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Problemas de professores iniciantes em seus processos de inserção profissional
INFORME DE INVESTIGAÇÃO
ESTÁGIO OBRIGATÓRIO: AS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DE ALUNOS
CONCLUINTES DE LICENCIATURA SOBRE O PROCESSO DE INSERÇÃO
PROFISSIONAL
NASCIMENTO, Carla Alessandra de Oliveira
carlaalessandra@iftm.edu.br
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro - IFTM
VIEIRA, Vânia Maria de Oliveira
vaniacamila@uol.com.br
Universidade de Uberaba - UNIUBE
Palavras-chave: Representações Sociais - Estágio Obrigatório - Licenciatura - Inserção
Profissional
Caracterizando-se como o início de uma carreira docente, o estágio deve oferecer ao
estudante-professor a oportunidade de alicerçar os valores profissionais apreendidos,
bem como de identificar, na atividade prática, os princípios e procedimentos estudados,
compreendendo que o estágio também é constituído pela teoria e que essa gera a prática
e é por ela gerada, em um movimento mútuo e consensual de troca e de geração de
conhecimento. Além disso, essa etapa curricular contribui de modo expressivo para a
composição da identidade do futuro docente, que pode, pela natureza de sua profissão,
atuar como elemento social transformador, uma vez que a docência constitui um campo
específico de intervenção profissional na prática social (Pimenta; Lima, 2011).
Assim sendo, mais que um momento de aprendizagem, o estágio obrigatório nos cursos
de licenciatura apresenta-se como uma oportunidade real de formação de agentes
transformadores, capazes de intervir e modificar a realidade social.
Atualmente, o estágio obrigatório é regulamentado pela Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Brasileira – LDB, nº 9394/96; Lei federal nº 11.788, de 25 de setembro de
2008; Resoluções do Conselho Nacional de Educação que estabelecem as Diretrizes
Curriculares específicas de cada Licenciatura; Resolução CNE/CP 1, de 18 de fevereiro
de 2002, Resolução CNE/CP 2, de 19/02/2002.Essa etapa curricular exerce um papel
importante na inserção inicial de professores, configurando-se como um momento em
que o estudante do curso de licenciatura vivencia a docência e todos os procedimentos
que a envolve, podendo contar com a orientação de seus próprios professores e dos
profissionais do campo de estágio.
A presente pesquisa foi desenvolvida com o respaldo da Teoria das Representações
Sociais, de Serge Moscovici, com a contribuição de Denise Jodelet. Essa teoria propõe
estudar a realidade constituída a partir das representações que os integrantes dos grupos
sociais edificam, com a autoridade que o senso comum outorga.
Nesse cenário, estudar essas representações justifica-se por permitir conhecer os
sentimentos e impressões gerados a partir da realização do estágio enquanto
componente curricular obrigatório para a conclusão desses cursos e elemento de
inserção profissional do docente;as perspectivas dos estudantes em relação ao estágio
supervisionado nos cursos de licenciatura; que importância os estagiários atribuem a
ele;e que contribuições esse componente curricular oferece à inserção inicial de
professores.
O recorte “concluintes de cursos de licenciatura” deve-se à inferência de que esses já
realizaram ou estão nas etapas finais do estágio, uma vez que, conforme Resolução
CNE/CP2, de 19 de fevereiro de 2002, este deve ser realizado a partir da segunda
metade dos cursos. O estagiário, muitas vezes, inicia suas atividades profissionais a
partir da realização do estágio no próprio campo de estágio.
Foram selecionadas quatro Instituições de Ensino Superior (IES), sendo uma pública e
três privadas, com número expressivo de estudantes nos cursos de licenciatura que
concluíram ou estavam concluindo o estágio, uma na cidade de Monte Carmelo, uma em
Uberlândia e duas em Uberaba. Os cursos investigados foram: Pedagogia, Ciências
Biológicas e Ciências Sociais, totalizando 89 (oitenta e nove) sujeitos.
Para identificar os aspectos significativos do estágio supervisionado nos cursos de
licenciatura em relação à iniciação profissional docente pergunta-se: Que representações
sociais os alunos concluintes dos cursos de licenciatura apresentam sobre a escola
campo no processo de estágio? A busca pela resposta a essa pergunta perpassa as
seguintes questões norteadoras: de que forma ocorreu a recepção dos estagiários pelos
profissionais da escola campo? Como o supervisor de estágio conduz a orientação e a
supervisão do estágio? Para os sujeitos investigados, quais as principais contribuições do
estágio? A partir da identificação e análise das representações sociais dos sujeitos
pesquisados sobre a relação estágio-escola campo, que contribuições podem ser
indicadas para a melhoria do processo de inserção profissional docente?
A resposta à pergunta de pesquisa remete a seu objetivo geral que é compreender as
representações sociais construídas pelos alunos concluintes dos cursos de Licenciatura
sobre a escola campo no desenvolvimento do processo de estágio supervisionado. E, ao
responder às questões norteadoras, a pesquisa visou alcançar os seguintes objetivos
específicos: mostrar como a forma de recepção dos estagiários na escola campo pode
influenciar suas representações a respeito da inserção profissional dos futuros
professores; apontar como a orientação e a supervisão de estágio realizadas pelos
profissionais da escola campo interferem na formação das representações sociais dos
estagiários sobre o exercício da profissão docente; identificar as representações sociais
dos estagiários sobre as contribuições do estágio para a formação e exercício
profissionais; apontar possíveis contribuições para a melhoria do processo de inserção
profissional dos professores iniciantes.
Trata-se de uma pesquisa descritiva, com uma abordagem qualiquantitativa, que utiliza
tanto procedimentos quantitativos como qualitativos, combinando-os (Flik, 2009). Para a
coleta de dados, foram utilizadas duas entrevistas de grupo focal e um
questionário;ambos os instrumentos foram aplicados mediante autorização dos
participantes e com garantia documental de sigilo, por meio do Termo de Consentimento
Livre e Esclarecido.Para analisar os dados, recorremos às técnicas da Análise de
Conteúdo, de Bardin, que visa à análise do material verbal obtido nas pesquisas. A
interpretação dos dados é controlada por meio da inferência.
1. Escola campo
É na escola que o estagiário consegue vivenciar como futuro professor a prática social
decorrente da educação. Em texto que reflexiona sobre as concepções do estágio
curricular que se transformaram em orientações gerais para os cursos de Licenciatura,
Calderano (2012) expõe que conhecer o cotidiano da escola parece ser uma necessidade
tanto para os concluintes como para os egressos desses cursos.
Rodrigues (2008, p. 248), recorrendo a Roldão (2007) e Canário (2001), expõe a escola
de educação básica como um espaço privilegiado de formação profissional e explica que
isso se dá “por ser a escola aquela que possui o lado prático do como ensinar, do como
lidar com os problemas que nela surgem, questões essas, fundamentais para o professor
em formação.” Devido à importância da escola campo na constituição das
representações sociais acerca da iniciação profissional docente, indagamos aos
participantes da pesquisa como eles foram recebidos na escola pela direção, equipe
pedagógica e pelo supervisor do estágio.
De acordo com as respostas obtidas e apresentadas no Quadro 1, 35,9% dos estagiários
foram recebidos com respeito pela direção e pela equipe pedagógica e 34, 8% pelo
supervisor. Apesar de não equivaler a uma grande parte, constituem o segundo e terceiro
maiores índices percebidos em relação à escola campo e nenhum estagiário foi recebido
com falta de respeito, o que indica um aspecto positivo em relação a esse componente
do estágio.
Obtivemos pequenas quantidades de estagiários recebidos com indiferença pela direção
da escola, sete (7,8%), pela equipe pedagógica, três (3,3%) e pelo supervisor, seis
(6,7%). Portanto, ainda que para alguns a receptividade da escola tenha sido um fator
negativo, muitos foram recebidos com entusiasmo pela direção da escola (25,8%), pela
equipe pedagógica (25,8%) e, principalmente, pelo supervisor, que, com 35,9%,
recepcionou os estagiários com mais entusiasmo do que naturalmente – sem entusiasmo
ou sem indiferença – situação que computou 29, 2% para os supervisores.
