cirurgia vascular. Laceração de vasos centrais ou átrio . Pneumotórax . Hemotórax . Êmbolo gasoso (mortalidade 30-50%) Complicações tardias Trombose venosa central (28%) . Estenose vascular (14%, média 21 dias - odds 38%) . Estenose/Trombose –Subclávia (15-50%) > Jugular (10-27%) Cateter tunelizado ou de longa permanência( PERMCATH) •Indicado quando o tempo em programa de diálise não pode ser estimado. Menores taxas de infecção. Material flexível e menos trombogênico. Diâmetro: 15,5 – 16 Fr . Fluxo: > 400mL/min.
  • 3. Posicionamento Não-tunelizado na jugular: ponta do cateter Veia cava superior. Tunelizado na jugular: ponta do cateter em Átrio direito . Veia femoral : ponta do cateter em Veia cava inferior Manutenção Troca do curativo Médico e paciente com máscara. Retirar curativo com luvas de procedimento. Vestir luva estéril para limpar sítio com clorexidine, Curativo transparente sob a pele já seca . •Inicio da diálise –Aspirar “lock solution” .Flush com solução salina . Higienizar cateter .Conectar na máquina de diálise Lock solution - Anticoagulante •Heparina : Concentração 1:1000 units/mL . Concentrações maiores foram abandonadas •Citrato (4%) :Evita sangramentos associados à heparina . Pacientes com trombocitopenia induzida por heparina. Menor custo Ação antibacteriana (inibe formação de biofilme) . Risco: Hipocalcemia, arritmias, morte Infecção de cateter: Infecção de orifício de saída: antibiótico tópico Infecção de túnel : Define-se como a infecção que se estende proximalmente do cuff até o sítio de inserção da venotomia . Ocorre edema, eritema ao longo do cateter em associação saída de secreção purulenta do orifício de saída . Na presença de secreção ou infecção sistêmica, o cateter deve ser imediatamente removido e iniciado antibiótico. Infecção de corrente sanguínea relacionada ao cateter ( ICSRC) :
  • 4. Cateter não tunelizado: Pacientes com cateter não tunelizados com febre : checar se há um outro sítio de infecção que não seja o próprio cateter ( pneumonia, ITU, infecção de pele). Coletar hemocultura do cateter e periférica. Se não houver outro sítio aparente retirar o cateter e iniciar antibióticos como descrito abaixo para cateter tunelizado. Cateter tunelizado: Paciente pode ter febre e calafrios e em casos severos ter instabilidade hemodinâmica. Pode haver infeção metastática incluindo endocardite, osteomielite, abscesso epidural e artrite séptica. Nestes casos o cateter deve ser removido. Os guidelines para este tipo de infecção são diferente dos guidelines para cateteres centrais, já que no caso da hemodiálise o cateter representa a linha da vida do paciente. Portanto os guidelines incluem várias maneiras de salvar o cateter dentre os quais o uso de locks de antibiótico no cateter ou troca do cateter infectado por um outro no mesmo local com fio guia. Porém se a condição do paciente deteriora o cateter deve ser removido. Coletar cultura periférica , do sangue do cateter e quando removido enviar 5 cm distais. Se o mesmo germe crescer na cultura periférica e do cateter confirma-se a ICSRC. Os Gram positivo são os agentes na maioria dos casos. Tratamento empírico inicial: Vancomicina 20mg/kg dose de ataque durante a última hora da sessão de HD e a seguir 500mg durante os últimos 30minutos em cada HD + cobertura para gram negativo: Gentamicina 1mg/kg não excedendo 100mg após cada diálise Ceftazidime 1g EV após cada diálise Cefazolina 20mg/kg após cada sessão de HD Para infecção por cândida Caspafundin 70mg IV dose de ataque seguida de 50mg iv diariamente Micafungin 100mg iv diariamente
  • 5. Fluconazole 200mg oral diariamente ou Anfotericina B IV. Resultado da cultura: Com resultado de cultura negativo descontinuar antibiótico. Se positiva para S. aureus , Pseudomonas ou fungo = primeira escolha é retirar cateter. Se for inviável troca-lo com fio guia. Outros germes manter antibiótico por 2 a 3 semanas. Pode-se associar o lock: Amica 25mg/ml Anfo B 2.5mg/ml Ampilicila 10mg/ml Ceftazidime5mg/ml Cefazolina 5mg/ml+ genta1mg/ml Cipro 0.2mg/ml Dapto 5mg/ml Linezolida 1mg/ml Genta 1mg/ml + vanco 2.5mg/ml Vanco2,5 a 5/ml Se infecção metastática tal como endocardite ou osteomielite tratar por 4 a 8 semanas.