O índice de 40,4% da recepção natural dos estagiários pela equipe pedagógica e de
32,5% pela direção da escola, se comparados aos 29, 2% dos supervisores, pode indicar
que estes, ao receberem os estagiários com mais entusiasmo (35,9%), ou estão mais
conscientes de seu importante papel na iniciação profissional dos futuros professores ou
se beneficiam mais da atuação dos estagiários enquanto colaboradores na realização
das tarefas profissionais ou ainda estão mais conscientes da oportunidade de
aprendizagem que a universidade apresenta-lhes, por meio dos conhecimentos que os
estagiários levam para a escola e partilham com o supervisor.
Na pesquisa realizada por Rodrigues (2008) sobre a escola como co-formadora de
futuros professores, a autora identificou o acolhimento dos estagiários no apoio dos
professores que os receberam, no acesso a todos os espaços da escola, como biblioteca,
cantina, pátio, direção e sala dos professores, o que corresponde aos dados que
obtivemos da recepção “com entusiasmo” pelos professores e “naturalmente” pela
direção e equipe pedagógica.
De qualquer forma, ao identificarmos que os estagiários foram recebidos naturalmente ou
com entusiasmo pela escola campo de estágio, encontramos nesta pesquisa a ideia de
que o futuro professor passa a fazer parte da vida e do cotidiano da escola e esta
daquele, passando a ser percebido e recebido como colaborador, o que vai de encontro à
ideia de que o concluinte de licenciatura é um elemento invasor. Essa recepção pode ser
inferida na fala:“[...] fui bem acolhida pelas professoras, pela diretora, coordenadora, toda
minha dificuldade que eu tenho eu peço orientações pra elas e elas
explicam.(Est.01GF01)”.
Resta saber se há por parte dos professores das escolas a consciência da importância da
escola na inserção profissional dos futuros professores, ou se estes estão sendo
entendidos apenas como colaboradores no desenvolvimento do cotidiano da escola.
Recepção dos estagiários nas escolas
Direção % Equipe
pedagógic
a
% Professor
supervisor
%
Entusiasmo 23 25,8 23 25,8 32 35,9
Indiferença 07 7,8 03 3,3 6 6,7
Naturalmente
-sem
entusiasmo
ou indiferença
29 32,5 36 40,4 26 29,2
Respeito 32 35,9 32 35,9 31 34,8
Falta de
respeito
- - - - - -
Nulos 2 2,2 - - - -
Não
responderam
1 1,1 - - - -
Quadro 01. Escola campo – Recepção dos estagiários pelos profissionais envolvidos
Fonte. Dados da pesquisa. Índices identificados pelo número de referências e não pelo número de
estagiários, uma vez que cada estagiário poderia escolhe mais de uma resposta.
Para esclarecermos melhor os sentimentos e as intenções dos supervisores em relação aos
estagiários, levantamos os dados em relação especificamente ao supervisor no próximo item.
2. Professor supervisor de estágio
O estágio obrigatório constitui uma etapa fundamental na inserção profissional dos
futuros professores e pode também contribuir para a formação continuada dos
professores que recebem os estagiários na escola campo por meio dos estagiários e dos
orientadores que acompanham o estágio na universidade. Entretanto, para que se efetive
essa oportunidade, é necessário que os professores da escola entendam sua
participação e importância na formação dos novos professores e na inserção profissional
destes.
Menezes (2012), em pesquisa sobre um modelo colaborativo de estágio curricular
supervisionado, expõe que a presença do estagiário na sala de aula leva para a escola o
olhar da universidade, porém representa também uma invasão do espaço do professor.
Para depreendermos como tem sido a participação dos supervisores na formação dos
futuros professores, e, consequentemente, em sua iniciação profissional, e qual o
impacto dessa participação nas representações dos licenciandos, realizamos algumas
perguntas com o intuito de melhor subsidiar nossa pesquisa, conforme o Quadro 2.
Como resultados dessa etapa da pesquisa, obtivemos que mais da metade dos
estagiários, 57,3%, sempre recebem informações dos supervisores quando as solicitam;
19,1%, quase sempre, 16,9% às vezes recebem as informações solicitadas e apenas
6,7% não recebem essas informações. Esses percentuais demonstram que há entre os
supervisores uma tendência a orientar e subsidiar a aprendizagem dos estagiários.
Muitos supervisores, aqui 36 dos 89, sempre respondem aos questionamentos dos
estagiários, o que corresponde a 40,4%, e boa parte, nesta pesquisa, 22 dos 89, que
corresponde a 24,7%, quase sempre respondem. Se considerarmos que alguns
questionamentos não são respondidos por falta de conhecimento do professor e se
somarmos os percentuais obtidos para “sempre” e “quase sempre”, teremos que mais da
metade dos estagiários, 65,1%,contam com os supervisores para sanar as dúvidas dos
estagiários e contribuir na construção do conhecimento destes.
Já em relação à partilha de estratégias pedagógicas, o maior percentual foi de
supervisores que “às vezes” as partilham com os estagiários, com 34,8%. Porém o
percentual de supervisores que “sempre” dividem suas estratégias pedagógicas com os
estagiários, 29,2%, não está longe do índice anterior e, se somado ao percentual de
profissionais que “quase sempre” partilham as estratégias pedagógicas, teremos um
indicativo de 48,3% de estagiários com oportunidade de apreender as estratégias
pedagógicas de seus supervisores. Apesar de nos parecerem positivos esses índices, a
quantidade de estagiários que perdem a oportunidade dessa partilha também é relevante,
uma vez que 16,9% dos estagiários não podem compartilhar das estratégias dos
professores da escola.
Além da partilha de estratégias, é importante também que o estagiário participe das
atividades propostas pelo supervisor. Neste estudo, 43,8% dos estagiários sempre
puderam participar das atividades propostas pelo professor e 23, 6% quase sempre, o
que indica uma boa participação, ainda que sete dos 89 pesquisados nunca puderam
participar e 22 deles participaram em poucas oportunidades, o que equivale a 7,9% e
24,7% respectivamente.
Na pesquisa desenvolvida por Rodrigues (2008), a autora encontrou supervisores que
propunham atividades capazes de estabelecer e favorecer relações pessoais entre os
professores e estagiários e entre estes e os alunos; esta ação foi fundamental para o
desenvolvimento de todo o processo, tornando-o mais natural e proveitoso para todos os
envolvidos. Além disso, professores da escola básica e estagiários reuniam-se para
discutir questões relativas às atividades que seriam desenvolvidas em sala de aula, o que
permitiu que os licenciandos participassem efetivamente e não fossem apenas
observadores; e isso, certamente, contribuiu para a aprendizagem de todos.
A participação do professor nas atividades propostas pelo estagiário é também
importante, tanto para que este adquira segurança no desenvolvimento de sua identidade
e de habilidades profissionais como também para o professor, que pode adquirir novos
conhecimentos advindos da universidade, por meio das estratégias apresentadas pelos
estagiários. Neste estudo, 37,1% dos estagiários registraram que os supervisores
participaram das atividades propostas pelos futuros professores e 25,8% quase sempre,
índice este inferior aos 27% que só “às vezes” podem contar com a participação do
supervisor. Esses dados podem indicar que boa parte dos professores das escolas estão
aproveitando o potencial dos estagiários para aprenderem com eles, porém para 10%
dos estagiários nunca houve a participação dos supervisores nas atividades
desenvolvidas pelos licenciandos, o que significa também que esses professores não
aproveitam integralmente as contribuições oferecidas pela universidade, o que pode ser
constatado pela fala de um dos entrevistados:
[...] como antes do meio do ano, no meio do ano, eu fiquei em uma sala
e a professora aconselhou ... falou assim:-... pode trazer pra até evoluir
os alunos, porque eles eram muito agitados, então eu levei o cantinho
da leitura, levei dinâmicas, levei o relaxamento para eles estarem
depois do recreio, porque eles vinham muito agitados do recreio e
ficavam ao decorrer da aula. E na outra sala que eu fiquei, a professora
não quis. Ela falou assim: - o método é meu, e eu sei que você está
aprendendo de um jeito, mas eu que tomo conta da sala. Então eu
achei que é muito de professor para professor. (Est.03GF1).
O cerceamento sofrido por alguns estagiários também esteve presente no GF 1, nessas
palavras:
Nós aprendemos aqui, a teoria da matéria que nós aprendemos aqui é
muito importante, mas, lá fora você não tem como aplicá-la, porque
todos têm o seu método de ensino. E o que acontece? Lá eles já têm
tudo já programado para você fazer... como fala? O que vai ter na terça,
na quarta, na quinta... a gente fica assim meio chocado, porque às
vezes a gente quer dar uma variada e então assim você não pode...eu
tenho vontade de perguntar e tenho medo às vezes de não ser bem
entendida.(Est.07GF1).
Em relação aos possíveis sentimentos de medo ou insegurança apresentados pelos
supervisores mediante a presença dos estagiários na escola e na sala de aula, foram
registrados apenas 7,9% para professores que sempre demonstraram essas
características e 10,1% para os que quase sempre as apresentaram e que podem ser
justificadas pelas falas a seguir:
Na primeira instituição que eu fiz a minha primeira etapa, no final do
semestre eles fizeram uma pesquisa dentro da escola pra saber o que
tinha que mudar em cada aula e alguns professores colocaram na
matéria de sociologia, que tinha que tirar a professora e trazer a
estagiária de volta. Então isso chega a ser até complicado, porque a
gente começa a travar outros conflitos que nos impedem de ter mais
prática. (Est.08GF2)
E também tem assim... o que as outras colegas colocaram também, eu
acho que é um pouco de resistência por parte do professor, porque
parece que a gente está ali como estagiário hoje e vai ser um
concorrente amanhã. (Est.10GF2)
[...] a nossa tentativa, às vezes, de levar alguma prática pedagógica pra
dentro da escola, ela era tolhida, porque é um conflito mesmo do
tradicional com o moderno. Então é isso. (Est.08GF2).
Santos (2005, p.9) também registrou relatos de percepção dos estagiários acerca da falta
de preparo e da insegurança dos professores ao recebê-los em sala de aula. Isso pode
ser percebido quando o professor “compromete-se em assinar as fichas de estágio e
dispensar o estagiário da permanência deste em sala de aula.”. Entretanto, neste
trabalho, os maiores índices foram de supervisores que nunca revelaram medo ou
insegurança pela presença dos estagiários, 58,4%, ou quase nunca, 23,6% (Quadro 2).
Esses dados indicam que os professores das escolas já não temem tanto as críticas dos
estagiários e que estão dispostos a colaborar para a formação e iniciação profissional dos
futuros professores e, ao mesmo tempo, também buscam um aprendizado. Porém,
quando analisamos as respostas dadas pelos licenciandos em relação ao incentivo à
decisão do estagiário de ser professor, obtivemos que 23,6% nunca foram incentivados
pelos professores atuantes e 19,1% quase nunca foram incentivados. Quantitativos que
entendemos como elevados se considerarmos que são alunos concluintes dos cursos,
mesmo se comparados aos 32,6% que sempre foram incentivados e aos 24,7% que
quase sempre foram incentivados. Essa falta de incentivo foi contemplada na entrevista:
[... ]te tira a esperança, fala que certos alunos não têm jeito, sabe...
você fica tipo... é da profissão...porque você ouve, às vezes,
professores na profissão há muitos anos te jogando um balde de água
fria, vamos usar essa expressão, crianças ali tão pequenas, querendo
aprender, na busca do aprender e o professor, às vezes, não age e
proporciona alegria. (Est.05GF1)
Em relação aos professores que supervisionam seu estágio na escola
Aspectos
analisados
Quantidade de estagiários e porcentagem-referente a 89
investigados
Sempre % quase
sempre
% às
vezes
% nunca %
Oferecem
informações quando
solicitadas
51 57,3 17 19,1 15 16,9 6 6,7
Demonstram medo
ou insegurança com
sua presença
7 7,9 9 10,1 21 23,6 52 58,4
Partilham estratégia
pedagógicas com o
estagiário
26 29,2 17 19,1 31 34,8 15 16,9
Demonstram
interesse em
responder aos
questionamentos do
estagiário
36 40,4 22 24,7 25 28,1 6 6,7
Permitem que o
estagiário atue nas
atividades
propostas
39 43,8 21 23,6 22 24,7 7 7,9
Participam das
atividades
propostas pelo
estagiário
33 37,1 23 25,8 24 27,0 9 10,1
Incentivam a
decisão do
estagiário de ser
professor
29 32,6 22 24,7 17 19,1 21 23,6
Quadro 2. Supervisor – Procedimentos em relação aos estagiários
Observamos ainda que o percentual de estagiários que nunca foram incentivados pelos
supervisores, 23,6%,coincide com a soma das porcentagens de professores que estão
insatisfeitos, parcialmente insatisfeitos e muito insatisfeitos com a profissão, 23,6%,
conforme podemos observar no Quadro 3. Esses dados comprovam que o nível de
satisfação dos professores atuantes pode influenciar a formação e inserção profissional
dos futuros professores.
Satisfação em relação à profissão
docente
Número de
referências
%
muito satisfeito 14 15,7
parcialmente satisfeito 25 28,1
Satisfeito 29 32,6
Insatisfeito 10 11,2
parcialmente insatisfeito 6 6,8
muito insatisfeito 5 5,6
Total 89 100
Quadro 3. Supervisor – Satisfação em relação à profissão docente.
Fonte. Dados da pesquisa
Os resultados corroboram a conclusão de Rodrigues (2008, p.254) para quem, na relação
estágio-formação de professores,
[...] o maior desafio encontrado está na preparação do professor da
escola básica para receber estagiários, provendo a ele a orientação e
tempo necessários para encaminhar o estágio, além de uma
remuneração que dê condições para o acompanhamento mais próximo
desse professor em formação.
Entendemos que a participação do professor da escola básica é fundamental tanto para a
formação do futuro professor como para sua inserção profissional inicial e que a
viabilização dessa participação dar-se-á mediante a conscientização desse professor a
respeito de sua importância e do oferecimento de condições materiais para que essa
participação ocorra. Além disso, a formação do estagiário e a inserção do professor
iniciante tanto será melhor quanto for a inter-relação entre o professor da escola básica e
os estagiários sob sua supervisão, interferindo positivamente no processo educacional.
3. Contribuições do estágio
Sabemos que a objetivação, mecanismo gerador das representações sociais, relaciona
um conceito a uma imagem atribuindo sentido a um determinado objeto social. Assim
sendo, para saber se a realização do estágio nos cursos de licenciatura influenciou na
constituição dessas imagens, perguntamos aos estagiários se houve modificação da ideia
que tinham sobre a escola e o cotidiano escolar antes da realização do estágio. Para
46% dos estagiários, a realização do estágio confirmou a ideia que tinham sobre a escola
e o cotidiano escolar; para 36%, o estágio modificou positivamente essa ideia e para
18%, negativamente (Tabela 1). Transcrevemos abaixo um depoimento que ilustra a
mudança da compreensão que o participante da pesquisa tinha de si e do estágio
durante seu desenvolvimento:
Os alunos também me veem como professora, às vezes eu tento
explicar que eu sou estagiária, tento explicar pra eles, mas eles não
concordam, eles acham que eu sou professora. Então, assim, isso é
bom, é bom pra mim, porque eu estou realizando junto com eles, aquilo
que eles estão aprendendo eu também estou aprendendo, porque eu
vejo, aí a gente vê que é de forma diferente, não é aquilo que a
gente tinha, aquela visão lá de fora, aí quando eu for professora eu
vou fazer isso. (Est.03GF1).