  • 6. HEMODIÁLISE 1.1-COMPLICAÇÕES FREQUENTES: A) Hipotensão: evitar ganho de peso interdialítico ( Max de 1kg/dia),evitar UF abaixo do peso seco, Na da solução inadequado(a conc do Na é baixa quando é menor que 4mEq/L em relação ao plasma , parece que os pacientes tem set points diferentes de Na) . TERAPIA : s1- o aquecimento interno é um potente vasodilador portanto manter o dialisato entre 34 a 36 graus pode reduzir hipotensão. 2 –não alimentar por no mínimo 2 horas antes da HD (vasodilatação esplâncnica). 3- isquemia tecidual libera adenosina a qual inibe liberação de NOR. Assim pac com HT baixo(<33) são mais susceptíveis a hipotensão. 4- anti hipertensivo:dar as dose dos antihipertensivos após a diálise não antes. 5 – Correção imediata da hipotensão com tredenlemburg + SF 100ml ou mais SN + UF igual a zero. Se os Sinais vitais permitirem aumentar UF para um nível menor que estava antes, dar O2 para diminuir liberação de adenosina . Soluções hipertônicas não parecem ser benéficas. B) Câimbras : Fatores predisponentes: hipotensão, peso abaixo do peso seco, solução com Na baixo. Terapia: SF 100ml pode resolver, solução salina hipertônica ou de glicose (não em DM). Prevenção = Na =150 a
  • 7. 155 no inicio e programe para 135 a 140 no final. Usar vit E 400UI ao deitar tem mostrado eficácia nas câimbras crônicas.Outras drogas : oxazepam 5 a 10mg 2hs antes da HD. C) Náuseas e vômitos : primeiro passo é tratar a hipotensão associada , se persistir dar anti-emético. D) Cefaléia = causa desconhecida . Pode ser manifestação sutil de desequilíbrio, abstinência de cafeína( cai com a HD) . Dar acetaminofem. C) Dor torácica e lombar : causa desconhecida , tratar com mudança de dialisador. D) Prurido : produto Ca x P aumentado e avaliação das paratireóides deve ser feita. Existe duvida se melhora com maior dose de diálise, membrana de alto fluxo, EPO, carvão ativado. E) S. desequilíbrio: náuseas vômitos, inquietude, e cefaléia e manifestações mais graves como convulsão e coma. . Causa = edema cerebral por diminuição súbita da osmolaridade. Desequlibrio leve= sintomáticos.Se os sintomas começam em paciente muito urêmico diminuir o fluxo e terminar sessão , solução hipertônicas pode se dadas para câimbras.Prevenção: reduzir BUN inicialmente cerca de 30%.Em pac com hipernatremia =não corrigi-la junto com a correção da uremia. Dializar com Na próximo do nível plamático do paciente edepois corrigir com S glicosado ou SG + SF a 0.45%. No contexto da HD crônica: dialisar com Na próximo de 140 e solução de diálise com glicose de 200mg/dl.Uso diálise com gradiente de Na reduz sintomas intradialíticos e desequilíbrio. F) Reação ao Dialisador : 2 tipos = tipo A e B
  • 8. Tipo A : causa óxido de etileno, IECA, bradicinina, dialisato contaminado, etc. Ë grave. Até 5/100.000 dialisadores vendidos. Ocorre nos primeiros 30 min (mais freq nos 5 mim).Manifestações: dispnéia, angioedema, urticária, rinorreia, câimbras , sensação de calor, queimação. Tratamento= não reinfundir o sg, adrenalina, anti- histamínicos, esteróides. Prevenção: emxague muito bem os dializadores, substituir Oxido de etileno por os esterelizados por radiação gama, ou vapor. Interromper IECA. Tipo B : e de 3 a 5 /100 diálise, hoje é incomum, ocorre nos primeiros 60 mim, dá dor torácica ou lombar . causa = ativação do complemento, tratamento: menhum específico. Prevenção : não usar hipoclorito para reutilização, se usar menbrana de celulose não substituída ( a membrana é recoberta por proteínas, reduzindo a ativação de complemento). HEMODIÁLISE 1.1-COMPLICAÇÕES FREQUENTES: A) Hipotensão: evitar ganho de peso interdialítico ( Max de 1kg/dia), evitar UF abaixo do peso seco, Na da solução inadequado(a conc do Na é baixa quando é menor que 4mEq/L em relação ao plasma , parece que os pacientes tem set points diferentes de Na) . TERAPIA : 1- o aquecimento interno é um potente vasodilador portanto manter o dialisato entre 34 a 36 graus pode reduzir hipotensão.