Ao obtermos que para 54% dos pesquisados a realização do estágio influenciou a
mudança da ideia que os licenciandos tinham a respeito da escola e do cotidiano escolar,
entendemos que esse processo influencia não só a formação do futuro professor como
também a compreensão que ele tem sobre a escola, enquanto elemento de sua formação
e de prática social educativa, ou seja, é capaz de constituir e transformar representações
sociais vinculadas ao processo de formação, à escola e seus sujeitos e ao processo de
iniciação profissional.
Gráfico 1. Compreensão do estagiário sobre a escola e o cotidiano escolar.
Fonte. Dados da pesquisa.
Interessa-nos saber que concepções os estagiários formaram a partir da realização do
estágio, uma vez que essas concepções interferem na constituição de suas
representações sociais sobre o seu futuro campo de trabalho. O estágio foi referenciado
como uma oportunidade para vivenciar a profissão de professor 71 vezes pelos sujeitos,
o que equivale a 74% do total de referências (Gráfico 2). Esse dado pode ser confirmado
na fala:
Na minha opinião, o estágio é válido e é muito importante na formação
de um professor, porque é nesse momento que ele começa a vivenciar
realmente a sua profissão. E essa experiência traz pra ele o
conhecimento prático. Sem ele é impossível de você ter uma noção do
que será a sua profissão. (Est.09GF2)
A realização do estágio proporciona aos estudantes a confirmação de sua escolha
profissional. Dentre as referências realizadas, 11,5% confirmaram a decisão dos
estagiários de serem professores e 4,2% confirmaram sua decisão de não serem
professores (Gráfico 2). Essa contribuição do estágio pode ser confirmada no
depoimento:
[...] com a realização do estágio... ele proporciona você ter a certeza
daquilo que você vai estar realizando, da função que você vai
desenvolver, embora a gente possa ser uma coordenadora, ou uma
professora ou até mesmo a diretora né? Mas, assim, proporciona você
perceber as coisas e saber aquilo realmente que você vai estar
realizando... e assim a gente vê tanto aspectos positivos quanto
negativos também né? (Est.01GF1)
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
Confirma a ideia
que tinha sobre a
escola e o
cotidiano escolar
Modifica
positivamente a
ideia que tinha
sobre a escola e o
cotidiano escolar
Modifica
negativamente a
ideia que tinha
sobre a escola e o
cotidiano escolar
46,0
36,0
18,0
(%)estagiários
Contribuições do estágio - ideias sobre a escola e o cotidiano escolar
Apenas 10,4% das referências indicaram o estágio ainda como mera formalidade
curricular. Houve também referência a esse aspecto na entrevista:
A gente preencheu os papéis, nós preenchemos, os professores
assinaram, não houve nenhum questionamento de como que aquilo
deveria ser e a coisa correu mais ou menos dessa maneira, então, tem
muitas coisas que... elas podem ser melhoradas com relação ao
estágio, principalmente nessa questão do diálogo da escola
[universidade] com a escola concedente, acho que a gente pode... ficou
muito a desejar durante o nosso estágio. (Est.10GF2)
Esse depoimento, além de contribuir para representar o estágio como formalidade,
ratifica a importância da inter-relação entre a universidade e a escola e sinaliza que essa
interação pode transformar ou até eliminar a representação de mera formalidade em
relação ao estágio na formação de professores.
Gráfico 2. Concepções dos estagiários sobre o estágio.
Fonte. Dados da pesquisa
Assim como na pesquisa realizada por Felício e Oliveira (2008) sobre a formação prática
de professores no estágio curricular, os dados mostram que os futuros professores
consideram o estágio de grande relevância para sua formação e iniciação profissional;
além disso, podemos inferir que se trata de um importante subsídio para a ratificação ou
mudança de sua escolha ao optar por um curso de licenciatura e pela profissão docente.
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
É mera
formalidade
curicular
É uma
oportunidade
para vivenciar a
profissão de
professor
É confirmadora
da decisão de
ser professor
É confirmadora
da decisão de
não ser
professor
10,4
74,0
11,5
4,2
(%)referências
Contribuições do estágio - concepções estagiários
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A realização do estágio apresenta-se como um processo fundamental para a inserção
profissional de professores iniciantes, uma vez que suas representações demonstram
que o desenvolvimento desse componente curricular promoveu a modificação da ideia
que tinham sobre a escola e o cotidiano escolar.
Ao respondermos à questão que interroga sobre a recepção dos estagiários pelos
profissionais da escola campo, encontramos que tanto a direção como a equipe
pedagógica receberam naturalmente os estagiários e que os supervisores os receberam
com entusiasmo, o que entendemos ser um aspecto positivo das representações sociais
dos investigados sobre a escola como elemento importante na iniciação profissional do
professor, uma vez que podemos entender esse resultado como acolhimento.
O questionamento acerca da condução da atuação do professor da escola como
supervisor do estágio permitiu-nos entender que a maioria dos estagiários apresenta
representações positivas quanto ao recebimento das informações solicitadas ao
supervisor e da obtenção de respostas aos seus questionamentos. Quanto ao
compartilhamento de estratégias pedagógicas entre os sujeitos do estágio, as
representações encontradas demonstram que a maior parte dos investigados pode
compartilhar referidas estratégias, o que indica um aspecto positivo para o processo de
inserção profissional dos professores principiantes; porém, ainda que com menor
expressividade, as representações contrárias a essa perspectiva representa um
obstáculo e um problema importante para essa inserção, e originam-se tanto do
cerceamento de execução de práticas profissionais pelo estagiário, como pela
insegurança dos profissionais da escola em relação ao seu posto de trabalho.
Além disso, é importante observar que a falta de incentivo dos supervisores em relação
aos licenciandos está diretamente relacionada à insatisfação dos professores em relação
à profissão docente, embora a maior parte dos investigados tenham sido incentivados
para o exercício da profissão docente.
Um aspecto relevante em relação às representações dos pesquisados sobre a escola
campo e sua influência para a inserção profissional de professores iniciantes é a
identificação de que o estágio representa uma oportunidade para vivenciar a profissão de
professor, o que o caracteriza como elemento fundamental dessa iniciação profissional.
REFERÊNCIAS
Brasil (1996). Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e base
da educação nacional. Brasília, DF, 20 dez.. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm. Acesso em: 17.02.2013.
Brasil (2008). Lei 11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispõe sobre o estágio de
estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho –
CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no
5.452, de 1o
de maio de 1943, e a Lei no
9.394,
de 20 de dezembro de 1996; revoga as Leis nos
6.494, de 7 de dezembro de 1977,
e 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei no
9.394, de
20 de dezembro de 1996, e o art. 6o
da Medida Provisória no
2.164-41, de 24 de
agosto de 2001; e dá outras providências. Brasília, DF, 25 set. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11788.htm. Acesso
em: 17.02.2013.
Brasil (1996). Lei 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da
educação nacional. Brasília, DF, 20 dez. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm. Acesso em: 22.02.2013.
Brasil (2002). Resolução CNE/CP 01/2002. Conselho Nacional de Educação. Institui
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação
Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena, DF, 18, fev..
Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/res1_2.pdf. Acesso em:
23.02.2013
Brasil (2002). Resolução CNE/CP 02/2002. Conselho Nacional de Educação. Institui a
duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de
formação de professores da Educação Básica em nível superior. DF, 19, fev. 2002.
Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CP02.pdf. Acesso em:
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Menezes, P. H. D. (2012). Formação profissional prática específica do professor:
reflexões sobre um modelo colaborativo de estágio curricular supervisionado. In:
Calderano, M. A. (org.). Estágio Curricular: concepções, reflexões teórico-práticas e
proposições. Juiz de Fora: UFJF. p. 212- 236.
Moscovici, S. (2010). Representações sociais: investigações em psicologia social.
Guareschi, P. A.(Trad.). (7a ed.). Petrópolis: Vozes.
Pimenta, S. G.& Lima, M.S.L. (2011). Estágio e Docência. .). (6a ed.). São Paulo: Cortez.
Rodrigues, P. A. M. (2008). A escola como co-formadora de futuros professores por meio
do estágio: um caminho de possibilidades e desafios. In: VII Congresso Nacional
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http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2008/anais/pdf/511_748.pdf
Santos, H.M. (2005). O estágio curricular na formação de professores: diversos olhares.
28ª Reunião Anual da ANPEd. Caxambu, p. 1-17.Recuperado em 23/05/2013, de
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ESTÁGIO OBRIGATÓRIO: AS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DE ALUNOS CONCLUINTES DE LICENCIATURA SOBRE O PROCESSO DE INSERÇÃO PROFISSIONAL

  • 1. Problemas de professores iniciantes em seus processos de inserção profissional INFORME DE INVESTIGAÇÃO ESTÁGIO OBRIGATÓRIO: AS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DE ALUNOS CONCLUINTES DE LICENCIATURA SOBRE O PROCESSO DE INSERÇÃO PROFISSIONAL NASCIMENTO, Carla Alessandra de Oliveira carlaalessandra@iftm.edu.br Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro - IFTM VIEIRA, Vânia Maria de Oliveira vaniacamila@uol.com.br Universidade de Uberaba - UNIUBE Palavras-chave: Representações Sociais - Estágio Obrigatório - Licenciatura - Inserção Profissional Caracterizando-se como o início de uma carreira docente, o estágio deve oferecer ao estudante-professor a oportunidade de alicerçar os valores profissionais apreendidos, bem como de identificar, na atividade prática, os princípios e procedimentos estudados, compreendendo que o estágio também é constituído pela teoria e que essa gera a prática e é por ela gerada, em um movimento mútuo e consensual de troca e de geração de conhecimento. Além disso, essa etapa curricular contribui de modo expressivo para a composição da identidade do futuro docente, que pode, pela natureza de sua profissão, atuar como elemento social transformador, uma vez que a docência constitui um campo específico de intervenção profissional na prática social (Pimenta; Lima, 2011). Assim sendo, mais que um momento de aprendizagem, o estágio obrigatório nos cursos de licenciatura apresenta-se como uma oportunidade real de formação de agentes transformadores, capazes de intervir e modificar a realidade social. Atualmente, o estágio obrigatório é regulamentado pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira – LDB, nº 9394/96; Lei federal nº 11.788, de 25 de setembro de 2008; Resoluções do Conselho Nacional de Educação que estabelecem as Diretrizes Curriculares específicas de cada Licenciatura; Resolução CNE/CP 1, de 18 de fevereiro de 2002, Resolução CNE/CP 2, de 19/02/2002.Essa etapa curricular exerce um papel importante na inserção inicial de professores, configurando-se como um momento em que o estudante do curso de licenciatura vivencia a docência e todos os procedimentos
  • 2. que a envolve, podendo contar com a orientação de seus próprios professores e dos profissionais do campo de estágio. A presente pesquisa foi desenvolvida com o respaldo da Teoria das Representações Sociais, de Serge Moscovici, com a contribuição de Denise Jodelet. Essa teoria propõe estudar a realidade constituída a partir das representações que os integrantes dos grupos sociais edificam, com a autoridade que o senso comum outorga. Nesse cenário, estudar essas representações justifica-se por permitir conhecer os sentimentos e impressões gerados a partir da realização do estágio enquanto componente curricular obrigatório para a conclusão desses cursos e elemento de inserção profissional do docente;as perspectivas dos estudantes em relação ao estágio supervisionado nos cursos de licenciatura; que importância os estagiários atribuem a ele;e que contribuições esse componente curricular oferece à inserção inicial de professores. O recorte “concluintes de cursos de licenciatura” deve-se à inferência de que esses já realizaram ou estão nas etapas finais do estágio, uma vez que, conforme Resolução CNE/CP2, de 19 de fevereiro de 2002, este deve ser realizado a partir da segunda metade dos cursos. O estagiário, muitas vezes, inicia suas atividades profissionais a partir da realização do estágio no próprio campo de estágio. Foram selecionadas quatro Instituições de Ensino Superior (IES), sendo uma pública e três privadas, com número expressivo de estudantes nos cursos de licenciatura que concluíram ou estavam concluindo o estágio, uma na cidade de Monte Carmelo, uma em Uberlândia e duas em Uberaba. Os cursos investigados foram: Pedagogia, Ciências Biológicas e Ciências Sociais, totalizando 89 (oitenta e nove) sujeitos. Para identificar os aspectos significativos do estágio supervisionado nos cursos de licenciatura em relação à iniciação profissional docente pergunta-se: Que representações sociais os alunos concluintes dos cursos de licenciatura apresentam sobre a escola campo no processo de estágio? A busca pela resposta a essa pergunta perpassa as seguintes questões norteadoras: de que forma ocorreu a recepção dos estagiários pelos profissionais da escola campo? Como o supervisor de estágio conduz a orientação e a supervisão do estágio? Para os sujeitos investigados, quais as principais contribuições do estágio? A partir da identificação e análise das representações sociais dos sujeitos pesquisados sobre a relação estágio-escola campo, que contribuições podem ser indicadas para a melhoria do processo de inserção profissional docente? A resposta à pergunta de pesquisa remete a seu objetivo geral que é compreender as representações sociais construídas pelos alunos concluintes dos cursos de Licenciatura sobre a escola campo no desenvolvimento do processo de estágio supervisionado. E, ao responder às questões norteadoras, a pesquisa visou alcançar os seguintes objetivos específicos: mostrar como a forma de recepção dos estagiários na escola campo pode influenciar suas representações a respeito da inserção profissional dos futuros professores; apontar como a orientação e a supervisão de estágio realizadas pelos profissionais da escola campo interferem na formação das representações sociais dos estagiários sobre o exercício da profissão docente; identificar as representações sociais dos estagiários sobre as contribuições do estágio para a formação e exercício profissionais; apontar possíveis contribuições para a melhoria do processo de inserção profissional dos professores iniciantes. Trata-se de uma pesquisa descritiva, com uma abordagem qualiquantitativa, que utiliza tanto procedimentos quantitativos como qualitativos, combinando-os (Flik, 2009). Para a
  • 3. coleta de dados, foram utilizadas duas entrevistas de grupo focal e um questionário;ambos os instrumentos foram aplicados mediante autorização dos participantes e com garantia documental de sigilo, por meio do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.Para analisar os dados, recorremos às técnicas da Análise de Conteúdo, de Bardin, que visa à análise do material verbal obtido nas pesquisas. A interpretação dos dados é controlada por meio da inferência. 1. Escola campo É na escola que o estagiário consegue vivenciar como futuro professor a prática social decorrente da educação. Em texto que reflexiona sobre as concepções do estágio curricular que se transformaram em orientações gerais para os cursos de Licenciatura, Calderano (2012) expõe que conhecer o cotidiano da escola parece ser uma necessidade tanto para os concluintes como para os egressos desses cursos. Rodrigues (2008, p. 248), recorrendo a Roldão (2007) e Canário (2001), expõe a escola de educação básica como um espaço privilegiado de formação profissional e explica que isso se dá “por ser a escola aquela que possui o lado prático do como ensinar, do como lidar com os problemas que nela surgem, questões essas, fundamentais para o professor em formação.” Devido à importância da escola campo na constituição das representações sociais acerca da iniciação profissional docente, indagamos aos participantes da pesquisa como eles foram recebidos na escola pela direção, equipe pedagógica e pelo supervisor do estágio. De acordo com as respostas obtidas e apresentadas no Quadro 1, 35,9% dos estagiários foram recebidos com respeito pela direção e pela equipe pedagógica e 34, 8% pelo supervisor. Apesar de não equivaler a uma grande parte, constituem o segundo e terceiro maiores índices percebidos em relação à escola campo e nenhum estagiário foi recebido com falta de respeito, o que indica um aspecto positivo em relação a esse componente do estágio. Obtivemos pequenas quantidades de estagiários recebidos com indiferença pela direção da escola, sete (7,8%), pela equipe pedagógica, três (3,3%) e pelo supervisor, seis (6,7%). Portanto, ainda que para alguns a receptividade da escola tenha sido um fator negativo, muitos foram recebidos com entusiasmo pela direção da escola (25,8%), pela equipe pedagógica (25,8%) e, principalmente, pelo supervisor, que, com 35,9%, recepcionou os estagiários com mais entusiasmo do que naturalmente – sem entusiasmo ou sem indiferença – situação que computou 29, 2% para os supervisores. O índice de 40,4% da recepção natural dos estagiários pela equipe pedagógica e de 32,5% pela direção da escola, se comparados aos 29, 2% dos supervisores, pode indicar que estes, ao receberem os estagiários com mais entusiasmo (35,9%), ou estão mais conscientes de seu importante papel na iniciação profissional dos futuros professores ou se beneficiam mais da atuação dos estagiários enquanto colaboradores na realização das tarefas profissionais ou ainda estão mais conscientes da oportunidade de aprendizagem que a universidade apresenta-lhes, por meio dos conhecimentos que os estagiários levam para a escola e partilham com o supervisor. Na pesquisa realizada por Rodrigues (2008) sobre a escola como co-formadora de futuros professores, a autora identificou o acolhimento dos estagiários no apoio dos professores que os receberam, no acesso a todos os espaços da escola, como biblioteca, cantina, pátio, direção e sala dos professores, o que corresponde aos dados que obtivemos da recepção “com entusiasmo” pelos professores e “naturalmente” pela direção e equipe pedagógica.