  • 9. 2 –não alimentar por no mínimo 2 horas antes da HD (vasodilatação esplâncnica). 3- isquemia tecidual libera adenosina a qual inibe liberação de NOR. Assim pac com HT baixo(<33) são mais susceptíveis a hipotensão. 4- anti hipertensivo: dar as dose dos antihipertensivos após a diálise não antes. 5 – Correção imediata da hipotensão com trendelemburg + SF 100ml ou mais SN + UF igual a zero. Se os Sinais vitais permitirem aumentar UF para um nível menor que estava antes, dar O2 para diminuir liberação de adenosina . Soluções hipertônicas não parecem ser benéficas. B) Câimbras : Fatores predisponentes: hipotensão, peso abaixo do peso seco, solução com Na baixo. Terapia: SF 100ml pode resolver, solução salina hipertônica ou de glicose (não em DM).Prevenção: Na =150 a 155 no inicio e programe para 135 a 140 no final. Usar vit E 400UI ao deitar tem mostrado eficácia nas câimbras crônicas.Outras drogas : oxazepam 5 a 10mg 2hs antes da HD. C) Náuseas e vômitos : primeiro passo é tratar a hipotensão associada , se persistir dar anti-emético. D) Cefaléia = causa desconhecida . Pode ser manifestação sutil de desequilíbrio, abstinência de cafeína( cai com a HD) . Dar acetaminofem. C) Dor torácica e lombar : causa desconhecida , tratar com mudança de dialisador. D) Prurido : produto Ca x P aumentado e avaliação das paratireóides deve ser feita. Existe duvida se melhora com maior dose de diálise, membrana de alto fluxo, EPO, carvão ativado. E) S. desequilíbrio: náuseas vômitos, inquietude, e cefaléia e manifestações mais graves como convulsão e coma. . Causa = edema cerebral por diminuição súbita da osmolaridade (queda da ureia). A duração da primeira sessão de diálise deve ser de apenas 2horas paraevitar a síndrome do desequilíbrio. Desequlibrio leve= sintomáticos.Se os sintomas começam em paciente muito urêmico diminuir o fluxo e terminar sessão , solução hipertônicas pode se dadas para câimbras. Prevenção: reduzir BUN inicialmente cerca de 30%.Em pac com hipernatremia =não corrigi-la junto com a correção da uremia. Dialisar com Na próximo do nível plamático do paciente e depois corrigir com S glicosado ou SG + SF a 0.45%.
  • 10. No contexto da HD crônica: dialisar com Na próximo de 140 e solução de diálise com glicose de 200mg/dl. Uso diálise com gradiente de Na reduz sintomas intradialíticos e desequilíbrio. F) Reação ao Dialisador : 2 tipos = tipo A e B Tipo A : causa óxido de etileno, IECA, bradeicinina, dialisato contaminado, bradicinina, etc. Ë grave. Até 5/100.000 dialisadores vendidos. Ocorre nos primeiros 30 mim (mais freq nos 5 mim).Manifestações: dispnéia, angioedema, urticária, rinorreia, câimbras , sensação de calor, queimação. Tratamento= não reinfundir o sg, adrenalina, anti- histamínicos, esteróides. Prevenção: emxague muito bem os dializadores, substituir Oxido de etileno por os esterelizados por radiação gama, ou vapor. Interromper IECA. Tipo B : e de 3 a 5 /100 diálise, hoje é imcomum, ocorre nos primeiros 60 mim, dá dor torácica ou lombar . causa = ativação do complemento, tratamento: menhum específico. Prevenção : não usar hipoclorito para reutilização se usar membrana de celulose não substituída ( a membrana é recoberta por proteínas, reduzindo a ativação de complemento). 1.2 – ADEQUAÇÃO DE DIÁLISE: A) RITMO DE REDUÇÃO DE URÉIA ( RRU)= uréia inicial- uréia final /uréia inicial . Ideal= 65% (3 x por sem) B) KT/V Representa o clearance fracional ou seja, quantas vezes a água corporal de um paciente foi totalmente depurada de um soluto. Ë uma proporção de volumes e por isso não tem unidade. Ideal = 1,2 a 1, 3 ( 3 x por semana) Onde o T = tempo V= volume do paciente ( formula de Watson) V ( Homem) = 2,447 - 0,09516 x idade + 0,1704 x Altura + 0,3362 x Peso V ( Mulher) = -2,097 + 0.1069 x Altura + 0,2466 x Peso K = Clearance do dialisador - Que depende de: 1- Superfície de Dialisador
  • 11. 2- Coeficiente de transferência de massa ( Koa) 3- Fluxo de sangue (FS ) 4- Fluxo do dialisato (FD) Dialisadores da BAXTER: CA170 = acetato de celulose Kuf=7.9 Koa=758 superfície = 1,7 Cl de uréia =246( FD =500ml e FS=300ml) CA 210 = acetato de celulose Kuf =9.3 Koa= 930 ärea=2.1 Cl de uréia =262 ( FS300ml e FD=500ml) A prescrição inicial de um a sessão de HD depende principalmentc de 2 componentes o K e t. KT/V = 1.5 calcula o V do paciente e aí de descobre o t ou o K .Assim para um pac de 60kg com um V= 40L temos K x t /40.000 =1.5 então Kt= 60.000... se é 4 hs então K= 250ml/mim. Recomenda-se monitorar se a dose de diálise prescrita foi a atingida e este seguimento é feito pela formula de Daurgirdas. Formula do KT/V de Daurgidas II : KT/ V = Log natural( R – 0.008 x t ) + ( 4 – 3.5 x R ) x UF/P onde T= tempo em horas R = uréia pós HD/ ureia pré HD UF = volume de UF em litros P = peso Pós HD em Kg 1.3 CÁLCULO DE PRESSÃO TRANS MEMBRANA: PTM = perda desejada (ml) / Kuf x tempo (h) Kuf= coeficiente de UF do dialisador