  • 4. De qualquer forma, ao identificarmos que os estagiários foram recebidos naturalmente ou com entusiasmo pela escola campo de estágio, encontramos nesta pesquisa a ideia de que o futuro professor passa a fazer parte da vida e do cotidiano da escola e esta daquele, passando a ser percebido e recebido como colaborador, o que vai de encontro à ideia de que o concluinte de licenciatura é um elemento invasor. Essa recepção pode ser inferida na fala:“[...] fui bem acolhida pelas professoras, pela diretora, coordenadora, toda minha dificuldade que eu tenho eu peço orientações pra elas e elas explicam.(Est.01GF01)”. Resta saber se há por parte dos professores das escolas a consciência da importância da escola na inserção profissional dos futuros professores, ou se estes estão sendo entendidos apenas como colaboradores no desenvolvimento do cotidiano da escola. Recepção dos estagiários nas escolas Direção % Equipe pedagógic a % Professor supervisor % Entusiasmo 23 25,8 23 25,8 32 35,9 Indiferença 07 7,8 03 3,3 6 6,7 Naturalmente -sem entusiasmo ou indiferença 29 32,5 36 40,4 26 29,2 Respeito 32 35,9 32 35,9 31 34,8 Falta de respeito - - - - - - Nulos 2 2,2 - - - - Não responderam 1 1,1 - - - - Quadro 01. Escola campo – Recepção dos estagiários pelos profissionais envolvidos Fonte. Dados da pesquisa. Índices identificados pelo número de referências e não pelo número de estagiários, uma vez que cada estagiário poderia escolhe mais de uma resposta. Para esclarecermos melhor os sentimentos e as intenções dos supervisores em relação aos estagiários, levantamos os dados em relação especificamente ao supervisor no próximo item. 2. Professor supervisor de estágio O estágio obrigatório constitui uma etapa fundamental na inserção profissional dos futuros professores e pode também contribuir para a formação continuada dos professores que recebem os estagiários na escola campo por meio dos estagiários e dos orientadores que acompanham o estágio na universidade. Entretanto, para que se efetive essa oportunidade, é necessário que os professores da escola entendam sua participação e importância na formação dos novos professores e na inserção profissional destes. Menezes (2012), em pesquisa sobre um modelo colaborativo de estágio curricular supervisionado, expõe que a presença do estagiário na sala de aula leva para a escola o olhar da universidade, porém representa também uma invasão do espaço do professor. Para depreendermos como tem sido a participação dos supervisores na formação dos futuros professores, e, consequentemente, em sua iniciação profissional, e qual o
  • 5. impacto dessa participação nas representações dos licenciandos, realizamos algumas perguntas com o intuito de melhor subsidiar nossa pesquisa, conforme o Quadro 2. Como resultados dessa etapa da pesquisa, obtivemos que mais da metade dos estagiários, 57,3%, sempre recebem informações dos supervisores quando as solicitam; 19,1%, quase sempre, 16,9% às vezes recebem as informações solicitadas e apenas 6,7% não recebem essas informações. Esses percentuais demonstram que há entre os supervisores uma tendência a orientar e subsidiar a aprendizagem dos estagiários. Muitos supervisores, aqui 36 dos 89, sempre respondem aos questionamentos dos estagiários, o que corresponde a 40,4%, e boa parte, nesta pesquisa, 22 dos 89, que corresponde a 24,7%, quase sempre respondem. Se considerarmos que alguns questionamentos não são respondidos por falta de conhecimento do professor e se somarmos os percentuais obtidos para “sempre” e “quase sempre”, teremos que mais da metade dos estagiários, 65,1%,contam com os supervisores para sanar as dúvidas dos estagiários e contribuir na construção do conhecimento destes. Já em relação à partilha de estratégias pedagógicas, o maior percentual foi de supervisores que “às vezes” as partilham com os estagiários, com 34,8%. Porém o percentual de supervisores que “sempre” dividem suas estratégias pedagógicas com os estagiários, 29,2%, não está longe do índice anterior e, se somado ao percentual de profissionais que “quase sempre” partilham as estratégias pedagógicas, teremos um indicativo de 48,3% de estagiários com oportunidade de apreender as estratégias pedagógicas de seus supervisores. Apesar de nos parecerem positivos esses índices, a quantidade de estagiários que perdem a oportunidade dessa partilha também é relevante, uma vez que 16,9% dos estagiários não podem compartilhar das estratégias dos professores da escola. Além da partilha de estratégias, é importante também que o estagiário participe das atividades propostas pelo supervisor. Neste estudo, 43,8% dos estagiários sempre puderam participar das atividades propostas pelo professor e 23, 6% quase sempre, o que indica uma boa participação, ainda que sete dos 89 pesquisados nunca puderam participar e 22 deles participaram em poucas oportunidades, o que equivale a 7,9% e 24,7% respectivamente. Na pesquisa desenvolvida por Rodrigues (2008), a autora encontrou supervisores que propunham atividades capazes de estabelecer e favorecer relações pessoais entre os professores e estagiários e entre estes e os alunos; esta ação foi fundamental para o desenvolvimento de todo o processo, tornando-o mais natural e proveitoso para todos os envolvidos. Além disso, professores da escola básica e estagiários reuniam-se para discutir questões relativas às atividades que seriam desenvolvidas em sala de aula, o que permitiu que os licenciandos participassem efetivamente e não fossem apenas observadores; e isso, certamente, contribuiu para a aprendizagem de todos. A participação do professor nas atividades propostas pelo estagiário é também importante, tanto para que este adquira segurança no desenvolvimento de sua identidade e de habilidades profissionais como também para o professor, que pode adquirir novos conhecimentos advindos da universidade, por meio das estratégias apresentadas pelos estagiários. Neste estudo, 37,1% dos estagiários registraram que os supervisores participaram das atividades propostas pelos futuros professores e 25,8% quase sempre, índice este inferior aos 27% que só “às vezes” podem contar com a participação do supervisor. Esses dados podem indicar que boa parte dos professores das escolas estão aproveitando o potencial dos estagiários para aprenderem com eles, porém para 10%
  • 6. dos estagiários nunca houve a participação dos supervisores nas atividades desenvolvidas pelos licenciandos, o que significa também que esses professores não aproveitam integralmente as contribuições oferecidas pela universidade, o que pode ser constatado pela fala de um dos entrevistados: [...] como antes do meio do ano, no meio do ano, eu fiquei em uma sala e a professora aconselhou ... falou assim:-... pode trazer pra até evoluir os alunos, porque eles eram muito agitados, então eu levei o cantinho da leitura, levei dinâmicas, levei o relaxamento para eles estarem depois do recreio, porque eles vinham muito agitados do recreio e ficavam ao decorrer da aula. E na outra sala que eu fiquei, a professora não quis. Ela falou assim: - o método é meu, e eu sei que você está aprendendo de um jeito, mas eu que tomo conta da sala. Então eu achei que é muito de professor para professor. (Est.03GF1). O cerceamento sofrido por alguns estagiários também esteve presente no GF 1, nessas palavras: Nós aprendemos aqui, a teoria da matéria que nós aprendemos aqui é muito importante, mas, lá fora você não tem como aplicá-la, porque todos têm o seu método de ensino. E o que acontece? Lá eles já têm tudo já programado para você fazer... como fala? O que vai ter na terça, na quarta, na quinta... a gente fica assim meio chocado, porque às vezes a gente quer dar uma variada e então assim você não pode...eu tenho vontade de perguntar e tenho medo às vezes de não ser bem entendida.(Est.07GF1). Em relação aos possíveis sentimentos de medo ou insegurança apresentados pelos supervisores mediante a presença dos estagiários na escola e na sala de aula, foram registrados apenas 7,9% para professores que sempre demonstraram essas características e 10,1% para os que quase sempre as apresentaram e que podem ser justificadas pelas falas a seguir: Na primeira instituição que eu fiz a minha primeira etapa, no final do semestre eles fizeram uma pesquisa dentro da escola pra saber o que tinha que mudar em cada aula e alguns professores colocaram na matéria de sociologia, que tinha que tirar a professora e trazer a estagiária de volta. Então isso chega a ser até complicado, porque a gente começa a travar outros conflitos que nos impedem de ter mais prática. (Est.08GF2) E também tem assim... o que as outras colegas colocaram também, eu acho que é um pouco de resistência por parte do professor, porque parece que a gente está ali como estagiário hoje e vai ser um concorrente amanhã. (Est.10GF2)
  • 7. [...] a nossa tentativa, às vezes, de levar alguma prática pedagógica pra dentro da escola, ela era tolhida, porque é um conflito mesmo do tradicional com o moderno. Então é isso. (Est.08GF2). Santos (2005, p.9) também registrou relatos de percepção dos estagiários acerca da falta de preparo e da insegurança dos professores ao recebê-los em sala de aula. Isso pode ser percebido quando o professor “compromete-se em assinar as fichas de estágio e dispensar o estagiário da permanência deste em sala de aula.”. Entretanto, neste trabalho, os maiores índices foram de supervisores que nunca revelaram medo ou insegurança pela presença dos estagiários, 58,4%, ou quase nunca, 23,6% (Quadro 2). Esses dados indicam que os professores das escolas já não temem tanto as críticas dos estagiários e que estão dispostos a colaborar para a formação e iniciação profissional dos futuros professores e, ao mesmo tempo, também buscam um aprendizado. Porém, quando analisamos as respostas dadas pelos licenciandos em relação ao incentivo à decisão do estagiário de ser professor, obtivemos que 23,6% nunca foram incentivados pelos professores atuantes e 19,1% quase nunca foram incentivados. Quantitativos que entendemos como elevados se considerarmos que são alunos concluintes dos cursos, mesmo se comparados aos 32,6% que sempre foram incentivados e aos 24,7% que quase sempre foram incentivados. Essa falta de incentivo foi contemplada na entrevista: [... ]te tira a esperança, fala que certos alunos não têm jeito, sabe... você fica tipo... é da profissão...porque você ouve, às vezes, professores na profissão há muitos anos te jogando um balde de água fria, vamos usar essa expressão, crianças ali tão pequenas, querendo aprender, na busca do aprender e o professor, às vezes, não age e proporciona alegria. (Est.05GF1) Em relação aos professores que supervisionam seu estágio na escola Aspectos analisados Quantidade de estagiários e porcentagem-referente a 89 investigados Sempre % quase sempre % às vezes % nunca % Oferecem informações quando solicitadas 51 57,3 17 19,1 15 16,9 6 6,7 Demonstram medo ou insegurança com sua presença 7 7,9 9 10,1 21 23,6 52 58,4 Partilham estratégia pedagógicas com o estagiário 26 29,2 17 19,1 31 34,8 15 16,9 Demonstram interesse em responder aos questionamentos do estagiário 36 40,4 22 24,7 25 28,1 6 6,7
  • 8. Permitem que o estagiário atue nas atividades propostas 39 43,8 21 23,6 22 24,7 7 7,9 Participam das atividades propostas pelo estagiário 33 37,1 23 25,8 24 27,0 9 10,1 Incentivam a decisão do estagiário de ser professor 29 32,6 22 24,7 17 19,1 21 23,6 Quadro 2. Supervisor – Procedimentos em relação aos estagiários Observamos ainda que o percentual de estagiários que nunca foram incentivados pelos supervisores, 23,6%,coincide com a soma das porcentagens de professores que estão insatisfeitos, parcialmente insatisfeitos e muito insatisfeitos com a profissão, 23,6%, conforme podemos observar no Quadro 3. Esses dados comprovam que o nível de satisfação dos professores atuantes pode influenciar a formação e inserção profissional dos futuros professores. Satisfação em relação à profissão docente Número de referências % muito satisfeito 14 15,7 parcialmente satisfeito 25 28,1 Satisfeito 29 32,6 Insatisfeito 10 11,2 parcialmente insatisfeito 6 6,8 muito insatisfeito 5 5,6 Total 89 100 Quadro 3. Supervisor – Satisfação em relação à profissão docente. Fonte. Dados da pesquisa Os resultados corroboram a conclusão de Rodrigues (2008, p.254) para quem, na relação estágio-formação de professores, [...] o maior desafio encontrado está na preparação do professor da escola básica para receber estagiários, provendo a ele a orientação e tempo necessários para encaminhar o estágio, além de uma remuneração que dê condições para o acompanhamento mais próximo desse professor em formação. Entendemos que a participação do professor da escola básica é fundamental tanto para a formação do futuro professor como para sua inserção profissional inicial e que a viabilização dessa participação dar-se-á mediante a conscientização desse professor a
  • 9. respeito de sua importância e do oferecimento de condições materiais para que essa participação ocorra. Além disso, a formação do estagiário e a inserção do professor iniciante tanto será melhor quanto for a inter-relação entre o professor da escola básica e os estagiários sob sua supervisão, interferindo positivamente no processo educacional. 3. Contribuições do estágio Sabemos que a objetivação, mecanismo gerador das representações sociais, relaciona um conceito a uma imagem atribuindo sentido a um determinado objeto social. Assim sendo, para saber se a realização do estágio nos cursos de licenciatura influenciou na constituição dessas imagens, perguntamos aos estagiários se houve modificação da ideia que tinham sobre a escola e o cotidiano escolar antes da realização do estágio. Para 46% dos estagiários, a realização do estágio confirmou a ideia que tinham sobre a escola e o cotidiano escolar; para 36%, o estágio modificou positivamente essa ideia e para 18%, negativamente (Tabela 1). Transcrevemos abaixo um depoimento que ilustra a mudança da compreensão que o participante da pesquisa tinha de si e do estágio durante seu desenvolvimento: Os alunos também me veem como professora, às vezes eu tento explicar que eu sou estagiária, tento explicar pra eles, mas eles não concordam, eles acham que eu sou professora. Então, assim, isso é bom, é bom pra mim, porque eu estou realizando junto com eles, aquilo que eles estão aprendendo eu também estou aprendendo, porque eu vejo, aí a gente vê que é de forma diferente, não é aquilo que a gente tinha, aquela visão lá de fora, aí quando eu for professora eu vou fazer isso. (Est.03GF1). Ao obtermos que para 54% dos pesquisados a realização do estágio influenciou a mudança da ideia que os licenciandos tinham a respeito da escola e do cotidiano escolar, entendemos que esse processo influencia não só a formação do futuro professor como também a compreensão que ele tem sobre a escola, enquanto elemento de sua formação e de prática social educativa, ou seja, é capaz de constituir e transformar representações sociais vinculadas ao processo de formação, à escola e seus sujeitos e ao processo de iniciação profissional.
  • 10. Gráfico 1. Compreensão do estagiário sobre a escola e o cotidiano escolar. Fonte. Dados da pesquisa. Interessa-nos saber que concepções os estagiários formaram a partir da realização do estágio, uma vez que essas concepções interferem na constituição de suas representações sociais sobre o seu futuro campo de trabalho. O estágio foi referenciado como uma oportunidade para vivenciar a profissão de professor 71 vezes pelos sujeitos, o que equivale a 74% do total de referências (Gráfico 2). Esse dado pode ser confirmado na fala: Na minha opinião, o estágio é válido e é muito importante na formação de um professor, porque é nesse momento que ele começa a vivenciar realmente a sua profissão. E essa experiência traz pra ele o conhecimento prático. Sem ele é impossível de você ter uma noção do que será a sua profissão. (Est.09GF2) A realização do estágio proporciona aos estudantes a confirmação de sua escolha profissional. Dentre as referências realizadas, 11,5% confirmaram a decisão dos estagiários de serem professores e 4,2% confirmaram sua decisão de não serem professores (Gráfico 2). Essa contribuição do estágio pode ser confirmada no depoimento: [...] com a realização do estágio... ele proporciona você ter a certeza daquilo que você vai estar realizando, da função que você vai desenvolver, embora a gente possa ser uma coordenadora, ou uma professora ou até mesmo a diretora né? Mas, assim, proporciona você perceber as coisas e saber aquilo realmente que você vai estar realizando... e assim a gente vê tanto aspectos positivos quanto negativos também né? (Est.01GF1) 0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 Confirma a ideia que tinha sobre a escola e o cotidiano escolar Modifica positivamente a ideia que tinha sobre a escola e o cotidiano escolar Modifica negativamente a ideia que tinha sobre a escola e o cotidiano escolar 46,0 36,0 18,0 (%)estagiários Contribuições do estágio - ideias sobre a escola e o cotidiano escolar
  • 11. Apenas 10,4% das referências indicaram o estágio ainda como mera formalidade curricular. Houve também referência a esse aspecto na entrevista: A gente preencheu os papéis, nós preenchemos, os professores assinaram, não houve nenhum questionamento de como que aquilo deveria ser e a coisa correu mais ou menos dessa maneira, então, tem muitas coisas que... elas podem ser melhoradas com relação ao estágio, principalmente nessa questão do diálogo da escola [universidade] com a escola concedente, acho que a gente pode... ficou muito a desejar durante o nosso estágio. (Est.10GF2) Esse depoimento, além de contribuir para representar o estágio como formalidade, ratifica a importância da inter-relação entre a universidade e a escola e sinaliza que essa interação pode transformar ou até eliminar a representação de mera formalidade em relação ao estágio na formação de professores. Gráfico 2. Concepções dos estagiários sobre o estágio. Fonte. Dados da pesquisa Assim como na pesquisa realizada por Felício e Oliveira (2008) sobre a formação prática de professores no estágio curricular, os dados mostram que os futuros professores consideram o estágio de grande relevância para sua formação e iniciação profissional; além disso, podemos inferir que se trata de um importante subsídio para a ratificação ou mudança de sua escolha ao optar por um curso de licenciatura e pela profissão docente. 0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 É mera formalidade curicular É uma oportunidade para vivenciar a profissão de professor É confirmadora da decisão de ser professor É confirmadora da decisão de não ser professor 10,4 74,0 11,5 4,2 (%)referências Contribuições do estágio - concepções estagiários
  • 12. CONSIDERAÇÕES FINAIS A realização do estágio apresenta-se como um processo fundamental para a inserção profissional de professores iniciantes, uma vez que suas representações demonstram que o desenvolvimento desse componente curricular promoveu a modificação da ideia que tinham sobre a escola e o cotidiano escolar. Ao respondermos à questão que interroga sobre a recepção dos estagiários pelos profissionais da escola campo, encontramos que tanto a direção como a equipe pedagógica receberam naturalmente os estagiários e que os supervisores os receberam com entusiasmo, o que entendemos ser um aspecto positivo das representações sociais dos investigados sobre a escola como elemento importante na iniciação profissional do professor, uma vez que podemos entender esse resultado como acolhimento. O questionamento acerca da condução da atuação do professor da escola como supervisor do estágio permitiu-nos entender que a maioria dos estagiários apresenta representações positivas quanto ao recebimento das informações solicitadas ao supervisor e da obtenção de respostas aos seus questionamentos. Quanto ao compartilhamento de estratégias pedagógicas entre os sujeitos do estágio, as representações encontradas demonstram que a maior parte dos investigados pode compartilhar referidas estratégias, o que indica um aspecto positivo para o processo de inserção profissional dos professores principiantes; porém, ainda que com menor expressividade, as representações contrárias a essa perspectiva representa um obstáculo e um problema importante para essa inserção, e originam-se tanto do cerceamento de execução de práticas profissionais pelo estagiário, como pela insegurança dos profissionais da escola em relação ao seu posto de trabalho. Além disso, é importante observar que a falta de incentivo dos supervisores em relação aos licenciandos está diretamente relacionada à insatisfação dos professores em relação à profissão docente, embora a maior parte dos investigados tenham sido incentivados para o exercício da profissão docente. Um aspecto relevante em relação às representações dos pesquisados sobre a escola campo e sua influência para a inserção profissional de professores iniciantes é a identificação de que o estágio representa uma oportunidade para vivenciar a profissão de professor, o que o caracteriza como elemento fundamental dessa iniciação profissional. REFERÊNCIAS Brasil (1996). Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e base da educação nacional. Brasília, DF, 20 dez.. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm. Acesso em: 17.02.2013. Brasil (2008). Lei 11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho –
  • 13. CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996; revoga as Leis nos 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6o da Medida Provisória no 2.164-41, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências. Brasília, DF, 25 set. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11788.htm. Acesso em: 17.02.2013. Brasil (1996). Lei 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, DF, 20 dez. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm. Acesso em: 22.02.2013. Brasil (2002). Resolução CNE/CP 01/2002. Conselho Nacional de Educação. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena, DF, 18, fev.. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/res1_2.pdf. Acesso em: 23.02.2013 Brasil (2002). Resolução CNE/CP 02/2002. Conselho Nacional de Educação. Institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível superior. DF, 19, fev. 2002. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CP02.pdf. Acesso em: 23.02.2013 Calderano, M. A. (Org.). (2012). Estágio curricular: concepções, reflexões teórico-práticas e proposições. Juiz de Fora: UFJF. Felício, H. M. S.& Oliveira, R. A. (2008). A formação prática de professores no estágio curricular. Educar, Curitiba: UFPR, n.32, p. 215-232. Recuperado em 23/05/2013, de www.scielo.br/pdf/er/n32/n32a15.pdf .. Menezes, P. H. D. (2012). Formação profissional prática específica do professor: reflexões sobre um modelo colaborativo de estágio curricular supervisionado. In: Calderano, M. A. (org.). Estágio Curricular: concepções, reflexões teórico-práticas e proposições. Juiz de Fora: UFJF. p. 212- 236. Moscovici, S. (2010). Representações sociais: investigações em psicologia social. Guareschi, P. A.(Trad.). (7a ed.). Petrópolis: Vozes. Pimenta, S. G.& Lima, M.S.L. (2011). Estágio e Docência. .). (6a ed.). São Paulo: Cortez. Rodrigues, P. A. M. (2008). A escola como co-formadora de futuros professores por meio do estágio: um caminho de possibilidades e desafios. In: VII Congresso Nacional De Educação– Educere; III Congresso Ibero–Americano Sobre Violências nas Escolas – Ciave. Curitiba, p. 244-257. Recuperado em 23/05/2013, de http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2008/anais/pdf/511_748.pdf
  • 14. Santos, H.M. (2005). O estágio curricular na formação de professores: diversos olhares. 28ª Reunião Anual da ANPEd. Caxambu, p. 1-17.Recuperado em 23/05/2013, de www.anped.org.br/reunioes/28/textos/gt08/gt0875int.doc.